GamerPress Julho #11 Edição

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gamerpress T U A

R E V I S T A

D E

V I D E O J O G O S GAMERPRESS.PT

Resumo em opinião ou opinião e m resumo? O melhor da E3 2015 resu mido e com um toque de opinião. As apost as estão feita s.

SHENMUE III CATORZE ANOS DEPOIS É ANUNCIADO DEZASSEIS SERÁ LANÇADO

Extra Combat Arms: Line of Sight/ Fossil Fighters: Frontier/ Code Name: S.T.E.A.M./Splatoon/ Dr. Mario: Miracle Cure/Mais

#11 Julho 2015

A


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ÍNDICE

36

14 O resumo em opinião da E3 2015

22 Shenmue III

Shenmue III é o anunciado título de ação-aventura dirigido por Yu Suzuki e desenvolvido pela Neilo e Ys Net para o PC e PlayStation 4. Este novo título da série Shenmue irá seguir o jovem lutador Ryo Hazuki no seu objetivo de encontrar o assassino do seu pai em 1980 na China. Este é o terceiro videojogo da série Shenmue, do qual Suzuki espera que existam quatro títulos.

4


ANTEVISÕES Combat Arms: Line of Sight .................. 10 OPINIÃO O resumo em opinião da E3 2015 ....... 14 ANÁLISES Fossil Fighters: Frontier ........................... 32 Code Name: S.T.E.A.M. ............................ 34 Splatoon ...................................................... 36 Dr. Mario: Miracle Cure ........................... 40

10

TOP 10 Cabelos ....................................................... 44 CURIOSIDADES Journey, Bioshock, The Darkness .......... 45 LANÇAMENTOS DO MÊS Julho ............................................................ 46 06 Hironobu Sakaguchi

40 06 PRODUTOR Hironobu Sakaguchi é um veterano da indústria e reconhecido principalmente pelo seu trabalho na série Final Fantasy, Chefia agora a Mistwalker, focada no desenvolvimento de jogos portáteis.

34 Code Name: S.T.E.A.M. 10 ANTEVISÕES Fomos uns dos surtudos a experimentar a beta fechada de Combat Arms: Line of Sight e temos aqui a nossa opinião sobre a experiência.

14 OPINIÃO A E3 2015 foi uma grande feira de videojogos, dedicada a 100% aos jogadores. Fazemos aqui um pequeno apanhado do que foi apresentado nas conferências de cada companhia e damos a nossa opinião sobre isso.

32 ANÁLISES Temos para este mês as opiniões completas das análises já reveladas no site de Fossil Fighters: Frontier, Code Name: S.T.E.A.M., Splatoon e Dr. Mario: Miracle Cure.

Índice 5


PRODUTOR >>>NOME

Hironobu Sakaguchi

>>>IDADE

25 Nov. de1962 (52 anos)

>>>NATURALIDADE

Hitachi, Ibaraki, Jap達o

>>>CARGO

Produtor, Director, Designer

>>>NA INDUSTRIA

1984 (31 anos)

6


HIRONOBU SAKAGUCHI

HISTORIAL 1984 The Death Trap 1985 Will: The Death Trap II 1986 Cruise Chaser Blassty 1986 King’s Knight 1987 Rad Racer 1987 JJ 1987 Final Fantasy 1988 Final Fantasy II 1990 Final Fantasy III 1991 Final Fantasy IV 1992 Final Fantasy V 1994 Final Fantasy VI 1995 Front Mission 1995 Chrono Trigger 1996 Super Mario RPG 1997 Final Fantasy VII 1999 Final Fantasy VIII 2000 Final Fantasy IX 2001 Final Fantasy X 2002 Kingdom Hearts 2002 Final Fantasy XI 2003 Final Fantasy X-2 2006 Blue Dragon 2007 Lost Odyssey 2011 The Last Story 2003 Terra Battle

“coisas: No mundo existem duas as que podemos co-

mer e as que não podemos.

Veterano da indústria e reconhecido principalmente pelo seu trabalho na série Final Fantasy, Sakaguchi estava a estudar engenharia electrónica quando abandonou a universidade para se juntar à recém formada Square e começar a trabalhar em regime part-time. A companhia tornou-se independente em 1986 e, a partir desse momento, o criativo nipónico assumiu o cargo de director de planeamento e desenvolvimento a tempo inteiro. Aquando da criação do jogo Final Fantasy, Sakaguchi decidiu que caso o seu projeto não tivesse sucesso que abandonaria os videojogos e retomava os estudos, daí o nome da série. O nipónico continuou a trabalhar na série, tendo atingindo o posto de vice presidente executivo aquando do lançamento de FF IV. Sakaguchi ainda foi o director de FF V até se tornar presidente da Square nos Estados Unidos da América e começar a trabalhar na série como produtor em 1995. Hironobu Sakaguchi saiu da Square em 2003 e no ano seguinte fundou a Mistwalker em colaboração financeira com a Microsoft Game Studios da qual nasceram dois projetos: Blue Dragon e Lost Odyssey. Acompanhando a tendência nipónica de criar jogos para smartphones e iOS, o seu mais recente projecto foi o free-to-play Terra Battle. Sakaguchi considerou-o uma evolução dos seus conceitos de RPG que tinha usado nos seus títulos anteriores. Hironobu Sakaguchi considera a história e a forma como ela é narrada a parte do desenvolvimento de um jogo que lhe dá mais prazer. Sem menosprezar o sistema de jogabilidade que deve divertir e interessar o jogador, Sakaguchi sente maior orgulho em conseguir momentos da narrativa que emocionem os jogadores. Neste aspecto, reside também a justificação para a longevidade de cada título da série. O criativo nipónico considera muito difícil que um jogador crie um laço emocional com o protagonista e com a história caso o jogo seja de curta duração. A companhia que chefia agora, Mistwalker, está moldada cada vez mais para o desenvolvimento de jogos portáteis sendo estas plataformas, do ponto de vista de Sakaguchi, mais acessíveis e capazes de mobilizar fãs nos dias de hoje. Produtor 7


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ANTEVISÕES

COMBAT ARMS: LINE OF SIGHT

Combat Arms: Line of Sight teve direito a uma segunda beta fechada, a qual tivemos a oportunidade de experimentar, e verificar o que nos espera neste segundo título da série. Este FPS free-to-play tem uma boa qualidade, qualidade essa que já foi apresentada no primeiro título, no entanto, Line of Sight promete trazer algo mais, começando pelo seu visual e pelas novas características dos soldados. No entanto uma das grandes características do jogo é que continua bastante divertido.

10

Iluminando um pouco mais o jogo, para quem não conhece a série, Combat Arms: Line of Sight coloca-nos na pele de um soldado com a habilidade de executar super poderes, os quais se apresentam pela primeira vez dando outro tipo de experiência na jogabilidade e estratégia nas arenas de combate do título. Temos também ao nosso dispor uma grande possibilidade de personalização de armas e do nosso personagem, o qual nos dá uma maior sensação de escolha e de exclusividade. Os cenários apresentados pela demo são interessantes, alguns melhores que outros, no que toca ao estilo de combate de jogo, mas isso também depende um pouco dos gostos e estratégias de cada um. Mas no que toca a cenários mais frenéticos e divertidos apostamos nos mais pequenos e simples, nos quais existe um maior equilíbrio entre os jogadores mais experientes e os iniciantes. Os modos de jogo que nos foram apresentados na demo de Combat Arms foram seis, Elimination – ganha a equipa que chegar primeiro ao numero de pontos definidos, com a morte dos seus adversários, Domination – onde ganha quem conseguir ter os territórios conquistados o maior tempo possível, One Man Army – é um modo de jogo individual, ganhando o primeiro jogador a atingir um numero de pontos com a morte dos seus oponentes, Elimination Pro - ganha a equipa que conseguir matar a equipa contrário, existindo apenas uma vida para cada jogador em cada ronda, existindo um número de rondas definidas para ganhar, Search & Destroy – ganha a equipa que vencer as rondas de plantar a bomba e proteger as zonas, e por último temos o Crystal Boost – ganha a equipa que conseguir atingir o numero de pontos definidos, durante o qual poderão apanhar cristais que darão um poder extra assim como pontos extra.


