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Editor de Texto
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C. Pedag贸gica
Depto. Arte
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nível 1
Ano 6 – número 7
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Editora:
Sueli Ferreira de Oliveira
Editor de Texto
Editora-assistente:
Agatha Lemos Projeto Gráfico:
C.Qualidade
Flávio Oak Designer:
Paloma Cartaxo
C. Pedagógica
Ilustração de Capa: Depto. Arte
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Seribelli
Diretor-Geral: José Carlos de Lima Diretor Financeiro: Edson Erthal de Medeiros Redator-Chefe: Rubens S. Lessa Gerente de Produção: Reisner Martins Gerente de Vendas: João Vicente Pereyra Gerente de Didáticos: Alexander Dutra Chefe de Expedição: Eduardo G. da Luz Chefe de Arte: Marcelo de Souza Coordenadoras Pedagógicas: Carmen de Souza, Kênia Amazonita e Doris Lima
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Editora dos Adventistas do Sétimo Dia Rodovia Estadual SP 127, km 106 Caixa Postal 34; CEP 18270-970 – Tatuí, SP
Fone (15) 3205-8800 Fax (15) 3205-8900 História da Vida nível 1: Marca Registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, do Ministério da Indústria e do Comércio. Todos os direitos reservados.Não é permitida a reprodução total ou parcial de matérias deste periódico sem autorização por escrito dos editores. 8990/23995
Iluminura
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Que bom sentir o sabor das coisas! É tão bom que muita gente nem se dá conta da complicada estrutura projetada pelo Criador para nos presentear com o sentido do paladar. A ciência expôs um pouco dessa complexidade quando mapeou a língua, indicando que cada área é responsável pela identificação de um sabor. Entretanto, o que se sabe agora é que, na verdade, a língua toda tem receptores aptos para determinar qualquer sabor. O que acontece em cada região é uma parte ser mais sensível a um que a outro. Em outras palavras, se você já achava o paladar um grande design do Criador, a ciência tem nos mostrado que é muito mais do que se pensou.
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Novos
sabores
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Doce, salgado, amargo, azedo. Assim aprendemos desde cedo, na escola e em casa, a definir os sabores. Ainda quando éramos crianças, nos disseram que os sabores podem ser identificados em áreas específicas da língua, algo mais ou menos assim: na ponta da língua você reconhece o doce, e dos lados, o azedo e o amargo. Por muitos anos, essa afirmação científica tem sido a base de várias explicações relacionadas à digestão e ao paladar, ou seja, ao sabor dos alimentos. No entanto, as mais recentes descobertas indicam que a ciência estava enganada.
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Seribelli Iluminura
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Ao contrário do que pensavam, a língua não tem pontos exclusivos que leem o sabor, porque, na verdade, ela toda é composta por terminais sensíveis a qualquer tipo de gosto. Ao descobrirem isso, os cientistas perceberam que erraram a maneira de mapear a língua humana, considerando suas funções mais simples do que realmente são. Atualmente, o que se sabe é que, para cada gosto, a língua tem cerca de três tipos de receptores. No entanto, o sabor amargo tem mais de vinte receptores. Acredita-se que a razão para a existência de tantos pontos a mais para o amargo tenha como finalidade nos proteger. Como? Pelo reconhecimento mais rápido de comida contaminada, por exemplo, ou porque muitas plantas venenosas são amargas. Isso tudo demonstra que o sistema de nosso paladar é mais complexo e detalhado do que imaginamos. Demonstra também que ele foi planejado com o objetivo de nos dar prazer, pois conseguimos identificar o que é bom; mas também para que possamos rejeitar o que faz mal ou o que possa ameaçar nossa saúde.
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Lobo
Agora, pense: Seria isso coincidência? Esse laboratório de sabores presente na língua poderia ser resultado do acaso ou de mera adaptação?
Graças a uma fruta chamada “fruta do milagre” (essa fruta tem uma substância que transforma o azedo de outras frutas em doce, quando entra em contato com a língua), muitos conceitos da ciência têm sido repensados. Isso significa que apesar de a ciência ser extremamente importante para o desenvolvimento humano, ainda assim é limitada. O que sempre foi verdade, o que muita gente aprendeu na escola sobre a percepção dos sabores, hoje já não é mais como ensinavam. Pode ser que no futuro, novas descobertas revelem que a ciência se enganou sobre outros pontos. Parece que algumas certezas científicas têm prazo de validade. Mas, há uma certeza que nunca mudará: a de que Deus é criador. Ele criou e mantém todas as coisas que existem! Foi Ele quem fez a nossa língua também. Fica mais fácil desvendar os mistérios sobre nosso corpo quando se há a certeza de quem nos fez. Iluminura
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Um de vocês deve ficar de olhos fechados enquanto o outro apresenta os alimentos a serem experimentados.
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Experimente manter determinado alimento em uma área da língua diferente daquela em que predomina a sensibilidade para seu sabor. Por exemplo, o lugar predominante de reconhecimento do doce é na ponta da língua. Prenda uma bala na parte lateral, próximo ao fundo da língua. Depois de um tempo, mencione quais são suas sensações.
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Convide um amigo para fazer esta experiência com você.
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Prove os diversos sabores:
1. açúcar
de confeiteiro, sal, chá de losna e suco de limão
2. chocolate
3. maçã e
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batata
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e pepino
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Aranhas
mergulhadoras
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Graças a um equipamento criado no século passado, os mergulhadores conseguem explorar o fundo dos mares. Jacques Cousteau foi quem inventou o aqualung (equipamento) para mergulhos, no entanto, o que quase ninguém sabe é que bem antes disso algumas aranhas já eram mergulhadoras especializadas. Como assim? Aranhas mergulham? Por mais incrível que pareça, a resposta é sim. A aranha d’água (Argyroneta aquatica) é capaz de conectar uma bolha de ar ao abdômen e usá-la debaixo d’água. Essa aranha contrói embaixo d’água uma teia em forma de sino de mergulho, que carrega a bolha de ar em que a aranha mora. E dentro dessa bolha, a aranha d’água fica protegida de predadores da superfície. Ali ela também guarda os ovos e cria os filhotes, garantindo a continuação de sua espécie. Mas a respiração da aranha, obviamente, faz com que os níveis de oxigênio (O2) e dióxido de carbono (CO2) se alterem. E, como ela controla isso? Um grupo de cientistas da Universidade de Bern, na Suíça, estudou oito aranhas d’água fêmeas e percebeu que, quando os níveis de dióxido de carbono aumentam, as aranhas percebem essa alteração e vão à superfície com uma frequência maior, a fim de reabastecer sua “casa aquática” com oxigênio vital. Alguns poderiam pensar que isso se trata de adaptação, mas, como explica o site Universo Criacionista, para que essa suposta adaptação tivesse ocorrido, “uma série de estruturas e comportamentos no corpo e nas atividades da aranha precisariam ter ocorrido simultaneamente. Por exemplo, o simples fato de a aranha entrar na água (independentemente do número de vezes que ela entrasse) não faria com que seu corpo passasse por mudanças necessárias para que uma adaptação ocorresse. E, sem tais alterações presentes, não haveria nada para ser passado geneticamente para os filhotes (ou gerações futuras)”. Então, como explicar a forma e o comportamento especial da aranha d’água? Pelo que se sabe, novas atividades apenas não produzem informação genética nova, capaz de criar novos órgãos ou novos comportamentos. Somente a criação com um design inteligente e intencional poderia explicar a existência de uma aranha mergulhadora.
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Michelson Borges www.criacionismo.com.br
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