UNIDADE
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Vivemos juntos
A família é o grupo de convívio mais próximo. Seu estudo ajuda os alunos a aprofundar a percepção de sua identidade, a refletir sobre as transformações nas relações sociais e nos espaços e a compreender outros modos de viver. Além de constituir-se numa temática bem próxima à realidade dos alunos, o estudo das casas também ajuda a compreender as diversidades socioespaciais e culturais e a se aproximar, gradativamente, da ideia de espaço geográfico. Consulte o CAP: nele você encontrará sugestões e comentários relevantes para esta unidade.
FABIANA SALOMÃO/ARQUIVO DA EDITORA
Os seres humanos se relacionam uns com os outros e convivem com vários grupos de pessoas. Um deles é a família. Toda família precisa de um lugar para viver: uma casa, um abrigo. Tudo isso e muito mais você vai estudar nesta unidade. Para começar, aprecie as pinturas e converse sobre elas com o professor e os colegas.
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O que você vai estudar
Sua família. Diferentes famílias. Sua casa.
LASAR SEGALL/ACERVO DO MUSEU LASAR SEGALL, SÃO PAULO/DIMENSÕES: 100 CM × 80 CM
TARSILA DO AMARAL/COLEÇÃO JOÃO ESTÉFANO/DIMENSÕES: 64 CM × 76 CM
Diferentes tipos de moradia.
Morro da favela, de Tarsila do Amaral, óleo sobre tela, 1924.
Para aproveitar tudo o que as pinturas podem oferecer, os olhos precisam percorrê-las com atenção. Por isso, dê tempo suficiente para que a turma aprecie as duas pinturas cuidadosamente. É assim que os alunos vão desenvolver competência para identificar e interpretar os detalhes visuais. Proponha questionamentos sobre as pinturas e oriente os alunos a consultar a seção Galeria (página 111) para saber mais sobre Tarsila do Amaral.
Família do pintor, de Lasar Segall, óleo sobre tela, 1931.
Vamos conversar
3. Falar sobre suas casas nem sempre deixa as crianças à vontade. Filhos de pais separados podem ter mais de uma casa – a da mãe e a do pai – e elas podem ser bem diferentes uma da outra. Por isso, cuide para que não sejam criadas situações constrangedoras e preconceituosas durante o desenvolvimento das propostas da unidade.
1
Quem pintou Família do pintor? Sua família se parece com essa pintura?
2
O que você acha das cores e das formas que o artista utilizou? E das expressões das pessoas? Você acha que elas parecem tristes ou alegres?
3
A casa onde você mora se parece com as casas da pintura de Tarsila do Amaral? trinta e um
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Retratos de família As famílias são diferentes umas das outras porque as pessoas são diferentes. Algumas pessoas querem ter muitos filhos, outras preferem ter só um ou nenhum. Muitas famílias têm apenas um dos pais, e muitas têm filhos adotivos. E a sua família, como é? Só você
O objetivo é trabalhar com a noção de grupo a partir do estudo da família, primeiro grupo de convívio dos alunos. Estimule-os a desenhar livremente as pessoas com quem mantêm laços afetivos. Converse com a turma sobre os desenhos, pois poderão emergir muitas informações sobre lugares e pessoas com quem os alunos se identificam.
1 Numa folha sem linhas, desenhe as pessoas que moram com você. No seu desenho, escreva o nome de cada pessoa e o que ela é sua. 2 No desenho que você fez, pinte: ▲ para a pessoa mais nova;
Cuide para que situações embaraçosas não sejam criadas na classe. Estereótipos familiares e preconceitos não devem fazer parte dos encaminhamentos.
■ para a pessoa que nasceu primeiro;
« para a pessoa que é filha e mãe ao mesmo tempo; ◼
para a pessoa que é filho e pai ao mesmo tempo.
3 Mostre aos colegas e comente o desenho que você fez. Ao terminar, confira com o professor. Pode haver crianças que não vão usar todas as alternativas.
© SHUTTERSTOCK/ GALUSHKO SERGEY
EU SOU MÃE DO SEU PAI. O QUE VOCÊ É MEU/MINHA?
© SHUTTERSTOCK/ SYLVIE BOUCHARD
4 Veja as fotos, leia os balões e responda.
Tia.
Primos.
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© SHUTTERSTOCK/ WARREN GOLDSWAIN
© SHUTTERSTOCK/ VALUA VITALY
Neto(a).
SEU PAI É IRMÃO DA MINHA MÃE. O QUE VOCÊ E EU SOMOS?
VOCÊ É FILHO/FILHA DA MINHA IRMÃ. QUEM SOU EU?
