Ano 5 n째 19 Sorocaba | 2008 R$ 9,50
Móveis Projetados Ezklo. Toda casa precisa.
Foto: Élson Yabiku.
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dormitório closet armário roupeiro banheiro cozinha área de serviço home theater escritório A Ezklo é uma loja de móveis projetados exclusivamente para deixar seu espaço muito mais aconchegante. Nossos produtos são feitos com matérias-primas selecionadas e acabamentos de alta qualidade, proporcionando design moderno e maior durabilidade dos seus móveis. Afinal, você tem uma vida inteira pela frente, e nós queremos estar na sua casa por todo esse tempo.
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Sua vida pede exclusividade. Sua casa pede Ezklo.
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Sorocaba
SP
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sumário 18
Diretor Executivo Salvador Ribeiro Diretora Financeira
Habitare Mondo
Tiana Ribeiro
A ‘Paris do Leste Europeu’ Conheça a bela paisagem e arquitetura da sexta maior capital da Europa
Diretora Editorial Zi Cossermelli Diretor de Arte Nando Verga Editoração e Arte Final Ileuza de Cássia Antonio Maya Arte Final Kauan Lacerda Silva Fotos Ramon Gonzalez e clientes Produção Ana Paula Aleixo
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Paisagismo
Horta em casa Além do sabor dos condimentos, você pode desfrutar da beleza e aroma de uma pequena horta
Jornalista Responsável Fabiana Santa Joaquim Departamento Comercial Ana Paula Aleixo Décio Perez Martim Ediça Madureira José Augusto Faria Júlio Strassacapa
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Colaboradores Eliane Freitas
Ladrilho Hidráulico
Mozart Araújo Correspondente Internacional
Perpetuando uma tradição Um século de durabilidade e muita beleza
Arquiteto Fabrízio Mott Críticas, sugestões e dúvidas redacao@editorasbc.com.br
habitare@editorasbc.com.br www.revistahabitare.com.br Departamento Jurídico Lucien Domingues Ramos (OAB/SP 132.502) Nestor Ribeiro (OAB/SP 33774) Habitare é uma publicação trimestral da Editora SBC Ltda - Administração, Redação e Publicidade: Rua Manoel José da Fonseca, 301 | Centro | Sorocaba - SP • 18035 070 Tel: (15) 3233 9312
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Made in Japan Cultura e Arte Orientais Centenário da imigração japonesa 1908/2008
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Habitare Ecologia Madeira X Plástico Oriunda da reciclagem, a ‘madeira plástica’ pode ser um caminho
38 Bienal Sorocabanos marcam presença na 7ª Bienal Internacional de SP 58 Arquitetura e Gastronomia Arquitetura e decoração do local funcionam como um ‘pano de fundo’ aos prazeres da boa mesa 78 Casa com Requinte Integração da arquitetura com toques conceituais 116 Produtos e Serviços Tudo para construir, reformar e decorar
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Habitare Gastronomia Arquitetos poem a mão na massa Profissionais planejam espaços e arquitetam suas receitas
Capa: Arquiteto Angelo Dutra Foto: Ramon Gonzalez
Editorial Premiamos 3 arquitetos, profissionais que participaram do “Seu Projeto em destaque 2007”, com projetos editados na revista desde a primeira edição até agora. Foram eles: Beto Madureira, Fernando Carmona Poles e Juliana Mendes. Nesta edição, para representar todas essas premiações e comemorações, homenageamos os 100 anos de imigração japonesa. É inegável que nós, brasileiros, assimilamos muito dessa cultura. A decoração é um exemplo. Uma novidade! A revista Habitare inaugura uma nova sessão: Habitare Gourmet. Os arquitetos sabem projetar, mas será que sabem cozinhar? A cada edição, um arquiteto será convidado a colocar a “mão na massa”! Isto por um motivo muito importante: receber você, leitor, como estivéssemos recebendo os amigos em nossa própria casa.
Melhor Revista de 2007 Recebemos o prêmio de Melhor Revista de 2007, Troféu Vitor Cioffi de Lucca, oferecido pela Prefeitura no 35° Concurso Jornalístico e Publicitário de 2007, na Categoria Imprensa. Esse reconhecimento é muito importante para toda a equipe da revista Habitare. Nos dá mais forças e também a certeza que estamos fazendo um ótimo trabalho. Agradecemos a todos e nos sentimos muito orgulhosos e felizes. É muito bom receber um prêmio. Mas, premiar é mais gratificante ainda!
É mesmo uma revista comemorativa! Na 7ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Sorocaba esteve representada pelo arquiteto Rodrigo Latorre, que teve o seu projeto selecionado. Foi também selecionado e premiado o trabalho apresentado pela equipe da PUC – Campinas para o Concurso Internacional das Escolas de Arquitetura, da qual faz parte o novo arquiteto sorocabano Fabrício Linardi. Eliane Freitas nos dá a dica de comemoração para as “bodas”, qualquer que seja ela, de papel, de açúcar, de cristal ou de prata, comemore . Comemore sempre! Por qualquer motivo! Comemore a sua nova casa, um prêmio recebido, um novo amigo, a nova decoração, o seu aniversário, comemore a vida! Até a próxima edição! Diretora Editorial
HA B I TA R T
REGIANE PINCERATO GASPAR
Texto e fotos: Fabiana Santa Joaquim
A
o sair da 8ª série, a adolescente Regiane Pincerato Gaspar já sabia o que iria fazer: Colegial Técnico em Publicidade. A decisão foi tomada porque sabia das matérias que teria contato durante o curso, como, por exemplo, desenho e fotografia. “Nunca tive dúvida”. O próximo passo foi a faculdade. Entre algumas opções, Regiane escolheu Bacharelado em Artes Plásticas, na Belas Artes em São Paulo. “Eu queria ter feito bacharelado em gravura, mas não formou turma”. Hoje, percebe neste percalço um lado positivo, já que foi obrigada a correr atrás de cursos e aperfeiçoamentos, atividades que proporcionaram o encontro com renomados artistas, entre eles, Maria Bonomi, uma das maiores gravuristas brasileiras. Nascida em Santo André, a artista fez faculdade e trabalhou durante muito tempo na capital da garoa: “fui assistente de artista na Bienal, trabalhei no MUBE e ministrei Oficinas de Gravura na Oficina Cultural Oswald de Andrade – SP e cheguei em Sorocaba através da Oficina Cultural Grande Otelo”. Gravura é a arte de converter (e/ou a transformação em si) uma superfície plana em uma matriz, um ponto inicial para a reprodução dessa imagem, através de diversas técnicas e materiais. O material dessa matriz pode variar e é também ele que vai determinar o tipo de gravura que está sendo executada. Xilogravura (madeira), Gravura em Metal (cobre) , Litogravura (pedra) e Gravura em Linóleo são algumas das técnicas e materiais de produção. Mas, independente da técnica ou do material, a linguagem é sempre inversa, “quando você trabalha com a gravura, está o tempo todo pensando no inverso, trabalhando com o contrário”. A gravurista Regiane domina várias técnicas e já realizou trabalhos em Linóleo, Madeira e Cobre, mas sua preferência é a Xilogravura, a famosa técnica da Literatura de Cordel. Em cobre, fez um trabalho inovador, inserindo alguns cortes nas peças e criando o que podemos chamar de ‘bidimensão’. A artista iniciou mestrado na USP sobre Gravura Tridimensional e é nesta área que desenvolve seus trabalhos atuais.
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“quando você trabalha com a gravura, está o tempo todo pensando no inverso, trabalhando com o contrário”. - Regiane Pincerato Gaspar (Artista Plástica)
“Para os temas tridimensionais, fui aprender a fazer papel artesanal para assim poder moldar o papel na matriz e ao mesmo tempo imprimir o desenho”. Segundo Regiane, é um trabalho que toma bastante tempo, mas percebe-se a realização e o brilho nos olhos ao falar dos trabalhos e das descobertas. As descobertas são presentes que a arte concede aos seus fiéis. Regiane, além de seus trabalhos individuais em gravura, leciona artes e ministra oficinas de gravura.
regiar tes@yahoo.com.br
C A FÉ CO M
BETO MADUREIRA “SOU ARQUITETO PORQUE DESENHO, E NÃO O CONTRÁRIO” Por Fabiana Santa Joaquim
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u nasci gostando de desenhar, mas se tem alguém na família que era artista, era meu pai, eu não desenho nem dez por cento do que ele desenhava”. José Roberto Madureira Filho, desde pequeno, tirava medidas dos objetos e espaços e já havia desenhado uma reforma na sala de sua casa, “planta” que, de certa forma, foi usada, algo como primeiro projeto. No segundo colegial, o rapaz sorocabano de apenas 17 anos já sabia que seria arquiteto e destaca que neste período de formação recebeu duas importantes colaborações: aulas de pintura clássica com Francesco Megna e uma espécie de estágio no setor de engenharia da Cianê, empresa na qual seu pai trabalhava na parte administrativa. “O curso de pintura foi importantíssimo, foram dois anos desenhando em preto e branco, todo o domínio de proporção, contraste, profundidade, luz e espaço eu adquiri nesse período. Depois que você desenha no espaço, fica fácil representar isso em linhas, planos e riscos na faculdade.Outra colaboração foi a ‘escola prática’ da Cianê, para fazer jus à bolsa que recebia durante a graduação. Eu prestava serviço no departamento da
Engenharia da fábrica nas férias e, com essa atividade, eu adquiri todo o conhecimento de ‘chão’, de obra, principalmente obras industriais e varejo, mas também havia trabalhos residenciais, como as casas dos proprietários”. Nessa fase, Beto Madureira também teve contato com desenho e projeto de peças para reposição das máquinas, fator que lhe rendeu um ótimo domínio para desenhar móveis. “Isso me deu uma experiência muito grande para hoje desenhar marcenaria, detalhes, encabeçamentos e encaixes. A escola prática da Cianê foi tão importante quanto a faculdade”. Indiretamente, esta experiência o colocou no mercado e, através de contatos adquiridos nesse período, quando recém formado já tinha trabalhos a fazer. O projeto e a reforma da loja Gerot garantiram sua permanência em São Paulo, “embora com dinheiro para apenas 6 meses de aluguel, aluguei uma casa na Rua dos Arquitetos, comprei um
“...tenho uma família que é minha maior riqueza” - Beto Madureira
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Foto: Ramon Gozanlez
colchão e levei minha prancheta - pronto, meu escritório já tinha endereço”. O trabalho para a Workout (roupas e tênis), com mais de 17 lojas espalhadas pelo Brasil, o colocou no mercado nacional.
No final da década de 80, volta à terra natal e faz alguns trabalhos. Em 1990, fez a Real Conveniência e até hoje faz projetos e reformas para esta empresa, “aprendi e aprendo muito com eles no ramo de padaria, então, por respeito e consciência ética eu não atendo outra padaria em Sorocaba e região”. Mesmo com muitos projetos assinados na cidade, Beto é mais conhecido na terra da garoa, “Sorocaba teve um ‘boom’ de crescimento quantitativo e qualitativo e neste período eu não estava por aqui”. Mas em São Paulo, é um arquiteto muito conhecido por seus bares. O Liquid Lounge pode ser um destaque entre eles, projeto foi exposto na 5ª BIA. Atualmente, está animado com o trabalho no grande projeto do Bar Brahma, entre outros. Com 25 anos de carreira, Beto Madureira está muito feliz, mas esta felicidade não está depositada somente neste âmbito da vida: “tenho uma família que é minha maior riqueza”. Grande parte do humor, da consciência ética e da preocupação com o lado espiritual da vida, vem do seu engajamento no espiritismo: “eu me encontrei nesta linguagem, não acredito em ninguém que seja equilibrado por completo sem que pratique alguma atividade espiritual; independente da religião, algo fora da carne”. E foi exaltando e agradecendo a Deus por todas as suas conquistas e empenhado em se desenvolver e melhorar cada vez mais, que Beto se despediu da nossa entrevista.
H A B I TARE M ONDO
< Palácio Real O imponente eedifício do Palácio Real de origem do século 13 foi construído para o rei da Hungria e reconstruído após sua parcial destruíção na segunda Guerra Mundial. Sua fachada supera os 300 metros de comprimento com dois conjuntos de colunas e uma grande cúpula verde no centro que os faz completamente simétricos. Essa cúpula foi desenhada na segunda metade da década de 1950. Abriga atualmente três museus: Museu de História de Budapeste, Galeria Nacional Húngara e Museu Ludwig, que possui coleções de Arte Moderna, obras de Picasso e Liechtenstein, além de bons artistas húngaros. Seus jardins renascentistas estão ao redor de todo o palácio de traços neo-barrocos.
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O bairro do castelo, no topo da colina do palácio, é o núcleo urbano ancestral e ao mesmo tempo o principal conjunto de monumentos do país. Nessa área que forma a Citadella, cresceu uma cidade em miniatura formada por casas, lojas, igrejas e restaurantes. É uma área considerada patrimônio arquitetônico da humanidade.
Sala de Concertos Vigadó
A sala de concertos Vigadó, símbolo da arquitetura romântica húngara, foi aberta em 1865. Entre suas paredes atuaram famosos artistas
Quase todas as construções importantes de Buda se encontram no alto da montanha, ao redor do palácio, devido à geografia dessa parte da cidade. Um lugar de onde se pode admirar o rio e a cidade de Pest.
