História da Vida

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Arqueologia Bíblica

Faraós, estrelas e um livro antigo

Digitais do Criador

Passatempo

Labirinto

O lagarto que ficou

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cego!

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Cientistas criam folha “biônica” para fazer fotossíntese

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volução é uma palavra que, no contexto da biologia, é bastante “elástica”, contendo variações sutis nem sempre claras ao leitor comum. Tanto é assim, que, quando uma espécie perde alguma função (como a visão ou a capacidade de voo), os biólogos evolucionistas se apressam a chamar isso de “evolução”. Foi o que aconteceu com o lagarto cego da Montanha Dalai (Dibamus dalaiensis), como você lerá nesta edição. Ocorre que, na definição do dicionário, evolução é o “conjunto de mudanças ou modificações sucessivas que fazem surgir algo que de início era apenas potencial; processo lento e contínuo de transformação, especialmente aquele em que certas características ou elementos, a princípio simples, parciais ou indistintos, tornam-se mais complexos, mais completos ou mais pronunciados”. A verdade é que, na natureza, nunca foi observado ganho de informação genética que ocasionasse o “surgimento” de novas funções ou planos corporais funcionais. O que se vê é a modificação dessa informação ou mesmo a perda de parte dela. Se alguns querem chamar a isso de “evolução”, fiquem à vontade. Mas que fique bem claro que a regra na natureza não é o avanço do simples para o complexo, como tentam nos fazer crer.

Ano 6 - número 5 Nível 2

Editor:

Michelson Borges Colaboradora:

Agatha Lemos Projeto Gráfico e Diagramação:

Rithielle Mareca Capa:

Rithielle Mareca Ilustrações e imagens de capa:

ShutterStock Ilustrações e imagens internas:

ShutterStock História da Vida nível 2:

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8995/23990 Diretor-Geral: José Carlos de Lima Diretor Financeiro: Edson Erthal de Medeiros Redator-Chefe: Rubens S. Lessa Gerente de Produção: Reisner Martins Gerente de Vendas: João Vicente Pereyra Gerente de Didáticos: Alexander Dutra Chefe de Expedição: Eduardo G. da Luz Chefe de Arte: Marcelo de Souza Coordenadoras pedagógicas: Carmen de Souza

Doris de Lima Kênia Amazonita CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Editora da Igreja Adventista do Sétimo Dia Rodovia Estadual SP 127, km 106, CP 34; CEP:18270-970 - Tatuí, SP Fone: (15) 3205-8800 Fax: (15) 3205-8900

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Deu na Folha de S. Paulo: “Cientistas anunciaram a descoberta de uma nova espécie de lagarto, sem olhos e sem patas, no Camboja, país do sudeste da Ásia. O zoólogo Neang Thy, do Ministério do Meio Ambiente cambojano, e a organização de defesa ambiental FFI (Fauna & Flora International) encontraram a criatura, parecida com um verme ou uma cobra, na região das montanhas Cardamomo. O zoólogo notou a presença do lagarto quando revirou um pedaço de madeira no chão da mata e capturou a criatura. ‘Primeiro pensei que era uma espécie comum’, disse o zoólogo, que estuda répteis e anfíbios há quase dez anos no Camboja. Mas logo percebeu que se tratava de uma nova espécie. O réptil evoluiu [sic] para viver embaixo da terra, perdendo as patas para conseguir passar pelo solo ao retorcer o corpo. Thy e seus colegas confirmaram que esta é uma nova espécie e publicaram a conclusão na revista especializada Zootaxa. O novo lagarto foi chamado de lagarto cego da Montanha Dalai (Dibamus dalaiensis), devido à montanha onde foi encontrado.” Para a BBC, a bióloga Jenny Daltry, também da FFI, 3

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Texto: Michelson Borges; Ilustração: Thiago Lobo

essas moscas se multiplicaram a as que tinham asas se extinguiram. É um exemplo de perda que acabou favorecendo a população de um dado ambiente. Se você também quiser chamar a isso de “evolução”, sinta-se à vontade. O fato é que não existem evidências da evolução que seria esperada para tentar explicar o aperfeiçoamento dos seres a partir de supostos ancestrais mais simples. Onde estão as moscas sem asas que teriam dado origem às moscas aladas? Onde estão os lagartos cegos e sem patas que teriam dado origem aos lagartos dotados de patas e visão? E sabe por que esse tipo de evolução não ocorre? Porque, para que novos planos corporais e novas funções “apareçam”, é necessário um aporte de informação genética complexa e específica. E todo mundo sabe (ou deveria saber) que informação simplesmente não surge do nada. Portanto, o lagarto cambojano, na verdade, não “evoluiu” (na real acepção do termo); ele perdeu características que, nas circunstâncias em que vive, não lhe fazem falta.