EU SOU IRMÃ DO SEU PAI. O QUE VOCÊ É MEU/MINHA? Sobrinho(a).
trinta e dois
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Parentes e amigos
As famílias dos alunos da classe são iguais? Quais são as diferenças entre elas e as famílias apresentadas no livro? Inicie a aula problematizando as imagens e as legendas. Estimule discussões sobre preconceitos, muitas vezes ocultos em situações do cotidiano. A ideia é evitar modelos preestabelecidos de famílias e reforçar o respeito às diferenças. Veja mais orientações no CAP.
Muitas crianças moram com a mãe e o pai. Algumas têm irmãos e irmãs. Essas pessoas formam uma família. Será que todas as famílias são iguais? Todos juntos
GLOW IMAGES/PANTHERSTOCK/ROB MARMION
©SHUTTERSTOCK/MONKEY BUSINESS IMAGES
1 Observem as imagens e leiam as legendas.
CRIAR IMAGEM/FERNANDO FAVORETTO
CRIAR IMAGEM/FERNANDO FAVORETTO
Maíra e Flávia moram com a mãe adotiva, Sandra. Rita mora com a mãe, Rosana. Joaquim, o pai de Rita, não mora com elas. Os pais de Rita se separaram.
Juliana e Pedro moram com a mãe, Márcia, e o pai, Cláudio.
Esta é a família de José Carlos, Heloísa, Renê, Karen, Pedro e de muitas outras crianças que vivem no Lar das Crianças.
2 Em uma roda, conversem e comparem as famílias das fotos com a família de cada um de vocês. O que é igual? E diferente? Escrevam no caderno e depois confiram com o professor. trinta e três
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Álbum de família
PULSAR IMAGENS/GERSON GERLOFF
MARINA UENO/ARQUIVO DA EDITORA
GLOW IMAGES/CORBIS/VEER/FANCY
Estes são os pais de Alan e Lilian quando namoravam.
Esta casa de madeira é onde Alan nasceu e mora até hoje.
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© SHUTTERSTOCK/KUCO
Fernando e Alice quando se casaram. Eles são os avós de Alan e Lilian.
© SHUTTERSTOCK/KUCO
Olhando fotografias antigas, podemos descobrir lugares e pessoas que fazem parte da nossa vida e da nossa história. Nesta atividade, você vai pesquisar histórias e fotos de pessoas que fazem parte do seu dia a dia. Para começar, vamos ver as fotos que Lilian e Alan encontraram no álbum da família?
Esta é a bisavó de Lilian brincando com ela no jardim.
trinta e quatro
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Em casa
Assegure-se de que todos os alunos leiam as informações que coletaram sobre suas famílias. Estimule conversas sobre as diferenças e as semelhanças entre as famílias da turma. Ao tratar das histórias familiares, destaque a presença de lembranças e de aspectos do passado no tempo presente. Ajude os alunos a perceber as transformações nos espaços e a se ver como parte integrante da história de um grupo.
1 Converse com seus avós ou com uma pessoa de mais de 60 anos. Peça que contem histórias sobre eles: como brincavam, de que gostavam, onde passeavam, etc. Depois escreva no caderno o que você mais gostou de saber.
2 Procure fotografias de sua família. Peça permissão para levá-las à escola. 3 Cole as fotografias no caderno. Se não puder colá-las ou trazê-las para a classe, faça desenhos inspirados nelas. 4 Elabore pequenas legendas para as imagens. Indique os nomes das pessoas, quem são, onde estão, o que estão fazendo, etc. 5 Na data combinada com o professor, traga seu “álbum” para a classe e mostre para os colegas. Depois, leia e comente com a turma a letra da os alunos e leve-os a perceber que as pessoas e as famílias são diferentes umas canção a seguir. Questione das outras: Quem faz parte da família, segundo a letra? As famílias são todas iguais? Em que aspectos sua família é diferente ou se assemelha à de seus colegas?
Família, família, Vovô, vovó, sobrinha. [...] Família, família, Cachorro, gato, galinha. Família, família, Vive junto todo dia, Nunca perde essa mania. A mãe morre de medo de barata O pai vive com medo de ladrão Jogaram inseticida pela casa Botaram um cadeado no portão Família ê Família á Família.
MARINA UENO/ARQUIVO DA EDITORA
Família
Arnaldo Antunes e Tony Bellotto. Família. Disponível em: <http://www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_discografia_todas.php?page=3>. Acesso em: 8 jan. 2014. trinta e cinco
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TRAMPOLIM
GEOGRAFIA E HISTÓRIA
Em busca de suas raízes
Verifique se os alunos compreendem o que é uma árvore genealógica e como é feita.