Como já revelado em início do texto, o grafismo melhorou consideravelmente em relação ao seu antecessor, apesar de não estar extremamente exagerado, está muito bom para um jogo definido apenas para ser jogado online. Tanto os modelos como as suas texturas estão a um nível bastante agradável, complementados por menus simples e não muito complexos, no que toca ao seu visual, este jogo não deixa grande margem para críticas. O mesmo podemos falar dos aspetos sonoros, com pequenos pormenores nos cenários e também na própria jogabilidade, estes apresentam-se bastante bem para um jogo free-to-play. Nos cenários temos

som ambiente, respetivamente a cada zona em que estamos, destacando o som da fauna no cenário com o respetivo tema, entre outros sons característicos de cada tema dos cenários. Também existe o efeito de surdez, quando uma granada rebenta ao pé de nós, tornando assim este videojogo em algo mais que um simples e banal shooter, e pelo preço que pedem por todo este trabalho não é nada excessivo. Mesmo com alguns problemas, que deverão ser corrigidos na versão final do jogo, Combat Arms: Line of Sight poderia ser lançado exatamente como foi apresentado nesta beta, pois a diversão seria, como foi nos poucos dias da beta, extraída por muitos jogadores.

>>>PLATAFORMA

PC

>>>GÉNERO

FPS

>>>DISTRIBUIDORA

Nexon

>>>PRODUTORA

BlackSpot Entertainment

>>>LANÇAMENTO Por definir

Autor

César Pedreira

A satisfação de quem teve a oportunidade de experimentar esta beta foi sem dúvida bastante grande, o sistema de jogo é simples, apesar de possuir muitas opções de customização e de “obrigar” os jogadores a jogarem diariamente o jogo, pois quanto mais jogarmos mais dinheiro conseguimos e melhores armas conseguimos adquirir. Mas a palavra obrigar é um pouco forte, pois o que acontece é que não conseguimos largar o teclado e o rato, pois até os modos de jogo existentes são bastante competitivos e dos mais jogados na generalidade dos videojogos do género. Assim sendo, ficamos, obviamente, à espera da versão final do jogo, assim como da próxima beta, para dar mais uns tiros e descarregar o stress. Antevisões 11


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OPINIÃO

O RESUMO EM OPINIÃO DA E3 2015

Com o maior evento de videojogos decorrido no mês passado, está na hora de dar uma opinião sobre aquilo que achámos da E3 2015, no que toca às respetivas conferências decorridas. Entre videojogos novos anunciados e revelações de jogabilidades e informações de outros já anunciados, podemos constatar desde já que foi um conjunto de conferências dedicado aos videojogos, que por sua vez foi dedicado aos jogadores e aos seus interesses. Para aumentar ainda mais o entusiasmo para esta E3, foram anunciadas mais duas conferência, excluindo a PC Gaming que não será aqui falada, a primeira foi a Bethesda Softworks, que iniciou o ciclo das conferências, terminando com a Square Enix, companhias estas que demonstraram estar ao nível das grandes empresas, com títulos que prometem deliciar os jogadores.

Bethesda Começando então com a primeira conferência, a qual foi marcada pelo anuncio e revelação de informação oficial do Fallout 4, entre outros derivados da série, como um videojogo para dispositivos móveis e a edição especial elaborada para o videojogo. Neste ponto tivemos um dos melhores anúncios do evento, tendo em conta o número de fãs da série. No entanto, nada de muito inovador foi apresentado, a não ser a presença de um cão no enredo, ao qual nos deixa na expectativa de uma boa história. Para além de Fallout 4 também foi apresentado um trailer de jogabilidade seguido de uma demo jogável de Doom, apresentando-se como um remake, o qual terá um impacto bem maior para os fãs da série, pois a sua brutalidade aliada ao enredo do título original será um delicioso cocktail. E aliado a estas surpresas foi também revelado o desenvolvimento de Dishonored 2, um dos melhores títulos de 2012. 14


Microsoft A Microsoft surpreendeu todos ao anunciar que irá trazer para a Xbox One a capacidade de retro-compatibilidade com a Xbox 360, ao qual já se fala numa possível retro-compatibilidade com a Xbox original. Esta foi sem sombra de dúvidas a melhor surpresa trazida pela companhia na sua conferência, sendo que dará a possibilidade aos jogadores de trocar de consola, e ainda jogar os títulos que quer da geração passada, esta jogada também possibilita à companhia pensar mais em novos títulos ao invés de remastered.

Um segundo ponto positivo para a conferências da Microsoft foi o destaque e revelação de jogabilidade de títulos exclusivos da Xbox One que serão lançados ainda este ano, como Halo 5, Rise of the Tomb Raider, Forza Motorsport 6, e Gears of War Ultimate Edition, sendo todos eles bons vendedores de consolas. Mas as coisas não ficaram por aqui, pois ao que tudo indica a Microsoft tem como objetivo juntar os jogadores do PC (Windows 10) com os jogos free-to-play Fable Legends e Gigantic, aos jogadores da Xbox One, algo que vejo mais como uma base de propaganda da marca Xbox, mas não deixa de ser uma boa aposta por parte da companhia para com os jogadores. Opinião 15


No entanto, temos o tempo morto, que a meu ver foi a revelação dos sistemas de realidade virtual, tendo em conta todos os aspetos negativos deste tipo de sistemas, não acho que será algo rentável ou necessário para o mundo dos videojogos olhando também um pouco para o que aconteceu com o Kinect, e digo aconteceu porque a Microsoft também demonstrou nesta conferência que já colocou o seu dispositivo para trás das costas, no aspeto de o colocar como um comando para videojogos. A maioria dos jogadores não quer largar o comando, e este será sem sombra de dúvidas o periférico que nunca poderá ser substituído no mundo dos videojogos. Ao encontro de novos IPs temos o ReCore, que por sua vez não me deixou muito expectante relativamente à sua versão final, no entanto é um título que poderá surpreender, espero que sim, mas à partida não aposto o meu dinheiro nele.