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Michelson Borges

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Lagarto sem olhos e sem patas, descoberto no Camboja.

imagem: Wikipédia

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comentou que foi necessário quase um ano para ter certeza de que se tratava realmente de uma nova espécie. “Eles tiveram que analisar todas as descrições científicas de todas as outras espécies [...] e analisar as espécies em museus.” Daltry afirma ainda que existem vários outros lagartos sem patas na natureza, como uma espécie do Reino Unido. Diferentemente das cobras, os lagartos sem patas não tem a língua bifurcada. Além disso, a maioria das cobras tem apenas um pulmão, enquanto os lagartos têm dois, explica a cientista. “A maioria dos lagartos também consegue piscar, algo que as cobras não conseguem. Mas esse novo lagarto não tem olhos.” Nessas horas, criacionistas podem se considerar “evolucionistas”. Explico: se se considera “evolução” a perda de informação genética que acarreta a perda de órgãos e/ou funções, os criacionistas estão plenamente de acordo com isso. Algo semelhante ocorreu com uma população de moscas numa ilha do pacífico. Os pesquisadores perceberam que as moscas ali não tinham asas e viviam bem. O que aconteceu? Aquela é uma região varrida por furacões. As moscas ancestrais, quando se viam ameaçadas pelos ventos, instintivamente voavam e acabavam arrastadas para o mar, onde morriam. Eventualmente, algumas moscas nasceram com uma anomalia: não tinham asas. Com a chegada do furacão, tudo o que elas podiam fazer era se esconder debaixo de alguma coisa. Com o tempo,

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Texto: Michelson Borges; Ilustração: Thiago Lobo

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imagem: Wikipédia

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Para os darwinistas, a evolução dos humanos se deve ao cérebro avantajado. Se não fosse por ele, argumentam, nossos ancestrais ainda estariam usando ferramentas rudimentares para caçar animais. Então, sob esse ponto de vista evolucionista, é de se esperar que o cérebro humano esteja crescendo, certo? Errado. Os cientistas perceberam que, na verdade, o cérebro está ficando cada vez menor. E agora? O que dizem os defensores da teoria da evolução? Segundo Brian Hare, cientista da Universidade de Duke, um cérebro menor pode ser sinal de mais inteligência. Ele estuda chimpanzés e bonobos, primatas tidos como “muito similares aos humanos”. Bonobos têm cérebro menor, mas são menos violentos e preferem trabalhar em grupo, enquanto os chimpanzés, na maioria das vezes, só conseguem

resolver problemas quando estão sozinhos. Hare então relacionou esses comportamentos com inteligência e tamanho do cérebro. O problema é que se torna quase impossível refutar uma teoria cujos defensores são mais “lisos” que muçum ensaboado. Se o cérebro humano estivesse aumentando de tamanho, os darwinistas diriam sem pestanejar que o ser humano está ficando mais inteligente. Mas, como está diminuindo, eles dizem que o ser humano está ficando mais... inteligente! Lembre-se de que são os criacionistas que afirmam desde sempre que o ser humano no passado foi mais inteligente, mais forte e maior. Além da maior caixa craniana de nossos ancestrais, as obras arquitetônicas monumentais inigualáveis de civilizações antigas são outro atestado de nossa origem superior. [MB] 5

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Cérebro humano está diminuindo

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Lagartos gostam de ambientes quentes e são muito ágeis. E o lagarto cego vive embaixo da terra.

Ajude-o a atravessar o labirinto até chegar em casa.

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ilustração: Carlos Seribelli

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ilustração: Carlos Seribelli

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Como a decifração dos hieróglifos egípcios nos ajuda a ter uma fé mais sólida na Bíblia? Como o trabalho de tradução feito por Jean François Champolion proporciona um fundamento sólido para vermos a Bíblia como historicamente confiável? Vejamos dois exemplos: Estela de Merneptah. Não temos nenhum relato egípcio falando sobre as dez pragas, a abertura do Mar Vermelho e sobre Moisés. Mesmo diante desse silêncio de informações históricas, um documento comemorativo do Faraó Merneptah – um dos mais de cem filhos que Ramsés II teve com várias mulheres – contém a menção mais antiga do nome “Israel” fora das Escrituras. A estela, como também é chamada a pedra, descreve as atividades militares do Faraó Merneptah na região de Canaã, por volta do ano 1200 a.C. A tradução do texto que menciona Israel é a seguinte: “Israel está desolada, sua descendência não mais existe.” A conclusão é óbvia: esse documento egípcio afirma que os israelitas já estavam na “terra prometida” naquela época. Na estela, o nome Israel aparece juntamente com o símbolo ou determinativo utilizado para se referir a povos nômades. O uso de palavras egípcias no livro de Êxodo. Os primeiros capítulos do livro de Êxodo estão repletos de termos e expressões hebraicas que só fazem sentido quando comparadas com palavras e frases comuns nos antigos hieróglifos de que tratamos anteriormente. O mesmo poderia ser dito sobre os nomes egípcios de alguns israelitas. Fineias e Moisés são apenas dois exemplos. O nome do “herói” hebreu é o mais conhecido.