Basílica de São Estevão >
Situada no lado de Pest está a Basílica de São Estevão, maior igreja de Budapest com uma cúpula que pode ser vista de quase toda a cidade. Foi construída em estilo neo-gótico entre 1851 e 1905. Sua cúpula tem 96 metros e chega a abrigar 8.000 pessoas. Na fachada, o frontão de quatro colunas é obra de József Hild. Do topo da basílica pode-se admirar toda a beleza da cidade numa vista panorâmica.
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cia turinfluên de claro a complexo a ix e d e do d to a e id c s a a rmas d rdins, estátu ja dido Te explênPossui belosrroco. e r io O ma s banhos. lo neo-ba cas do s são de esti edifício
Széchenyi
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ponente m sua im a. evão, co st e intern E rt a o ã p S da de Basílica detalhes s a o d d a d sa a Fach a rique Ao lado, cúpula.
Os banhos Széchenyi, além de serem o maior complexo termal da cidade de Budapest, são considerados como um dos maiores da Europa, e também um dos mais bonitos e impressionantes. Esse complexo neo-barroco com seus belos edifícios, jardins, estátuas e piscinas interiores e exteriores possui as águas mais quentes da cidade. São ricas em cálcio e sulfato de magnésio, que trazem muitos benefícios para a saúde. A cidade dos mananciais reais nunca perdeu o hábito dos banhos, de influência turca, que inclusive sobreviveu aos rigores do comunismo. Por este motivo, acudir aos balneários também significa mais um ato social, mediante os quais cidadãos se reunen com amigos ou familiares. Um saudável hábito húngaro.
Do corresponde internacional: Arquiteto Fabrizio Mott
BUDAPEST
HUNGRIA
Divididas pelo Rio Danúbio, Buda e Pest formam uma das capitais mais bela do mundo, conhecida como a Paris do leste europeu A capital da Hungria, uma das capitais mais belas do mundo, recebeu o nome de Budapeste e se converteu em grande metrópole em 1873. É a sexta maior da Europa e concentra 25% de toda a população húngara. Marcada fortemente pelas suas características geográficas, é cortada pelo rio Danúbio, dividindo-a em duas partes, Buda e Pest. Buda é a zona montanhosa que ocupa um terço da cidade e Pest é a planície na margem esquerda do Danúbio. Essas antigas cidades são unidas por belas pontes e dão a Budapest um encanto similar ao de Paris - a Paris do leste europeu. Mesmo com o título de rainha do Danúbio, seus habitantes são conscientes do grande patrimônio da cidade, que são suas águas termais. A água não só banha suas margens como também é uma das protagonistas da cidade. São mais de 130 mananciais naturais e cerca de 120 poços de águas termais, com temperaturas que oscilam entre 21º C e 76º C. Sao águas minerais de efeitos curativos.
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Parlamento
Budapeste faz parte da seleta lista de cidades do Patrimônio Mundial da Humanidade. É uma sucessão de antigas construções históricas, algumas não tão antigas, mas muito bem reconstruídas, depois de mais de mil anos de uma história cheia de ataques e destruições.
Inspirado no estilo arquitetônico do Parlamento Inglês, em 1885 começou a construção do edifício do Parlamento Húngaro, desenhado por Imre Steindl. A obra foi finalizada depois de 17 anos. O maior Parlamento do mundo composto de 691 salas e 20 km de escadas não fica devendo em nada para a sua fonte de inspiração. O suntuoso edifício, de grande beleza e ostentação, domina a margem do Danúbio do lado de Pest.
Destruída pelos mongóis no século 13, capturada pelos turcos em 1541 e deixada quase em ruínas pelos soviéticos em 1945, a capital ainda preserva a herança dos anos de guerra e comunismo na arquitetura e que com o tempo vai se transformando. É uma cidade monumental, não só devido ao número de monumentos que se observam por toda parte, mas também pela incrível arquitetura de seus palácios, igrejas e ruas.
Ponte das Correntes
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A Ponte das Correntes de Széchenyi é a mais famosa e bonita de tantas pontes que cruzam o rio Danúbio. Em estilo imperial, foi desenhada pelo inglês William Tierney Clark e construída por Adam Scot. Foi a primeira ponte permanente que uniu Buda a Pest em 1849.
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H A B I TA R E AR Q UI T E T UR A 1
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1, 2,3 e 4 - MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA • Monterrey, México - 1991: (Foto 1) O imponente vestíbulo de entrada com seu balcão de informações chama a atenção através do volume amarelo. (Foto 2) a parte externa é caracterizada por formas escultóticas. (Foto 3) No pátio interno, predominam a altura dos espaços, a intensidade da cor e a luminosidade. (Foto 4) Mostra o imponente vestíbulo principal com formas e cores. 5, 6 - CASA TEC • Monterrey, México - 1993. 7 - CASA RANCHO SANTA FÉ • Santa Fé, Califórnia - 1987: A entrada para a residência se confunde com a paisagem que rodeia e protege a casa. 8, 9 - CASA GREENBERG • Los Angeles, Califórnia – 1991: Localizada numa área residencial em Los Angeles, a casa foi criada com a intenção da arquitetura como refúgio. 10 - FÁBRICA CHRYSLER • México - 1964. 11 - CENTRO NACIONAL DE LAS ARTES • México - 1994: O Centro Nacional de Lãs Artes é um local onde se concentram as diferentes escolas de artes. Antes, as escolas estavam dispersas por toda a cidade. No complexo, estão inseridas as escolas de arte, dança, cinema, teatro, artes plásticas e música. 12 - HOTEL CAMINO REAL MEXICO • México - 1968: Pátio central para onde estão voltados os apartamentos de hóspedes. 13 - CASA CERVANTES • México - 1996: A cor desempenha um papel muito importante devido aos reflexos da luz e da dimensão dos pátios. 14, 15 - SOLANA • Dallas, Texas - 1991: Edifício para escritório, hotel e comércio. 16, 17 - PERSHING SQUARE • Los Angeles, Califórnia - 1994: O complexo de edifícos é um símbolo de afirmação para o futuro da cidade. Na foto, uma das entradas para o edifício. 18 - CASA EM SONOMA • Sonoma, Califórnia – 1993: A vida familiar se desenvolve no amplo pátio e adentra nos enormes espaços da residência, desenhados para abrigar excelentes coleções de arte. 19 - BIBLIOTECA CENTRAL DE MONTERREY - Norte do México, 1994 : O edifício tem a forma de um cubo encrustado em um cilindro, formando dois triângulos. 20, 21 - EDIFÍCIO DE OFICINAS • Monterrey, México - 1995: O programa requeria os edifícios independentes dentro de um mesmo complexo, cada um com sua identidade própria, mas dentro de um mesmo conjunto.
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Colaborador: Mozart Araujo - Arquiteto/ Professor
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icardo Legorreta nasceu na Cidade do México, em 1931. Formou-se em arquitetura em 1953 na “Universidad Nacional Autónoma de México”. Na faculdade, Legorreta trabalhava como relator. Após o término de seu curso, trabalhou para Villagran Jose Garcia, na Cidade do México, tornando-se seu parceiro em 1955. Em 1960, começou a atuar sozinho e, em 1964, tornou-se o principal arquiteto de “Legorreta dos Arquitectos” , na Cidade do México. 17
A partir de 1977, foi nomeado presidente da “Legorreta Arquitectos Dienos”, escritório de design mobiliário e acessório. É unânime para os críticos de arquitetura a importância de Legorreta. A iluminação, a escala, a geometria e a cor trabalham juntas, formando uma linguagem única nos seus trabalhos, dando-lhe um estilo único. As paredes nuas não são usadas no resto do mundo como nos seus projetos, principalmente no México, e lá são muito mais vigorosas e expressivas. Em seus projetos, elas sugerem solidez, drama, paz., pois estiveram presentes na sua vida através dos artistas mexicanos para propagarem sua arte. 18
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Nos grandes edifícios, de onde se deseja obter uma monumentalidade, a geometria se converte em um elemento importante na obra de Legorreta. Na Biblioteca Central de Monterrey, no norte do México, de 1994, um cubo foi encrustado em um cilindro, resultando em dois triângulos. Legorreta entende a arquitetura mexicana como uma soma de mistério, emoção e exuberância. Para criar uma arquitetura que responda a tais exigências, ele reveste seus edifícios e paisagens com espaços e formas emotivas. Em sua opinião, as pessoas se sentirão provocadas emocionalmente no espaço projetado através das diversas sensações. Sua forma de projetar é oposta a do funcionalismo puro, que tenta inibir o usuário, proporcionando um espaço universal, anônimo. Legorreta entende a cor como parte inseparável do mundo que nos rodeia, um símbolo de nossas emoções, um elemento fundamental. Utiliza as cores para enriquecer o espaço, evocar e produzir uma resposta emocional.
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PAIS AG IS MO
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Principais Ervas Condimentares, Aromáticas e Medicinais Cebolinha
Alecrim
Coentro Estragão
Arruda Boldo
Hortelã Erva-doce
Capim-limão Cavalinha
Lavanda/Alfazema
Babosa (Aloe Vera)
Orégano Manjericão Manjericão roxo Manjerona Melissa/Erva cidreira Pimenta malagueta
Sálvia Salsão/aipo Tomilho Salsinha Salsinha crespa
Por Fabiana Santa Joaquim Colaboração: Luciane Watanabe - Engª Agrônoma e Paisagista
Ter uma horta em casa não é difícil, porém, é preciso algum conhecimento e planejamento para se ter uma boa produção uem busca o jardim como forma de encontrar seu espaço de relaxamento, de Bem Estar, busca também o Equilíbrio Espiritual e mais Saúde. Desta forma, além das plantas ornamentais que transmitem o prazer estético, podemos usar as plantas medicinais, as ervas, os legumes, as verduras e as plantas frutíferas, compondo um belo jardim com hortas e pomares, que oferecem alimentos mais saudáveis, frescos, com sabor diferenciado e livre de agroquímicos. Não é necessário um amplo espaço, um sítio ou uma fazenda para substituir a feira semanal. Podemos colher as mais variadas verduras, legumes temperos e ervas no nosso próprio quintal. Se não há espaço canteiro, podemos utilizar variados recipientes para comportar nossa horta, como vasos, jardineiras, latas, caixas de madeira ou o que a criatividade permitir. Estes devem ter furos de escoamento de água para evitar o encharcamento, o que provocaria o apodrecimento das raízes e do colo das plantas.
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PA I SAG I SM O Precisamos ter o cuidado de respeitar a profundidade mínima para o plantio das verduras. Para a alface, o agrião, o almeirão e a chicória, deve ter 25 cm de terra preparada para que haja um bom desenvolvimento das plantas. Alguns vegetais, como o tomate, a berinjela ou o pimentão, devem ser plantados em recipientes mais profundos. O local deve ser protegido de ventos fortes e frios, para evitar que as folhas se desidratem ou se queimem. As plantas devem ficar expostas ao sol por aproximadamente 5 horas ao dia, para que possam fixar nutrientes e crescer saudáveis. O solo deve ter boas condições de drenagem e receber a adubação adequada. Estes cuidados ajudam a diminuir a incidência de pragas e doenças nas plantas.
CULTIVO EM VASOS Ter uma horta em casa significa também ter uma decoração elegante e aromatizada, principalmente se os condimentos forem plantados em vasos. O plantio dentro de vasos deve seguir algumas orientações: 1) os vasos devem possuir furos para drenagem da água e, para facilitá-la, colocar 1/3 de pedriscos no vaso. 2) depois dos pedriscos, colocar a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 1 parte de terra orgânica e 1 parte de húmus, encher o vaso quase totalmente. Pode colocar um pouco de areia no topo do vaso. Quando for plantar temperos (salsa, cebolinha, manjerona), intercalar as mudas e formar um triângulo. Já as hortaliças, podem ser plantadas a partir de mudas ou sementes. Quando usar mudas, utilize estacas para auxiliar o crescimento vertical. SALSA: quando consumida em porções de pelo menos 30 gramas, contém uma boa quantidade de vitamina C (no caso da salsa fresca), cálcio, ferro e potássio. A salsa também é rica em bioflavonóides, monoterpenos e outras substâncias anticancerígenas.
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SÁLVIA: usada em muitos pratos de aves e carne de porco preparadas com recheio à base de pão. O chá de sálvia é usado como digestivo e como líquido para bochechos e gargarejos, agindo contra gengivites, aftas e inflamações da garganta.
MORANGO: O morango fornece poucas calorias, 5 morangos (de tamanho médio) fornecem 24 kcal. Além de ser rico em vitamina C, ajuda na cicatrização e atua no processo contra infecções. Dica: plantar morangos em casa é uma ótima opção para comêlos sem peso na consciência, já que, visando uma farta colheita, agricultores abusam no uso de agrotóxicos.