Os celtas são povos antigos que viveram em aldeias espalhadas por toda a Europa há muitos e muitos anos. Habitavam as terras que hoje formam países como França, Portugal e Espanha. Os celtas tinham grande ligação com a natureza e, especialmente, com as árvores. Para eles, as raízes das árvores presas ao solo e os galhos apontados para o alto simbolizavam um elo entre o céu e a terra. Dizem alguns estudiosos que os celtas, há mais de 3 mil anos, tinham o costume de montar suas árvores genealógicas. Eles acreditavam que isso reforçava os laços com seus antepassados e os homenageava. Nome
Nome do pai
Nome do avô paterno
Nome da avó paterna
Nome da mãe
Nome do avô materno
Nome da avó materna
Você já pensou em fazer a árvore genealógica da sua mãe ou da pessoa que cuida de você? Para isso é preciso descobrir o nome dos pais e dos avós da pessoa escolhida. Vamos tentar? 36
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Viver na aldeia Você conheceu e comparou o dia a dia das famílias de cada aluno da classe. Vamos conhecer o dia a dia das famílias de alguns povos De modo geral, como as comunidades indígenas que vivem no Brasil indígenas que vivem no Brasil? se relacionam com a natureza? Como dividem o trabalho entre os Em dupla
membros da aldeia? Como vivem as crianças? Conhecer algumas comunidades indígenas do Brasil é o propósito da atividade. A ideia é que os alunos conversem sobre as diferenças e as semelhanças entre o modo de vida dessas comunidades e o das famílias da turma, e respeitem as diversidades culturais.
1 Leiam o texto e observem a imagem a seguir e as da página 38.
Normalmente cabe ao homem abastecer a família com carne de caça e pesca, defender a aldeia de qualquer tipo de perigo e preparar o terreno para que seja plantada a roça. Às mulheres cabem o preparo do alimento, a produção de farinha, o plantio e a colheita, a confecção de redes e do material de uso cotidiano. Elas tomam conta das crianças pequenas e cuidam da casa. Daniel Munduruku. Coisas de índio. São Paulo: Callis, 2003.
PULSAR IMAGENS/RENATO SOARES
Oriente os alunos a consultar a seção Galeria (página 111) para saber mais sobre Daniel Munduruku.
Mulheres indígenas yawalapiti tecendo rede de dormir com fibras de algodão e buriti. Parque Indígena do Xingu, em Gaúcha do Norte, no estado de Mato Grosso, em 2013. trinta e sete
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PULSAR IMAGENS/EDSON SATO
2 O trecho que vocês leram faz parte do livro Coisas de índio, escrito por Daniel Munduruku, indígena da nação Munduruku. No livro, Daniel mostra um pouco da riqueza das manifestações culturais de diferentes povos indígenas do Brasil. Ele tem orgulho de ser indígena e quer partilhar com os leitores “um conhecimento, uma experiência, um jeito de ser, uma forma de ver o mundo que entende que o planeta é bonito e vale a pena ser preservado”. Vejam a seguir imagens que retratam o cotidiano de Menino yanomami se pintando alguns povos indígenas no Brasil. na aldeia Demini, em Barcelos, no
PULSAR IMAGENS/RENATO SOARES
PULSAR IMAGENS/EDSON GRANDISOLI
estado do Amazonas, em 2012.
Ritual de dança do povo indígena Desana em aldeia localizada em Manaus, no estado do Amazonas, em 2011.
Mulheres yawalapiti trabalhando em plantação de mandioca em aldeia no Parque Indígena do Xingu, em Gaúcha do Norte, no estado de Mato Grosso, em 2013.
3 Troquem ideias sobre o texto e as fotos. Procurem descobrir: a) Como é a divisão de tarefas na maior parte dos grupos indígenas que vivem no Brasil? b) Essa divisão de tarefas é parecida com a da comunidade em que vocês vivem? Por quê? c) Comparem o dia a dia de vocês com o dia a dia em uma comunidade indígena. O que é diferente? O que é parecido? 38
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4 Em uma roda, contem para a turma algumas ideias que vocês discutiram. Ao final, leiam o Espaço aberto a seguir.
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Espaço aberto
Sentir ser índio Eu sinto que sou índio porque meu pai é índio, minha mãe é índia, meu avô é índio, minha avó é índia, e meus parentes são todos índios. Sinto que sou índio porque falo minha língua, uso minha cultura e tenho um outro costume, pinto meu rosto com jenipapo e urucu, uso nossas armas e nosso artesanato. Como jacaré, tatu, anta, peixe, macaco. Como caiçuma, cipó, danço o mariri. Canto nossa cantoria na nossa língua. [...] Sinto que ser índio é viver junto com a nossa família, com nossos parentes, nossa comunidade. Usando com cuidado a nossa vida. É receber cada parente nosso, e não ter diferença de sangue preto ou branco, é ser tudo igual. Todo índio é trabalhador, plantador, caçador. Índio não é brigador. [...]
Grupo de professores indígenas do Acre. Antologia da floresta. Rio de Janeiro: Multiletra, 1997.
