O papel das mulheres no s videojogos?
O que é que as mulheres podem fazer nos videojogos? E já agora nas outras áreas, já que tudo é ofenci vo e uma exp loração.
QUANTUM BREAK
Extra Doom / Tom Clancy’s: The Division / Resident Evil 6 / Mais
#20 Abril 2016
O ESPAÇO TEMPORAL ESTÁ EM RISCO, E SE NADA FOR FEITO O MUNDO IRÁ TERMINAR
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ÍNDICE
16 O Upgrade das consolas
10
18 Quantum Break
Quantum Break é um jogo de ação na terceira pessoa produzido pelo estúdio finlandês Remedy Entertainment. Será lançado pela Microsoft Studios no dia 5 de abril de 2016 para o Windows 10 e Xbox One. Uma série digital com o mesmo nome também está em produção. Quantum Break inclui episódios digitais que interagem com o jogo, baseados nas escolhas do jogador.
4
ANTEVISÃO Doom ........................................................... 10 OPINIÃO O papel das mulheres nos videojogos? ................................................. 14 O Upgrade das consolas ......................... 16 ANÁLISES Tom Clancy’s: The Division ...................... 26 Resident Evil 6 ........................................... 30 TOP 10 Logótipos .................................................... 34 CURIOSIDADES GTA IV, Super Smash Bros Mellee, Metal Gear Solid 3 .................................... 35
26
LANÇAMENTOS DO MÊS Abril ........................................................... 36 06 Ken Levine
30 06 PRODUTOR
Ken Levine é um dos produtores que não criou muitos videojogos, mas os poucos que criou deixaram a sua marca, e tornou-o num produtor conhecido na industria dos videojogos.
14 O papel das mulheres nos videojogos? 10 ANTEVISÕES Este mês temos a nossa visão sobre o multiplayer de Doom, que nos deixou bastante satisfeitos com o que vimos.
14 OPINIÃO Este mês, e para compensar, temos dois artigos de opinião com temas levantados no mês passado.
26 ANÁLISES Tom Clancy’s: The Division e Resident Evil 6, foram os títulos testados o mês passado. Um título novo e um remasterizado, respetivamente.
Índice 5
PRODUTOR >>>NOME
Ken Levine
>>>IDADE
1 Setembro 1966 (49 anos)
>>>NATURALIDADE
Flushing, Nova Iorque
>>>CARGO
Produtor, Diretor, Designer
>>>NA INDUSTRIA
1995 (21 anos)
6
KEN LEVINE
C
HISTORIAL 1998 Thief: The Dark Project 1999 System Shock 2 2002 Freedom Force 2004 Tribes: Vengeance 2005 Freedom Force vs the 3rd Reich 2005 SWAT 4 2007 BioShock 2013 BioShock Infinite
“Todos nós fazemos
escolhas, mas no final são as nossas escolhas que nos definem.
onhecido pelo conteúdo narrativo nos seus trabalhos, Levine começou por estudar drama no Vassar College em Poughkeepsie, Nova Iorque, mudando-se mais tarde para Los Angeles para perseguir uma carreira no cinema. Durante esse período, escreveu dois guiões completos antes de ser contratado pela Looking Glass Studios como designer em 1995. No referido estúdio, colaborou com Doug Church para a criação de Thief: The Dark Project. Logo após terminado o projecto de Thief, Ken Levine deixou o estúdio e formou a Irrational Games com dois colegas da Looking Glass: Jonathan Chey e Robert Fermier. Rapidamente concluiram o projecto System Shock 2, em 1999, que serviu de sequela ao título original da Looking Glass e que recebeu uma critica muito positiva. Seguiu-se Freedom Force um rpg em tempo real que demonstrou inspiração nos livros de banda desenhada Silver Age. A Irrational Games começou a desenvolver o projecto Bioshock na mesma altura e quase de forma simultânea com os restantes jogos desde 2002. O projecto foi sofrendo inúmeros ajustes e remodelações, tanto de jogabilidade como de argumento, e acabou por ser lançado em 2007. Bioshock e o seu sucesso deram um claro maior reconhecimento ao criativo norte-americano. Entretanto, em 2005, antes do lançamento de Bioshock, Ken Levine e os seus co-fundadores venderam os estúdios da Irrational Games à editora Take-Two Interactive, agora 2K. Levine voltou a trablalhar como director criativo e argumentista de BioShock infinite que voltou a receber muito boa critica e a série passou a fazer parte duma lista concensual dos melhores jogos da era mais recente dos videojogos. Em 2014, Levine anunciou que a Irrational Games iria fechar portas e que 15 membros do estúdio iriam continuar a desenvolver conteúdo digital para a 2K. Numa entrevista, o criativo afirmou que a quantidade de companhias capazes de produzir títulos AAA com períodos de desenvolvimento grandes está a diminuir e que o seu objectivo passa por se adaptar e conseguir criar títulos de distribuição digital, com menores custos de produção, apostando numa narrativa completa que complemente algumas limitações de gameplay ou longividade. Produtor 7
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ANTEVISÕES
DOOM (MULTIPLAYER)
D
oom é daqueles jogos que já não víamos há muito tempo, um título que já tem mais de dez anos de distância do seu último lançamento, e deve ser por isso mesmo que este já não segue as pisadas dos seus antecessores, visto o seu nome ter voltado a ser apenas Doom, o quarto da série. Pelo que já nos foi mostrado vamos ter um título mais emotivo, com mais ação que nos seus antecessores, o foco na ação e na brutalidade é notória, brutalidade essa que já é marca da série, mas que neste título será muito mais visível.
