ISSN 2179 - 2046 29
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R$ 20,00 #30 12 2014 | 01 | 02 | 2015
RAZÃO | EMOÇÃO | PRAZER | DEVANEIO
COLABORADORES
Eurobike magazine é uma publicação do Grupo Eurobike de concessionárias Audi, BMW, Jaguar, Land Rover, MINI, Porsche, Triumph e Volvo. Av. Wladimir Meirelles Ferreira, 1600, CEP 14021-630 - Ribeirão Preto - SP 1
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Tel.: (16) 3965-7000 www.eurobikemagazine.com.br contato@eurobikemagazine.com.br
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Editorial: Eduardo R. da C. Rocha, Heloisa C. M. Vasconcellos Direção de arte: Eduardo R. da C. Rocha
1 Carol Da Riva, 2 Eduardo Petta,
Assistência de arte e finalização: Rafael Cury Caprecci
5 Kriz Knack, 6 Paula Diniz, 7 Ricardo
Administração: Nelson Martins
3 Eduardo Sardinha, 4 Joana Mortari,
Coordenação e produção gráfica: Heloisa C. M. Vasconcellos
de Vicq, 8 Percy Faro, 9 Simone Fonseca
Publicidade: custom press - eduardo@custompress.com.br Preparação e revisão: Denis Araki Produção: custom press Tiragem desta edição: 10.030 exemplares Impressão: Pancrom Distribuição: Eurobike Proibida a reprodução, total ou parcial, de textos e fotografias sem autorização da Eurobike. As matérias assinadas não expressam, necessariamente, a opinião da revista.
Eurobike na internet
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Auditado pela BDO
EDITORIAL Caro leitor,
Como CEO do Grupo Eurobike desde 2013, assumo agora a interlocução com nossos clientes e amigos também neste canal de comunicação, a Eurobike Magazine. Reiterando o propósito de, por aqui, estreitar ainda mais os laços que vão muito além da relação comercial – que, diga-se, nos orgulhamos de tê-la bem fortalecida –, valemo-nos deste espaço para compartilhar ideias, emoções, prazeres e, por que não, devaneios! Dentro do conceito de oferecer o máximo de comodidade para nossos clientes no pós-venda, em breve será inaugurada em Brasília uma oficina completa para os clientes de BMW e MINI. E o ano começa com dois lançamentos importantes: os novos modelos BMW X4 e M4. Não deixe de ter o prazer de experimentá-los. Esta edição traz um tema muito interessante para homens e mulheres: a constatação, em números, das mudanças que vêm ocorrendo no universo masculino. Informações surpreendentes. Adentramos também no mundo das pedras brasileiras, de suas cores e propriedades fascinantes. Quanta informação cabe em uma joia! O fotógrafo Ricardo De Vicq se encantou com a nova moto da BMW, a R Nine T, e levou três delas para seu estúdio. Veja como ficou bonito. Para terminar, fomos à Bahia para trazer um pouco do sol da terra do cacau! Boa leitura, feliz 2015. Um grande abraço,
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Henning Dornbusch CEO
CONTEÚDO
# 30 12 | 2014 01 | 02 2015 16 | emoção 18 | BMW R nine T 32 | Personalização 34 | Maratona de novembro 38 | 2º Eurobikers Adventure 6 | razão
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8 | Os homens mudaram
46 | prazer
64 | devaneio 66 | Doce cacau, frondoso dendĂŞ
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58 | Achados e imperdĂveis
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48 | Pedras preciosas
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RAZテグ
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Crescimento e evolução em perfeita sintonia
RAZÃO
Os homens
mudaram
Livro de publicitário paulista traz reflexões importantes que ajudam a entender o homem dos nossos tempos
Por Simone Fonseca
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Mario Coelho
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Desde que os sutiãs foram queimados em praça pública, nos anos 1960, prenunciando a dimensão que o movimento feminista alcançaria, muito já se vasculhou sobre a mulher. Relatórios e pesquisas entraram para a pauta de cientistas sociais para tentar destrinchar comportamentos e desejos femininos. E quanto mais se estudava sobre o sexo considerado frágil, mais o mundo assistia à vertiginosa mudança de seus papéis sociais. Da cozinha para a diretoria da empresa, da máquina de costura para apresentação do telejornal, da governança da casa para a presidência do país. De fato, nas últimas cinco décadas, as mulheres ampliaram exponencialmente seus horizontes de atuação e hoje brilham inclusive em áreas que já foram exclusivas dos homens. Já ouviu falar na Marta, jogadora de futebol, eleita por quatro vezes a melhor do mundo? Então. Mas, nesse atual organograma da sociedade, que reflete transformações de todas as ordens, onde os homens se encaixam? Quais são seus hábitos e anseios? De que personagem, afinal, estamos falando? Paulo Stephan, executivo do mercado publicitário, pai de três filhos homens, é especialista em estudar o comportamento humano. Já conduziu vários mergulhos conceituais na agência Talent, da qual é diretor-geral de mídia, para tentar entender jovens, famílias, classes emergentes, entre outros atores importantes do mercado de consumo. E um dos seus últimos estudos foi sobre os homens. Depois de se debruçar em pesquisas e relatórios do Censo do IBGE – Instituto
O homem e a família Realmente já não se fazem mais homens como antigamente. Quem diria! Foi-se o tempo em que lugar de homem era na rua batalhando o provento da casa. Hoje, cada vez mais executivos abrem mão de galgar alturas em suas carreiras para ter mais tempo livre para levar o filho na escola, ao pediatra ou mesmo dividir com as esposas as tarefas domésticas. São pais que não se envergonham de mostrar seu afeto pela prole, de lavar a louça ou trocar fralda de criança. Homens assim eram raros, muitos raros,
mas hoje é diferente. O que os estudos apontam é que esse novo comportamento deriva da grande mudança da família como instituição. E, segundo Paulo Stephan, a grande divisão das águas dessa história foi na década de 1960, com a democratização da pílula, a diminuição do poder das religiões sobre as pessoas e a entrada da mulher no mercado de trabalho. Esses elementos juntos formaram uma equação que mudou para sempre o mundo e, naturalmente, a estrutura familiar, como reforça a introdução do capítulo Família: “A partir das últimas décadas do século 20, a metamorfose familiar se intensificou. Várias estruturas alternativas floresceram. Casamentos sucessivos e filhos de diferentes uniões sob um mesmo teto tornaram-se fato corriqueiro. Casais homossexuais de ambos os sexos passaram a adotar filhos legalmente. Também ajudaram a enriquecer a diversidade dos modelos familiares, células formadas por mães que, voluntariamente, criam os seus filhos sem a companhia de um marido, num fenômeno apelidado de ‘produção independente’”. Ou seja, a família como instituição não vive mais no singular, agora ela é plural. E novos parentes entram nesse enredo: o ex-enteado, o marido da mamãe, os filhos da mulher do papai, a namorada da mamãe, o marido do papai, o irmão do meu irmão, a avó da minha irmã e por aí vai. Os especialistas vêm chamando esse novo modelo de “família mosaico”, aquela que é formada por pai, mãe e filhos, frutos de uniões diferentes ou também dois pais, duas mães, filhos adotivos e até casais sem filhos. Nesse ambiente volátil, o homem reviu muitos de seus comportamentos e aspirações e lançou um olhar diferente sobre a vida. De mero provedor passou a ser um experimentador de outros jeitos de ser e de viver.
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Para organizar os achados, Paulo dividiu o assunto em quatro grandes temas: família, vaidade, paternidade e tecnologia, que acabaram alinhavando descobertas surpreendentes. A principal delas tem a ver com emoção, sentimento antes atribuído especialmente às mulheres. A emoção é que faz com que os homens exerçam de forma diferente a sua paternidade. Quer um dado que ilustra isso? Hoje a maioria dos homens (70%) trocariam um alto salário por um tempo maior ao lado de seus filhos. É também a emoção que faz com que o homem se aproxime mais do universo estético. Um exemplo é que entre 2001 e 2013 a porcentagem de homens que gasta dinheiro com produtos de higiene e beleza subiu de 23% para 36%, crescimento superior a 50%. Ou ainda: em 2012, ano marcado por grave crise econômica, o mercado da moda masculina brasileira avançou 23%. Enfim, pequenas pílulas que nos apontam algumas direções. Para nos aventurarmos um pouco mais pelas trilhas do livro do Stephan, aqui vão alguns aprendizados, território a território.
