Pequenos Exploradores - Ciências 4, Unidade 3

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AS RELAÇÕES QUE MANTÊM O MUNDO VIVO

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Rivaldo Barboza/Arquivo da editora

Observe a ilustração e diga para os colegas exemplos de relações que os seres vivos estabelecem entre si e com outros componentes do ambiente.

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CAPÍTULO

1

SOL: FONTE DE VIDA Consulte o Manual, item 62.

Converse com os colegas sobre o título do capítulo desta unidade: “Sol: fonte de vida”: • Por que ele é a fonte de vida?

• Por que atribuímos o início da vida na Terra com a influência do Sol? • Como o Sol influencia a nossa vida?

• Outros seres se beneficiam da luz solar?

© Shutterstock/michaeljung

• Que atividade é boa de se fazer nos dias de Sol?

É muito bom brincar ao Sol em boa companhia.

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A luz do Sol ilumina e aquece a Terra. Diferentes formas de vida se beneficiam da luz solar: plantas crescem, dão flores e frutos; animais se aquecem, procuram alimento, constroem abrigos, criam filhotes...

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ATIVIDADE Reúna-se com alguns colegas e forme um grupo para discutir as questões a seAs pessoas precisam do Sol para obter alimento de guir. Depois, registre as respostas no caderno. origem vegetal (as plantas precisam do Sol para fazer a fotossíntese) e de origem animal (os animais se alimentam de vegetais ou de animais que se alimentaram de vegetais); para ter saúde (o Sol é necessário, entre outros processos, para a calcificação dos ossos); para que o ciclo da água se mantenha; para que haja iluminação natural dos ambientes, etc.

a) Para que as pessoas precisam do Sol?

b) O que aconteceria no planeta Terra se o Sol deixasse de existir? O que mudaria Se o Sol esfriasse e escurecesse, a consequência mais rápida seria a queda na vida das pessoas? na temperatura. Todos os processos descritos na resposta da questão a c) E na vida das plantas?

seriam, após algum tempo, paralisados. A falta de alimento seria rápida, culminando com a morte.

As plantas morreriam quando os estoques de alimento energético, produzidos enquanto ainda havia Sol, acabassem.

Os outros animais teriam o mesmo destino dos humanos. Os herbívoros, isto é, os que se alimentam de plantas, morreriam antes dos carnívoros, que se alimentam de produtos animais, e dos onívoros, que utilizam produtos animais e vegetais em suas dietas.

d) E na vida dos outros animais?

e) Você e seu grupo devem produzir um texto com as conclusões sobre a importância do Sol para a vida no planeta. Não se esqueçam de dar um título ao texto. Depois, façam desenhos para ilustrá-lo.

O Sol e as plantas

HORA DO EXPERIMENTO Com seus colegas, forme um grupo para realizar este experimento e aprender mais sobre a importância do Sol para as plantas.

Jose Luis Juhas/Arquivo da editora

Material necessário • planta em um vaso • tesoura de ponta redonda • papel da cor preta • fita adesiva Procedimentos • Corte um pedaço de papel preto de tamanho suficiente para cobrir metade de uma folha da planta.

O principal cuidado para o sucesso do experimento é garantir a integridade da folha semicoberta (sua ligação com a planta não deve ser prejudicada).

Montagem do experimento.

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• Cubra os dois lados dessa metade da folha com o papel, prendendo-o com a fita adesiva. Cuidado para não espremer a folha e para não quebrar o talo que a liga à planta.

• Mantenha sua planta ao Sol, molhando-a diariamente.

• Para observar o resultado do experimento, você vai esperar sete dias.

• O que você acha que acontecerá com a parte da folha coberta pelo papel preto?

Registre em seu caderno as suas previsões.

• Passado esse tempo, tire o papel que cobria parte da folha.

• Reúna-se com alguns colegas e forme um grupo para responder às questões a seguir. a) O que aconteceu com a folha que estava coberta pelo papel?

A parte coberta ficou menos verde, mais amarelada do que o restante da planta. Essa parte pode também ter perdido "a" resistência natural ao manuseio, parecendo mais mole e mais flexível, o que indica danos estruturais das pessoas.

b) Existem diferenças entre a aparência da folha coberta e a aparência das outras folhas da planta? Quais?

As principais diferenças devem aparecer na resposta à primeira pergunta.

c) Se toda a planta tivesse sido coberta pelo papel preto, depois de um período maior de tempo, o que aconteceria com ela?

Caso fosse inteiramente coberta, após algum tempo a planta morreria.

A fotossíntese Consulte o Manual, item 63.

A fotossíntese é o processo que permite que as plantas, e alguns outros seres vivos, produzam seu próprio alimento. Os ingredientes desse alimento são o gás carbônico, que vem do ar, e a água, retirada do solo. A energia necessária para isso vem da luz do Sol. Essa energia passa a fazer parte da glicose, o alimento produzido ao final do processo.

© Shutterstock/Andre Nantel

Para entender os resultados do experimento, você vai aprender mais sobre um assunto que já estudou em anos anteriores: a fotossíntese.

