GamerPress Maio #9 Edição

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Entrevista à Bica Studios

Folhadela resp onde às noss as perguntas. Fic a a conhecer um pouco ma is sobre o estúdio portu guês

THE

WITCHER WILD HUNT

Extra Wild Season/Puzzle & Dragons Z + Super Mario Bros. Edition/ Battlefield Hardline/Weedalf/Mais

PASSATEMPO DYING LIGHT Habilitate a ganhar um dos dois jogos que temos para oferecer

#09 Maio 2015

ESTE MUNDO NÃO PRECISA DE UM HERÓI PRECISA DE UM PROFISSIONAL



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ÍNDICE

10 Wild Season

24

18 The Witcher 3: Wild Hunt

The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG de ação ambientando num mundo aberto, que está em desenvolvimento pela CD Projekt RED. O lançamento está previsto para 19 de maio de 2015, para PC, PlayStation 4 e Xbox One. Este será o terceiro jogo da série, precedido por The Witcher e The Witcher 2: Assassins of Kings; todos baseados na série de romances de fantasia do mesmo título do autor polaco Andrzej Sapkowski.

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ANTEVISÕES Wild Season ................................................ 10 Puzzle & Dragons Z + Super Mario Bros. Edition ............................................... 12 OPINIÃO eSports desporto ou não? ...................... 16 ENTREVISTA Bica Studios ................................................ 24

12

PASSATEMPO Dying Light (PS4) ....................................... 28 ANÁLISES Battlefield Hardline .................................. 30 Weedalf ....................................................... 32 TOP 10 Itens de Saúde .......................................... 36

06 Yu Suzuki

CURIOSIDADES Catherine, The Evil Within, The Last of Us ............................................ 37 LANÇAMENTOS DO MÊS Maio ............................................................. 38

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28 Passatempo

06 PRODUTOR Yu Suzuki foi um dos que marcou uma era dos videojogos, implementando o 3D em jogos de combate, corridas automóveis e open-world. Suzuki pertenceu ao grupo de produtores pioneiros na implementação de controlo por movimentos, controlos analógicos de stick e de Quick Time Events.

06 ANTEVISÕES Tivemos acesso à versão em desenvolvimento de Wild Season, assim como à versão de teste de Puzzle & Dragons Z + Super Mario Bros. Edition.

06 OPINIÃO O mundo dos videojogos está cada vez mais a ser conhecido e cada vez mais é falado, e normalmente não pelos melhores motivos. Agora é criticado por haver transmissões de eventos eSports nos canais desportivos.

06 ANÁLISES No mês passado tivemos a oportunidade de analisar jogos como o Battlefield Hardline e o Weedalf. Fica a conhecer o que é que achámos destes dois videojogos.

Índice 5


PRODUTOR >>>NOME

Yu Suzuki

>>>IDADE

10 junho de 1958 (56 anos)

>>>NATURALIDADE

Kamaishi, Iwate, Jap達o

>>>CARGO

Produtor / Designer

>>>NA INDUSTRIA

1983 (32 anos)

6


YU SUZUKI

O

HISTORIAL 1984 Champion Boxing 1985 Champion Pro Wrestling 1985 Hang-On 1986 Out Run 1986 Enduro Racer 1987 After Burner 1992 Virtua Racing 1993 Virtua Fighter 1994 Virtua Fighter 2 1996 Virtua Fighter 3 1997 Virtua Fighter 3 Team Battle 1999 Shenmue 2001 Shenmue II 2001 Virtua Fighter 4 2011 Virtua Fighter: Cool Champ 2014 Virtua Fighter: Fever Combo

“Por mais que praticasse, não conseguia evoluluir a tocar guitarra.

