Conexão 2.0 - VIDA DE HARMONIA

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a revista do jovem que pensa

www.conexaoja.com julho-setembro 2008

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ista t n e v d s a Deus e r o t n a de c ncia com a i d a O dia- sua experiê e

Marcos ________ Designer

aDrenalina

Desvendamos os mistérios do abismo anhumas, em Bonito

________ Editor

De repenTe... mãe! aconteceu. e agora?

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a música DO cÉu

________ Editor ________ C.Qualidade ________ Depto. Arte

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Michelson Borges

Editor

Otimar Gonçalves

Líder de Jovens na Divisão Sul-Americana

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Jove

vida

Foto: Gentileza do autor/DSA

Alguém disse que a música é uma linguagem universal e, de fato, é mesmo. Basta olharmos a festa mundial da Igreja reunida em assembléia geral de cinco em cinco anos, quando cantamos, por exemplo, “Oh, que esperança”. Que música linda, arrebatadora e plena de significados, focando a “bendita esperança” do povo do advento! Creio que a boa música precisa ter: 1. Letra sacra. Ou seja, uma construção de frases que respeitem e obedeçam nossa teologia e, paralelamente, não agrida ou não contrarie as regras da língua portuguesa. Se tivéssemos que abrir mão de um dos dois valores, certamente o mal menor seria transgredir as leis da gramática portuguesa. O ideal de Deus é que sejam sincronizardos, harmonizados os dois pontos. A letra da música tem que exaltar a Cristo. 2. Equilíbrio entre razão e emoção (1Co 14:15). Precisa ser como Paulo diz: “Cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente.” Esse aspecto da música talvez seja o ponto mais delicado e sutil de se executar. A boa música busca sempre o tênue equilíbrio entre ritmo, melodia e harmonia. E se Jesus não é exaltado, é perda de tempo. Somente o Espírito Santo nos dá esse equilíbrio, mediante a leitura da Bíblia e a oração pessoal. 3. Vida dedicada a Deus. “A música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado, enternecido e santificado”, diz Ellen G. White em Evangelismo, p. 512. Quem canta a música sacra precisa ter a vida santificada, separada para Deus, ou, do contrário, engana a si mesmo. Quem não rende glórias a Jesus não permanece no Ministério da Música. A música celestial tem um objetivo: glorificar a Cristo.

O ve

Divulgação e Omar Franco

dois assuntos (entre Nesta edição, tocamos em o a ver com os jovens: outros, claro) que têm tud música e moda. o vital da música na religiã A Bíblia descreve o papel . o na igreja cristã primitiva e cultura judaica bem com que iedade de estilos e usos Basta atentar para a var isés Mo bíblica: o cântico de se encontram na tradição ); libertação de Deus (Êx 15 reafirma o ato triunfal de m (1S l o terapia para Sau Davi usou a música com e a vinda de 200 cantores 16:14-23); Esdras relatou vo tabelecer o louvor no no cantoras para ajudar a res res nta Ca e 2:65); os Salmos templo de Jerusalém (Ed or da música na época do de Salomão atestam o val trução do apóstolo Paulo Antigo Testamento; a ins iva o valor que a igreja primit referente ao canto mostra ; Ef 5:19; Cl 3:16). dava à música (1Co 14:15 s m tinham fortes convicçõe Lutero e Calvino també l na no louvor congregacio sobre o papel da música ividualmente, segundo e na vida dos crentes ind adings k, em seu livro Source Re demonstra Oliver Strun in Music History. onhecem a influência Se a Bíblia e a Igreja rec a o bem, isso, por si só, da música e a utilizam par s. ante dos cantores cristão evidencia o papel import , tem sica mú por meio da A mensagem apresentada a mensagem falada ou às vezes, mais força que se es e compositores devem escrita. Por isso, os cantor em ser de fim os pregadores a consagrar tanto quanto de Deus. instrumentos nas mãos a oportunidade de Nesta edição, você terá cionais vida e dos hábitos devo conhecer um pouco da iados pelos jovens de alguns cantores aprec a quem sabe com uma bo adventistas. Além disso, ir let ref você também poderá música cristã de fundo, ito o em nossos dias, mas mu num assunto pouco falad uir em nosso “cartão de importante por se constit visitas”: o vestuário. ias na cachola. Som na caixa e boas idé

panorama

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Ouvir ir e vest

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Ministério Jovem - Divisão Sul-Americana

Ano 2, no 07 • Julho-Setembro/2008 ISSN 1981-1470 www.conexaoja.com Ilustração de capa: Thiago Lobo

Rod Cai Fon Site

SER Lig

Seg Sext


9 Louvor corporal

O vestuário tem relação com os pensamentos?

12 Em vozes

5 pode crer

Criacionismo ou evolucionismo. Decida de que lado você está

Jovens cantores adventistas falam de carreira,

6 expressão

vida pessoal e experiência com Deus

Esta é a moda do cristão

11 mercado de Trabalho

Humildade é qualidade sempre bem-vinda

16 portal

O evangelismo jovem que não pára

20 na cabeceira Foto: Gentileza do autor/DSA

Mais livros, CDs e DVDs que valem a pena

25 saúde e Beleza

008

18 Engravidei...

28 Teste

Despedida de solteiro

30 Dúvida cruel Orkut

Como lidar com uma gestação fora do casamento

26 Estudo online

adrenalina

Nosso repórter entrou literalmente pelo buraco – e voltou para contar a história

Aproveite a web para turbinar seus conhecimentos

CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Editora dos Adventistas do Sétimo Dia Rodovia Estadual SP 127 – km 106 Caixa Postal 34 – 18270-970 – Tatuí, SP Fone (15) 3205-8800 – Fax (15) 3205-8900 Site: www.cpb.com.br / E-mail: sac@cpb.com.br SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE Ligue Grátis: 0800 9790606 Segunda a quinta, das 8h às 20h30 Sexta, das 7h30 às 16h / Domingo, das 8h às 14h

Editor: Michelson Borges Editores Associados: Sueli Ferreira de Oliveira e Fernando Torres Projeto Gráfico: Marcos S. Santos Diretor Geral: José Carlos de Lima Diretor Financeiro: Edson Erthal de Medeiros Redator-Chefe: Rubens S. Lessa Gerente de Produção: Reisner Martins Gerente de Vendas: João Vicente Pereyra Chefe de Arte: Marcelo de Souza Chefe de Expedição: Eduardo G. da Luz

Colaboradores: Otimar Gonçalves, Areli Barbosa, Ivay Araújo, Odailson Fonseca, Paulo Bravo, Stanley Arco e Udolcy Zukowski Assinatura: R$ 16,70 Avulso: R$ 5,20 Tiragem: 9.500

Norte: R$ 20,30 Norte: R$ 6,30

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e agora?

Foto: Abismo Anhumas

Divulgação e Omar Franco

Foto: Brent Allison/sxc

Siga a nossa dieta e mantenha a forma

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Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita do autor e da Editora.

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Quando o pastor Otimar diz que assistir pela TV aos jogos de futebol é totalmente diferente de ir ao estádio, acabo concordando em parte, pois muitas vezes as pessoas criam em casa um clima de estádio com tensão e expectativa parecidas com as que ocorrem lá, com torcida e tudo mais. Muitas pessoas se reúnem para assistir e fazem uma minifesta para o jogo. Quando o perdedor é o time do coração (o que nem deveria ter), cria-se um ambiente de revolta que pode prejudicar a amizade entre os telespectadores e inclusive o relacionamento com Deus. Penso que devemos assistir a jogos na TV com tranqüilidade e frieza, e retirar a intensidade da torcida prejudicial. Marcos Juliano da Silva Cruz – Nova Andradina, MS marcos_juliano_29@hotmail.com Gostei muito da matéria “Religião a gosto do freguês”. Sua abordagem muito franca e objetiva esclarece bem o assunto sobre a verdadeira adoração. Nestes últimos dias da história deste mundo, devemos ficar atentos para separar o sagrado do profano. Renata Lima – Brasília, DF renatas_lima@hotmail.com Todos os artigos da última edição estão ótimos, falam o que é sério, mas da forma que o jovem gosta de ouvir. Um artigo que me fez pensar muito foi o “Que beleza”, do pastor Areli Barbosa. Devemos ter em mente que nosso corpo é o templo do Espírito Santo. Será que estamos oferecendo a Ele um templo sadio, com o propósito correto? Façamos tudo para a honra e glória de Deus. Fernanda de Ávila Batista Ronconi – São José, SC fernandaabr@hotmail.com

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Quando li a matéria “Repúblicas”, senti grande alegria ao encontrar um pouco de mim ali. É um desafio morar longe da família, mas ao mesmo tempo é crescimento. Já morei com pessoas não-adventistas (foi uma experiência de testemunhos); não foi fácil, porém, pude mostrar Jesus a elas. Hoje moro com adventistas, 11 em uma casa! Dos 11, um está afastado dos caminhos do Senhor e outra ainda não aceitou a verdade. Confesso que é uma bênção morar com todos eles, ainda mais espiritualmente falando. Vale muito a pena morar com pessoas que partilham a mesma fé. Lia Raquel liaraquel_direito@yahoo.com.br Desde o começo do 3º trimestre de 2007, eu assino a revista Conexão. A matéria de que mais gostei até hoje foi a do salto de pára-quedas. Me senti como se estivesse junto da equipe... Foi ótimo! João José Pereira Neto – Jataí, GO joaojosepneto@hotmail.com Achei interessante a matéria “O que você tem na cabeça”, porque o que armazenamos na mente acaba virando frutos que podem tanto ser bons quanto maus. Não apenas os jovens deveriam ler, mas os pais também, para saber lidar com os filhos. Parabéns! Mike Matos mike_hoje@hotmail.com

Inspirado e oportuno é o artigo de Douglas Reis, na seção Raio X, da Conexão de abril-junho. Serve de alerta para nós, pois nos últimos anos a juventude tem sido bombardeada com ritmos impróprios e os cultos estão sendo misturados com muito barulho, desprezando-se o culto racional que nunca deve ser abandonado pela Igreja Adventista em nenhuma hipótese. Amanda – Sergipe mandinha_alegria@yahoo.com.br Fiquei superfeliz com a matéria “Vidas em ação”. Vivi minha infância inteira numa pequena cidade daqui do interior da Bahia: Jucuruçu. Ela fica a poucos quilômetros da divisa entre Bahia e Minas. Tenho muitos parentes e amigos adventistas em Rubim. Daí minha felicidade: saber que uma comunidade tão próxima de nós e tão humilde foi beneficiada por esse projeto. Zierley Rojard – Itamaraju, BA zierley@hotmail.com O que mais me chamou a atenção na seção Link da última edição foi a frase “você foi feito para pescar na rede e não ser pescado por ela”. Para fazer um site, blog ou mesmo persuadir as pessoas na internet ficou muito fácil; apenas alguns conhecimentos básicos de informática e você cria seu conteúdo e suas opiniões já estão na rede. Então, por que ainda não criamos um fórum para ajudar jovens a abandonar vícios como cigarro, álcool e outras drogas? Por que não criamos comunidades no Orkut do tipo “Se você odeia algo, eu sei de ALGUÉM que te ama”? Mãos à obra (do Senhor) e vamos pescar! Márcio Smolen – Maringá, PR marcio.smolen@gmail.com

Oe cria evo rem con con

Sou assinante da revista Conexão e posso afirmar que nossa igreja nunca mostrou um conteúdo tão excelente! São abordagens do real cotidiano de um jovem cristão e suas maiores dificuldades. Todos, sem exceção, estão de parabéns! Jéssica Ubiali – Franca, SP ubiali_1@hotmail.com

Foto: Ablestock (mãos) e Reto Stockli / Alan Nelson (NASA)

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Acho muito interessante como vocês abordam os assuntos. Não perco uma matéria. Vocês estão de parabéns pela revista, pelos comentários, pelo bom humor nas matérias... Continuem assim! Laís de Souza Cândido – Itaú de Minas, MG laissouza.belatrix@hotmail.com