Electronic Arts A Electronic Arts como é habitual, inunda grande parte do seu tempo de antena com os jogos anuais desportivos e as suas novidades para o respetivo ano, e este ano não foi exceção, no entanto a companhia tinha também algo mais interessante para ser visto pelos jogadores, e este era o Need for Speed, do qual a EA nos deu a conhecer um pouco da sua jogabilidade e visual, mas vamos ser realistas, apesar de nos satisfazerem com este pequeno presente, conseguimos ver também que a jogabilidade ainda precisa de uns melhoramentos no que toca ao sistema de curvas, este aparenta estar demasiado exagerado no que toca à câmara que acompanha o nosso carro, pouco mais conseguimos ver do título, mas esperamos que seja um dos melhores jogos da série e que a volte ao trazer ao de cima. 16 Opinião


Para além do Need for Speed, a Electronic Arts brindou-nos com a tão esperada jogabilidade de Star Wars: Battlefront da qual não há muito a dizer, a não ser que aparenta estar fantástica a nível visual como na sua jogabilidade, um título que aparenta não ir desiludir os fãs da série Star Wars. Para colocar água na boca de outros fãs, a EA mostrou também um trailer de Mirror’s Edge: Catalyst, do qual não deu para ver muito da sua jogabilidade mas deu para ter uma ideia de que não iremos estar “sozinhos” nesta aventura. E para terminar os momentos de água na boca para os fãs, também não faltou um teaser de Mass Effect: Andromeda. Para terminar com os jogos considerados mais divertidos, tivemos a apresentação da jogabilidade de Plants vs Zombies: Garden Warfare 2 e do novo IP da companhia, Unravel. Este último apresenta-se como uma boa ideia e visual, do qual se espera um título de plataformas desafiante. O Plants vs Zombies: GW 2 também promete trazer muitas horas de diversão, agora com a adição de tecnologias robóticas e gigantescas, que prometem trazer ainda mais diversão aos combates entre plantas e zombies.

Opinião 17


Ubisoft A Ubisoft não arriscou muito na sua conferência, apostou no anúncio e apresentação de sequelas, no entanto, sequelas que já possuem uma boa quantidade de fãs que necessitam de provas por parte da companhia, de que podem continuar a confiar nela para desenvolver os seus jogos favoritos. Falando desde já sobre o novo IP apresentado, o qual surpreendeu pela sua mecânica e tema nele inserido, mas passando algum tempo de pensamento sobre o mesmo, vemos que este irá precisar de grandes ligações à Internet, pois pelo que conseguimos ver, nos combates é necessário ter uma boa e atempada reação aos ataques do inimigo, sendo este um dos pontos que poderá fazer com que este título não tenha muita aderência, porque pelo que foi visto na conferência, esta será mais uma grande aposta por parte da Ubisoft.

Passando para os títulos já conhecidos da companhia, tivemos o anuncio de Tom Clancy’s Ghost Recon: Wildlands, do qual nos foi apresentado um trailer jogabilidade e a informação de que este será um título de mundo aberto, um género de jogo que por si já chama à atenção, e aliado a uma franquia como a do Ghost Recon é algo que queremos ver nascer, e aguardamos ansiosos para ver a versão final do mesmo chegar ás nossas consolas. O mesmo acontece com o The Division, que apesar da polémica do já famoso downgrade a Ubisoft continua a mostrar que o título será uma mais valia, e que não será pelo aspeto gráfico que deixará de vender e de ser 18 Opinião

um sucesso. Rainbow Six Siege mostrou-se novamente como sendo um grande título para os entusiastas do género, o único senão que o jogo aparenta, é a necessidade de estar-mos em contacto com os nossos companheiros de equipa. O Assassin’s Creed: Syndicate não mereceu muito destaque na conferência, mas ainda recebeu um trailer, para que os jogadores não se esqueçam de que ele está aí à porta. Outros títulos mereceram destaque na conferência, mas não merecem a mesma por aqui. Apesar de até existirem dois títulos merecedores de alguma conversa como o Trackmania e South Park.


Sony Esta é a segunda conferência mais aguardada pelos jogadores na E3, a qual apesar de não ter sido muito espetacular, conseguiu o suficiente para surpreender grande parte dos jogadores com o anuncio dos seus exclusivos assim como de outros títulos que usaram a conferência da mesma para se revelar. Começando então por esses, a Sony foi a responsável pelo anuncio do tão esperado Shenmue 3, que levou ao rubro os fãs da serie, e pode mesmo ser considerado o melhor anuncio de toda a E3, o desenvolvimento de um dos melhores jogos da série Final Fantasy, o qual irá ser lançado primeiro na PlayStation 4, só estes dois anúncios eram o suficiente para satisfazer grande parte dos jogadores que estiveram a ver a conferência. No entanto a Sony não apresentou apenas estes dois como é evidente, para melhorar as coisas, a Sony tinha na manga um novo IP, em desenvolvimento pelos criadores do Killzone, Guerrilla Games, de nome Horizon, o qual se apresentou como um videojogo se mundo aberto onde os humanos têm que sobreviver num mundo com dinossauros robóticos. O que nos foi apresentado sobre o título foi deveras surpreendente, mas acreditamos que a versão final do jogo não irá ter aquela qualidade toda, mas já ficaremos contentes se a temática se mantiver e a jogabilidade seja a desejada. The Last Guardian, também foi um dos títulos que criou furor nos fãs da série Ico e Shadow of the Colossus apresentado-se como uma realidade, depois de rumores de ter sido cancelado, este mostrou-se igual ao que já tínhamos tido a possibilidade de ver aquando anunciado para a PlayStation 3, mas desta vez foi mais gratificante ver que já se trata de jogabilidade e não de apenas mais um trailer. Para terminar a conferência a Sony colocou o já esperado Uncharted 4 com mais um vídeo de jogabilidade, no qual conseguimos ver o dinamismo colocado neste novo título da série. O que dizer sobre o que vimos? É mais um título da série Uncharted, com a qualidade que só a Naughty Dog consegue trazer à consola da Sony. Opinião 19


Nintendo Mais um ano no qual a Nintendo decide fazer uma conferência em vídeo, mas desta vez não tão surpreendente como a do ano passado, a qualidade de títulos apresentados nesta não conseguiram atingir as do ano passado, o qual foi invadido por títulos da Nintendo 3DS e poucos títulos foram os dedicados à Nintendo Wii U.

Começando então pela menos preenchida por títulos que chamem mais à atenção, mas mesmo assim ainda existem título de interesse como o Star Fox Zero, o qual promete trazer novas experiências aos fãs da série, com o gamepad da Wii U onde podemos visualizar o cockpit da nave. O Mario Tennis: Ultra Smash a meu ver será mais um jogo de ténis com os personagens da série, mas por outro lado, e como é isso que procuramos em grande parte dos jogos da companhia, este deverá trazer muita diversão 20 Opinião

com os amigos, com as suas novas funcionalidades, mas não deixa de ser mais um título que tenta beneficiar das personagens famosas da Nintendo. Xenoblade Chronicles X aparenta ser o melhor título anunciado para a plataforma caseira da Nintendo, o qual estará disponível ainda este ano. Também foi merecedor de um espaço na conferência da Nintendo, Yoshi’s Woolly World que já se encontra disponível, que neste caso foi um aproveitar de publicidade de última hora. Super Mario Maker vem trazer muitas

horas de jogo, horas de construção e mais Mario à Nintendo Wii U. Para a Nintendo 3DS, a Nintendo demonstrou que está realmente a apostar na plataforma portátil, com títulos como The Legend of Zelda: Tri Force Heroes, Pokémon Super Mystery Dungeon, YO-KAI WATCH, Mario & Luigi: Paper Jam Bros., Fire Emblem Fates, Hyrule Warriors: Legends e Metroid Prime: Federation Force, todos eles títulos que deverão agradar a grande parte dos jogadores com uma Nintendo 3DS.


Apesar de haver bons títulos, variedade e quantidade de título para a Nintendo 3DS, o mesmo não acontece com a Nintendo Wii U, que tem falhado nos dois últimos pontos. E pelo que foi apresentado na conferência da Nintendo na passada E3 as coisas não vão mudar num futuro próximo. A ver o que é que a Nintendo guardou para a Gamescom 2015.