veterano designer nipónico foi um dos que marcou uma era dourada dos videojogos em terras do sol nascente onde, representando a Sega, implementou o 3D em jogos de combate, corridas automóveis e open-world. Suzuki pertenceu ao grupo de produtores pioneiros na implementação de controlo por movimentos, controlos analógicos de stick e de Quick Time Events. O seu trabalho mais reconhecido e carismático é Shenmue, mas Yu ingressou na Sega como programador em 1983 onde criou o jogo Champion Boxing que viria a ser lançado na primeira consola caseira da companhia, a SG-1000. Yu Suzuki é considerado como “a resposta da Sega a Shigeru Miyamoto da Nintendo” num momento da indústria fértil em novas criações e evoluções. Sobre a sua filosofia de design, Suzuki afirmou que: “a diferença entre Miyamoto e eu é que ele pega num jogo, explora-o e leva-o cada vez mais longe, como a sério Mario. Eu gosto de trabalhar com diferentes conceitos e jogos diferentes. Não goste de fazer sempre o mesmo. O mesmo se aplica para o hardware. Gosto de alterar o hardware no qual trabalho”. Em 1995, Suzuki planeou o seu primeiro jogo original para consolas caseiras designado The Old Man and The Peach Tree cujo conceito seria de “o primeiro open world 3D na terceira pessoa”. Mais tarde, este conceito evoluiu como Virtua Fighter RPG, e numa demo do mesmo de 1998, Yu descreveu a experiência como FREE (Full Reactive Eyes Environment). O produtor desejava juntar num jogo uma simulação de vários aspectos reais como ciclos dia e noite, ciclos climatéricos, calendarização de rotinas para personagens controlados por AI, etc. O conceito acabou por se tornar no primeiro Shenmue, um jogo cujo orçamento foi de 70 milhões de dólares, um record para um jogo na altura. Apesar da aceitação e da aclamação da crítica que recebeu, Shenmue não conseguir retornar o investimento de capital e Suzuki esfriou o seu envolvimento na indústria. Actualmente está praticamente inactivo, tendo ainda trabalho em alguns jogo de arcada depois dos acontecimentos pós-Shenmue. Yu Suzuki resumiu os seus feitos mais significativos na indústria como: em primeiro lugar ter começado a moda dos jogos Taikan nos anos ‘80 (cabines com controlo por movimentos), em segundo lugar a mudança de sprites 2D para modelos 3D e, por último, a influência que Shenmue tem em muitos dos jogos dos anos 2000. Produtor 7


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ANTEVISÕES

WILD SEASON

Wild Season é um título que promete trazer aos amantes de jogos de simulação do dia a dia numa quinta, algo mais que apenas plantar legumes e cuidar de animais. Wild Season conta com um segredo, o qual temos como objetivo descobri-lo, isto enquanto vamos tentando fazer amigos em Bedford Valley e por consequência inimigos também. Para além da vertente simulador, temos também uma linha social, tudo complementado por um sistema de evolução de aptidões ao estilo RPG.

A versão a que tivemos acesso, ainda com alguns problemas por ser uma versão de desenvolvimento, já nos deu uma pequena ideia do que poderemos esperar deste título. As ideias que o videojogo nos apresenta são muito interessantes, fazem com que este tenha um objetivo a longo prazo e não se apresenta apenas como um jogo onde teremos que gerir a nossa quinta. A existência de um personagem, a qual podemos recolher alguns dos seus atributos, dá-nos uma maior sensação de humanização, ao qual nos é também possibilitada

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a interação com outros personagens do jogo, explorar a Bedford Valley, assim como a possibilidade de cozinhar, o qual nos irá aumentar o nível de experiência do personagem. A forma como nos é contada a história, através dos diálogos de cada um dos personagens é uma boa forma de irmos conhecendo um pouco melhor o estilo de vida da cidade e também nos dá uma melhor visão sobre cada personagem adicionando-lhes carisma. Em cada dialogo podemos ver as expressões de cada personagem, que nos dá uma melhor


>>>PLATAFORMA

PC/Mac/Linux PlayStation 4 Xbox One PlayStation Vita iOS Android

>>>GÉNERO

Simulador/RPG

>>>DISTRIBUIDORA

Quickfire Games

>>>PRODUTORA

Quickfire Games

>>>LANÇAMENTO

Por Revelar (2015)

Autor

César Pedreira

noção da forma de como é que aquela mensagem terá que nos ser transmitida, visto que os diálogos são todos feitos via texto. As nossas falas, no seu geral, têm a opção de serem engraçadas, normais e mais bruta, estas irão afetar a forma de como iremos dar-nos a nível sentimental com os restantes personagens. O jogo tem uma imagem ao estilo anime, os personagens são representados, no gameplay, como pequenos e fofos, mas nos diálogos conseguimos ver a sua verdadeira forma. O mapa do jogo não é muito grande, apesar de ter várias áreas distintas, sendo que cada área não tem muito para andar e explorar. No entanto, parece suficientemente grande para o estilo de jogo que é, pois facilita a deslocação do jogador a qualquer local, sem que o mesmo fique aborrecido.

Uma das coisas que esperamos que seja melhorada são os controlos, que na versão por nós testada, se encontram um pouco confusos, pois parece existir vários controlos para cada menu que abrimos, fazendo com que não nos habitue-mos a nenhum deles. Assim como a utilização do rato na versão PC, o qual facilitava a navegação, mas na versão que testamos não serve para qualquer tipo de funções, mesmo este estando visível.

