História da Vida
Nível 2 | Volume 1
TERIA O COSMOS SURGIDO POR ACASO? OU SERIA O RESULTADO DE UMA CRIAÇÃO INTELIGENTE? SE TEVE UMA CAUSA, O QUE OU QUEM É ELA?
LEIA E DESCUBRA!
Origens do Universo
Origens do Universo
Editor: Michelson Borges Projeto Gráfico: Thays Lóia Diagramação e capa: Thays Lóia Imagem de capa: Fotolia | Enrico Lapponi
História da Vida nível 2: Marca Registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, do Ministério da Indústria e do Comércio. Todos os direitos reservados. Não é permitida a reprodução total ou parcial de matérias deste periódico sem autorização por escrito dos editores. 8950/31802 81.500 exemplares Diretor-Geral: José Carlos de Lima Diretor Financeiro: Edson Erthal de Medeiros Redator-Chefe: Marcos De Benedicto Redator-Chefe Associado: Vanderlei Dorneles Gerente de Produção: Reisner Martins Gerente de Didáticos: Alexander Dutra Chefe de Arte: Marcelo de Souza Coordenadoras pedagógicas: Carmen de Souza Dóris de Lima Kenia Amazonita CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Editora da Igreja Adventista do Sétimo Dia Rodovia Estadual SP 127, km 106, CP 34; CEP:18270-970 - Tatuí, SP
Por Michelson Borges Talvez um dos textos bíblicos mais controversos seja justamente aquele que abre o livro de Gênesis, o livro das origens: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1:1). Na verdade, a Bíblia praticamente começa e termina afirmando que Deus está na origem do Universo, sendo, portanto, o Criador dele (confira Apocalipse 14:6, 7). Mas será que o Universo teve mesmo um Criador? Sem apelar para a Bíblia, é possível chegar a essa conclusão? Vejamos. Um dos argumentos usados para demonstrar que o Universo teve um Criador chama-se “argumento cosmológico”. E ele “funciona” assim:
1. Tudo que teve começo tem uma causa 2. O Universo teve um começo 3. O Universo teve uma causa
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Fotolia | pixel & création
A primeira afirmação (premissa 1) é bem lógica, não acha? Se alguma coisa teve um começo, teve que ser causada por outra coisa. Qualquer um concordaria com essa afirmação. E quanto à segunda afirmação? Será que o Universo teve um começo? Bem, temos que pensar um pouco sobre isso. Mas, se concluirmos que o Universo teve mesmo um começo, teremos que admitir que ele teve uma causa. Por quê? Porque, como acabamos de dizer, tudo o que teve um começo teve uma causa. Então vamos lá. Pense num carro. O tanque está cheio e você dá partida no motor. Depois de rodar algumas centenas de quilômetros, o tanque estará vazio e o carro deixará de funcionar e rodar. Todo o combustível líquido foi transformado em trabalho/ movimento (e poluição também, infelizmente) e não está mais disponível. Se o carro ainda está funcionando, isso significa que ele foi posto para funcionar em algum momento no passado. Ele não pode ser eterno, do contrário teria deixado de funcionar uma eternidade atrás. Deu para entender? E o Universo, ainda funciona? As estrelas ainda brilham? Os planetas ainda giram? A vida ainda existe? Se a resposta for sim, isso significa que o Universo “foi posto para funcionar” em algum momento passado. Se fosse eterno, já teria deixado de funcionar (teria “queimado todo o seu combustível”) uma eternidade no passado. Essa constatação é tão óbvia que os cientistas desenvolveram uma teoria chamada Big Bang. A maioria dos cientistas acredita que o Universo teve um começo. E se teve um começo, teve uma causa.
Origens do Universo
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Qual foi a primeira causa não causada?
???