Square Enix A Square Enix foi a segunda nova conferência a marcar presença na passada E3, e a qual eu considero ter um grupo de fãs muito específico, com grandes títulos, mas de gostos muito seletivos. O exemplo é o Deus Ex: Mankind Divided uma série muito forte, mas suficientemente complexo para não agradar a todos os jogadores, a mistura de ocidental e oriental nos títulos da companhia não agrada a todos os jogadores, no entanto ela continua a manter a sua marca característica nos seus títulos. As coisas não mudaram e a companhia lançou as cartas mais fortes com títulos como o Hitman, que aparenta trazer aos jogadores as anteriores característica, que permite aos mesmos escolher a forma de abordar a ação sem serem penalizados, como acontece no mais recente título da série. A chegar temos também o NieR e um novo IP com o nome de produção Project SETSUNA, e o tão esperado pelos fãs, Kingdom Hearts 3. Dois títulos fortes da companhia, em conjunto com um novo IP foram o ponto alto da conferência, evidente depois da primeira apresentação da jogabilidade de Just Cause 3 logo no arranque da conferência. Este é um dos títulos mais aguardados da companhia, no ocidente (eu estou no ocidente). A companhia guardou também algum tempo da sua conferência para a sua franquia número 1, Final Fantasy, com o já anunciado na conferência da Sony, remake de Final Fantasy VII e do World of Final Fantasy. O novo título da série, Final Fantasy XV, apenas recebeu pequenas informações da atualização da demo Episide Duscae, ao qual dão mais uma razão para voltar a pegar nesta demo e desejar ainda mais pela versão final do título. Esta não era a conferência mais esperada da E3 mas não desiludiu os fãs da companhia, isso é certo. Vamos falar de vencedores? Vamos! E o vencedor desta E3 assim como das anteriores é o jogador, pois ele é que irá beneficiar do bom trabalho das companhias, com jogos que farão o entretenimento de cada jogador, e não será a companhia que irá alterar a diversão. Cada uma das companhias anteriormente faladas, teve o seu título ou títulos de destaque para todo o tipo de jogadores, por isso mesmo é que só podemos dizer que estamos ansiosos por ver cada título Autor anunciado nas lojas e disponíveis para os jogadores. César Pedreira Opinião 21




S

SHENMUE III

henmue foi um título lançado a 24 de novembro de 2000 pela SEGA, e produzido por Yu Suzuki, e o jogo que veio revolucionar a industria dos videojogos com quatro tipos de características. Um mundo aberto e interativo, um sistema de simulação de clima em tempo real, personagens com falas variadas mediante as horas do dia e os tão famosos Quick Time Events, estas foras as características mais marcantes na altura para um título da época, no entanto, Shenmue trouxe muito mais para o mundo dos videojogos.

24 Destaque


Esta é uma das séries que não conseguiu cativar muitos jogadores na altura, os que cativou mantiveram-se fieis à série, mas não foram suficientes para impedir que a série terminasse pelo segundo título. Ao todo foram vendidas 1.63M de unidades, incluindo o primeiro e segundo título da Dreamcast, e o segundo título lançado na Xbox em 2003. Valores que nem por sombras cobriram os $70M gastos na produção da série, dos quais $47M foram apenas para o primeiro título da série. Entretanto as coisas mudaram e na E3 2015 foi anunciada na conferência da Sony que o novo estúdio do produtor da série, Ys Net, iniciou uma campanha de financiamento no Kickstarter para produzirem o terceiro título da série.

Destaque 25


Shenmue Shenmue tem como personagem principal Ryo Hazuki, que corre em busca de uma vingança sobre Lan Di - este é o vilão principal, chefe de uma organização mafiosa chinesa, e o responsável pela morte do pai de Ryo - enquanto procura saber mais sobre o misterioso Dragon Mirror roubado. Durante a sua aventura pela aldeia de Dobuita e Yokosuka Harbor, em busca de informação sobre Lan Di, Ryo descobre que existe um outro objeto designado por Phoenix Mirror que se encontra em sua casa - existe uma lenda que diz, que se os dois Mirrors se juntarem uma criatura, denominada por Chiyou, ressuscitava e devoraria a Terra -, estes dois objetos são uma incógnita na série, mas é no segundo título que ficamos a saber para que é que Lan Di quer estes dois objetos. Para saltamos para o segundo título, teremos que completar todos os objetivos que nos irão levar até Hong Kong, local onde Ryu irá ter a sua segunda aventura da série e encontrar-se com a misteriosa rapariga com o qual ele sonha durante este primeiro título.

26 Destaque


Shenmue II Shenmue II coloca Ryo Hazuki na cidade de Hong Kong, cidade onde espera encontrar mais informação sobre Lan Di, no entanto as coisas não são fáceis para o nosso personagem, que terá de enfrentar um gangue local, assim como a organização de Lan Di, que se encontra sempre de olho nos movimentos que fazemos com Ryo. Para além de ficarmos a saber para que é que Lan Di quer os Mirrors, também chegamos a conhecer a rapariga que nos aparece nos sonhos, no primeiro título, Shenhua, entre outros novos personagens que terão um papel importante neste segundo título da série.

Ao contrário do primeiro titulo, que estava mais focado em exploração e mistérios, Shenmue II já se apresenta com uma vertente de maior ação, o grande objetivo de Ryo neste segundo título é aprender artes marciais com os grandes mestres espalhados pela cidade de Hong Kong, para se tornar um melhor lutador e assim conseguir derrotar o Lan Di. No entanto, como já devem saber, ainda não foi desta que Ryo enfrentou Lan Di, e assim sendo a oportunidade desta épica batalha irá ficar para o terceiro capítulo da série. Ou será que não?

>>>PLATAFORMA

PlayStation 4 PC

>>>GÉNERO

Ação/Aventura

>>>DISTRIBUIDORA

Ys Net

>>>PRODUTORA

Ys Net

>>>LANÇAMENTO

2017

Destaque 27


Neste momento já estamos a contar com um terceiro videojogo da série em 2017, o qual já tem 14 anos de espera dos fãs da série, que sempre que tiveram a oportunidade para dar a sua opinião e de fazer força para que este fosse uma realidade, e eis que este será uma realidade. O financiamento coletivo sobre Shenmue III já bateu records e já atingiu o objetivo mínimo para o desenvolvimento do título, no entanto já foi revelado que este não será produzido à imagem dos seus antecessores, como um jogo único e completo, em mundo aberto e com múltiplas actividades para fazermos, mas isto para o seu objetivo mínimo. Já existe um objetivo de $10,50M, que se for objetivo teremos um videojogo muito mais completo e de mundo aberto, pelo menos algo ao estilo dos anteriores títulos da série. 28 Destaque


Em Shenmue III iremos seguir a história deixada no segundo título, no qual Ryo irá explorar uma nova cidade em busca do paradeiro de Lan Di, mas a sua jornada não será facilitada, ele irá encontrar um novo inimigo, neste caso inimiga, de nome Niao Sun. Nada mais se sebe ainda sobre o título, pois muita coisa poderá mudar mediante o resultado financiamento coletivo, mas já está confirmada a presença de Lan Di, no entanto não se sabe se irá lutar ou não contra Ryo.