No seu geral, Wild Season parece ser um título com boas ideias e que pode agradar bastante aos fãs do género de simulação de quintas, este com funções de RPG, um sistema de socialização, e uma história que para além de não ser muito intensa, esconde um segredo que nos consegue intrigar desde o início do jogo. Esperamos pela versão final do jogo, para verificar um título mais polido, mas os fãs deste estilo de jogo podem quase de certeza coloca-lo na vossa lista de jogos a adquirir. Antevisões 11


PUZZLE & DRAGONS Z + SUPER MARIO BROS. EDITION

P

uzzle & Dragons é uma série que sempre me despertou interesse, mas nunca tinha pegado a sério em nenhum. Com a chegada em maio deste pack, que inclui o novíssimo Puzzle & Dragons Z e uma versão desse mesmo jogo inspirado na série Super Mario Bros., tivemos hipótese de experimentar ambos os títulos e assim perceber o que aqui temos de novo, ainda digo que me senti bem agarrado tanto à versão original, como à edição exclusiva.

Puzzle & Dragons, para quem desconhece o seu funcionamento, leva os jogadores numa aventura, onde têm que fazer sequências de esferas para conseguir ultrapassar os inimigos. No jogo existem cinco tipos de esferas diferentes, sendo elas o fogo, água, erva, luz e escuridão, elementos estes presentes também em cada um dos inimigos. Logicamente tem de se saber escolher as melhores sequências para cada inimigo, pois cada elemento tem as suas forças e franquezas contra outros. Este é um primeiro passo para se arrancar com o jogo e achei incrivelmente intuitivo passado muito pouco tempo de jogo. Ao início pode-se tornar algo confuso de perceber, mas com algum 12 Antevisões

treino consegue-se compreender a melhor forma de fazer as nossas jogadas. Antes de entrar num nível/dungeon temos de escolher a nossa equipa e aqui está um aspeto importantíssimo para todo o jogo. É necessário saber escolher muito bem as nossas equipas. São nos disponibilizados cinco espaços para criar várias equipas e assim ser mais fácil de escolher à porta das batalhas. Temos um chefe de equipa, quatro espaços vazios para colocar os nossos aliados e um espaço para um sub-chefe, digamos assim. Todos os personagens contam também com elementos inerentes, sendo importante assim a escolha certa para cada situação.


Em relação a Puzzle & Dragons Z temos um jogo original cheio de monstros bem construídos e com uma aventura, que inicialmente quase nos parece com Pokemon. Neste jogo encontramos uma cidade para explorar livremente, que nos fornece o Ranger HQ, basicamente uma base onde podemos treinar os nossos dragões, antes de partir à aventura. Cada dungeon tem as suas surpresas e novidades, que vão tornando o jogo a cada nível mais e mais desafiante. A história é o mais interessante deste título, levando o jogador numa jornada muito bem construída, com muito texto para ler e muitas personagens a surgir. Além de personagens, surgem a cada nível novos aliados para as nossas equipas. Vários ovos que vamos encontrando ao longo do caminho e que podemos, fazendo uso da nossa base, eclodir para assim criar um novo aliado.

Ao contrário da versão original, a Super Mario Bros. Edition conta com algumas diferenças. Aqui a história está em torno do habitual, o Rei Bowser rapta Peach e nós partimos com Mario e os seus companheiros para a salvar. Os membros que irão fazer parte da nossa equipa são algo improváveis, tendo Goombas ou Koopas, que aqui são controlados por Bowser, a tornarem-se nossos aliados depois de os vencer. Os níveis aqui são escolhidos da forma que estamos habituados nos jogos Super Mario, temos os vários mundos onde vamos percorrendo cada um através do mapa com as nossas personagens. Toda a jogabilidade deste jogo funciona de igual forma como o anterior, oferecendo assim duas experiências diferentes mas de fácil e rápida aprendizagem.

>>>PLATAFORMA

Nintendo 3DS

>>>GÉNERO

RPG/Puzzle

>>>DISTRIBUIDORA

Nintendo

>>>PRODUTORA

GungHo

>>>LANÇAMENTO

08 de maio

Autor

Eduardo Rodrigues

Para mim o mais impressionante foi o quanto me agarrou este jogo e com a duração de cada partida a rondar os 5 minutos torna-se facilmente um jogo para quando estamos fora de casa. Achei que a edição Super Mario Bros. pode ser mais facilmente considerada para se jogar na rua, dada a sua maior simplicidade de história e basicamente é jogar um nível e passar ao próximo. Enquanto Puzzle & Dragons Z é um jogo mais complexo e rico, tendo uma história interessante e que vale a pena perder um bom bocado seguido a ter em atenção cada pormenor. Em suma ambos se assemelham muito, mas cada um tem as suas características específicas, que podem oferecer diferentes tipos de jogo. É certo que seja num, ou noutro podem contar com um grande número de horas perdidas a tentar fazer as melhores pontuações e a evoluir os nossos personagens. Antevisões 13


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OPINIÃO

ESPORTS DESPORTO OU NÃO? eSports deverá ser visto como desporto? A meu ver não, desporto é todo aquele que visa a prática física, e jogar não se encaixa na definição de desporto. Por outro lado, os jogos de tabuleiro, como o xadrez, são considerados desportos, e por esse motivo os eSports também poderão ser encaixados nessa categoria de desporto.