Antes de arriscarmos uma resposta, pensemos no seguinte. Essa primeira causa tem que ser:
1. Todo-poderosa
2. Inteligente
3. Imaterial, além do
4. Pessoal
espaço, atemporal
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Por que todo-poderosa? Simples, porque criou um Universo tremendamente grande, com muita matéria e energia. Só a nossa galáxia, a Via Láctea, tem cem mil anos-luz de diâmetro. Sabe o que isso significa? Que se pudéssemos viajar à velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo), levaríamos cem mil anos
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para cruzar nossa galáxia. Os astrônomos estimam em cem bilhões o número de estrelas dela. O nosso sol é apenas uma delas, e não está entre as maiores. Existem dezenas de bilhões de galáxias. Então imagine quantas estrelas deve haver no Universo! São realmente incontáveis. Bem, na verdade, há Alguém que pode contá-las: “[Deus] conta o número das estrelas, chamando-as todas pelo seu nome” (Salmo 147:4). De fato, “os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos” (Salmo 19:1). Além de todo-poderosa, essa causa primeira tem que ser também muito inteligente. Por quê? Porque não “apenas” criou todo o Universo a partir do nada, como criou um Universo que funciona! Veja só o que diz uma reportagem publicada na edição especial “29 Coisas que Não Fazem Sentido”, da revista Superinteressante: “Se a gravidade fosse um pouco mais forte, as estrelas teriam vida muito curta e nunca haveria tempo hábil para a [suposta] evolução das espécies; se fosse mais fraca, não seria capaz de agregar a massa em estrelas. E a atração mútua entre elétrons e prótons? Se fosse diferente do que é, não existiriam átomos estáveis. São parâmetros que, devidamente ajustados, tornaram o Universo em lugar habitável. A pergunta que não quer calar: Quem ou o que fez essa ‘tunagem’, ou ‘regulagem’ do Cosmos, lá no começo de todas as coisas?” Infelizmente, eles mudam de assunto e não exploram a pergunta mais importante de todas: Quem criou este Universo tão finamente ajustado para conter vida? É como disse Winston Churchill: “De tempos em tempos, alguns homens tropeçam na verdade, mas a maioria deles se levanta e segue adiante, como se nada tivesse acontecido.”
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Essa primeira causa não causada tem que ser também imaterial, além do espaço e além do tempo, porque ela criou a matéria, o espaço e o tempo. E, para finalizar, tem que ser uma pessoa, porque somente pessoas têm o poder de escolher alguma coisa. E essa causa escolheu criar um Universo tempo-espaço-matéria. Curiosamente, as características dessa primeira causa são exatamente as mesmas do Deus Criador descrito na Bíblia. E não creio que seja coincidência...
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Nasa
ia Wikipéd
No dia 2 de março de 1972, a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) lançou ao espaço a sonda Pioneer, com o objetivo de explorar o sistema solar. Por sugestão do cientista ateu Carl Sagan, foi colocada na sonda uma placa de ouro com alguns desenhos: o átomo de hidrogênio, a distância de 14 pulsares, o sistema solar e um casal de seres humanos. No total, havia 1.271 bits de informação na placa, e Sagan tinha certeza de que, se algum ser extraterrestre inteligente visse aqueles desenhos, imediatamente concluiria que foram feitos por outros seres inteligentes.
Nasa
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Quanta informação há num ser humano?
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Quanta informação há no corpo humano? Um adulto produz em média 300 milhões de células por minuto ou 432 trilhões por dia. Cada célula contém ao menos 1,5 gigabyte de código genético. Dessa forma, uma pessoa carrega aproximadamente 60 zettabytes (o número 60 seguido de 21 zeros) de informação. Até 2020, toda a informação digital produzida desde que começou a era da informática deve alcançar a marca de 40 zettabytes. Então, temos 60.000.000.000.000.000.000.000 contra 1.271. Por que o ateu Sagan cria que a informação de sua placa de ouro revelava inteligência, enquanto a tremenda quantidade de informação contida em um corpo humano, não? Diante de informações como as que você leu nesta revista, faz bem adotar a atitude do apóstolo Pedro, registrada em Lucas 24:11, 12. Pedro era um pescador humilde, mas, nessa ocasião, agiu como um cientista deve agir. Quando soube da ressurreição de Jesus, ele duvidou. Mesmo assim, correu até o sepulcro para ver com os próprios olhos. Faça o mesmo! Analise tudo e tire suas próprias conclusões.
Texto e ilustração: Michelson Borges
Michelson Borges é jornalista, mestre em Teologia e autor dos livros A História da Vida, Por Que Creio, A Descoberta, entre outros
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