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O DIREITO DE TER DIREITOS
Cada unidade deste volume trata de um tema específico. Esse tema é apresentado por meio de um título e de imagens, que têm o objetivo de despertar o interesse dos alunos. Portanto, deve-se incentivá-los a ler as imagens, a lançar hipóteses sobre o que vão encontrar ao longo da unidade e, assim, desenvolver a habilidade da observação.
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Dilma Ignacio/Arquivo da editora
Toda criança tem direitos. Você consegue relacionar, no caderno, os direitos listados abaixo às imagens que os representam?
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3. Permita aos alunos que se expressem. Depois, esclareça que todo cidadão tem seus direitos assegurados por lei. Entre eles estão o direito de ser respeitado como pessoa, de ir e vir em todo o território nacional, direito de igualdade perante a lei, direito à sua vida particular e intimidade, direito à sua imagem, sua correspondência, entre outros. Portanto, ter direitos não significa fazer tudo o que se quer, mas exercer sua cidadania livremente. Esclareça que nossos direitos e deveres estão definidos de acordo com a Constituição Brasileira e em consonância com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada na Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948.
E IDEIAS TROCA D
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Esta seção, que aparece em todo o volume, tem por objetivo levantar os conhecimentos prévios dos alunos. Para tanto, é essencial estimulá-los a se expressar, falando o que sabem a respeito do tema que está sendo tratado.
As crianças têm seus direitos garantidos por lei. Você conhece alguns deles? Conte aos colegas. Retome o texto da abertura da unidade com os alunos e pergunte quais são os direitos mencionados. Em seguida, questione se há algum outro direito que eles conhecem e que não consta desse texto.
Você sabe qual é o nome do documento que apresenta os direitos das crianConsulte o Manual do Professor, item 1, p. 252, que contém os dez princípios básicos da ças? Você o conhece? Declaração dos Direitos da Criança e uma sugestão de encaminhamento.
3
Em sua opinião, ter direitos é fazer tudo o que se quer? Comente com a classe.
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E qual a sua opinião sobre os deveres?
Paulinho Ramos/Arquivo da editora
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4. É possível que essa pergunta cause polêmica. Num primeiro momento, permita que os alunos expressem a opinião a respeito do assunto, depois esclareça que deveres e direitos andam juntos: devemos respeitar os direitos sociais de outras pessoas. Se todos agirem de acordo com esse dever, asseguramos não apenas o direito do outro, mas o nosso também. É interessante inserir o assunto no universo particular de cada um e reforçar que, na condição de alunos, é necessário que respeitem as leis da escola, os colegas, os funcionários da escola, que façam as tarefas solicitadas, etc. Se achar conveniente, fale de outros deveres: cumprir as leis, proteger a natureza, proteger o patrimônio público, etc. Em seguida, esclareça que, como consequência do respeito aos deveres, todos têm como retorno o direito a uma cidade limpa e preservada.
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HORA DA LEITURA • Com os colegas, leia a letra da música e, se possível, cantem juntos.
Deveres e direitos Crianças, iguais são seus deveres e direitos. Crianças, viver sem preconceito é bem melhor. Crianças, a infância não demora; logo, logo vai passar. Vamos todos juntos brincar. Meninos e meninas, não olhem cor, nem religião, nem raça... Chamem os que não têm mamãe, que o papai tá lá no céu e os que dormem lá na praça. Meninos e meninas, não olhem raça, religião, nem cor... Chamem os filhos do bombeiro, os dois gêmeos do padeiro e o caçula do doutor. Crianças, a vida tem virtudes e defeitos. Crianças, viver em harmonia é bem melhor. Crianças, a infância não demora; logo, logo vai passar. Vamos todos juntos brincar.
Meninos e meninas, não olhem raça, cor ou religião... Bons amigos valem ouro, amizade é um tesouro guardado no coração.
Elifas Andreato; Toquinho. Deveres e direitos. Intérprete: MPB4. Em: Toquinho e convidados. Canção dos direitos da criança. [S.l.]: Movieplay, 1997. 1 CD. Faixa 7.
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Fabio Sgroi/Arquivo da editora
Meninos e meninas, o futuro ninguém adivinha. Chamem os que não têm ninguém, pois criança é também o menino trombadinha.
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VAMOS ESTUDAR O TEXTO Nesta seção, serão apresentadas as atividades de compreensão e interpretação de textos, de exploração das características dos gêneros textuais e de estudo dos conhecimentos linguísticos, favorecendo a reflexão sobre os usos da língua.
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Com os colegas, responda oralmente. a) Sobre o que essa letra de música está falando? Sobre os direitos e deveres da criança. b) Quais são os deveres e os direitos citados nessa letra de música? O direito de brincar e de não ser discriminado e o dever de não discriminar ninguém.
c) Ela dá mais ênfase aos direitos, aos deveres ou aos dois? 2
Aos dois.
O título do texto é: Deveres e direitos a) Comente com o professor e os colegas por que razão a palavra deveres está antes da palavra direitos. Porque primeiro devemos pensar nos deveres e, depois, nos direitos. b) E no dicionário, qual delas vem antes? A palavra dever vem antes da palavra direito. c) E qual a sua opinião sobre o assunto? Você acha que, na vida, os deveres vêm antes dos direitos?
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Copie as estrofes a seguir em seu caderno e pinte o segundo verso de cada ça a opinião dos alunos. Em seguida, esclareça que direitos e deveres andam juntos: se cumprimos nossas uma delas. Ou obrigações, permitimos que os outros exercitem seus direitos. Cite como exemplo fatos corriqueiros do dia a Meninos e meninas, não olhem cor, nem religião, nem raça... Chamem os que não têm mamãe, que o papai tá lá no céu e os que dormem lá na praça. Meninos e meninas, não olhem raça, religião, nem cor... Chamem os filhos do bombeiro, os dois gêmeos do padeiro e o caçula do doutor.
Fabio Sgroi/Arquivo da editora
dia: quando emprestamos uma caneta, é preciso devolvê-la, porque o dever de quem pega algo emprestado é devolver e o direito de quem empresta é ter seu objeto devolvido.
Meninos e meninas, não olhem raça, cor ou religião... Bons amigos valem ouro, amizade é um tesouro guardado no coração. 14
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• Agora, responda no caderno: a) O que você percebeu nos versos que pintou?
