2f:T7fd,A vez do Eucalipto <<<<<<<<<<<<<<<<<<<< Por Evelyn Araripe Pesquisas do Laboratório da USP em Piracicaba -SP pretendem comprovar a viabilidade da madeira de eucalipto para a produção moveleira A inda não é comum a produção de móveis com madeira de eucalipto e é raro o consumidor que procura por móveis oriundos desse gênero florestal. Isto porque a indústria moveleira considera a madeira de eucalipto muito ruim para esta prática e o consumidor ainda tem uma cultura voltada para o consumo de móveis de madeiras maciças. Mas, no que depender do Laboratório de Movelaria e Resíduos Florestais (LaFlor) da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP) em Piracicaba/SP, este pensamento irá mudar. Há alguns anos, o laboratório desenvolve pesquisas que buscam mostrar cientificamente o potencial da madeira de eucalipto para a produção de móveis. Atualmente, a designer de móveis e pesquisadora da LaFlor, Camila Doubek, estuda o potencial de três espécies, todas com 18 anos de idade: Eucalyptus Grandis e Eucalyptus Urophylla, pela produção em larga escala no Brasil, e o Eucalyptus Dunnii, por indicação da literatura que atenta para a interessante cor e propriedades físicas e mecânicas adequadas para a movelaria. A pesquisadora quer comprovar a viabilidade de cada espécie, mostrar as características que são inerentes a cada uma delas e a forma adequada de manejo que digam ao setor moveleiro sua melhor aplicação. 40 O LaFlor é coordenado pela professora Adriana Nolasco, que explica que “assim como o pinus, o eucalipto foi plantado para atender uma demanda de madeira para empresas de estradas de ferro, para ser utilizado como dormente e, posteriormente, tornou-se uma opção para a produção de carvão e lenha. Hoje, a maior parte dos plantios de eucalipto existentes no Brasil está voltada para a produção de celulose e papel e a madeira para esta prática é colhida com uma idade em torno de sete anos, quando ainda possui diâmetros pequenos. Nessa fase