“ Faça d o ali mento s e u me dic a me nto ” -
H ipócrate s
PAIS AG IS MO PASSO A PASSO Podemos começar nossa primeira pequena horta à base de ervas. Podem ser as aromáticas, com seus aromas e perfumes, as condimentares, com seus sabores, ou as medicinais que produzem ação benéfica ao organismo. >> Escolher mudas de boa procedência, livre de pragas e doença. Selecionamos a alface, a cebolinha, a salsinha e a rúcula*. >> Esta jardineira possui as medidas 30x100 x30 cm, foi preparada com 5cm de argila expandida, coberta com manta de bidim e substrato próprio para hortaliças. >> O plantio é feito de acordo com o espaçamento necessário para o bom desenvolvimento das mudas, aproximadamente 20 cm entre torrões. Se o vaso estiver muito adensado, é só fazer o transplante das mudas excedentes para outro recipiente. >> Devemos regar 2 vezes ao dia, sem encharcar as mudas, e em 58
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dias poderemos colher .
Cebolinha
Rúcula
Benefícios: • contém ferro e vitaminas, principalmente A e C
Benefícios: • Rica em proteínas e vitaminas A e C • contém cálcio e ferro
Contendo ferro e vitaminas diversas, principalmente A e C, a cebolinha é estimulante do apetite, além de auxiliar a digestão. Ajuda no combate à gripe e nas doenças das vias respiratórias. As partes usadas são as longas folhas em forma de tubos, utilizadas normalmente frescas, pois seu aroma se perde no processo de secagem e fica bastante reduzido quando são liofilizadas. Podem ser conservadas congeladas para preservar seu aroma. As cebolinhas picadas são freqüentemente acrescentadas a sopas, caldos vegetais e vários molhos, especialmente aqueles à base de
A rúcula, também conhecida como mostarda persa, é uma planta da família da mostarda e, assim como esta, a rúcula também tem sabor picante, embora seja mais forte e mais amarga, e, por esta razão, seu uso na culinária é um pouco restrito, pois se sobrepõe o dos outros alimentos. No entanto, é um excelente complemento para refeições mais pesadas, como a carne de porco. Pode ser preparada crua, em saladas, ou refogada - excelente para recheio de pizzas. Os nutrientes da rúcula são semelhantes aos da mostarda: rica em proteínas, vitaminas A e C e sais minerais, principalmente, cálcio e ferro. Também é um excelente estimulante de apetite.
ovos ou iogurte. Ferver, fritar ou assar as ervas destróem seu aroma.
Susana Martinez Aragón
Fotos e texto : Fabiana Santa Joaquim
A PARTE MAIS COLORIDA
DA MINHA VIDA
“Além da realização profissional, a arte é a parte mais colorida da minha vida”. É desta maneira que a artista Susana Martinez Aragón define sua relação com a pintura e o desenho. Graduada em Artes Plásticas com especialização em pintura e desenho, Susana se dedica à pesquisa e à aplicação das cores como principal mote e linha condutora de suas obras. Criatividade e talento comprovados e premiados em diversas mostras, exposições e concursos, como por exemplo: Medalha de Ouro no Salão de Artes Plásticas de Manaus - AM, Menção Honrosa no II Salão Galeria Malli Vilas Boas e na Organização Paulista de Arte de São Paulo, Medalha de Bronze em Cannes na Exposição do Munde de La Culture et des Arts – M.A.C. e o mais recente prêmio (2006) foi dado pelo Societé de Arts - Sciences - Lettres de Paris, França. Participou de diversas mostras internacionais de artes em Amsterdã, Portugal, Buenos Aires, Punta Del Este e Estados Unidos. Seus trabalhos concentram-se em telas pintadas com tintas a óleo e acrílico. Os temas variam entre os mais consagrados e tradicionais da pintura, como flores e paisagens, aos mais atuais e modernos,
<< O quadro Catedral da Sé participou da exposição 2006/2007 no Carrousel do Louvre - Paris. 28
INFORME PUBLICITÁRIO
A caneca inspirada no quadro ao lado, fez parte de uma coleção de canecas de uma rede de hotéis e teve as peças esgotadas rapidamente.
como a urbanidade. Esse último tema tem despertado grande admiração e interesse, não só no Brasil como em outros países. Derramando um olhar poético à cidade mais caótica de nosso país, São Paulo, série “Urbano Noturno”, Susana Aragón ganhou prêmios e uma de suas telas foi escolhida para fazer parte de uma coleção de canecas personalizadas de uma conhecida rede de hotéis. Outra característica forte em seu trabalho é a técnica de diluir a tinta (sempre associada à aquarela). Esta qualidade lhe confere uma segunda assinatura em suas obras devido ao particular efeito que esta técnica imprime em cada um deles.
O colorido latino está sempre presente e, mais do que sua simples expressão, as cores representam a alma da obra e assim transmitem ao espaço que ela ocupa e a quem a contempla algo que ultrapassa o sentido da visão, criando uma atmosfera especial e lúdica. A pincelada da artista plástica Susana Martinez Aragón carrega em si a força que a parte mais colorida da vida de cada um de nós tem e a licença poética que permite enxergá-la em qualquer lugar. Em seu ateliê, desenvolve um trabalho que está ao alcance de todos, entre as aulas que ministra, para públicos de todas as idades, é possível criar, pintar e aprender a vivenciar a arte.
SPAZIO ARTE (15) 3271 9033
Seu trabalho se estende também à pintura em cerâmica, louça e porcelana.
Rua Cel. Pedro Dias Batista, 1290 Centro - Itapetininga -SP
susana.aragon@terra.com.br
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LADRILHO
HIDRÁULICO PERPETUANDO UMA TRADIÇÃO Por Fabiana Santa Joaquim
A arquitetura e a moda são um bom exemplo de como tudo está interligado. Um olhar mais distraído pode não compatibilizar esses dois aspectos do cotidiano de todo o ser humano, independente de sua classe social, gênero ou idade, mas ela existe. Os movimentos que dinamizam o nosso comportamento são refletidos, principalmente, no nosso modo de vestir e de morar. Percebemos que, assim como na moda, a arquitetura também faz releituras, mistura estilos, ‘bebe’ nas fontes do passado e preconiza o futuro. Existem elementos que fazem isso com muito charme, bom gosto e personalidade e um deles é o ladrilho hidráulico. >> 33
LADRILHO HIDRÁULICO
“A relação moda/arquitetura sempre existiu. No século passado, diversos movimentos estreitaram ainda mais a parceria entre esses dois mundos”, diz o arquiteto Arthur Casas (Folha de São Paulo • 2003).
A maior parte da produção era utilizada para revestimento de paredes, alargando-se depois para pisos. Mas, a produção perdeu a força na década de 60, com o surgimento do piso cerâmico industrializado e, na década de 70, muitas fábricas fecharam devido à fraca demanda do produto, embora uma clientela tenha se mantido fiel.
VOCÊ SABIA? No início do Século 20, o Piso Hidráulico era muito utilizado como revestimento de paredes
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“O ladrilho hidráulico é um material importante para toda a arquitetura ocidental, incluindo a costa africana do Mediterrâneo. Ele chegou a São Paulo no início do século 20, com os imigrantes italianos, num momento de grande expansão imobiliária na cidade. O material passou a ser amplamente utilizado nas áreas “frias” das residências, quando deixava de ser utilizado o cimentado “vermelhão”, tido como material muito pobre. Daí em diante, uma casa modesta utilizava ladrilho liso ou com algumas peças com desenho simples, com uma ou duas cores, normalmente geométrico, formando “tapetes”. Nas casas mais abastadas, o desenho era mais sofisticado, com formas mais elaboradas e com mais cores”, assim nos orienta o texto do Museu da Casa Brasileira sobre a exposição ‘se esta rua fosse minha’, realizada no ano de 2005.
Mas, como a arquitetura é dinâmica, eis que o ladrilho volta com todo o glamour merecido, aos mais diversos espaços. A partir dos anos 80, o produto centenário, resistente e de forte apelo estético, vem sendo resgatado por clientes, arquitetos e decoradores exigentes, ousados e sensíveis. Não existem restrições quanto ao seu uso, tanto na parte externa quanto na parte interna, cobrindo cômodos inteiros ou apenas parte deles, aplicado como rodapé ou como molduras em pias e até como piso em banheiros - a flexibilidade de uso é imensa. Durante um período, o ladrilho fez par com ambientes mais rústicos, como as casas de fazendas, praia e montanha, mas hoje este tipo de piso vem ‘fazendo a cabeça’ de muita gente, principalmente pelos modelos, que vão desde os lisos e geométricos aos mais floridos e abstratos.
PRODUTO CENTENÁRIO, o PISO HIDRÁULICO p o s s u i I N D I S C U T Í V E I S A S P E C T O S , co m o RESISTÊNCIA e forte APELO ESTÉTICO 34
LADRILHO HIDRÁULICO
Ladrilho Hidráulico é permitido e incentivado nas calçadas da cidade de São Paulo No dia 23 de janeiro de 2008, foi sancionada a lei 14.675, que implantou em São Paulo o Programa Emergencial de Calçadas. O Programa tem por objetivo padronizar as calçadas da cidade, melhorando a drenagem e garantindo a livre circulação de pedestres e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. As calçadas com mais de 20% da sua área comprometida devem ser totalmente reformadas e adequadas ao novo padrão arquitetônico determinado pela lei-decreto; o Ladrilho Hidráulico é uma das opções que inclui Pavimentos Intertravados, Placas prémoldadas de Concreto e Concreto moldado no local. Uma boa dica para várias Prefeituras.
Outra grande vantagem é a opção por usá-lo fosco ou brilhante. Esta última garante maior impermeabilidade ao piso, porém torna-o um pouco mais escorregadio. A empresária do ramo, Ina Romiti, faz uma recomendação: “existem alguns pigmentos que são sensíveis ao sol, assim sendo, a escolha das cores pode ser coordenada com o local onde será aplicado para garantir maior durabilidade das peças”.
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Fotos: Fabiana Santa Joaquim
LADRILHO HIDRÁULICO
Técnica artesanal A técnica de fabricação do ladrilho hidráulico segue o tradicional método artesanal e, embora já existam prensas hidráulicas, a maioria dos artesãos trabalha com as prensas manuais e, por este motivo, cada um deles imprime seu ritmo e intensidade no fabrico de cada peça. Mas se a fabricação é artesanal e as peças feitas uma a uma, isto não significa limites, muito pelo contrário, as combinações e modelos são infinitas. 1
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O molde ou matriz recebe uma pincelada de óleo que permitirá que as tintas não grudem na peça 1, 2 - A matriz tem diversos compartimentos que são preenchidos com as cores correspondestes, formando o desenho 3, 4- Nesta etapa, o artesão despeja uma porção de cimento seco e outra de argamassa de concreto 5 - Após estas etapas, a peça esta pronta para a prensagem 6 - Manualmente o artesão aciona a prensa, cada artesão possui um ritmo e intensidade diferente. Depois de prensado o ladrilho está pronto 7, 8 e 9 - Retira-se a peça do molde e esta segue para as prateleiras onde repousará por algumas horas. A etapa seguinte é um longo ‘banho’ de imersão em água por mais algumas horas. Retiradas da água, seguem novamente para as prateleiras onde secam definitivamente por alguns dias.
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Quem trabalha neste ramo é realmente um artista que, além da criatividade, do delicado manuseio dos pigmentos e da harmoniosa combinação, faz do seu trabalho um ritual que perpetua a tradição e preserva a sabedoria ancestral. Quem conhece e sabe como o ladrilho hidráulico é feito apaixona-se. Existe um modelo para cada estilo e um estilo para cada cliente. Os moldes são feitos em ferro, cobre ou outro metal, as cores são obtidas através da mistura de pó de mármore, cimento branco e óxido de ferro e são a primeira camada a ser colocada, segue uma camada de cimento seco e por último a argamassa de concreto. A peça é fechada e segue para a prensa, onde o artesão com a força dos braços, aciona o mecanismo e o ladrilho está feito. A peça é retirada do molde e seca repousada em uma prateleira. Mas, o processo ainda está na metade: depois de seca, as peças são imersas na água (e aqui justifica-se o nome) e permanecem ali por horas e são colocadas para secar novamente, o ladrilho hidráulico está pronto para decorar seu ambiente. O processo é um pouco lento, pois todas as fases são manuais e naturais, não existem estufas ou fornos, mas o resultado é de encher os olhos. Fotos tiradas na Fábrica de Ladrilho Hidráulico São Francisco - Sorocaba -SP
LADRILHO HIDRÁULICO
PODER DA QUALIDADE
ESCOLHA DA COR As cores garantem a beleza do desenho e são colocadas ao mesmo tempo nos espaços vazios da matriz, dependendo do tamanho dos espaços a tinta deve ser despejada gota a gota. A habilidade do artesão é fundamental neste momento, pois uma cor não pode vazar para outros compartimentos, o risco é duplo, pois pode vazar tanto por cima como por baixo do molde.
O ladrilho hidráulico tem ainda mais uma vantagem, as juntas podem ser muito finas ou até mesmo inexistentes, já que sua base em argamassa de cimento acompanha as deformações da estruturas de concreto armado devidas às alterações climáticas. Muitas fábricas, ainda hoje, permanecem abertas em todo o mundo, inclusive na cidade de Sorocaba. Perpetuando uma tradição, a produção atual segue as técnicas artesanais, por este motivo as fábricas possuem produção limitada, mas não são limitadas a qualidade e a dedicação dos operários que o fazem um a um.