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Cada um tem seu lugar
Onde viviam os primeiros grupos humanos? Como eram seus abrigos? Proponha estas e outras questões desafiadoras aos alunos antes da leitura do poema. Pergunte se já viram filmes ou leram livros sobre grupos primitivos, se sabem como se deslocavam, como viviam, etc.
As pessoas sempre procuraram lugares para viver em grupo e se proteger do frio, da chuva, dos animais. Muito tempo atrás, os primeiros grupos de pessoas viviam em abrigos bem diferentes das moradias de hoje. Vamos ver? 1 Leia o poema abaixo.
Explore este poema e a foto da página 41 junto com os alunos. Ressalte que muitos desenhos encontrados em antigas cavernas dão pistas sobre o passado de muita gente que viveu bem antes de nós.
Caverna Houve um dia, no começo do mundo em que o homem ainda não sabia construir sua casa.
MARINA UENO/ARQUIVO DA EDITORA
Só você
Então disputava a caverna com bichos e era aí a sua morada. Deixou para nós seus sinais, desenhos desse mundo muito antigo. Animais, caçadas, danças, misteriosos rituais. Que sinais deixaremos nós para o homem do futuro? Roseana Murray. Casas. Belo Horizonte: Formato, 2004.
Oriente os alunos a consultar a seção Galeria (página 112) para saber mais sobre Roseana Murray.
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quarenta
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PULSAR IMAGENS/RENATO SOARES
2 Observe as imagens e leia as legendas.
ALBERTO DE STEFANO/ARQUIVO DA EDITORA
ALBERTO DE STEFANO/ARQUIVO DA EDITORA
No Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Januária, no estado de Minas Gerais, encontram-se pinturas e inscrições feitas pelos primeiros habitantes das Américas. Foto de 2012.
Representação de tenda feita de ossos e peles de animais.
Representação de cabana feita de troncos e folhas de árvores.
Todos juntos 3 Em uma roda, troquem ideias com o professor e os colegas: a) Muito tempo atrás, como viviam os primeiros grupos de pessoas? b) Como vocês acham que eram seus abrigos? c) Que pistas as pinturas nas rochas revelam sobre o jeito de viver dos primeiros grupos humanos? d) O poema que vocês leram termina com uma pergunta. Que os alunos a expor seus pontos de vista sobre a questão. resposta vocês dariam a ela? Incentive Isso poderá ser feito oralmente e também por meio de desenhos e de colagens. Edifícios, estradas, computadores são alguns exemplos de sinais que os alunos poderão citar.
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Cuidando da casa A casa é o espaço que compartilhamos com as pessoas que vivem conosco no dia a dia. E o que fazemos em casa? Em casa
A atividade é um ponto de partida para estimular os alunos a refletir sobre as responsabilidades sociais e coletivas, sobre a divisão de tarefas entre homens e mulheres, sobre os diferentes costumes e modos de viver, etc.
1 Durante um ou dois dias, preste atenção nas atividades das pessoas que moram com você. Depois de observar bem, você estará pronto para fazer os exercícios abaixo.
ILUSTRAÇÕES DA ATIVIDADE 2: P. R. E./ARQUIVO DA EDITORA
2 Faça no caderno uma lista das atividades que você e as pessoas ao seu redor costumam realizar. Veja alguns exemplos nos desenhos a seguir.
3 Na data combinada com o professor, leve sua lista para a escola e troque ideias com os colegas com base nestas questões: a) Na sua casa, os homens e as mulheres realizam as mesmas tarefas? b) Que tarefas são feitas quase sempre só pelas mulheres? E só pelos homens? c) Você participa nas tarefas de sua casa? O que você faz? Poderia ajudar mais? Em quê? d) Na sua opinião, na realização dessas tarefas há pessoas que fazem muito mais coisas do que outras? O que você acha disso? 42
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Lá em casa é assim
O propósito desta atividade é orientar os alunos a discutir sobre a noção de regras sociais a partir de seus espaços de convívio e de seu universo familiar.
Em casa
MARINA UENO/ARQUIVO DA EDITORA
Antes de começar um jogo ou uma brincadeira, você e seus colegas combinam as regras, certo? Só é possível jogar se todos os jogadores conhecerem e respeitarem as regras do jogo. Em casa, na escola, no trânsito, no trabalho, em todo lugar é assim: existem regras que precisam ser respeitadas. E na casa onde você mora? Existem regras? 2. O trabalho de cada um e a divisão de trabalho são temas relevantes nos estudos de Geografia, pois é por meio do trabalho que a sociedade se relaciona com a natureza e transforma os espaços. A atividade propõe uma primeira aproximação dos alunos com esses fundamentos de modo apropriado à faixa etária.