O modo multiplayer foi o qual tivemos a possibilidade de experimentar, e será nele que nos iremos focar nesta antevisão. A primeira impressão que temos quando pegamos em Doom é que estamos a jogar um Unreal Tournament, mas os cenários indicam-nos logo que não. O jogo mantem o seu estilo mais retro, mas de uma forma moderna, o tipo de armaduras, as armas e a forma de jogar, mantém-se com um estilo mais antigo, mas de uma forma tão subtil que, mesmo para os mais novos, este possa muito bem ser um título que irá conseguir juntar um grande numero de jogadores no seu multiplayer.
>>>PLATAFORMAS
PlayStation 4 Xbox One PC
>>>GÉNERO
FPS
>>>DISTRIBUIDORA
Bethesda Softworks
>>>PRODUTORA
id Software
>>>LANÇAMENTO
13 de maio 2016
Autor
César Pedreira
Apesar do normal Team Deathmatch, onde temos dez minutos para matar 75 jogadores da equipa contrária, existe também o modo Warpath, onde temos uma zona que tem de ser conquistada, e a mesma movimenta-se pelo cenário, e em dez minutos temos de fazer um total de 250 pontos, sendo que ganhamos pontos mediante cada segundo que conseguimos manter a zona conquistada. Uma forma mais divertida de jogar o já conhecido modo de jogo de conquistar a zona, que normalmente é estática, com três ou mais zonas para conquistar ao mesmo tempo, ou então uma zona que vão mudando de tempo em tempo. Apesar de apenas estes dois modos de jogo estarem disponíveis, acreditamos que irão haver mais modos de jogo, pelo menos um modo de todos contra todos, dando a possibilidade aos jogadores de mostrarem as suar armaduras aos outros jogadores enquanto jogam. 10
Uma das características que podem atrair mais jogadores é a customização do seu personagem, e a vantagem que vai ganhando à medida que vai avançando de nível. Este aparenta ser daqueles títulos que vai beneficiando os mais assíduos, pois quanto mais jogamos, mais Hack Modules e armas vamos desbloqueando. Os Hack Modules, são benefícios que vão estando ativos até terminar o seu tempo de efeito, sendo esse tempo indicado na sua descrição. Á medida que vamos avançando no nosso nível de experiência, vamos ganhando Hack Modules cada vez mais vantajosos, e aí pode ser mais complicado para os jogadores que estão a começar, pois pelo que reparámos, não existe grande separação entre jogadores de grandes níveis e os que estão a começar, pois logo no primeiro jogo apanhámos jogadores de nível 11. Mas é de salientar que o que experimentámos é uma versão beta do jogo, e muita coisa ainda pode mudar, pois este tipo de experiências serve mesmo para testares os seus servidores e receberem feedback dos jogadores. Em relação aos servidores, reparámos que existe mais de metade dos jogadores que não possuem ligações muito boas, sendo este um dos problemas que o jogo terá que corrigir, para que os problemas de ligação não sejam um entrave para os jogadores. Como primeiro impacto, o grande problema do jogo será mesmo só os servidores, sem contar com inexistência da possibilidade de correr no personagem, mas isso temos em conta que é algo que foi feita deliberadamente para que não houvesse jogadores a correr e a saltar por todo o lado. Uma grande adição e que o diferencia dos outros títulos do género é o Demon Rune, local que dá ao jogador que chegar mais rápido a essa zona o poder e forma de um Revenant. Mas se um jogador conseguir fazer um ataque corpo a corco de forma a criar uma animação, esse jogador consegue adquirir os poderes do Revenant. Resumindo, e tendo em conta apenas os que nos foi mostrado na beta multiplayer de Doom, este é daqueles jogos que irá cativar os jogadores, pelo menos na sua vertente multiplayer. A história do jogo, pelo que já foi mostrado, também parece que irá conseguir agradar à maioria dos jogadores que gosta do género FPS. No entanto esta vertente mais retro do jogo pode afastar os jogadores mais novos a experimentar, mas a nosso ver, o equilíbrio entre as mecânicas antigas e as da nova geração estão muito bem encaixadas, o que torna este num título que pelo menos irá conseguir juntar os jogadores do centro das duas gerações. Os jogadores que só gostam das novas mecânicas, e os que só gostam das antigas podem não ficar muito satisfeitos, mas acreditamos que este será um grande título que está a chegar ao mercado. Antevisões 11
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OPINIÃO
O PAPEL DAS MULHERES NOS VIDEOJOGOS?