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A durabilidade do ladrilho hidráulico é de 100 anos, prova disso são os imóveis antigos e igrejas nos quais se encontram pisos de ladrilho hidráulico praticamente intactos.
7ª Bienal Internacional Texto: Ateliê de Textos e Fabiana Santa Joaquim
Um dos maiores eventos de arquitetura,
a 7ª BIA
reuniu projetos de profissionais brasileiros e estrangeiros e fez homenagens especiais aos arquitetos Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e a Fundação Bienal de São Paulo realizaram, de 10 de novembro a 16 de dezembro, a 7ª BIA - Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, no Prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera, onde discutiu-se a relação entre o público e o privado Considerada uma das maiores mostras de arquitetura, onde mundialmente figuram a Bienal de Veneza, da Itália, já na 10ª edição, e a Bienal Ibero-Americana, realizada a cada edição em um país íbero-americano, a Bienal de São Paulo deste ano teve como tema “Arquitetura: o público e o privado”, questão sempre presente na arquitetura que permeia discussões fundamentais para o tratamento da relação entre os espaços públicos e privados. O presidente Nacional do IAB, arquiteto Gilberto Belleza, acredita que a dimensão e repercussão da Bienal de Arquitetura trazem um grande potencial de discussão e divulgação do tema. Para o presidente do IAB-SP, Arnaldo Martino, em particular para os arquitetos, “interessa considerar neste debate aquelas situações que representem a riqueza de relações humanas do nosso mundo real e multicultural”. >>
História da Bienal
A 1ª Bienal Internacional de Arquitetura, com a organização do IAB e da Fundação Bienal, foi realizada em 1975 e seguiu os parâmetros das Mostras Internacionais de Arquitetura, precursoras das Bienais e que remontam à década de 50. Mais precisamente, ao ano de 1951, quando São Paulo entra para o circuito internacional dos grandes eventos culturais com a realização da 1ª Bienal de Artes, fruto do empenho do empresário e mecenas Francisco Matarazzo Sobrinho. A segunda edição da Bienal, em dezembro de 1953, já ocorre no Parque do Ibirapuera, recéminaugurado por ocasião das comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo, com projeto assinado por Oscar Niemeyer. A arquitetura era tratada em igualdade com as outras artes plásticas, em setor específico denominado “Mostra Internacional de Arquitetura” e, assim, foi durante as próximas bienais. Nestas mostras foram expostos os projetos mais relevantes produzidos no Brasil e no exterior e grandes nomes da arquitetura foram premiados como Le Corbusier, Walter Gropius e Mies van Der Rohe.
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7ªBIA “Projetos urbanos são necessários para se estabelecer a relação entre o público e o privado”, destaca José Magalhães Júnior, coordenador da 7ª BIA. No entanto, ele reforça: “hoje não há esse entendimento sobre a destinação dos espaços públicos nas grandes metrópoles brasileiras”. O tema esteve presente não só nos projetos que foram apresentados, mas também na concepção espacial da Bienal. A preocupação central foi valorizar a arquitetura do prédio, projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, e criar elementos de integração entre as áreas públicas (de circulação) e privadas (espaços destinados às exposições). Paredes com limite de altura, caixilhos livres e a criação de hiatos como praças para áreas de descanso com bancos, são elementos que integram o projeto geral da Bienal, sob a coordenação dos arquitetos André Vainer e Guilherme Paoliello. A referência a Niemeyer, que foi homenageado com uma exposição individual, ao lado de Paulo Mendes da Rocha, está presente e
Sorocaba presente na 7ª BIA
Fotos: Arquivo Pessoal
Fotos: Ricardo Lima
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também no logo da 7ª BIA. O símbolo criado pelo arquiteto Marcelo Aflalo é uma simplificação da planta original da marquise e dos edifícios do Parque do Ibirapuera, projetados por Niemeyer na década de 50. “A figura, vagamente antropomórfica, sugere um grafismo primitivo, uma pintura ancestral encontrada em uma caverna ou OCA”, afirma Aflalo. A 7ª BIA ocupou os 25 mil m2 do Prédio da Bienal, entre o térreo e os três pavimentos. Exposições tradicionais também integraram a mostra, como o Concurso Internacional de Escolas de Arquitetura, Exposição de Arquitetos Brasileiros Convidados, Exposição Geral dos Arquitetos, Representações Nacionais, Exposições Institucionais, Mostras Especiais Internacionais e Exposição de Arquitetos Convidados Estrangeiros, além do Fórum de Debates. Painéis fotográficos, maquetes, instalações e recursos audiovisuais compuseram a apresentação das exposições. Ainda integrou a Bienal uma feira de livros permanente, que contou com as principais editoras especializadas em arquitetura.
Sorocaba esteve presente na 7ª BIA em duas categorias: Exposição Geral de Arquitetos, representada por Rodrigo Latorre, e Concurso Internacional de Escolas de Arquitetura, representada por Fabrício Linardi.
Rodrigo Latorre Na categoria Exposição Geral de Arquitetos, Sorocaba foi representada pelo arquiteto Rodrigo Latorre. “Entrei com esse projeto porque tinha tudo a ver com o tema da bienal: público privado. Ele traduz uma necessidade da nossa sociedade contemporânea, ou seja, estamos projetando cada vez mais espaços integrados que favorecem o convívio das pessoas, já que, fora deles, encontramos uma sociedade cada vez mais individualista.” “A seleção para a bienal foi muito gratificante, pois permite a discussão e exposição da nossa arquitetura no âmbito mundial, contribuindo para o enriquecimento da da mesma”, comenta o arquiteto Rodrigo Latorre.
Fabrício Linardi No primeiro andar do prédio da Bienal Parque Ibirapuera, São Paulo – foram expostos, entre outras mostras, os trabalhos escolhidos para o Concurso Internacional das Escolas de Arquitetura. Dentre as 32 instituições selecionadas (quatro delas do exterior), o trabalho apresentado pela equipe da PUC-Campinas, da qual faz parte o sorocabano Fabrício Linardi, foi o vencedor do concurso. “O nome do trabalho é “Intervenção urbana no Brás”, e buscamos integrar esse tema nas diferentes escalas da cidade, desde a escala urbana até a escala do edifício; respeitamos muito o passado do bairro do Brás, conservando e dando novas funções a antigos galpões industriais e, principalmente, por entender que a estrada de ferro foi um fator determinante na sua construção.Tivemos como base
algumas informações do plano diretor de são Paulo, que previa para aquela área um parque linear ao longo da estrada de ferro, determinando assim uma proposta real aos parâmetros da cidade de São Paulo e da realidade brasileira.” ”A bienal é o maior prêmio para estudantes do país e um dos mais conceituados do mundo. Ganhá-lo no último ano da faculdade foi simplesmente fantástico, pois agora sou formado e tenho a certeza de estar construindo coisas boas. Um prêmio desses nos deixa mais seguros para continuar com nossos sonhos de estudantes”, comenta orgulhoso Fabrício. Compõem a equipe : Fabrício Linardi, Bruno Rossi, Carlos Quartim Fonseca, Fernanda Villalon, Gabriel Frasson, Guilherme Cremasco, Ivan Albrecht e Maitti Monteiro da Silva
Por Fabiana Santa Joaquim
o dia 18 de julho de 1908, aportava em Santos o navio Kasato Maru, com 165 famílias japonesas. Os primeiros imigrantes eram, em sua maioria, camponeses e vieram atraídos pela possibilidade de trabalhar nas fazendas de café. A Primeira Guerra Mundial colaborou com o aumento do número de imigrantes. Pesquisas indicam que entre 1918 e 1940 chegou-se ao número de 160 mil japoneses morando no Brasil, muitos destes no Estado de São Paulo. Muitos acontecimentos marcaram a imigração japonesa, mas, infelizmente, muitos destes foram negativos, como, por exemplo, a exploração no trabalho por parte dos fazendeiros, a difícil adaptação à cultura, língua, alimentação e ao clima brasileiro. Na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Brasil entrou no conflito ao lado dos aliados e declarou guerra aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Nesse período, a imigração ficou proibida e o Presidente Getúlio Vargas proibiu o uso da língua japonesa e as manifestações culturais nipônicas foram consideradas atitudes criminosas.
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O fluxo de imigrantes no Brasil voltou a acontecer depois do fim da Segunda Guerra, num período em que a busca por trabalho já não era somente nas lavouras, mas também nas indústrias, comércio e no setor de serviços. O Brasil possui a maior comunidade japonesa fora do Japão e o estado de São Paulo é o endereço do maior número de imigrantes. O Bairro da Liberdade é símbolo da superação e adaptação do povo nipônico em terras tupiniquins.
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Influência É inegável que a imigração japonesa causou impacto e influenciou não somente a vizinhança, mas também todo o país. O Brasil assimilou muito de sua cultura, da arte, da culinária, do estilo de vida e da religião. A decoração é um exemplo dessa troca: futons, esteiras de junco, jogos americanos de bambu, luminárias, entre tantas outras inspirações orientais. Comemorando o Centenário da Imigração Japonesa, apresentamos na página seguinte algumas peças que podem criar um clima oriental e inspirar um estilo de vida mais zen. >>
Foto 1: navio Kasato Maru que atracou no porto em 1908, trazendo imigrantes japoneses. Foto 2: uma das típicas ruas do Bairro da Liberdade, em São Paulo.
Colaboração: Sidney Nohara
Hotei É um dos sete deuses da boa sorte (fortuna e felicidade) no Xintoísmo, mitologia e folclore japoneses. É o senhor da magnanimidade, da generosidade humana. Vive rindo, sempre de bom humor, e, por isso mesmo, traz saúde e felicidade, pois está sempre satisfeito com o que tem. Dizem que Hotei tem recurso interior para todos que queiram atingir a serenidade completa e sabedoria búdica. Choutin ou Lanterna Japonesa Com alguns formatos diferentes, mas sempre fazendo uma leitura da antiga Lanterna Japonesa, elas podem ser usadas como abajures ou luminárias em vários ambientes da casa e/ou escritório.
Espada A espada sempre representou os vínculos familiares e é como um sobrenome: existe respeito e deveres com ela. A espada também representa algo que vai cortando as dificuldades. “(...) de todos os artefatos produzidos pelo homem, nenhum supera a espada japonesa em perfeição artesanal, em riqueza artística, em amplitude de significado cultural, em duração histórica e em conteúdo espiritual. Sob um ou outro desses aspectos, ela poderá ser sobrepujada por uma ou outra classe de objetos; nenhuma a ultrapassa no conjunto dessas características”. Benedicto Ferri de Barros, escritor e pesquisador da cultura japonesa.
Bonsai São árvores ou plantas em miniatura, cultivadas em vasos rasos. Através de métodos especiais para controlar o crescimento e protegidos de doenças e insetos, os bonsais são considerados verdadeiras obras de arte e tesouros valiosos, herdados através de gerações. O objetivo é trazer a natureza à nossa volta e a atração mística do bonsai não está na miniaturização, mas em sua imensidão.
Gongo Este objeto é muito usado como material religioso para chamar a pessoa à concentração e ajuda a desligá-la do mundo exterior. Era utilizado em mosteiros e funcionava como relógio, marcando as horas e avisando os monges da hora de acordar, de meditar, de se alimentar etc.
(fonte: http://www.culturajaponesa.com.br/htm/katana.html)
Gueixa De acordo com a enciclopédia japonesa Kodansha, os primeiros registros do uso da palavra “gueixa” datam de 1751, em Kyoto, e de 1762, em Edo (atual Tokyo). Ao contrário do que muitos imaginam, um cliente que paga pelos serviços de uma gueixa muitas vezes não recebe sexo em troca. E quando isso acontece, é uma decisão que cabe quase sempre à própria gueixa. Hoje, a maior parte desses clientes são homens mais velhos, que sabem apreciar as artes tradicionais do Japão. O universo das gueixas confunde-se com o universo das artes - seja a arte do canto, da dança, da conversa ou da sedução; a própria palavra “gueixa”, aliás, pode ser traduzida como “pessoa que vive da arte”. (www.nihonsite.com.br)
Dragão O dragão é uma criatura mitológica oriental e é conhecido como um ser semelhante a uma serpente de quatro patas, muito diferente do dragão ocidental, tanto na descrição como no seu significado. Atualmente, é um objeto muito usado na decoração, inclusive nos países orientais, mas, por respeito, não se deve alterar a sua forma de representação.
Daruma
Manekineko, ou gato da sorte Este bibelô está entre os talismãs mais conhecidos no Japão. Como lembrança do período Edo (16031867), época que o gato era um animal de estimação caro, ele usa coleira vermelha feita de luxuoso tecido e os pequenos sinos serviam para vigiá-los. Ainda carregam muito significado. Dizem que a pata esquerda levantada atrai riqueza e bens materiais; e a pata direita levantada atrai a pessoa amada ou ajuda a encontrar um grande amor.
Daruma é um boneco japonês que vem sem os olhos.