Moisés vem do verbo egípcio ms-n, que significa “nascido de”, um verbo muito utilizado no nome de outros faraós: Ramsés, Ahmose, Thutmose, etc. Outro nome do Antigo Testamento que também tem origem egípcia é Merari. Mery significa “amado”. Acrescentando um -t no fim da palavra (meryt) temos nos complicados hieróglifos egípcios o adjetivo “amada”. Quando for enviar um cartão de Dia dos Namorados, seja criativo(a) com seu/sua namorado(a)! O que isso sugere? Que o autor da história bíblica da saída dos israelitas do Egito era versado em dois idiomas: hebraico e egípcio. As Escrituras dão o nome desse autor: Moisés, o hebreu criado na dádiva do Nilo. Questione aqueles que questionam a Bíblia: Se os israelitas nunca estiveram no Egito, por que o idioma deles está carregado de palavras de origem egípcia? Permita-me fazer mais um breve comentário. Essas evidências sugerem duas conclusões: (1) o povo de Israel já estava em Canaã, no ano 1200 a.C., o que é lógico, lembrando que o Êxodo ocorreu por volta do ano 1445 a.C. (1 Reis 6:1); (2) o autor da história dos israelitas no Egito conhecia amplamente a língua egípcia. Essas conclusões provam o sobrenatural? Provam que a Bíblia é a Palavra de Deus? Não! Mas elas demonstram que a fé que depositamos nesse livro não está no vácuo. Está fundamentada em fatos históricos.

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Luiz Gustavo Assis é pastor em Caxias do Sul, RS 7

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Cientistas criam folha “biônica” para fazer foto ssíntese

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Você já pensou na maravilha que é uma “simples” folha? Segundo matéria publicada no site Inovação Tecnológica, fazer fotossíntese artificial é o grande sonho dos cientistas que trabalham na área de energia. “Quando o homem conseguir replicar a ‘mágica’ das plantas, que transformam a luz do Sol em energia, estará resolvido todo o dilema energético e ambiental da nossa civilização”, diz o texto. Em busca desse alvo desejado, pesquisadores chineses criaram uma folha artificial usando uma folha de verdade como molde. “Dada a complexidade inerente a qualquer ser vivo, os cientistas vinham tentando compreender as moléculas envolvidas e reproduzir sinteticamente as reações químicas básicas que ocorrem no interior das folhas quando elas usam os fótons da luz solar para quebrar as moléculas de água e gerar íons de hidrogênio”, explica o site. O Dr. Qixin Guo e seus colegas da Universidade Shanghai Jiao Tong substituíram alguns componentes da folha de uma anêmona (Anemone vitifolia), mas mantiveram estruturas-chave da planta, alcançando um rendimento na absorção de fótons e na geração de hidrogênio que não havia sido obtido até agora. Segundo a matéria, “em vez de criarem uma folha totalmente artificial, os cientistas optaram por criar uma folha semiartificial, mantendo estruturas da planta otimizadas pela natureza e de difícil reprodução”. Embora os cientistas admitam a complexidade dos seres vivos, tentam convencer

as pessoas de que houve uma “otimização” promovida pela natureza, como se a natureza fosse consciente e sábia o bastante para saber aonde queria chegar, já que teria desenvolvido nas folhas células superficiais parecidas com lentes (que capturam a luz vinda de qualquer direção), microcanais que dirigem os fótons até a parte mais profunda da folha e os tilacoides, estruturas com apenas dez nanômetros de espessura que aumentam a área superficial disponível para a fotossíntese. E são justamente essas partes da folha que os cientistas tiveram que preservar em sua folha “biônica”, a fim de que ela tivesse alguma eficiência. Mesmo “apenas” imitando a folha original e aproveitando seus complexos sistemas de produção de energia, os cientistas tiveram que se valer de muito design inteligente (projeto). E o que dizer da folha originalmente criada por Deus? Seria ela fruto do acaso? Michelson Borges [www.criacionismo.com.br]

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