GamerPress Junho #10 Edição

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Entrevista à Game Studio 7

6 Rogério Ribeir o abre as port as do estúdio pa ra nos falar u m pouco sobre o seu projeto HUSH

BATMAN ARKHAM KNIGHT

GOTHAM CITY CONTA CONTIGO PARA A PROTEGERES

Kirby and the Rainbow Paintbrush/ Puzzle & Dragons Z + Puzzle & Dragons: Super Mario Bros. Edition/ Final Fantast X/X-2 HD Remaster/ Farming Simulator 15/Mais

PASSATEMPO RESIDENT EVIL: REVELATIONS 2

Habilitate a ganhar um dos três jogos que temos para oferecer

#10 Junho 2015

Extra



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ÍNDICE

28

20

12 Batman: Arkham Knight

Batman: Arkham Knight é um videojogo de ação-aventura em produção pela Rocksteady Studios. Será lançado mundialmente pela Warner Bros. Interactive Entertainment para PlayStation 4, Xbox One e PC a 23 de Junho de 2015. Baseado no popular super-herói da DC Comics, Batman: Arkham Knight, é o sucessor do jogo de 2011, Batman: Arkham City, e o quarto jogo da série Batman: Arkham. Arkham Knight é o capítulo conclusivo da série. Kevin Conroy dá novamente a voz ao herói.

4


OPINIÃO A Obrigatoriedade de uma Ligação ..... 10 ENTREVISTA Game Studio 78 ........................................ 20 ESPECIAL E3 2015 (Conferências) ........................... 24 PASSATEMPO Resident Evil: Revelations 2 .................... 26

32

ANÁLISES Kirby and the Rainbow Paintbrush ....... 28 Puzzle & Dragons Z + Puzzle & Dragons: Super Mario Bros. Edition ........... 30 Final Fantasy X/X-2 HD Remaster ......... 32 Farming Simulator 15 .............................. 34 TOP 10 Robots ......................................................... 38 CURIOSIDADES Rage, Resident Evil, Uncharted

06 Peter Molyneux

39

LANÇAMENTOS DO MÊS Junho ............................................................ 40

34 06 PRODUTOR Peter Molyneux entrou na industria dos videojogos ao tentar expandir a venda e distribuição de disquetes, mas o falhanço deu espaço a novas oportunidades, que o levaram novamente a entrar na industria, e desta vez foi definitivo.

26 Passatempo 06 ANTEVISÕES Este mês não houve espaço para antevisões. No entanto muitos jogos estão em destaque. Não percam a lista de lançamentos para este mês.

06 OPINIÃO A guerra do ter uma ligação constante está de volta. Já nem os jogos podem escolher os seus próprios parâmetros de jogo. Porque é que o novo Need for Speed não pode pedir uma ligação constante à internet? Nós não sabemos.

06 ANÁLISES No mês passado tivemos a oportunidade de analisar jogos como o Kirby and the Rainbow Paintbrush, Puzzle & Dragons Z + Puzzle & Dragons: Super Mario Bros. Edition, Final Fantasy X/X-2 HD Remaster, e o Farming Simulator 15.

Índice 5


PRODUTOR >>>NOME

Peter Molyneux

>>>IDADE

5 Maio de 1959 (56 anos)

>>>NATURALIDADE

Guildford, Surrey, Inglaterra

>>>CARGO

Designer

>>>NA INDUSTRIA

1982 (33 anos)

6


PETER MOLYNEUX

M

HISTORIAL 1984 The Entrepreneur 1987 Druid 2 1987 Fusion 1989 Populous 1990 Powermonger 1991 Populous II: Trials of the Olympian Gods 1993 Syndicate 1994 Theme Park 1995 Hi-Octane 1996 Magic Carpet 2 1996 Genewars 1997 Dungeon Keeper 2001 Black & White 2004 Fable 2005 Fable: The Lost Chapters 2005 The Movies 2005 Black & White 2 2006 The Movies: Stunts & Effects 2006 Black & White 2: Battle of the Gods 2008 Fable II 2010 Fable III 2012 Fable: The Journey 2012 Curiosity 2013 Godus

“O grande problema

é que sou um péssimo Relações Publicas.

olyneux envolveu-se na indústria de videojogos ao tentar expandir a venda e distribuição de disquetes, apercebendo-se do potencial dos jogos, utilizou-os para despertar maior interesse e procura dos seus dispositivos. O seu primeiro jogo foi The Entrepreneur, um jogo de texto que simulava a gestão financeira de uma empresa. Peter viu apenas dois exemplares do jogo vendidos apesar de esperar um grande sucesso. O designer britânico admitiu numa entrevista que, na altura, aumentou a dimensão da sua caixa de correio para poder receber mais correspondência. Peter justificou as espectativas elevadas dizendo que: “na altura, até um jogo chamado ‘Space Blob Attacks Mars’ venderia 50 milhões de unidades por si só”. Após o insucesso do jogo, Peter abandonou a criação de software e formou a Taurus Impex Limited que exportava sementes para o Médio Oriente. Posteriormente, a Commodore International contactou a empresa de Peter por engano e confusão com a empresa de software Torus. Ofereceram 10 computadores Amiga para que Molyneux para que fizesse a renovação do seu sistema. Peter criou então um novo programa de base de dados para a Amiga, designado Acquisition, esclarecendo o engano com a Commodore e atingido sucesso com o referido software. Em 1987, e utilizando o dinheiro que ganhou com o Acquisition, Molyneux fundou a Bullfrog Productions. A EA, que distribuía e editava os jogos da Bullfrog, adquiriu a empresa em 1995 numa altura em que Peter já era vice presidente e consultor da EA desde 1994, ano em que a EA ficou com a percentagem maioritária da Bullfrog. Em 2004 a Bullfrog deu origem ao departamento EA UK. Em 1997, Molyneux formou a Lionhead Studios e criou Black & White, jogo cujos custos foram financiados pelo próprio. A Lionhead, por sua fez, foi adquirida pela Microsoft Game Studios em 2004 e Peter Molyneux deixou a companhia em 2012 para criar a 22Cans, empresa que actualmente chefia. Peter Molyneux tem uma imagem de figura controversa nos videojogos devido a algumas declarações há imprensa mas chegou a pedir desculpa pela antecipação que fez para o sucesso de Fable III, que não correspondeu. No passado mês de fevereiro, o designer britânico afirmou que não voltaria a estar disponível para entrevistas na indústria. Produtor 7


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OPINIÃO

A OBRIGATORIEDADE DE UMA LIGAÇÃO

Depois da polémica com o sistema de ligação à Internet obrigatória por parte da Microsoft na sua consola da atual geração, à qual não irei dar aqui a minha opinião sobre o assunto, vem novamente a mesma polémica às conversas de café, mas desta vez sobre o novo título Need for Speed, da Electronic Arts.

