História da vida nível 1 setembro de 2011

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Todo mundo já sujou a mão de tinta alguma vez na vida. Com caneta, carimbo ou outros objetos portadores de tinta, quando manchamos a mão e pegamos um papel para límpá-la, o que acontece? É só olhar para o papel para ver que a forma da mão e dos dedos ficou impressa como uma marquinha. Especialmente na área dos dedos, é possível observar umas ondinhas circulares, conhecidas como digitais.

Elas funcionam como registros pessoais. O que isso significa? Bom, cada pessoa tem seu registro próprio e, por mais que você se pareça com alguém ou tenha um irmão gêmeo idêntico, as impressões digitais continuarão sendo únicas.

Em resumo, não há mais ninguém no mundo igual a você. Isso é realmente maravilhoso! Como pode algo tão simples, que mal prestamos atenção no dia a dia, ser uma das maiores provas de que somos exemplares que não se repetem? da

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nível 1

Ano 6 – número 6

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Editora:

Sueli Ferreira de Oliveira

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Editora-assistente:

Agatha Lemos Projeto Gráfico:

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Ilustração de Capa Desenho: Chimello Cor: Lívia Haydée

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Diretor-Geral: José Carlos de Lima Diretor Financeiro: Edson Erthal de Medeiros Redator-Chefe: Rubens S. Lessa Gerente de Produção: Reisner Martins Gerente de Vendas: João Vicente Pereyra Gerente de Didáticos: Alexander Dutra Chefe de Expedição: Eduardo G. da Luz Chefe de Arte: Marcelo de Souza Coordenadoras Pedagógicas: Carmen de Souza, Kênia Amazonita e Doris Lima

CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Editora da Igreja Adventista do Sétimo Dia Rodovia Estadual SP 127, km 106 Caixa Postal 34; CEP 18270-970 – Tatuí, SP

Fone (15) 3205-8800 Fax (15) 3205-8900 História da Vida nível 1: Marca Registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, do Ministério da Indústria e do Comércio. Todos os direitos reservados.Não é permitida a reprodução total ou parcial de matérias deste periódico sem autorização por escrito dos editores.

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Olhe para qualquer dedo de sua mão. De um lado, você tem unha. O que tem do outro lado? Se observar com cuidado, verá que a pele nesse local é desenhada por uma porção de linhas formando uma espécie de espiral. É a sua impressão digital. O conjunto das impressões digitais de uma pessoa é completamente diferente do de outra.

Quantas pessoas há no mundo? Você sabe? Pois cada uma delas tem sua marca pessoal registrada ali.

Como a impressão é única em cada pessoa, faz muito tempo que ela tem sido usada como identificação.

Quando tocamos algo com nossos dedos, imediatamente deixamos uma marca – como se cada dedo, com as linhas das digitais, fosse um carimbo. E ele é único, não muda!

Se você se machucar bem na área da digital, sabe o que vai acontecer? Se o machucado não for muito profundo, a pele vai se regenerar e voltar ao mesmo formato de sempre. Ou seja, as impressões digitais serão as mesmas de sempre.

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Quem examina impressões digitais classifica os desenhos a partir de um pequeno ângulo. Ele recebe o nome de delta e separa os desenhos em 3 famílias básicas: 1) Curvas ou presilhas: é o padrão encontrado em 60% da população mundial; portanto, o mais comum deles. Apresenta um só delta.

2) Verticilos: este padrão apresenta dois deltas, um à direita e outro à esquerda.

3) Arcos: é o padrão menos comum, ocorrendo apenas em 5% da população. Nele, não se vê delta. As linhas não formam ângulo.

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Ilustrações: Iluminura

Hoje, as digitais são muito úteis para os departamentos policiais, que têm condições de, por meio delas, identificar criminosos. Entretanto, quando Deus nos criou, elas foram programadas para outras importantes funções:

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1) Uma das grandes utilidades dessas impressões digitais é sua capacidade antiderrapante. Quando você pega algo, esses pequenos veios ajudam a segurá-lo sem escapar.

2) Outra grande utilidade é aumentar a sensibilidade ao toque. Isso tem a ver com o sentido do tato. As digitais captam informações de textura com mais facilidade, enviando ao cérebro mensagens que identificam o que você está tocando como macio, áspero, rugoso, ondulado, vibratório, enfim.

Olhe novamente para qualquer dedo de sua mão.

Observe suas próprias digitais e lembre-se: impossível serem obra do acaso. Quem as criou fez isso exclusivamente para você. Foi Deus!

Algumas pessoas têm as pontas dos dedos lisas. É um defeito genético chamado Síndrome de Nagali. As doenças entraram no mundo quando o homem pecou pela primeira vez.

Mas quais são as chances de essa doença aparecer?

Uma em cada 3 milhões de pessoas. É um caso muito raro!

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Digitais: jelena zaric / Fotolia – Ilustrações: Fábio Fernandes

Use a criatividade, fazendo traços para completar um desenho a partir de uma impressão digital. Dois exemplos já estão dados.

Os outros desenhos são com você.

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Digitais: jelena zaric / Fotolia – Ilustrações: Fábio Fernandes

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Máscara: Sykwong / Fotolia – Flores: nkzs / SXC

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Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) estão trabalhando duro para desenvolver um sensor que imite o funcionamento do nariz humano. Shuguang Zhang, diretor associado do Centro para Engenharia Biomédica do MIT, admite que “ninguém realmente entende como [o olfato] funciona. Ainda é um enigma”.

O nariz humano tem cerca de 300 tipos diferentes de receptores olfativos nas passagens nasais. Quando retirados de seu ambiente específico, esses receptores se desfazem, dificuldando o progresso das pesquisas. O que a equipe do MIT fez, então, foi desenvolver uma solução que protege os receptores durante o processo.

O professor Krishna Persaud, da Universidade de Manchester, Grã-Bretanha, lembra que ainda existem obstáculos: os receptores precisam ser colocados de uma forma que funcionem do mesmo jeito que na estrutura original. E é necessário desenvolver um método de coleta da informação do cheiro, transmissão e processamento dessa informação.

Mais uma vez, vemos cientistas gastando tempo e dinheiro na tentativa de imitar um mecanismo complexo que eles ainda nem entendem direito. Na próxima vez que você sentir o cheiro agradável de uma flor ou de um bom perfume, agradeça ao Criador por presenteá-lo com o complexo e maravilhoso sentido do olfato.

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Michelson Borges

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