Uma substância chamada clorofila permite que a energia da luz do Sol seja captada pelas plantas. A clorofila é uma substância de cor verde que está presente nas plantas, principalmente nas folhas.

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A clorofila faz com que a maioria das plantas tenha a cor verde.

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As folhas das plantas podem ter outras cores. Mas nelas sempre existe clorofila. O que acontece nesses casos é que outras substâncias, de outras cores, podem estar impedindo que o verde apareça.

E o que aconteceu no experimento feito anteriormente?

© Wikimedia Commons/Stefano Bolognini

Como a folha ficou sem receber a luz do Sol, ela parou de produzir clorofila.

Sem clorofila, ela parou de produzir glicose. Se toda a planta fosse coberta, depois de gastar suas reservas de alimento energético, ela morreria.

Mesmo nas plantas que não são verdes, existe clorofila.

Você já sabe que a maioria dos seres vivos de nosso planeta precisa de oxigênio para respirar. As plantas também precisam do oxigênio, e pelo mesmo motivo, porque elas também respiram.

Porém, as plantas também usam o gás carbônico, pois, como acabamos de ver, ele é um dos ingredientes na produção da glicose, na fotossíntese.

Ou seja, as plantas precisam de oxigênio para respirar e de gás carbônico para a fotossíntese. Como elas retiram esses gases do ambiente?

HORA DO EXPERIMENTO Reúna-se com seus colegas e forme um grupo. Você vai descobrir o que acontece quando as folhas de uma planta são cobertas com um material que não permite a passagem de gases.

Material necessário • planta em um vaso • vaselina

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Procedimentos Jose Luis Juhas/Arquivo da editora

• Cubra com uma camada grossa de vaselina os dois lados de duas folhas de uma planta.

• Mantenha a planta em local iluminado, molhando-a diariamente.

• Observe a planta diariamente, durante sete dias. Se, nesse período, a vaselina escorrer ou for acidentalmente retirada, cubra novamente as duas folhas com ela.

• Registre, no caderno, os resultados da observação. Você pode fazer um quadro, como o do modelo abaixo:

Montagem do experimento.

DATA

OBSERVAÇÕES

00/00/00

Passamos vaselina nas duas folhas

• Após os sete dias, reúna-se com seu grupo e responda no caderno: 1) Houve diferença entre a aparência das folhas que receberam vaselina e a das que não receberam? Quais? As folhas cobertas por vaselina murcharam e podem ter morrido.

2) Que gases importantes para a planta a vaselina impediu que entrassem nas gases são o gás carbônico, necessário para a fotossíntese, e o oxigênio, folhas e saíssem delas? Os necessário para a respiração.

3) Que processos foram prejudicados nas folhas cobertas por vaselina?

Fotossíntese e respiração.

Você sabia que nem sempre houve oxigênio na atmosfera da Terra? Se fosse possível voltar no tempo e visitar nosso planeta há cerca de três bilhões de anos, você precisaria de um tubo com oxigênio para respirar!

Naquela época, começaram a aparecer os primeiros seres capazes de fazer a fotossíntese. À medida que crescia o número de seres fotossintetizantes, aumentava a quantidade de oxigênio que eles liberavam no ambiente.

O oxigênio que hoje existe na atmosfera, e que representa cerca de 1/5 do total dos gases, teve origem na fotossíntese, a partir daquela época. O aumento da quantidade desse gás permitiu que surgissem e se espalhassem pelo planeta os seres que usam o oxigênio na respiração e provocou a extinção de muitos outros seres, para os quais o oxigênio era tóxico.

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ATIVIDADES Observe o desenho e as palavras a seguir. Copie as palavras no caderno, numerando-as de acordo com o local que elas deveriam ocupar no desenho: 2 3

• água + sais minerais 7 • oxigênio 2

4 5

• oxigênio 4

1 6

• gás carbônico 3 • gás carbônico 5 • glicose 6 • luz solar 1 2

Jose Luis Juhas/Arquivo da editora

1

7

Responda no caderno: a) As plantas usam o gás carbônico na respiração?

As plantas não respiram gás carbônico, mas oxigênio. O gás carbônico é utilizado na fotossíntese.

b) As plantas retiram da terra o alimento energético de que precisam?

Não. As plantas retiram da terra sais minerais e água. O alimento energético de que precisam é produzido por meio do processo de fotossíntese.

Não.

d) Os humanos e os outros animais sobreviveriam sem a fotossíntese das plantas? Não.

© Creative Commons/Malcolm

c) Os animais fazem fotossíntese?

A planta faz fotossíntese.

E o gato?

PESQUISA HORA DA • Existem outros seres vivos, além das plantas, que são capazes de fazer fotossíntese. Reúna-se com alguns colegas e descubram quem são esses outros seres que fazem fotossíntese. Registre os resultados da pesquisa no caderno e ilustre-a. Alguns tipos de bactérias e de protistas realizam a fotossíntese, além de algas marinhas macroscópicas.

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CAPÍTULO

2

NINGUÉM VIVE ISOLADO

Consulte o Manual, item 64.