Com já dois meses sem fazer um artigo de opinião, aqui chegou um ótima oportunidade para falar alguma coisa, da qual já falei, mas de uma forma um pouco abrangente, e desta vez temos um caso polémico, o uso de bailarinas em trajes menores numa festa da Microsoft na GDC. A meu ver a polémica é subjetiva, a meu ver quem poderia criar polémica sobre este assunto são só três tipos de pessoas, os haters, as feministas e o pessoal que não foi convidado para a festa.
E pelo que se sabe, a polémica foi criada por uma feminista, cuja definição da palavra é uma mas a realidade é outra. O sexo feminino visto como um objeto sexual, é sempre a palavra de ordem quando alguma mulher é vista a trabalhar em qualquer evento com trajes menores, e para esta tenho já uma pergunta a fazer. As mulheres que andam na rua com trajes menores também são obrigadas? Se formos a falar de igualdade, sim, faltam lá uns dançarinos também. E será que aí já não iam criticar, pois já estavam lá os dois sexos, ou iriam dizer que as mulheres estavam mais expostas que os homens? Essa hipocrisia do feminismo é algo com que as mulheres usam para serem ainda mais destacadas por parte dos homens. Mas passando ao que interessa, neste caso, estamos a falar de uma festa, não estamos a falar de uma conferência nem outro tipo de organização profissional, foi apenas uma festa para desanuviar o stress, ouvir música e dançar, e as dançarinas estariam lá apenas para manter o ambiente mais animado, e por isso mesmo é que eram dançarinas e não stripers, ou qualquer outro tipo de funções que este tipo de situações quer fazer passar para o público que come de tudo o que é escândalo. 14
Se formos a ver tudo por esse ponto de vista, porque é que não se acabam também com as animadoras de claques (Chreerleaders), as meninas que agarram nos chapéus nas corridas automóveis, nas passerelles, nas revistas de moda, entre outras áreas em que as mulheres são as mais requisitadas e em que os seus corpos são tão meticulosamente olhados e criticados? Mais uma vez o mundo dos videojogos é criticado, e neste caso a Microsoft, por ter animadoras de festa a dançarem em trajes menores, situação que choca determinadas pessoas que se chocam apenas com aquilo que lhes dá mais jeito.
A Microsoft obviamente, veio pedir desculpa a esta comunidade cada vez mais hipócrita e cada vez mais retrograda, afirmando que está a tratar da situação internamente. O que para mim apenas quer dizer que não haverão mais festas animadas, apenas pessoas com um copo na mão, um monte de grupos a falarem da sua miserável vida e pouco mais, e músicas unisexo a passar de fundo. E para que os videojogos não fique algo muito machista, temos que começar a dizer que uma gamer é uma pessoa virgem com borbulhas, gorda e com um ar nerd, para que não haja descriminação no que toca também à discriminação das “aberrações” que são os gamers masculinos e femininos, passando a descrição para o sexo feminino, que irá englobar tudo.
É por estas situações que a industria dos videojogos devia estar definida como um produto para consumidores do sexo masculino, porque a globalização só trás problemas, a uma industria cujo objetivo é apenas a diversão dos que dela querem usufruir. Já nem sei, se isto é um artigo de opinião ou um questionário, mas às vezes as pessoas, que apenas seguem os pensamentos dos outros, precisam de parar e fazer umas perguntas a elas Autor César Pedreira mesmas. Opinião 15
O UPGRADE DAS CONSOLAS As novas consolas estão a caminho, o grande problema destas é que parece que vão manter os nomes, e também existe um reduzido tempo de vida das mesmas, comparando com as suas antecessoras que costumam durar cerca de seis anos, até que sejam disponibilizadas novas versões, e com estas apenas contamos com metade da sua média, com apenas três anos de vida, o qual se falam de novas já este ano. Neste caso estou a falar em especifico nos rumores da nova versão da PlayStation 4, a qual virá com mais capacidade de processamento, e com a capacidade de resolução a 4K.Os rumores indicam que esta irá ser uma versão melhorada da PlayStation 4, mas porquê que não se irá chamar PlayStation 5? Apenas para não dizer que a consola já findou? Os jogos continuaram a sair da mesma forma nas duas plataformas, mas com a vantagem de correrem melhor na versão 4.5? São perguntas que ainda estão por responder, mesmo tendo em conta que a pergunta fundamental ainda está também em cima da mesa, será que irá mesmo haver uma nova versão da consola da PlayStation? E será que a Microsoft irá acompanhar esta decisão da Sony? E para não nos esquecermos da Nintendo, será que a Nintendo NX irá ficar novamente para trás a nível de processamento e qualidade gráfica, visto que a informação é que irá estar ao nível das atuais consolas da Microsoft e Sony?