A partir das últimas décadas do século 20, a metamorfose familiar se intensificou. Várias estruturas alternativas floresceram. Casamentos sucessivos e filhos de diferentes uniões sob um mesmo teto tornaramse fato corriqueiro.
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Brasileiro de Geografia e Estatística –, do Ibope Target Group, Nielsen, Arpen Brasil e Editora Abril, Paulo compilou as informações, cruzou dados e, incentivado por Julio Ribeiro, dono da Talent, decidiu lançar um livro. Com o título Os homens mudaram: 150 variáveis que ajudam a entender essa mudança, o documento coloca foco nos meandros do universo masculino. E nos traz algumas reflexões que podem ser fundamentais para entender melhor as nuances desse novo cenário contemporâneo. Em que todos nós – homens e mulheres – começamos a exercer papéis inéditos.
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RAZÃO
Vaidade, eu?
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“Certa vez, um jornalista indagou a um célebre e poderosíssimo empresário italiano, que completava 90 anos, se ele daria metade de sua fortuna para voltar a ter metade da idade. ‘Não’, respondeu o empresário. ‘Eu daria toda a minha fortuna para ter 89 outra vez’.” Assim é a variável de número 22 que o livro nos apresenta. Uma demonstração da importância que a vaidade tem para o homem contemporâneo. Um assunto que até um piscar de tempo atrás era considerado quase que exclusivamente feminino, hoje faz parte do contexto de um número cada vez maior de marmanjos. E essa vaidade vai muito além da barba benfeita ou das unhas devidamente aparadas. Veja no quadro abaixo os cuidados mais comuns que eles têm consigo mesmos: • Apara os pelos: 65% • Controla a alimentação para não engordar: 65% • Pratica atividade física: 62% • Usa produtos (estéticos) adequados: 60% • Faz algum tipo de depilação: 19% • Faz as unhas na manicure: 15% • Procura manter o bronzeado: 6% • Tinge os cabelos: 5%
Mais uma curiosidade: no item “depilação”, o procedimento não se resume apenas a uma aparadinha dos pelos das axilas. Cada vez mais exemplares do sexo masculino aderem à depilação do torso, pernas e, acreditem, da virilha! Assunto irmão da vaidade, a saúde também nunca esteve tão em evidência para o homem. Aponta o autor que, em 2001, 26% dos homens assinariam embaixo da frase: “Eu pagaria qualquer preço por minha saúde”. Doze anos depois esse número saltou para 75% da população masculina alvo desse estudo. Outro ponto relevante é em relação ao sexo. Mesmo com todas as mudanças, o sexo continua sendo uma das principais fontes de satisfação masculina. E a chegada de medicamentos como a pílula azul – o Viagra – potencializa esse tema, ao livrar milhões de homens do fantasma da disfunção erétil. Mas, indo um pouco além, diz a variável 58: “A atual vedete, no entanto, principalmente entre os homens mais maduros, cujos organismos não respondem aos medicamentos convencionais, são as cirurgias para implante de próteses penianas”. Cirurgias que, aponta a variável 59, têm índices de satisfação de 75%.
Querer ser pai está definitivamente na pauta. Veja alguns números. Dos homens brasileiros, 35% têm filhos. A maioria deles, 77%, tem entre 25 e 54 anos. Entre os que não são pais ainda, 73% desejam ter um filho nos próximos doze meses. Curiosamente, esse desejo é crescente entre os solteiros. Deles, 46% querem ter filhos, independente de se casarem. Por outro lado, entre os casados, essa intenção diminuiu. Em 2001 eram 39%, em 2013 caiu para 29%. Entre os homens que vivem com companheiras ou companheiros sem serem casados a intenção de aumentar a prole subiu de 13% para 19% no mesmo período e, entre os separados e divorciados, a variação aumentou em apenas 1 ponto percentual – de 5% para 6%. Mas o que é importante notar é que esse desejo da paternidade vai muito além das estatísticas. O novo homem quer educar, brincar, ajudar a fazer lição, passear, enfim, participar da vida de seus filhos, assumindo um papel que até muito pouco tempo atrás era clássico da mulher. Muitos estudiosos do comportamento contemporâneo afirmam que essa figura do “pai presente” é uma resposta à jornada de trabalho da mulher. O argumento é que a mãe que trabalha o dia inteiro vai ficar muito feliz se, ao chegar em casa, encontrar a lição feita e o banho tomado. Essa tendência está sendo notada em vários países, tanto que alguns governos e empresas europeias e norte-americanas estão criando políticas que possibilitam que seus trabalhadores passem mais tempo junto dos filhos. No Brasil existem vários projetos de lei em andamento. Um deles concede aos homens licença-paternidade de quinze dias, para ajudar a mãe nesse primeiro momento. Outro propõe licença de 120 dias para pais que forem adotantes únicos de uma criança. Enfim, é uma transformação muito grande para quem cresceu com um pai sisudo e bravo ou com aquele que sempre permaneceu distante demais. Como afirma a variável 100 do livro: “Como um dos resultados mais visíveis de todo esse processo, a figura do pai está cada vez mais humanizada. Não existem
Vamos jogar? O avanço tecnológico das últimas três décadas não encontra precedentes em nenhum outro período da história. Parece ficção, ou desenho animado dos Jetsons, mas é a mais pura realidade. Veja só, a partir dos anos 1980 até hoje surgiram o fax, a secretária eletrônica, o telefone sem fio, o walkman, o forno de micro-ondas, o freezer, o celular, o microcomputador, a internet, o iPod, o smartphone, a TV HD, a banda larga, o cinema 3D, tablets e a história vai longe. Como diz Stephan, “É mesmo difícil não nascer um novo homem diante de tantas inovações com enormes implicações práticas em suas vidas”. O impacto dessa tecnologia pode ser dividido em duas frentes: no universo do trabalho – a possibilidade de se trabalhar de qualquer lugar, desde que se tenha um laptop e uma conexão banda larga – e no universo pessoal. E nesse último campo é que a tecnologia se tornou uma enorme fonte de encantamento para o homem. Na verdade, um encantamento que tem o nome de game. “Se nos primeiros anos, os jogos digitais tinham por alvo preferencial as crianças e adolescentes, hoje eles são a paixão indiscutível de um exército crescente de adultos. (....) metade dos homens das classes A e B encontram nos games o seu lazer favorito. A possibilidade de compartilhar, pela internet, esse prazer com os amigos revolucionou o lazer masculino. Os jogos online permitem que o novo homem se divirta com os amigos sem sequer sair de casa.” Isso, afirma Paulo, fez com que o mundo de dentro de casa adquirisse uma magia inédita. Os games resgataram um pouco da criança que vive em cada homem. Sem inibições ou culpa. Isso talvez ajude a explicar um dado curioso trazido pelo IBGE em novembro de 2013: há cada vez mais jovens de 25 a 34 anos morando com os pais. Em dez anos, entre 2002 e 2012, passou de 20,5% para 24,3%. Essa turma foi batizada de geração-canguru, numa referência ao animal que carrega seu filho no ventre até que eles adquiram autonomia.
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O homem e a paternidade
mais barreiras para que o novo homem exercite a paternidade de modo mais emocional, permanente e intenso”.
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Ou seja, mudam muitas coisas, mas algumas assombrações permanecem as mesmas.
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RAZÃO Detalhe final, 60% dos integrantes dessa geração são homens. Trocando em miúdos, o futebol continua povoando corações e mentes masculinas, só que agora ele ganha mais um contorno, que se chama futebol online.
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Man in progress O livro de Paulo Stephan dura muito. Não porque o ritmo da leitura seja lento, pelo contrário, é gostoso e ágil, mas pelos dados que traz e pelas reflexões que aponta. Estamos diante de um novo mundo e, especialmente, de um novo homem que vem se descontruindo e reconstruindo de maneira surpreendente. Nas palavras do autor: “Não é simples fazer o que estão fazendo e é preciso coragem. Abrir mão de muitas coisas e incorporar outras, que não faziam parte do seu repertório, gera muitas vezes uma sensação de estranheza e de conquista, pois são novas aventuras na vida. Mas, o mais importante, é que jamais deixaram de ser e nunca foram tão homens como agora”.