Os comentadores desportivos de canais, norte americanos, já se pronunciaram negativamente em relação a este tipo de transmissões desportivas, no qual concordo, mas que por outro lado também vejo nos comentários dos mesmos uma indicação de que o eSport são miúdos a divertirem-se com videojogos, o que também não é totalmente verdade, pois existe um grande e verdadeiro ambiente de competição. Eu consigo perceber o ponto de vista destes comentadores, pois a sua experiência com videojogos não será nenhuma, para além de não considerarem este um verdadeiro desporto.

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Os verdadeiros culpados deste tipo de ações são os canais que se disponibilizam a fazer a transmissão dos torneios eSports, pois não olham para os torneios com o intuito de dar uma transmissão de qualidade aos telespectadores, colocando comentadores que nada ou pouco sabem sobre as equipas e os videojogos usados no torneio. Poderá ser apenas uma tentativa de teste, e caso seja positivo haja um maior investimento neste tipo de eventos por parte dos canais, e que com o tempo até os mais velhos comentadores se adaptem a eles. Para mim em particular, como disse em cima, não sou a favor de que os eSports sejam considerados como desporto, mas a situação de divulgarem os seus eventos nos canais desportivos é outra coisa. Os eventos, tendo em conta o seu ambiente competitivo e a vertente de entretenimento que este tipo de eventos proporciona aos seus expectadores, merecem uma oportunidade de brilhar e de se tornar algo mais que um torneio de videojogos. Tendo em conta também que já existe um bom investimento sobre o mesmo, a aparição deste tipo de eventos só iria beneficiar tanto as próprias televisões como o evento em si, dando a conhecer um outro lado do mundo dos videojogos ao público mais leigo sobre o assunto. Os atuais apresentadores de desporto não podem ser obrigados a comentar este tipo de torneios, pois nem é bom para os mesmos - que iriam fazer o seu trabalho de forma irrelevante -, nem para quem estiver a ver - os quais poderão receber a informação errada sobre os torneios.

Estes podem e merecem ser mais divulgados, não interessando muito os canais nos quais serão transmitidos, mas seria essencial que estes tivessem o seu próprio espaço e não serem definidos como desporto, pois o que os videojogos mais precisam é de compreensão e aceitação, e não, de Autor cada vez mais ações de descredibilização e comentários negativos. César Pedreira Opinião 17




THE WITCHER 3: WILD HUNT 20 Destaque

T

he Witcher 3: Wild Hunt é o terceiro e será o último da série em desenvolvimento pela CD Projekt RED. Este terceiro título da série decorre após os eventos ocorridos em The Witcher 2: Assassins of Kings. O enredo combina vários elementos da história - sendo os dois principais a invasão de Nilfgaard, no Northern Kingdoms, e o objetivo principal de Geralt, eliminar o Wild Hunt. Para aumentar as horas de experiência, a CD Projekt RED já tem planeadas duas expansões para o jogo.


História O mundo está um caos, o ar está carregado de fumo das aldeias queimadas, e o temível Empire of Nilfgaard atacou novamente e devastou os infelizes do Northen Kingdoms. O outrora grandioso que tentou usar Geralt, para o seu próprio proveito, já não existe mais. Nestes tempos de incerteza, ninguém pode dizer o que o futuro lhes reserva, quem irá trazer a paz ao mundo e quem irá causar apenas desgraça. Contudo uma força maléfica e mortal emerge, Wild Hunt, tornando as antigas guerras entre exércitos numa brincadeira de crianças. Os Wild Hunt, um exército de cavaleiros fantasma terríficos, têm atormentado a humanidade durante anos, trazendo a desgraça ao mundo. No entanto, estes agora estão de volta porque procuram uma pessoa em particular - o Destino concedido a Geralt.

Destaque 21


Características The Witcher 3: Wild Hunt é o último título da trilogia The Witcher, a sua história independente é facilmente acessível para aqueles que não tenham jogado os títulos anteriores. As escolhas significativas terão impacto na história, podendo mesmo altera-la assim como ao mundo que envolve o jogo, assim sendo, também as missões principais e secundárias podem ser completadas por qualquer ordem ou em paralelo. Apesar de missões secundárias, estas estão ligadas ao enredo principal e concebidas de forma a colocar o jogador em introduções cinematográficas de tirar o fôlego e envolvidas nos cenários do mesmo. Este irá ter uma atmosfera única, com 35 vezes o tamanho do anterior título, The Witcher 2.

22 Destaque

O mundo de The Witcher 3: Wild Hunt é composto por vários ecossistemas e culturas. As regiões têm várias aspirações e estão envolvidas nas suas próprias referências culturais, fazendo assim com que cada distrito tenha as suas próprias experiências e sensações. Todo o mundo do jogo será explorado sem necessidade de loadings. O mundo apesar de se moldar um pouco à decisões do jogador, irá continuar com a sua vida própria, terá um ciclo realista de dia e noite, um sistema de clima dinâmico.