Nos tempos atuais, não vejo qualquer razão para que uma notícia deste tipo ser considerada escandalosa, tendo em conta que o que grande parte dos jogadores têm a sua consola ligada à Internet, só compra jogos que obriguem uma ligação à Internet, mas nos quais a palavra obrigatório não é utilizada, pois a meu ver, o que “choca” os jogadores é terem a informação antecipada de que o jogo só irá funcionar com una ligação à Internet. Por outro lados, os jogos já definidos como online, os quais obrigam a uma ligação online constante, são os mais jogados e ninguém se queixa por só poder jogar o respetivo jogo se tiver uma ligação à Internet.

10


Tendo em conta que o mercado online, tanto nas consolas como no PC, estarem em crescimento e provavelmente já terem tomado conta das vendas gerais dos jogos, não vejo o motivo pelo qual ainda não são aceites jogos, que anteriormente não obrigavam a esse tipo de ligação. Por outro lado, está em causa o jogo ter apenas uma vertente singleplayer, e que para isso não deveríamos ser obrigados a fazer uma ligação à Internet. No entanto, a obrigação dessa ligação ainda não foi completamente esclarecida, e mesmo que seja para controlo da própria, não vejo o porquê de tanta reclamação, pois esse controlo é obviamente feito nos jogos que não nos “obrigam” a estar ligados à Internet, e os respetivos queixosos não se importam com isso.

A questão aqui é mesmo a obrigação, não queremos ser obrigados mas fazemos porque queremos uma coisa que nos é obrigatória. A nova geração era para ser baseada neste mesmo aspeto, apesar de várias companhias o terem desmentido, os rumores rolaram, e normalmente onde há fumo há fogo, e não acredito que a Microsoft iria iniciar algo, que apesar de já existir na plataforma Steam para o PC, sem o apoio confirmado das respetivas companhias de videojogos, e quer os “jogadores” queiram ou não, esse sistema irá ser adicionado lentamente e de forma tão natural que irá ser uma situação normal e daqui a uns dois ou três anos já ninguém irá reclamar com a situação. Assim sendo, reclamem à vontade, estamos num país livre, mas não deixem de se divertir

Autor César Pedreira Opinião 11




BATMAN: ARKHAM KNIGHT 14 Destaque

B

atman: Arkham Knight é o quarto título da série Arkham, mas o último de uma trilogia da mesma série. Batman: Arkham Knight é a sequela de Batman: Arkham City, tendo sido lançado posteriormente o Batman: Arkham Origins, que veio dar a conhecer os primeiros passos de Batman - história que decorre previamente aos acontecimentos dos anteriores títulos, Arkham Asylum e Arkham City. Depois de uma viagem ao passado (prequela), voltamos ao presente para enfrentar a derradeira ameaça contra Gotham City. Scarecrow, Penguin, Two-Face, Harley Quinn, entre outros vilões irão marcar presença nesta última aventura de Batman. Irá Gotham City ficar em paz, ou a violência e loucura irão vencer?


Jogabilidade A grande novidade de Batman: Arkham Knight será a possibilidade de uso do Batmobile, esta adição ao jogo traz consigo uma nova abordagem à jogabilidade, do sistema de combate e até às deslocações pelas ruas de Gotham City, colocando assim ao dispor do jogador, não só o espaço aéreo, mas também o térreo, este último não era confortável nos anteriores títulos da série. Os combates com o Batmobile serão muito mais intensos e épicos, coligados com os combates mano a mano, faz de Batman: Arkham Knight a derradeira experiência desta série Arkham.

Destaque 15


MISSEIS IMOBILIZADORES capacidade: 5mg de explosivos pesados cl-20/hmx cocrystal Ogiva: 70 mm Orientação: Laser/infravermelho de reconhecimento

UNIDADE DE CONTENÇÃO Propósito: Transporte de passageiros Espaço: 3 lugares Resiste a forças cinéticas superiores a 320 Kg/cm quadrado

TRAVÕES DE AR COM MECANISMO REGENERATIVO DE ENERGIA Materiais: Composto de grafeno Mecanismo: Cilindro hidráulico de alta velocidade Redução da distância de paragem: 78%

MOTOR WayneTech célula de en 1200 cavalos de potênc Velocidade máxima de

16 Destaque


COCKPIT Ejetor de assento eletromagnético Capacidade de informação e reconhecimento IA e sistema de orientação remotos

RODAS MATERIAL: Composto de fibra sintética de alta qualidade Diâmetro: 1.40 m Tecnologia avançada de tração a todo o terreno

nergia híbrida com turbina a jato cia 336 kmh sem afterburner; 0-100 kmh em 2.7 segundos

Destaque 17


CANHÃO 60MM Munições: 60mm, alto nível explosivo e de penetração Velocidade: 1,680 metros por segundo Poder de penetração de 820 mm em armaduras de aço à queima-roupa

ARMADURA Espessura: 120mm Material: Nanotubo de carbono Resistência Explosiva: Reação a explosões em torno do cockpit