Deixando as perguntas para trás, que acredito serem respondidas muito próximo da data da E3 2016, e fixando-me mais nestas informações e aceitando que elas são verdadeiras, é uma indicação que cada vez mais as consolas e os videojogos estão cada vez mais próximas das restantes industrias, o que para mim não é algo muito bom, principalmente para os jogadores, porque quanto mais publico uma coisa tem, mais caro fica, mais mudanças sofre e pior se torna. A qualidade da industria já está a sofrer muito com isso, e quanto mais olharmos apenas para o grafismo, menos qualidade a nível de história e jogabilidade iremos ver nos videojogos, e seria essa a ideias das consolas, uma plataforma que daria para os jogadores usarem durante alguns anos sem a preocupação de alterações constantes, como o que acontece nos jogadores de PC. E isso está a ficar afetado com a visão sobre os gráficos, que se procuram cada vez mais nos videojogos, esquecendo muitas vezes a história e até a própria jogabilidade, que para mim são os aspetos mais importantes nos videojogos, e por isso mesmo é que nas minhas análises o grafismo vale menos que essas duas características. 16 Opinião
Será que daqui a uns anos estamos a ver as consolas serem iguais aos computadores, com a possibilidade de alteração de peças, ou pior, todos os anos sai uma consola nova, como já acontece com os telemóveis, e quando falo de telemóveis estou a falar dos mais caros, os que passam o valor de uma consola. Possivelmente existem muitos jogadores que gostam desta possibilidade, porque vão ter sempre melhores gráficos nos videojogos, mas para outros muitos, é uma razão para não comprar logo as consolas nos seus anos de lançamento, com a ideia de que irá haver uma melhor, e que se esperarem por esse irão apanhar duas gerações de videojogos por um preço mais reduzido.
Tendo em conta que já se ouviu dizer que as consolas iriam terminar a sua vida nestes anos, com estas medidas, a meu ver parece que elas irão ficar mais vivas que nunca, pois estas medidas é uma indicação de que as editoras estão a tentar mudar a definição de consola, já criada, para que a industria sofra alterações a nível de mentalidade dos jogadores. E isto é feito com medidas como estas, medidas que com a implementação de todas as editoras se torna algo normal e sem opção de escolha para o jogador, assim como temos vindo a ver acontecer ao longo dos últimos anos com a industria. As medidas novas por parte das editoras e produtoras para ganhar mais dinheiro são sempre contestadas pelos jogadores, mas depois com o tempo, e tendo em conta que todas as partes afunilam as escolhas para aquele ponto, o jogador não tem outro caminho a não ser aceitar as suas opções e adaptar-se. Eu espero que isto não se concretize, que as consolas não deixem de ser consolas, pois muitos jogadores vão sofrer com isso, com uma constante mentalidade de alteração que terá que atentar, e possivelmente isso irá matar as consolas, pois já existe um grande numero de jogadores que está a preferir investir nos seus PC que numa consola, e essas constante obrigação de mudança numa Autor consolas vai fazer com que os que ainda estão a balançar decaiam para os PC. César Pedreira Opinião 17
Q
QUANTUM BREAK
antum Break é um título de ação na terceira pessoa, desenvolvido pela Remedy Entertainment onde teremos o controlo de Jack Joyce, o qual consegue parar e manipular o tempo. O videojogo está desenhado com base nas séries de televisão e uma jogabilidade cinematográfica, e por isso mesmo, o jogador é que toma as decisões durante o jogo, que irão alterar o rumo da narrativa, tornando este um título diferente para cada jogador.
20 Destaque
História Tudo começa quando uma experiência de uma viagem no tempo corre mal, na Universidade de Riverport, e três indivíduos, Jack Joyce, Beth Wilder e Paul Serene, descobrem que têm a habilidade de manipular o tempo. Depois destes acontecimentos, Paul Serene forma a Monarch Security, de forma a impedir Jack e Beth de restaurarem o tempo antes deste colapsar, e assim salvar o futuro da Costa Este de Riverport.