Espera-se que os alunos respondam que os versos dizem a mesma coisa, mas as palavras estão em ordem diferente.
b) Os versos dizem a mesma coisa? Sim. c) Por que razão as palavras ocupam posições diferentes em cada uma das estrofes? Espera-se que os alunos respondam que é para rimar. d) Copie o último verso de cada estrofe e circule as palavras que rimam com raça, cor e religião. raça/praça; cor/doutor; religião/coração 4
O texto diz: [...] viver sem preconceito é bem melhor. a) Você sabe o que é preconceito? Comente com seus colegas. b) Confirme o significado dessa palavra, lendo o que diz o dicionário: pre.con.cei.to [...] sm. 1. Ideia preconcebida. 2. Suspeita, intolerância, aversão a outras raças, credos, religiões, etc. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Míni Aurélio: o dicionário da Língua Portuguesa. 8. ed. Curitiba: Positivo, 2010. p. 605.
c) Quais tipos de preconceito você conhece? Comente com os colegas o que pensa a respeito. d) Você já assistiu a alguma cena em que alguém foi vítima de preconceito? Permita aos alunos que se expressem livremente. Em seguida, esclareça que há Conte aos colegas. diversos tipos de preconceito: preconceito religioso, contra outras raças, contra 5
Releia este trecho do texto:
as mulheres e os homossexuais, contra pessoas com necessidades especiais. Acrescente que é preciso banir a discriminação a pessoas consideradas diferentes, porque nela reside todo tipo de violência (cite como exemplo homossexuais assassinados em ruas, mulheres mortas por ex-companheiros, entre outros casos).
Crianças, a infância não demora; logo, logo vai passar. Vamos todos juntos brincar. a) Por que o texto sugere às crianças que aproveitem a infância para brincar? Porque a infância é um período da vida que passa depressa.
b) Como você tem aproveitado sua infância? c) Quais são suas brincadeiras preferidas? d) Em seu caderno, faça uma lista das brincadeiras que você costuma realizar com seus amigos. 15
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PRODUÇÃO Esta seção se destina à produção de textos orais e escritos.
PROPOSTA ESCRITA 1
A letra de música termina com uma definição de amizade. Leia: Bons amigos valem ouro, amizade é um tesouro guardado no coração.
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Agora, veja o que diz o dicionário sobre essa palavra: a.mi.za.de [...] sf. Sentimento fiel de afeição, apreço, estima ou ternura entre pessoas. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Míni Aurélio: o dicionário da Língua Portuguesa. 8. ed. Curitiba: Positivo, 2010. p. 41.
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Que tal formular uma definição para a palavra amizade, utilizando a linguagem poética, para ser colocada no painel da sala de aula?
Preparação e escrita • Com base nos versos da letra da música e na definição do dicionário, escreva em uma folha avulsa o que é amizade para você.
Revisão • Troque o seu texto com um dos colegas, leia e observe se ele conseguiu expressar de forma poética a ideia do que é amizade. Caso necessite, sugira algumas modificações.
Publicação • O professor distribuirá um papel em forma de balão para que você copie o texto revisado com canetinhas hidrocor. Copie-o com letras grandes para que possa ser lido a distância e assine. Coloque-o no mural da sala para que os colegas leiam.
AMIZADE É...
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HORA DA LEITURA • Com os colegas, leia o texto.
O menino das meias vermelhas
DKO Estúdio/Arquivo da editora
O nome dele era complicado, passou a primeira semana sem que ninguém o chamasse para brincar. Até que repararam que sempre usava meias vermelhas e ele ficou sendo o “menino das meias vermelhas”. Vivia pelos cantos, quase não falava, quase não existia. Apesar disso, não parecia infeliz. Era apenas solitário: era o Menino das Meias Vermelhas. Um dia perguntaram: “Menino das Meias Vermelhas, por que você sempre usa meias vermelhas?”Ele respondeu como se não fosse com ele: “No dia dos meus anos, minha mãe levou-me ao circo e colocou-me meias vermelhas. Eu reclamei, com aquelas meias chamaria a atenção dos outros, todos zombariam de mim. Mas ela explicou: ‘É que lá vai ter muita gente, se eu me perder de você, olharei para baixo e será fácil encontrá-lo.’” Todos os dias, lá vinha o Menino das Meias Vermelhas, com seu silêncio, sua solidão, como se esperasse alguma coisa ou como se tudo já houvesse acontecido com ele. Ninguém dava mais importância ao menino nem às suas meias vermelhas. E era isso o que ele parecia desejar. Sentava em cima de uma pedra, nos fundos do campo onde os outros jogavam pelada ou soltavam pipas. Até que veio a tarde de chuva e os meninos não puderam jogar pelada nem soltar pipas. Como distração, resolveram provocar o Menino das Meias Vermelhas. “Você não está no circo! Tire essas meias vermelhas, elas são ridículas!” O Menino das Meias Vermelhas não ficou aborrecido. Depois de algum tempo, falou, como se falasse consigo mesmo: “Eu vou continuar usando meias vermelhas. É que minha mãe foi embora. Um dia, talvez ela passe por mim em algum lugar, verá minhas meias vermelhas e me reconhecerá.” O sol apareceu de repente e os outros meninos foram jogar pelada e soltar pipa. Pelada: jogo de futebol em campo improvisado e sem uniforme.
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Carlos Heitor Cony. O menino das meias vermelhas. Em: Os anos mais antigos do passado. Rio de Janeiro: Record, 1998.
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VAMOS ESTUDAR O TEXTO 1
Responda às questões abaixo em seu caderno, de acordo com o texto. a) Por que o menino recebeu o apelido de “o Menino das Meias Vermelhas”? Porque o nome dele era complicado e pelo fato de sempre usar meias vermelhas.
b) Quem resolveu que o menino deveria usar meias vermelhas? A mãe do menino.
• Por quê?
Para que fosse fácil localizá-lo, caso ele se perdesse no circo.
c) Ele gostou da ideia de usar meias vermelhas? Não.
• Copie o trecho que justifica sua resposta.
“Eu reclamei, com aquelas meias chamaria a atenção dos outros, todos zombariam de mim.”
d) Por que ele decidiu usar as meias vermelhas?
Na esperança de que a mãe, que tinha ido embora, voltasse e pudesse reconhecê-lo pelas meias que usava.
e) Por que os colegas queriam que ele tirasse as meias vermelhas e as jogasse fora? Porque eles achavam as meias ridículas. 2
Leia o texto abaixo e responda às questões no caderno.