A economia do jogo também teve direito a um novo sistema, o qual varia o peço de determinados produtos em determinados locais, tendo em conta as suas origens (do produto) e as condições em que se encontra determinado local - O preço de cada produto é afetado por várias características, como a necessidade de transporte desse produto para o respetivo local, a procura excessiva desse produto, entre outros aspetos que podem aumentar ou diminuir o preço de um mesmo produto nas várias regiões e distritos.

Expansões: Hearts of Stone A expansão Hearts of Stone irá adicionar mais de dez horas de aventura na selva de No Man’s Land e pelos recantos e ruas de Oxenfurt, onde Geral terá que completar o contrato com o misterioso Man of Glass. Blood and Wine O Blood and Wine, irá adicionar mais de 20 horas de jogo, numa nova região denominada Toussaint, uma terra imaculada de guerra, onde uma atmosfera de indulgência despreocupada e ações cavalheirescas do antigamente, escondem um segredo sangrento.

>>>PLATAFORMA

Xbox One PlayStation 4 PC

>>>GÉNERO RPG

>>>DISTRIBUIDORA

Bandai Namco Games

>>>PRODUTORA

CD Projekt Red Studio

>>>LANÇAMENTO

19 de maio 2015

Destaque 23



www.bicastudios.com


ENTREVISTA

BICA STUDIOS

Tendo em conta o público português, o que acham que era necessário para que a industria dos videojogos evoluísse em Portugal? Para que a industria evolua, basta que se façam cada vez mais e melhores jogos em Portugal. Com a experiência e os resultados obtidos de certo que irá haver espaço e oportunidade para crescermos. É igualmente importante, tendo em vista a nossa escala, que os estúdios e todos os produtores de videojogos estejam unidos, tal como se sucedeu com a Finlândia para que se partilhem experiências, de modo a todos possam aprender uns com os outros. Já existem dois grupos no Facebook (IndieDev PT e PT Game Developers) e o evento GameDev Meet que se realiza a todas as últimas sextas-feiras de cada mês, para que isso mesmo aconteça: Troca de experiências e que todos os que trabalham nesta indústria se conheçam. A Bica Studios tem inclusive a porta sempre aberta para ajudar no que pudermos e responder a qualquer tipo de questões. Para vocês, o mercado dos videojogos nos dispositivos móveis é e será sempre uma mais valia? Ou pensam que mais tarde ou mais cedo vao ter que apostar em outras plataformas? O mercado mobile é aquele que nos permite chegar a mais Jogadores e só por isso, é algo que achamos fascinante! Afinal, se estamos a desenvolver jogos e a dar tanto de nós para criar fantásticas experiências interactivas, é para que essas possam ser vividas pelo maior número de pessoas possíveis, estejam onde estiverem. E com os dispositivos móveis conseguimos isso mesmo, com “2 clicks” ter um jogo disponivel no mundo inteiro que pode ser jogado a qualquer hora e em qualquer lugar. Não tiramos a possibilidade de desenvolver para outras plataformas, mas o nosso core será sempre o mobile, apostando numa forte conectividade com as redes sociais, encarando os jogos como um serviço - oferecendo sempre novo conteúdo e o mais importante, usar os jogos como a base para criar grandes marcas de entretenimento, como se sucedeu com o universo Marvel, por exemplo, que da Banda Desenhada, se expandiu para todo o outro tipo meios de entretenimento.

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A equipa usa algum do seu tempo para o entretenimento? Costumam jogar entre si? Sim, claro. Temos uma série de rituais, desde almoços a idas ao cinema em conjunto. Experimentamos tudo o que é jogo que saia nas Apps Stores, mas curiosamente, ainda não jogámos nada entre nós, embora o Miguel Tomás queira por toda a Bica Studios a jogar o WOW. A série Smash, é um jogo que vão querer continuar a apostar com novos títulos, ou já estão a trabalhar em algo novo? Se sim, podemos saber qual? O Smash Time é um jogo visto como um serviço de entretenimento. Quer isso dizer que a ideia não é gerar sequelas, mas realizar actualizações mensais que ofereçam mais conteúdo, como novas personagens, diferentes mecânicas e variados desafios. Procuramos expandir a série no futuro, mas para outros meios de entretenimento. Quanto a novos títulos, já estão mais 2 em desenvolvimento, mas ainda é cedo para avançar com detalhes. São ambos experiências totalmente distintas do Smash Time. Estejam atentos ao nosso site e à página da Bica Studios no Facebook. Acreditam que a indústria internacional dos videojogos já esta de olho nos produtos portugueses? Ou ainda falta muito para que isso aconteça? Os jogadores querem jogos bons! Não interessa se são portugueses ou chineses. Cabe a nós criar os melhores jogos possíveis e fazer com que esses sejam vistos tanto cá como lá fora. Para que isso aconteça, é sempre bom ter uma forte comunidade no país de origem e é devido a tal, que lançamos os nossos jogos primeiro em Portugal, para que haja uma forte interacção entre todos nós, no âmbito de melhorarmos o jogo e aquando o lançamento mundial, tenhamos um jogo mais competitivo e com uma maior capacidade de destaque. Fica com isto o desafio para todos os leitores para fazerem o download do Smash Time e darem a sua opinião! Todo o feedback é imensamente bem vindo e ficamos super agradecidos! Sentem que existe alguma rivalidade entre os estúdios portugueses? Ou pelo contrário, existe um ambiente amigável e de cooperação? Não existe rivalidade no meio dos videojogos, Quem acredita nisso é porque não percebe nada desta indústria. Estamos num meio em que são raras as pessoas com mais de 35 anos e que devido à tecnologia, estão sempre a começar algo novo. Com isso, toda a partilha de conhecimentos e experiências devem ser valorizadas.