GANCHO Garra multifunções Alcance: 60m Peso Suportado: 2.2 t 18 Destaque


SUPRESSOR ANTI-MOTIM Monições: Não letais Material Munições: Invólucro de plástico flexível com 50 gramas de pedaços de borracha Desenhado para imobilizar o alvo com o mínimo dano possível ARMA VULCAN Calibre Munições: 25mm Comprimento: 1.8 metros Função: Combate anti-tank e anti-aério

DEFESA DE ELETROCHOQUE Voltagem: 200 - 300 kv de alcance Condutor: Placas condutoras frontais e traseiras Propósito: Afastar os combatentes RODAS GIROSCÓPICAS Braço hidráulico Capacidade de girar 360º para manobras de combate Fibras sintéticas à prova de bala >>>PLATAFORMAS

Xbox One PlayStation 4 PC

>>>GÉNERO

Ação/Aventura

>>>DISTRIBUIDORA

Warner Bros. Interactive Entertainment

>>>PRODUTORA

Rocksteady Studios

>>>LANÇAMENTO

23 de junho 2015

Destaque 19



www.gamestudio78.pt


ENTREVISTA

GAME STUDIO 78

Quando estão a pensar no desenvolvimento de um jogo, em que é que se baseiam para o criar? O Hush nasceu desses ideais? O HUSH nasceu das experiências de nós todos enquanto crianças e dos medos que tínhamos na infância. A partir daí foi explorar a ideia e usar toda a criatividade da equipa na definição e criação do HUSH. Desde o contexto, historia, personagens, arte e game design. HUSH apresenta-se como um título inovador, desde logo pela sua protagonista. Existiu o objectivo de oferecer à personagem alguma personalidade ou focaram-se mais na jogabilidade? Sim foi definido logo desde inicio a sua personalidade e o facto de ser uma menina. Para combater os medos de infância uma menina pareceu-nos um ponto diferenciador e forte. A jogabilidade foi algo pensado posteriormente, relativamente à historia. E os jogadores podem contar com muitas surpresas na jogabilidade. Quais é que foram as maiores dificuldades que encontraram na criação da equipa e por sua vez no desenvolvimento do Hush? Um projeto da dimensão do HUSH, e face aos nossos objetivos, exige uma equipa multidisciplinar em varias áreas desde a Arte, Som, Marketing, Software, Línguas etc. Como tal era o meu objetivo encontrar pessoas movidas pela paixão, que olhassem para o HUSH como um grande desafio e um elevado potencial. Daí foi criar uma filosofia de qualidade e potencial, permitindo ao HUSH ser encarado como um titulo único, com um estilo diferente. Criar essa cultura na equipa foi algo fantástico, com resultados à vista de todos. Ficando apenas a maior dificuldade na obtenção de financiamento de capitais, para executar com maior rapidez o projeto.

22


O Hush já falhou dois financiamentos no Kickstarter certo? Alguma vez se sentiram desanimados e pensaram que teriam que parar com o desenvolvimento do jogo? Desanimados??? Hum!!!! Sim claro, faz parte do processo natural de crescimento de um projeto, há que adaptar e adaptar e reajustar até conseguirmos ser bem sucedidos. Aprendemos muito durante todo este processo. Quando temos uma equipa e acreditamos no potencial do projeto a insistência é fulcral para atingirmos o nosso objetivo, e neste caso estou particularmente feliz o HUSH Episódio 1 está em desenvolvimento em velocidade cruzeiro e será lançado até ao fim de julho de 2015. Depois do lançamento do Hush, estão a pensar em continuar a dar suporte ao jogo, com dlc? O HUSH será lançado em episódios, cada nível um episódio num total de 6 episódios, não está definido mais conteúdo extra para o HUSH nesta fase. Depois do HUSH, teremos um novo jogo.

Como estúdio, Hush será o trampolim para se tornarem num dos melhores e mais reconhecidos estúdios nacionais? Espero sinceramente que o nosso trabalho permita ajudar todos os que estão nesta área e que não dispõem da mesma visibilidade, que atraia mais investimento e reconhecimento por todos. Sermos um dos melhores estúdios a nível nacional é claramente um bónus para toda a equipa pelo esforço e dedicação aplicada no HUSH. No meio do trabalho de desenvolvimento, existe tempo para entretenimento entre os membros da equipa? Jogam algum jogo? Sim, claro. Somos fãs de muitos jogos diferentes, no entanto Dark Souls gera consenso.

>>>ENTREVISTADO Rogério Ribeiro

>>>CARGO

Fundador/Diretor executivo

Entrevista 23


ELECTRONIC ENTERTAINMENT EXPO 2015 24

BETHESDA: 15 JUNHO - 3 AM MICROSOFT: 15 JUNHO - 5:30 PM ELECTRONIC ARTS: 15 JUNHO - 9 PM UBISOFT: 15 JUNHO - 11 PM SONY: 16 JUNHO - 2 AM NINTENDO: 16 JUNHO - 5 PM SQUARE ENIX: 16 JUNHO - 6 PM PC GAMING SHOW: 17 JUNHO - 1 AM



Passatempo


Passatempo


ANÁLISES

KIRBY AND THE RAINBOW PAINTBRUSH

K

irby é já uma antiga personagem da Nintendo, mas sempre muito mal compreendida pelos jogadores. Normalmente ligado sempre a um público mais infantil, talvez pela sua forma simplista e rosa, ou até por ter sempre outras personagens (mascotes) da Nintendo à sua frente tornando difícil o seu destaque. Certo é que esta é uma das mais interessantes personagens da Nintendo e desde a sua criação, por Masahiro Sakurai que tem surgido em jogos de enorme valor técnico. Se há algo que a série conseguiu trazer em todos os jogos foi a qualidade e a inovação.