Vivia pelos cantos, quase não falava, quase não existia. Apesar disso, não parecia infeliz. Era apenas solitário: era o Menino das Meias Vermelhas.
a) Copie, do texto acima, explicações que demonstram a solidão do menino. “Vivia pelos cantos, quase não falava, quase não existia.”
b) Em sua opinião, por que o autor diz que o menino “quase não existia”? O menino não tinha visibilidade, isto é, os outros não o enxergavam como integrante do grupo por ser diferente, por usar as meias vermelhas, que eles consideravam ridículas. O fato de viver pelos cantos e quase não falar revela a exclusão social.
c) Qual a sua opinião em relação à atitude dos colegas em zombar do garoto das meias vermelhas? Converse com o professor e com os colegas. 3
Copie e complete a frase com uma das alternativas que estão entre parênteses. Essa história é triste principalmente porque ///////////////////////////////////////// (o garoto só tinha meias vermelhas. / os colegas zombavam do garoto das meias vermelhas. / o garoto das meias vermelhas tinha sido abandonado pela mãe.)
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Leia as frases e observe a expressão sublinhada. Todos os dias, lá vinha o Menino das Meias Vermelhas. Lá vinha, todos os dias, o Menino das Meias Vermelhas. Lá vinha o Menino das Meias Vermelhas, todos os dias.
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Esse é um bom momento para conversar sobre discriminação e preconceito. Esclareça que discriminar é privar uma pessoa de atividades sociais e que isso se fundamenta basicamente em preconceitos (no caso do texto, o grupo considerava as meias vermelhas ridículas). Explique que cada pessoa tem um gosto, uma personalidade e um jeito de ser e que tais características devem ser respeitadas.
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a) Se mudarmos a posição da expressão sublinhada, o sentido é alterado ou não? Não. b) Que palavra poderia substituir a expressão sublinhada sem prejuízo de sentido? Diariamente. c) No caderno, reescreva as frases substituindo a expressão sublinhada por lá vinha o Menino das Meias Vermelhas. uma palavra apenas. Diariamente, Lá vinha, diariamente, o Menino das Meias Vermelhas. 5
Lá vinha o Menino das Meias Vermelhas, diariamente.
Copie o trecho a seguir no caderno. Depois, faça o que se pede. Todos os dias, lá vinha o Menino das Meias Vermelhas, com seu silêncio, sua solidão, como se esperasse alguma coisa ou como se tudo já houvesse acontecido com ele. a) Responda: A quem as palavras destacadas estão se referindo. Ao Menino das Meias Vermelhas.
b) Note que há vírgulas que mostram uma sequência que caracteriza o menino. Sublinhe esse trecho. 6
Copie no caderno o trecho abaixo e depois resolva as questões. Um dia perguntaram:“Menino das Meias Vermelhas, por que você sempre usa meias vermelhas?” Ele respondeu como se não fosse com ele: “No dia dos meus anos, minha mãe levou-me ao circo e colocou-me meias vermelhas. Eu reclamei, com aquelas meias chamaria a atenção dos outros, todos zombariam de mim. Mas ela explicou: ‘É que lá vai ter muita gente, se eu me perder de você, olharei para baixo e será fácil encontrá-lo.’” a) Pinte de acordo com a seguinte legenda: • De amarelo: a fala do narrador. • De vermelho: a fala do menino. A fala do narrador está sublinhada. O segundo trecho entre aspas é a fala do menino.
b) A quem a palavra destacada está se referindo?
À mãe.
c) O que significa a palavra zombar? Procure no dicionário e copie no caderno as palavras abaixo que poderiam ser usadas no lugar dela. Veja orientações sobre pesquisa escolar na p. 223 do Manual do Professor.
rir de alguém
desdenhar
respeitar
amedrontar
caçoar
obedecer 19
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Copie o trecho a seguir no caderno, depois faça o que se pede. Um dia perguntaram:“Menino das Meias Vermelhas, por que você sempre usa meias vermelhas?” [...] “Você não está no circo! Tire essas meias vermelhas, elas são ridículas!” O Menino das Meias Vermelhas não ficou aborrecido. a) Circule os sinais de pontuação. b) Pinte os sinais de acordo com a legenda: Amarelo: o sinal que tem a função de indicar que é uma pergunta. ? Verde: o sinal que tem a função de indicar que é uma exclamação. ! Azul: o sinal que tem a função de anunciar a fala do personagem. : Vermelho: o sinal que indica o final da oração. . c) O trecho destacado revela a opinião de uma pessoa sobre as meias vermelhas. Que outras palavras poderíamos usar no lugar de ridículas para a opinião se tornar menos agressiva? estranhas, esquisitas, incomuns
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Leia o trecho abaixo, copie-o no caderno e faça o que se pede a seguir. Depois de algum tempo, falou, como se falasse consigo mesmo:“Eu vou continuar usando meias vermelhas. É que minha mãe foi embora. Um dia, talvez ela passe por mim em algum lugar, verá minhas meias vermelhas e me reconhecerá.”
Os alunos deverão citar a palavra talvez. Professor, explique aos alunos que talvez é um advérbio de dúvida ou hesitação e exprime incerteza, assim como: possivelmente, aparentemente, supostamente, provavelmente, acaso, casualmente, porventura, quiçá.
a) Localize e sublinhe o motivo que levou o garoto a continuar usando as que minha mãe foi embora. Um dia, talvez ela passe por mim em algum lugar, verá minhas meias vermelhas. “É meias vermelhas e me reconhecerá.” b) Pinte as palavras que dão ideia de tempo. depois, um dia c) O menino tem certeza de que a mãe passará por ele um dia?Não. d) Que palavra do texto confirma a sua resposta à atividade anterior?
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Você acha que as pessoas têm o direito de escolher a cor da roupa que vão usar ou é o grupo que deve decidir isso? Comente com o professor e os colegas. Espera-se que os alunos expressem que cada um tem o direito de usar a cor de que gosta sem ser excluído por isso.
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Converse com os colegas sobre algumas atitudes positivas que os garotos poderiam ter tomado para deixar o menino que usava as meias vermelhas mais feliz.
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PRODUÇÃO
PROPOSTA ORAL E ESCRITA • Que tal organizar com seus colegas um telejornal para apresentar notícias relacionadas aos Direitos da Criança?
Preparação e escrita 1
Procure, em jornais e revistas, uma notícia sobre algum fato relacionado aos Direitos da Criança e escreva-a em uma folha de papel.