>>>ENTREVISTADO

Nuno Folhadela

>>>CARGO

Diretor executivo

Entrevista 27


Passatempo


Passatempo


ANÁLISES

BATTLEFIELD HARDLINE

O aspeto que mais alterações sofreu, e não quer dizer que seja para melhor, foi o modo campanha, onde iremos entrar na pele de Nick, um polícia que combate contra o mundo da droga, juntamente com a sua companheira Khai. Um dos pontos interessantes do modo camapnha é a sua forma de ser contado, este é envolvido numa trama ao estilo das séries de televisão, onde cada missão é uma espécie de capitulo da série. O enredo, apesar de cliché é interessante, pois consegue deixar-nos curiosos para descobrir o que é que se vai passar a seguir. No entanto, a jogabilidade do mesmo não foi bem conseguida, não por existir problemas na jogabilidade em si, mas por sermos praticamente obrigados e prender os bandidos em vez de os matar-mos, sendo que o sistema de experiência só aumenta quando executamos uma detenção e não uma morte, sendo que existem inimigos destacados para

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B

attlefield Hardline é o novo título Battlefield no qual a Electronic Arts, com o desenvolvimento da Visceral Games, decidiu alterar um pouco o tema da série, deixando de lado as guerras de soltados e rebeldes, iniciando com a guerra de policias e ladrões. Um tema que poderia alterar um pouco do que é a serie Battlefield, mas que por outro lado a deixou ficar no mesmo estado.

serem detidos dando-nos ainda mais pontos. No entanto, este sistema é um pouco mais cansativo e chato, para quem espera encontrar a mesma ação de um Battlefield anterior, mesmo havendo partes com mais ação, mas no geral o objetivo é sempre tentar não matar, mas sim prender, o maior número de inimigos. Esta opção tomada pela equipa de desenvolvimento até pode não ser considerado um mau movimento para alguns jogadores, no entanto, para nós não foi um passo positivo. Um dos passos positivos no meio disto, é que nos sentimos um pouco é que o sistema de pontos e armas se parece um pouco mais com o modo multiplayer, dando-nos a possibilidade de personalizar-mos o nosso próprio arsenal, o qual se manterá ao longo das missões, havendo a possibilidade de mudar em algumas partes do cenário, ou quando morremos.


Voltando aos pontos negativos, e estes a nível da animação, existem ao longo de todo o jogo animações muito mal elaboradas, os personagens fazem movimento demasiado brutos, não existe consistência de tempo, mesmo nas animações, podemos ver coisas a acontecer que não seria possível na velocidade a que o jogo está a correr, entre outros problemas de animação. Tirando isto os graficos estão bastante agradáveis, mas muito inconsistentes, indicando-se melhor em alguns cenários e não tão bons em outros. O mesmo podemos dizer dos diálogos e derivados, os quais também se apresentam bem executados, mas que por alguns momentos temos repetições excessivas das falas durante a ação. Tirando isso, não há grandes apontamentos a dar ao som, sendo que este, como os seus antecessores, tem os sons das armas bem conseguidos e agradáveis. >>>PLATAFORMA

PC PlayStation 3 PlayStation 4 Xbox 360 Xbox One

>>>GÉNERO

FPS

>>>DISTRIBUIDORA

Electronic Arts

>>>PRODUTORA

Visceral Games

>>>LANÇAMENTO

20 de março

Autor

César Pedreira

A jogabilidade é algo que também teve alguma mudança, devido ao sistema de detenção dos inimigos, no qual temos que usar, no caso das consolas, o botão acima do gatilho de apontar, algo que prejudica um pouco da jogabilidade a quem usa o indicador para as funções dos gatinhos, e esta não é uma função que dá para se habituar facilmente, pois altera por completo a forma de jogar e agarrar no comando. Bastava apenas mudar as funções dos dois botões. A IA do jogo também não é das melhores, os nossos companheiros ao longo do jogo não contam para nada, não existem parante os inimigos, pois podem andar de um lado para o outro sem serem detetados, não nos ajudam em nada, estando ali praticamente para funções de história e nada mais.

