História da Vida nível 1 Junho de 2012

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Para os evolucionistas, a semelhança de estrutura que existe entre a barbatana da baleia, a pata da rã, a asa de uma ave, a pata de um cão e o braço e a mão de um homem significam que eles tiveram um ancestral comum. Para o criacionista, isso é a prova de que fomos criados de maneira organizada. Por que o Criador devia fazer cada animal completamente diferente do outro? Ele usou estruturas semelhantes para diversos animais. E isso revela sabedoria. O homem também trabalha dessa maneira. Quando produz um novo modelo de automóvel, não o manufatura sem a menor referência a outros modelos existentes. Incorpora ideias comuns a outros modelos, mas também inclui novas características. Os corpos dos animais geralmente mostram evidências que apoiam a posição criacionista e tendem a desaprovar a evolução. Os olhos do polvo e os do homem são semelhantes; mas ninguém sugere que entre ambos exista alguma relação ancestral próxima.

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Ano 7 – número 4

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Editora:

Sueli Ferreira de Oliveira Editor

Projeto Gráfico:

Flávio Oak

Ilustração de Capa:

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Diretor-Geral: José Carlos de Lima Diretor Financeiro: Edson Erthal de Medeiros Redator-Chefe: Rubens S. Lessa Gerente de Produção: Reisner Martins Gerente de Vendas: João Vicente Pereyra Gerente de Didáticos: Alexander Dutra Chefe de Expedição: Eduardo G. da Luz Chefe de Arte: Marcelo de Souza Coordenadoras Pedagógicas: Carmen de Souza, Kênia Amazonita e Doris Lima

CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Editora dos Adventistas do Sétimo Dia Rodovia Estadual SP 127, km 106 Caixa Postal 34; CEP 18270-970 – Tatuí, SP

Fone (15) 3205-8800 Fax (15) 3205-8900 História da Vida nível 1: Marca Registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, do Ministério da Indústria e do Comércio. Todos os direitos reservados.Não é permitida a reprodução total ou parcial de matérias deste periódico sem autorização por escrito dos editores. 8987/26255 - Reprodução do ano 1 no 3

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Quem acredita em evolução diz que o cavalo vem de uma família que começou com um pequeno animal chamado hyracotherium (ou eohippus). Mas nem sequer há muitas semelhanças entre esse animal e nosso cavalo moderno. Enquanto o hyracotherium teria 27 centímetros de altura, o cavalo chega a ter até dois metros. O hyracotherium tinha dentes que sugerem que ele era carnívoro, mas o cavalo

é herbívoro. Há também o fato de um ter dedos e o outro, casco; o tamanho da cauda de cada um, e outras diferenças. Então, como é que essa história toda começou? Em 1841, o cientista Richard Owen estava em Londres e encontrou um crânio completo que parecia a 26255 HV1 - JUN 12

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cabeça de uma raposa. Foi ele que deu o nome de hyracotherium ao fóssil. Em 1879, O. C. Marsh, um especialista em fósseis, desenhou o tal diagrama que tentava mostrar “os estágios da evolução” do cavalo. Ele publicou seu diagrama num jornal científico e esse desenho ganhou espaço nos livros didáticos, mas seus elementos não são verdadeiros. Não há o que ligue o hyracotherium ao cavalo que você e eu conhecemos.

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“Temos menos exemplos da transição evolucionária do que se imaginava nos tempos de Darwin. Por isso, alguns dos exemplos, como a evolução do cavalo na América do Norte, tiveram que ser rejeitados ou modificados por causa de informações mais detalhadas.”

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– Dr. David Raup, curador do Museu de História Natural de Chicago.

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George Gaylord Simpson, famoso paleontólogo, escreveu: “A transformação de Hyracotherium em Equus (cavalo) nunca aconteceu na natureza” (Life of the past, pág. 119). Ainda, segundo Simpson, a ausência de registro fóssil que faça a transição de um animal para o outro, na teoria evolucionista, é comum. Acontece em todas as classes de animais, vertebrados e invertebrados. Se a série apresentada fosse verdade, encontraríamos fósseis de cavalos mais antigos nas

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“A evolução do cavalo... foi apresentada como a verdade nos livros didáticos. Isso foi lamentável. As pessoas que formularam essas histórias devem elas mesmas saber da natureza especulativa desse tipo de material.” – Colin Patterson, Museu Britânico de Paleontologia da História Natural.

P       É uma defesa que o cavalo tem nas primeiras horas do sono. Em pé, ele fica pronto para escapar caso algum perigo se aproxime. As articulações de suas pernas têm uma espécie de trava que mantém as pernas esticadas enquanto ele dorme. No entanto, quando ele começa a dormir profundamente, os músculos relaxam e o animal se deita sobre um dos lados do corpo.