2
Assista a telejornais e observe: a) a postura dos apresentadores; b) o tom de voz ao apresentarem as notícias; c) o tempo de apresentação.
3
Troque ideias com seus colegas e com seu professor a respeito das observações feitas.
4
Os apresentadores dos telejornais geralmente têm pouco tempo para relatar os fatos. Por isso, na maioria das vezes, o texto da notícia falada é geralmente curto, para ser lido ou falado em alguns segundos. Com base nisso, reescreva o texto que você trouxe, mantendo as informações básicas da notícia: • Quem?
• Onde?
• O quê?
• Como?
• Quando?
• Por quê?
5
Combine com os colegas e com o professor um dia e um horário para a apresentação do telejornal.
6
Façam um sorteio para definir os grupos e a ordem de apresentação de cada um deles, escolham um nome para o telejornal e, depois, escrevam-no em um pedaço de cartolina.
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Ensaiem bastante para a apresentação. Falem a notícia para os colegas do seu grupo como se estivessem se apresentando no telejornal e peçam a opinião deles. Se necessário, façam alguns ajustes na apresentação.
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O primeiro apresentador deve abrir o telejornal cumprimentando os telespectadores, como nos noticiários a que vocês assistem na TV. O último deve se despedir do público.
seria interessante se houvesse a possibilidade de essa atividade ser filmada, Apresentação Professor, para que os alunos pudessem fazer uma autoavaliação do seu desempenho.
1
Deixem uma carteira e uma cadeira na frente da sala, para que cada um do grupo se sente para apresentar o telejornal.
2
Na parede atrás da carteira, coloquem a cartolina com o nome do telejornal.
3
No dia e no horário combinados, apresentem as notícias.
4
No momento da apresentação, lembrem-se de fazer a leitura em um tom de voz mais alto, para que todos possam ouvir, e com pronúncia clara, para que o público entenda a informação.
5
Respeitem os sinais de pontuação durante a leitura. Lembrem-se de que as pausas ou a ausência delas podem modificar o sentido da frase.
6
Depois, troquem ideias a respeito das notícias apresentadas: a) A maioria das notícias informava a respeito de direitos violados ou respeitados? b) Qual a notícia que mais chamou a atenção da classe? c) Qual notícia a classe não gostaria de ter ouvido? Por quê? Espera-se que os alunos respondam que as notícias que não gostariam de ter ouvido estão relacionadas aos direitos violados.
d) As notícias trouxeram um fato que vocês acham que deveria se repetir?
DKO Estúdio/ Arquivo da editora
Espera-se que os alunos respondam que as notícias que se relacionam aos direitos respeitados deveriam se repetir, ou seja, deveriam ser recorrentes.
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HORA DA LEITURA • Leia o texto a seguir para saber um pouco mais sobre a Declaração dos Direitos da Criança.
VOCÊ E OS SEUS DIREITOS! Conheça a Declaração dos Direitos da Criança Ir à escola, brincar, descansar, receber carinho... Tudo isso são direitos das crianças que todo mundo deve respeitar. A infância é uma época muito especial da nossa vida e, para garantir que ela seja feliz e saudável, no ano de 1989, a ONU (Organização das Nações Unidas), uma entidade que tem representantes do mundo inteiro, fez uma lista dos direitos das crianças. Quase todos os países, incluindo o Brasil, assinaram esse acordo e prometeram cumpri-lo direitinho. São 54 itens no total que valem para todos os meninos e todas as meninas, que podem ser brancos, vermelhos, negros ou até cor de abacate, ser de religião cristã, muçulmana, judia ou qualquer outra.
Apesar do documento, muitas crianças não recebem os cuidados que deveriam. Para que isso mude é importante que conheçam seus direitos e lembrem-se de que eles são iguaizinhos para as crianças de todas as ruas, estados e países do mundo. FONTE: CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA, DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E LIVRO PARA TODA
CRIANÇA, EDITORA ÁTICA E UNICEF.
Fabio Sgroi/Arquivo da editora
E também não importa se falam português, russo, japonês nem se preferem maçã ou abacaxi ou se gostam mais de vôlei ou futebol. Afinal a Terra é cheia de gente diferente, mas todos têm os mesmos direitos.
COLABOROU: LUISE TAKASHINA.
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SUA IDENTIDADE
me e uma temos direito a um no , to en im sc na o e sd De adãos. Por isso, mos considerados cid so sim as Só e. ad lid naciona oas e fornecer vem registrar as pess de ios ór rt ca os il as no Br registrado tem m cobrar. Quem não é se to en im sc na de o certidã to de saúde ber um bom atendimen ce re ra pa é at de lda dificu r quantos governo precisa sabe o , so dis ém Al . ão aç e educ s e escolas. planejar novas creche ra pa m re or oc s to en nascim
CADA UM DO SEU JEITO
TUDO DE BOM PARA
VOCÊ!
para ade devem se esforçar A família e a comunid tes. Elas m saudáveis e conten que as crianças cresça tunidades s e ter todas as opor precisam ser protegida so a livros, Isso significa ter aces para se desenvolver. s adeiras, filmes, evento escola, viagens, brinc legal igos e tudo o que for culturais, esportes, am . para seu crescimento
Ilustrações: Fabio Sgroi/Arquivo da editora
Você pode falar o que pensa. E se expressar também pintando, escrevendo, fazendo mím ica. Tem direito de acreditar no deus que quiser, fala r sua própria língua, dançar como preferir, cantar o que gostar, se vestir do seu jeito. Ou seja, pode seguir os costumes que aprendeu, sem ser discriminado.
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MESMO ANTES DE
NASCER
smo de sair dos de saúde antes me ida cu a o eit dir m tê s Todo ávidas r isso as mulheres gr da barriga da mãe. Po dico, se r acompanhamento mé te m, be ar nt me ali se devem alimentação, ro que o direito à boa Cla r. sa an sc de e ar exercit inua valendo ições de higiene cont nd co e a dic mé ia nc assistê . depois do nascimento
EM FAMÍLIA Todo mundo deve viver com sua família e receber amor e compreensão. Se, por algum motivo, alguém não puder ficar com seus pais, precisa de cuidados e carinho da mesma forma. E é dever do governo proteger que m estiver desamparado.