1 Pense nas regras de sua casa. Por exemplo: Você pode fazer lição de casa vendo televisão? Pode ir sozinho até a padaria da esquina? Pode ficar acordado até tarde da noite?
2 No caderno, elabore um quadro como o modelo a seguir e complete-o. Deixe aproximadamente dez linhas para cada coluna. Pode
Não pode
Nome
Tarefas que realiza
Todos juntos 3 Em roda, troquem ideias sobre o dia a dia da família de cada um, sob a orientação do professor. Durante a conversa, procurem comparar as regras e os hábitos das famílias. Conversem também sobre as semelhanças e as diferenças na divisão das tarefas em cada família. quarenta e três
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A casa de frente
Vincent van Gogh nasceu em 1853 e faleceu em 1890. Sua carreira como pintor profissional teve início em 1880. Durante seus dez anos de trabalho, van Gogh produziu mais de 800 pinturas. É possível consultar algumas delas no site do Metropolitan Museum of Art (Museu Metropolitano de Arte, em português), disponível em: <http://www.metmuseum.org/toah/hd/gogh/hd_gogh.htm>. Acesso em: 25 mar. 2014.
VINCENT VAN GOGH/MUSEU VAN GOGH, AMSTERDÃ, HOLANDA/DIMENSÕES: 76 CM × 91 CM
Volte à pagina 31. Repare nas cores e nas formas da pintura de Tarsila do Amaral. Como ela, Vincent van Gogh, um importante pintor holandês, também retratou diferentes casas, como a que você vê na imagem a seguir.
Casa amarela, de Vincent van Gogh, óleo sobre tela, 1888.
O que você acha de inspirar-se nos dois artistas para representar a O propósito desta e da próxima atividade é estimular os alunos a desenhar livremente para sua moradia? demonstrar como percebem seus espaços de vivência. Procure analisar os desenhos da turma Só você
observando como representam graficamente seus espaços. Veja se utilizam projeções, proporções, distâncias e posições. Repare como passam da visão tridimensional à bidimensional (no papel). Esses são os primeiros passos para a construção de noções cartográficas.
1 Feche os olhos e lembre-se da fachada da casa ou do prédio onde você mora. Procure recordar-se das formas, cores, posição das portas e janelas e dos demais elementos. 2 No caderno, faça o desenho da fachada de sua casa utilizando diferentes materiais, como giz de cera, lápis de cor, canetinhas, etc. 3 Ao terminar o desenho mostre-o para o professor e os colegas e converse com eles sobre as questões a seguir: a) As fachadas são parecidas? Em quê? b) As fachadas são diferentes umas das outras? Em quê?
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Estimule os alunos a apreciar as pinturas de van Gogh desta e da próxima página. Converse sobre os traços e as cores que o artista utilizou. Faça questionamentos como: Quem são as pessoas que vocês veem na rua? Elas moram na casa? Como é a casa amarela quarenta e quatro por dentro? Quem mora na casa? Que objetos estão no quarto? Como o artista se sentia nesse ambiente?
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Dentro da casa Banheiro, cozinha, quarto, quintal. Casas grandes, casas pequenas. Fachada amarela, janelas azuis, uma porta de entrada. As casas são bem diferentes umas das outras, não é mesmo? Só você 1 Procure lembrar-se de como é a sua casa por dentro. 2 Escolha um cômodo para desenhar. Pode ser o quarto, a cozinha, o quintal, o banheiro, etc. 3 Faça o seu desenho no caderno utilizando diferentes materiais. O importante é ilustrar um “pedacinho do seu mundo” com 4. Os alunos desenharam o cômodo escolhido como quem o observa de cima ou de frente? muito capricho. Há riqueza de detalhes? Há proporção entre os elementos desenhados? Qual é a posição dos objetos? E as distâncias? Analisar os desenhos dos alunos fornece pistas sobre as suas capacidades de representação espacial e sobre os seus modos de viver.
VINCENT VAN GOGH/INSTITUTO DE ARTES DE CHICAGO, CHICAGO, EUA/DIMENSÕES: 73 CM × 92 CM
4 Ao terminar, mostre o seu desenho para o professor e os colegas. Depois, dê uma olhada no quarto que Vincent van Gogh pintou.
O quarto, de Vincent van Gogh, óleo sobre tela, 1889. quarenta e cinco
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Desenho da casa
Antes de propor a execução das atividades, explore as imagens desta página e da seguinte. Chame a atenção dos alunos para os títulos, as legendas, os elementos desenhados nos cômodos e sua distribuição no espaço, etc. Este momento é importante para que os alunos comecem a compreender a visão vertical, utilizada nas projeções cartográficas.