O modo multiplayer é sem dúvida o ponto alto do jogo, com os novos modos de jogo, muito divertidos e ‘viciantes’, nem todos é verdade mas não deixa de ser o ponto mais positivo do jogo. O menos divertido é o modo Howire, onde o objetivo é passar o máximo de tempo dentro de um dos três carros selecionados pelo jogo, de resto é só escolher um dos outros modos que mais gostamos, e teremos diversão garantida, nós destacamos o modo Blood Money, onde temos que recolher o máximo de dinheiro possível e leva-lo para um local destinado para o guardar, cada equipa tem um local específico para acumular os seus ganhos e todos o vão recolher no mesmo local, no entanto cada equipa terá também que guardar a sua base de armazenamento, porque essa pode ser atacada e roubada pelos membros da equipa adversária. Isto significa que o dinheiro apenas estará seguro no fim de cada desafio.

Não nos alongando mais nesta análise, a conclusão da mesma é que para além do tema abordado ser interessante e as ideias colocadas no jogo também, a execução e a forma como elas nos são disponibilizadas, não nos fazem delirar, não encaixa no estilo de jogador que está habituado a um jogo da série, nem achamos ser a melhor forma de cativar novos jogadores, isto é claro no modo campanha. O modo multiplayer continua a cativar, está mais acessível aos novos jogadores, e a quem se lance à aventura sem uma equipa que conheça, no entato esta é sempre uma vantagem caso exista. Apesar da dificuldade, a jogabilidade mantem-se desafiante e um ponto de exclusividade da série, que ajuda a manter os já fãs da serie, e a qual achamos ser bastante positiva. Apesar da mediana campanha, o multiplayer do jogo convida e vale o investimento dos jogadores neste título.

7.3

Análises 31


WEEDALF

W

eedalf é um jogo 2D de plataformas Indie desenvolvido por um português, Darth Raven, o qual nos coloca na pele de um Feiticeiro, Weedalf, cujo objetivo é acabar com o mal que se encontra na Cave of The Tanig, através de portas que vamos encontrando no final de cada nível.

O seu visual não é algo muito elaborado, é-nos apresentado personagens com pouco detalhe, são meros desenhos em vector sem qualquer tipo de profundidade nem textura, ao contrário do cenário, que já se encontra mais trabalhado, os quais são acompanhados por uma música bastante tranquilizante, tendo em conta que o jogo se pode tornar frustrante e a música ajuda bastante a tranquilizar o jogador a ponto de o incentivar a continuar a jogar e a passar o desafio. O nível de dificuldade até que é interessante para quem está a começar o jogo, apanhando-se rapidamente a manha do jogo, no entanto isso não é um

facto consumido, pois cada nível tem a sua dificuldade e o seu obstáculo secreto, o qual nos obriga a tentar várias formas diferentes de passar esse mesmo obstáculo para completar o nível. Neste jogo não há margem para erros, ou melhor, o jogo baseia-se na tentativa erro para dar-mos por completa a nossa missão. Quando morremos por algum motivo, passamos para o início de cada nível, em alguns não é nada de especial, porque perdemos logo ao lado do ponto de partida, mas em alguns temos que repetir vários passos para que cheguemos ao mesmo local, com a possibilidade de poder-mos perder novamente, mesmo antes de chegar ao local anteriormente já atingido.

>>>PLATAFORMA

PC

>>>GÉNERO

Plataforma

>>>DISTRIBUIDORA

Game Jolt

>>>PRODUTORA

Darth Raven

>>>LANÇAMENTO

25 de abril

Autor

César Pedreira

32 Análises


Um problema do jogo é-nos oferecido como uma dificuldade do mesmo, e notado pelos próprios desenvolvedores do jogo, pois é-nos logo indicado no início do jogo como tutorial como temos de agir para ultrapassar esse problema. O problema em questão é que podemos criar um quadrado de pedra em cima do personagem, ficando este sem possibilidade de se mover, o que nos leva a ter que o matar, neste caso subsídio, pois nós encontramo-nos na pele do feiticeiro. Isto também acontecer caso falhe-mos na colocação desse mesmo quadrado, de forma ao feiticeiro não consegui subir para cima do mesmo.

A jogabilidade é fácil e simples, no entanto é necessário existir coordenação entre os botões de movimento e o rato como já revelado em cima, à medida que vamos avançando no jogo vamos percebendo o que é para fazer e com essa descoberta vamos descobrindo também novas formas de “atacar” cada nível. Por outro lado, e no lado mais negativo do jogo, para além do objetivo de chegar à porta de cada nível, não existe mais nenhum tipo de objetivo, contagem de mortes, pontos por tempo gasto no nível, ou por recolher todos os diamantes. É um jogo que nos trás a simplicidade de um jogo de plataformas, oferecendo apenas uma jogabilidade interessante.