IS
mesmo iência também têm o fic de de o tip um alg de vem receber As pessoas portadoras que necessário, elas de re mp se o, iss ra Pa legal. igos e direito a uma infância curtir a vida com os am , ar inc br r, da tu es r ra pode cuidados especiais pa suas habilidades. desenvolver todas as
Ilustrações: Fabio Sgroi/Arquivo da editora
CUIDADOS ESPECIA
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VOCÊ PRIMEIRO!
SEMPRE EM PAZ
um ambiente de paz e A gente deve viver em ianças de guerra, todas as cr so ca Em e. ad ilid qu tran o. Além e protegidas do perig as ad rig ab r se m isa prec par anos não podem partici disso, menores de 15 um conflito no mundo. diretamente de nenh
Ilustrações: Fabio Sgroi/Arquivo da editora
Ninguém pode ferir, maltratar ou explorar as crianças. Elas também não devem passar sede, fome ou frio e precisam ser protegida s pelos adultos. Além disso, os menores devem ser sempre os primeiros a receber socorro em caso de perigo.
SER CRIANÇA Criança tem de fazer coisas de criança. Ou seja, brincar, se divertir, aprender. [...]. Ah! E descansar também é um direito de todos!
PARA SABER MAIS O Brasil tem um conjunto de leis para proteger a infância, reunidas no Estatuto da Criança e do Adolescente. As pessoas com até 12 anos são consideradas crianças. Os mais velhos, até 18 anos, são considerados adolescentes e também têm direitos especiais.
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Você e seus direitos. Recreio. São Paulo, ano 3, n. 135, p. 14-17.
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VAMOS ESTUDAR O TEXTO Responda no caderno. 1
O título do texto é “Você e os seus direitos!”. a) A quem as palavras você e seus se referem?
Às crianças que são leitoras da revista.
b) Em sua opinião, por que foi escolhido esse título? Possíveis respostas: Para aproximar o leitor do texto; para esclarecer seu público-alvo (as crianças) de seus direitos.
2
Converse com seus colegas a respeito das questões a seguir. a) Onde o texto foi publicado?
Na revista Recreio.
b) A quem se destina esse texto? c) Qual a finalidade desse texto?
Às crianças. Os alunos podem responder à questão tendo em mente a revista em que o texto foi publicado (Recreio), que se destina ao público infantil, e também o título do texto (“Você e os seus direitos!”), que trata dos direitos das crianças.
Apresentar informações sobre os direitos da criança.
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A ONU, criada em 1945, é uma entidade que tem o objetivo de zelar pela paz e pela segurança mundiais e de estimular a cooperação entre as nações. a) Você sabe o significado da sigla ONU? Organização das Nações Unidas.
b) Quem faz parte da ONU? Representantes de países de todo o mundo.
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Releia a parte do texto que trata do direito a um nome e a uma nacionalidade. Depois, responda: a) De acordo com o texto, quando somos considerados cidadãos? A partir do momento em que somos registrados.
b) Leia o seguinte verbete de um dicionário: ci.da.dão [pl.: ãos; fem.: cidadã e cidadoa] s.m. 1. habitante da cidade. 2. indivíduo que goza de direitos e deveres civis e políticos num país. 3. inform. indivíduo qualquer; sujeito. Antônio Houaiss et al. Minidicionário Houaiss da língua portuguesa. 3. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008. p. 158.
• De acordo com a explicação apresentada, basta termos um nome e uma nacionalidade para podermos ser considerados cidadãos? Troque ideias com seus colegas. Não. Cidadão é aquele que usufrui de seus direitos civis e políticos e que cumpre os seus deveres.
c) Segundo o texto, qual a dificuldade que enfrenta quem não tem registro de nascimento? A pessoa que não é registrada encontra dificuldades para receber bom atendimento de saúde e educação.
d) Para que o governo precisa saber o número de nascimentos? Para planejar novas creches e escolas.
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Releia o seguinte trecho do texto e, depois, copie-o no caderno.
VOCÊ PRIMEIRO! Ninguém pode ferir, maltratar ou explorar as crianças. Elas também não devem passar sede, fome ou frio e precisam ser protegidas pelos adultos. Além disso, os menores devem ser sempre os primeiros a receber socorro em caso de perigo. a) A expressão destacada poderia ser substituída por qual palavra? Também ou ainda.
b) Que palavras ou expressões foram usadas nesse trecho no lugar de “as crianças”? Elas e "os menores".
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Reescreva os seguintes trechos do texto em seu caderno, substituindo as palavras destacadas por outras de sentido semelhante. Faça as alterações necessárias. a) A família e a comunidade devem se esforçar para que as crianças cresçam saudáveis e contentes. com saúde, sadias
b) E é dever do governo proteger quem estiver desamparado. sem amparo, abandonado
c) Em caso de guerra, todas as crianças precisam ser abrigadas e protegidas do perigo. amparadas, acolhidas
d) Ir à escola, brincar, descansar, receber carinho... Tudo isso são direitos das crianças que todo mundo deve respeitar. cumprir, obedecer, acatar
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Retome o texto e escreva no caderno alguns dos direitos da criança.
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Leia o texto abaixo.
Ir à escola; brincar; receber carinho; falar o que pensa; expressar-se pintando, escrevendo, fazendo mímica; acreditar no deus que quiser; dançar; cantar; se vestir do seu jeito.
Você pode falar o que pensa. E se expressar também [...] Ou seja, pode seguir os costumes que aprendeu, sem ser discriminado. a) Explique o que significa, no contexto, o trecho destacado. Se necessário, orientações sobre pesquisa escolar na p. 223 do Manual do Professor. consulte o dicionário. Veja Significa que é possível falar e expressar o que sente ou pensa sem que isso gere mal-estar, constrangimento, intolerância ou atitudes segregacionistas.
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b) Reescreva esse trecho no caderno começando assim: “Vocês...”
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Embora tenham o direito à moradia garantido, muitas crianças vivem nas ruas. Leia o poema a seguir, que trata da necessidade de ter um lugar para morar. Fabio Sgroi/Arquivo da editora
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Sem casa Tem gente que não tem casa, mora ao léu, debaixo da ponte. No céu a lua espia esse monte de gente na rua como se fosse papel. Gente tem que ter onde morar, um canto, um quarto, uma cama, para no fim do dia guardar o corpo cansado, com carinho, com cuidado, que o corpo é a casa dos pensamentos.
Roseana Murray. Casas. Belo Horizonte: Formato, 1994. p. 12.
a) A expressão “monte de gente” é comparada com o quê?