Destaque 29


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ANÁLISES

FOSSIL FIGHTERS: FRONTIER

I

nicialmente, Fossil Fighters: Frontier parece ser pouco mais de uma imitação de Pokémon, mas depressa nos apercebemos que está aqui algo mais. É uma série sobre a recriação de dinossauros, neste caso intitulados de vivosaurs, através dos restos fossilizados dos mesmos, colocando-os depois em batalhas por turnos contra outros vivosaurs. Apesar da ideia de Pokémon estar muito presente, nota-se que os criadores deste Fossil Fighters tentaram criar a sua própria identidade e apesar de já contar com dois jogos na antecessora, Nintendo DS, a série nunca conseguiu ganhar grande fama junto ao público mais geral. Será que Fossil Fighters: Frontier merece um pouco mais de atenção por parte dos jogadores? A verdade é que o jogo merece muito essa atenção. Não é fácil nos dias que correm um jogo que se inspira na formula de Pokémon fazer sucesso, mas quando o trabalho é competente, temos que dar a nossa atenção. Fossil Fighters: Frontier acaba mesmo por se tornar algo mais acessível que o jogo em que se inspira, pelo menos em grande parte do tempo. Apesar de, quando comparado com outros jogos RPG baseados em turnos, ser algo muito mais simples, não agradando assim a todo o publico, acaba por ser algo a considerar e que todos os jogadores deveriam dar uma oportunidade. Há muito para explorar neste jogo.

>>>PLATAFORMA

Nintendo 3DS

>>>GÉNERO RPG

>>>DISTRIBUIDORA

Nintendo

>>>PRODUTORA

RED Entertainment

>>>LANÇAMENTO

29 de maio

Autor

Eduardo Rodrigues

Uma das coisas interessantes, logo à partida, é a introdução ao estilo anime, mas de um bem antigo. Assim que o jogo entra, é-nos apresentada uma sequência de introdução, com música e a letra para quem quiser fazer playback. Foi um pouco estranho ao inicio, mas acabou por dar a entender que o jogo é algo a não ser levado muito a sério e sim algo divertido que vamos disfrutar uma boa quantidade de horas. O visual do jogo é logo ali apresentado, e apesar de nem sempre ser o melhor, mostra logo os interessantes designs dos vivosaurs e que estamos presentes a um jogo bem colorido. A história mostra-nos um protagonista, que vamos controlar e nomear à nossa maneira, que parece ter à volta dos 13/14 anos, sempre à procura de situações bem perigosas para se envolver. Este é um membro da Wardens, que se trata de uma organização, que protege os últimos Fossil Parks do mundo, passando o seu tempo a lutar contra vivosaurs poderosos e lidando com outras ameaças que surjam nos parques. Com um trabalho tão importante, o 32

nosso protagonista não está sozinho e tem um belo número de personagens, que o vão acompanhar ao longo da sua caminhada. Estas personagens são tipicamente baseadas em vários estereótipos regionais, em conjunto com diálogos relacionados. A história apesar de não ser assim tão impressionante, Frontier oferece-nos, durante mais ou menos 25 horas, uma divertida dose de entretenimento. Em Fossil Fighters: Frontier temos acesso a vários parques com um tamanho razoavelmente grande, ao contrario de grandes e interligados mundos. Para acedermos a esses parques temos uma espécie de praça administrativa onde podemos fazer diversas coisas. Estes parques, em termos visuais não são o mais interessante, mas estão desenhados da melhor forma para serem explorados. Assim que encaramos o primeiro parque, rapidamente nos apercebemos de inúmeras estradas para explorar e principalmente, muitos fósseis escondidos estrategicamente, para analisarmos, além disso ainda há vários minijogos. Nesta exploração, ao contrário dos jogos anteriores,


onde andávamos a pé, aqui controlamos os Bone Buggies. Digamos que é muito mais interessante fazer frente aos enormes vivosaurs, fazendo uso destes robustos jipes, que apenas indo a pé. Estão equipados com tudo o que precisamos para fazermos a nossa exploração e muitas das ferramentas podem ser atualizadas ao longo da jornada, mas para além disso, em termos de personalização externa, apenas esperem pela habitual muda de cor. Quando entramos no modo escavação, para descobrir os fosseis, fazemos uso do ecrã de toque da 3DS, que aconselhamos a usar com a stylus na mão, pois é necessária alguma estratégia e cuidados na escavação para conseguirmos a melhor pontuação possível. Para isto não se tornar demasiado repetitivo e maçador é bom ir conciliando com batalhas e com a continuidade da história, não andando a escavar um fóssil atrás de outro. Já o modo batalha funciona de forma algo diferente. Quando os nossos companheiros atacam, nós não os controlamos, mas temos durante alguns segundos, logo após eles escolherem o ataque, a hipótese de escolher uma opção para ajudar o ataque, que vai desde o aumento de poder de ataque, à reposição de vida, entre outros. Existe variados tipos de estratégia para preservamos da melhor forma os nossos ataques e defesas, isto que é muito importante, principalmente quando estamos contra poderosos inimigos ou em torneios. Em relação a nós, quando escolhemos o nosso ataque é preciso ter em atenção a posição do nosso vivossaur e do nosso inimigo, já que uns ataques podem nos deixar vulneráveis no próximo turno, ou até outros que nos podem ajudar a aumentar o ataque. Apesar de ao início não entendermos logo este nível de profundidade nas batalhas, esta vai surgindo à medida que o jogo e a dificuldade vão avançando. Este formato de combates, obviamente não vai agradar a todos, principalmente aos mais agarrados aos jogos RPG’s, pois este jogo desenvolve-se de uma forma mais divertida e generalizada, de forma a agarrar um público mais jovem.

E isso nota-se também na dificuldade em todo o jogo. Só mesmo nas últimas horas é que se nota um crescimento exponencial na dificuldade, ficando até algo estranho, quando passamos tanto tempo onde não temos nenhum tipo de desafio que consiga por à prova as nossas skills, chegando a um ponto começa a ser demasiado competitivo, por isso tal como já referi acima, é bom levar uma boa dose de torneios e escavações feitas, para chegarmos a esse ponto com a experiência necessária para vencer. Para quem não seguir esta ideia de avanço equilibrado, vai acabar por se tornar demasiado frustrante, por ter de andar a repetir eventos, que já poderiam estar feitos. Em relação ao multijogador, temos alguns modos disponíveis onde poderemos tirar proveito para passar mais um bocado no jogo. Num modo podemos usar os estádios localizados no quartel da Waden para jogar contra outras pessoas, num torneio. Apesar de não haver muita gente, o sistema funciona muito

fluido e sem grandes problemas de conetividade. No outro modo podemos explorar os parques em busca de fosseis com os nossos amigos locais, se ambos tiverem uma cópia do jogo. Para finalizar, o grafismo consegue alcançar uma boa quota de qualidade, ao contrário do efeito 3D que em nada ajuda, não sendo dos melhores que já vi. Apesar disto os visuais 2D dos personagens, que surgem aquando de um diálogo são muito bons, como aliás, muitos destes jogos conseguem ser. Fossil Fighters: Frontier basea-se bastante na formula de Pokemon, mas consegue criar a sua identidade única e destacar-se pela positiva. Apesar de alguns problemas, principalmente pela forma como se pode tornar aborrecido, caso não avancemos de forma ordenada e equilibrada na história, o jogo consegue ser uma boa alternativa para quem esta à procura de um leve jogo RPG por turnos.

6.8

Análises 33


CODE NAME: S.T.E.A.M.

C

ode Name: S.T.E.A.M. é um jogo de combate por turnos para a Nintendo 3DS, o qual decorre na Era do Vapor, e como poderá ser fácil de antever, o elemento essencial para a nossa aventura em Code Name: S.T.E.A.M. é o próprio vapor. Pegando nesta base e juntando um ataque alienígena temos a descrição resumida do videojogo, no entanto, não se pode avaliar o jogo pela capa, se bem que a capa deste até seja apelativa e interessante.