Um lobo muito diferente dos outros

© Shutterstock/Anan Kaewkhammul

Você conhece o lobo-guará?

1,5 metro

O tamanho e a cor da pelagem do lobo-guará fizeram com que ele recebesse esse nome: ele é do tamanho de um lobo e seu pelo é avermelhado (guará, na língua indígena tupi).

O lobo-guará é um animal grande, que pesa até 30 kg e mede cerca de 1,5 m de comprimento.

Porém, ele é lobo só no nome. Ao contrário dos outros animais conhecidos como lobos, o lobo-guará não vive em bandos, não ataca animais grandes para comer, alimenta-se de plantas e é muito tímido, evitando o contato com as pessoas.

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Em duas situações um lobo-guará fica bravo. Uma, quando um macho adulto entra na área de outro macho adulto – aí pode sair briga! Outra, quando algo ameaça os filhotes de uma fêmea – ela os defende com unhas e dentes! As fêmeas ficam grávidas durante pouco mais de dois meses. Cada ninhada tem entre dois e cinco filhotes.

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Os lobos-guarás comem pequenos vertebrados (coelhos, aves, ratos, tatus), insetos, caracóis e frutos. Uma fruta que eles consomem em grande quantidade é a fruta-de-lobo, o fruto de uma árvore conhecida como lobeira, que é muito comum em algumas regiões do Brasil.

Quando comem frutas-de-lobo, as sementes de lobeira saem em suas fezes.

Assim, eles ajudam a plantar novas lobeiras.

O habitat dos lobos-guarás, isto é, o local em que eles vivem, pode variar.

A maioria dos lobos-guarás de nosso país vive em áreas com poucas árvores e capim alto, na região central do Brasil. Alguns vivem em áreas de matas e outros, ainda, em áreas alagadas.

Jose Luis Juhas/Arquivo da editora

Ocorrência de lobos-guarás no Brasil Os lobos-guarás podem ser encontrados em quase todo o Brasil, além de outros países da América do Sul. Os lobinhos da ilustração marcam algumas áreas em que cientistas já confirmaram a presença desse animal.

Elaborado para fins didáticos com base em: <http://historiasnaturais.files.wordpress. com/2011/06/iunc-red-list.png>.

Acesso em: 3 jul. 2014.

O lobo-guará dorme durante o dia em tocas, em meio ao capim alto, junto a pedras ou dentro de grutas. Ao entardecer, sai para conseguir alimento, beber água e, algumas vezes por ano, para procurar uma companheira.

Cada casal vive em uma área bem grande. O macho quase não vê a fêmea fora dos períodos de acasalamento. Ele elimina fezes e urina nos caminhos por onde passa. O cheiro das fezes e da urina avisa aos outros lobos-guarás que aquele pedaço tem dono.

Quando quer se comunicar com outros lobos-guarás, ele também pode uivar, ou latir.

Os lobos-guarás, principalmente quando ainda são filhotes, podem ser comidos por onças, por gaviões e por outros bichos.

As principais ameaças à sua sobrevivência são a destruição da vegetação nas regiões em que eles vivem (muitos lugares viraram fazendas e cidades) e a caça, principalmente por fazendeiros que têm medo de ser atacados ou de perder animais devorados pelos guarás. Os atropelamentos nas estradas também matam muitos lobos-guarás. Por causa dessas ameaças, o lobo-guará se encontra em perigo de extinção.

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Jose Luis Juhas/Arquivo da editora

Uma das coisas que as pessoas têm feito para salvar o lobo-guará da extinção é criar unidades de conservação. Essas unidades de conservação são parques e reservas em que é proibida a sua caça e a de outros animais, assim como a destruição da vegetação.

Em unidades de conservação, os lobos-guarás são estudados por cientistas, que tentam descobrir tudo sobre eles. Assim, talvez as crianças do futuro possam fazer uma visita a lobos-guarás silvestres.

Silvestre: que vive livre em seu ambiente natural.

O lobo-guará provoca medo, mas raramente se aproxima das pessoas.

E IDEIAS TROCA D • Forme um grupo com alguns colegas e conversem sobre as questões a seguir.

Depois, responda no caderno. a) De que componentes não vivos, presentes em seu meio, um lobo-guará precisa para viver? Um lobo-guará precisa de Sol, de água, de abrigo (rochas, grutas) e de ar. b) De acordo com o texto, de que seres vivos um lobo-guará precisa para viver?

O lobo-guará precisa diretamente dos seres que lhe servem de alimento (pequenos vertebrados, invertebrados, frutos).

Atualmente, a população de lobos-guarás precisa das pessoas que se dedicam à conservação dessa espécie.

c) Que seres vivos podem ameaçar a vida de um lobo-guará?

Os humanos, as onças, os gaviões.

d) Como é o habitat dos lobos-guarás, isto é, o ambiente em que eles vivem?