Para ler ouvindo: “Super Homem”, a Canção de Gilberto Gil. “Masculino e Feminino”, de Pepeu Gomes “Space Oddity”, de David Bowie “Blowing in the Wind”, de Bob Dylan “Who can it be now”, de Men at Work
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I I D D U U A A I I N I N I M M W W M M R EURAR BGUAB V G O O A
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H P M U I TR
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Recriar a atmosfera e ressignificรก-la
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POR RICARDO DE VICQ DE CUMPTICH
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BMW R NINE T
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Assistente de Fotografia: Ednaldo de Sousa Ramos | Modelo: Thaise Lanzarin (Agência Mega) | Visagismo: João Cândido | Stylist: Cinthia Pergola | Produção de Moda: Jhonny Braz Moto Bronze: Body de tule, Brechó Minha Avó Tinha | Jaqueta de couro Perfecto Christian Dior, by Trash Chic | Óculos Aviator, Ray Ban | Calça de couro H&MCapacete Joe King da Johnnie Wash | Bota cano longo vinil, Brechó Juisi Moto Prata: Jaqueta de couro Perfecto Versace, by Trash Chic | Calça cintura alta montaria, Brechó Juisi | Óculos Aviator, Ray Ban | Capacete Joe King da Johnnie Wash | Bota cano curto P/B, Brechó Minha Avó Tinha Moto Preta: Macacão nylon, Brechó Minha Avó Tinha | Luva elanca, Brechó Minha Avó Tinha | Óculos Aviator, Ray Ban | Capacete Joe King da Johnnie Wash | Bota futurista, Brechó Minha Avó Tinha
EMOÇÃO
PERSONALIZAÇAO Por Percy Faro
Sensação de total liberdade – é assim que praticamente 100% dos motociclistas ao redor do mundo justificam a paixão pelo veículo de duas rodas. Já os fabricantes ficam com a difícil missão de projetar e produzir a máquina perfeita, capaz de oferecer o puro prazer de pilotar. No caso da divisão de motocicletas da BMW, a Motorrad trabalha continuamente no desenvolvimento de soluções inovadoras. Seja em segurança, seja para oferecer diferentes opções de design ou estilo, ao gosto do cliente. Recentemente os brasileiros tiveram a oportunidade de conhecer de perto mais um passo dado nesse sentido nas motos da marca alemã. Em novembro, no Salão do Automóvel, na capital paulista, foi revelado o avanço da tecnologia e esportividade incorporados à BMW R nineT.
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O modelo exposto no estande da BMW, cedido pela rede de concessionárias Eurobike, ganhou destaque no mercado por ser a primeira moto customizada da categoria no Brasil. E sendo a customização o principal foco do projeto da R nineT – tanto que o modelo já vem preparado de fábrica para este fim –, isso faz dela uma motocicleta essencial para o entusiasta clássico.
A BMW R nineT destaca-se por sua concepção minimalista. Com a gama de acessórios disponível para este modelo, nenhum desejo de personalização será reprimido. E mesmo com as várias possibilidades de modificação, ela nunca deixará de ser uma verdadeira motocicleta BMW do ponto de vista técnico. Equipada com ABS como item de série, a R nineT oferece ao usuário segurança de alto nível. Com as modificações, esse modelo do Salão ganhou design mais esportivo e agressivo que podem ser conferidos no guidão tipo “Clamp”, na rabeta desenhada visando reduzir pontos de atrito e resistência ao vento, no escapamento esportivo com molas de fixação instalado por debaixo do subchassi e no suporte de placa e conjunto ótico traseiro flutuante. O sistema de admissão de ar totalmente redesenhado, com filtros esportivos independentes por cabeçote, substituiu por completo o original, uma vez que todo o compartimento de bateria e módulos de controle foram realocados sob o tanque de combustível. Com isso chegou-se a um visual limpo e sofisticado. A motorização com o novo sistema e chip de potência é capaz de gerar 18 cv a mais, ativados sempre após a primeira revisão.
A Eurobike trouxe ao mercado brasileiro esse modelo que vêm com novas ideias de design e sofisticação. Na concepção das peças, foi utilizada tecnologia de scanner 3D e impressão digital para um perfeito acabamento. O projeto é resultado de uma parceria da Eurobike com a Johnnie Wash, considerada hoje a principal garagem custom do país.
A BMW R nineT incorpora um motor boxer bicilíndrico refrigerado a ar e óleo, de 1.170 cc e 110 cv de potência máxima, equipado com injeção eletrônica de combustível. A velocidade máxima vai além dos 200 km/h. A embreagem seca possui disco único acionado hidraulicamente, o câmbio tem seis velocidades e a transmissão é por cardã. Na dianteira, a suspensão faz uso de garfos invertidos.
Em outras palavras, trata-se de uma motocicleta com design único e diversas formas de customização, termo normalmente associado a passeio, diversão e seletividade. Por isso, tudo na R nineT tem uma razão de ser. O painel de instrumentos, por exemplo, combina elementos modernos e clássicos. Composto por um display que fornece ao piloto diversas informações úteis e dois mostradores analógicos – um velocímetro e um conta-giros –, que remetem aos tempos históricos e enfatizam ao máximo o apelo visual clássico do modelo.
Vale lembrar que a moto pode voltar a ser um modelo como o de fábrica, pois todas as características mecânicas e elétricas foram mantidas originais. As mudanças reúnem estética, conceito e certa dose de veneno nos motores. Trata-se, portanto, de uma receita muito bem planejada para a qual os especialistas da Motorrad recomendam um ingrediente que faz a diferença: “Projete sua motocicleta, projete sua vida”.
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Audi Sport
EMOÇÃO
Maratona
de novembro
Por Lucas Di Grassi
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Defendendo a Audi no Mundial de Endurance e na novíssima Fórmula E, o Piloto Eurobike Lucas Di Grassi conta como foi a maratona de participar de cinco corridas em quatro finais de semana Enquanto escrevo este texto, estou no avião, voltando da Malásia, onde disputei a segunda etapa da Fórmula E, primeiro campeonato de carros elétricos da FIA. Foi um fim de semana extremamente difícil e compensador ao mesmo tempo, pois mantive a liderança do campeonato, já que venci a primeira corrida, disputada na China em setembro, e terminei em segundo em Putrajaya, depois de ter largado em 18º – uma recuperação que me deixou mais feliz do que a vitória em Pequim. Que fim de ano agitado! E nesta semana ainda tenho as 6 Horas de São Paulo, que encerra a temporada do FIA WEC (Mundial de
Endurance), e vai marcar a despedida do meu companheiro de equipe Tom Kristensen, que depois de nove vitórias em Le Mans e um título mundial decidiu pela aposentadoria. Um grande esportista, uma lenda, foi uma honra ter corrido ao lado dele. Bem, como estou longe de me aposentar, o negócio é trabalhar. Este novembro foi um dos meses mais insanos da minha carreira. Tudo começou com as 6 Horas de Xangai, pelo FIA WEC, no segundo dia do mês. E antes da corrida estive no Brasil para um encontro com a imprensa, promovido pela Audi. Muitas horas de voo. No dia 15, tivemos as 6 Horas do Barein. Nesse meio tempo
Audi Sport
voltei à Alemanha para trabalhar no simulador da equipe, entre outros compromissos, antes de retornar ao aeroporto. E de lá foram mais boas horas com destino a Dubai, onde dei uma esticada na minha “maratona”.
pode comprometer todo seu desempenho – e foi justamente o que me aconteceu, com uma batida de leve no muro durante a classificação, que me jogou para o final do grid. Tudo isso em um circuito de rua. Então não se pode bobear.
Enquanto estive lá, soube que haveria uma prova de triatlo com distância equivalente a meio Iron Man. Então aluguei uma bicicleta e resolvi me exercitar, pois serviria como bom treinamento físico para a corrida do Barein, que é no meio do deserto e, fisicamente, muito desgastante.
A F-E é diferente de tudo!
O carro vai de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos. É o mesmo torque de um carro de Fórmula 1. Nessa primeira temporada a potência
Eurobike magazine
Depois da corrida do Barein resolvi partir direto para a Malásia, pois a diferença é muito grande no fuso horário. Quanto mais cedo me adaptasse, melhor, porque na Fórmula E todas as atividades de pista acontecem no mesmo dia: treinos livres, classificação e corrida. Então, um errinho qualquer, um deslize,
O calendário tem dez etapas e este primeiro campeonato termina em junho, com uma corrida em Londres. A prova deverá ser disputada dentro do Battersea Park, que tem um traçado sensacional. Testei o carro lá, às cinco horas da manhã, quando o parque foi fechado para checarmos tecnicamente a viabilidade do circuito, que foi aprovado.
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E foi um belo exercício, estava muito quente. Nadei 1.900 metros, corri 21,1 quilômetros (o equivalente a meia maratona) e pedalei 90 quilômetros. Meu tempo total foi de 5 horas e 37 minutos. Durante a prova ingeri sete litros de líquidos, consumi 4.836 kcal e perdi 2,7 quilos!