>>>PLATAFORMA

Nintendo 3DS

>>>GÉNERO

Estratégia

>>>DISTRIBUIDORA

Nintendo

>>>PRODUTORA

Intelligent Systems

>>>LANÇAMENTO

15 de maio

Autor

César Pedreira

Mesmo que este jogo nos pareça simples à primeira vista, não o é. Quanto mais avançamos na campanha do jogo vamos percebendo a essência do mesmo, e percebendo que para cada missão é necessário escolher os soldados certos e elaborar uma estratégia sólida para não termos baixas, baixas essas que nos podem prejudicar e até impedir que completemos as missões. Para além dos soldados certos, também as armas terão que ser bem distribuídas para cada um dos nossos soldados, pois cada soltado tem uma arma principal e uma secundária, sendo esta última a única que poderemos alterar. Cada arma tem um objetivo específico, e por isso mesmo é que é necessário fazer sempre boas escolhas, e ter a noção de que tipo de arma é que cada um dos nossos personagens precisam.

34 Análises

A história do jogo não é nada de incrível nem inovador, mas a forma como é contada deixa-nos agarrados à consola, para não perder nenhum dos vídeos e piadas que cada personagem possa dizer. O complemento da história está na personalidade que foi dada a cada um dos personagens, dando desde logo uma empatia de nós para com eles, existindo assim uma sensação de necessidade de um ou de outro personagem em determinada situação, ainda mais quando não o escolhemos para fazer parte da nossa equipa numa ou noutra respetiva missão. Os diálogos de cada personagem também ajudam e melhoram muito a imersão no enredo do jogo, tanto antes como durante cada missão, adicionando pequenos pormenores que fazem a experiência de um jogo melhorar consideravelmente.


A nível gráfico não ficamos muito surpreendidos, é possivelmente o pior elemento do jogo, salvando-se as animações, que se apresentam bem conseguidas. Os cenários são algo banais, com um ou outro mais bonito, mas no seu geral não são muito apelativos e interessantes a nível visual. Ao contrário dos nossos soldados, que se apresentam bastante distintos, os inimigos parecem quase sempre os mesmos, existindo pequenas diferenças que só são notadas quando já estamos relativamente perto dos mesmos. Apesar de não parecer um ponto muito problemático, na realidade até o é pois, tendo em conta que cada inimigo tem uma abordagem a ser feita de forma diferente, poderemos ser surpreendidos por um tipo de inimigo

que não estamos a contar e sofrer um dano inesperado. No entanto Code Name: S.T.E.A.M. caracteriza-se pela sua jogabilidade por turnos, e ao mesmo tempo dinâmica. Isto é, apesar de se ter um turno para fazer os nossos movimentos e ataques, também teremos que pensar ao mesmo tempo na estratégia de defesa que é feita durante o turno do nosso inimigo, mas para isso teremos também que abdicar de jogadas no nosso turno. Se gastarmos todo o steam (vapor) no nosso turno, não teremos oportunidade de nos defender dos ataques dos nossos inimigos. Caso não gastemos todo o steam, este será acomulado para a ronda seguinte, fazendo assim com que tenhamos o deposito mais cheio, o qual nos

deixa mais opções de movimentos para a ronda seguinte. O dinamismo na jogabilidade está também associado ao sistema de tiro, existindo a liberdade de disparar para qualquer lado. Existe um sistema que nos ajuda a perceber se o disparo irá ou não ter a direção certa ao nosso inimigo, e quanto de dano poderá ser dado, no entanto, cada inimigo tem um ponto fraco, e será para esse ponto que teremos que apontar se o quisermos matar mais rapidamente. Existe também a probabilidade de se falhar os tiros, mediante a arma utilizada, a distância e o tamanho do inimigo, sendo que existe uns pequenos e voadores que estão em constante movimento, que dificulta bastante a previsão de cada disparo.

Mediante o que nos é apresentado em Code Name: S.T.E.A.M., podemos afirmar que o título é um bom investimento, dará sem sombra de dúvidas umas boas horas de bom entretenimento aos jogadores da Nintendo 3DS e servirá como uma lufada de ar fresco para os jogadores que já se sintam um pouco aborrecidos de jogar sempre o mesmo género de jogo. Este jogo mostra-se muito bem pensado, e por sua vez bem trabalhado, apesar de alguns problemas que possamos encontrar, mais precisamente na mecânica colocada para a interação com os objetos, locais e inimigos, a qual é feita apenas com o joystick de direção, ação que nem sempre é eficaz. Mas não serão este tipo de pequenos pormenores que tirarão a experiência que este título nos vem trazer. Experiência essa que será aumentada, nas três dificuldades alternativas adicionadas ao jogo, após completar a respetiva missão.

7.6

Análises 35


SPLATOON

S

platoon é o novo IP da Nintendo, lançado em exclusivo para a Wii U, a atual consola de salão da Nintendo, que neste momento se encontra num período nada famoso. Apesar disso Splatoon dá uma excelente nova vida à consola, colocando os jogadores na pele de Inklings. Com um aspeto humanoide, mas com a capacidade de transformação em lulas, estes oferecem uma interminável dose de opções aos jogadores, mas principalmente oferecem muita hora de divertimento. Focado em grande parte no online, este jogo é acompanhado de uma pequena campanha a solo, que peca em vários motivos. Apesar de ser uma boa forma de treinarmos os controlos, acaba por se tornar aborrecido fazê-la. E os boss, nem estes conseguem trazer alguma vida ao modo solo, sendo que apenas o último consegue oferecer algum tipo de desafio mais sério. Mesmo assim pode ser um excelente modo de se introduzirem ao jogo e principalmente aos controlos, que podem ser algo estranhos ao inicio.

Este modo toma lugar no Octo Valley, levando-nos a defrontar o exercito Octarian. Enquanto que nos primeiros níveis temos muito pouco desafio, tendo em conta a curva de aprendizagem do jogador, é só muito mais tarde que surge algum tipo de desafio. A verdade é que para um jogador menos experiente este modo solo pode-se tornar algo divertido e consistente, sendo a melhor forma de entrarem no ambiente do jogo. Ainda é preciso perceber que os níveis estão construídos de forma excelente, tendo em conta as mecânicas do personagem e da tinta, para que assi possamos conhecer as melhores táticas e estratégias do jogo. Se há personagens que mais facilmente nos ajudam a compreender como será o jogo quando saltarmos para o online, são os Octolings, que como podemos perceber pelo nome, são uma mistura das duas raças. A sua forma de avançar são bastante idênticas à nossa, colocando-nos em situações semelhantes ao que irá acontecer no online, relembrando que lá 36 Análises

são jogadores como nós e o imprevisto pode sempre acontecer. O modo solo é basicamente isto e nas suas 4 a 5 horas de duração, acaba por desapontar aos jogadores que esperavam mais da experiência a solo, mas atenção, pois este jogo sempre teve o multijogador como foco principal, por isso compreende-se esta decisão. Apesar de tudo consegue muito bem servir o propósito de tutorial, vamos então pensar nisto como um tutorial estendido, que dura algumas horas e assim tirar algum proveito sério. Principalmente para nos ambientar-mos à forma de controlar a câmara. Esta que pode ser controlada da forma tradicional, usando um analógico para mexer o personagem e outro a câmara, mas o comando oferece a possibilidade de controlar-mos a câmara com o movimento do Wii U Gamepad e apesar de não ser algo fácil de nos habituar-mos vale muito a pena investir na aprendizagem, pois com estes sistema de controlos conseguimos ter disparos muito mais certeiros.