O habitat dos lobos-guarás é variável. Eles podem ocupar áreas de vegetação rasteira, com árvores esparsas, regiões de matas e regiões alagadas.

e) Se você fosse classificar o lobo-guará, você diria que ele tem o hábito diurno, isto é, fica mais ativo durante o dia, ou tem o hábito noturno, isto é, fica mais ativo durante a noite? Os lobos-guarás têm hábito noturno. f) Continuando a classificar o lobo-guará, você diria que ele é um animal social, isto é, vive junto a um grupo de animais de seu tipo, ou um animal solitário, isto é, só se encontra com outros animais de seu tipo para acasalar? Os lobos-guarás são animais solitários.

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g) Qual é o hábito alimentar dos lobos-guarás, isto é, de que eles podem se alimentar?

O hábito alimentar dos lobos-guarás inclui pequenos vertebrados, invertebrados e frutos. A fruta-de-lobo é seu fruto predileto.

h) Como um lobo-guará se comunica com outro?

Por meio de uivos e latidos, de fezes e da urina. Quando se encontram, eles podem demonstrar sinais de agressividade ou de atração.

Quem se alimenta de quem na vida de um lobo-guará A vida dos lobos-guarás está ligada à vida de outros seres. Exemplos dessa ligação são as relações alimentares: • A fruta-de-lobo serve de alimento para o lobo-guará.

• O lobo-guará serve de alimento para a onça.

• O filhote da onça serve de alimento para o gavião-real.

Fabio Colombini

© Shutterstock/Ewan Chesser

© Shutterstock/Luiz C. Ribeiro

Os seres vivos não estão representados em seus tamanhos reais ou proporcionais.

9 centímetros de diâmetro

Fruta-de-lobo.

1

1,1 a 1,8 metro

Onça-pintada.

2

1,05 metro

Gavião-real.

3

Cadeias alimentares: onde nada fica preso... Consulte o Manual, item 65.

Uma história como essa que acabamos de ver, que diz quem se alimenta de quem, é chamada de cadeia alimentar.

Os seres vivos de uma cadeia alimentar estão ligados uns aos outros. Assim, na história do lobo-guará, os lobos estão ligados às frutas-de-lobo e às onças. As onças estão ligadas aos lobos e aos gaviões.

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No início de uma cadeia alimentar, muitas vezes está uma planta. Isso porque as plantas são capazes de produzir o próprio alimento, por meio da fotossíntese.

Como são elas que produzem o alimento, recebem, nas relações alimentares, o nome de produtores.

Nas relações alimentares, quem se alimenta de produtores é chamado consumidor. Os consumidores também podem se alimentar de outros consumidores.

ATIVIDADES 1

No texto “Um lobo muito diferente dos outros”, quais consumidores apareoutros lobos, pessoas, coelhos, cem? Localize-os no texto e anote no caderno. Lobos-guarás, aves, ratos, tatus, insetos, caracóis, onças, gaviões,

2

E você, é um consumidor? Que seres vivos você costuma consumir? Cite procriança, como os outros animais, é um dutores e consumidores dos quais se alimenta. Toda consumidor. Entre os produtores consumidos,

outros bichos.

A ação dos decompositores

deverão aparecer vegetais; entre os consumidores, mamíferos, peixes, invertebrados.

Além de produtores e consumidores, nas relações alimentares aparecem outros personagens importantes, os decompositores.

Quando uma lobeira morre, outros seres, por exemplo, fungos e micro-organismos, vão usá-la como alimento. Parte desse alimento é incorporada por esses decompositores. Parte é liberada no ambiente na forma de água, gases e minerais. Esses materiais podem ser novamente usados pelos seres vivos.

© Shutterstock/Alekcey

Os decompositores atuam sobre todos os seres vivos, em todas as relações alimentares. Graças à decomposição, o material do corpo dos seres vivos é devolvido ao ambiente.

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Os cogumelos são partes dos corpos de seres vivos exemplos de decompositores.

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10 centímetros

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ATIVIDADE O que aconteceria se todos os decompositores do planeta deixassem de existir?

Como ficaria o planeta sem a ação desses seres? Responda no caderno.

Como não haveria decomposição, restos de cadáveres cobririam a superfície do globo. Uma segunda consequência, que as crianças conhecerão a seguir, é que seriam interrompidos o ciclo de materiais e o fluxo de energia nos sistemas biológicos.

Você já imaginou como seria um dia na vida de um lobo-guará?

Jose Luis Juhas/Arquivo da editora

Leia o relato a seguir de um cientista.

Diário de campo

Consulte o Manual, item 66.

17:05 – Aco’dou. HoŠe ele saiu cedo da to}a, antes de o S¾Œ se pô’. Deito§-se so|’e uma pedra, ao lado da entrada da to}a, e parece apro¥ƒitar o calo’ para se esquentar.

17:50 – Parece percebƒr o b˜rulho o§ o cheiro de algum animal. Lev˜nta a cabƒça, mexe as o’elhas, fica em pé e co¼eça a pro}urar, co¼ o fo} inho enfiado no capim. EŒe acho§ um coƒlho!

17: 53 – O coƒlho percebƒu a presença do lo|¾ e co’reu. Mas perna de coƒlho não é páreo para perna de lo|¾-guará! A perseguição é curta e lo†o o lo|¾-guará tem o coƒlho na b¾}a.