Chega-nos agora mais um título à série e este bem diferente daquilo que estamos habituados. Primeiramente o seu aspeto único e depois a sua jogabilidade modificada. Em 2005, para a Nintendo DS surge Kirby: Power Paintbrush e é deste jogo que a Nintendo foi buscar algumas das ideias que estão, sem dúvida inerentes no novo jogo da Wii U. Quando iniciamos o modo história percebemos que a cor da Dream Land é roubada por um enorme portal que se abre no céu, mas nele surge também Elline, que chega mesmo antes que seja tarde de mais, para salvar Kirby e o Waddle Dee. Todos juntos e fazendo uso do poder mágico de Elline, que desenha um caminho em arco-íris, partem numa aventura para devolver a cor ao seu mundo 28

e ajudar a pincel mágica a acabar com aquela entidade maléfica. Assim que o jogo inicia, mesmo antes da introdução à história e de nos agarrarmos ao comando, podemos perceber pelos menus o estilo do jogo. Tudo tem o aspeto de plasticina ou barro coloridos e a realidade é que a beleza do jogo não se perde, de todo, por causa disso. Aliás a imagem da televisão é algo de deslumbrante em todos os aspetos, muito colorida e de agradável visualização. Apesar disso é difícil contemplar na totalidade a beldade do jogo, pois passamos todo o tempo concentrados no Wii U GamePad devido à sua específica jogabilidade. Ao contrário dos outros jogos Kirby, aqui não controlamos o nosso herói rosa, mas sim Elline e para isso precisamos de usar

a Stylus no ecrã táctil, enquanto a bola cor-de-rosa se transforma nisso mesmo, numa bola. Se por um lado isto vem trazer uma jogabilidade que usa muito bem as funcionalidades tácteis do Wii U GamePad, por outro lado isto vai tornar o jogo bem mais linear e centrado naquilo mesmo. Encontramos controlos muito precisos e, apesar de ser necessário alguma habituação, acaba por se tornar de fácil e de rápida aprendizagem, tornando o nível acessível a qualquer um. O jogador tem apenas o objetivo de seguir de um ponto A, para um ponto B, tornando-se a cada nível ainda mais fácil devido à aprendizagem de controlo. O desafio passa pelas rápidas reações que se apresentam para conseguir encaminhar da melhor maneira o nosso herói.


>>>PLATAFORMA

Nintendo Wii U

>>>GÉNERO

Plataformas

>>>DISTRIBUIDORA

Nintendo

>>>PRODUTORA

HAL Labs

>>>LANÇAMENTO

08 de maio

Autor

Eduardo Rodrigues

A habilidade que já conhecemos muito bem de Kirby está aqui também muito diferente. Aqui não obtemos o poder do inimigo que absorvemos, mas ao invés disso o jogo por si só é que decide quando há uma transformação em Kirby, garantindo assim esta imagem de marca. Estas transformações garantem uma boa quantidade de variações na jogabilidade, que além da inicial “bola” que temos de encaminhar, passa por ser também um submarino, entre outros. Com as várias transformações a serem introduzidas ao longo do jogo, acabamos por ter também vários novos pequenos desafios e problemas para resolver, garantindo assim muita hora de entretenimento.

Além do caminho que temos de percorrer, cada nível nos oferece várias estrelas ocultas forçando o jogador a explorar para conseguir alcançar a melhor pontuação. Construindo o caminho e tendo em conta os aspetos naturais que envolvem a mecânica do jogo, seja a gravidade ou o flutuar na água, todos os aspetos são muito importantes para nos encaminhar para os vários pontos do nível. O modo para vários jogadores é o que mais se assemelha a um jogo de plataformas. Enquanto um jogador se encarrega de formar o caminho para Kirby, os restantes controlam os vários Waddle Dee’s que podem fazer uso dos caminhos deixados pela mágica Elline. Estes jogadores além de poderem ter uma experiência de plataformas, tem ainda a possibilidade de admirar os brilhantes e bonitos níveis de barro colorido em total Full-HD. Além de tudo isto, Kirby and the Rainbow Paintbrush é ainda compatível com os amiibo Kirby, King Dedede e

o do Meta Knight, que fornecem três ajudas especiais. O uso destes pode-se tornar muito interessante para ajudar em algumas partes do jogo, mas tira também algum do seu desafio, que pode ser pouco caso nos habituemos facilmente ao controlo de Kirby, de qualquer das formas são habilidades interessantes para muitos jogadores menos experientes, enquanto para os restantes é apenas um extra com pouco interesse que surge só para adicionar a compatibilidade aos famosos bonecos da Nintendo. Concluindo podemos dizer que a simplicidade deste novo jogo Kirby é arrebatada por uma brilhante e cuidada estrutura dos níveis e um aspeto fantástico de todo o ambiente. A jogabilidade requer alguma aprendizagem, mas torna-se bastante natural ao longo dos mundos. É sem qualquer dúvida mais um título de peso para o catálogo da Wii U, que conta já com um grande número de excelentes exclusivos.

7.8

Análises 29


PUZZLE & DRAGONS Z + PUZZLE & DRAGONS: SUPER MARIO BROS. EDITION

P

uzzle & Dragons Z + Puzzle Dragons: Super Mario Bros. Edition pode dar a sensação de ser apenas um bonito jogo de puzzles com um grafismo excelente e diferente, mas apesar de isto ser em grande parte verdade, no fundo o jogo é bem mais e surpreende em muitos aspetos além dos já mencionados. Na tentativa de agarrar o publico ocidental, os dois jogos vieram num pack conjunto, - no Japão os dois jogos foram lançados em separado - tendo em conta que, obviamente, uma edição do Super Mario vai levar a uma maior procura, mas vamos começar pela origem.