Com um monte de papel.
b) Que ideia essa comparação transmite? Espera-se que os alunos associem à ideia de desvalorização do ser humano.
c) Por que se diz que o corpo é a casa dos pensamentos? Comente com seus alunos podem dizer, por exemplo, que é em nosso corpo (na mente colegas e com seu professor. Os ou na cabeça) que se guardam os pensamentos. O texto permite diversas leituras. Valorize a troca de ideias entre os alunos e incentive-os a lançar hipóteses, desde que sejam coerentes com o texto.
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d) Qual é o significado da expressão “ao léu”, que aparece no segundo verso do poema? Troque ideias com seus colegas. Se necessário, consultem um dicionário. A descoberto, sem proteção. e) Qual palavra foi usada no texto com o sentido de ver, observar? A palavra espia.
f) Qual o sentido da palavra guardar no seguinte verso: “guardar o corpo cansado”? Pode-se dizer que foi usada com o sentido de aconchegar, agasalhar, proteger. 10
Considerando as situações que você presencia no seu dia a dia e as notícias que aparecem na televisão, em revistas e em jornais, responda: Os direitos da criança, em sua opinião, estão sendo respeitados? Comente com seus colegas e com seu professor.
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Você já estudou que as palavras oxítonas, aquelas em que a última sílaba é pronunciada com mais intensidade, são acentuadas quando terminadas em A, E e O (seguidas ou não de S). Quais das palavras abaixo são acentuadas de acordo com essa regra? Copie-as em seu caderno. Até, português, você, japonês. época
países português
cartórios
assistência saúde
mímica língua
você própria
família japonês
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até
médico necessário
Em seu caderno, copie as palavras abaixo e separe-as em sílabas: também
parabéns
alguém
ninguém
além
armazéns
a) Com seus colegas, leia essas palavras em voz alta e, depois, circule as a-LÉM, al-GUÉM, nin-GUÉM, arsílabas pronunciadas com mais intensidade. Tam-BÉM, -ma-ZÉNS, pa-ra-BÉNS. Todas essas palavras são oxítonas.
b) Você sabe por que essas palavras são acentuadas? Observe atentamente acentuadas porque são oxítonas terminadas em EM ou ENS. Estimule os a terminação de cada uma. São alunos a formular coletivamente essa regra de acentuação. Registre no quadro e, depois, peça que copiem no caderno.
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c) Procure, em jornais e revistas, outras palavras que seguem essa mesma regra de acentuação e copie-as em seu caderno.
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PRODUÇÃO
PROPOSTA ESCRITA • Que tal produzir uma página de diário relatando como é o seu dia a dia e, depois, organizar com os colegas a exposição dos textos no mural da sala?
Preparação e escrita 1
Leia o texto a seguir, que faz parte do livro O diário escondido da Serafina, de Cristina Porto. Nele, Serafina conta um pouquinho sobre o seu dia.
Querido diário: Vo}ê sabƒ que esto§ fazendo všrias co‰sas ao mesmo tempo: 1. Lendo o liv’o O Pequeno PoŒegar às segundas, quartas e sextas-feiras e o Sítio do Picapau Amarelo às terças, quintas e sáb{do“. (Jš acabƒi Alice e Peter Pan.) 2. Acab{ndo de invƒntar a C‰dadina e desenhando sua planta. 3. O’ganizando a lista anivƒrsariantes-amigo“ para fazer o meu calendário o§ agenda de anivƒrsário“. 4. Acab{ndo de fazer um cachecoŒ de tricô para o meu pai. 5. C¾¼eçando a fazer um cachecoŒ listrado-coŒo’ido-coŒetiv¾ de tricô para o seu No½ô. Além disso, eu v¾§ à escoŒa, faço as liçõƒs de casa, b’inco so©inha o§ co¼ meus amigo“, v‰sito o seu No½ô, esco½do e escrev¾ v¾}ê no meu esco½derijo e, aqui em casa, ajudo a minha mãe quando ela pede... Ufa! Quanta co‰sa já deu! Po’ hoŠe é só. E§ só queria fazer essa lista para mo“trar a mim mesma co¼o é b¾¼ não querer invƒntar mais nada po’ enquanto. Tchauzinho. Cristina Porto. O diário escondido da Seraf ina. 4. ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 42.
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No seu caderno, anote as principais atividades que você realiza durante um dia inteiro, desde o momento em que você acorda, no começo da manhã, até a hora em que vai dormir.
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Você pode registrar também o horário em que geralmente realiza cada uma das atividades: hora em que acorda, hora em que almoça, hora em que janta e hora em que vai para a cama.
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Com base nas suas anotações, escreva a sua página de diário, como o de Serafina, contando como é o seu dia a dia.
Revisão 1
Leia o seu texto, observando se: a) não se esqueceu de alguma atividade que normalmente você realiza no seu dia a dia; b) indicou o período do dia em que realiza cada uma das atividades; c) as palavras estão corretamente grafadas; d) a pontuação foi utilizada adequadamente; e) a letra está bem legível.
2
Troque a sua produção com um colega, para que ele revise o seu texto e você revise o texto dele.
3
Leia com atenção a página escrita pelo seu colega e sugira alterações, se forem necessárias.
4
Releia o texto de sua página, considerando os comentários do colega.
5
Se for preciso, faça as alterações sugeridas.
Publicação 1
Depois de revisado e, se necessário, reescrito, passe o seu texto a limpo em uma folha avulsa.
2
Ilustre sua página de diário. Você pode criar um desenho ou procurar imagens em revistas para fazer uma colagem.
3
Lembre-se de colocar o seu nome.
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Depois, você e seus colegas devem organizar a exposição das páginas produzidas.
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HORA DA LEITURA • Com os colegas, leia o texto.
Não somos figurinhas
DKO Estúdio/Arquivo da editora
Uma menina muito ressabiada. Era como se tivesse medo de gente. Família, padrinhos, vizinhos e professores não conseguiam entender o que a impedia de viver em paz com seus iguais. “Mas o problema é justamente esse”, gesticulava ela, amaciando com seus dedinhos o pelo macio de seu gato magro, branco e preto – o Bandidão. “Não somos iguais, não somos iguais, é tudo mentira. Eu olho para a Pati, o Ivan, o Ademir, a Tatá e só vejo diferenças.”