18:30 – O SoŒ já está bƒm b˜ixinho no ho’izo½te. O lo|¾ desce po’ sua trilha. Deixa duas mensagens: uma pilha de co}ô e uns jato“ de xixi. C¾½tinuando pela trilha, acho§ mais um alimento: um caramujo grande, que ele engoŒe muito rapidamente.

18:47 – O lo|¾ v‰sita a lo|ƒira perto da cachoƒira. C¾¼eu uma, o§tra, três frutas-de-lo|¾. Uns mo’cego“ tambñm estão se alimentando das frutas-de-lo|¾.

19:14 – Desceu pela mo½tanha em direção ao rio. Ali não dá para aco¼panhá-lo.

04:20 – C¾¼eçam a aparecer o“ primeiro“ sinais de que v˜i amanhecer. Lá está ele, entrando na to}a para do’mir.

Ao ler esse diário de uma cientista, dá para perceber que o guará pode se alimentar de muitos seres vivos. Esses seres vivos de que ele se alimenta podem servir de alimento para outros seres. E se o lobo-guará observado tivesse o azar de ser atacado e comido por uma onça-pintada, por exemplo, ele próprio poderia virar jantar… Muitas relações entre seres vivos podem estar presentes em um dia da vida de um lobo-guará.

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Observe as fotos e registre, no caderno, as relações entre estes seres.

O capim serve de alimento para o coelho e e para o caracol. O coelho e o caramujo servem de alimento para o lobo-guará.

25 a 40 centímetros

Os seres vivos não estão representados em seus tamanhos reais ou proporcionais.

12 centímetros

Teias alimentares

1,5 metro

© Thinkstock/Brand X Picture; © Thinkstock/Digital Vision; © Shutterstock/mypokcik; © Shutterstock/Sergej Razvodovskij

ATIVIDADE

Consulte o Manual, item 66.

Jose Luis Juhas/Arquivo da editora

Nos ambientes, não existem cadeias alimentares isoladas. Muitas relações alimentares estão sempre juntas, formando teias alimentares. Nessas teias, várias cadeias aparecem ligadas. Observe um exemplo:

Representação de uma possível teia alimentar. Observe que as setas indicam o sentido da passagem dos materiais e da energia e que os decompositores não foram representados.

A passagem dos materiais e da energia pelas teias alimentares Consulte o Manual, item 67.

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Você se lembra de que todos os seres vivos precisam de energia e de materiais. Os produtores absorvem parte da energia do Sol e a utilizam para produzir a glicose. E, a partir da glicose e de sais minerais, produzem outros materiais de que necessitam.

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Os consumidores retiram energia e materiais dos alimentos que consomem, que podem ser os produtores ou outros consumidores.

Assim, em uma relação alimentar, ocorrem transferências de energia e de materiais.

ATIVIDADE Forme um grupo com seus colegas para discutir as questões a seguir. Registre as conclusões no caderno. a) De onde vem a energia para iniciar cada teia alimentar? Do Sol. b) Imagine a seguinte relação alimentar: a energia do Sol é utilizada pelo capim.

O coelho retira do capim a energia de que precisa. Escolha, entre as formas a seguir, a que você acha que melhor representa a passagem de energia nessa relação. Por que você escolheu essa forma?

A seta representa melhor o caminho da energia em uma relação alimentar, já que mostra uma passagem para um único sentido.

2 1 c) Imagine que o coelho da questão b morreu e sofreu a ação dos decompositores.

Materiais presentes no corpo do coelho podem se incorporar ao solo e ser utilizados pelo capim. Escolha, entre as formas abaixo, a que melhor representa o caminho dos materiais nessa história. Por que você escolheu essa forma?

O círculo, simbolizando um ciclo, representa melhor a circulação de materiais em uma relação alimentar. A matéria é sempre incorporada em novas relações alimentares.

2

1 É isso aí: a energia que veio do Sol e foi para o capim, que a utilizou para fazer fotossíntese, não volta para o Sol. Mas os materiais que formam cada ser de uma relação alimentar vão sempre ter o mesmo fim: sofrer a ação dos decompositores e voltar a fazer parte do ambiente.

Você já pensou que, agora mesmo, pode estar carregando algum material que fez parte do corpo de um dinossauro?

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HORA DA

PESQUISA

Consulte o Manual, item 68.

Busque informações e classifique os seres vivos das fotografias a seguir, de acordo com: • habitat;

Os seres vivos não estão representados em seus tamanhos reais ou proporcionais.

• hábito diurno ou noturno; • se for um animal, se é solitário ou vive em grupos;

1

2

3

7 metros

1 metro

4

4a5 centímetros

5 4a8 metros

6 centímetros

7

56 centímetros

1,3 centímetro

6

8

9

30 centímetros

©Shutterstock/Willyam Bradberry; ©Creative Commons/Ralf; ©Thinkstock/Comstock; ©Shutterstock/Birute Vijeikiene; ©Thinkstock/Jupiterimages/Getty Images; ©Shutterstock/Dr. Morley Read; ©Thinkstock/Getty Images; ©Wikimedia Commons/Dario Sanches; ©Shutterstock/Sebastian Kaulitzki

• papel nas relações alimentares: produtor, consumidor ou decompositor.

