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A Indústria Farmacêutica está comprometida com uma Europa mais inovadora É FUNDAMENTAL UMA APOSTA COLECTIVA, NOS PLANOS POLÍTICO E FINANCEIRO, NA SAÚDE NA EUROPA, VISANDO A SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA DOS SISTEMAS DE SAÚDE E O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL DA UNIÃO EUROPEIA. Autor: João Almeida Lopes, Presidente da Direcção da APIFARMA
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contexto pandémico que vivemos confirmou a capacidade de resposta da Indústria Farmacêutica às emergências. Esta capacidade de agir mesmo em condições de extrema dificuldade... é real, existe – não surgiu subitamente – porque a indústria da Saúde avalia, analisa e planeia ao detalhe. Dito de outra maneira: resolve os desafios de hoje porque fixa o olhar no longo e médio prazo. A disponibilização de diferentes vacinas contra a COVID-19 é a consequência deste posicionamento: só foi possível desenvolver, aprovar e produzir a vacina – na verdade, várias, cada uma com a sua fórmula de biotecnologia – porque, por trás deste feito extraordinário, estão anos e anos de investimento em Investigação e Desenvolvimento (ID). Demorou menos de um ano, entre a deteção do primeiro caso COVID-19 na China e a vacinação da primeira pessoa na Europa. E, além das vacinas e terapêuticas actualmente em uso, continuam a ser investigadas mais de 30 terapêuticas e mais de 200 vacinas contra a COVID-19. Sem este esforço permanente na procura de novas soluções de saúde teria
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sido impossível alcançar estes resultados em tão poucos meses. A Inovação e a Saúde caminham lado a lado e são fundamentais para o bem-estar e para o aumento da longevidade da população, contribuindo decisivamente para o progresso e desenvolvimento económico e social.
“A Inovação e a Saúde caminham lado a lado e são fundamentais para o bem-estar e para o aumento da longevidade da população, contribuindo decisivamente para o progresso e desenvolvimento económico e social” Os medicamentos, em particular, são uma das tecnologias de Saúde mais poderosas e sofisticadas ao dispor da sociedade, assumindo um papel central no desempenho global dos sistemas de saúde. O estudo “O Valor do Medicamento em Portugal”, elaborado para a APIFARMA com a colaboração da McKinsey, destaca justamente a importância capital dos medicamentos e o seu contributo para mais anos de vida saudável, mais produtividade e mais rendimento para os doentes e para as suas famílias.
Durante um período de 25 anos conquistaram-se dois milhões de anos de vida saudável, evitaram-se mais de 100 mil mortes e acrescentaram-se dez anos de esperança média de vida, apenas no tratamento de oito doenças que atingem 20% dos portugueses e representam 15% da carga de doença em Portugal. Estes medicamentos permitiram ainda importantes ganhos para o Estado e para o Sistema de Saúde, não só com a redução de hospitalizações e outros custos associados à gestão da doença, mas também através do impacto direto na Economia, contribuindo para a valorização do PIB português em 2,3%. O valor do medicamento para a Sociedade é hoje indiscutível. E uma adequada determinação desse valor é essencial para a assegurar a sustentabilidade, a eficiência e a equidade dos Sistemas de Saúde.
AFP-ASSOCIAÇÃO DE FARMÁCIAS DE PORTUGAL