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Os adultos se entreolhavam desanimados e pediam mais explicações. “Como diferentes, minha filha? Somos seres humanos, gente igual a você, iguais entre nós: duas pernas, dois bracinhos, dois olhos, uma língua, um cérebro, dez dedos na mão, dez no pé...” Bandidão não estava nem aí para aquela conversa sempre tão óbvia. Entediado, deu um pinote, abandonando o colo de sua dona. Mas, ainda no ar, enquanto preparava suas patas para uma aterrissagem em segurança, ouviu sair dos lábios dela, também como um pinote, algo que a garota nunca havia dito: “E quem não tem duas pernas? Ou não escuta? Ou tem dois olhos, mas um é de vidro? Ou é muito feio? Aí não é gente? Para ser gente não basta nascer? E os bebês, não são diferentes? Por que vocês insistem em me convencer de que somos iguais? Gente não é como figurinha, que nós arrumamos em fila, deixando de lado as amassadas e as rasgadas para decidir o que fazer com elas depois”. Bandidão estava emocionado. Entendera tudo, ora pois pois. A menina não tinha medo de gente. Acuada, sofria por outras razões. Faltava-lhe era coragem para discordar do pensamento dos adultos. Confiante por ter conseguido, enfim, explicar sua angústia para os pais, ela experimentou uma sensação nova: sentiu pressa, muita pressa de ir para a escola. Pela primeira vez, sentia prazer em ser gente. Dedicou um último olhar de amor para Bandidão e seguiu pela rua.
DKO Estúdio/Arquivo da editora
Claudia Werneck. Não somos figurinhas. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/ fundamental-1/nao-somos-figurinhas-634249.shtml>. Acesso em: 14 fev. 2014.
Claudia Werneck formou-se em jornalismo e tornou-se palestrante e escritora com livros publicados no Brasil e no exterior. Foi pioneira na disseminação do conceito de sociedade inclusiva no Brasil e nos demais países da América Latina. Em 2006, foi coautora da campanha “É criminoso discriminar”. Desde 2005 é consultora internacional do Banco Mundial para os temas de desenvolvimento inclusivo e comunicação pela inclusão. 34
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VAMOS ESTUDAR O TEXTO 1
Com os colegas, troque ideias sobre as questões a seguir. Depois registre as Porque ela percebia diferenças nas pesconclusões em seu caderno. a) Por que a menina é descrita como “ressabiada”?
soas, e os adultos achavam que todos eram iguais. Como não tinha coragem de discordar do pensamento dos adultos, vivia acuada.
b) De acordo com o texto, “Bandidão não estava nem aí para aquela conversa sempre tão óbvia”. Observe o destaque e explique por que Bandidão não se importava mais com o assunto. A presença da palavra sempre indica que essa conversa acontecia com frequência.
c) Em que momento a menina consegue explicar para os pais como ela percebe as diferenças entre as pessoas? Quando ela diz para os pais que algumas pessoas são diferentes porque têm dificuldade para andar, para escutar, para falar.
d) A menina sente, finalmente, prazer em ser gente. Quando isso acontece? Quando consegue expressar seus sentimentos e pensamentos.
e) Você alguma vez já se sentiu como a menina, sem coragem de expressar suas ideias? Comente com o professor e os colegas. 2
Leia o texto abaixo:
2.a) Deixamos de lado. Ela compara as figurinhas às pessoas. Aproveite o momento e fale sobre a exclusão social a que frequentemente são submetidas as pessoas consideradas diferentes da maioria (por exemplo, aquelas com necessidades especiais) e pergunte aos alunos como elas devem se sentir com isso.
“[...] Gente não é como figurinha, que nós arrumamos em fila, deixando de lado as amassadas e as rasgadas para decidir o que fazer com elas depois.“ a) O que a menina diz que fazemos com figurinhas amassadas e rasgadas? A que ela compara essas figurinhas? b) Qual palavra ela usa para fazer a comparação entre figurinha e gente? Como.
c) A quem a palavra destacada se refere? 3
Às figurinhas.
Copie os trechos abaixo no caderno: “Como diferentes, minha filha? Somos seres humanos, gente igual a você, iguais entre nós: duas pernas, dois bracinhos, dois olhos, uma língua, um cérebro, dez dedos na mão, dez no pé...”
“E quem não tem duas pernas? Ou não escuta? Ou tem dois olhos, mas um é de vidro? Ou é muito feio? Aí não é gente? Para ser gente não basta nascer? E os bebês, não são diferentes? Por que vocês insistem em me convencer de que somos iguais?” 35
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a) Circule os sinais de pontuação nos dois trechos e responda: • Qual sinal é mais usado?
O ponto de interrogação.
ambos os trechos apresentam diversas perguntas e o ponto • Por quê? Porque de interrogação é o sinal de pontuação adequado nesse caso.
b) No primeiro trecho há uma sequência enumerativa explicando por que somos todos iguais. Escreva essa sequência no caderno e, em seguida, responda: Que sinal de pontuação separa uma enumeração da outra? “[...] duas pernas, dois bracinhos, dois olhos, uma língua, um cérebro, dez dedos na mão, dez no pé..." A vírgula separa uma enumeração da outra.
c) Você concorda ou discorda da menina? Converse com o professor e com Esse é um bom momento para conversar sobre diversidade. Esclareça que, apesar de sermos diferentes, os os colegas.direitos assegurados por lei devem ser iguais, ou seja, devemos ser tratados de forma igual, independentemente 4
de raça, credo ou cor. Em seguida, explique que ninguém escolhe nascer bonito ou feio, gordo ou magro, alto ou baixo, ou com algum tipo de deficiência. Por isso, é importante saber lançar um olhar para dentro da pessoa e reconhecer outras qualidades além das físicas.
Reescreva as frases a seguir substituindo as palavras destacadas por outras orientações sobre a pesquisa escolar de igual sentido. Se necessário, consulte o dicionário. Veja na p. 223 do Manual do Professor. a) Uma menina muito ressabiada. b) Entediado, deu um pinote, abandonando o colo de sua dona. c) Acuada, sofria por outras razões. d) Bandidão não estava nem aí para aquela conversa sempre tão óbvia.