Como você viu até aqui, existem muitos tipos de casa. Elas são diferentes por fora e também por dentro. Vamos examinar melhor essas diferenças? Para começar, observe alguns objetos de uma casa. Só você
ILUSTRAÇÕES: GEORGE TUTUMI/ ARQUIVO DA EDITORA
1 Observe as imagens abaixo. Elas mostram o mesmo objeto visto de três posições diferentes.
mesa vista de cima
mesa vista de frente
cesto de lixo visto de cima
cesto de lixo visto de frente
cesto de lixo visto de cima e de lado
cadeira vista de frente
cadeira vista de cima e de lado
cadeira vista de cima 46
mesa vista de cima e de lado
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2 Escolha um objeto da sua casa. No caderno, elabore três desenhos do objeto escolhido, como mostram as ilustrações da página anterior. 3 Ao terminar os desenhos, mostre-os para o professor.
Esta atividade é um ótimo exercício para a leitura de mapas, pois ajuda o aluno a desenvolver as diferentes visões (de frente, de cima e de lado).
©THINKSTOCKPHOTOS
4 Preste atenção na imagem abaixo. Observe onde é a cozinha, o banheiro, etc.
5 Agora imagine que você está no teto de sua casa, olhando para baixo. 6 No caderno, desenhe sua casa por dentro, vista de cima. Se achar difícil desenhar a casa inteira, desenhe o lugar onde você costuma brincar, almoçar ou ver televisão. 7 Pinte de cores diferentes ou crie símbolos para identificar os objetos, cômodos ou partes da casa que você desenhou. 8 Organize a legenda com os símbolos e cores que você usou. Escreva o de que um mapa transmite informações por meio da linguagem que cada um representa. Lembre-se gráfica, forma de representação da realidade que utiliza símbolos, cores, pontos e linhas. Desde cedo, os alunos devem ser conduzidos a observar esses elementos em plantas e mapas.
9 Mostre aos colegas o desenho que você fez. Com o professor e os colegas, converse sobre as diferenças e as semelhanças entre as casas de cada um. quarenta e sete
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Moradias e modos de vida As pessoas vivem em muitos lugares, em casas de diferentes formatos, tamanhos e materiais. A maneira de construir e também o material de que são feitas as casas muitas vezes nos dão pistas sobre o modo de viver das pessoas. Vamos ver nas imagens? As moradias revelam o modo de vida das pessoas, sua condição social e Em dupla
suas relações com o ambiente. Oriente os alunos a explorar as diferenças e as semelhanças entre as moradias das imagens e a levantar hipóteses sobre como é a vida e o trabalho das pessoas. Ajude os alunos a localizar os países mencionados nas legendas das fotos em um mapa-múndi.
1 Observem as fotos numeradas desta página e da próxima. Prestem atenção nos materiais utilizados, nas diferentes formas e tamanhos das casas. Nas legendas, leiam onde cada casa se localiza.
Habitação do povo Yawalapiti, que vive no estado de Mato Grosso. Entre as centenas de povos indígenas que habitam o Brasil há diferentes jeitos de morar. Foto de 2012.
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GLOW IMAGES/AXIOM PHOTOGRAPHIC
PULSAR IMAGENS/RENATO SOARES
2 Escolham duas casas e, no caderno, escrevam um pequeno texto descrevendo-as.
Habitação típica de povos nômades da Mongólia. Essa tenda circular, chamada ger, tem apenas um ambiente e sua estrutura é de madeira, coberta com feltro ou lã. Foto de 2013. 48
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PULSAR IMAGENS/FABIO KNOLL
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Na periferia da cidade de São Paulo há vários conjuntos habitacionais onde moram milhares de pessoas. Foto de 2012.
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Casas-barco, em Amsterdã, capital da Holanda. Centenas de casas como essas fazem parte das paisagens holandesas. Foto de 2012. PULSAR IMAGENS/DELFIM MARTINS
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Em Paraisópolis, bairro pobre da cidade de São Paulo, muitas famílias vivem em pequenas casas próximas umas das outras. A maior parte das residências foi construída pelos próprios moradores. Foto de 2012.
Todos juntos 3 Em uma roda, conversem entre si e com o professor sobre as casas que observaram. Na opinião da turma, como vivem as pessoas nas diferentes moradias observadas? quarenta e nove
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Diferentes formas e materiais Você vai ler um texto sobre as casas dos Wajãpi, povo indígena que vive nos estados do Amapá e do Pará. Os Wajãpi constroem suas aldeias perto dos rios para que possam caçar, pescar e fazer roça. a atenção dos alunos para as transformações das moradias wajãpi. Vamos à leitura? Chame Converse com eles sobre os motivos dessas transformações. Informe que entre as comunidades indígenas que vivem no Brasil há outros tipos de moradias.