Desde meados de 2012 estou envolvido no projeto da Fórmula E, um campeonato de monopostos movidos a eletricidade e cuja recepção pelo público e pela mídia tem sido muito positiva. Participei dos trabalhos iniciais no desenvolvimento do carro, que tem 200 kW de potência – o equivalente a 270 cavalos – além de demonstrações em várias cidades do planeta.
Audi Sport
EMOÇÃO e a velocidade máxima são limitadas a 250 km/h. O câmbio tem seis marchas e os pneus são da Michelin de uso misto.
apenas como uma boa lembrança, além dos 25 pontos no bolso. Tive muito trabalho em Putrajaya, mas valeu muito a pena.
Pilotar um carro elétrico requer uma adaptação enorme. Primeiro porque o ruído é muito baixo; segundo porque toda a técnica é muito diferente. Por ser elétrico, o torque é máximo desde a “rotação zero”, inclusive o torque negativo das reduzidas de marcha. O piloto consegue regular essa força pelo volante, então na pista há muito trabalho sendo feito dentro do cockpit.
Nesse momento estou liderando o campeonato, só que ainda é muito cedo para fazer previsões. O negócio é continuar acelerando! Torçam por mim!
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O interessante dessa categoria é que nos pit stops o piloto troca de carro, porque a bateria tem uma autonomia muito limitada. Legal também é o fato de todo o calendário ser disputado em circuitos de rua, todos inéditos, o que elimina qualquer vantagem por parte de um ou outro piloto. Já corremos em Pequim e Putrajaya e agora vamos correr em Punta del Este, Buenos Aires, Miami, Long Beach, Mônaco, Berlim e Londres. Todas as atividades de pista são concentradas no sábado. Por ser uma categoria sustentável, o objetivo é diminuir ao máximo o impacto na rotina dessas cidades. E para pilotos e equipes é um trabalho intenso, pois treino livre, classificação e corrida acontecem em um espaço de sete horas. Qualquer erro ou batida compromete o resultado. Foi muito emocionante ter vencido a primeira corrida da história da Fórmula E. Mas na etapa seguinte, o primeiro lugar ficou
Mais um avião, mais uma conexão, e vamos para casa. Para mim, a corrida mais importante depois das 24 Horas de Le Mans é correr em Interlagos, diante do meu público, amigos, familiares, patrocinadores, com um carro capaz de vencer. É uma oportunidade maravilhosa. Vamos para lutar muito, porque a nossa temporada não foi muito fácil até agora e a concorrência tem sido bastante dura neste ano. No dia 30 de novembro as 6 Horas de São Paulo encerram a temporada do FIA WEC e a minha maratona do mês. No total foram cinco corridas em cinco fins de semana: quatro de carro e um triatlo pesadíssimo. Além das 90 horas dentro de um avião, o equivalente a praticamente quatro dias voando – isso sem contar as horas de espera, de conexão e de escalas. Mas pensa que acabou? Não! Dia 13 de dezembro disputo a terceira etapa da Fórmula E em Punta del Este, no Uruguai, e o descanso de final de ano vai ser bem curto, porque dia 10 de janeiro tem a quarta etapa, em Buenos Aires. Ufa!
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2º Eurobikers
Adventure Uma nova estrada, novas aventuras!
Por Joana Mortari | Fotos Kriz Knack
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A Eurobike realizou, em um fim de semana de setembro, mais um Eurobikers Adventure, dessa vez com destino a Angra dos Reis, no Rio de Janeiro O convite foi feito aos motociclistas BMW explicando o passo a passo da viagem. Assim, 87 clientes aceitaram a proposta e rapidamente garantiram suas vagas em mais um passeio emocionante, que renderia várias histórias e lindas paisagens. Depois de um café da manhã oferecido na loja da avenida Hélio Pellegrino, em São Paulo, boa parte do grupo – com clientes vindos de Uberlândia, Jundiaí, Ribeirão Preto, Monte Alto, São Paulo, entre outras cidades – começou a pilotagem rumo ao Hotel do Bosque, em Angra.
Com apoio total da Eurobike, eles contaram durante o percurso com um guia, um anjo (motociclista que fecha o comboio), um auxiliar (que a todo momento acompanha os motociclistas para verificar se estão bem e no caminho correto) e um carro de apoio com água potável, ferramentas e kit de primeiros socorros. Mesmo o trânsito acuado na saída de São Paulo não desanimou os motociclistas, que após duas horas de viagem fizeram a primeira parada para abastecimento no posto Frango Assado do km 99 da rodovia Ayrton Senna. Depois desse breve pit stop,
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o grupo pode curtir mais duas horas de estrada até a segunda parada programada para o almoço, agora no Posto Bica do Curió, no km 21 da rodovia Osvaldo Cruz. Lá, os clientes saborearam um menu self service caseiro e esticaram as pernas antes de continuar sentido Ubatuba – percurso pautado por uma estrada bastante sinuosa, com curvas de média e baixa velocidade. O tempo nublado não tirou o brilho do trajeto, que permitiu mais quatro horas de pura emoção para os Eurobikers BMW.
pontualmente às 20h30, deixando à vontade aqueles que preferiam continuar no bate papo ou aproveitar uma noite repleta de pratos típicos praianos.
A chegada ao hotel foi comemorada com muitas buzinas, sorrisos e aplausos. Depois do check in, os clientes puderam acomodar-se em suas belas suítes – envoltas por um verde estonteante – e receberam como mimo uma carta de boas vindas, com a programação do fim de semana acompanhada do Kit Eurobikers Adventure, com camiseta, chinelo, protetor solar, repelente, necessaire e um exemplar da Eurobike Magazine.
Com seus capacetes e luvas, logo seguiram com suas motos BMW rumo ao passeio de escuna em Tarituba, a apenas dez quilômetros do hotel. Foram quatro horas de muita alegria, com direito a mergulho no mar emoldurado pelas belas ilhas de Angra. O retorno ao hotel foi ainda mais animado, já que um belo churrasco, num quiosque particular e de frente para a praia, já estava a postos para saciar a fome daqueles que não queriam desperdiçar um minuto sequer do passeio. Com a tarde livre, cada um do grupo curtiu à sua maneira.
O perfil animado do grupo encaixou perfeitamente ao happy hour organizado pela Eurobike, cuja equipe recebeu de braços abertos mais um evento de sucesso da marca e que estava apenas começando. Chopp gelado, caipirinha de cachaça e limão, batidas de frutas da estação e quitutes deliciosos abriram o apetite da galera que aproveitou para fazer novas amizades e comentar sobre a estrada. O jantar foi servido
No sábado, o grupo acordou animado para mais uma dia de aventura! Após o café da manhã, uniformizados com a camiseta do evento, os clientes se reuniram para a foto oficial que registrou a alegria contagiante de todos.
A noite foi uma alegria! Jantar com música ao vivo – com receitas a base de frutos do mar –, show de stand up comedy, arrancando boas gargalhadas do grupo que interagiu com a dupla de comediantes, e, para fechar com chave de ouro, inúmeros brindes sorteados da BMW, como óculos, carteiras, pen drives,
Padrão Eurobike – o segundo de muitos! Quem adquire uma moto BMW sem sombra de dúvidas busca diversão! Por isso a Eurobike estreita ainda mais o relacionamento
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No domingo a volta foi livre e os clientes tinha a opção de voltar com a equipe Eurobike ou seguir o caminho que preferissem.
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chaveiros, entre outros. Mas os prêmios mais desejados da noite eram os dois cursos de pilotagem da BMW “On Road”. E, para a surpresa de todos, os dois contemplados, Lelio Antonio de Faria, de Uberlância, e Luiz Henrique Costa Manso, de São Paulo, presentearam o amigo Sérgio Dias e o pai Luiz Fernando Costa Manso, respectivamente. A Beta, patrocinadora oficial do evento, também deixou sua marca registrada na memória dos presentes através dos kits de ferramentas sorteados para dez clientes. Depois de aproveitarem o jantar regado com o melhor do rock’n’ roll, protagonizado pela Carlos de Lucca Blues Trio, ao voltarem para suas suítes os motociclistas foram surpreendidos com mais mimos: um cordão de pescoço BMW próprio para pendurar a chave da moto.