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Copie e complete o trecho abaixo com uma das alternativas que estão entre parênteses. a) O trecho “Gente não é como figurinha, que nós arrumamos em fila, deixando de lado as amassadas e as rasgadas para decidir o que fazer com elas depois” expressa /////////////////////. (uma opinião da menina / um comentário do narrador) b) O trecho destacado em “Confiante por ter conseguido, enfim, explicar sua angústia para os pais, ela experimentou uma sensação nova: sentiu pressa, muita pressa de ir para a escola” expressa /////////////////////. (uma opinião do narrador / um desejo da menina) c) O trecho “A menina não tinha medo de gente” expressa /////////////////////. (um desejo da menina / um fato)
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Copie o trecho a seguir no caderno. Depois, realize as atividades. “E quem não tem duas pernas? Ou não escuta? Ou tem dois olhos, mas um é de vidro? Ou é muito feio? Aí não é gente? Para ser gente não basta nascer? E os bebês, não são diferentes? Por que vocês insistem em me convencer de que somos iguais? Gente não é como figurinha, que nós arrumamos em fila, deixando de lado as amassadas e as rasgadas para decidir o que fazer com elas depois”.
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Espera-se que os alunos concluam que, quando a letra C precede E ou I, o som é de /s/; quando precede O ou U, o som é de /k/. Professor, lembre aos alunos que a letra C, quando precede A, também apresenta som de /k/ (casa, camelo, cadeira) e que Ç só se pode usar antes das vogais A, O e U.
a) Circule os pontos de interrogação. b) O ponto de interrogação, nesse trecho, tem o efeito de ///////////////////////. (apresentar / avisar / desafiar / questionar) c) Observe a letra C na palavra cérebro. • Agora, marque um X nas palavras do trecho acima que apresentam a letra C com esse mesmo som. Os alunos deverão marcar um X em: nascer, vocês, convencer, decidir. • Há outras palavras, nesse trecho, que apresentam sílabas com a letra C, mas com som diferente? Copie-as no caderno. Sim. Escuta, convencer, como, com. • Releia as palavras que você marcou nas alternativas anteriores. O que você pode concluir a respeito do som da letra C, nesses casos? 7
No caderno, reescreva o trecho a seguir, substituindo a palavra destacada pelo nome ao qual se refere.
“Mas o problema é justamente esse”, gesticulava ela, amaciando com seus dedinhos o pelo macio de seu gato magro, branco e preto – o Bandidão.
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"Mas o problema é justamente esse", gesticulava a menina, amaciando com seus dedinhos o pelo macio de seu gato magro, branco e preto – o Bandidão.
Copie em seu caderno as seguintes palavras:
lábios
família língua
angústia
a) Com seus colegas, leia em voz alta essas palavras. Separe-as em sílabas e, depois, circule as sílabas tônicas, ou seja, as que são pronunciadas com mais intensidade. fa-MÍ-lia, LÍN-gua, LÁ-bios, an-GÚS-tia b) Em que posição de cada palavra se encontra a sílaba tônica? Na última, na penúltima ou na antepenúltima sílaba? Na penúltima sílaba. Todas as palavras são paroxítonas.
c) Essas palavras são acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuação. Você sabe qual é essa regra? Comente com seus colegas. Essas palavras são acentuadas porque são paroxítonas Dica: observe a terminação das palavras. terminadas em ditongo, seguido ou não de -s. Explique
aos alunos que ditongo é o encontro de duas vogais em uma mesma sílaba. Em seguida, estimule-os a formular essa regra de acentuação utilizando outras palavras. Registre no quadro e, depois, peça que copiem no caderno.
d) Consulte diferentes materiais impressos, como jornais, revistas e panfletos, e localize palavras acentuadas segundo essa regra. Anote-as Os alunos podem registrar palavras como glória, água, lírio, série, mercúrio, área, história, em seu caderno. régua, estátua, mágoa, tábua, entre outras.
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PRODUÇÃO
PROPOSTA ORAL E ESCRITA • O Conselho Tutelar é o órgão que zela pelo cumprimento do ECA. Então, que tal fazer uma entrevista com um conselheiro tutelar para conhecer melhor o trabalho dele?
Preparação e escrita 1
Combinem com o professor como farão o convite ao conselheiro.
2
Forme um grupo com alguns colegas para elaborar perguntas. Podem ser sobre as funções do conselheiro tutelar, as dificuldades encontradas para tentar assegurar os direitos de crianças e adolescentes e outras questões que julgarem interessantes.
3
Escrevam as perguntas em uma folha avulsa e entreguem para o professor.
4
O professor vai registrar no quadro todas as perguntas para, depois, vocês escolherem as que considerarem mais interessantes e adequadas para serem feitas ao conselheiro.
5
Troquem ideias sobre a ordem em que as perguntas deverão ser feitas.
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No caderno, copiem as perguntas selecionadas, na ordem combinada.
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Decidam quem fará cada uma das perguntas. Se quiserem, pode ser feito um sorteio.
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Leia a sua pergunta várias vezes, para guardá-la na memória, mas, por segurança, tenha seu caderno em mãos na hora da entrevista.
Socialização
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1
No dia combinado, quando chegar a sua vez, cumprimente o convidado, diga seu nome e então faça sua pergunta.
2
Durante a entrevista, façam silêncio e ouçam com bastante atenção.
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Dependendo das respostas do entrevistado, vocês poderão improvisar outras perguntas que julgarem importantes.
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HIST CONTAR ÓRIAS PARA OUVIR E Ao final de cada unidade, nesta seção, indicamos alguns textos para contação de histórias ou leitura. Estimule os alunos a contá-las para os colegas da sala e, se possível, para os de outras turmas.
Procure na biblioteca ou na sala de leitura da escola o livro abaixo para pegar emprestado e ler em casa.
Veja dicas para contação de histórias na p. 247 do Manual do Professor. Se preferir, em vez de fazer a contação da história, realize a leitura dela.
Cortez Editora/Reprodução
1
2
Organizem uma apresentação desse texto. Para isso, combinem quem memorizará cada quadrinha apresentada no livro.
3
Decidam com o professor quais turmas da escola serão convidadas para assistir à apresentação.
4
Releiam o texto algumas vezes e ensaiem bastante.
5
Na hora da apresentação, procurem manter a calma, pronunciar as palavras com clareza, olhar para os convidados e ficar atentos ao ritmo da fala e ao tom de voz.
SUGESTÕES DE LEITURA
Crianças como você, de Barnabas e Anabel Kindersley, Editora Ática. Serafina e a criança que trabalha, de Cristina Porto, Editora Ática. Ziraldo & os meus direitos, de Ziraldo, Editora PostGraf. 39
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