0,0001 metro

134

1.

2.

3.

4.

5.

Tubarão-branco.

Cacho de banana.

Perereca.

Cogumelo.

Abelha.

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6.

7.

8.

9.

Sucuri.

Tucano-toco.

Mico-estrela.

Colônia de bactérias (em cores artificiais e em grande aumento).

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E na água? Existem teias alimentares nos ambientes aquáticos?

• As teias alimentares estão presentes em todos os ambientes habitados por seres vivos. Usando os seres vivos citados a seguir, monte uma teia alimentar aquática:

Os seres vivos não estão representados em seus tamanhos reais ou proporcionais.

3 metros

3 metros

Peixe-boi-da-amazônia.

6 centímetros

Peixe-tetra.

20 centímetros

Piranha.

Jacaré-de-papo-amarelo.

2,5 metros

Boto-cor-de-rosa.

LatinStock/Photoresearchers; ©Wikimedia Commons/Citron; ©Shutterstock/ ecoventurestravel; ©Shutterstock/Vera Volkova; ©Shutterstock/guentermanaus; ©Shutterstock/tungtopgun

E IDEIAS TROCA D

A vegetação aquática, que representa o grupo dos produtores, serve de alimento para o peixe-tetra e para o peixe-boi. O peixe-tetra serve de alimento para a piranha. A piranha serve de alimento para o boto-cor-de-rosa e para o jacaré.

14 centímetros

Príncipe-d’água.

Considere que: • A piranha é um peixe que come carne de qualquer animal.

• O peixe-boi é um mamífero que come vegetais.

• O peixe-tetra come vegetais.

• O jacaré é um réptil que come peixes.

• O boto-cor-de-rosa é um mamífero que come peixes.

ATENÇÃO! Como os decompositores agem sobre todos os personagens das teias, eles não estão representados. Mas estão sempre fazendo seu papel.

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Unidades de conservação: uma boa ideia

© Shutterstock/ostill

Nas unidades de conservação, as paisagens e os seres vivos ficam protegidos da caça, da pesca, da destruição. Além disso, eles podem ser estudados.

Cientistas podem passar anos acompanhando um grupo de macacos, por exemplo, para aprender como eles vivem. Consulte o Manual, item 69.

© Creative Commons/Otávio Nogueira

Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, local de reprodução de vários tipos de aves.

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Parque Estadual do Rio Doce, situado em Minas Gerais. Nossa unidade de conservação, vivem muitos animais ameaçados de extinção, como onças, macacos e tatus.

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LatinStock/Nomad/Lynda Richardson

Gavião-real, ou harpia, sendo medido.

Existem unidades de conservação em que as pessoas que já moravam na área continuam lá. Elas seguem suas vidas, usando os recursos do ambiente, mas sem prejudicar o equilíbrio das teias alimentares.

Algumas unidades de conservação não permitem a presença de moradores, mas estão abertas à visitação. Existem, ainda, unidades de conservação em que a visitação não é permitida, exceto por pesquisadores.

Os seres vivos não estão representados em seus tamanhos reais ou proporcionais.

ATENÇÃO! Ao visitar uma unidade de conservação, só deixe pegadas. Recolha todo o material que levar e não tire nada, a não ser fotografias.

A Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá fica no estado do Amazonas.

Os moradores originais da região continuam morando lá, dentro da área da reserva. Na foto, um morador alimenta um peixe-boi órfão.

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Tartaruga-marinha com radiotransmissor.

Folhapress/Luiz Carlos Murauskas

Outra forma de acompanhar a vida dos animais é prender a eles um radiotransmissor, aparelho que avisa os cientistas para onde o bicho está indo. Assim, dá para conhecer o tamanho da área de que ele precisa para viver e saber se algo está errado.

LatinStock/Minden Pictures/Pete Oxford

Os cientistas podem espalhar armadilhas para capturar um animal sem machucá-lo. Quando conseguem pegá-lo, aproveitam para pesá-lo, medir seu tamanho, ver se ele tem carrapatos, se está esperando filhotes. Depois, antes de soltarem-no para que ele siga sua vida de animal silvestre, eles colocam uma marca, que pode ser um tipo de brinco ou de anel, para identificá-lo no futuro.

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E IDEIAS TROCA D • Você já visitou alguma unidade de conservação? Conte à turma como foi a visita e o que você viu de bonito lá.

Em nosso país, o número de unidades de conservação ainda é pequeno em relação à riqueza de seres vivos e de paisagens. E ainda existem problemas que ameaçam as unidades já criadas. Um problema é a invasão para caçar, pescar e derrubar árvores. Outro são os incêndios.

Getty Images/Stockbyte/Stockbyte

E os animais que vivem nas cidades?

Os incêndios em unidades de conservação representam tragédias ambientais.

HORA DO EXPERIMENTO Consulte o Manual, item 70.