Destaque 21
Jogabilidade A personagem principal é controlada através de uma visão na terceira pessoa, neste jogo de ação, o qual também conte um sistema de coberturas essencial para a ação do jogo. O jogador controla Jack Joyce, um personagem que consegue manipular e o tempo, este pode parar o tempo temporariamente, o qual lhe dá a possibilidade de fazer ações que o ajudem nas situações mais apertadas do videojogo, efetuar um Time Blast, um ataque com base em ondas de impacto, e reverter a direção das balas. Jack pode interagir com o ambiente, criando situações que podem ser usados como ataque aos seus inimigos, para além dar várias armas de fogo disponíveis.
>>>PLATAFORMAS
Xbox One PC
>>>GÉNERO
TPS / Ação
>>>DISTRIBUIDORA
Microsoft Game Studios
>>>PRODUTORA
Remedy Entertainment
>>>LANÇAMENTO
05 de abril 2016
22 Destaque
A habilidade Time Rush é usada como tele-transporte, o qual permite a Jack aproximar-se a um inimigo e atingi-lo com um ataque corpo a corpo. Com isto, também os restantes inimigos, que não vejam o ataque ao companheiro, pensam que Jack se encontra na posição anteriormente descoberta pelos inimigos. Para além de poderes que podem ser usado como ataque, também existem os de defesa, o Time Shield, reflete as balas dos inimigos, o “Time Dodge”, que permite a Jack fazer movimentos rápidos, de forma a esquivar-se das balas dos inimigos.
Na vertente de exploração, os jogadores terão puzzles, com o tempo em colapso, os objetos podem ficar presos num loop temporal, tornando-os num obstáculo ambiental instável e em constante mudança. Estes objetos tornam-se obstáculos para Jack, e o jogador para os ultrapassar tem de parar ou desacelerar o tempo, para conseguir progredir, e sem receber . Se o jogador ajudar os vários cidadãos presos no tempo, Jack receberá ajuda dos mesmos. A história está dividida em segmentos. Depois de jogar um segmento, irá aparecer um episódio da série digital. O jogo conta a história dos protagonistas enquanto que a série vai contar a história dos antagonistas. Os jogadores podem fazer escolhas como antagonista no inicio de cada episódio, denominados por pontos de junção, escolhas essas que irão influenciar o desenvolvimento do videojogo Destaque 23
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ANÁLISES
TOM CLANCY’S: THE DIVISION
T
om Clancy’s: The Division é um título que deu muito que falar, não só pelo tempo que demorou a ser desenvolvido, como pela qualidade inicialmente revelada, a qual não se visualiza na versão final do jogo, mas isso já nos tinha sido revelado ao longo das informações que íamos recolhendo do mesmo, mas finalmente a versão final do jogo já chegou às lojas, o que significa que apesar de ainda poderem haver melhorias, o produto final é o que nos está apresentado, e a nível de interesse pouco mais irá mudar. O que é que podemos dizer no inicio desta análise, é que o jogo não é bem aquilo que pensávamos, mas também não é algo que desaponte, é apenas algo diferente do que estamos habituados.
Uma das coisas a que estamos habituados nos títulos do género, é que tenham uma história que nos faça envolver no jogo e a sua jogabilidade, o qual não acontece neste título, a história é salvar a humanidade e está feito. Para salvar a humanidade, temos de acabar com os gangues que estão a controlar as várias áreas de Nova York. Enquanto isso, as missões estão definidas em áreas necessárias para ajudar a população sobrevivente desta catástrofe. Existem três tipos de missões, as missões médicas, de defesa e de tecnologia, este é o principal objetivo do jogo, conseguir completar todas as missões principais destas três categorias, mas para aumentar a longevidade do título, existem missões secundárias e missões que nos dão mais pontos para evoluir as respetivas categorias já reveladas. Por isso podemos concluir que não temos uma história cativante, apenas temos que controlar a população depois de um ataque viral. 26
Como dito anteriormente, a longevidade do jogo é algo que temos de ter em conta, pois conseguimos ver que somo quase obrigados a fazer as missões secundárias, ou pelo menos algumas delas, para conseguirmos avançar nas missões da história, pois o jogo funciona com um sistema de níveis, e quando mais vamos avançando nas missões, mais difíceis estas ficam, sendo cada uma delas delineada para jogadores com um respetivo nível. Quando nos aventuramos numa missão em que o nível recomendado é superior ao que temos, é praticamente impossível conseguirmos concluir a mesma com sucesso. Cada uma das missões é grande, com vários objetivos, e com um nível de dificuldade elevado, tendo em conta os níveis mínimos recomendados. No entanto para que isso não aconteça, temos muitas missões secundárias, muitas missões onde podemos ganhar pontos e evoluir o nosso personagem, havendo também a possibilidade de repetir as missões que já concluímos. Por isso evoluir o personagem não é nada muito complicado, apenas moroso.