>>>PLATAFORMA

Nintendo 3DS

>>>GÉNERO

Puzzles / RPG

>>>DISTRIBUIDORA

Nintendo

>>>PRODUTORA

GungHo

>>>LANÇAMENTO

08 de maio

Autor

Eduardo Rodrigues

Então, pegando primeiramente em Puzzle & Dragons Z, a nossa aventura vai ser protagonizada por um personagem silencioso, o qual podemos nomear da forma mais original que consigamos, que tem como objetivo deitar abaixo um terrível mal que divide o mundo em pequenas ilhas, em forma de peça de puzzle. De forma a conseguirmos alcançar o nosso grande inimigo e derrotá-lo temos pela frente diversas dungeons, com os mais diversificados inimigos, tendo que elimina-los ronda a ronda. A história não é de todo a coisa mais interessante neste jogo, mas o jogo está repleto de momentos para mostrar mais informação ao jogador, chega a ser impressionante a quantidade de vezes que estamos sujeitos a novos momentos de conversa entre os personagens. Em grande parte desses momentos temos a sensação que a conversa não é assim tão interessante para o progresso, mostrando apenas pequenas informações sobre o que realmente importa, a história, algo que deveria acontecer muito mais vezes. Apesar disto, algumas personagens oferecem momentos divertidos, com diálogos mais cómicos, 30 Análises

que tendem a acabar despercebidos no meio de toda a conversa. Claro, que num jogo destes a história é apenas uma pequena peça em toda a experiência de jogo, sendo a jogabilidade aquilo que realmente importa para o caso. Começamos antes mesmo de entrar em cada uma das dungeons, escolhendo os dragões que farão parte da nossa equipa naquele trecho de combates, depois fazemos uso do ecrã inferior da nossa 3DS para movimentar as Orbes coloridas, completando linhas de três ou mais da mesma cor. Cada uma destas cores representa um dos cinco elementos naturais, o Fogo, Água, Erva, Luz e a Escuridão e cada dragão - assim como cada inimigo - tem pelo menos um destes elementos inerentes a si. Conseguindo criar linhas com aquela determinada cor/elemento, cada dragão na equipa que possua essa cor/elemento vai atacar. O poder dos ataques vão depender de vários fatores, entre eles o nível do dragão, se a cor/ elemento dele é mais ou menos forte que a do inimigo e ainda a quantidade de Orbes que conseguimos destruir.


Em relação aos dragões encontramos uma bela variedade, indo desde os mais pequenos aos gigantes com grandes armaduras inclusive. Estes podem ver-se a aumentar o nível ao longo das batalhas, como também podem evoluir para novos tipos, muito ao estilo de Pokémon, com formas mais agressivas. Apesar do visual interessante dos mesmos, estes são apenas imagens estáticas ficando difícil ligar-nos mais a um ou a outro. Dá sempre a sensação que é igual escolher este ou aquele, desde que faça o que é preciso para aquela dungeon e isso é realmente uma pena num jogo deste estilo. Mesmo com esta simples apresentação dos dragões, temos alguns cuidado a ter com os nossos. O cuidado com os evoluir para que estes aumentem as suas habilidades de combate, para

tornar a nossa jornada um pouco mais fácil. Cada um dos dragões tem as suas habilidades únicas, que podem ser ativadas durante os combates, como por exemplo aumentar o seu poder naquele turno ou modificar Orbes, havendo ainda dentro das várias habilidades uma principal que pode ser ativada colocando aquele dragão especifico como líder da equipa. Quando derrotamos alguns inimigos, são “droppados” ovos que podemos guardar e fazer eclodir em novos dragões, além disso esses ovos ainda podem ajudar na evolução de outro dragão, podendo ser convertidos em experiência para outro. A jogabilidade de Puzzle Dragons destaca-se pela forma única como movimentamos as Orbes, pois ao invés dos tradicionais movimentos laterais em relação ao posiciona-

mento atual, aqui podemos mover livremente a Orbe pelo ecrã, durante um espaço de tempo, claro. Esta liberdade permite-nos movimentar várias Orbes, pois o local por onde passamos vai reposicionar as restantes que ali se encontravam, isto permite fazer um grande número de reposicionamentos a cada turno, aumento mais os combos. É preciso ter alguma paciência e perícia para conseguir fazer o maior número de linhas possíveis num só movimento e naquele tão curto espaço de tempo. É uma excelente forma de tornar este jogo muito mais interessante e também de aumentar a dificuldade, tendo sempre em atenção que o equilíbrio entre as duas está muito bem pensado e nunca se torna demasiado frustrante ou demasiado difícil.

Em relação à Super Mario Bros. Edition, que tal como o nome indica é baseado na série Mario, vai ao encontro do original, mas com algumas modificações. Enquanto a jogabilidade permanece inalterada, os dragões são substituídos, estranhamente, pelos habituais inimigos do Mario. Sim! Basicamente aqui temos os Goombas e outros a lutar ao lado de Mario. Em relação aos aliados presentes estão em muito menor número que os dragões da versão original. A história é bastante simples e não há nada de muito especial a falar dela, apenas que podia ser algo mais bem construído para o simples jogo que aqui se encontra. As pequenas animações dos inimigos são também muito simples e até estranhas nalguns casos, nota-se alguma falta de atenção a certos pormenores. Apesar disso a

qualidade inerente ao jogo original está lá e peca apenas por algumas faltas de atenção a certos aspetos importantes, como uma certa falta de personagens quando comparado com o original. Tal como já referimos na antevisão, esta é uma versão igualmente divertida e que apesar dos seus problemas passamos bons bocados de volta dele, apenas não consegue ser mais que um tema de Puzzle Dragons Z, pois além das mudanças de visuais muito pouco se destaca nesta versão. Fica aqui apenas uma versão mais leve que podia ser facilmente um modo do original, para distrair e mudar um pouco o ambiente, do que uma versão completamente aparte. Puzzle & Dragons Z + Puzzle & Dragons: Super Mario Bros. Edition é um pack muito bom, tendo em conta a sua venda em conjunto.