A última edição da Conexão abordou um assunto muito interessante para os jovens: o tema do serviço voluntário. O voluntariado é uma experiência única. O fato de sair do conforto de casa, deixar seus amigos, os pais, e encarar uma nova realidade, é uma bagagem que se leva pra vida inteira. E essa idéia cabe certinho na nossa idade. O tempo passa e perdemos uma baita oportunidade. Eu já tenho os meus planos. E você? Carlos Pimentel Filho – Novo Hamburgo, RS capf_1988@hotmail.com

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areli barbOSa

Ele criou O embate entre criacionismo e evolucionismo remete ao velho conflito do bem contra o mal

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Foto: Ablestock (mãos) e Reto Stockli / Alan Nelson (NASA)

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A afirmação de que Deus criou os céus e a Terra tem causado muita crítica, indiferença e ceticismo. Recentemente, a ex-ministra do meio ambiente, Marina Silva, comprou essa briga ao se declarar favorável ao ensino do criacionismo nas escolas. Este é apenas um exemplo: não é a primeira vez que o assunto da criação levanta uma avalanche de expressões de desafeto. A compreensão dessas discórdias está no conflito entre o bem e o mal. Ao apresentar o evolucionismo como verdade, Satanás procura derrubar muitos dos pilares que fundamentam a fé cristã, como o sábado. Se o ser humano e a Terra vieram à existência por processo evolutivo, não houve uma semana de criação e, conseqüentemente, nunca existiu o sábado como o sétimo dia da criação. Na seqüência, os dez mandamentos da lei de Deus perdem toda a sua veracidade. A evolução também exclui o surgimento do mal, do próprio Satanás e seus anjos que se rebelaram contra Deus no Céu. Com isso, a Bíblia não teria significado nem relevância para o homem: qual seria, afinal, a necessidade do plano da redenção e da volta de Jesus? Ellen White nos alerta: “Os maiores espíritos, se não são guiados pela Palavra de Deus em sua pesquisa, desencaminham-se em suas tentativas de traçar as relações entre a ciência e a revelação. Visto acharem-se o Criador e Suas obras tão além de sua compreensão que são incapazes de explicá-los pelas leis naturais, consideram a história bíblica como indigna de confiança. Os que duvidam da exatidão dos registros bíblicos serão levados a um passo mais, e duvidarão da existência de Deus; e então, tendo perdido sua âncora, são abandonados a baterem de um lado para outro

Pela palavra

nas rochas da incredulidade” do Senhor foram (Ellen G. White, Patriarcas e feitos os céus, e Profetas, p. 113). todo o exército deles Ouça o conselho do pelo espírito da Sua apóstolo Paulo a Timóteo: “Mantenha a fé e a boa boca. [...] Porque consciência porque alguns, falou, e tudo se tendo rejeitado a boa fez; mandou, e logo consciência, vieram a tudo apareceu.” naufragar na fé” (1Tm 1:19). Salmo 33:6, 9 “Pode ser inofensivo pesquisar além do que a Palavra de Deus revelou, se nossas teorias não contradizem fatos encontrados nas Escrituras; mas aqueles que deixam de lado a Palavra de Deus e procuram explicar Suas obras criadas com base em princípios científicos estão vagando sem mapa nem bússola em um oceano desconhecido” (Patriarcas e Profetas, p. 113). A explicação mais segura para as origens do mundo é a que está na Bíblia: Deus é o Criador. Em Seus planos estava a idealização de um lugar onde os seres humanos pudessem ter o habitat ideal para crescer e se desenvolver. “Pai e Filho empenharam-Se na grandiosa, poderosa obra que tinham planejado – a criação do mundo. A Terra saiu das mãos de seu Criador extraordinariamente bela” (Ellen G. White, História da Redenção, p. 20).

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Areli Barbosa

Líder de Jovens na União Sul-Brasileira areli.barbosa@usb.org.br

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Sueli Ferreira de Oliveira

Tá na moda

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O que é moda, pra vocês? Jéferson: É um estilo. Débora: Acho que moda tem muito a ver também com a personalidade da pessoa. Fernanda: A moda não é só isso, é uma questão de educação e princípio. Alguém se veste de uma maneira antes de conhecer a Cristo. Depois que O conhece passa a se vestir de outra maneira. Você não precisa ser um estranho, mas também não precisa agir exatamente como o mundo age. Daniela: A gente tem que tomar muito cuidado com relação à moda, porque pode acabar perdendo a personalidade, quando se deixa levar pelas modas atuais. E como é que vocês acham que a moda influencia o jovem adventista? Fernanda: Muitos jovens são levados a se vestir da maneira como pessoas não-cristãs se vestem e a usar maquiagem... mas a gente tem que analisar até que ponto isso está dentro dos nossos princípios. Ellen White é muito clara quando se refere vestimenta, maquiagem, à maneira como a gente deve se comportar. Tudo o que a gente faz tem que ser medido, para glorificar o nome de Deus. Jéferson: Quando um jovem adere a uma moda, não está se preocupando com o que vida espiritual tem a ver com ela. Em geral, a preocupação está em ser ou não aceito em um determinado grupo. Às vezes, a igreja transmite a idéia de que a moda cristã seja uma caretice. Como jovem, ele acaba querendo uma moda que todos julguem legal. Isso não é só na forma de vestir, mas também na maneira de se portar. Daniela: O cristão, em geral, já é diferente dos demais. Mas o jovem não quer ser diferente, quer ser igual aos outros. Valores e princípios – isso não

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Janet Lane, escritora

tem mais segurado muita gente em nossa igreja, porque o jovem não quer se sentir excluído. O que ele quer é ser acolhido. A gente já se comporta de maneira diferente, não freqüenta certos lugares, e tudo isso já é ser diferente. Alguns tentam suavizar essa diferença na moda, tentando ser iguais aos outros. Fernanda: Mas é aí que está a questão. Se estivermos querendo suavizar para parecermos iguais às pessoas que não estão convertidas, então também não estaremos 100% convertidos. Quando você aceita Deus e quer uma transformação, deixa de fazer o que quer e passa a fazer o que agrada a Deus. Débora: Falta conhecimento sobre o significado das roupas. Vi numa revista secular o que significa a barriga à mostra, o decote, a saia mais curta, e que mensagem aquilo passa; até a cor do esmalte, a cor do batom, o tipo de maquiagem. Existe maquiagem para seduzir, para isso e para aquilo. Quando eu era mais nova, meu pai já falava sobre isso e eu não entendia o real motivo daqueles conselhos. Por meio do que a gente usa, acaba passando uma mensagem. Li numa revista que, se a gente quer seduzir um gatinho, deve usar roupa transparente. E muita

Fotos: Fernando Torres

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ada um se veste mais ou menos despojado, de acordo com seu grupo, seguindo uma tendência. E qual é a tendência do jovem cristão? Como é que ele deve se vestir e se portar diante da moda, que nos assedia todo o tempo? Nesse assunto, cada cabeça é uma sentença... e nove cabeças puseram-se a pensar e conversaram conosco a esse respeito. Você confere a sentença de cada uma, a partir de agora. E as tais cabeças são: Daniela Rodrigues do Nascimento, Débora Carvalho, Bruno Gonçalves Frauches, Diego Teodoro, Fernanda Vasconcelos, Geslie da Silva Fernandes, Jéferson Paulo Rego, Noélia Ramos e Tatielli de Castro.

“De todas as coisas que você veste, sua expressão é a mais importante.”


Fotos: Fernando Torres

Em se tratando de moda, como é que a gente pode discernir o que é bom ou não para nós, cristãos? Fernanda: Como jovens, queremos justificar e dizer que Ellen White escreveu para um tempo passado, mas que hoje é diferente. Acho que, se ela fosse escrever alguma coisa que não pudesse ser aplicada hoje, Deus a impediria. Deus não muda. Ele é eterno. Se está lá, devemos acatar. A Débora foi buscar conhecimento. A muitos jovens, falta isto: conhecer. O conhecimento está nas nossas mãos, mas muita gente não vai buscá-lo por medo de descobrir o que realmente está lá ou para continuar na ignorância mesmo. Noélia: Tem também uma questão cultural e de época. Paulo, por exemplo, nos diz que o homem deve usar roupa de homem e a mulher deve usar roupa de mulher. Hoje, por exemplo, no contexto brasileiro, não pode ser errado usar calça, já que existe a calça feminina (diferente da calça masculina). Geslie: Cada período sofreu e ainda vai sofrer certo grau de adaptação. Em algum momento, houve uma ruptura cultural e a mulher passou a usar calça comprida também. A gente pode muito bem louvar a Deus usando qualquer roupa. Você acha que Deus Se importa com o que usamos? Geslie: Em princípio, não. Mas isso depende da minha intenção ao usar uma ou outra roupa. Daniela: Não é que Deus Se importe com a maneira como eu me visto, mas, se eu tenho um

relacionamento com Ele, isso faz muita diferença em todos os aspectos da minha vida, inclusive nas escolhas que eu faço quanto ao que eu visto. Débora: Falando em moda, a gente não pode se prender a uma idéia. Tem que usar o equilíbrio e os princípios. Até uma boa ação pode ser má se for realizada com objetivos que não sejam nobres. E

não precisamos ter medo de romper com o costume social, se for preciso. Jesus fez muito disso. Mas é preciso ter coerência com o cristianismo. Daniela: A gente rodeia e volta a falar em “princípio”. O mundo muda? Lógico, e vai mudar sempre! Mas Deus não muda nunca. Modéstia e decência não mudam, mesmo que a moda mude.

Tatielli

Diego

Daniela

Jéferson

Noélia

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gente usa roupa transparente na igreja, mas ninguém fala disso. Falam de saia curta, calça comprida, jóia e tal, e acabam se esquecendo de outros itens.

Geslie

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Bruno

Débora

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Então, o que a gente usa faz diferença? Fernanda: A maneira como você se veste conta muito, mas o que você é conta muito mais. Há igrejas por aí que dizem ter sido criadas para conquistar gente, e aceitam que a pessoa freqüente usando brinco, piercing; mas aí, quem só queria uma desculpa para usar essas coisas, corre para essas igrejas. Jéferson: Se alguém se preocupa em procurar um lugar em que possa agir como bem entende, é sinal de que já se desligou de suas raízes, já perdeu a razão de ser espiritual. Diego: Tem que se apresentar diante de Deus da melhor maneira possível. Isso envolve também a questão cultural, mas a gente não pode perder os princípios. Princípios são importantes, mas parece que muita gente os deixa de lado para seguir a moda. Por que isso acontece? Diego: A gente tenta se igualar ao mundo e, na verdade, a gente é diferente. Tatielli: Há pessoas e pessoas. Há gente que precisa disso para manter alta sua auto-estima. Diego: Mas há mudanças tão grandes em que a gente acaba perdendo a personalidade. O que cada um deve fazer é se aceitar como é. Débora: Ah, quando eu estou ruiva,