Podemos usar amigos para nos ajudarem a completar as diversas missões, amigos esses que são uma mais valia, principalmente na Dark Zone, a área definida como multiplayer, onde encontramos vários jogadores a tentar recolher a maior quantidade e os melhores equipamentos, para que a sua estadia neste mundo seja o mais facilitado possível. Para recolhermos os tais equipamentos temos que explorar essa mesma zona e combater os inimigos controlados pela inteligência artificial, pois se atacarmos um jogador que não seja considerado uma ameaça, tornamo-nos uma ameaça, e todos os jogadores têm luz verde para nos matar, caso contrário, podemos nós caçar os jogadores que sejam considerados como uma ameaça e aí ganhar mais pontos. O problema deste tipo de multiplayer, é que não existe uma verdadeira competição entre jogadores, porque se todos os jogadores andarem dentro da linha, não existe qualquer tipo de competição, apenas temos que nos focar em encontrar inimigos colecionar os seus itens e extraí-los da zona e repetir novamente esta opção vezes sem conta. Mas a verdade é que isso não acontece, nas zonas de extração dos itens, existe quase sempre uma tenção, entre os jogadores, porque nunca se sabe quando é que um irá aproveitar para atacar outro e tentar roubar-lhe os itens já coletados. Análises 27
>>>PLATAFORMA
Xbox One PlayStation 4 PC
>>>GÉNERO
TPS / Mundo Aberto
>>>DISTRIBUIDORA
Massive Entertainment / Ubisoft
>>>PRODUTORA
Ubisoft
>>>LANÇAMENTO
08 de março
Autor
César Pedreira
Este sistema de repetibilidade também acontece no modo solo, ficando com a sensação de que as missões são sempre a mesma coisa, mas em locais diferentes. Mata todos, protege isto, destrói aquilo, procura isto, este é praticamente um resumo dos objetivos que temos, lendo assim, isto pode-se colocar em quase todos os jogos do género, mas há que imaginar que a forma de fazer estas situações é sempre igual, quase sempre os mesmo inimigos, as mesmas formas de proteção, etc, etc. Uma repetibilidade que se nota logo nas primeiras missões do jogo, e ao longo do mesmo apenas vamos confirmando isso, não de uma forma desmotivante, porque o jogo é muito desafiante para o jogador, como já revelado, mas para jogadores que gostam de ter objetivos diferentes de missão para missão, terão aqui um entrave que poderá desmotivar os mesmos.
Uma das situações de que falamos pouco nas análises, e que nesta tenho que destacar, mas pela negativa, são os controlos, em relação à velocidade que os inimigos algumas das vezes atinge em direção a nós e a lentidão em que o nosso personagem está desenvolvido, é algo que deveria ter sido um pouco mais controlado, existirem inimigos que pela sua estatura já são pesados, e por todo o armamento que carregam, ainda conseguem correr em direção a nós, é algo que não deveria acontecer. Uma das situações que nos prejudicam, enquanto fugimos deste tipo de inimigos, é a forma automática que o nosso personagem tem para se encostar às paredes, que é o mesmo usado para que o nosso personagem dê um salto, para a frente ou para o lado, e quando usamos esta técnica para fugir dos inimigos e temos uma parede à nossa frente, o movimento do nosso personagem é para a frente e depois para o lado, quando nós queremos fugir para o lado. O que acontece neste caso, é que ao ir ligeiramente para a frente e depois para o lado, o nosso personagem pode ficar preso numa parede, e a sua noção de lado é diferente daquela que nós queremos, e isto é uma situação frequente para quem usa este tipo de esquiva. 28 Análises
Outra situação que nos deparamos, não muito frequente mas em algumas situações acontece, é o bloqueio mental dos inimigos. Ser virmos bem, é algo bom pois, beneficiamos desse problema, mas para quem quer desafio, ter de vez em quando inimigos a ficarem parados, como um alvo estático, temos que levar isso como um problema de Inteligência Artificial. Mas de resto, temos um sistema de Inteligência Artificial boa, pois os inimigos são imprevisíveis, porque tanto se escondem, como se põem a correr na nossa direção, com o objetivo de nos encurralar em algum local, e atacar quando estamos a carregar a arma. Mas no geral, não existem muitos problemas no que tem a ver com este tema.