Em relação aos amiibo, pouco se tem a dizer. Temos três disponíveis e cada um oferece extras diferentes. Basicamente oferecem novos desafios, normalmente situados nos mapas do modo solo, mas desta vez usando armas diferentes. Algo único e acho que o mais interessante é as roupas e armas exclusivas que cada um oferece. Apesar disto ser interessante, acaba por ser pouco, tendo em conta o custo que os amiibo têm e a sua grande dificuldade em os encontrar. Por outro lado são ofertas simples que não deixam mal quem não os possui, pois não são ofertas exageradas, em termos de poderes. Passando agora ao multijogador, comecemos pelo local 1 vs 1. Este modo possibilita-nos jogar com um amigo, fazendo uso de um Wii U Pro Controller, do Classic Controlle ou do Classic Controller Pro. Enquanto um jogador usa o Wii U Gamepad como ecrã o outro jogador utiliza a televisão. Aqui o objetivo de cada jogador é de rebentar o máximo de balões que se encontram suspensos, tentando sempre que o inimigo não rebente mais. Este modo pode ser interessante, mas torna-se algo estranho devido ao grande tamanho dos mapas disponíveis. Estes são feitos para batalhas de 4 vs 4 e andarem apenas dois Inklings por aquele espaço todo acaba por tornar este modo o menos divertido. Além disso o fato de oferecer duas imagens distintas retiram alguma estabilidade aos frames, mas nada de muito alarmante, sendo perfeitamente jogável.

>>>PLATAFORMA

Nintendo Wii U

>>>GÉNERO

Tiros

>>>DISTRIBUIDORA

Nintendo

>>>PRODUTORA

Nintendo

>>>LANÇAMENTO

29 de maio

Autor

Eduardo Rodrigues

Temos então o melhor e mais divertido modo de todo o jogo, o multijogador online. Este divide-se em dois modos distintos, a Regular Battle e a Ranked Battle. No caso da primeira o modo é sempre a Turf War, onde o objetivo de cada equipa passa por pintar a maior percentagem de terreno, tendo em atenção que as paredes não contam para a percentagem final. Este modo é bastante frenético e divertido, fazendo-nos entrar em conjunto com outros sete jogadores que podem ser de qualquer parte do mundo, lutar durante três minutos onde apenas tinta anda no ar. Mas não se preocupem em morrer muita vez ou não, porque apenas no final da batalha é mostrada uma classificação, não havendo registo desses mesmos dados. Por isso é andar e nadar para a frente colorindo o máximo possível do terreno. Análises 37


Quando alcançamos o nível 10 é aberto o segundo modo, onde aquando do lançamento do jogo apenas tínhamos acesso ao modo Splat Zones, que consistia na gerência de uma ou duas determinadas zonas do mapa, fazendo uma contagem ir de cem para zero. A equipa que mais depressa chegar ao zero ganha o jogo fazendo KO à outra equipa e levando a totalidade dos pontos. Caso nenhuma equipa alcance os zero, são divididos os pontos tendo em conta a contagem. Este modo é frenético nas zonas que temos de assegurar, pois basta um pedaço de tinta da outra equipa para fazer parar a contagem. Além disso o modo online ainda vai conter os Splatfests, onde cada jogador escolhe um “lado” e vai contribuindo para a pontuação desse “lado”, através das Turf Wars. Também na praça de Inkopolis é nos mostrado vários outros jogadores, aleatórios e as suas publicações no Miiverse. Algumas são de uma qualidade tremenda. Incrível mesmo! Tudo ideias para melhorar a conetividade entre os jogadores de todo o mundo. Ainda vai ser possível num update futuro

38 Análises

escolhermos a nossa própria equipa quando vamos jogar, tendo em conta que atualmente as equipas são completamente aleatórias. Sendo que, mesmo com os nossos amigos, apenas nos podemos ligar ao mesmo servidor que estes se encontra, podendo ficar ou não, na mesma equipa. É possível e é algo importante equiparmos o nosso Inkling da melhor maneira possível. Muito estilo e sempre tendo em atenção as opções que cada peça de roupa ou arma nos fornece. Isto leva a um jogo mais equilibrado, tendo em conta que cada opções tem as suas vantagens e desvantagens e a forma equilibrada com que a Nintendo conseguiu colocar o equipamento é muito importante para que não haja uma gigantesca desvantagem em relação aos novos jogadores e mesmo entre jogadores do mesmo nível. Depois fica apenas a capacidade e experiência de cada jogar em jogo. São várias as armas disponíveis, mas não muitas como será de esperar. Havendo sim vários tipos de combinações para as mesmas armas, tendo em conta as sub-

-armas e as armas especiais. Em cada arma principal existe uma de cada e é importante perceber as que melhor se adequam a nós. Isto acaba por tornar o pequeno stock de armas em um grande número de variações, tendo hipóteses para os gostos de cada um. É pena que não dê para fazer-mos o nosso próprio set, mas se a Nintendo continuar a distribuir armas e opções de forma gratuita, as ideias não vão acabar assim tão cedo e vamos sempre ter muitas opções de jogo. O fato de cada arma ser especial à sua maneira e não existe aquela que é melhor ou pior, pois cada uma tem as suas vantagens, levam a que o jogador tenha de escolher da melhor forma a sua arma e atenção que não é permitido mudar de arma depois de entrar no servidor, o que pode ser algo chato, mas acaba por nos fazer experimentar e conhecer melhor cada arma existente. Esta variedade torna o jogo ainda mais frenético e faz com que cada ronda seja diferente da anterior. Por vezes exatamente com a mesma equipa, o que acabou em vitória anteriormente, agora pode acabar numa colossal derrota.


Quando estamos a jogar, não podemos esquecer o que a tinta oferece em termos de mecânicas. Por exemplo quando pintamos uma zona do terreno da nossa cor, o inimigo já não pode passar por lá de forma fácil e rápida sem antes pintar da sua cor. Isto torna o jogo muito mais único e diversificado, tornando o Splatoon bastante único na sua jogabilidade não cansando assim tão facilmente o jogador. Os mapas são iguais a partir de meio, para tornar o jogo mais equilibrado possível e nenhuma arma é melhor para este ou aquele mapa. São um conjunto de ideias que tornam o jogo bastante equilibrado e diversificado no seu todo. Podemos tirar vantagem da geografia de cada mapa, escalando paredes e escondendo-nos atrás de algo ou até mesmo na nossa tinta, nunca esquecendo de ir pintando o terreno à nossa volta, pois só assim conseguimos vencer. No inicio estavam apenas cinco mapas disponíveis, mas atualmente já existem mais alguns, completamente gratuitos. Espera-se que mais estejam a caminho, seja de forma gratuita ou DLC pago. Ainda de referir que nos modos os mapas são escolhidos de forma aleatória entre dois diferentes. Estes mudam em ciclos de 4 horas.