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EMOÇÃO
Comerciante em Ribeirão Preto, cidade do interior de São Paulo, Silvio Martucci, 64, acumulou em seus 48 anos sobre duas rodas exatamente um milhão e 130 mil quilômetros rodados! Apaixonado pela emoção que as estradas mundo afora podem oferecer, ele foi um dos clientes que participou do Eurobikers Adventure de Angra dos Reis e contou algumas aventuras pelas quais passou ao longo dessa trajetória, como as 75 idas e voltas para Porto Seguro, a festa de comemoração quando alcançou a marca de 1 milhão de quilômetros e a viagem para o México, na Copa de 1970, quando tinha apenas 20 anos. Conversando com os motoqueiros que vieram para o Eurobikers Adventure de Angra dos Reis, eles me indicaram você como o mais apaixonado por motos de todo o grupo. Isso é verdade? Meu amor por moto vem de herança. Isso porque meu avô era piloto de moto velocidade na Itália. Está no sangue. Andar de moto é prazeroso demais... Costumo dizer que estar em cima de uma moto, para mim, é sinônimo de vida. Hoje você está com 64 anos... Quantos desses possui de estrada e quantos quilômetros já percorreu? Ando de moto há 48 anos e já percorri um milhão e 130 mil quilômetros exatamente! Eu tenho o número preciso, pois uma vez,
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Para os interessados, além dos passeios anuais “bate e fica” a Eurobike trabalha mensalmente com passeios “bate e volta”, que incluem paradas para abastecimento e almoço. “Nesses encontros mensais, trabalhamos com uma saída da loja de Ribeirão Preto e outra da de São Paulo. Essa é uma cultura que já está presente na empresa há três anos. Uma novidade que faz parte dos planos futuros da marca, porém não muitos distantes, são os passeios internacionais, com destinos de fácil acesso tanto para os motociclistas experientes quanto para os que estão apenas começando. Já estamos trabalhando nisso!”, revela André.
Silvio Martucci: Mais de 1 milhão de quilômetros sobre duas rodas
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com seus clientes nesses passeios, que oferecem segurança aos participantes, novas experiências e destinos incríveis. À frente do 2º Eurobikers Adventure, o gerente geral de motocicletas na Eurobike, André Fernandes Acioli Lins, afirma que a marca está trabalhando com a ideia de realizar dois passeios do tipo por ano, já que a procura apenas aumentou desde a primeira edição. “O grupo que veio para Angra dos Reis foi 10% maior do que o que foi para Capitólio, em Minas Gerais, no ano passado. Um sinal de que estamos no caminho certo! No entanto, nossa preocupação não é com a quantidade, até porque a Eurobike não possui nenhum interesse lucrativo com esses eventos, mas sim com a qualidade da programação, pautada por estradas interessantes, hotéis diferenciados, belas paisagens, infraestrutura completa, da mesma forma que brindes e mimos de alto padrão, muito diferentes dos encontrados em outros passeios do tipo.”
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quando tinha 19 anos, meu pai me deu a ideia de anotar todas as minhas viagens. Eu achei super bacana e nunca mais parei de registrar a distância, assim como os destinos e as pessoas que viajavam comigo. Outro comentário que escutei foi sobre as suas 75 viagens para Porto Seguro. Confere ou é “história de motoqueiro” (risos)? Confere! De Ribeirão Preto, que é a cidade onde moro, até Porto Seguro, são mil e quinhentos quilômetros, sendo 720 de curva. É uma estrada que me emociona! E não digo isso porque gosto de correr. Já me arrisquei muito e hoje sei que o melhor desses passeios não é a adrenalina e sim o prazer de pilotar. Costumo dizer para os meus filhos (Silvio tem um filho e três filhas, que também adoram pilotar!) que hoje eu “saboreio” as viagens, assim como as companhias, as pessoas, as histórias, tudo com muita calma e emoção. Nesse um milhão e 130 mil quilômetros rodados, acredito que seja difícil definir um passeio que mais lhe marcou... Tenho um, sim, que jamais vou esquecer! Com 20 anos eu já trabalhava e meu pai fez uma proposta para mim: assistir a Copa do Mundo de 1970 no México. Como eu não tinha dinheiro sufi-
ciente para ir, ele me arrumou uma tarefa extra e disse que se eu a cumprisse corretamente ele me daria o dinheiro para a viagem. E assim eu fiz. Nesse meio tempo, meu pai viu um anúncio no jornal que dizia: “Procura-se motoqueiro para ir ao México”. Ele logo me avisou e daí surgiram mais dois meninos para irem comigo. No entanto, a condição deles para viajar era a de entrar na faculdade. Eles eram primos e apenas um deles passou. Dessa forma, eles desistiram e o meu pai me disse: “Se eu fosse você, iria da mesma forma. Você batalhou para conseguir o dinheiro e acho que não deve desperdiçar essa oportunidade”. E foi assim que decidi ir sozinho, na época com uma Yamaha 125. Tão novo, não teve vontade de desistir? Estava morrendo de medo! Teria que andar 13 mil e quinhentos quilômetros e não sabia o que me esperava. Mas, mesmo assim, comecei minha aventura. Conseguia fazer no máximo quatrocentos quilômetros por dia, pois as estradas depois do Peru eram de terra. Demorei 36 dias para chegar ao México. E depois de chegar? Quantos dias permaneceu no México? Foram 28 dias, ou seja, toda a Copa. Eu jogava futebol profissionalmente e tive a felicidade de jogar com o Leão, que era goleiro
Soube da festa que deu quando completou um milhão de quilômetros rodados. Como você descreve a emoção desse momento? Na realidade, deram a festa para mim (risos). Faço parte de um motoclube chamado Trovão. Sempre que completava mil quilômetros rodados com um dos integrantes eu oferecia uma festa. Entrava com a comida e os convidados com a bebida. Assim, esse grupo foi crescendo cada vez mais e, quando bati a meta de um milhão de quilômetros, em 2011, eles se reuniram e me presentearam com uma bela festa, com 675 convidados,
E qual seria o seu feedback sobre o passeio até Angra dos Reis realizado pela Eurobike? Excelente! Tanto pela estrutura que a empresa ofereceu a mim e aos meus colegas de estrada quanto pelo destino escolhido. Uma estrada maravilhosa, que equilibrou bem as retas e curvas. Isso sem falar nas paisagens que guardarei com muito carinho, repletas de beleza e encanto.
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Isso sem falar que nós ganhamos essa Copa! Exatamente! Assisti a vários jogos de dentro do campo e voltei para casa sem nenhum acidente, apenas com recordações incríveis. Realmente, uma viagem única!
realizada no Clube Regatas de Ribeirão Preto. Foi lindo! Cada um que vinha me cumprimentar lembrava de uma viagem que fizemos juntos... Não tenho como explicar o que senti e nem como agradecer todos os envolvidos.
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da Seleção Brasileira na época e meu grande amigo em Ribeirão Preto. Então, lá fiquei com amigos, o que foi maravilhoso. Uma coisa que jamais vou esquecer é que pedi para o Leão tirar uma foto junto à minha moto. Ele não quis, disse que não gostava de moto e que nem ia chegar perto. Mas, para minha sorte, quem tirou foi o Rivelino! Você quer mais do que isso? (risos)
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A natureza sintetizada em cores
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Pedras preciosas – do adorno às propriedades curativas As pedras preciosas carregam beleza, história e propriedades de cura. Quando usadas em joias, agregam brilho, cor e valor às peças. Diz a lenda que ao encontrar sua pedra talismã, você terá a certeza de que é ela
Por Paula Diniz | Fotos Eduardo Sardinha
Quem escolhe quem? “Nós não escolhemos as pedras, elas nos escolhem”, diz a joalheira Madalena Okubo. “Criei muito amor pelas pedras, desde criança elas me atraem. Quando nasci, minha mãe, Rosa Okubo, já trabalhava com joias. Eu e meus irmãos adorávamos brincar com as pedras coloridas que ela guardava em caixinhas.”
Há muito tempo e em muitas civilizações as joias foram usadas, além de adorno, como proteção e em comemorações. Para alguns, isso não mudou. “Sinto que se não coloco um brinco, não estou vestida para sair de casa. É como se as joias me protegessem. Sem elas, me sinto perdida”, diz Maili Okubo.
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A filha Madalena e os quatro irmãos seguiram o legado da mãe, assim como a maioria dos netos. “Meus filhos, Maili e Armando, foram aprendendo comigo e hoje trabalhamos juntos”, diz Madalena. Assim como dona Rosa, ela trabalha da criação à montagem das joias.