Resumindo, quando olhamos para o que nos foi anunciado, e depois o que recebemos na versão final, é algo que não nos deixa desapontados, mas também não dos deixa 100% contentes com o videojogo. Quando olhamos para o mesmo, ficamos com a sensação de que falta alguma coisa que não foi adicionada, que não conseguiram concretizar, que decidiram não implementar, sem contar com as várias alterações visuais. A repetibilidade e a fraca motivação natural dada ao jogador são os aspetos mais negativos deste título, pois o restante conteúdo estás bastante bom, para os jogadores que não sejam demasiado exigentes e que goste deste género de jogo.
7.8
Análises 29
RESIDENT EVIL 6
R
esident Evil 6 está agora disponível na PlayStation 4 e Xbox One, uma versão remasterizada do videojogo da Capcom, no qual conseguimos ver algumas melhoras, mas nada de novo para os que já fizeram a experiência do mesmo nas anteriores consolas. As melhoras não são muito notórias, por isso mesmo, o jogo vale mesmo pela sua jogabilidade e história, com a qual podemos jogar com quatro personagens com características diferentes. Para os que não tiveram oportunidade de jogar a versão original do título, esta é uma boa oportunidade para entrar na série Resident Evil. Apesar deste não ser o melhor jogo da série, visto não se focar especificamente num personagem mas sim em quatro, o carisma do título não é tão acentuado como os seus antecessores, que também estão previstos serem lançados para as duas consolas mencionadas.
>>>PLATAFORMAS
PlayStation 4 Xbox One
>>>GÉNERO
Aventura
>>>DISTRIBUIDORA
Sony Computer Entertainment Europe
>>>PRODUTORA
Quantic Dream
>>>LANÇAMENTO
02 de março
Autor
César Pedreira
Umas das melhorias que conseguimos reparar é obviamente os gráficos, mas por outro lado, não vemos grandes melhorias, apenas conseguimos detetar melhoras nas texturas, porque os modelos apresentam-se com a mesma qualidade, notando-se aqueles quadrados que já não vemos em títulos desta geração. Mas uma das melhorias também tem a ver com o visual do jogo, neste caso, com a alteração da câmara, cuja se encontrava muito mal colocada na versão original, mesmo depois de ter sofrido uma atualização, e nesta versão remasterizada já encontramos uma câmara mais amigável para o jogador. Ao contrário da versão original, a versão remasterizada do jogo permite-nos completar a campanha da 30 Análises
Ada logo de inicio, estando esta apenas disponível na versão original, quando o jogador terminasse as três histórias inicialmente desbloqueadas. Temos então o enredo de Leon, que se faz acompanhar por Helena, o de Chris, que tem a ajuda de Piers, e o de Jake, que conta com a presença de Sherry, ambos os enredos têm a sua própria característica, survival horror, ação e shoot and run respetivamente. Todos eles podem ser passados em modo solo ou cooperativo, menos o de Ada, que se encontra sozinha, e é a personagem que se encontra envolvida nos enredos dos referidos personagens, sendo que o tempo das quatro histórias é exatamente o mesmo, e se ligam de alguma maneira.
A jogabilidade é algo que obviamente não foi alterada, mantendo-se fiel à versão original, a qual que já não era surpreendente na época, e atualmente também não impressiona. Este é daqueles aspetos onde vemos uma geração que estava focada nas alterações da jogabilidade, mas que tinha muitas falhas, e muitas arestas para limar, e o Resident Evil 6 foi um título que se quis diferencial do seu antecessor, Resident Evil 5, que teve várias falhas a nível de jogabilidade, e o Resident Evil 6 quis pegar nos melhores aspetos da série e colocar num só videojogo, mas ao mesmo tempo também pegou em aspetos negativos da industria na atualidade e é disso que o título sofre, uma mistura de coisas boas e coisas más. A adição de momentos com QTE em excesso, foi um dos pontos negativos que foram colocados neste título, adição essa, que foi feita para tornar o jogo numa obra mais cinematográfica, mas obrigando o jogador a estar sempre a tento, algo que os jogadores da série não estavam habituados, nem se reviam em tal forma de jogar o jogo da série, assim como as adição dos vários estilos de jogo, sendo que apenas
a história de Leon é a que mais se aproxima do estilo normal dos videojogos da série. No meio de tantas coisas boas e más, existem várias horas de jogo, e uma história que até consegue satisfazer o jogador, apesar da sua forma de contar. Mas existem momento em que parece que estamos a fazer a mesma coisa que já fizemos na história do outro personagem. Tendo em conta que na altura, este não foi muito bem recebido pelos fãs da série, acreditamos que não será agora que as coisas irão ser diferentes, só mesmo pela saudade, mas também acreditamos que este não é dos títulos da série que deixe mais saudades aos fãs da série. E por isso mesmo, este não é o jogo remasterizado que merece ser rejogado por aqueles que o já jogaram na versão original. Mas é um bom jogo para os mais novos começarem a jogar um jogo da série, pois não é dos mais difíceis, até que é dos mais acessíveis se não o meia acessível, e os momentos de susto, para aqueles que têm medo deste tipo de jogos, também não são nada por aí além. Se houverem cinco momentos mais assustadores deve ser muito.