• As aves são comuns nas cidades e fáceis de observar. Reúna-se com alguns colegas e forme um grupo para investigar o comportamento das aves que visitam sua escola, um parque ou uma praça próximos a ela.

• Lembre-se de registrar informações sobre: • a aparência das aves, para permitir sua identificação – podem ser feitos desenhos ou fotografias para compará-los com imagens de livros, revistas e da internet, ou mostrá-los para biólogos ou outros conhecedores de aves; • se as aves aparecem sozinhas ou em grupo; • se mais de um tipo de ave compartilha o mesmo ambiente ao mesmo tempo; • o que elas comem; • os sons que elas produzem; 138

• outros comportamentos.

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a) Para cada período de observação, é importante registrar, no caderno: quem é o observador, a hora em que a observação é realizada e o local da observação. b) Que tal apresentar os resultados para toda a escola? Junto com seu grupo, produza um cartaz bem bonito resumindo como foram feitas as observações e o que vocês descobriram.

Quem diria: ai das plantas com flores se não fossem os besouros, os morcegos e outros bichos... Consulte o Manual, item 71.

Corel Stock Photos

Os seres vivos não estão representados em seus tamanhos reais ou proporcionais.

Corel Stock Photos

Você já reparou que algumas flores são coloridas e perfumadas? E que algumas flores brancas soltam, principalmente à noite, um perfume tão forte que pode ser sentido mesmo de longe?

11 centímetros

10 centímetros

Mesmo de longe, podemos sentir o perfume dessas flores.

6 centímetros 7 centímetros

Vários animais visitam as flores. Para quê?

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©Shutterstock/Mayskyphoto

© Thinkstock/Jupiterimages/Getty Images

De que maneira as cores e o perfume ajudam algumas plantas com flores?

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E IDEIAS TROCA D

A presença de flores que atraem possíveis seres vivos polinizadores é uma vantagem para muitos grupos vegetais. A polinização, isto é, o transporte de grãos de pólen, que dão origem às células sexuais masculinas, até a abertura do aparelho reprodutor feminino, é um fenômeno necessário para a reprodução sexuada das plantas. O desenvolvimento de estruturas que se prestam a esse fim, ao atrair animais que, no contato com as flores, saem “carregados” de pólen, constituiu um dos fatores do sucesso das plantas com flores. Por outro lado, os animais obtêm pólen, néctar e outros materiais que Ihes servem de alimento.

• Forme um grupo com alguns colegas e observe as fotografias da página anterior.

Os animais representados são atraídos pelas plantas. Que vantagens isso traz para esses animais? E para as plantas? Discuta com seu grupo e registre as conclusões no caderno.

Participação dos animais Muitas plantas com flores precisam da ajuda de animais para que sua reprodução aconteça.

Repare que os seres vivos

1,3 centímetro

0,7 centímetro

Os gametas femininos estão localizados dentro da flor. Eles são imóveis e, para a formação do embrião, é preciso que os grãos de pólen sejam levados até eles. E adivinhe quem faz esse papel em muitas plantas com flores? Isso mesmo, alguns animais, como besouros, borboletas, abelhas, beija-flores, morcegos, entre outros.

Em algumas plantas com flores, porém, o transporte de pólen não depende da ajuda de animais. Ele pode ser feito pelo vento ou pela água. Isso acontece, por exemplo, com os capins.

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Conjuntos de grãos de pólen

Local onde se formam os embriões

não estão representados em seus tamanhos reais ou proporcionais.

Muitos insetos visitam as flores e podem transportar grãos de pólen.

Aberturas femininas © Shutterstock/JCREATION

© Shutterstock/Milos Luzanin

© Shutterstock/szefei

Para que o embrião dessas plantas se forme, é preciso haver o encontro entre gametas masculinos e femininos.

13 centímetros

Na flor de hibisco, algumas estruturas reprodutoras são grandes e facilmente observadas.

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E as sementes? Consulte o Manual, item 72.

As sementes protegem os embriões. Elas podem ser carregadas pelo vento e pela água. Mas muitas plantas que têm sementes também precisam da ajuda dos animais.

As cutias se alimentam de frutos caídos no chão. Elas comem até matar a fome. Em seguida, com todo o cuidado, enterram os frutos que sobraram para comer depois. Como nem todos esses frutos são desenterrados mais tarde, as sementes acabam germinando e, assim, as cutias ajudam a espalhar as sementes.

Natureza Brasileira/Zig Koch

Outros animais, como as antas, comem os frutos e vão defecar longe de onde os acharam. As sementes saem nas fezes e, assim, vão germinar longe do local onde os frutos caíram.

40 a 50 centímetros

1,7 a 2 metros

As antas comem os frutos e soltam as sementes nas fezes.

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© Shutterstock/Tamara Kulikova

A cutia ajuda a espalhar as sementes de muitas árvores.

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© Shutterstock/USBFCO

Observe, a seguir, quem também faz o papel de espalhar as sementes, favorecendo a reprodução da planta.

12 centímetros

© Wikimedia Commons/Dario Sanches

30 centímetros com a cauda

O esquilo e o gaturamo são bons dispersores de sementes.