Lenda do templo “Goutokuji” - No início do período Edo (século XVII), havia
Pinta-se um olho, fazendose um pedido seguido de
Tama. A situação financeira do templo era bastante ruim e os monges estavam
um acordo. A segunda visão será dada após a realização desse pedido. Ele representa o monge indiano Bodhidharma, fundador do zen-budismo.
um templo em Setagaya, Tokyo. O sacerdote do templo tinha um gato, chamado passando fome. Mesmo assim, Tama sempre tinha o que comer, pois seu dono sempre tentava arranjar um meio de alimentá-lo. Um dia, Naotaka Ii, que era senhor do distrito de Hikone (próximo a Kyoto), estava caçando próximo ao templo quanto iniciou uma chuva forte. Para evitar a chuva, ele correu para debaixo de uma árvore que ficava na frente do templo. Ao olhar para a entrada, Naotaka viu um gato sentado em suas patas traseiras e com uma pata dianteira levantada (como nas estátuas). Ele ficou fascinado com a proeza daquele animal e resolveu
Kuan Yin
olhá-lo de perto. Assim que saiu debaixo da árvore, esta foi atingida por um raio. Ao perceber que o gato tinha salvo sua vida, Naotaka resolveu entrar no templo
É uma Deusa japonesa que significa fertilidade, compaixão. Como o Japão é um país extenso e estreito, a Deusa recebe vários nomes, dependendo da região. Muitas vezes é representada sentada na flor de lótus, que,
para rezar. Ao ver a condição lamentável dos monges, o Samurai deu-lhes todo
geralmente, tem 108 pétalas, lembrando as 108 virtudes que o homem precisa para ascender.
tua que se tornou um amuleto de sorte.
o dinheiro que carregava em sua bolsa (era, por sinal, uma soma considerável). Após esse episódio, Naotaka ficou amigo do monge daquele templo. Esse local tornou-se então o templo da família de Naotaka Ii e se tornou bastante próspero. Tudo isso graças ao gato. Para homenagear o gesto de Tama, foi feita uma está-
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Por Fabiana Santa Joaquim
Considerado um dos maiores vilões ambientais, o plástico está presente em praticamente todo setor econômico da sociedade mundial. A redução no consumo e a reciclagem do material (pré e pós-consumo) são necessárias e urgentes. A madeira plástica, como tem sido chamada, é um exemplo de que a união entre tecnologia, ecologia e design podem ajudar a economizar energia, preservar fontes esgotáveis de matéria-prima, aumentar a vida útil dos aterros sanitários e gerar emprego e renda.
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H A B I TA R E E CO LO GI A Madeira versus Plástico O assunto é relativamente novo e timidamente começa a fazer parte do vocabulário e da vida das pessoas. Existem ainda muitos estudos a serem feitos diante de tantas variantes e da análise do ciclo de vida de cada produto, mas já podemos olhar com ‘afeição’ as tecnologias que reciclam o plástico. Uma das razões para isso é o fato de que estamos diante de um dos maiores vilões ambientais. O plástico é utilizado em praticamente todos os setores da economia, tais como: construção civil, agrícola, de calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar e distribuição de energia e, além disso, demora séculos para se degradar. O Brasil produz cerca de 4 milhões de toneladas de plásticos por ano (segundo o Instituto Plastivida), 210 toneladas são de plástico filme (matéria-prima dos saquinhos plásticos), 255 mil toneladas de plástico PET e apenas uma insignificante parte deste montante é reciclada, cerca de 17% . O restante do resíduo plástico tem destino variado: aterros sanitários, rios, oceanos, praias, ruas etc. Vária de acordo com a consciência de quem o manipula. Se for depositado a céu aberto, o que acontece com 30% do lixo produzido no Brasil, o plástico dificulta a compactação do lixo e prejudica a decomposição dos materiais degradáveis. Ou seja, o lixão dura ainda mais tempo do que deveria. Mas, poderia ser pior. Se os plásticos não forem para o lixo e virarem sujeira em praias, por exemplo, vão causar ainda mais estragos. Calcula-se que o plástico mata 1 milhão de pássaros e 100 mil mamíferos marinhos por ano em todo o mundo. (Instituto Akatu) A reciclagem de polímeros no Brasil ainda é pequena, mas vem crescendo e conquistando o mercado. A reciclagem mecânica é a mais utilizada no país e possui as seguintes etapas: 1) separação do resíduo polimérico; 2) moagem; 3) lavagem; 4) secagem; 5) reprocessamento e, finalmente, a transformação do polímero em produto acabado.
A reciclagem de forma sistemática é um caminho para minimizar o impacto causado pelo plástico no meio ambiente (...) além de gerar emprego e renda.
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Aplicações Um dos produtos oriundos da reciclagem do plástico é a madeira plástica, que ganhou esse ‘nome’ porque substitui a madeira em muitas finalidades e em muitos aspectos se assemelha. Dentro deste mercado, existem, pelo menos, dois produtos diferentes: os fabricados com 100% de plástico reciclado e os fabricados com até 70% de plástico reciclado e 30% de fibras naturais, resultando em qualidades e aparências diferentes, que variam de acordo com a finalidade. Os produtos reciclados sofrem, ainda, certa discriminação. Há muitos deles no mercado que não possuem cura na aparência e performance. Mas a situação está mudando: os resultados da alta tecnologia e estética alcançados por muitos fabricantes da madeira plástica podem contribuir muito para catalisar esse processo. Atualmente, o setor industrial ainda é o maior consumidor do produto, mas, para muitos arquitetos e profissionais da construção civil, a madeira plástica pode começar a fazer parte do vocabulário. Com aparência semelhante à madeira natural e mais as vantagens de receber pregos e parafusos e não rachar, não reter umidade, facilidade na limpeza (com água e sabão), receber vários acabamentos e ainda ser imune ao ataque de cupins, a madeira plástica é amplamente aplicada em vários setores da sociedade. Vale a pena citar o setor de móveis, onde o produto pode ser aplicado em mesas, cadeiras, armários e, no setor da construção civil, em pisos, treliças, janelas, rodapés, piers, decks etc. Além dessas vantagens, importantíssimas, pois é isso que a torna viável economicamente, temos ainda as vantagens ambiental e social. A reciclagem de forma sistemática é um caminho para minimizar o impacto causado pelos plásticos no meio ambiente, economizar energia, preservar fontes esgotáveis de matéria-prima, aumentar a vida útil dos aterros sanitários e gerar emprego e renda. Este último item está relacionado, principalmente, ao trabalho informal dos ‘catadores de lixo’.
foto: www.cogumelo.com.br
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fotos: www.cogumelo.com.br
H A B I TA R E E CO LO GI A
O uso da madeira plástica, além de dar um destino mais nobre aos resíduos plásticos, evita o corte de muitas árvores que seriam usadas na produção de móveis, piers, decks, postes de energia etc.
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Reciclagem de polímeros
A reciclagem dos plásticos pode ser classificada em 4 categorias: Reciclagem primária: consiste na conversão dos resíduos poliméricos industriais por métodos de processamento padrão em produtos com características equivalentes àquelas dos produtos originais produzidos com polímeros virgens. Por exemplo, aparas que são novamente introduzidas no processamento. Reciclagem secundária: conversão dos resíduos poliméricos provenientes dos resíduos sólidos urbanos por um processo ou um combinação de processos em produtos que tenham menor exigência do que o produto obtido com polímero virgem. Por exemplo, reciclagem de embalagens de PP para obtenção de sacos de lixo. Reciclagem terciária: processo tecnológico de produção de insumos químicos ou combustíveis a partir de resíduos poliméricos. Reciclagem quaternária: processo tecnológico de recuperação de energia de resíduos poliméricos por incineração controlada. As reciclagens primária e a secundária são conhecidas como reciclagem mecânica ou física. O que diferencia uma da outra é que, na primária, utiliza-se polímero pós industrial e, na secundária, pós-consumo. (A Tecnologia da Reciclagem de Polímeros) Spinacè e De Paoli
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H A B I TA R E E CO LO GI A VALE A PENA PENSAR ! Ouvimos todos os dias que o desmatamento da Amazônia avança. Segundo dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento na Amazônia, entre agosto e dezembro de 2007, foi de 3 mil quilômetros quadrados. Grande parte do problema está ligado com a grilagem, roubo de terras e madeireiras ilegais que funcionam há anos na Amazônia. Infelizmente, a fiscalização é falha, a punição ineficiente (ou inexistente) e, segundo o professor e geógrafo, presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Aziz Ab’Saber, “existe no sul do Pará um estado paralelo em que fazendeiros e madeireiros ditam as próprias regras” (trecho da entrevista concedida à Agência Brasil). Tudo isso nos faz pensar sobre a origem da madeira dos bancos que estão em nosso jardim, por exemplo, e levando em conta que grande parte da madeira utilizada na construção civil é de origem ilegal, podemos chegar a uma conclusão: utilizar a madeira plástica em produtos com finalidades nas quais a madeira natural não agrega valor, como em cruzetas para postes de energia elétrica, dormentes para os trilhos
consumo irracional
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de trem, pallets, postes de sinalização, tapumes para obras, formas de concreto, móveis para áreas externas e locais com corrosão excessiva (maresia), pode ser um belo início de ‘relacionamento’ entre mercado e reciclagem. A madeira plástica carrega em si a vocação ambiental e social e devemos sempre nos lembrar que aumentar a demanda, via de regra, aumenta a oferta e os preços são reduzidos. Seguindo esta lógica, a madeira plástica pode se tornar uma boa opção também no quesito economia. Apesar da reciclagem ser uma ótima opção e devemos sempre incentivá-la (e eis aqui um dos objetivos deste meio de comunicação), não podemos nunca esquecer que o consumo do ser humano já supera a capacidade de regeneração do planeta. “É necessário buscar uma mudança profunda de paradigma para efetivamente solucionar os problemas que estamos vivendo no momento. A compreensão pode vir pelo bolso, pela educação ou pelo sofrimento. Resta saber qual maneira a nossa sociedade vai escolher” - Professor Doutor em Ecologia, Genebaldo Freire – Fonte Instituto Akatu.
consumo consciente
Fotos: Patrícia Freire
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ara este ano, preparei para você, em quatro edições, algumas idéias de como celebrar estes momentos especiais. A cada edição, trabalharei com duas bodas. Existe uma denominação para cada uma, num total de cem. Das vinte e cinco primeiras, escolhi as “Bodas de Açúcar ou Perfume” e “Bodas de Cristal”. O leitor interessado poderá, no final do ano, solicitar um CD com todas as matérias editadas pelo e-mail da revista.
História das Bodas A palavra boda vem do latim: vota (plural de votum – promessa) e se relaciona à feitura de votos matrimoniais. Uma lenda atribui uma falsa etimologia a que, na antiga Judéia, tinha-se o costume de matar um cabrito para o churrasco nas comemorações de casamento ou aniversário de casamento. Com o tempo, o cabrito foi substituído pela fêmea do bode, cuja carne era muito mais macia. Matar a fêmea do bode, a “boda”, era sinal de que haveria festa. Devido a isso, o nome “boda” passou a ser sinônimo de festa, hoje em dia mais falada para casamentos.
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DE COR ANDOE TR ANSF ORMANDO
Para ele: deixe em cima da cama uma caixinha de surpresas com chocolates sortidos ou surpreenda-o com delicioso bolo recheado. Para ela: alugue dvd’s de filmes “água com açúcar” que ela adora e assistam juntos. Leve-a para tomar sorvete e repartam uma taça enorme como nos tempos em que eram namorados.
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D E CO R A N D O E T R A N S F O R MA NDO
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Para ele: um peso de papel de cristal (na cor preferida). Para ela: um colar, anel, brinco ou qualquer adorno de cristal.