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sinto que as pessoas confiam mais em mim, e eu também me sinto assim. Tatielli: Tem gente que não vai à igreja um dia porque a chapinha não está funcionando. Até que ponto vai a vaidade? Depende de cada pessoa, de cada interpretação. Antes de tudo, a gente tem que pensar: Será que estou passando a imagem correta? Ou... vão me confundir com quem? E essa vaidade é pecado? Tatielli: É pecado. Diego: Às vezes, a gente peca fazendo o outro pecar, pensando isso ou aquilo da gente, por causa da mensagem que a gente passa com aquilo que está usando. Noélia: Temos responsabilidade com outras pessoas também. Aquilo que eu visto, aquilo que eu sou e aquilo que eu mostro ser vai influenciar outras pessoas. A responsabilidade do cristão está aí. E, mais ainda do que os outros vão pensar de nós, está a minha relação com Deus. Muita gente diz que vaidade é uma questão de higiene. Será? Onde fica a linha divisória entre asseio e vaidade? Daniela: Não é errado mudar o cabelo, por exemplo, mas isso não pode ser o foco da sua vida. As pessoas desviam o foco de Jesus, da modéstia, para criar o do próprio eu. Vira egocentrismo. Noélia: A higiene está ligada à minha saúde, ao cuidado com o meu corpo. Ser magra, por exemplo, é moda; mas, quando uma pessoa vai para a academia, faz isso preocupada com a saúde ou em seguir a moda? Posso até me vestir bem, mas faço isso porque sei que é certo ou porque é aceito pela sociedade naquele momento? Nossas intenções também podem ser influenciadas pela moda. Qual deve ser a moda do jovem cristão? Sugestões? Débora: Ah, uma moda saudável. Fernanda: Acho que o cristão deve se pre-

ocupar com a imagem que ele quer passar e procurar seguir os princípios de decência e modéstia, não gastando o salário inteiro numa roupa. Não tem nada de mais querer uma roupa legal, mas não se deve viver em função disso. Às vezes, a gente veste uma roupa muito apertada, que marca o que não é para marcar, ou que é transparente. Tem que tomar cuidado com isso. Noélia: Não é colocar a modéstia contra a moda. Há coisas que a moda lança que a gente até já usa. É decente. Se a moda estiver de acordo com os nossos princípios, não tem problema usar. O que é a moda? É apenas colocar uma tendência no mercado para vender um produto. Jéferson: O mais importante é não se expor ao ridículo querendo acompanhar a moda. Fernanda: A Bíblia pode falar melhor do que qualquer um de nós. De acordo com ela, tudo o que fazemos deve ser feito para honra e glória de Deus. Isso vale não só para quando lidamos com moda, mas em tudo na nossa vida. Daniela: A comunhão com Deus deve estar em primeiro lugar. Quem faz isso não tem dúvida a respeito do que usar ou deixar de usar. Você faz o que Deus espera que você faça. E agindo de acordo com a vontade de Deus, não tem como escandalizar outra pessoa. Bruno: Penso que, se você sabe qual é a vontade de Deus, não precisa se arriscar a fazer o que é errado, já que pode evitar isso. Pode ser que uma roupa o torne mais aceito ou não em um grupo, mas qual é a utilidade dela no processo de ganhar a vida eterna? Diego: Acho que não existe um conselho para o jovem cristão se vestir bem. Quando você acredita em algo, isso transparece em você. Não adianta querer colocar uma roupa ou mudar a cor do cabelo para mudar. Você transpira o que você é. A moda pode até mudar esteticamente, mas o que você tem por dentro não muda.

Ilustrações: Barun Patro/sxc

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Noélia: Engraçado! Nenhuma moda é lançada agora pra que seja totalmente aceita imediatamente. Muitas coisas que são estranhas para nós, hoje, podem se tornar normais no futuro. Ainda vale aqui o princípio. Pra que serve a roupa? Cobrir o corpo, mas se alguém a usa para descobrir o corpo estrategicamente a fim de chamar a atenção, está fugindo do princípio. Diego: Acho que o inimigo só quer um “ganchinho” para nos prender ao mundo, e ele pode usar a moda para isso. A gente tem que ter muito cuidado com o valor que dá ao que veste, ao que faz.


Elise Harboldt

Ilustrações: Barun Patro/sxc

s rapazes são muito superficiais. Eles preferem só as ‘dondocas’, bonitinhas!” “Eles têm a mente poluída; só pensam ‘naquilo’.” “São irritantes!” Esses e outros comentários são feitos nos corredores dos colégios e nos shoppings, por moças desiludidas, tentando justificar sua condição de “encalhadas”. Frases como essas revelam um quadro não muito agradável a respeito da nossa maneira de julgar os rapazes. Mas será que as coisas são assim mesmo? Já notou como as “belezinhas” que se vestem de maneira extravagante estão sempre com um namorado ou têm atrás delas um bando de paqueradores apaixonados? Ao mesmo tempo, vemos rapazes caidinhos pelas atrizes dos filmes mais recentes e pelas graciosas modelos das revistas. O que não vemos pode ser ainda pior. Com a pornografia alcançando proporções epidêmicas, somente os mais ingênuos pais, professores ou adolescentes julgariam que esse tipo de problema não ocorre na igreja. Qual deve ser a nossa conclusão? As moças são as vítimas e os rapazes, culpados, certo?

Vítimas ou cúmplices? Vivemos sob uma cultura narcisista que nos bombardeia com mensagens absolutamente falsas a respeito da definição de beleza. Queiramos ou não admitir, todos com-

partilhamos dessa idéia, de uma ou de outra forma. E mais: algumas dessas moças que se queixam das atitudes de certos rapazes podem estar contribuindo com o problema. “Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao Seu serviço e agradável a Ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus. Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele” (Rm 12:1, 2). Nesses versos, o apóstolo Paulo desafia os cristãos à adoração integral, inclusive por meio do corpo. Essa idéia está em toda a Bíblia. “Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é o templo do Espírito Santo, que vive em vocês e lhes foi dado por Deus? Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a Deus, pois Ele os comprou e pagou o preço. Portanto, usem o seu corpo para a glória dEle” (1Co 6:19, 20). Seu corpo é um templo. É uma oferta de adoração a Deus. Trata-se de um instrumento de adoração jul-set 2008

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e pode fazer avançar o reino de Deus ou prejudicá-lo. Você pode usar seu corpo para edificar as pessoas ou induzi-las à tentação e ao pecado.

A questão da roupa Como as moças podem contribuir com a questão da leviandade e egoísmo de que, com freqüência, se queixam a respeito dos rapazes? Uma das maiores causas é sua maneira de se vestir. Se as moças desejam que os rapazes as vejam como pessoas e não como objetos, precisam mostrar respeito. Se as moças querem que os rapazes vejam nelas mais do que apenas seu corpo, então devem parar de exibi-lo. Se desejam ser apreciadas por algo mais do que sua sexualidade, precisam parar de atrair a atenção de maneira inadequada. Seria de surpreender que os rapazes se voltem para a pornografia e tenham problemas para se manterem puros quando diante deles estão as moças

quadro abaixo) e que Deus convida Seu povo a se separar do “mundo”. Grandes mudanças começam com atitudes individuais. Quando uma jovem decide se trajar modestamente, outras moças vão perceber e talvez decidam tomar atitude semelhante. Os rapazes que se aproximarem delas demonstrarão nova conduta e não serão facilmente assediados por pensamentos impuros. Para eles, será mais fácil olhar para as moças como pessoas e não como objetos. O mais importante é que a moça estará fazendo uma oferta ao Senhor. Ela estará prestando um ato de adoração a Ele, por meio de sua obediência. Ela O amará com suas atitudes e terá muito mais a oferecer do que apenas o corpo de acordo com os egoístas padrões mundanos de beleza. Seu corpo será verdadeiramente um templo.

Aa po um

Elise Hardboldt

Estudante e mora na cidade de Jackson, Tennessee, Estados Unidos.

“Se uma mulher se vestir indecentemente, será que o homem está desculpado para pecar?”, pergunta a editora e tradutora Marily Reis. “De jeito nenhum!”, responde ela. “Para esse caso, vale a advertência do próprio Jesus: ‘Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela’ (Mt 5:28). Portanto, ambos têm ‘culpa no cartório’, se o homem pecar, em atos ou em pensamentos, devido aos trajes de uma mulher. Afinal,

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a mulher é responsável, perante Deus, pelo efeito que seu visual provoca no homem; e o homem é responsável, perante Deus, pela reação que ele tem ao visual provocante da mulher.” Marily completa: “Quem dera todos nós, homens e mulheres, déssemos à tentação a mesma resposta que José deu à insinuante

mulher de Potifar: ‘Como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?’ (Gn 39:9). Definitivamente, uma reação dessas não é para qualquer um: é apenas para cristãos verdadeiramente comprometidos com Deus.”

Foto: Luis Tapia/sxc

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A culpa não é só da Eva

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que se vestem de maneira insinuante? Em vez de criticar os rapazes impondolhes toda a culpa de seu conflito com as tentações sexuais, as moças deveriam perguntar a si mesmas o que poderiam fazer para ajudá-los. A resposta está na Bíblia: “Quero também que as mulheres sejam sensatas e usem roupas decentes e simples” (1Tm 2:9). Eis aqui algumas formas práticas de aplicar esse verso. Antes de escolher as roupas que vão comprar ou vestir, as moças precisam responder a estas perguntas: (1) Esta roupa vai atrair a atenção para meu corpo de maneira inadequada? (2) Está muito apertada? É colante? Muito curta? Muito decotada? Transparente? (3) É desta maneira que Deus deseja me ver trajando Seu templo? (4) A roupa que eu uso serve para glorificar a Deus ou para despertar pensamentos impuros? É importante lembrar que cada pessoa é responsável por seus atos (e os homens, pelos seus pensamentos! Leia o


Cristiano Stefenoni

O bom

Foto: Luis Tapia/sxc

Nas edições anteriores, falamos sobre os sete segredos para ser bem-sucedido. Desta vez, vamos trazer as “Cinco atitudes que podem afundar uma carreira”. E a primeira delas é a arrogância. Em resumo, o arrogante é aquele que “se acha o bom”. Seu discurso é de simplicidade, mas suas ações estão longe disso. Ele até escuta as sugestões dos outros, mas está convicto de que a sua idéia é melhor. Ai daquele que o questionar. É capaz de ser ignorante só para não sair por baixo em uma discussão. Há dois grupos de arrogantes: os que mandam e os que obedecem. O primeiro é constituído por aqueles que têm algum cargo de liderança e se vêem na obrigação de mostrar sua força por meio de atitudes intimidadoras. O segundo é formado pelos subordinados que se julgam superiores a seus líderes. A arrogância não é um problema acadêmico, mas de caráter. Isso é visto no comportamento dos alunos que se recusam a ajudar os colegas na escola, dos que disputam cargos na igreja, que excluem alguns jovens do grupo de louvor e das programações, na postura inflexível em aceitar a opinião da maioria, no jeito espalhafatoso de pregar ou cantar, entre outros. Quem não é humilde se limita apenas aos conhecimentos que possui. Em um estágio, por exemplo, dificilmente alguém assume que não sabe fazer determinado serviço e se recusa a pedir orientação. Seu objetivo não é praticar o que aprendeu na escola, mas ganhar um pouco de dinheiro para os gastos pessoais. No trabalho, o arrogante detesta ser advertido pelo chefe. Quando lhe chamam a atenção, fica triste, aborrecido e pensa logo em trocar de cargo ou pedir demissão. Só fica feliz quando recebe elogios. Se o mérito for da equipe, então, faz questão de deixar claro, mesmo que discretamente, que sua participação foi mais significativa. O arrogante pode até ser inteligente, mas sua forma errada de lidar com os outros o rotula como alguém insuportável e, na primeira oportunidade, o grupo não hesitará em substituí-lo.

Cristiano Stefenoni

Jornalista, consultor de carreiras e autor do livro Profissional de Sucesso (Casa) c.stefenoni@hotmail.com

Certamente, você já foi vítima do que eu chamo de SDDC, Síndrome do Desejo Desenfreado de Comprar. Já atendi muitas pessoas e é interessante ouvir alguns relatos: “Eu estava passando na frente da loja e aquele aparelho de última geração me pareceu irresistível”, ou: “Eu tinha um carro usado, mas muito bom, então meu amigo comprou um carro novo e eu não pude resistir: fiz um financiamento e comprei um também.” O que as frases acima escondem é o desfecho da história: pessoas endividadas, cansadas de pagar juros abusivos, com o estresse em alta e a saúde em baixa. Comprar por impulso é a pior coisa que se pode fazer. Agir por impulso, nesse caso, é comprar algo desnecessário que trará sentimento de culpa muito grande quando a conta chegar. Por isso, não seja mais uma vítima da SDDC. Antes de gastar, pense, analise e pergunte se isso é uma necessidade ou apenas um desejo. Se for uma necessidade, pergunte-se se essa necessidade é real ou imaginária. Se for, de fato, uma necessidade real e você tiver os recursos necessários, compre sem peso de consciência. Edson Erthal de Medeiros

Diretor financeiro da Casa Publicadora Brasileira 11 jul-set 2008

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A arrogância pode afundar uma carreira

Algumas dicas para combater essa atitude: s falar menos e ouvir mais; s não ter medo de dar responsabilidade para os outros e confiar neles; s evitar falar alto e gesticular muito; s engajar-se em algum trabalho social; s oferecer ajuda; s não revidar; s não discutir de “cabeça quente”; s pedir ajuda; s ser educado e cumprimentar todos; s saber ouvir as críticas; s l er as histórias de Jesus na Bíblia e orar sempre em busca de transformação. Se a humildade é uma lição difícil de ser aprendida, então, procure ser o melhor aluno.