A relação preço-qualidade é sem dúvida um dos aspetos a ter em conta, com várias horas de divertimento a ter garantidas. A jogabilidade está completamente no ponto, enquanto os visuais são sem dúvida interessantes e em grande maioria agradáveis de se ver, excetuando alguns pormenores, como as personagens que parecem algo deslocadas do cenário envolvente. Pode ser um pouco desafiante no inicio, mas depois de ganharmos o jeito no movimento das Orbes, torna-se bastante mais atrativo e desafiante. O versão do Super Mario é igualmente divertido, mas não tanto como o jogo original, mostrando-se apenas como uma boa mudança de cenário, para quando se fartarem de dragões. Igualmente viciantes, está aqui um excelente pack

7.6

Análises 31


FINAL FANTASY X/X-2 HD REMASTER Final Fantasy X/X-2 HD Remaster vem trazer aos jogadores da PlayStation 4, a oportunidade de experimentar um dos melhores jogos da série Final Fantasy, assim como a sua sequela, que não foi tão bem recebida, mas que não deixa de ser uma boa experiência. Estes dois títulos remontam a 2002 e 2004 respetivamente, os primeiros títulos da série a seremdesenvolvidos para a PlayStation 2, os quais trouxeram pela primeira vez cenários tridimensionais, resumindo bem resumido, foram os revolucionários da série Final Fantasy. E desta vez, não para revolucionar a série, mas para dar a oportunidade aos jogadores mais novos de experimentar um jogo ao qual possivelmente não tiveram acesso, com um visual mais atual, e aos que já experimentaram este título na antiga PlayStation 2, a oportunidade de matar saudades de uma formais mais actual, e verificar o que foi alterado em relação à versão original destes dois títulos.

Começando pelo melhor título, Final Fantasy X, onde iremos controlar Tidus - jogador de Blitzball -, que terá como objetivo principal derrotar o Sin - uma criatura monstruosa e o vilão do jogo. O jogo decorre no mundo de Spira, onde Tidus irá percorrer os três sub-continentes nele existentes, para chegar ao seu objetivo, com a ajuda dos seus companheiros, que têm uma grande importância para o enredo do título, sendo que cada um dos personagens tem a sua própria personalidade e uma vertente muito humana, fazendo com que o elenco do jogo seja distinto, e o torne num dos melhores da série. Não é só o elenco que é particularmente interessante, mas até a sua história é cheia de voltas e reviravoltas, a sua vertente mais obscura torna este jogo de fantasia numa aventura de sentimentos existente nos personagens e transportados para o jogador. Podemos esquecer as histórias previsíveis, a história de Final Fantasy X é cheia de conteúdo imprevisível, em quase todos os momentos é-nos apresentada uma situação pela qual não esperamos, e a forma como nos são apresentadas essas situações, tendem a ser em momentos completamente bem planeados. Os momentos em que conhecemos novos personagens, em que deixamos de ter a presença deles, em que a história muda de rumo, entre outras situações em que o enredo procura dar uma sensação emocional ao jogador, tudo parece estar realmente muito bem equilibrado e enquadrado com toda a história que o jogo nos quer passar. 32 Análises

Yuna é uma das companheiras de Tidus em Final Fantasy X, e uma das personagens mais destacadas na história do mesmo, a qual recebe o protagonismo todo no X-2, que por sua vez já não nos transmite tantas emoções e a mesma personalidade por parte de Yuna. Em Final Fantasy X-2 teremos em mãos Yuna, que se faz acompanhar por Rikku e Paine, entre outros personagens, que se lançam à aventura para descobrir a identidade de um rapaz ao qual Kimahri mostra uma Sphere. O rigor na história desta sequela do X já não foi tão notório como a do próprio X, mas no entanto não deixa de ser uma boa experiência, apenas não se compara ao seu antecessor, também por a história de X-2 se focar um pouco mais na vertente de fantasia.


>>>PLATAFORMA

PlayStation 4

>>>GÉNERO RPG

>>>DISTRIBUIDORA

Square Enix

>>>PRODUTORA

Virtuos

>>>LANÇAMENTO

15 de maio

Autor

César Pedreira

Este é um RPG por turnos, o que significa que temos de esperar pela nossa vez de atacar ou de fazer qualquer tipo de ação em batalha, algo que também difere um pouco nos dois títulos em questão. Em Final Fantasy X temos um sistema de combate denominado Cinditional Turn Based, que permite ao jogador trocar de personagem e onde o tempo é parado até a decisão do jogador ser tomada, dando assim mais manobra para adaptar as suas táticas. Em Final Fantasy X-2 este sistema desaparece, dando lugar a um sistema mais dinâmico e rápido, permitindo ao jogador interromper o ataque dos inimigos, ao invés de esperar que o turno do mesmo termine. Também as suas características dos nossos personagens podem ser alteradas com a mudança dos seus fatos, ao contrário da X, que usa o sistema de pontuação e evolução do personagem. Este sistema traz a X-2 uma experiência mais customizável da jogabilidade, dando ao

jogador uma experiência diferente ao longo da jornada e de controlo da ação. Esta é sem dúvida a melhor funcionalidade que equilibra estes dois títulos, e que torna o X-2 numa boa experiência. As melhorias gráficas são bem notórias em relação aos originais, apesar de não estarem ao nível dos atuais títulos, para os que jogaram estes títulos nas suas versões originais irá vislumbrar que as mudanças são bem notórias, e que este poderia muito bem ser um título da geração passada (PlayStation 3), mas na realidade é de um jogo da PlayStation 2. As cinemáticas, essas já bem elaboradas nas suas versões originais, apresentam-se completamente fora do visual gráfico do jogo, mas fantásticas. Os modelos do jogo apresentam-se muito mais detalhados, assim como as suas texturas, existindo também a presença de expressões faciais, as quais não se encontram fenomenais, mas

existem e dão ao jogo uma melhor sensação de comunicação. Os cenários não sofreram alterações, as suas características mantiveram-se, mas agora com melhor qualidade visual, apesar de não estar tudo completamente fantástico para a atualidade, mas estamos a falar de um remaster, e tendo isso em conta, o trabalho gráfico foi conseguido na perfeição. E para completar esta compilação de sucessos, temos também o trabalho no audio do jogo, com melhorias nas músicas e aspetos sonoros do jogo. No entanto também é aqui que encontramos uma grande falha, não existe a possibilidade de colocar as vozes dos personagem na língua original, Japonês. Apesar do trabalho de vozes inglesas estarem bem conseguidas e caracterizadas a cada personagem, para muitos, esta opção de poder colocar as vozes em Japonês é uma mais valia para um título desta nacionalidade.