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Imigrante japonesa, Rosa Okubo abriu sua primeira loja em 1934 em São Paulo. Foi a primeira mulher a atuar no mercado de joias no Brasil. Dona Rosa concebeu inúmeras peças exclusivas, versáteis e inteligentes. Aos seus descendentes, transmitiu o amor a joalheria.
PRAZER Pedras para adorno Registros históricos e arqueológicos mostram que há milhares de anos tem-se usado pedras preciosas nos dedos, ao redor do pulso e do pescoço, no umbigo, entre os olhos, no cabelo, nariz e nos dedos dos pés. A consultora e designer de joias Eliana Gola participa ativamente do desenvolvimento da joalheria no Brasil desde 1986. É responsável pela formação acadêmica e prática de muitos profissionais deste mercado. Desenvolve coleções de joias para marcas como Rosa Okubo, Dryzun e Vivara. É autora do livro A joia – historia e design, referência no país, resultado de sua tese de mestrado pela USP – a primeira tese sobre joias no Brasil. A partir de sua pesquisa, ela conta: “Todos os homens de todas as épocas sempre se adornaram. Encontramos representações de adorno desde o período Paleolítico. Se tinham uma caça complicada, esculpiam um pedaço de pedra para se adornar ou furavam um dente de sua presa felina para usá-lo como pingente no pescoço, simbolizando o bom caçador. Além disso, os humanos e muitos outros animais se enfeitam para atrair o parceiro. O adorno não é algo vital, imprescindível ao corpo físico, mas é uma necessidade da alma, da psique, como toda arte”. Na etimologia, joia remete a “brincadeira”, “gracejo”, “alegria”, “prazer”, “objeto de amor” e também a “enigma”, “jogo”. Dádivas das pedras
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Lápis-lazúli, cornalina e malaquita foram usados pelos antigos egípcios; esmeralda, pelos incas; jade, pelos chineses; e turquesa, pelos índios norte-americanos. Muitas dessas culturas tinham consciência do poder curativo das pedras e as aplicaram para esse fim. Katrina Raphaell conta em seu livro As propriedades curativas dos cristais e das pedras preciosas que “soberanos de grandes impérios usavam coroas de ouro com pedras preciosas que os ajudassem a governar o povo com sabedoria. Pedras foram colocadas em determinados dedos para canalizar certas energias e influências às vidas de quem as usassem. Rubis e outras pedras de um vermelho intenso foram exibidas no umbigo de dançarinas do ventre para ativar o interesse sexual dos espectadores. Pedras têm sido usadas nos lóbulos das orelhas para estimular os pontos de reflexo que afetam outras partes do corpo. Aliada à perfeição embelezadora, também é possível
criar joias que utilizem conscientemente os dons e propriedades que as pedras têm a oferecer. Com desenhos exclusivos, as joias tornam-se peças de poder pessoal que ajudarão quem as usa a atingir certos estados de conscientização ou a alcançar metas específicas”.
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“No momento em que os homens extraem os cristais e as pedras da Terra expondo-os à luz do Sol, permitem que sua beleza e cor sejam reveladas. Em retribuição, as pedras tornam-se instrumentos de nossa cura.” (do livro As propriedades curativas dos cristais e das pedras preciosas)
“Os egípcios usavam a lápis-lazúli para representar o céu estrelado. A turquesa representava a água e a cornalina, a Terra. O ouro era o Sol, a prata era a Lua. Toda a joalheria egípcia é simbólica, sempre em torno do tema da vida após a morte. Desde o momento em que a pessoa nascia, ela começava a se preparar para morrer. O grande barato era fazer a passagem para o ‘outro lado’. Logo que nasciam, os faraós já tinham alguém preparando seu futuro mausoléu. Os egípcios eram muito místicos, tinham o escaravelho como um forte símbolo. É o besouro que põe seus ovos em tudo que está em estado de putrefação. Da matéria morta nascem novas vidas. A ideia da ressureição é representada por uma joia feita de pedra em formato de escaravelho. Uma joia fúnebre colocada nos mortos para serem enterrados”, conta Eliana Gola.
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No antigo Egito
PRAZER My precious As joias sempre trazem consigo uma emoção e uma história. As pedras representam seu maior valor. “Minha joia mais especial é um anel de esmeralda com brilhantes criado por mim. Trouxe a esmeralda da Colômbia. As esmeraldas colombianas são as melhores do mundo. O Brasil tem esmeraldas bonitas, mas não chegam à altura das colombianas”, conta Madalena Okubo. Pedras brasileiras
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“Os brasileiros não davam muito valor às joias com pedras nacionais até que o criador da Bulgari, o grego Sotirio Bulgari, passou a usá-las em suas peças na Itália. Foi quando percebemos o valor das nossas próprias pedras”, lembra Madalena Okubo. Eliana Gola é enfática: “As pedras brasileiras são as mais bonitas do mundo. A gama de cores é impressionante, estonteante. Só não temos o rubi e a safira em quantidade suficiente, mas temos todas as outras. Por muito tempo o brasileiro não deu valor, até pela abundância e facilidade de encontrar pedras em nosso território. Agora que o mundo descobriu a riqueza de nossas pedras,
passamos a valorizá-las também. Temos problemas de lapidação e know-how, em compensação temos muita matéria-prima e um design muito criativo, original, e, por isso, bem aceito no mundo ”.
ela se curou. Era de esmeraldas e ônix preto. Pedras verdes, como a esmeralda, têm relação com a saúde. As pedras pretas puxam para a responsabilidade, compromisso, maturidade.”
Beleza, status e algo mais
No Brasil, o preto simboliza o luto, mas em termos astrológicos representa a energia de Saturno: a responsabilidade. “Se a pessoa é muito avoada e precisa por os pés no chão, é bom ter uma joia de pedra preta. Ônix, diamante negro e turmalina negra vão dar essa concentração a ela. É uma questão de crença, como tudo que existe no mundo e a gente não vê... mas sente. Cabe a cada um dar crédito ou não”, explica.
Eliana pesquisou todas as pedras que tinham uma lenda, o que havia de veracidade nessas histórias e como usá-las em joalheria. Essa pesquisa abriu as portas para sua carreira. Opala A opala é uma pedra leitosa, com um brilho colorido por dentro. Belíssima. É como se tivesse uma gelatina interna que ainda não foi completamente cristalizada. Isso dá um efeito ótico muito bacana. As do Piauí são maravilhosas. Segundo a lenda,
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Antes de criar uma peça sob encomenda, a designer faz uma longa e minuciosa entrevista com o cliente. “A intenção é conhecê-lo, saber como está se sentindo e o que espera da peça. Aspectos da personalidade, do momento de vida e de seus desejos ou necessidades são pontos relevantes para a criação. Atendi uma moça com lúpus que não sabia quanto tempo iria viver, queria uma peça bonita que ficasse de herança. E no fim,
Lendas
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De acordo com Eliana, atualmente a Índia é o lugar no mundo que mais considera as propriedades curativas das pedras para o uso nas joias. “Em outras culturas, muitos se interessam por esses aspectos, considerados místicos, esotéricos, mas conhecem pouco. A maioria ainda escolhe suas joias pela beleza, pelo status. Alguns querem saber o número de diamantes e se o designer já foi premiado. Tem aqueles que procuram a peça mais exclusiva e inusitada. Nem por isso as joias deixam de carregar emoção. Elas marcam momentos importantes da vida, além de serem parte do planeta e por isso carregarem energias da Terra”, diz.
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embora linda, a opala é uma pedra maldita. A história diz que, por volta de 1700, um nobre comprou um anel de opala para sua esposa. Ela o usou com frequência e morreu de uma doença muito grave. Após a morte da esposa, o nobre deu o mesmo anel para sua amante, que morreu da mesma doença. A próxima a ganhar o anel foi sua filha, que teve o mesmo fim. Com isso a opala ganhou fama de pedra maldita. Os místicos acreditam que a energia negativa foi passada de uma mulher para outra através da pedra. Na época a explicação foi que a opala não é uma pedra completamente cristalizada, por isso absorve a energia de quem a usa em sua totalidade (essa gelatina interna é característica de toda opala). Por isso a opala deve ser usada somente quando a pessoa estiver bem, assim absorverá apenas a energia positiva. Quando estiver mal, melhor não usá-la, pois a pedra supostamente acumula as energias da pessoa com que tem contato. Malaquita e hematita Outra lenda lembrada por Eliana diz que, se macerada, a malaquita é benéfica para o sangue. De fato, o ferro é um elemento muito presente na composição química da malaquita.