Somando tudo, podemos concluir que este título não traz nada de muito diferente da sua versão original, a não ser um grafismo melhor, mas nada de muito fantástico, um melhor desempenho, mas que as coisas boas e más do título se mantêm, as quais, que para os fãs mais exigentes, são mais más que boas, e por isso mesmo, esta remasterização é apenas recomendada aos jogadores que ainda não jogaram nenhum dos títulos da série, e que quer agora começar a acompanhar a série, pois já estão previstos também o lançamento do Resident Evil 5, que é muito idêntico a este, mas com uma jogabilidade mais difícil, e o Resident Evil 4, considerado o melhor jogo da série, desde que a câmara foi colocada atrás do personagem. Este é o título que mais tenta abranger os mais variados tipos de jogadores, e se és um jogador que gosta de experimentar vários tipo de jogabilidade, este é possivelmente o mais indicado para começar.
7.5
Análises 31
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TOP DEZ
LOGÓTIPOS
10 Crackdown
A silhueta urbana de fundo complementam o nome do jogo de uma forma simples mas singular.
07 Mortal Kombat 06 Counter Strike
Como o nome indica, este logo representa de imediato que se trata de um jogo de combate extremo.
A caracterização de um FPS de sucesso que ganhou relevância na industria desde a primeira entrega.
04 Metal Gear Solid 03 Quake
Juntos, vemos o título e o respectivo género ímpar de um dos títulos mais carismáticos da série.
34
Este logo marcou uma época em que a sua presença transmitia terror pelo desafio que significava.
09 The Sims
Logo identificador do jogo que marca presença no mesmo como indicador.
08 World of Warcraft O logo em moldura representa bem o tema épico de todo o mundo RPG.
05 Unreal
Um logo que representa não só um jogo, mas também um motor de jogo de sucesso.
02 Halo
É quase impossível olhar para o logo de Halo sem ouvir a respectiva banda sonora em simultâneo.
01 GTA
A fonte do título faz de próprio logo e imagem de marca de uma das series de maior sucesso na industria.
CURIOSIDADES
GTA IV Os utilizadores ficticios “Oscar Wild” e “MALCOMseX” no site do jogo love-meet.net são referências a Oscar Wilde e Malcolm X.
SUPER SMASH BROS MELEE Existe um troféu, designado de Captain Olimar, que apenas pode ser ganho se o jogador iniciar o jogo com um ficheiro de dados guardados de Pikmin.
METAL GEAR SOLID 3 Se guardarmos o jogo no inicio do confronto frente a The End e mudarmos o relógio interno da consola para uma semana depois, ao carregarmos o jogo, o boss terá morrido de velhice.
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LANÇAMENTOS
ABRIL 01/04 Adam’s Venture: Origins - PC Adam’s Venture: Origins - XONE Adam’s Venture: Origins - PS4 MXGP2: The Official Motocross Videogame - PC MXGP2: The Official Motocross Videogame - XONE MXGP2: The Official Motocross Videogame - PS4 Nights of Azure - PS4 Trillion: God of Destruction - VITA 05/04 DiRT Rally - PC DiRT Rally - PS4 DiRT Rally - XONE Quantum Break - XONE 06/04 Assassin’s Creed Chronicles - VITA 08/04 Mario & Sonic at the Rio 2016 Olympic Games - 3DS Nitroplus Blasterz: Heroines Infinite Duel - PS4 12/04 Dark Souls III - XONE Dark Souls III - PS4 Dark Souls III - PC 22/04 CTU: Counter Terrorism Unit - PC Lichdom: Battlemage - XONE Lichdom: Battlemage - PS4 Ratchet & Clank - PS4 Star Fox Zero - WIIU Zombie Vikings - PS4 28/04 Total War: WARHAMMER - PC
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29/04 Farming 2017: The Simulation - PS4 Farming 2017: The Simulation - PC Farming 2017: The Simulation - XONE MegaTagmension Blanc + Neptune VS Zombies - VITA Professional Farmer 2016 - PC Stranger of Sword City - VITA Super Meat Boy - PS4 Yo-Kai Watch - 3DS
Lanรงamentos 37
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#20 Abril 2016
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