BODAS 01º - Bodas de Papel 02º - Bodas de Algodão 03º - Bodas de Couro ou Trigo 04º - Bodas de Flores, Frutas ou Cera 05º - Bodas de Madeira ou Ferro 06º - Bodas de Açúcar ou Perfume 07º - Bodas de Latão ou Lã 08º - Bodas de Barro ou Papoula 09º - Bodas de Cerâmica ou Vime 10º - Bodas de Estanho ou Zinco 11º - Bodas de Aço 12º - Bodas de Seda ou Ônix 13º - Bodas de Linho ou Renda 14º - Bodas de Marfim 15º - Bodas de Cristal 16º - Bodas de Safira ou Turmalina 17º - Bodas de Rosa 18º - Bodas de Turquesa 19º - Bodas de Cretone ou Água Marinha 20º - Bodas de Porcelana 21º - Bodas de Zircão 22º - Bodas de Louça 23º - Bodas de Palha 24º - Bodas de Opala 25º - Bodas de Prata
Por Fabiana Santa joaquim | Fotos: Ramon Gonzalez
simplicidade nunca foi tão quista; a rusticidade, um desdobramento dessa simplicidade, nunca foi tão desejada e as horas e minutos nunca foram tão valorizados. Com esta filosofia de vida, que há algumas décadas vem conquistando cada vez mais adeptos, algumas atividades recuperaram o prestígio, ou receberam seu devido valor. Podemos citar duas atividades que estão cada vez mais em ‘pauta’ e na ponta da língua, literalmente: gastronomia e arquitetu-
ra. Artes que possuem muito em comum e que se completam. “A principal matéria-prima, tanto da gastronomia quanto da arquitetura, é a sensação de prazer; o prazer de degustar um bom prato e de estar em um ambiente com iluminação, temperatura, cores e texturas agradáveis”, comenta o arquiteto e proprietário do Restaurante Vila Florinda, Rubens Carone Cardieri. >> 59
Foi assim que tudo começou. O profissional de arquitetura que se considera um gourmet, “alguém que gosta de comer bem - o que não significa comer muito”, que gosta de conhecer restaurantes, experimentar sabores, percebeu que Sorocaba era carente de um restaurante diferenciado, com ares contemporâneos na arquitetura e no cardápio, mas, ao mesmo tempo, simples e agradável. Fazia dois anos que Rubinho e um amigo de São Paulo trabalhavam em um projeto de restaurante, faltava-lhes somente o local. Coincidentemente, o proprietário do Vila Florinda, Silvio Naracci, apareceu com a proposta de venda. No início, formaram uma grande sociedade e modificaram algumas coisas, afinal, a proposta era ampliar o espaço e agregar sabores ao cardápio fortemente arraigado à culinária mediterrânea. Nos fundos do restaurante está a parte mais antiga do Vila Florinda, local onde se localizava a cozinha e hoje abriga a adega climatizada. Orgulho dos proprietários, a adega é a primeira climatizada de Sorocaba, “temos uma política de popularização do vinho, disponibilizando excelentes garrafas a preços acessíveis”. O espaço ainda abriga mesas num local aconchegante, com toques moderno-rústicos, que tem recebido atenção especial do arquiteto: “estou personalizando um pouco mais o ambiente, a proposta é deixá-lo charmoso, mas mais contemporâneo, assim como a gastronomia, que antes era basicamente mediterrânea e agora estamos inserindo pratos mais contemporâneos”.
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“O bar era um salão fechado e tinha um jardim ao lado, então abrimos para o jardim e procuramos mantê-lo”. Esse jardim abriga algumas mesas embaixo da amoreira. O espaço, coberto com uma tela de policarbonato, fica parcialmente protegido para melhor ventilação e arejamento. Embora tenha uma arquitetura rica, mesclada e ousada, os olhos de quem adentra o restaurante são tomados pelos detalhes decorativos espalhados pelo local. A criatividade não é medida e o resultado é um ambiente cheio de ‘encantos’. “Muitos dos detalhes não estão ali somente pela estética, muitos objetos cumprem funções, por exemplo, no bar existe uma luminária na coluna direita (foto topo), que tem a função de cobrir um cano que não podia sair dali”.
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Mantendo apenas o telhado, a antiga varanda cedeu espaço para dois ambientes novos que estão integrados com o forno a lenha e o telão. Nesta mesma ala do restaurante, encontram-se os charmosos banheiros e suas fantásticas cubas de tacho de fritar pastel.
As luminárias feitas de raladores, escorredores de macarrão, panelas e tantas outros objetos parecem ter nascido com a vocação atribuída pelo arquiteto. Embora não sejam objetos ‘caros’, estes produtos de uso doméstico enriquecem esteticamente cada ambiente, personalizando ainda mais cada metro quadrado do Vila Florinda.
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“Consegui aliar duas áreas que, naturalmente, andam juntas: gastronomia e arquitetura” - Rubens Cardieri O Vila Florinda é um brinde às sensações humanas, pois agrada não apenas ao paladar e na apresentação dos pratos, mas também encanta com sua arquitetura e decoração peculiares.
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Fotos: Ramon Gonzalez
proprietário possui um círculo grande de amigos e entre eles há vários arquitetos. Como conseqüência, a casa foi elaborada através da colaboração de alguns deles: o projeto de arquitetura foi concebido por Márcio Pedrico, que já destinou o espaço para alguém moderno, prático e solteiro; a finalização da obra, iluminação e a definição dos acabamentos ficaram a cargo de Paulo Foot, que realçou a vocação moderna da casa e trouxe charme para um ambiente bastante masculino. Interiores e paisagismo foram as atribuições dadas a Nilton Soranz e Péricles Pedroso. >>
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O living abriga diversas funções, por isso foram usados poucos móveis, uma vez que um único espaço. O sofá em tom acinzentado, baixo e com linhas retas se neutraliza no centro do espaço e se complementa à laca vermelha do móvel do home. Os bancos futuristas, espalhados pelo ambiente, dialogam com a totalidade do espaço: cozinha e living. Na escada (foto página anterior) e no mezanino foram utilizados guarda-corpo e corrimãos de vidro para garantir a sua transparência interna e seu desenho escultural. O mezanino abriga o closet, o banho e o dormitório, que se abre completamente através de painéis de vidro de correr. A claridade externa é controlada por persianas black out nas janelas e uma densa cortina em seda cinza, junto aos painéis, que protegem o ambiente da luz do living. A abundância de iluminação natural, assim como a privacidade interna, foram controlados por persianas pretas micro-perfuradas, utilizadas em todos os vãos.
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O lazer, no piso inferior, abriga no mesmo espaço os carros (garagem), o living, o bar e o espaço gourmet. O bar, todo preto, é valorizado com a geladeira antiga em vermelho, as garrafas de bebida iluminadas e os acessórios. As cores adicionadas à neutralidade do branco e do preto foram o vermelho, que acende todos os prazeres, e o berinjela claro, que nos eleva e nos desenvolve espiritualmente.
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No canto do terreno, próximo à piscina, o proprietário encomendou um pequeno gazebo para relaxar, meditar e namorar. Um grande espelho lateral traz para dentro a água da piscina e os fórmios rubros do jardim. O paisagismo limpo trouxe ritmo e harmonia através da repetição e do uso de poucas espécies. Na fachada, a cor avermelhada das flores do jasmim manga exteriorizou os tons utilizados na ambientação interna.
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Fotos: Elson Yabiku
om poucas paredes e salas integradas, o desejo de morar em ambientes maiores e bem iluminados é cada vez mais frequente. Mas, para que a integração não vire sinônimo de desordem, é preciso cautela na escolha dos acabamentos e soluções práticas. Para isso, o arquiteto Denis William Sandei definiu uma disposição simétrica e precisa da mobília, preservando as áreas de circulação adequadas aos espaços e necessidades dos moradores. Pisos frios e tons claros formaram a base neutra da residência.
Móveis práticos organizam a área social. As linhas retas do sofá de couro preto e da mesa de centro em madeira ebanizada e vidro são pontos de sobriedade aliados aos ângulos retos da residência. Em contraponto, as poltronas giratórias em couro crôco marrom conferem leveza e boa circulação ao ambiente.
Na sala de jantar, o piso em porcelanato bege polido recebeu mesa quadrada com tampo de vidro e demais móveis em madeira castanha. Ao fundo, parede cinza fendi ganha composição afinada de arandelas e gravuras assinadas. >>
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S O B R I E DA DEC H I Q UE
O home theater em desnível entre as salas de estar e jantar é puro conforto. O piso em tacão de madeira rara e vermelha foi garimpada durante a obra. Com pouca metragem o arquiteto preferiu utilizá-lo para aquecer o piso do home theater.
No lavabo, piso e parede em pastilha cobre 5x5 cm e a bancada circular em mármore crema marfil com cuba de vidro.
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SOBRIE DAD ECHIQU E
Uma cozinha ampla, moderna e bem iluminada era o desejo do proprietĂĄrio. Para isso, foram eleitos os tons preto, branco e prata com detalhes em pastilha verde. Tudo muito clean, com eletrodomĂŠsticos em inox e marcenaria sob medida. >>
S O B R I E DA DEC H I Q UE
No banheiro do casal, a parede em pastilha preta da bancada divide as áreas do box e sanitário, garantindo privacidade ao casal. A grande banheira circular é a sensação do espaço, revestida em granito preto polido. Nas demais paredes revestidas de branco, a mesma pastilha preta faz as vezes de faixa cruzada entre piso e paredes.
A grande cabeceira em forma de lambri ripado de madeira cinza tingida parece ampliar o quarto.
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P R O J E TO D OA R Q UI T E TO Fotos: Ramon Gonzalez
Arquiteto Angelo Dutra
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arquiteto Ângelo Dutra, responsável pela reforma desta residência, cuidou de cada detalhe e colocou, em cada metro quadrado, conceito e grife. “Trabalhei com o estilo de maior tradição no Brasil, a arquitetura moderna desenvolvida por Le Cobusier e segui a tendência do momento em objetos e materiais”.
“O pé direito era um problema: na planta original era de 3 metros, mas nos quartos, por exemplo, era de 2,25 metros”. Estes limites exigiram do arquiteto trabalho e criatividade maiores com o gesso, sancas e iluminação. A iluminação ganha destaque, cria atmosfera, sugere cenário e complementa a arquitetura em volume e textura.
No início, a reforma seria somente da fachada, mas, depois o arquiteto foi requisitado para fazê-la na casa inteira. “O filho que mora com os pais quis presenteá-los com a reforma”. Além do novo visual, a reforma serviu para atender a demanda por mais um ambiente na casa e solucionar o problema de superaquecimento.
Peças desenhadas especialmente pelo arquiteto e outras peças de designers conceituados enriquecem a decoração de cada ambiente. “Esta característica foi acentuada, pois a família gosta e sempre recebe amigos para reuniões informais em casa”.
A sala de jantar e o living possuem portas que se abrem, integrando-as Ă ĂĄrea de lazer. A mesa de jantar, desenhada pelo arquiteto, ganha ares luxuosos com o lustre em cristal swarovski e cadeiras assinadas, e a beleza do ambiente se complementa com flores da Floricultura 8 de Maio. >> 79
P R O J E TO D OA R Q UI T E TO Iluminação, o ponto de equilíbrio. E esse cuidado o arquiteto teve quando procurou a Ilumicenter, que forneceu todos os lustres e luminárias
Construir, acompanhar e dar os acabamentos finais foram tarefas dadas e executadas pelo construtor Alessandro Mantovani.
PROJE TODOA RQU ITE TO Área de lazer com teto retrátil, uma ótima idéia executada pela SP Esquadrias, dando uma opção a mais nos dias ou noites quentes
A instalação elétrica, toda executada pela Elétrica Pisca, garante a segurança necessária neste assunto.
O arquiteto Angelo Dutra utilizou-se da automatização das esquadrias, em vidro e película de insulfilme branco, para cobrir a área da churrasqueira. Divididas em três partes, elas abrem e fecham conforme a necessidade de luz e calor no ambiente. >> 81
P R O J E TO D OA R Q UI T E TO Home theater, cozinha e closet, executados pela Marcenaria Mantovani em perfeita sintonia
O lavabo ganhou maior amplitude com o uso inteligente da iluminação e o jogo de espelhos.
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PROJE TODOA RQU ITE TO O ar condicionado, adquirido na Climatec, além de uma necessidade, colabora com a decoração pelo seu novo design
Todos os móveis e objetos foram cuidadosamente escolhidos na Morarte, complementando o requintado projeto
O quarto do casal ganhou um detalhe em gesso desde a cabeceira da cama até a outra extremidade do quarto, salientado pela iluminação. O quarto do filho abriga também um escritório, separados pelo desnível no piso, com recursos estéticos no teto e na decoração, mantendo, ao mesmo tempo, a integração e individualidade dos ambientes.
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“Nos banheiros foi utilizado mármore Espírito Santo, uma pedra que, sabendo usar e desenhar, valoriza qualquer ambiente” - Ângelo Dutra A Marmoraria M2 executou com precisão as bancadas desenhadas pelo arquiteto
A cozinha ganhou piso vitrificado e para realçar o material e o brilho dos móveis em fórmica foi utilizado verniz automotivo. Toda a casa foi revestida com pisos vitrificados e pastilhas, especialmente escolhidos e adquiridos na Bella Casa.
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PROJE TODOA RQU ITE TO Com charme, o paisagismo da JCN deu o toque, finalizando e colaborando com o requinte
Todo o material de construção, adquirido na Dordetti, sem sombra de dúvida, a base do belo projeto.
FORNECEDORES Iluminação (15) 3233 1619 Av. Washington Luiz, 1114 Jd. América • Sorocaba - SP
Ar Condicionados (15) 3233 3254 R. Prudente de Moraes, 114 Vl. Camargo • Sorocaba - SP
Decoração (15) 3231 1624 Av. Antonio Carlos Cômitre, 485 Campolim • Sorocaba - SP Instalações Elétricas (15) 3225 3726 R. João Batista Verlangiere, 64 Édem • Sorocaba - SP Marcenaria (15) 3221 9435 Rua Benedito Ferreira Telles, 928 Jd. Simus • Sorocaba - SP
Materiais p/ Construção (15) 3231 1169 R. Dr. Moreira Salles, 260 Vl. Assis • Sorocaba - SP
Mármores (15) 3227 5157 R. Mario Thame, 52 Jd. Pelegrino • Sorocaba - SP
Construtor (15) 3217 3158 | 9123 3509 R. Benedito Monteiro, 304 Wanel Ville • Sorocaba - SP
Revestimentos (15) 3231 9990 Av. Antonio Carlos Cômitre, 396 Campolim • Sorocaba - SP
Paisagismo - Patrícia Rodrigues
Esquadrias (15) 3217 4488 R. Cap. Mascarenhas Jequitinhonha, 2465 - Jd. São Carlos • Sorocaba - SP
(15) 3232 7932 R. Benedito Galdino de Barros 141 Jd. Ferreira • Sorocaba - SP
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Fotos: Ramon Gonzalez
Clássico Estilo Inglês mais primordial definição de estilo é aquela que associa a forma da arquitetura aos seus detalhes estéticos construtivos. Com esta missão, o arquiteto e engenheiro Ricardo Inforzato e o engenheiro Edilson de Arruda tiveram a liberdade para criar um ambiente nostálgico que remetesse ao mais clássico estilo inglês. Situado num condomínio, o terreno com 720 m2 recebeu o projeto da residência térrea com 450 m2 de área construída.