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miCHelSOn bOrGeS e Sueli Ferreira de Oliveira

Para cada um destes cantores, a tônica é a mesma: só um dueto com Cristo pode garantir a harmonia do louvor

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Nesta matéria, a revista Conexão conversa com alguns dos cantores que fazem os ouvidos dos jovens adventistas no Brasil. Iveline, Rafaela Pinho, Melissa Barcelos e o pessoal do Communion contam pra gente como ingressaram no ministério da música e algumas experiências adquiridas nessa jornada.

Com apenas cinco anos, a paulistana Iveline já cantava na escola, em um grupo infantil. Mas foi aos 13 que ela começou a fazer solos e, aos 15, gravou seu primeiro CD, “Estar com Jesus”. Hoje, com mais de dez anos de carreira, já tem sete CDs gravados. Logo que começou a cantar, Iveline estudou canto. Fez um ano de técnica lírica e também estudou canto popular. Atualmente, faz curso de Música e, claro, ouve muito som produzido no Brasil e fora daqui. “Internacionais, eu ouço Amy Grant, Ana Laura, Nichole Nordeman, Avalon, Natalie Grant”, revela. “Nacionais, ouço Regina Mota, Rafaela Pinho, Melissa Barcelos, Betty Souza...” e vai citando nomes de grandes cantores evangélicos. Quase que a lista nem acaba. “Para mim, música é momento. Há

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Ilustrações: Thiago Lobo

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ão há palavras para descrever o poder da música. Por infinitas vezes, ela é o instrumento usado por Deus para impressionar gente que não encontra mais sentido para a vida, para tocar corações endurecidos ou, simplesmente, para alimentar e renovar a alegria cristã. Música é sinônimo de louvor, de adoração, de gratidão, de vida espiritual.

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Ilustrações: Thiago Lobo

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A menina que nunca havia cantado em público despertou aos 16 anos para a música evangélica. Hoje, aos 21, Rafaela Pinho é uma referência musical entre os jovens. “Meus pais sempre tiveram vontade de patrocinar um CD na igreja, para retribuir tudo o que Deus fez e faz por eles. Estudando no Iasp, tive maior contato com a música, e foi crescendo a vontade de eu mesma gravar”, relembra. Com isso, Rafaela partiu em busca de repertório, produtores. “Como ninguém me conhecia, tive um pouco de dificuldade de encontrar músicas, até que o Luiz Cláudio me indicou a Suzanne Hirle. Então, senti verdadeiramente a mão Deus.” Para montar o repertório do primeiro CD, Rafaela gravou muitas versões, duas músicas de Cleiton Schaeffer e duas da própria Suzanne. “Fizemos o primeiro CD para meu pai distribuir para seus clientes”, conta Rafaela. “Aí, de repente, as músicas começaram a tocar na rádio, o pessoal começou a pedir o CD, chegaram convites para cantar e isso tudo virou um ministério sem que ninguém tivesse planejado.”

Hoje, com o trabalho reconhecido, Rafaela conta quem a influencia musicalmente. “Ouço música o dia inteiro. Não sou acostumada ao silêncio. Quanto ao estilo, busco tudo o que tem melodia e letra boas. No Brasil, felizmente, a Igreja é muito rica em música; tem produtores e cantores excelentes.” Fora do Brasil, ela curte Natalie Grant e Nicole Mullen. No que diz respeito à profissão, a garota surpreende. “Meu sonho era ser veterinária, porque eu amo bicho, mas não suportaria ver um animal sofrendo ou morrendo. Por isso, parti para a segunda opção, Publicidade.” Mas como fica a música? Ela promete: vai ser uma publicitária que cantará todo fim de semana. Ufa, que alívio! Assim, levando sua vida de maneira absolutamente normal, Rafaela namora (mas está sozinha no momento), navega na internet, estuda e se diverte com os amigos. Na vida, conta muito com Deus para enfrentar as dificuldades. “Não consigo dormir sem ler a Bíblia, sem fazer minha oração; se deixar de fazer isso, é como se estivesse em grande pecado. jul-set 2008

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momentos em que estou passando por alguma situação e ouço uma música que me traz a mensagem de que eu tanto precisava. Hoje, a música que mais tem falado comigo é Você é Jesus, do meu CD ‘Deus não Desiste’.” Iveline garante que a vida de uma jovem cantora evangélica tem lá suas dificuldades. Entre elas, a língua do povo. “Temos que ficar nos policiando nas atitudes, nas palavras e isso não é fácil. Muitas vezes, mesmo sem fazer nada, comentários mentirosos já aparecem.” Felizmente, segundo ela própria, basta colocar a vida nas mãos de Deus para receber força e sabedoria e continuar caminhando. “E não existe coisa melhor do que poder trabalhar para Deus. “Mesmo assim, ela não abre mão das armas do cristão. “O que não pode faltar é a leitura da Bíblia, a oração, o estudo da lição... Todas essas coisas reforçam e muito minha comunhão com Deus.” Além de um bom repertório musical, Iveline tem um repertório de experiências marcantes, que honram e glorificam o nome de Deus. Uma das histórias mais recentes é de uma senhora que estava com depressão, muito mal e longe de Deus. Um dia, ela conheceu alguém que cantou para ela ao telefone a música Pra Deus Você é Uma Flor. Ao ouvir a canção, ela se sentiu motivada e deixou Deus atuar em sua vida. Hoje, ela está firme com Cristo, renovada pelo poder de Deus. Em seu sétimo CD (lançado em 2006), “É Preciso Viver o Amor”, Iveline interpreta canções que falam de amor e perdão. Conforme ela própria diz, “se existe um tempo em que a mensagem deva ser pregada, esse tempo é agora, porque Jesus está bem pertinho de voltar. E não existe grande possibilidade de pregar o evangelho sem amar as pessoas.” [SFO]

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assim: ‘Meu Deus, se eu ficar vaidosa, me faz desafinar e errar e me tira tudo.’” Isso já aconteceu? Já. Rafaela conta que estava pronta para cantar num evento com 3 mil pessoas, quando o público começou a gritar seu nome. Ela diz que se sentiu meio vaidosa e acabou errando a letra. “Achei bom!”, diz. “Deus fez isso pra baixar minha bola! Agora, não tenho

Hoje, Melissa diz que tem inúmeros motivos para agradecer a Deus pelo ministério da música. Ela lançou o primeiro CD em 2000, “Mais Forte do Que Sou” e em 2009 pretende gravar o sexto álbum. Ao ser questionada sobre suas referências, Melissa é taxativa: “Nossa principal referência deve ser Cristo, em todos os aspectos. Se alguém me perguntar: ‘Como ser um cristão?’, direi que deve seguir a Cristo, ser um verdadeiro discípulo. Ler todo o material possível som.br] co s. lo bre a revelação de Deus ainda e rc a ssab [www.meli é pouco. O bom é beber da fonte, A gaúcha Melissa Barcelos desper- diretamente da fonte – a oração e a cotou seu interesse pela música bem cedo. munhão diária”, testemunha. E suas referências musicais? “Na “Lembro como se fosse hoje: eu tinha uns três anos. Minhas irmãs foram à minha adolescência, cantava as músicas frente cantar uma música dos livros da de Sonete e Regina Mota, por exemplo. Bíblia – aquela que começa assim: ‘Gê- Depois, quando escolhi meu repertório nesis, Êxodo, Levítico, Números...’ – e eu para gravação, cantei músicas de Jaci Vefui junto. Fiquei ao lado delas acompa- lásquez e Ana Laura. Meu pensamento é nhando. Quando chegou na frase final, de gravar sempre músicas que exaltem o fiz meu primeiro ‘arranjo musical’: cantei nome de Cristo, orações que externem as dificuldades que nós enfrentamos e sozinha ‘pom pom’”, diverte-se. externem louvor e adoração a Deus.”

M B elissa

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o mínimo de vaidade a respeito da música em minha vida.” Rafaela Pinho está lançando o CD “Caminho, Verdade e Vida”, também produzido pela Suzanne. Sua estratégia é lançar um álbum novo a cada dois anos. Assim, temos aí uns bons meses para ouvir e nos inspirar com as canções desse mais recente álbum, sem dúvida, uma grande bênção para muitos jovens. [SFO]

A cantora conta uma experiência marcante enviada para seu site. Uma jovem chamada Priscila, de São Paulo, estava prestes a se jogar da janela de seu apartamento, no 11º andar, quando resolveu colocar o CD de Melissa, presente de uma tia. Na hora, ela foi tocada pelo Espírito Santo, desistiu do suicídio e decidiu recomeçar a vida ao lado de Cristo. “Para mim, esta é a missão do ministério da música: sensibilizar as pessoas para que tenham desejo de ouvir a voz de Deus.” Mas a Melissa não vive apenas cantando. Quando não está em viagem, ela gosta de fazer caminhadas, cuidar do jardim, da horta e de ler. Além disso, gasta um bom tempo respondendo e-mails e com atividades no escritório da MB Records. Mas, admite: “O que mais gosto mesmo é sentar sobre uma grande pedra que existe em frente à janela da sala, junto com meu esposo e a Meg (minha cachorrinha), e ficarmos conversando e comendo algumas frutinhas! É tudo de bom!” “No Teu Altar” (álbum lançado em 2007) é a produção preferida de Melissa. Não só por ser o último CD, mas também porque foi o que mais teve sua participação na escolha do repertório e da produção em si. A produtora Suzanne Hirle a deixou bastante à vontade nas gravações. “Nesse trabalho, sentimos Deus conduzindo tudo! Todas as coisas que planejamos deram certo. Esse CD é uma bênção!”, empolga-se.

Ilustrações: Thiago Lobo

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Como tenho essa comunhão, quando surgirem tentações, acho que conseguirei forças em Deus; e, se eu cair, tenho certeza de que Ele vai me levantar.” Com essa fé, Rafa segue em frente. E como ela lida com o sucesso? “Eu oro


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Ilustrações: Thiago Lobo

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O Quarteto Communion, de São Paulo, nasceu em 1996. “Queríamos um nome que tivesse a ver com a nossa familiaridade”, explica um dos componentes, Aldo Almeida dos Santos, de 32 anos. “O Rodrigo é meu primo e o Jonatas é meu sobrinho, e o nome do grupo pra nós representa a reunião de amigos e a comunhão com Deus.” Já o quarto componente, o Everson, é o “amigo de fé, irmão-camarada”. Aldo afirma que a primeira referência musical do grupo foi o quarteto Arautos do Rei. “Mas depois tivemos influências do Take 6, Commissioned e Acappella”, acrescenta. Segundo Aldo, hoje quando as pessoas ouvem o Communion não o ligam a nenhum desses outros quartetos e grupos. “Agora temos a nossa própria identidade musical, e é muito bom saber que as pessoas identificam o nosso trabalho.”

Durante um tempo, o grupo ficou afastado dos caminhos de Deus, apresentando-se em shows seculares e fazendo vocais para artistas como Zezé de Camargo & Luciano, Roberto Carlos, Milton Nascimento e Gilberto Gil. Mas essa “fama” não foi suficiente para eles. Em 2003, os componentes do Communion foram rebatizados pelo pastor Jonas Pinho, espécie de guia espiritual dessa nova fase. Como símbolo da reconsagração da voz a Deus, eles gravaram o CD “Princípios”. Como grupo evangélico, o Communion extrapolou as fronteiras nacionais. Em 2005, eles fizeram uma turnê de dois meses pela Europa e viveram situações gratificantes. Aldo lembra: “Voltamos à Europa com um CD em inglês, gravado em 2007. Tivemos o privilégio de cantar no batismo de um irlandês chamado Jon. Ele aceitou a Jesus em um concerto que fizemos na Igreja Central de Londres. Para nós, essa foi uma experiência maravilhosa, porque Deus nos levou a outro país para que o Jon conhecesse a Jesus.”