O modo multijogador é sem dúvida uma experiência incrível e de puro divertimento. As mecânicas estão excelentes e tornam aqueles modos de jogo, dos tradicionais fps, em algo diferente e divertido. Sem dúvida um excelente trabalho. Além disso os tempos de carregamento dos mapas são extremamente rápidos, podendo ser carregado completamente em poucos segundos. Isto deve-se à forma simples como o jogo é construído, dando ainda mais mérito à Nintendo, tendo em conta a qualidade gráfica muito boa do jogo. Com um aspeto muito bom e diferente do habitual, com um excelente contraste nas cores e bastante colorido, como seria de esperar. Divertido, é como concluo esta análise. Sem dúvida uma grande e sólida aposta da Nintendo, que tenho certeza de continuar a divertir muita gente nos próximos tempos. As vendas têm sido excelentes e tem ajudado, igualmente a consola a subir nas tabelas. Uma aposta certeira na Wii U e que é muito recomendada.

9.0

Análises 39


DR. MARIO: MIRACLE CURE Dr. Mario: Miracle Cure é um jogo de puzzle, ao estilo do Tetris, que usa as personagens Mario e Luigi como Doutores, neste título cujo objetivo é limpar do cenário, os vírus nele existente com a combinação de cores de comprimidos que vão aparecendo. Mas aqui fica já a pergunta, será o famoso canalizador um bom médico?

>>>PLATAFORMA

Nintendo 3DS

>>>GÉNERO

Puzzle

>>>DISTRIBUIDORA

Nintendo

>>>PRODUTORA

Nintendo

>>>LANÇAMENTO

11 de junho

Autor

César Pedreira

O título, que está apenas disponível via digital, desenvolvido pela Nintendo apresenta-nos logo de início com 10 níveis de treino, para conhecer-mos as características deste videojogo, seguido de outros 50 níveis mais avançados do Modo Campanha, onde se misturam o estilo clássico do Dr. Mario com o de Dr. Luigi, mas de forma separada. A grande diferença entre os dois estilos são a forma dos medicamentos que vão aparecendo, tendo as do Dr. Luigi uma forma em ‘L’ e as de mario a característica normal em ‘l’. Tirando estes pequenos pormenores, Dr. Mario: Miracle Cure é a versão alterada do Tetris da Nintendo, utilizando também a personalidade de Mario e Luigi como ajuda para o jogador aceitar de melhor agrado este desafio, ao qual teremos que alinhar três cores iguais dos medicamentos juntamente com o vírus da respetiva cor, termina quando forem eliminados todos os vírus. Com os constantes alinhamentos de cores, vamos ganhando jogadas especiais, que consoante a sua habilidade nos ajudam a eliminar os respetivos vírus ou a limpar o cenário de medicamentos não necessários.

40 Análises


Para além do Modo Campanha, temos também a possibilidade de jogar os níveis customizados, assim como fazer um ‘head-to-head’ com a Inteligência Artificial, onde vence o primeiro a limpar o seu cenário. Este modo versus também pode ser jogado online ou localmente com amigos, não existindo a necessidade de estes terem uma cópia do jogo. Olhando pelo lado dos amantes de Tetris, este jogo dará sem duvida algum entretenimento, o suficiente para investir neste título, mas para os restantes jogadores, este será mais um jogo de Tetris com objetivos, ao qual foi adicionado uma personagem super famosa. Não significando que este não trará diversão aos restantes, mas não é um título que irá surpreender qualquer jogador. As coisas podem melhorar quando nos juntamos com os amigos, mas no seu geral Dr. Mario: Miracle Cure não dará a derradeira experiência aos jogadores mais exigentes.

Toda a experiência retirada do jogo não dá ao jogador uma sensação de boa experiência, e por seu lado não dará com que o jogador tenha vontade de voltar a jogar, a não ser apenas para mera distração. É com este tipo de jogos que a Nintendo apresenta o uso excessivo das suas personagens, cujos são vistos como uma marca credível, e com estes atos colocam essa mesma marca em check, pois são títulos que não dão qualquer tipo de valor aos, personagens e neste caso a Mario e Luigi.

6.0

Análises 41


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TOP DEZ 07 (Apollo Justice)

Daryan Crescend

O penteado do detective e guitarrista é inspirado no tubarão Whitetip.

CABELOS

10 (Street Fighter IV) 09 (Catherine) Rufus

Trisha

Discreto sem deixar de ser simbólico, foi assim que Rufus se estreou na série.

Um penteado gritante que se destaca em qualquer multidão.

06 (Tekken)

05 (Final Fantasy X)

Heihachi Mishima

Se a idade é um posto, o cabelo de Mishima acrescenta o respeito.

08 (Final Fantasy VII) Cloud Strife

O protagonista de Final Fantasy VII enverga um penteado de clássico estilo nipónico.

Seymour Guado

Presença exuberante com um impácto azul.

04 (Brutal Legend) 03 (Chrono Trigger) 02 (Street Fighter) 01 (Bayonetta) G. Lionwhyte

A antagonista de Portal é designada por Genetic Lifeform and Disk Operating System e controla na totalidade as instalações da Aperture Science. 44

Yugi Muto

Guile

Jogador nato, Yugi apreTão carismático quanto o senta um dos penteados seu poder Sonic Boom. mais coloridos e estilosos nos videojogos.

Bayonetta

Para além da estética, o seu cabelo funciona como uma verdadeira arma viva.


CURIOSIDADES

JOURNEY

No nível do deserto, encontramos escondida uma flor nascida na areia. Esta é uma alusão ao título anterior da produtora: Flower.

BIOSHOCK No chão de uma zona de Worley Winery na Farmer’s Market, existe uma referência a Pacman. Podemos ver um queijo cortado e 6 buracos de bala seguidos.

THE DARKNESS Ao longo do jogo, nos televisores espalhados no mapa, podemos ver filmes como o To Kill A Mockingbird, The Man With The Golden Arm, The Street Fighter, um episódio de Flash Gordon e duas curtas animações de Popeye e de Gabby.

45


LANÇAMENTOS

JULHO 03/07 Hyperdimension Neptunia Re;Birth3: V Generation - VITA LEGO Jurassic World - WIIU Paddington: Adventures in London - 3DS Vector Thrust - PC 08/07 Grim Legends 2: Song of the Dark Swan - PC Psych - PC

Hyperdimension Neptunia Re;Birth3: V Generation

10/07 F1 2015 - XONE F1 2015 - PS4 F1 2015 - PC Garfield Kart - 3DS OMSI 2 Add-On: Chicago Downtown [DLC] - PC The Disgaea Triple Play Collection - PS3 15/07 The Smurfs - 3DS 16/07 Rory McIlroy PGA Tour - XONE Rory McIlroy PGA Tour - PS4

F1 2015

17/07 Deception IV: The Nightmare Princess - PS4 God of War III Remastered - PS4 Godzilla - PS4 Godzilla - PS3 Trials Fusion: The Awesome MAX Edition - XONE Trials Fusion: The Awesome MAX Edition - PS4 22/07 Agatha Christie Hidden Object Double Pack: Dead Man’s Folly and 4:50 From Paddington - PC 23/07 Autobahn-Police Simulator - PC Conworld: The Construction Site Simulator - PC Godzilla

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24/07 Captain Toad: Treasure Tracker - WIIU Fishing Expert 2016 - PC 29/07 Legend of Kay Anniversary - PS4 Legend of Kay Anniversary - PC Legend of Kay Anniversary - WIIU 7 Roses: A Darkness Rises - PC Adam’s Venture Chronicles - PS3 Living Legends: Frozen Beauty - PC Manor Memoirs - PC

Trials Fusion: The Awesome MAX Edition

Captain Toad: Treasure Tracker

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Lançamentos 47


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#11 Julho 2015

gamerpress

WWW.GAMERPRESS.PT


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