Para aqueles que desejam experimentar um título Final Fantasy, e possuam uma PlayStation 4, esta é a oportunidade de experimentar um dos melhores jogos da série com melhores gráficos, melhor banda sonora e uma jogabilidade adaptada aos tempos e jogadores mais novos. Ao contrário dos que já experimentaram este título nas suas versões originais, pois as novidades são quase inexistentes, a não ser que queiram voltar a reviver os grandes momentos já passados na velha PlayStation 2. Este é um título épico, com batalhas épicas, diálogos fantásticos e um enredo fora do normal, mesmo passados 13 anos do seu lançamento original. Apesar de Final Fantasy X-2 não ser tão marcante como o X, ambos os jogos se completam e o X-2 não deixa de ser uma experiência bastante gratificante. Em relação à versão da PlayStation 3 e PlayStation Vita deste mesmo título, não existem diferenças a não ser em relação às melhorias gráficas e sonoras.

9.0

Análises 33


FARMING SIMULATOR 15

F

arming Simulator 15 vem trazer pela primeira vez ás consolas caseiras um título da série, o qual promete dar a oportunidade aos lavradores de sofá a oportunidade de gerir uma quinta de uma forma interativa, mas também um tanto ou quanto responsável e consciente, pois gerir uma quinta não será tão fácil como se imaginaria. Sair da minha zona de conforto, e experimentar ser um agricultor não foi tarefa fácil, mas penso que este título será o indicado para me tornar num melhor e verdadeiro agricultor. Vamos então focar-nos na experiência que o Farming Simulator 15 nos traz, como principiante nestas andanças do cultivo, é sem dúvida necessário percorrer todos os tutoriais disponibilizados pelo jogo, mesmo antes de iniciar uma campanha numa das duas áreas disponíveis. Depois de completar todos os tutoriais, já nos sentimos mais preparados para abraçar a aventura de ser um lavrador e gerir a economia de uma quinta, no entanto não podemos pensar logo em grandes coisas, pois não existe grande margem para esbanjar o que nos é oferecido logo de inicio.

As duas áreas disponível no inicio do jogo são denominadas por Bjornholm - uma área escandinava que representa um importante centro agriculta das florestas Nórdicas, com uma área que abrange 41 campos para cultivar entre outros locais -, e a Westbridge Hills - uma área dos EUA com uma pequena cidade e, com 21 campos para cultivar. Uma com campos maiores, outro com campos mais pequenos, uma escolha que teremos de tomar logo no início da nossa aventura pelos campos agrícolas e de pasto do título. A nível gráfico, o jogo está bem conseguido, as máquinas apresentam um bom detalhe, assim como os campos cultivados, os quais dão uma boa imagem ao cenário, quando cultivados. O mesmo não acontece com o depósito dos produtos mais visíveis como batatas, os quais apenas têm a textura dos mesmos, sobre o monte que o representa, mas evidentemente que esta opção é aceitável e não estraga em nada a nossa experiência no jogo. Os cenários são simples, e não muito elaborados, mas merecem um ponto positivo pela existência de alguma vida para além de nós.

>>>PLATAFORMAS

PlayStation 3 Xbox One PlayStation 4 Xbox One

>>>GÉNERO

Simulador

>>>DISTRIBUIDORA

Focus Home Interactive

>>>PRODUTORA

Giants Software

>>>LANÇAMENTO

19 de maio

Autor

34 Análises

César Pedreira


Uma das coisas que me conseguiu surpreender foi o ambiente sonoro, mais precisamente a dos animais, pois quando estamos ao pé deles, em vez de ouvirmos apenas os seus sons característicos, temos também o de mastigar, um pequeno toque que me conseguiu surpreender. No entanto temos também o som de cada máquina, que também se encontram muito bem reproduzidas e que nos leva, sem dúvida, a sentir o ambiente que nos rodeia, e o poder que temos em mãos. A jogabilidade não fica atrás, a sensação de domar uma máquina, como um trator, é notória, o controlo sobre a mesma torna-se fácil ao longo do tempo, e apesar de não ser completamente realista, por alguma falta de pormenores, como danos, existem outros por-

menores que nos deixam bastante agradados com o que vemos. Começando pelo que achamos o mais simples, a sujidade nas máquinas, mediante o terreno que vamos almejando, as nossas máquinas vão ficando sujas, a atenção ao combustível é uma tarefa que não poderá ser esquecida, e mesmo o peso que carregamos afeta o nosso veículo. Para além das máquinas serem afetadas pelo peso dos vários dispositivos, também a inclinação do terreno irá afetar na velocidade do mesmo. A forma de manobrar cada máquina é também muito intuitiva, e no que toca a funções mais monótonas, como arar e plantar, pode ser feito de forma automática com a contratação de um empregado, mas nem tudo pode ser feito de forma automática, entregas de

O Farming Simulator 15 tem alguns problemas, os mesmo não interferem muito na jogabilidade, apenas marcam presença mas são facilmente contornados. Um deles, é a falta de interação no mapa do jogo, algo ao qual já estamos habituados a ter a possibilidade de marcar uma zona de destino, ou para verificar o significado de cada símbolo. O jogo praticamente que nos obriga a deslocar ao local, para ficarmos a saber o que realmente podemos lá encontrar. Apenas uma obrigação para explorar a área, mas por outro lado, como jogador, penso que essa seja uma falha do jogo. Toda esta experiência pode ser partilhada com os amigos, no modo multiplayer, onde podemos controlar a nossa quinta de forma mais distribuída, e também mais divertida.

produto, entre outras coisas temos que ser nós a fazê-lo. O que temos de ser nós a fazer é gerir e fazer dinheiro para manter a nossa quinta com saúde financeira, e para isso temos que andar atentos ao valor de cada produto no mercado, pois é será esse produto que teremos de vender nesse mesmo instante. Para além da venda dos produtos que produzimos, temos também a possibilidade de arranjar algum dinheiro extra com trabalhos disponibilizados pelo sistema, estes estão colocados em pontos definidos, e obrigam-nos também a investir um pouco para os completar, pois no início não teremos todas as ferramentas necessárias a todas as funções, temos que as ir adquirindo ao longo do tempo, de forma a não ficar-mos despidos a nível financeiro.