Arquiteto e Engenheiro Ricardo Inforzato
Engenheiro Edilson de Arruda
A arquitetura se impõe pelo pé direito de 6 metros nas salas, criando um mezanino de 3,6m nos demais ambientes associados a grandes aberturas que valorizam a integração entre as áreas internas e externas. A fachada recebeu cuidados especiais no acabamento. Telhas de concreto, “cor grafite”, tijolos aparentes com medidas especiais, “assentados sem frisar”, e paralelepípedos na cor rosa na parte inferior, dando leveza ao conjunto. Preservando o estilo, caixilhos com desenho exclusivo, como a “luneta”, receberam vidros bisotê e vitrais nas cores amarela e azul.
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O toque final da decoração foi dado pela Wanel, acompanhando o estilo que inspirou os profissionais 88
PROJE TODOA RQU ITE TO Desenhadas especialmente para este projeto em estilo europeu, as portas e janelas foram executadas pela Madeireira Bormann
A organização e a distribuição do living estabeleceram uma relação com o estilo de vida dos proprietários, integrando vários ambientes em um só. O prazer de garimpar peças exclusivas e belas trouxe à residência uma atmosfera rústica e confortável ao mesmo tempo. Uma parede assimétrica separa a área íntima da social, dando a sensação de movimento ao espaço extenso. >>
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Lustres e luminĂĄrias, elegantes como o estilo da residĂŞncia, foram adquiridos na JJ Lustres. Os revestimentos, acabamentos essenciais para a beleza de cada ambiente, escolhidos na Bella Casa 90
PROJE TODOA RQU ITE TO
A su铆te master recebeu lavat贸rios e duchas duplas, dando mais liberdade ao casal.
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Os mármores e granitos da Granito JR dão um charme especial à cozinha e aos banheiros. O cuidado com a fundação, primordial em toda obra, recebeu as ferragem do Cantinho do Ferro.
A Primos Materiais para Construção forneceu todo o material necessário para a construção deste projeto. A execução da bela piscina com cascata ficou por conta da Pool Center.
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PROJE TODOA RQU ITE TO A Obra Fácil participou com os tijolos, que complementam esta releitura inglesa em toda a fachada. A assinatura do jardim fica por conta da Flora Planeta Terra, que deixou os proprietários da casa muitos satisfeitos
Preocupados com o meio ambiente e o conforto dos proprietários, adotou-se o sistema de aquecimento solar e pressurização da rede hidráulica. O jardim à inglesa, organizado de forma pitoresca, aprazível a um cenário de pintura, mostra suas formas curvas e arredondadas, proporcionadas pelos ciprestes e thujas.
FORNECEDORES Paisagismo (15) 3232 5729 Av. Izoraida Marques Peres, 20 Campolim • Sorocaba - SP
Ferragens (15) 3281 9300 Rod. Raposo Tavares, Km 113,5 Araçoiaba da Serra • Sorocaba - SP
Piscinas (15) 3232 0360 Av. Antonio Carlos Cômitre, 1175 Campolim • Sorocaba - SP Materiais p/ Construção (15) 3221 3388 Av. Dr. Armando Panunzio, 90 Cerrado • Sorocaba - SP
Decoração (15) 3211 0660 Shopping Esplanada - loja 404 Av. Gisele Constantino, 1870 Campolim • Sorocaba - SP
Madeiras (15) 3243 1049 Av. 31 de Março, 612 Centro • Votorantim - SP
Iluminação (15) 3234 6018 R. Cel. Nogueira Padilha, 70 Além Ponte • Sorocaba - SP
Revestimentos (15) 3231 9990 Av. Antonio Carlos Cômitre, 396 Campolim • Sorocaba - SP
Tijolos
Mármores e granitos (15) 3321 2428 R. Humberto de Campos, 600 Jd. Zulmira • Sorocaba - SP
(15) 3233 8622 R. Mário Cinto de Biagge, 378 Sta. Rosália • Sorocaba - SP
DI C A S&N OV I DA DES
Papel de parede com a ‘sua cara’ Personalizar o ambiente é sempre um desejo, mas muitas vezes não bastam cores e texturas diferentes. Quando você se encontra diante deste dilema, a solução é Imaging Paper. Este produto é, simplesmente, aquilo que você imaginar, transformado em Papel de Parede. Uma foto, um desenho, uma curva, um arabesco, uma união de tudo isso. Use a imaginação, que o Imaging Paper da Personnale Décor faz sua idéia virar realidade. A Personnale Décor garante a qualidade do produto e a facilidade na hora da limpeza, pois é confeccionado em material vinílico. Tel. (15) 3411 5004
Acessórios ganham destaque A arquiteta Simone Lopes, proprietária da empresa Canto da Casa, ao participar de uma exposição, ainda como arquiteta, resolveu criar e produzir seu próprio tapete e assim nasceu a Canto da Casa. Além de ser um trabalho totalmente manual, os produtos têm caráter ecológico, já que a matéria-prima, tanto da base, quanto dos fios de elastano, “são as sobras das tecelagens”. A almofada de margarida, que figura num programa de “reality show” brasileiro, faz parte da coleção de almofadas ‘flores e folhas’, que a empresa desenvolve atualmente. Para adquirir estass ou outras almofadas, tapetes e pufs, basta entrar em contato com Simone Lopes através do telefone: (19) 3407.6916 ou pelo site: www.cantodacasa.com.br
Tela de Proteção Solução prática para suas crianças Os módulos pré-fabricados asseguram qualidade uniforme no acabamento, pois sua estrutura é constituída apenas de hastes de alumínio verticais. A tela confeccionada à base de fibras de nylon, revestida de vinil, com tratamento químico anti-mofo, fungos e UV, garante a qualidade e resistência ao tempo. Os portões de acesso com trincos especiais impedem a abertura dos mesmos por crianças e, além disso, a cerca de proteção é removível e pode ser retirada sempre que for necessário. Solicite orçamento sem compromisso na Piscina Segura (representante exclusivo Guartecs). Tel. (15) 2104.5870 www.pisicinasegura.com.br 94
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Foto Reprodução
Por Fabiana Santa Joaquiim | Fotos Ramon Gonzalez
Acompanhando a evolução dos cômodos na arquitetura residencial, a Revista Habitare promove uma revolução no mercado e faz os arquitetos colocarem ‘a mão na massa’. A primeira experiência você confere agora na mais nova sessão: ‘Habitare Gourmet’. Inauguramos nossa cozinha: funcional, aconchegante e, o mais importante, pronta para receber e reunir os amigos. Sejam bem-vindos e bom apetite!
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cozinha parece ter vida própria e nas últimas décadas tem reclamado sua independência e valorização. Há algum tempo atrás, os cômodos podiam ser classificados em: área social, área de serviço e área íntima. E dá pra acreditar que a cozinha era considerada uma área de serviço? Pois, é! Hoje é difícil classificá-la, pois a cozinha é, ao mesmo tempo, tudo isso e mais um pouco! Deixando de ser um espaço restrito à preparação de alimentos, a cozinha ganhou perfil mais informal e tornou-se um ambiente de estar e, por que não dizer, uma área de lazer?
A cozinha acompanhou a valorização da gastronomia, considerada por muitos e por muito tempo “prendas domésticas” (pejorativamente), o ato de cozinhar ganhou status e hoje está diretamente relacionado à saúde e ao prazer, valores que sempre estarão em alta, independentemente da moda. Conseqüentemente, a valorização expandiu-se também aos atores (profissionais) desta nova cena culinária, uma prova disso é o ‘boom’ de cursos, programas e filmes gastronômicos. O tradicional ato de preparar uma boa comida ganhou a companhia de familiares e amigos e devem estar sempre acompanhado
de organização, higiene, tecnologia e arte. A escolha dos equipamentos e a distribuição dos mesmos no espaço colaboram para tornar esta atividade mais prazerosa e fácil. Os arquitetos têm se deparado com clientes que já desejam um espaço gourmet em seu projeto. Muitos desses espaços substituem a tradicional copa/cozinha, ou ainda contemplem os dois espaços, uma cozinha para o dia-a-dia e uma mais sofisticada e aconchegante, a qual chamamos espaço gourmet, para momentos especiais. Este espaço pode estar localizado, tanto na parte interna, quanto na parte externa da casa, integrando-se perfeitamente à área de lazer. Apesar do cuidado com os materiais de acabamento, por se tratar de uma área de manuseio de alimentos, as cozinhas modernas estão livres de alguns clichês, como o uso do branco e do azulejo em praticamente toda sua extensão. Livres, elas ganham. além dos acabamentos diferenciados, produtos com design arrojado que complementam o famoso triângulo: geladeira, pia e fogão - estes não fogem à regra de estarem próximos para facilitar e diminuir o deslocamento de quem está cozinhando. >> 97
H A B I TA R E G O URM E T A arquiteta Adriana Machado projetou o interior deste apartamento duplex e pôde caprichar nos acabamentos do espaço gourmet. Com uma cozinha tradicional no andar térreo, o espaço no pavimento superior é feito sob medida para os momentos com os amigos e familiares. “Geralmente, o cliente quer tornar este espaço mais sofisticado e aconchegante e, para isso, não se importa em gastar um pouco mais nos acabamentos”, explica a arquiteta. “O projeto foi pensando de acordo com o pedido e o perfil do cliente: uma pessoa jovem, que gosta de receber os amigos e que queria aliar beleza e praticidade. O gosto pelas linhas mais retas também foi um pedido do cliente. A cozinha integra-se a outros ambientes, fazendo com que o chef possa conversar com os amigos, assistir à TV e interagir com as pessoas da varanda. Para isso, algumas paredes foram quebradas e mudadas de local para que o projeto se tornasse viável, agradasse e ficasse do gosto do cliente.”
HABITAREG OU RME T
As bancadas são em mármore preto absoluto e possuem “saias” bem largas para acentuarem as linhas horizontais do projeto. A área de trabalho é protegida por revestimentos cerâmicos para não deixar que ingredientes e gorduras sujem a parede ou a pintura. O porcelanato em cores neutras e sem muitos detalhes revestiu até meia-altura da parede, atendendo a área de trabalho. Os armários foram confeccionados em mdf e mesclam duas tonalidades diferentes. O revestimento de portas em inox também aparece no projeto. >>
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H A B I TA R E G O URM E T
Atendendo à necessidade do cliente, uma churrasqueira com dimensões reduzidas foi instalada no espaço e se integra à cozinha gourmet. O fechamento lateral em vidro facilita a limpeza e deixa a churrasqueira com linhas mais modernas e retas, acompanhando o projeto. O fogão 4 bocas em vitrocerâmico foi escolhido pela praticidade (a superfície, quando desligada, serve também como área de trabalho), pelo design bonito e moderno e pelo aproveitamento do espaço.
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O forno elétrico de embutir possui um design mais moderno que os convencionais, além da facilidade de compor com os demais armários e utensílios da cozinha. Aproveitando o espaço que ela mesma projetou, a arquiteta Adriana Machado prepara uma Torta de Limão muito prática e deliciosa. Muitas vezes, o dia-a-dia de trabalho não permite que passemos mais do que alguns minutos na cozinha, nestas horas nada melhor do que ter uma receita fácil e uma cozinha equipada e com tudo à mão para facilitar o preparo.