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camadas rochosas mais baixas. Mas, na verdade, os ossos desse “primeiro” cavalo são encontrados na superfície e, às vezes, perto de fósseis de cavalos modernos. Isso mostra que são espécies diferentes, e não que uma tenha evoluído da outra. Outro detalhe interessante é que os cavalos variam muito em tamanho. O menor deles é o Fallabella, com até 60 centímetros de altura. Os maiores podem chegar a dois metros. E ambos são da mesma espécie; nenhum evoluiu a partir do outro.

Ilustrações: Andrei

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Para o cientista H. Nilsson, o eohippus não se assemelha nem de perto ao cavalo. Em sua opinião, o eohippus se parece mais com os hiracóides, animais parecidos com coelhos e ratos.

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Ilustrações: Ilustra Cartoon

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NOME COMUM: Cavalo doméstico NOME CIENTÍFICO: equus caballus CLASSE: Mammalia ORDEM: Perissiodactyla SUBORDEM: Hippoidea FAMÍLIA: Equidae GÊNERO: Equus Os cavalos têm bolsas de ar na cabeça, que resfriam o sangue que passa por ali. É que, depois de uma hora de corrida, o sangue deles fica muito quente. Esse aquecimento poderia causar doenças, mas esse sistema de refrigeração garante o bom funcionamento do corpo do bicho.

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cida. Para sua enorme surpresa, a urna trazia a inscrição, em hebraico antigo: “Tiago, filho de José, irmão de Jesus.” O Evangelho de Mateus registra a seguinte referência a Jesus: “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama Sua mãe Maria, e Seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?” (Mateus 13:55; cf. Marcos 6:3). Além de irmão, Tiago era também um dos apóstolos. Paulo refere-se a ele nos seguintes termos: “Não vi outro dos apóstolos, senão Tiago, o irmão do Senhor” (Gálatas 1:19). Cientistas ainda estão estudando esse achado, submetendo-o a análises e testes diversos. Mas muitos já estão convencidos de que a urna é genuína e pode mesmo ter sido usada para guardar os restos mortais do apóstolo Tiago, irmão de Jesus. Se isso se confirmar, essa será a mais antiga referência a Jesus fora da Bíblia.

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Ilustrações: Ilustra Cartoon

Algumas pessoas não gostam nem de passar perto de cemitérios. Não é o que acontece com os arqueólogos! Na verdade, eles ficam muito contentes quando encontram uma sepultura antiga. Isso porque pode-se aprender muito com elas. À semelhança do que acontece hoje, a maioria dos povos da antiguidade acreditava que a vida continuava depois da morte. Por essa razão, os mortos eram sepultados com objetos que, supostamente, poderiam ser úteis na vida futura. Nutria-se, também, grande respeito pelos mortos. Por isso, as sepulturas eram consideradas invioláveis. Mas logo surgiram ladrões que saqueavam esses locais, em busca de tesouros. Recentemente, uma descoberta fantástica veio à luz, provavelmente como resultado de um desses saques. Em 2002, André Lemaire, arqueólogo da Universidade de Sorbonne, visitando uma loja de antiguidades em Israel, encontrou uma urna funerária de origem desconhe-

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Jorge Fabbro é arqueólogo

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Os instintos dos animais revelam que eles foram criados com muita engenhosidade. O castor, por exemplo, não precisa necessariamente construir represas para sobreviver. Ele esbanja engenharia. Outros mamíferos também têm reações impressionantes. As mães de muitos desses animais cortam o cordão umbilical dos recém-nascidos e estimulam os filhotes, lambendo-os. É o tipo de comportamento que tinha de estar certo na primeira vez, levando-nos a crer que esses animais foram criados com esse importante instinto de sobrevivência. E o que dizer dos seres que vivem em sociedades e colônias? As abelhas são exímias construtoras, capazes de fabricar favos com células hexagonais, que aproveitam ao máximo o espaço disponível para armazenar mel. É inconcebível imaginar esse inseto fabricando favos na base da tentativa e erro, ao longo de milhões de anos. O próprio Darwin chegou a admitir que essa engenhosidade das abelhas poderia “derrubar toda [sua] teoria” (Ciência Hoje, julho de 1995, pág. 9). As formigas e os cupins dependem de conjuntos de complicados instintos para sobreviver. Como esses instintos poderiam se desenvolver aos poucos? Até que estivessem funcionando completamente, os animais já teriam desaparecido. A natureza revela as digitais dAquele que a criou. Mas por que tantos outros cientistas não veem isso? Talvez a frase de um filósofo francês chamado Nicolas de Malebranche possa explicar isso: “Os preconceitos ocupam uma parte do espírito e infectam a outra.” Michelson Borges

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