Outro marco para o quarteto ocorreu em Hamburgo, na Alemanha. Eles cantaram em um fim de semana prolongado, na Igreja Central de Hamburgo, um templo com espaço para 700 pessoas, mas com freqüência média de 150. Na noite em que fizeram o concerto, havia cerca de 1.300 pessoas no local. “Ali nós vimos o poder de Deus. Aquela igreja não ficava repleta daquela forma há 32 anos. E parece que, desde que cantamos lá, a freqüência aumentou muito”, Aldo completa: “Não há mérito algum para o Communion. Quando nos colocamos nas mãos de Deus, acontecem coisas maravilhosas.” Quando não está cantando ou viajando, o pessoal do Communion gosta de jogar futebol e de contar vantagem: “Estamos invictos! Em todos os Estados em que passamos e jogamos, ainda não teve um time pra ganhar do Communion.” Mas quando o assunto é ministério musical, os quatro encaram isso com muita seriedade, tanto é que vivem desse ministério e, segundo eles, dependem completamente da misericórdia de Deus. No momento, o Communion está gravando um novo CD em português, além de um CD somente com músicas tradicionais – o álbum resgata algumas canções que os pais e avós dos quatro jovens cantavam e que eles cresceram ouvindo. [MB] jul-set 2008

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Na entrevista, Melissa anuncia que quer deixar um texto bíblico para os leitores da Conexão: “Os Teus mandamentos me trazem alegria, pois eu os amo. Respeito e amo os Teus mandamentos e medito nas Tuas leis” (Salmo 119:4748). Falou e disse! [MB]

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diOGO CavalCanti

Colaboradores: Fabiana Torres, Felipe Lemos, Jael Enéas, Lúcia Cardoso, Mani Maria

home turismo projeto social evangelismo

Está na hora

camping aventura esportes igrejas eventos bíblia Acesse: www.ja.org.br www.cpb.com.br

Entre 20 e 25 de maio, 800 jovens da zona sul de São Paulo tiveram a oportunidade de conhecer gente nova e desenvolver a cidadania cristã. E quem ganhou foram os moradores de Eldorado, cidade em que se encontra o Acampamento Adventista de Itaipava, onde ocorreu o evento. No embalo de uma fanfarra, a juventude realizou uma passeata de conscientização sobre a dengue. Depois, partiram para a restauração da praça e de duas igrejas em cidades vizinhas. Canteiros e postes ganharam de volta aquele branco bonito. Os jovens também se envolveram na entrega de 60 cestas básicas, visitaram um asilo, o hospital da cidade e um abrigo de crianças. Além disso, fizeram uma apresentação musical aos moradores. Em todos os dias, foram distribuídos folhetos bíblicos e o Jornal AGente da Esperança, uma publicação da igreja com temas voltados para a comunidade. No acampamento, houve brincadeiras, esportes e seminários para discussão dos temas sexualidade, empreendedorismo e relacionamento, além de mensagens espirituais apresentadas pelo pastor Luís Gonçalves. Com o tema “Está na hora”, essa foi a segunda campal da Associação Paulista Sul, um encontro que parece ter chegado para ficar.

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Andressa: herança de amor

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As histórias em torno de Andressa Barragana merecem muito mais do que as linhas desta revista. Quem sabe um livro poderia descrever seu amor prático a Deus e ao semelhante, que se mostraram intensos logo a partir de seus nove aninhos. Nos cinco anos que se seguiram, ela amou intensamente e falou sobre Deus com uma firmeza desconcertante. Andressa perdeu a vida em um acidente automobilístico em 22 de março deste ano, mas deixou uma herança de amor. Morando com seus pais e duas irmãs menores na cidade gaúcha de Pelotas, ela se doava. Dividia seu tempo em realizar trabalhos artesanais para ajudar famílias carentes, dirigir um pequeno grupo de estudo da Bíblia com crianças, participar de um programa evangelístico de rádio e realizar trabalho social com idosos. Sua obra já era conhecida em diversas partes do Sul do País. Certa vez, quando voltava no ônibus escolar para casa, olhou para uns velhinhos que lhe acenaram. Sentiu que eles precisavam de Jesus, e decidiu ajudar. Era o Lar dos Mendigos, e ela tinha apenas nove anos. Mais tarde, contou em entrevista que tinha ido para ensinar a Bíblia “de forma séria e simples”, mas eles não a compreendiam. “Então, voltei com livros de histórias infantis e gravuras. Aí, sim, entenderam a mensagem”, brincou. Em sua última semana, ajudou numa série de pregações em um grupo na zona rural (um de seus talentos era cantar). Em seu último dia, apelou às pessoas para que ficassem atentas, se apegassem a Deus. Em seu último minuto, agarrou sua Bíblia e assim estava quando a equipe de resgate removeu as ferragens – uma cena que impressionou. André, pai de Andressa, se apegou ainda mais a Deus e assumiu os estudos bíblicos que a filha ministrava. Apesar da profunda dor da perda no coração de quem a conhecia, com certeza a influência da incrível menina vai continuar. 1

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10 mil “pregadores silenciosos” vão para países africanos Se você é bom em Geografia, descubra os nomes desses dois países africanos... Um faz divisa com Zâmbia, Malawi, Tanzânia, Suazilândia, Zimbábue e África do Sul. Fica na costa oeste da África, sendo banhado pelo Oceano Índico. Lembrou? O outro país está do outro lado, no litoral atlântico. Mais uma dica: ambos são lusófonos, ou seja, falam a nossa língua. Se você não é bom em Geografia, preciso dizer os nomes: Moçambique e Angola, respectivamente. Os dois países somam mais de 32 milhões de pessoas, e nossa igreja tem crescido muito por lá. Porém, faltam recursos humanos e materiais para acompanhar esse crescimento: pastores, igrejas, literaturas, etc. Pensando nisso, jovens de São Paulo fizeram sua parte para ajudar. Numa campanha da Associação Paulistana, iniciada em julho do ano passado, foram arrecadados mais de 10 mil exemplares da obra Os Dez Mandamentos (CASA), que traz forte mensagem bíblica. A campanha também foi feita com duas apresentações musicais, em que a entrada (R$ 10) foi destinada à compra de livros. Em Angola, os livros foram entregues pelo pastor José Venefrides, entre os dias 10 e 15 de maio deste ano. A maior parte beneficiará Moçambique, através de estudantes de Teologia em campanhas evangelísticas no mês de julho. Esses livros, segundo Ellen White, são “pregadores silenciosos”.

Como milhares de outras jovens, Mônica Ovinski de Camargo, da cidade de Criciúma, SC, cantava em um grupo musical da igreja e levava uma vida normal, até que decidiu ir além. Em setembro do ano passado, ela e outros amigos resolveram mandar aos presidiários da cidade cartas e pequenos livros com uma mensagem de esperança. Escolheram primeiramente os detentos que cumpriam penas de maior duração. Já em dezembro, surgiram os primeiros resultados, e o grupo musical, juntamente com o pastor da igreja, foram ao presídio para atender a pelo menos 15 pessoas presas que desejavam estudar a Bíblia. Segundo Mônica, a emoção do primeiro encontro foi tão grande que todos choraram. A equipe planeja instalar uma antena da TV Novo Tempo em um presídio feminino para que as detentas acompanhem os estudos bíblicos.

Rommel reescreve o significado de “limite” Não se trata de Rommel, general da Afrikan Corps, divisão do exército nazista na Segunda Guerra. Ele e Chuck Norris tremeriam perto de Rommel Resende (pastor), responsável pela fadiga muscular de 150 jovens que participaram do 2º Rally de Líderes, realizado entre 1º e 4 de maio, nas cidades de Georgino Avelino e Tibau, ambas do Rio Grande do Norte. No dicionário de Rommel, “limite” tem um sentido extraterreno. Após uma reflexão espiritual, o grupo foi dividido em dez equipes que logo partiram para as radicalidades – “trivialidades” segundo Rommel. A primeira foi fazer rapel a mais de 40 metros de altura, no início da madrugada. Em seguida, pegaram canoas e foram para uma ilha, onde dormiram às três da manhã. Após 150 minutos de sono [tempo demais, segundo Rommel], logo foram à praia Malembá, uma área deserta do outro lado da ilha. Depois do almoço, voltaram ao continente. À tarde, visitaram toda [alvo romélico] a cidade, que tem 5 mil habitantes, realizando uma campanha de prevenção contra a dengue e convidando os moradores para um encontro à noite, com encenações bíblicas e uma mensagem evangelística. E não é que mais de 50 pessoas compareceram, incluindo o prefeito? Eita! No sábado, pregaram, dirigiram a Escola Sabatina de dez igrejas e entregaram 3 mil folhetos a moradores e turistas. Depois, caminharam 7 km para Tibau do Sul, embarcaram numa balsa em direção a uma ilha para fazer uma pista com bússola, que terminou às três da manhã. “Minha avó faria isso mais rápido”, diria Rommel. A manhã na praia paradisíaca seria preguiçosa, não fosse Rommel. Às seis, todos já estavam em pé, e foram impelidos às pistas de corda, a outra caminhada e a uma nova travessia rumo a Georgino Avelino; mas o alívio já estava perto. O encerramento foi às 11 horas da manhã, com a entrega de medalhas aos participantes. Troféus e banners foram entregues à equipe vencedora do Rally. “Ano que vem tem mais, na Paraíba”, promete o pastor Rommel, diretor do Ministério Jovem da Missão Costa Norte. jul-set 2008

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Cartas que libertam

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Flávia Pinheiro

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Medo, incerteza e tristeza podem ceder espaço para a segurança e a cons tofiança. Deus não deseja que Seus filho para ejou plan Ele que mem direções opostas à sta em transforciali espe é nossa felicidade. Mesmo assim, Ele , se estivermos disposmar qualquer condição do ser humano as ações e depositarmos tos a acatar a responsabilidade de noss e o futuro. O processo em Suas mãos o passado, o presente idez pode acontecer e de adaptação ou aceitação dessa grav ido: ser mãe. o estado social positivo pode ser sent cotidiana em termos Da mesma forma, os efeitos na vida ionadas ao bem-estar práticos para resolver as questões relac para que essa experiência da criança e da mãe são importantes ora. Entre eles, podemos seja transformadora e não destruid bilidade paterna e o esdestacar: o apoio familiar, a responsa êmicos. tímulo para concluir seus objetivos acad da criança e consÉ importante conversar com o pai . Tente não brigar, mas cientizá-lo de sua responsabilidade uma conclusão do que conversar, para chegarem juntos a as seguintes perguntas: será feito. Encontrem resposta para Como iremos encontrar Neste momento, é melhor casar? ? Quais serão as responrecursos para sustentar nosso filho sabilidades de cada um?

Fotos: William de Moraes e Brent Allison/sxc (grávida)

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Adaptação

Foto: Simona Balint/sxc

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ida, um tema gravidez fora do casamento é, sem dúv o o rapaz Tant importante e merece atenção especial. diante dessa quanto a garota têm responsabilidades ento de maneigestação. Cada um viverá esse mom cificamente do universo ra diferente. Aqui, iremos falar espe feminino e de suas preocupações. futuro, constrói soDurante a vida, a garota planeja seu que pode, então, aconnhos e tenta torná-los possíveis. O dificulta ou impede a tecer quando a maternidade precoce a mulher constrói? Na conclusão dos planos e projetos que desistência dos estudos, maioria das vezes o que se segue é encontrar novas meproblemas familiares e dificuldade para tas e projetos. mulheres que passa Com medo do incerto, a maioria das perado se faz uma série pela maternidade no momento ines Quem pode me ajudar? de perguntas: “E agora? Vou casar? meus sonhos?” Os penComo as pessoas vão me olhar? E os her terá que dividir seus samentos ficam confusos, pois a mul e redirecioná-los para o desejos, que antes eram exclusivos, as, econômicas e emofilho, que precisará de condições físic questionamentos: “E cionais para sobreviver. E lá vêm mais comprar berço, fralda, o parto, dói? Tenho medo. Tenho que rego? E a minha família? roupa? E a faculdade? E o meu emp . o que eu fui fazer!” Ele vai querer se casar comigo? Ah..