E IDEIAS TROCA D • Converse com os colegas sobre os assuntos a seguir e anote as conclusões de vocês no caderno: a) Que vantagem encontram os animais que fazem o papel de dispersores de sementes?

Dispersar: espalhar.

Os frutos e as sementes são alimentos ricos em nutrientes.

b) Vocês conhecem outros animais que também sejam dispersores de sementes?

Quais?

BRINCANDO SE APRENDE Copie as definições no caderno e escreva à frente de cada uma a palavra do quadro que se refere a ela.

1) Estrutura que gera os gametas masculinos necessários para a formação dos embriões vegetais. Pólen.

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2) Seres que agem sobre restos de outros seres vivos, fazendo a sua decomposição. Decompositores.

3) Hábito do animal que fica ativo durante a noite. Noturno.

4) Consumidora de folhas e uma das fases do desenvolvimento de borboletas e mariposas. Lagarta.

5) Parte de algumas plantas que serve de alimento para a cutia. Fruto.

6) Componente não vivo do ambiente que também dispersa frutos e sementes.

Água.

7) Hábito de animais que vivem em bandos ou estão sempre com o companheiro ou a companheira. Social.

8) Local onde mora e vive um ser vivo. Habitat.

lagarta

pólen

água

fruto

noturno

decompositores

social

habitat

PESQUISA HORA DA • Pesquise, em dicionários, outros livros e em revistas, o que a palavra ecologia quer dizer e registre os resultados no caderno. Consulte o Manual, item 73.

Os vários ambientes abrigam seres vivos diferentes Consulte o Manual, item 74.

Você já aprendeu que cada parte da Terra recebe uma quantidade diferente de raios solares. Por isso, algumas regiões ficam mais quentes e têm dias com mais horas de luz. Outras regiões, que recebem menos luz solar, ficam mais frias e têm dias com menos horas de luz.

Além disso, existem regiões em que há muita água e outras que são muito secas.

Apesar de muitos ambientes parecerem desfavoráveis à presença de seres vivos, a vida existe por toda parte.

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HORA DA

PESQUISA

Forme um grupo com alguns colegas e consultem livros, revistas e a internet. Descubram que características permitem aos seres vivos representados nas fotografias a seguir viver em cada um dos habitats apresentados: Consulte o Manual, item 75.

Os seres vivos não estão representados em seus tamanhos reais ou proporcionais.

© Shutterstock/Nik Niklz

©Shutterstock/hainaultphoto

Cada ambiente inclui os seres vivos que estão adaptados às suas condições de temperatura, à quantidade de água, ao tipo de solo e de relevo e aos outros seres que ali vivem. E quando o ambiente muda?

2,4 a 3 metros

3 metros sem a cauda

Dromedário no deserto.

©Shutterstock/ECOSTOCK

Morsa em regiões geladas.

Urso-polar na neve.

© Creative Commons/Glauco Umbelino

2,6 a 4 metros

1,5 metro de altura

Cactos na Caatinga.

PARA SABER MAIS As mudanças no ambiente causadas pelas atividades humanas são a principal causa de ameaça de extinção no Brasil e no mundo. Como você descobriu com relação ao lobo-guará, os desmatamentos, as queimadas e a construção de fazendas e estradas nas áreas onde esse animal vive fizeram com que ele esteja atualmente ameaçado de extinção.

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Na lista dos seres vivos em risco de extinção, o Brasil é, infelizmente, um campeão. Observe no quadro: GRUPO

NÚMERO DE AMEAÇADOS

Animais invertebrados

208

Peixes

154

Anfíbios

16

Répteis

20

Mamíferos

69

Aves

160

Plantas

472

Fonte: MACHADO, A. B. M.; DRUMMOND, G. M.; PAGLIA, A. P. Livro Vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção. Brasília, DF: MMA; Belo Horizonte: Fundação Biodiversitas, 2008.

50 metros

60 centímetros sem a cauda

LatinStock/Platinum/Luciano Candisani

© Wikimedia Commons/Mauro Halpern

A maior parte desses seres que correm o risco de desaparecer para sempre não consegue se adaptar a um ambiente muito alterado pelas ações humanas.

Para protegê-los, é necessário aumentar o número de unidades de conservação e de outros tipos de áreas protegidas.

Nós, que também vivemos neste planeta, merecemos que todos os tipos de vida continuem a existir no futuro.

O jequitibá e o muriqui, ou mono-carvoeiro, são exemplos de seres vivos brasileiros ameaçados de extinção.

Você acabou de ver que a vida na Terra está interligada, como numa grande teia. Seres vivos e não vivos interagem uns com os outros de diversas maneiras. É assim que os seres vivos obtêm os materiais e a energia de que necessitam.

Mas os humanos, além da energia que retiram dos alimentos, descobriram outras formas bem interessantes de usar os recursos do ambiente e criaram maneiras de aproveitá-los para tornar a vida mais segura e confortável.

Você agora vai conhecer as muitas maneiras de usar a energia. Vamos lá?

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