AR Q U I T E TO S • EN GEN H EI ROS
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ARQUITE TOS • E NG ENHEIROS
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MATERIAL BÁSICO Arame recozido kg esp.18 ......................................................................... R$ 6,80 Areia média lavada m3 ............................................................................... R$ 42,03 Brita 1 m3 ................................................................................................... R$ 41,10 Cal hidratada (saco 20kg) um. .................................................................. R$ 6,00 Chapa de compensado resinado (1,10x1,10m) ......................................... R$ 25,00 Ferro p/ estrutura (barra de 10 mm x 12 m) um. .................................... R$ 24,90 Prego 18 x 27, c/ cabeça Kg ..................................................................... R$ 6,00 Barra de ferro 6,3mm c/12 mts ................................................................ R$ 12,20 Tábua de pinos p/ forma (2,5x30cm) ........................................................ R$ 12,50
ALVENARIA Tijolo baiano (12x14x24 cm) mil .................................... R$ 270,00 Tijolo maciço comum (5x10x20 cm) mil ......................... R$ 172,05 Bloco concreto estrutural (14x19x39cm) um. ............... R$ 2,20 TELHADO Telha cerâmica PLAM ....................................... R$ 610,00 Viga de garapeira (6x16 cm) m ........................ R$ 12,00 Viga de garapeira (6x12 cm) m ........................ R$ 9,20 Manta aluminizada, rolo c/ 50 m2 um. .............R$ 4,40 o metro Ripa garapeira (1,5x5cm) m ............................. R$ 1,10
PINTURA Massa corrida ( 18 l) galão ................................ R$ 45,00 Tinta acrílica p/ exterior ( 18 l) galão ................ R$ 99,00 Tinta latex p/ interior ( 18 l) galão ..................... R$ 98,70 Esmalte sintético (3,6 l) galão ............................ R$ 44,00 LOUÇAS E METAIS Bacia c/ caixa acoplada um. ................................... R$ 172,40 Lavatório de louça c/ coluna branco um. ............... R$ 52,20 HIDRÁULICA Tubo de PVC (esgoto diâmetro 100 mm - barra de 6m) um. ..... R$ 38,00 Tubo de PVC p/ água fria de 25 mm (barra de 6m) um. ........... R$ 11,13 ELÉTRICA Disjuntor bipolar de 25 amperes um. ................. R$ 32,30 Fio isolado de 2,5 mm (rolo de 100 m) um. ........ R$ 77,00 Fio isolado de 4 mm (rolo de 100 m) um. ........... R$ 133,10 PREÇO POR m2 DE ÁREA CONSTRUÍDA CLASSE MÉDIA m2 ....................... R$ 978,80 CLASSE LUXO m2 ....................... R$ 1.420,40 OBS* existem variações nos valores quanto a marca do produto. Valores aproximados na Região Sudeste do país * Preços pesquisados no mês de fevereiro/2008
‘Seu Projeto em Destaque 2007’ Habitare PRemia arquitetos Na Festa de 4 anos O evento de aniversário de 4 anos da revista Habitare foi um sucesso! Aconteceu no Cadoff com a presença de arquitetos, clientes e amigos. Muita gente bonita prestigiando o nosso aniversário. Como sempre, no nosso Concurso “Seu projeto em destaque 2007”, premiamos alguns arquitetos, desta vez, aqueles que tiveram seus projetos editados na revista desde a primeira edição até agora. O júri foi composto pelos patrocinadores do evento.
Foram eles : Minercal, Marcenaria Artesanal, Construtec Piscinas, Arquitetura Visual, Café Santa Fé, Asa Flex, Telhão, Mag Pisos, Madcentro, Tintas Pig e MR Ar Condicionado. O arquiteto Beto Madureira ganhou 2 passagens para a Itália, Milão; o arquiteto Fernando Carmona Poles, uma viagem para a Argentina, Buenos Aires, e a arquiteta Juliana Mandes, uma viagem para o Nordeste, Natal.
1° lugar
Milão Beto Madureira Projeto: Edição 15
Fernando Carmona Poles Projeto: Edição 14
2° lugar
Argentina
3° lugar
Nordeste Juliana Mendes Projeto: Edição 09
Alessandro Marin Duzzi, Natália Isabel e Onedir Dias Assunção
Cícero Toledo e Patrícia Ghiotti
Vanessa Freitas e Denilson Batagin
HABITARE COMEMORA
4ANOS
Fotos: Ramon Gonzalez
Maria Aparecida e Cláudio Ghiotti
Giovana e Rodinei Pinto
Miriam Gazola e Delmino de Souza
Fotos: Fábio Aurélio
Salvador Ribeiro
Marcos Assad Atala e Fernanda Caiuby
André Galan e Adriana Machado
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Marta Mattos e Marcelo Braz
Zi Cossermelli
Musse Stefan
Alexandre e Erica Chaguri
Vanderley de Marchi
Regiane e Elias Boy
Henrique Virgulin
Mauro R. Elias da Silva e Milena Dias da Silva
Edson Gravalos e José Augusto Mauad
Ivani e Cláudio Jesus Monteiro
Luciano da Fonseca e Márcia Antunes da Silva
Vera e Lauri Poles
Ana Andrézia e Antônio Santos
A escultura “A casa” é criada e assinada pela artista plástica Lúcia Castanho, que a cada ano, é confeccionada com material e formato diferenciados. Neste ano, foi feita em madeira laqueada. A escultura é dada aos arquitetos vencedores, uma obra com autenticidade e que representa a revista Habitare.
Tiana Ribeiro
Lúcia Castanho
H A LL
Maison Bertin
José Bertin, Rodrigo, Vivian, William, Paulo e Lilian Bertin
Arquiteta Ana Laura Petry Raszl
Nova loja da Maison Bertim, projetada pela arquiteta Ana Laura Raszl, conta com adega climatizada e salão de eventos com capacidade para mais de 300 pessoas. Com 3.000 rótulos, entre vinhos e destilados, a Maison Bertin ainda conta com sala de degustação, onde o cliente pode apreciar o vinho com o preço de prateleira. Surpreenda-se, o que já era bom ficou ainda melhor!
Marcelo Rosa e Eli Franqui
Wagner Salton, Sonia, Arthur Azevedo (enólogo) e Angelo Salton
Maria Lucia Amari e Geraldo Caiuby
Manoel e Ricardo Ferrari (Expand Group)
Prêmio - Melhor REvista 2007 Recebemos o Prêmio de Melhor Revista de 2007, troféu Vitor Cioffi de Lucca, oferecido pela Prefeitura no 35° Concurso Jornalístico e Publicitário de 2007, na categoria imprensa. Obrigado Sorocaba! Esse reconhecimento é muito importante para toda a equipe da revista Habitare. Com certeza, isso nos dá mais força e também a certeza de que estamos fazendo um ótimo trabalho. Nós todos nos sentimos muito orgulhosos e felizes. Zi Cossermelli e Fabiana Santa Joaquim 108
Fotos: Elson Yabiku
Surpreenda-se!
HALL
Verônica Gaburro, Déborah Martinez e Marta
Cilinha, Rosália, Darci e Mônica
Ateliê Déborah Martinez Um lugar muito charmoso A artista Déborah Martinez inaugurou seu novo ateliê, muito charmoso e com um ambiente muito agradável, onde você pode ter aulas de várias técnicas de pintura e artesanato ou ainda comprar um presente. Vale a pena visitar esse novo espaço feito com muito carinho. Padre Castanho e José Eduardo Martinez
Sergio Gonzalez e Maran Verrone Gonzalez
Viver Casa & Gourmet Um local inovador
Lídia Dany Sita
Luzia e Ana Maria
Um conceito inédito de serviço ao consumidor, no que diz respeito ao universo de pessoas e suas casas, com cursos, palestras e aulas de gastronomia, o Viver Casa & Gourmet, do Grupo SEB, abre suas portas em São Paulo, com espaços assinados por renomados arquitetos e designers, dentre eles, o arquiteto sorocabano Sérgio Gonzalez, que ficou responsável pelo paisagismo.
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H A LL
EZKLO Sua vida pede exclusividade
Fotos: Ramon Gonzalez
EZKLO, a nova loja de móveis projetados inaugurada no Campolim deixou os convidados perplexos pela qualidade dos móveis e pelo coquetel oferecido no dia da inauguração. A EZKLO também conta com uma equipe muito dedicada e profissional e atendimento personalizado. Conheça este novo espaço e deixe sua casa mais aconchegante.
Roldão Melo e Lucia Guariglia
Paulo Pereira e Regina Martins
Iraci de Souza
Angelo Dutra, Nilton Soranz, Juliana Mendes e Marcelo Navarro
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Fernando C. Poles, Patrícia Sanchez Malo e Branca Vieira
Carlos Madia, Luciana Valsechi e Grazielle Bathaus
Evely Fazano, Musse Stefan e Martti Antila
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Aquecedoress
Churrasqueiras
Caça Vazamento
Decoração
Chaveiro
Corretora de Seguros
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Dry Wall
Empreiteira
Galeria de Arte
Inform谩tica
Engenharia
Madeireira
Engenharia Agr么noma
Marcenaria
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M谩rmores e Granitos
M贸veis para Escrit贸rio
Paisagismo
Pedras Decorativas
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Persianas
Segurança
Colaboradores desta edição Habitart Regiane Pincerato Gaspar 15 9753 0243 regiartes@yahoo.com.br
Vidraçaria
Habitare Ecologia Profª. Márcia Aparecida Spinacè maspinac@unimep.br Cogumelo-Policog: www.cogumelo.com.br Wisewood: www.wisewood.com.br Ecowood: www.ecowood.com.br
Paisagismo Mudas Higashi | 15 2104 2086 Rod. Raposo Tavares, km 106
Modernidade Comtemporânea Nilton Soranz e Péricles Pedroso | 15 3213.3376 (Paisagismo e interior)
Luciane Watanabe Lourenço hbl@lucianewatanabe.com.br 15 3011 0299 • 8113 0391
Sobriedade Chique Denis Sandei | 15 3231 13 42 • 11 3673 3000
Ladrilho Hidráulico Ina Romiti São Francisco - Ladrilhos Hidráulicos 15 3237 0796 - www.ladrilhohidraulico.com.br Made in Japan Sidney Nohara Consultora de Feng-Shui | 15 3224 1831
Arquitetura e Gastromomia Rubens Carone Cardieri 3232.8506 Projetos Ângelo Dutra | 15 3012 9349 Ricardo Inforzato e Edilson de Arruda | 15 3211 0723
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Mozart de Araújo (15) 3228-2231
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ESCOLA Napoli Av Izoraida Marques Peres, 440 Campolim • Sorocaba • SP Uirapuru (15) 3211-1521 (15) 3221-8859
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Emerson Chaveiro Av São Paulo, 521 Além Ponte • Sorocaba • SP (15) 3237-6401
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CHURRASQUEIRAS
Tecplast Av São Paulo, 33 Jd Costa Dias • Sorocaba • SP (15) 3233-4686
Obra Fácil Rua Mario Cinto de Biaggi, 378 Santa Rosália • Sorocaba • SP (15) 3233-8622
Wanel Av Gisele Constantino, 1870 Lj 404 Campolim • Sorocaba • SP (15) 3211-0660
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DESIGNER
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Rodinei Pinto Rua Saldanha Marinho, 248 Centro • Sorocaba • SP (15) 3224-3074 Rodrigo Latorre Av. Jucelino Kubitschek Oliveira, 753 sl 74 Centro • Sorocaba • SP (15) 3234-8367
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Coifas Jr. Eliane Freitas Rua Emerenciano P. de Barros, 341 (15) 3234-1222 Jd P. de Barros • Sorocaba • SP (15) 3227-3555 DESODORIZADOR DE COMUNICAÇÃO VISUAL AMBIENTE Vinil Design Rua Júlio Ribeiro, 207 Vl Santana • Sorocaba • SP (15) 3231-5891
Yossano - Gonzales CONSTRUTORAS Av Jucelino K Oliveira, 753 Sl 61 Centro • Sorocaba • SP Alessandro Mantovani (15) 3233-3452 Rua Benedito Monteiro, 304 Wanel Ville 4 • Sorocaba • SP Zuremar Basso Maia (15) 3217-3158 Rua Nicolau P C Vergueiro, 153 Bruno Rubiano Fasy Engenharia Centro • Sorocaba • SP Rua Sta Terezinha, 264 Rua Sarutaiá, 25 Santa Terezinha • Sorocaba • SP (15) 3233-7692 Centro • Sorocaba • SP (15) 3411-3003 (15) 3388-7924 ARTE EM ESTANHO Claudia Gomes CORRETORA DE SEGUROS Av Barão de Tatuí, 540 8º and Casa Seu Alfredo Vergueiro • Sorocaba • SP Rua Santa Rosalia 193 Rodrigo Seguros (15) 3233-7468 Vl Santana • Sorocaba • SP Rua Salvador Milego, 965 (15) 3234-6191 Jd Vera Cruz • Sorocaba • SP Danilea Abdelmur (15) 3013-3915 Rua Conde D´eu, 118 AUDIO E VÍDEO Vergueiro • Sorocaba • SP (15) 3011-1407 DECORAÇÃO Foneplan Rua Tuiuti, 175 Fernando Poles Arte Nata Vergueiro • Sorocaba • SP Av Dr Afonso Vergueiro, Dr. Américo Figueiredo, 1929 (15) 3224-2316 2800 Sl 11 Jd Simus • Sorocaba • SP (15) 3217-9284 (15) 3222-7916 BEBIDAS Juliane Ferraz Complast Av. Américo Figueiredo, 2953 Maison Bertim Av. Cel, Nogueira Padilha, 89 Jd Simus • Sorocaba • SP Av. Engº Carlos Reinaldo Além Ponte • Sorocaba • SP (15) 3222-1974 (15) 3231-4269 Mendes, 1300 Jd Pelegrino • Sorocaba • SP Marcio Merguizo Espaço Premium (15) 3238-7001 Av. Bandeirantes, 137 Av Gisele Constantino, 1254 Jd Bela Vista • São Roque • SP Pq Bela Vista • Sorocaba • SP (11) 4784-3010 (15) 3411-7207 CAÇA VAZAMENTOS Angélica Watermann Rua Prof Carlos Augusto de Camargo, 230 Vila Olinda • Piedade • SP (15) 3244-2587
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