A família é de fundamental importância nesse momento. Prepare-se para as broncas e o desapontamento. Mas , em compensação, confie no amparo familiar. Peça a sugestão de seus pais sobr e o que deve ser feito. Pondere todas essa s propostas, mas lembre-se que você deve fazer a escolha final. Como em alguns casos o casal permanece separado, algumas avós extr emamente zelosas acabam privand o a mãe de exercer a maternidade. Por isso, cuidado: não permita que avós, tias ou quaisquer outras pessoas assumam a responsabilidade de zelar, cuidar e ama ra criança. Esse dever – e privilégio – é seu. Ter alguém para se apegar e amar é cru-

Flávia Pinheiro

Psicóloga flavia_lo@hotmail.com

Valorize-se e trate seu corpo com respeito. Só assim os outros irão enxergá-la como alguém especial. u No namoro estabeleça limites que sejam comuns entre ambos. Orem e peçam a Deus forças para preservar o sexo para depois do casamento. u Procure ter um espaço na família para falar sobre sexualidade e tudo o que isso envolve. u Se você vem de uma família em desequilíbrio e sente que isso influencia suas escolhas amorosas, procure um profissional para ajudá-la. u Evite se informar sobre sexo a partir de fontes duvidosas, como revistas de adolescentes, TV e amigas. Dê preferência a livros, revistas e vídeos cristãos.

Aprenda comigo

Conselho de uma jovem que passou por uma gravidez precoce

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s r a s sFotos: William de Moraes e Brent Allison/sxc (grávida)

Foto: Simona Balint/sxc

Na próxima edição, vamos falar sobre a gravidez fora do casamento do ponto de vista dos homens. Não perca! pOr que as garOTas FaZem seXO caDa VeZ mais ceDO

Menstruação precoce, o que implica em um start para a puberdade e seus aspectos psicológicos, hormonais e sociais. u Curiosidade e vontade de conhecer algo novo e prazeroso, desprezando as conseqüências dessa decisão e acreditando que nada sairá errado. u Fórmula “secreta” para entrar na vida adulta e se sentir mais mulher. u Famílias desequilibradas, sem base alguma para a formação amorosa e sentimental da jovem. u Falta de uma educação sexual saudável. u Mídia extremamente erotizada que estimula o sexo entre solteiros. u

Engravidei aos 21 anos, enquanto ainda estava namorando. Quando me dei conta do que estava acontecendo, muitos medos surgiram. Minha principal dúvida era: “Será que vou me casar?” Não tinha independência financeira, o que piorava a situação. Por isso, tive que aceitar algumas medidas urgentes, pois minha vida agora não se resumia a mim e sim à vida do bebê que eu estava esperando. Interrompi por algum tempo faculdade, cursos e planos pessoais importantes para mim. O fundamental nesse momento foi ter o apoio da minha família e o amor do meu namorado, hoje meu marido. A união familiar me deu forças para reestruturar a vida. Por ter uma orientação religiosa, me senti muito culpada. Mas quando coloquei a gravidez nas mãos de Deus, ela se transformou em uma bênção. Se esse também for o seu caso, confie no Senhor e sinta Seu abraço. As conseqüências não irão desaparecer, mas Ele lhe dará sabedoria e capacidade emocional para você reestruturar sua vida e aceitar esse bem precioso que você carrega: seu filho. jul-set 2008

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Se você não está grávida, mantenha-se direcionada em valores que preservem sua saúde, seu corpo e sua felicidade. Siga estes conselhos: u Deus tem planos maravilhosos para você. Por isso, siga Suas instruções sobre o casamento e, só então, planeje uma gravidez.

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sas ue s: ar n-

cial para a criança, pois o recém-nascid o que é rejeitado encontrará dificulda des para se desenvolver a ponto de, por vezes, não conseguir sequer sobreviver. Mesmo que a gravidez aconteça fora do casamento, é importante buscar um ponto de equilíbrio entre temores e responsabilidades. O ideal de Deus é que as crianças venham ao mundo num contexto de segurança, com o casal ama durecido para a experiência e fortemen te unido pelo amor comprometido. Mas , se isso não acontece exatamente assim, não solte a mão do Pai. Afinal, Ele é o maio r interessado em conceder perdão e ofer ecer esperança.

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entre o céu e o inferno o que estou lendo Thaís Rainha de Sousa 22 anos Niterói, RJ PROFISSIONAL DE SUCESSO Cristiano Stefenoni (Casa) “Com linguagem simples e muito prática, o autor mostra que é possível ser um profissional de sucesso mantendo os princípios cristãos. Traz dicas de vestibular, montagem de currículo, entrevistas de emprego, etc. Indispensável para quem está passando ou vai passar por qualquer uma dessas etapas.” Dayse Bezerra 23 anos Manaus, AM

Arco-íris Sobre o Inferno (Tsuneyuki Mohri, CASA, 216 páginas) é um dos melhores livros cristãos sobre a Segunda Guerra Mundial. O autor, um famoso escritor e dramaturgo japonês, não se acomoda na força da história em si e vai buscar na literatura elementos que enriqueçam o relato. Assim, produz um romance de não-ficção de primeira linha, que garante uma leitura empolgante e ao mesmo tempo inspiradora. O livro conta a história do jovem Saburo Arakaki nos anos da ofensiva norte-americana ao Japão. O personagem sobreviveu a vários bombardeios aéreos e navais, cometeu dois assassinatos, foi preso, condenado à morte e, mais tarde, teve a sentença revogada para prisão perpétua. Ali, encontrou o Homem que o livraria do ódio e do desejo de vingança, trazendo em substituição a paz e a libertação. A narrativa em terceira pessoa mistura vozes do passado e do presente, com flashbacks de Saburo durante uma jornada a todos os lugares que serviram de palco de seu martírio durante a guerra e o pós-guerra. A todo momento, o sobrevivente se questiona o motivo de sua vida ter sido poupada, sendo que a morte lhe bateu à porta inúmeras vezes. Ele encontra a resposta, quase ao fim do livro: Deus tem planos para Seus filhos e, para isso, pode até mesmo transformar o “inferno” em bênçãos miraculosas. (Fernando Torres)

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“É aquela típica conversa franca que você talvez nunca teve coragem ou chance de ter com seus pais, amigos, namorado ou pastor. Esclarece, sem rodeios e de forma clara e equilibrada, todos os temas da sexualidade no casamento, com base nos princípios de Deus.” Éder Nunes Ferreira 23 anos Rio Claro, SP NADA DE NOVO NO FRONT Erich Maria Remarque (L&pm Pocket) “Escrito por um homem que serviu no exército alemão durante a Primeira Guerra, mostra não apenas o lado heróico geralmente retratado nos filmes, mas também as esperanças frustradas de jovens que não sabiam direito pelo que lutavam. Sua leitura fluente é ótima para quem não tem muito tempo.” 20

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Domesticaram Jesus No livro O Jesus que Eu Nunca Conheci (Editora Vida), o jornalista e escritor cristão Philip Yancey defende a tese de que o cristianismo acabou “domesticando Jesus”. Como assim? Segundo o autor, o Jesus real tinha pouco de pacifista e muito de revolucionário, com idéias que iam de encontro ao pensamento dominante da época. Usando os recursos do jornalismo, Yancey investiga Jesus e o cenário social, político e geográfico que O envolveu aqui na Terra. Em linguagem agradável, ele brinda o leitor com detalhes que surpreendem até mesmo aqueles que já leram a Bíblia dezenas de vezes. E o Jesus apresentado é o Deus-homem que ainda quer interagir com o ser humano, deixando claro que Ele Se importa com nossas lutas. Na contracapa do livro, Lewis B. Smedes, do Fuller Theological Seminary, afirma que o trabalho de Yancey é o melhor que ele já leu sobre Jesus, e amplia: “Talvez o melhor livro do século sobre Jesus.” O livro é bom, de fato. Mas acho que Lewis nunca leu O Desejado de Todas as Nações, de Ellen G. White, um livro que realmente leva às lágrimas. (Michelson Borges)

Imagens: Divulgação

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O ATO CONJUGAL Tim e Beverly LaHaye (Betânia)


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ONTEM, HOJE E AMANHÃ Quarteto Vital

Produção de Suzanne Hirle

Coral do IAP

Produção musical de Jader Santos Produção de vídeo de Melchi Rodrigues

André e Tiago Arrais (Novo Tempo) Produção de Edison Sopper Jr.

Neste álbum de lançamento, André e Tiago, os irmãos Arrais, enveredam pelo soul gospel, com direito a malabarismos vocais e consoantes nasaladas. É um CD com a cara deles, evidenciado na produção intimista, nas fotos despojadas do encarte e na seleção do repertório, só com canções da dupla (Tiago solta mais seu lado compositor, assinando sozinho sete das dez faixas). Em geral, o disco tem uma batida pop e pouca orquestração, mas os brothers atingem seus melhores momentos nas canções mais lentas Eu Acredito e Enfim, que fecha o CD. Entre parênteses: “Introdução” pretende ser um disco temático (a saber, a história da Redenção); mas ficou só na intenção.

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Suzanne Hirle – anote esse nome. Ela produziu os CDs de Rafaela Pinho, o mais recente álbum de Melissa Barcelos e também lançou um disco-solo, “Respostas”. Sua prolífica trajetória ainda inclui a produção do Quarteto Vital, formado por ela própria, Douglas Pollheim, Débora Almeida e Marcelle Fonseca. Não estranhe a estrutura pouco convencional do quarteto: a desproporção de um homem para três mulheres não compromete a estética musical. Ao contrário, traz um sopro de renovação ao gênero. Das 16 faixas do CD, Suzanne assina 11, assumindo um som bem ritmado, uma de suas marcas. Ouça: Ontem, Hoje e Amanhã (faixa-título), Jesus, um Milagre em Você, Feliz Para Sempre e Teu Amor. Suzanne Hirle. Anotou?

Os musicais estão de roupa nova. São produções ousadas e elaboradas, que vão além das tradicionais cantatas, investindo em enredo, elenco, figurino, cenário, iluminação – enfim, teatro. O exemplo mais bem-acabado é “O Libertador”, um musical do Coral do IAP inspirado na história de Moisés (personagem defendido por André Gonçalves). Assinado por Jader Santos e com instrumental da Orquestra Filarmônica de Praga, o espetáculo foi o ponto alto do ex-aluno do IAP, em 2007, alcançando o clímax nas cenas das dez pragas e da passagem pelo Mar Vermelho. Com DVD gravado, a trupe acaba de fazer uma turnê por Campo Grande, São Paulo e Rio de Janeiro, em palcos renomados. Ainda é cedo para se falar em uma revolução – mas vamos torcer para ser mais que uma moda passageira. Quase simultaneamente a “O Libertador”, o Coral Jovem de Brasília apresenta “O Encontro”, um musical sobre episódios da vida de Cristo. Sob a direção de Ester Leal, o destaque fica por conta da dramatização em si, mais especificamente da performance do intérprete de Jesus, Ricardo Raposo – ele realmente mergulhou fundo no personagem (deixou, inclusive, barba e cabelos crescerem), garantindo uma interpretação teatral convincente. Fernando Torres

O CAÇADOR DE PIPAS

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Imagens: Divulgação

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O filme O Caçador de Pipas (The Kite Runner, EUA, 2007) é a adaptação do aclamado livro homônimo do afegão Khaled Hosseini, uma narrativa cheia de metáforas que envolvem importantes aspectos da vida como amor, honra, culpa, medo, traição e redenção. A emocionante história dos amigos Amir e Hassan tem como cenário o Afeganistão, nos anos 1970. A pipa do título remete Amir aos anos felizes da infância. Com a dominação talibã, até essa inocente brincadeira é banida do Afeganistão – e a inocência

é banida da vida de Amir. Fugindo da guerra, Amir e seu pai se mudam para os EUA, onde constroem uma vida nova. Mas mesmo assim, ele não consegue silenciar os ecos da infância. Até que um amigo doente que havia ido morar no Paquistão lhe telefona, propõe um desafio e oferece a chance que Amir precisava para fazer as pazes com seu passado. O filme deixa a sugestão implícita de que o perdão e a paz podem nos fazer sentir leves como uma pipa no céu. Apesar de não ter comparação com a comovente história criada por Hosseini, o filme agrada aos que leram o romance, com a ressalva de que há pelo menos dois momentos fortemente dramáticos que podem chocar um pouco. – Michelson Borges out-dez 2007