A hematita também tem muito ferro, por isso, quando recebe polimento, solta um caldo vermelho. A lenda diz que a hematita
protegia pessoas em guerras e em situações de perigo físico contra sangramentos. “É uma relação de crença e misticismo, mas se olharmos as propriedades químicas dessas pedras, veremos a relação entre a composição delas e o ferro no organismo de quem as utilizavam. Antigamente já se intuía essa relação, mesmo sem possibilidade de comprovação.” Por muito tempo houve um tom de mistério em relação às pedras. De fato, algumas pessoas dizem sentir uma energia forte quando estão perto de pedras e cristais. Brutas e poderosas
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Para conhecer de perto o processo de produção de joias com pedras preciosas, fomos a uma lapidação que atende marcas como H. Stern, Rosa Okubo, Vivara e outras. Conferimos o trabalho da produção de uma joia com pedras, desde a extração da pedra, o transporte, a lapidação, a criação e a montagem da peça, até chegar nas lojas.
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“Quanto menos lapidada e bombardeada para o realce da cor, mais se conserva as propriedades da pedra e seus efeitos sobre nós. Quanto mais bruta, mais poderosa”, explica Maili.
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“Esses pequenos pedaços do planeta têm importância fundamental na concepção e confecção de uma joia. Neles estão o sentido da essência e da beleza. Gosto muito de trabalhar com as pedras em estado bruto, sem forma definida. É um agradável desafio que resulta em peças únicas, personalizadas.” (Daniela Kruchin, artista joalheira, no livro O solar de pedra, de Liberato Vieira da Cunha)
ourives e designer são fundamentais no processo de criação. Quanto mais fina a sintonia do trio, mais bela a joia. “Transformo a ideia em ação”, diz Jorge Arancivia, ourives há quarenta anos. “Sigo o desenho, penso no tipo de cravação, na haste. Isso requer uma pequena engenharia junto com a designer”, no caso, Maili Okubo. Sobre essa relação, ela conta: “Trabalhamos muito sob encomenda. Coloco no papel aquilo que o cliente quer. O Jorge é quem dá a palavra final sobre a viabilidade da peça e sobre os ajustes necessários para materializar a ideia do desenho, até chegarmos a um consenso com o cliente”.
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Das cinzas, diamantes
Só na lapidação a pedra passa por cinco processos: triagem, corte da pedra, formatação, acabamento das facetas e, finalmente, o polimento. São 25 homens trabalhando nessa lapidação. O jovem polidor dá brilho a gemas de pedras preciosas há 10 dos seus 26 anos: “Transformar pedra bruta em joia é uma arte e um desafio. Cada pedra tem um jeito, uma dureza. A esmeralda, por exemplo, é mais mole e sensível”. Orgulhoso de seu minucioso ofício, ele diz, com muita poesia: “O polidor dá alma à pedra. O resultado do meu trabalho é o brilho e a perfeição”. O número de pessoas envolvidas direta ou indiretamente na produção de uma joia de pedras preciosas é grande. Lapidador,
Símbolo de amor, resistência e eternidade, o diamante é o carbono que sofreu pressão por vários séculos. O nome vem da palavra grega adamas, que significa “inconquistável”. O diamante risca todas as pedras, mas não é riscado por nenhuma. Atualmente, o mais duro e resistente de todos os minerais, admirado por seu brilho intenso e duradouro, pode ser produzido em laboratório. E tem mais: “Já é possível fazer diamante a partir das cinzas do morto. Sob uma pressão gigantesca, o carbono se transforma em um diamante sintético para quem quiser usar as cinzas da pessoa amada como joia”, diz Eliana. As pedras também morrem Eliana conta que algumas vezes trabalhou com joias que foram enterradas junto com a pessoa e as pedras estavam opacas. “Perderam a cor e o brilho porque ficaram abafadas embaixo da terra, longe da luz. A pérola também morre, vai descascando. Se morrem, é possível dizer que os minerais também são vivos”, conclui.
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LG 105UC9 A nova TV com resolução 5K tem sistema webOS e som com 7.2 canais
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Com a mesma proporção e aspecto de filme hollywoodiano, a curvatura da tela foi cuidadosamente calibrada para maximizar a imersão do ambiente. Além disso, ao assistir programas com o formato 16:9, o espaço não utilizado nas laterais da tela pode exibir informações e detalhes adicionais da programação, melhorando ainda mais a experiência na hora de assistir TV. Ou é possível, ainda, simplesmente estender o conteúdo para visualizar em tela cheia. O modelo estará disponível no mercado brasileiro primeiramente nas lojas da rede Fast Shop.
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Outro grande destaque da TV é o sistema webOS que completa a experiência do consumidor com sua fácil e intuitiva navegação. Desde a configuração inicial até o fornecimento de conteúdo, a plataforma disponibiliza uma barra de ferramentas, o Launcher, que permite ao usuário mudar de conteúdo – seja um programa de TV, conteúdo da Smart TV ou mídia armazenada em dispositivos externos – de um jeito tão fácil quanto mudar de canal.
proporcionando mais realismo nas imagens. O espectador recebe imagens 3D de alta qualidade que são mais brilhantes do que outras TVs 3D. Além disso, o telespectador pode transformar qualquer conteúdo 2D para 3D com um sistema de conversão de imagem.
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Com uma definição cinco vezes maior que uma TV Full HD, o novo modelo 105UC9, da LG Electronics do Brasil, oferece qualidade de imagem por meio do True 4k Engine Pro, que elimina erros visuais e melhora a resolução de outros conteúdos. Outra função que ajuda na qualidade de imagem é o exclusivo painel IPS, que proporciona contraste consistente, cores vivas e um amplo ângulo de visão, sem distorção de cores. Além disso, a TV conta com um áudio potente e um sistema de som com 7.2 canais de 150 watts, que foi projetado em parceria com a fabricante de produtos Premium Harmankardon. O sistema complementa a tela Cinema Scope de 21:9 da TV, com uma performance sonora digna de uma sala de cinema.
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O encontro da รกgua com a terra sob a luz do sol
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Doce cacau, Por Eduardo Petta | Fotos Carol Da Riva
De Ilhéus à Boipeba, um roteiro de carro lendo Jorge Amado à sombra e ao sol do sul da Bahia
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“Nós somos uma nação, a nação grapiúna, que nasceu do sangue derramado, da coragem, da bravura da gente que veio a estas terras com a grandeza de construir uma coisa definitiva.” (Jorge Amado)
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frondoso dendê
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O avião sobrevoa Ilhéus. Da janelinha, avista-se o mar azul a ladear quilômetros de praias cercadas por coqueiros. Finalmente, pousa na cidade que Jorge Amado passou a infância, terra dos antigos barões do cacau, da gente morena cor de cravo e canela, lar de personagens e paisagens que povoaram o imaginário do escritor baiano. Desembarque, uma lufada de calor, um carro alugado, chave nas mãos e três destinos no GPS: Itacaré e suas
prainhas; Barra Grande, encravada entre a Península de Maraú e a as águas da Baía de Camamu; e a mítica ilha de Boipeba. Gênesis Grapiúna Antes de queimar asfalto, uma paradinha, quase um pedido de benção ao solo cativo de Jorge Amado. Ilhéus não se cansa de homenagear o escritor
Agora sim, pé na estrada pela BA-01, sempre costeando o mar. Em menos de quarenta quilômetros lê-se a placa: “Mirante
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Apesar das deliciosas moquecas de pitu, siri e aratu, a grande estrela da casa é sem dúvida o quibe, superleve, saboroso e que mantém a receita tradicional de Dona Lourdes, a linda morena que deu origem a Gabriela. E o chope gelado, sem dúvida.
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e criou um circuito para que os fãs possam seguir os passos do bom baiano. O trajeto passa por teatros e museus, mas tem seu ápice no bar Vesúvio, que inspirou o autor a criar personagens como Nacib e Gabriela. Tudo no Vesúvio é guiado pela literatura de Amado: dos quadros aos trajes dos garçons, passando pelo cardápio temático que tem preciosidades como o caldinho levanta Nacib (caldo de sururu) e a galinha ao cabaré Maria Machadão.