1 Leiam o texto abaixo. Depois, respondam às perguntas no caderno. As casas [...] têm um tamanho variado, mas seguem um padrão tradicional: com estruturas de madeira, base retangular e cobertura de palha. Atualmente há casas mais parecidas com a dos não índios: com portas, fechaduras e divisões internas feitas de alvenaria. As redes são amarradas no centro da casa e o fogo fica sempre aceso em uma de suas extremidades. Os alimentos são preparados fora da casa, na “casa-cozinha” ou ainda em um fogo do lado de fora. As atividades feitas no interior das casas normalmente são as refeições e o descanso, sempre em família. [...] Casa típica da etnia indígena Povos Indígenas no Brasil Mirim. Aldeias Wajãpi. Disponível em: <http://pibmirim.socioambiental.org/como-vivem/casas>. Acesso em: 10 out. 2013.
PULSAR IMAGENS/ROGÉRIO REIS
Em grupo
Wajãpi em Macapá, no estado do Amapá, em 2012.
a) Que material os Wajãpi costumavam usar na construção de suas casas? Estrutura de madeira e cobertura de palha. b) Em que se parecem, na atualidade, as casas dos Wajãpi e as construções dos não indígenas? Atualmente as casas dos Wajãpi se parecem com as dos não indígenas por apresentarem portas, fechaduras, divisões internas de alvenaria, etc.
2 Na opinião do grupo, por que os Wajãpi têm construído moradias com material diferente daquele usado antigamente? Troquem ideias com o professor e confiram as respostas do exercício 1. De acordo com o Instituto Socioambiental, 50
cinquenta
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“as casas dos Wajãpi podem ser de dois tipos, e isso depende se a ocupação é temporária ou permanente. Nos acampamentos temporários, construídos durante as expedições de caça, por exemplo, a casa é mais simples, pois há somente o espaço necessário para cobrir as redes”. Explique isso aos alunos.
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Casas de artistas Usando cores, linhas, formas, tintas e cerâmica, os artistas que você vai conhecer criaram diferentes moradias, inspiradas nos lugares onde viveram ou que conheceram. Vamos apreciar suas obras? O olhar do artista é muito
especial para captar a realidade e traduzi-la a seu modo. Aproveite as imagens para exercitar o olhar dos alunos: a Geografia trabalha muito com a observação.
Só você
PULSAR IMAGENS/EDSON SATO
EMILIANO DI CAVALCANTI/COLEÇÃO PARTICULAR/DIMENSÕES: 100 CM X 80 CM
1 Observe a pintura e a escultura desta página. Preste atenção nas cores, nas formas e nas linhas. Qual dessas obras você prefere?
Casa de cerâmica pintada, obra de artesãos do Vale do Jequitinhonha, no estado de Minas Gerais.
Favela, de Emiliano Di Cavalcanti, óleo sobre tela, 1958.
2 Numa folha sem linhas, recrie do seu jeito a obra de que você mais gostou. cinquenta e um
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Casas antigas No livro Nas ruas do Brás, o autor Drauzio Varella descreve uma casa antiga, construída por volta de 1910. Ele foi morar nessa casa em 1948, Contextualize a atividade falando sobre o livro Nas ruas quando tinha 5 anos. Vamos conhecê-la? do Brás, de Drauzio Varella. Se possível, planeje um projeto interdisciplinar com Língua Portuguesa baseado na leitura desse livro. Oriente os alunos a consultar a seção Galeria (Página 112) para saber mais sobre Drauzio Varella.
Só você
1 Leia o texto prestando atenção nas palavras em destaque. Para entrar, subíamos uma escadinha de cinco degraus e chegávamos num pequeno alpendre: à esquerda ficava a cozinha, com fogão a lenha e uma chaminé; à direita, uma porta dava acesso à sala, que tinha uma mesa de jantar e um guarda-louça. Atravessando a sala, vinha o quarto, com a cama dos meus pais, os criados-mudos e duas caminhas, uma de cada lado; em frente, uma camiseira e o guarda-roupa de casal. Os móveis eram de madeira Lembre os alunos de que relatos orais, objetos, fotos e outras fontes nos escura, pesados de arrastar. fornecem pistas para conhecer o passado. O tempo é uma noção importante para compreender as paisagens geográficas.
Drauzio Varella. Nas ruas do Brás. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000.
Oriente os alunos a procurar o significado das palavras desconhecidas no dicionário.
Camiseira.
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ILUSTRAÇÕES: GEORGE TUTUMI/ACERVO DA EDITORA
2 Cada um dos desenhos abaixo corresponde a uma palavra destacada no texto acima. Escreva o que eles representam.
Criado-mudo. Alpendre.
Fogão a lenha.