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INTRODUÇÃO

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O LIBERTADOR

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Fernando Torres

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Fotos: Abismo Anhumas – Designer: Marcos Petrúcio

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m um dia ensolarado do verão de 1976, um peão encontrou, meio por acaso, um buraco encoberto pela vegetação nas terras de uma fazenda no Mato Grosso do Sul. Mas não era um buraco qualquer. A enorme fenda na terra se abria para um majestoso salão subterrâneo, desembocando em um lago verde-esmeralda, de águas transparentes. Mais de 30 anos depois, cá estou eu prestes a descer por esse mesmo buraco, o Abismo Anhumas, em Bonito, a 330 km de Campo Grande. E para vencer seus 72 m de profundidade – o equivalente a um prédio de 24 andares –, o único jeito vai ser encarar um rapel “básico”. É mais uma reportagem para a revista Conexão! A aventura começa já na noite anterior, no treinamento obrigatório para ver quem realmente agüenta o tranco. A prova consiste em subir e descer por uma torre de 8 m de altura. Primeiro, aprendo a desenvolver a técnica de subida: erguer os joelhos flexionados e, ao mesmo tempo, empurrar o [croll blocante] corda acima, encerrando o movimento com as pernas esticadas. Parece mais difícil do que realmente é; o segredo está na força das pernas. Para descer, basta apertar o [descensor stop] e controlar o freio para não ir rápido demais, com muito cuidado para não encostar o rosto no aparelho e na corda. No outro dia... acordo às 5h30 da manhã (que maravilha!). O rapel está marcado para as 7h, mas, além do banho e do café da manhã reforçado, há uma estrada de terra de 23 km a ser transposta a partir das redondezas de Bonito.


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Fotos: Abismo Anhumas – Designer: Marcos Petrúcio

Dentro da caverna Os primeiros 10 m são uma espécie de funil bem claustrofóbico feito de paredes de rocha. Mas, depois, a fenda vai se alargando, alargando, alargando... A adrenalina salta na veia, menos pelo rapel em si e mais pela beleza única do lugar, observada de um ponto privilegiado. A sensação de estar suspenso sobre o lago, literalmente no centro da terra, é fascinante, e a postura é de reverência diante da imponência das rochas. A descida demora pouco tempo, entre cinco a sete minutos. Lá embaixo, em um deck flutuante, outro guia, o Rui, nos espera. Rapidamente, ele me desconecta dos equipamentos e me deixa livre para explorar a caverna na extensão do deck, enquanto os outros aventureiros descem. Impactados com a visão sobrenatural, logo somos apresentados a alguns morcegos. Muito simpáticos, eles nos recepcionam com guano (vulgo cocô). Não são uma gracinha?! A melhor maneira de explorar as formações rochosas do Anhumas é usando um bote. Os tripulantes rapidamente se organizam. O Rui rema calmamente e vai nos mostrando o interior da caverna, que tem cerca de 500 m² de extensão, a proporção média de um campo de futebol. O bote percorre galerias fantásticas, que deixam no chinelo as esculturas humanas. Entre as formações rochosas surgidas a partir de goteiras de água (espeleotemas), há desde as clássicas estalactites (que descem do teto) e estalagmites (que “crescem” do piso) a outras mais elaboradas, interpretadas de acordo com a imaginação do visitante. A mais famosa delas é o Guardião, um adorável velhinho que toma conta da caverna. Tudo fica ainda mais bonito quando a luz do sol, passando pela boca da caverna, ilumina o lago. Ah, em

tempo! A cor da água não é verde-esmeralda, mas sim uma ilusão de ótica. O motivo? A combinação entre a luz solar e a água rica em calcário e magnésio, dois componentes sempre presentes nos rios de Bonito. Os espeleotemas à beira do lago impressionam, mas o que mais me chama a atenção são as formações pontiagudas que saltam da água. A princípio, penso que são estalagmites, mas o Rui logo me corrige. “São cones submersos, de formação calcária”, informa ele, adiantando que vamos poder observá-los melhor no momento mais esperado da aventura: a flutuação.

Viagem a Atlantis Assim que acaba o giro pela caverna, voltamos para o deck e nos preparamos para a flutuação, um mergulho livre e superficial. Rapidamente, equipo-me com máscara, snorkel (tubo de respiração) e roupa de neoespreme, digo, neoprene de 5 mm (uma roupa de borracha isolante e muuuuito apertada que protege o corpo e impede que ele afunde). Quem tiver certificado de mergulhador autônomo pode se aventurar com o mergulho de cilindro. Infelizmente, não é o meu caso...

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Chego à boca do buraco pontualmente. Além de mim, mais quatro pessoas (um casal de Goiás e outro do Paraná) irão descer o Anhumas naquele horário (a visitação é supercontrolada; apenas 16 pessoas por dia). Como eu era o único solitário, todos os olhares se voltam para mim. Ok, ok, eu vou primeiro! Nesse momento, percebo que existem dois buracos: o maior deles é o que permite a entrada da luz solar, enquanto o menor, de mais ou menos 1 m de largura e 2 de comprimento, é onde está montada a estrutura de rapel. O Éder, o guia, me prende aos equipamentos e se prepara para descer comigo. Já suspenso no ar, dou uma última espiada lá embaixo. E lá vamos nós... Bye!

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quero que meus ossos se tornem uma atração turística como os do tamanduá, rapidinho volto para o ponto mais raso – como ponto raso, leia-se 18 m, ok? Ficamos cerca de 40 minutos nessa exploração subaquática e, depois, voltamos para o deck. Pensa que acabou? Agora que o bicho pega. O único jeito de sair do abismo é da mesma forma como entramos: rapel. Só que agora não são apenas 8 m de subida. O paredão todo me aguarda. Antes de me animar a subir, faço um lanche reforçado para repor as energias: pão integral, banana, barra de cereais, uma bebida energética e o sempre bem-vindo chocolate meio-amargo. Mas até que a subida não é tão complicada. As paradas ajudam e reforçam a sensação de que o Anhumas é realmente um lugar único. Depois de 20 minutos e umas dezenas de “esticadas”, alcanço a boca do buraco e sou “resgatado” pelos monitores. O fundo do abismo ficou lá embaixo. Taí: missão cumprida, reportagem escrita. A Conexão já pode dizer que desceu o Abismo Anhumas. Eu, por minha vez, trouxe comigo uma das experiências mais fascinantes – e, por que não dizer, profundas – da minha vida.

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O guia da flutuação é um cara chamado Aladdin. Ele não realiza três desejos, mas nos leva para conhecer um mundo ainda mais mágico. Ao colocar a máscara e o snorkel e afundar a cabeça na água – temperatura de 18º, gelada no último! –, toda a percepção se transforma. A impressão é de estar planando sob arranha-céus. Cerca de 20 cones gigantes (o mais alto tem 19 m de altura, dimensão única no mundo) assemelham-se a uma cidade submersa e me remetem à lenda da Atlantis perdida. Mais uma vez, minha postura é de reverência. Cada um de nós está munido de lanterna. Em alguns pontos, ela é totalmente desnecessária e até atrapalha, pois a luz do sol garante a iluminação. Porém, ela nos ajuda a explorar algumas galerias, enxergar a grandiosidade dos cones e levar um susto com o esqueleto de um pobre tamanduá que caiu no abismo e por ali ficou. O lago tem um volume de água de aproximadamente 24 m³ e em alguns pontos a profundidade chega a 80 m. Ao flutuar nesse trecho específico, um arrepio percorre meu corpo: mesmo com a lanterna ligada, é impossível enxergar o fundo – aquilo, sim, é um verdadeiro abismo. Não consigo deixar de pensar que, se eu cair ali, já era... E, como eu não

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saúde!

Primeiro lugar na lista dos mais vendidos do jornal New York Times, o livro Magra e Poderosa (Editora Intrínseca) é uma prova de que a preocupação com a silhueta vem aumentando. As ex-modelos Rory Freedman e Kim Barnouin foram tremendamente espertas ao tratar de um tema que hoje incomoda quase todo mundo: a obesidade. Mas não pense que é um livro com aquelas dietas milagrosas e dicas para gordinhos. Longe disso. Aí é que está a grande sacada das moças, uma das quais é mestre em nutrição: elas usam apelo de marketing baseado num problema atual (obesidade), mas propõem algo que vai além do emagrecimento puro e simples – a mudança do estilo de vida. “Quando você se alimenta corretamente e se exercita, sente-se forte, sadio e confiante. Começa a gostar do próprio corpo – não porque emagrece – mas porque se sente bem. Você, finalmente passa a tratar seu corpo como o templo que ele é”, diz um recado na última página do livro. Rory e Kim trabalham muito bem temas como vegetarianismo, problemas envolvidos no consumo de leite e ovos e a necessidade de abandonar “porcarias” (elas chamam assim mesmo) como refrigerantes, álcool e café. O capítulo “Carne podre” impressiona quase tanto quanto o documentário A Carne é Fraca, do Instituto Nina Rosa. Além de apontarem as desvantagens de uma dieta carnívora para a saúde, as autoras descrevem em detalhes o processo

bárbaro do abate de animais e apresentam o testemunho de pessoas que trabalharam em matadouros. Se você queria mais um empurrãozinho para deixar de comer cadáveres, aqui está um. E um dado interessante: 75% das crianças e jovens gordos serão adultos obesos (isso porque o número de células adiposas é definido até os 20 anos). Por isso, nunca é cedo demais para adotar o estilo de vida magro, saudável e “poderoso”.

Dicas para nãO engOrDar

Embora o assunto “estilo de vida e magreza” seja uma preocupação relativamente recente, os princípios por trás dessa ênfase são bem antigos. No século 19, Ellen White já recomendava hábitos saudáveis que garantem longevidade e forma física invejável. Veja alguns conselhos bem “modernos” da autora: 1. Coma na hora certa, evitando alimentos entre as refeições para dar tempo de o estômago digerir o que foi ingerido. 2. Reduza o consumo de açúcar, principalmente o branco, pura caloria. 3. Evite os refinados e coma alimentos integrais. 4. Faça uma refeição bem leve horas antes de dormir, para que o estômago consiga fazer toda a digestão. 5. Evite líquidos às refeições, mas beba muita água entre elas. 6. Reduza o consumo de gorduras e frituras. 7. Corte estimulantes como cafeína e álcool. 8. Coma menos; mastigar bem ajuda. 9. Faça planos para deixar de comer carne. 10. Pratique exercícios físicos. 11. Repouse o suficiente (sabia que dormir bem também emagrece?). 12. Confie em Deus e freqüente reuniões religiosas.

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emagrecer deve ser resultado de um bom estilo de vida

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Dieta, não.