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de Serra Grande”. Vire à direita: desligue o motor e apanhe a máquina para as primeiras cenas de cartão postal. A dona da barraquinha de coco gelado dá as boas vindas. “Sorria, você está na Bahia.” A brisa fresca lambe o rosto, um sol que não tem tamanho irradia a pele. De Serra Grande até Itacaré são mais 32 quilômetros. No caminho estão às famosas prainhas. Prepare o velho calção de banho e os dias pra vadiar. Prainhas de Itacaré: sem caminhar não se atinge a bem aventurança Até 1998, Itacaré era reduto de surfistas. Foi nesse ano, com a conclusão da BA-01, que despontou no cenário nacional como a “Búzios baiana”, uma alusão às suas delicadas prainhas de areia dourada, cercada de costões rochosos,
abençoadas por um mar esmeralda e cercadas de Mata Atlântica. A beleza do local logo atraiu para a região gente bonita, novos restaurantes, bares e pousadas descoladas, como os bangalôs de sonho do Txai Resort, com suas piscinas à beiramar. Outro diferencial de Itacaré é o manancial de atividades na natureza abençoada, como canoagem no rio de Contas, rafting em Taboquinhas, banhos de cachoeiras no rio Tijuípe e, principalmente, as caminhadas pelas prainhas. A mais famosa delas parte do canto norte da praia de Itacarézinho e com uma hora de pernada pela costeira conduz à Engenhoca, a preferida dos surfistas, passando pelas pequenas Havaí e Havaizinho. Da Engenhoca, mais trinta minutos levam à idílica Jeribucaçu. Outra trilha sai da praia da Ribeira na vila de Itacaré e segue viagem por meia hora até a Prainha, outrora eleita das mais lindas do Brasil.
Barra Grande, Maraú, Camamu e o milagre da multiplicação das praias O destino agora é Barra Grande. Apanhe novamente a BA-01 e cinquenta quilômetros depois estacione na cidade de Camamu. O carro fica. Siga ao porto e, de barco, singrando o rio Acaraí por meia hora, descubra Barra Grande. O pacato vilarejo de 2500 habitantes e ruas de areia concentra a maior parte das pousadas e restaurantes – e é ponto de partida para os passeios pela região.
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A noite é agitada. Quintas e sábados têm ritmos afros sob o comando de Jorge Rasta, o soteropolitano que tirou mais de seiscentas crianças da rua para dançar afoxés no espaço Casa do Boneco. Nas quartas e sextas, rola reggae na Cabana dos
Corais. E (quase) todos os dias o forró come solto no Mar e Mel. “É o balanço de Itacaré, botando todo mundo para dançar, meu rei”, diz Tao, o John Travolta nativo. Itacaré, diria Jorge Amado, “é o ouro, seu capitão”.
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Se de dia a praia é a lei, ao final de tarde a vida gira em torno do centro. A rua que liga a beira-mar ao bairro da Pituba concentra bares, restaurantes e um frenético footing. A grande atração é ir ver a capoeira no pôr do sol da praia das Conchas, uma das poucas de mar manso, boa para as crianças. Na hora do jantar sobram opções. Pense nas pizzas do Boca de Forno, servidas por garçonetes vestidas de Gabriela, na Casa Sapucaia, para pratos mais sofisticados, e no O Restaurante, para a moqueca de camarão que encantou Gustavo Kuerten, o Guga.
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Diz a lenda que a índia Saquaíra, mulher de Maraú, foi seduzida por Camamu e por ele se apaixonou. Um dia, quando Maraú saiu para pescar, Camamu encostou sua rápida canoa e arrastou Saquaíra para morar em suas terras de belezas sem fim. Desesperado, Maraú pediu aos deuses uma canoa tão veloz quanto à de Camamu para encontrar seu amor e saiu esculpindo paisagens pela península. Ainda hoje existe a disputa para saber quem é a mais bonita: Camamu ou Maraú. Pura bobagem. As duas são igualmente lindas. A Península de Maraú se conhece de bike, moto e, principalmente, a bordo das chamadas jardineiras, os jipes com caçambas adaptadas. O must é o passeio até o rio de Contas. São cerca de quarenta quilômetros de costa repleto de belezas naturais, como a lagoa Azul e a da Cassange, de águas quentinhas; o morro do Celular e o do Farol, com seus mirantes;
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A Baía de Camamu é outro cenário. Um intrincado de mangues e rios que despejam as águas num mar de dentro. Logo cedinho, alugue uma lancha no portinho de Barra Grande e vá direto para o fundo da baía até a cachoeira do Tremembé, cujas águas do rio Maraú despencam quase em cima dos barcos. Na volta, faça tudo devagar, parando para mergulhar em algumas das dez ilhas da baía, como a da Pedra Furada. Na Ilha do Sapinho, almoce na Casa do Jorge. “Qual é a boa hoje, Dona Altamira?” “Meu filho, hoje temos lagosta grelhada, moqueca de siri, guaiamum e pitu.” Tudo regado a uma cachaça feita de pimenta da Jamaica, muito saborosa, chamada Confusão.
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e um vasto cardápio de praias: sossegadas, como a da seduzida Saquaíra; isoladas, como a de Algodões e Arandis; e divinas, como Taipu de Fora, a mais gostosa de todas por conta das piscinas naturais formadas entre os arrecifes de corais na seca das grandes marés (lua cheia e lua nova).
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Depois da alegre “confusão” e de um dia de passeios, relaxe em Barra Grande. Se você procura por balada, talvez esta não seja sua praia. A pegada é mais romântica. Experimente jantar no Macunaíma, tomar o seu famoso coquetel antistress de vodca com capim limão e depois curtir o céu na praia, quem sabe numa fogueirinha com violão, como diria o poeta, “a ouvir estrelas”. Boipeba e a última tentação
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Nossa última parada é Boipeba. De Camamu, pegue a BA-01 em direção a Nilo Peçanha, vire em Cairu e siga por sete quilômetros até Torrinhas.
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Deixe o carro no estacionamento e frete uma voadeira para Boipeba (trinta minutos de travessia). Enquanto o barco não sai, dê uma volta. Torrinhas é distração para o olhar: crianças vendem caranguejo, senhoras fiam a piaçava e homens transportam dendê, o fruto escarlate, quase uma religião da culinária baiana. A ida de Torrinhas até Boipeba é divina. O rio descreve curvas entre um labiríntico manguezal e vez por outra surgem prainhas sombreadas com pés de mangaba e caju. O nome do rio é Inferno, mas é o sagrado que aponta no horizonte após meia hora de motor, quando a embarcação aporta na Boca da Barra, em Vila Velha de Boipeba. O cenário é arrebatador: uma praia de areia branca cercada de coqueirais em frente à outra de igual desenho. Uma é fluvial, a outra oceânica. Entre elas, nesse canal de rio que começa a virar mar, dezenas de barcos ancoram; pescadores carregam gelo, tecem redes. O povoado vive sua malemolência indiferente ao tempo. Pelas ruas de areia só circula-se à pé, de bicicleta ou à cavalo. E a vida segue o calendário das luas e marés. Um cotidiano que os turistas amam imitar: praia de dia e noite na vila, entre barzinhos que tocam reggae, jazz e blues. E ainda melhor se desfrutado ao deleite da Pousada
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Em Boipeba é fácil passar vários dias na praia da Boca da Barra, sentado à sombra dos chapéus de sol, a beber água de coco, petiscando camarão, siri e outras delícias temperadas no aromático dendê, servidas à mesa em panelas fumegantes. Dá pra passar meses, hipnotizado pelo pôr do sol, ao som dos berimbaus, vendo os capoeiristas virarem piruetas no contra-luz das retinas. Mas não faça isso. De barco ou a pé, aventure-se pelos mais de vinte quilômetros de praias desertas, como Bainema ou Ponta dos Castelhanos. E também tem, puxa vida, eu não queria contar, mas tem Moreré, a mais caribenha das praias de Boipeba, com seus barzinhos deliciosos à beira da água turquesa com redes para balançar sem perder o foco do
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Vila Sereia, cujo café da manhã é servido na varanda do bangalô, com bandejas floridas e frutas fresquinhas.
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mar. Distante à uma hora de caminhada da Boca da Barra, ou vinte minutos de barco, Moreré é praia de marés generosas, que formam piscinas de águas tão quentes quanto transparentes. E então, meu amigo, minha amiga: sabe aquela história do cara que foi à praia paradisíaca, se apaixonou e nunca mais quis sair de lá? Gente que largou tudo e cercou sua casa de pés de coco,
cacau e dendê no calor tropical da Bahia? Pois é, em Boipeba eles surgem às dezenas. Gente como eu e você que acabou pegando a viola, deixou o chapéu para viagem no armário e saiu a tocar e cantar tal Dorival Caymmi e Jorge Amado: “que é doce morrer no mar, nas ondas doces do mar”.
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