Guarda-louça.
cinquenta e dois
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3 Releia o texto da página anterior prestando atenção nos detalhes. Numa folha sem linhas, faça um desenho da casa, de acordo com o A ideia é que o texto direcione a construção de um desenho a fim de que os que você entendeu do texto. alunos vivenciem duas noções básicas para lidar com mapas: projeção e escala. Lidar com representações ajuda-os a compreenderem seus próprios espaços.
a) Desenhe os cômodos na posição descrita pelo autor.
b) Desenhe dentro dos cômodos os móveis citados no texto. 4 Mostre o seu desenho aos colegas e ao professor e aproveite para conferir o exercício 2 da página ao lado.
Todos juntos
5.d) Se preferir, organize com os alunos uma exposição de objetos antigos para a comunidade escolar. Peça a eles que selecionem objetos antigos que existam em casa e, na data combinada, montem uma exposição na escola. Oriente-os a fazer convites e cartazes divulgando a exposição.
5 Com a ajuda do professor, a classe vai montar um álbum de figuras e fotos de objetos antigos. Vejam como fazer:
a) Pesquisem em revistas e recortem fotos e figuras de casas, objetos e veículos antigos. b) Se possível, anotem as datas das construções e dos objetos. c) Colem as figuras numa folha avulsa sem linhas e escrevam legendas com as datas e outras informações. d) Juntem as folhas para elaborar o álbum. Depois, criem uma capa que combine com o tema proposto.
MARINA UENO/ARQUIVO DA EDITORA
6 Com a ajuda do professor, mostrem o álbum para as demais classes da escola. Deixe-o circular entre as turmas.
cinquenta e três
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Gente que não tem casa Você aprendeu que as pessoas vivem em moradias de diferentes tipos. Mas também existem muitas pessoas que não têm moradia. Em diversas cidades, custa caro alugar ou comprar uma casa ou um apartamento. Muita gente vive em más condições, e há pessoas que vivem nas ruas porque não têm casa. Você já pensou sobre isso? Só você 1 Em diferentes lugares do mundo, muitas pessoas não têm onde morar. Veja as fotos e leia as legendas. PULSAR IMAGENS/GERSON GERLOFF
Ao examinar as fotografias com os alunos, procure lançar questionamentos para iniciar uma conversa sobre as desigualdades entre os grupos sociais que se refletem nas diferentes paisagens.
PULSAR IMAGENS/DANIEL CYMBALISTA
Moradores de rua em Paranaguá, no estado do Paraná, em 2012.
Morador de rua na cidade de São Paulo (SP), em 2013. 54
cinquenta e quatro
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LATINSTOCK/CORBIS/HORACIO VILLALOBOS
LATINSTOCK/REUTERS
Morador de rua em Frankfurt, na Alemanha. Foto de 2013.
GLOW IMAGES/PAUL WHITE/AP PHOTO
Homem se alimenta durante distribuição de alimentos para pessoas carentes e moradores de rua em Paris, na França, em 2013.
Moradores de rua em Madri, na Espanha. Foto de 2013.
2 No lugar onde você mora existem pessoas que não têm casa? Você já viu pessoas que moram nas ruas? Troque ideias com o professor e os colegas. Aproveite para comentar as cinco fotos que você observou. cinquenta e cinco
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TRAMPOLIM
A seção faz conexão entre a Geografia e o tema transversal Meio Ambiente. Aproveite-a para conversar com os alunos sobre mudanças de hábitos e de atitudes em relação à água.
GEOGRAFIA E CIÊNCIAS
A água na casa
Em casa, quando abrimos uma torneira, não estamos apenas consumindo água. Estamos utilizando um recurso muito precioso para a vida na Terra. A água doce é apenas uma pequena parte de toda a água do planeta e precisa ser tratada para se tornar potável e poder ser usada no dia a dia. Por isso é tão importante economizá-la. Na ilustração a seguir, veja algumas dicas para você e sua família economizarem água em casa.
No banheiro Feche a torneira enquanto escova os dentes. Não tome banhos demorados. Mantenha a válvula de descarga regulada. Descarga gasta muita água. Não a acione à toa.
Na lavanderia Deixe a roupa acumular e lave tudo de uma vez. Feche a torneira enquanto ensaboa e esfrega a roupa. Só ligue a lavadora de roupas quando estiver com a capacidade completa.
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Na cozinha Antes de lavar pratos e panelas, retire bem os restos de comida e jogue-os no lixo. Feche a torneira enquanto ensaboa a louça. Separe as embalagens recicláveis.
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P. R. E./ARQUIVO DA EDITORA
No jardim, na calçada e no quintal Não regue as plantas com mangueira. Use um balde ou regador. Regue de manhãzinha ou à noite para evitar a evaporação. Não use a mangueira para limpar a calçada, e sim uma vassoura. Não lave o carro com mangueira. Use balde e pano.
Você está fazendo a sua parte? Pense nisso. cinquenta e sete
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