Mesmo tendo em consideração que Wedalf é um jogo free-to-play e um jogo Indie, acredito que poderia haver outras funções que fizesse com que o jogador se debruçasse mais horas sobre o mesmo, tentando completar os objetivos necessários para uma maior “pontuação” ou outro tipo de avaliação da ação do jogador, porque neste caso deparamo-nos com mais um jogo de plataformas entre muitos, que nos irá agarrar pela sua dificuldade, a qual se aparenta básica no início e por isso mesmo é que irá conseguir agarrar os jogadores mais aventureiros e que não dizem não a um bom desafio. Vale a experiência pelo trabalho desenvolvido e ideias colocadas no título, mas não é um título que nos traga novas experiências, no entanto o desafio é garantido.

6.0

Análises 33


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TOP DEZ

ITENS DE SAÚDE

10 (SotC) Fruto

Os frutos das árvores do vasto mundo de Shadow of the Colossus permite ao protagonista aumentar a sua vida e stamina máximas.

09 (Metal Gear Solid) 08 (Fallout 3) Revista

Com o stress acumulado no campo de batalha, Old Snake pode, entre cigarros, desfrutar de uma revista Beauty and the Beast.

Strange Meat

Um alimento que num ambiente pós-apocalíptico surge com um sabor misterioso.

07 (Duke Nukem 3D) 06 (Streets of Rage) 05 (GTA IV) Atomic Health

Peru Assado

Heart Stopper

Ao contrário da maioria dos itens de vida, este elemento dá 100 pontos de vida extra para além da barra de energia original do protagonista.

Recuperador de energia que se tornava por vezes uma raridade onde a alternativa era uma estéril maçã.

04 (Resident Evil)

03 (Final Fantasy 7) 02 (Doom)

Herb

Entre seres mortos-vivos, são vasos de plantas que nos permitem recuperar vida até 3 combinações diferentes. 36

Megalixir

Recupera o HP e MP de todos os membros. No Japão esta é designada por ‘última poção’, por ser o último recurso num combate.

Alimento que, relativamente ao seu poder calórico, se pode designar de ingestão radioactiva.

Soul Sphere

Com o poder de uma alma humana, esta esfera azul acrescenta até 200% de vida.

01 (ET: Quake Wars) Stroyent

Produto criado através da recolha de cadáveres pela galáxia cuja campanha de marketing é um sucesso.


CURIOSIDADES

CATHERINE Spoiler: No final “True Katherine” é-nos revelado que a bartender Erica é transexual e que nasceu rapaz de nome Eric.

THE EVIL WITHIN

Depois de o jogador sair da zona em que sofre um acidente, existe uma referência a Resident Evil pelo modo em que encontramos Conolly a devorar um cadáver de forma semelhante ao primeiro encontro com um zombie no jogo original.

THE LAST OF US O cão que Joel interage na zona de Tommy é designado de Buckley em homenagem ao cão de Troy Baker, actor que dá a voz ao protagonista. Buckley tinha morrido 3 anos antes do lançamento do jogo.

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LANÇAMENTOS

MAIO 01/05 Helicopter 2015: Natural Disasters - PC Icewind Dale: Enhanced Edition - PC Omega Quintet - PS4 StarDrive 2 - PC Truck Mechanic Simulator 2015 - PC WOW Simulations Collection - PC 07/05 Project CARS - XONE Project CARS - PS4 Project CARS - PC 08/05 Arcania: The Complete Tale - PS4 Kirby and the Rainbow Curse - WIIU Puzzle & Dragons Z + Puzzle & Dragons: Super Mario Bros. Edition - 3DS 15/05 Baldur’s Gate II: Enhanced Edition - PC Code Name: S.T.E.A.M. - 3DS Final Fantasy X / X-2 HD Remaster - PS4 Wolfenstein: The Old Blood - PS4 Wolfenstein: The Old Blood - PC 19/05 Farming Simulator 15 - X360 Farming Simulator 15 - XONE Farming Simulator 15 - PS4 The Witcher 3: Wild Hunt - PC The Witcher 3: Wild Hunt - XONE The Witcher 3: Wild Hunt - PS4 22/05 Disney Infinity 2.0 Edition - VITA Hyperdimension Neptunia U: Action Unleashed - VITA Looney Tunes: Galactic Sports - VITA Steins;Gate - PS3 Steins;Gate - VITA 29/05 Farming Simulator 15 - PS3 Fossil Fighters: Frontier - 3DS Hatsune Miku: Project Mirai DX - 3DS Splatoon - WIIU Syberia: Complete Collection - PS3

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#09 Maio 2015

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