Tudo o que temos disponível neste jogo, dá-nos uma verdadeira experiência daquilo que pode ser a vida de trabalho moderna no campo. A quantidade de funcionalidades que temos de elaborar para que a nossa quinta funcione na perfeição faz deste jogo um fantástico e brilhante simulador. É evidente que este jogo não se enquadra nos gostos de todos os jogadores, nem a sua complexidade mostra uma vontade de o fazer, mas este jogo é sem dúvida um desafio e uma diversão, para qualquer jogador que goste do tema do jogo e de simuladores do género. Para os jogadores das consolas caseiras que queiram um jogo do género, este é sem dúvida a melhor opção e mais completa. Até mesmo os controlos se adaptam bem ao comando, mostrando que até este tipo de jogos pode ser colocado nas consolas e jogado através de um comando, sem qualquer tipo de problema.

8.2

Análises 35


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TOP DEZ 07 (Killer Instinct) Fulgore

ROBOTS

10 (Fighters Megamix) 09 (Tekken) Car Daytona USA

Combot

Um carro lutador é talvez a peça de engenharia mais bizarra nos videojogos.

Criado por Lee Chaolan, este robô tem a particularidade de conseguir imitar o estilo de outros lutadores.

06 (Half-Life 2)

05 (Sonic)

Dog

O companheiro protetor de Alyx Vance que tem vindo a sofrer actualizações desde que a mesma se tornou adulta.

04 (Portal)

03 (Chrono Trigger) 02 (Mass Effect 2)

A antagonista de Portal é designada por Genetic Lifeform and Disk Operating System e controla na totalidade as instalações da Aperture Science. 38

Robo

O mais versátil personagem de Chrono Trigger é precisamente um robot que foi criado para auxiliar os humanos.

Clank

Inspetor e companheiro de Ratchet, Clank oferece um leque de recursos e armas ìmpar.

Metal Sonic

A aterradora máquina de luta que marca presença em todos os jogos da série.

GlaDOS

08 (Ratchet & Clank)

Alimento que, relativamente ao seu poder calórico, se pode designar de ingestão radioactiva.

Legion

É uma plataforma móvel que aglomera 1,183 programas de inteligência artificial ganhando a sua própria autonomia.

01 (Borderlands) Claptrap

O carismático Claptrap destaca-se pela sua personalidade narcisista e humorada.


CURIOSIDADES

RAGE

Se ficarmos com um rocket launcher cerca de 5 minutos inactivo, o display da arma vai passar um vídeo de gameplay do Doom original.

RESIDENT EVIL O primeiro nome do personagem Joseph Frost foi inspirado, segundo o produtor, no nome do personagem de JoJo’s Bizarre Adventure, Joseph Joestar.

UNCHARTED: DRAKE’S FORTUNE O nome do avião particular de Victor Sullivan foi designado de Hog Wild numa alusão ao nível de Crash Bandicoot homónimo.

39


LANÇAMENTOS

JUNHO 02/06 Heroes of the Storm - PC Mortal Kombat X - PS3 Mortal Kombat X - X360 04/06 Rayman Legends & Rayman Origins - VITA 05/06 Men of War: Collector’s Edition - PC Operation Abyss: New Tokyo Legacy VITA Steins;Gate - PS3 Steins;Gate - VITA 09/06 The Elder Scrolls Online - PC The Elder Scrolls Online: Tamriel Unlimited [DLC] - XONE The Elder Scrolls Online: Tamriel Unlimited [DLC] - PS4 10/06 Kholat - PC 12/06 Crusader Kings II: Platinum Pack - PC Europa Universalis IV: Gold Edition - PC F1 2015 - XONE F1 2015 - PS4 F1 2015 - PC Fireworks Simulator - PC Fritz 14 Special Edition - PC Harvest Time - PC LEGO Jurassic World - WIIU LEGO Jurassic World - VITA LEGO Jurassic World - PS3 LEGO Jurassic World - 3DS LEGO Jurassic World - PS4 LEGO Jurassic World - XONE LEGO Jurassic World - X360 Payday 2: Crimewave Edition - XONE Payday 2: Crimewave Edition - PS4 18/06 Pro Cycling Manager Season 2015 - PC

40

Rayman Legends & Rayman Origins


19/06 Construction Machines Simulator 2016 - PC Far Cry 4: Complete Edition - PS4 Harvest Moon 3D: The Lost Valley - 3DS MotoGP MotoGP 15 15 -- PS4 PS4 MotoGP MotoGP 15 15 -- XONE XONE MotoGP 15 MotoGP 15 - PS3 PS3 MotoGP 15 15 -- X360 X360 MotoGP MotoGP 15 MotoGP 15 - PC PC Rugby League Team Manager 2015 - PC Splatoon Splatoon (PREMIUM (PREMIUM PACK) PACK) -- WIIU WIIU Tour de France 2015 PS4 Tour de France 2015 - PS4 Tour Tour de de France France 2015 2015 -- PS3 PS3 Tour de France Tour de France 2015 2015 -- XONE XONE 23/06 Batman: Arkham Knight - PC Batman: Arkham Knight - PS4 Batman: Arkham Knight - XONE 26/06 Final Fantasy XIV Online: The Complete Experience - PS4 Final Fantasy XIV Online: The Complete Experience - PC Final Fantasy XIV: Heavensward [DLC] - PS4 Final Fantasy XIV: Heavensward [DLC] - PC J-Stars Victory Vs+ - VITA J-Stars Victory Vs+ - PS4 J-Stars Victory Vs+ - PS3 Yoshi’s Woolly World - WIIU

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#10 Junho 2015

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