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Guilherme Silva

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Sites de busca, portais de notícias e generalidades e comunidades de relacionamento estão entre os mais procurados. Segundo pesquisa do Ibope, os internautas brasileiros gastam mais de 20 horas mensais na rede. O que para muitos é tempo jogado fora, para você pode ser um investimento seguro, com retorno em aprovação escolar, no vestibular e na vida profissional. Com esse objetivo, foram selecionados alguns sites gratuitos que podem servir de ferramenta muito útil para sua carreira estudantil. Se fizer da internet sua parceira de estudos, recomendamos que conheça os sites listados e os serviços que eles oferecem. Ao acessar a maioria deles, é indispensável que você fique atento como se estivesse estudando um livro ou uma apostila. Primeiro, dedique um tempo para selecionar o material necessário e não se desvie do foco ao fazer

a consulta. Tendo encontrado o melhor material possível, concentre-se nele e anote suas dúvidas. Depois, faça novas buscas que tragam soluções para seus questionamentos. Tenha um tempo definido para suas atividades e recomece no outro dia de onde você parou. Por isso, concentração é a palavra-chave. A diferença entre navegar e naufragar na web pode ser apenas um click. Sucesso! Informações gerais www.futuro.usp.br www.dominiopublico.gov.br www.vestibular1.com.br www.mundovestibular.com.br www.cartanaescola.com.br http://guiadoestudante.abril.com.br Guilherme Silva

Editor associado de livros didáticos na Casa Publicadora Brasileira

Foto: Zoltan Sasvari/sxc – Arte digital: Jan Kratěna/sxc

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urgência dos trabalhos de casa, dos seminários e provas aparece como anúncios luminosos cada vez que você olha sua agenda escolar? O vestibular está chegando? Então, bloqueie o Messenger ou qualquer outro programa de mensagens instantâneas, saia do Orkut e de todos aqueles sites em que você colocou seu perfil. Feche todas as janelas de joguinhos online. Esqueça o seu e-mail. É hora de estudar. Mas, espere um minuto. Não precisa desligar o computador. Fique conectado à internet. Ela pode ser sua aliada no estudo. Sabendo usá-la, você descobre um campo de conhecimento inesgotável e pode se preparar com muito mais rigor para qualquer desafio escolar. Aproximadamente 40 milhões de pessoas acessam a internet, no Brasil, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

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A diferença entre o conhecimento e o desperdício de tempo pode estar em um click

www.academia.org.br – No site da Academia Brasileira de Letras, você pode consultar o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. Na dúvida sobre a correta grafia de uma palavra, essa é uma fonte de autoridade maior do que os dicionários, pois é oficial. www.solp.com.br – Além do conteúdo referente ao Ensino Médio, você encontra alertas sobre os erros mais comuns, vê flagras da língua portuguesa maltratada em anúncios e cartazes, e se diverte em jogos que desafiam seu conhecimento. http://revistalingua.uol.com.br – Ótima leitura para se familiarizar com a complexidade do mundo das letras. www.gramaticaonline.com.br – Ótimo recurso para tirar suas dúvidas de gramática.

Foto: Zoltan Sasvari/sxc – Arte digital: Jan Kratěna/sxc

Literatura

www.bibvirt.futuro.usp.br – Disponibiliza gratuitamente vasta quantidade de informação qualificada e acessível, proporcionando auxílio às pesquisas escolares. Vale a pena conferir. www.secrel.com.br/jpoesia/poesia.htm – Reúne obras de centenas de poetas, contistas e críticos literários e afins. O visual é pobre, mas o conteúdo é valioso. http://cultvox.uol.com.br/gratis_brasileira_portuguesa.asp – Livros gratuitos de literatura brasileira e portuguesa. PS.: Evite sites com resumos de obras. Ao usar essa “muleta intelectual”, sua capacidade de análise própria sai atrofiada.

Inglês

www.learnenglish.de – Conteúdo que vai do básico ao mais avançado, com lições de gramática, compreensão de textos, ditados e jogos. www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish – O aprendizado acontece

por meio da interação com textos, áudio e vídeo, seguidos de questionários e vocabulário básico referente ao que foi visto. http://dictionary.cambridge.org – Um dos mais respeitados dicionários de monoinglês, aberto para uso gratuito. www.mangolanguages.com – Curso de inglês para iniciantes, em áudio. Traz instruções em português. Seu objetivo é ouvir, compreender e repetir o que foi dito. www2.worldlingo.com/en/products_services/worldlingo_translator. html – Tradutor automático do português para outras 14 línguas, incluindo inglês, espanhol, francês, italiano e alemão. Mas, cuidado com essa ferramenta! O tradutor automático está muito longe de produzir um texto de verdade. Você deverá saber dar-lhe o formato final. www.yourdictionary.com – Dicionário monoinglês: além de ter o significado das palavras na própria língua inglesa, a consulta a um verbete já traz as expressões idiomáticas mais comuns.

Geografia

www.geografiaparatodos.com.br – Excelentes artigos de geopolítica, além de imagens tridimensionais, infográficos e mapas. www.sogeografia.com.br – Embora algumas partes do site ainda estejam em desenvolvimento, traz conteúdo que pode ajudar o estudante na área de cartografia e geografia física.

História

www.historianet.com.br – Conteúdo de História do Ensino Médio sistematizado. Facilita a preparação para o vestibular. www2.uol.com.br/historiaviva – Na revista História Viva, fatos históricos são abordados com mais detalhes e profundidade do que é possível em materiais didáticos.

http://terra.com.br/voltaire – Grande variedade de temas abordados, da história antiga à contemporânea.

Química

www.quiprocura.net – Contém explicações sobre variados temas de química, podendo complementar o que é visto em sala de aula. www.labvirtq.fe.usp.br – Na seção de Química do Laboratório Didático Virtual da USP, você faz simulações de experiências de laboratório, resolvendo problemas apresentados em animações em Flash.

Física

http://efisica.if.usp.br – Site ligado ao Centro de Pesquisa e Ensino Aplicado da USP, traz muito material de apoio didático, vídeos, simulações e animações. www.labvirt.fe.usp.br – Também ligado à USP, o site disponibiliza simulações em Flash que você não pode deixar sem solução. www.fisica.net – Conteúdo para estudantes do Ensino Médio.

Matemática

www.somatematica.com.br – Vasto conteúdo de Matemática, do Ensino Fundamental ao Superior, é oferecido com exercícios, simulados e jogos matemáticos. Muito completo. www.sosmatematica.com – Se surgir uma dúvida na solução dos seus exercícios, os organizadores do site se propõem a respondê-la, em um prazo máximo de 48 horas.

Biologia

www.biomania.com.br – Você encontra todo o conteúdo do Ensino Médio e simulados. www.odnavaiaescola.com – Animações, vídeos e artigos tornam o estudo da genética uma atividade estimulante. jul-set 2008

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Língua Portuguesa

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Despedida de solteiro a hora da verdade: como você encara o casamento? 1. O tempo ideal de namoro e noivado deve ser: a) entre 2 a 3 anos b) 6 meses c) 5 anos

7. A mulher tem salário maior que o do marido. A felicidade desse casal... a) é conto da carochinha b) é superficial c) não é afetada por isso

2. Em geral, o maior problema dos casais é... a) a educação dos filhos b) dinheiro c) sexo

8. O casamento é... a) um bom remédio contra a solidão b) um contrato de risco c) a união de duas pessoas que se amam

3. Fidelidade é... a) coisa do passado b) fundamental c) importante, mas pode ser quebrada 4. O sexo... a) é exclusivamente para procriação b) faz parte da felicidade do casal c) deixa de existir no casamento depois de certa idade

10. Quem casar com você precisa professar a mesma fé que você? a) Sim b) Não c) De preferência

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5. O exame pré-nupcial é... a) essencial b) uma inutilidade c) algo que você talvez fará 6. Os filhos devem vir... a) logo após o casamento b) só depois de o casal se curtir bastante c) nunca; você nem gosta de crianças

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tos De 11 a 17 pon r, procure Antes de casa res casados observar os pa seu redor. que vivem ao os e outras Seus pais, amig m ser bons pessoas pode que fazer exemplos do ar de fazer. ou do que deix com o erro Tente aprender dos outros.

Extraído do livro De Bem com Você, de Sueli Nunes Ferreira e Marcos De Benedicto (Casa Publicadora Brasileira). 28

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tos De 18 a 24 pon tos on p alguém 30 m a co 25 De Dividir a vida na os en m lo Pe ! cê . Vo pode Parabéns pode ser bom m be se eer id se quiser (e teoria, cons se casar hoje, sa ca o ra ). Só não se preparado pa se tiver alguém fos ta os sp re as a coisinha: mento. Su esqueça de um s. te en er co , sado, tente ram positivas depois de ca e qu a ar m metade de Na prática, to tratar sua outra l! ua ig respostas seja tudo acordo com as teste. que deu neste

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9. Se houver algum desentendimento entre o casal, a melhor coisa a fazer é... a) discutir logo, para não ficar guardando rancores b) contar até 10, 20, 30, e conversar sobre o assunto c) não falar nada

10 pontos é estar em Casar pode at as, por enseus planos, m a é inviável. quanto, essa idéi uma conviO casamento é as pessoas vência entre du a ou ruim. que pode ser bo quer renúnPara ser boa, re a não está cias. Você aind isso. Espere preparado para livros sobre um pouco, leia to, observe relacionamen as pessoas.


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Será que o Orkut está trazendo soluções e ajuda para os relacionamentos sociais, ou mais problemas e riscos para quem faz parte dessas comunidades? D.J.

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Confesso que ando um pouco preocupado com as chamadas comunidades “legais” no Orkut. É preciso conhecer um pouco mais a proposta da rede social. O criador e projetista-chefe dessa “comunidade” é o engenheiro turco do Google, Orkut Buyukkokten. Seu plano original foi criar ou estabelecer uma rede de relacionamentos sociais, em que cada pessoa pudesse falar de si, do seu grau de instrução e, finalmente, escolher com quem se relacionar. A rede mundial do Orkut possui mais de 68 milhões de pessoas como membros. O Brasil é o país com o maior número de membros: 55,32% da comunidade mundial, bem à frente de países como a Índia, Estados Unidos, Paquistão e Reino Unido. As estatísticas mais recentes indicam que 59,41% dos membros dessa comunidade têm entre 18 e 25 anos de idade. Desses, 64,34% tem como objetivo fazer novos amigos e, em segundo lugar, com 19,51%, vem o interesse pelos contatos profissionais. Reconheço que o Orkut tem alguns benefícios, é verdade; porém, traz consigo alguns desafios e implicações, por exemplo: 1. Tempo dedicado ao Orkut. O tempo é um precioso dom de Deus para ser sabiamente empregado para a glória dEle e nosso benefício. Há jovens que estão cada vez mais dependentes da internet, do Messenger e do Orkut – já não mais sabem viver sem esses “amuletos cibernéticos”. Veja o que disse Mathias Gonzáles sobre a importância do sábio uso do tempo: “Se aproveitares bem o dia de hoje, dependerás menos do amanhã” (Como Fazer Sucesso, p. 71). Não basta somente aproveitar bem o tempo; é preciso glorificar a Deus com todos os nossos hábitos e práticas. A regra divina é: “Fazei tudo para a glória de Deus.” Procure preencher seu precioso tempo com aquilo que é edificante, isto é, leitura, estudo e lazer que contribuam para seu crescimento na fé e nos estudos. Ainda sobre a importância 30

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de se aproveitar o tempo, note bem o que alguém disse: “O tempo voa, mas você pode orientar a direção do vôo.” Estou certo de que, um dia, Deus pedirá conta do nosso tempo, por isso, saiba aproveitar bem o seu. 2. Há comunidades de todos os tipos e para todos os gostos. A palavra de ordem neste momento, para o Orkut, é cuidado e com “C” maiúsculo! Há comunidades que incitam e até promovem o racismo, a xenofobia, o neonazismo, a tortura, a violência e até o terrorismo. Ao contrário de tudo isso, na qualidade de filhos e filhas de Deus, nossa bandeira é o amor de Jesus, e a melhor comunicação entre nós ainda é a eficiente oração intercessória. Aqui em Brasília, enquanto escrevo este texto, está ocorrendo a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da pedofilia. Isso me fez lembrar de uma notícia que havia lido fazia pouco tempo: “Existem 3.261 páginas privadas do site de relacionamentos Orkut suspeitas de conter material de estímulo e divulgação de pedofilia.” Sem falar nas comunidades pornográficas... Isso tudo além de danificar a mente de quem vê, dá muitos anos de cadeia – e o que é pior: desagrada nosso bom e amorável Deus. 3. Use o Orkut para pregar o evangelho. Em Apocalipse 14:6 está escrito: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua e povo.” Deus é o autor dos avanços tecnológicos, sempre para o bem, é claro. Portanto, usemos todos os meios lícitos para a pregação do evangelho de Jesus. O termo “voando” indica a velocidade com que as boas-novas devem alcançar todos os lugares do globo terrestre. Aproveite o Orkut para orar com as pessoas. Aproveiteo para dar estudos bíblicos ou enviar mensagens de fé, esperança e amor. Fique na graça de Deus e que dEle você receba sabedoria e equilíbrio para usar bem todos os recursos tecnológicos a serviço do Rei Jesus. Otimar Gonçalves

Líder de Jovens da Divisão Sul-Americana

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um dia para


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