ENS - Carta Mensal 1952-4 - Abril

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A R T A

MENSAL das E Q. U I P E S D E NOSS A S E N HORA

A PAIXÃO DO SENHOR 1 AVISOS - 2 VIDA DAS EQ.UIPES - 3 CORREIO Iniciação das crianças 'pobreza 4 A propósito das "Reuniões tie contacto'' com casais eporirios - 5 E:M POUCAS LINHAS - 6 RECORTES- 7

São Paulo 1 abril de 1952 (Tradução do original Francês)

ORAÇÃO - An.

ª-------------------------------------------A PAIXÃO DO SENHOR Conheceis 8sta página admiravel de São João da Cruzi na qual ele nos mostra em Cristo a palavra de Deus, a sua confidência plena, definitiva? Vou citá-la para que possa ser objeto de vossa meditação. "Aquele que em nossos dias quizesse interrogar Deus e obter dele

uma vi-

são ou uma revelação, cometeria não somente uma tolice, mas faria ainda a Deus uma grave injúria ; pois que, assim procedendo, desviaria os olhos do Cristo, para procurar alguma cousa diferente e nova. Deus poderia responder-lhe: Por -minha Palavra,

-· ...

que é meu Filho, eu te disse todas as cousas .e na-d_a_ .mais tenho a te revelar. Fixa os olhos somente sobre ele, pois

n~~e

diZ~!

nem a te

tudo enfeixei, tudo disse, tudo

revelei, Encontraris nele mais do que poderias desejar ou pedir; pedes uma palavra, 1

.. .

uma revelação, uma visão parcial ; si fixares os olhos sobre ele, encontrarás tudo nele, Tud o eu vos disse, a tudo respondi, tudo manifestei, tudo r evelei quando eu vo-lo dei q:.no irmã.o,ccr:.:o nestre,cvmo companheiro,c9mo penhor, como r-cccmpensa.Desde o dia em que sobre ele d8sci com o meu Es:9frito no monte Tabor, dizendo :"Eis aqui o

m~u

Filho bem amado,

8m

quem eu puz as

~inhas

complascências, ouvi-o", dei por ter-

minado todo outro ensinament o , toda outra resposta ; pois que a ele confiei ensinamentos e r espostas ; escutai-o, pois nada mais tenho a revelar, nada mais tenho para manifestar ..• "

..

Não tentarei comentar um texto desta ordem, Entretanto permiti que eu vos faça nótar que, na vida do Cristo, há um período privilegiado, em que a sua mensagem ao mundo se exprime com u-,, J. i n t ensidade e um brilho excepcionaiso tal perf~do começa na Q.uii!'!:a-F'eira-Santa e termina na no ite da Pásc os. . A narração evangélica destes dias possue uma virtude extra.orliin::íri.a q_u0 mui tas vezes

experimen;l;ej_ n."io

.,p<) ..qu...~

mG

.rii_'t·~a &

ct:.i,a.'lças,


- 2 -

Como admitir que haja famíli as cristãs do século XX que jamais lêem

a narra-

ção da Pa íxão e da Ressurreição de Crist o (s i m, talve z, no domingo de Ramos, a todo va- · por! ..• ·). No sécu;J-o passado, si dermos fé ao s velhos nDiários", esta l eitura era feita frequentemente , no d ecorrer dos

serõe~ , .

pelo pai, a toda a família reunida,.

Quanto eu des ejaria que t odo s os casais das Equipes de Nossa Senhora tevivessem es ta velha tradição . E que muitas veze s no corre r do ano, e com mais razão ainda na quar esma - pai, mãe , filh os unid os no mesmo amor do Cristo -procedess em

~

leitura

da

gr ande Narrativa , . estas vint e páginas que pesam mais que todas as bibliot e c as da t e rra . Uma f é que não .se alimente nestas .páginas permanecerá sempre exangue. Uma f or.:, ~ wr-ção -.- ;síàHg~os?.:.: ~gs

filhos que não os ponha em contacto com o grande Mistério será se m-

_:Qr_? uma fé sem firmeza .

f~

H. C . • o

o o

.:, SI E PRECISO FORMAR ALMAS DE ELITE

DE

NÃJ E PARA SALVAR ALGUNS

UM NAUFRÁGI I UNIVERSAL

PRECIOSOS DESTROÇOS

E PARA QUE A PRESENÇA DELAS EM TODOS

CS MEICS

RESTITUA O SENTIDO DA VIDA ~-S ALMAS

QUE

SUPERI OR

Q PERDERAM R.P . Yves de Montcheuil "Pi'o1H emes de Vi e S.J?~:ti tue lle" p . 40

o

Eleição do ôasal ~ .. -' ~-r; • •;'

o

R e~ponsav e l

· ·'.~-'~ L e mb:iiamõs

que no fim de cada ano de trabalho; as equip es devem ]2_roceder à elei -

-~-~~ _Ç_ão ou ~ r eel eição do c a sal · r esponsá.vGl( voto -i ndividual de preferenciafpJltl- 0casais; e por

voto secreto) . O ano passado , algur:1as equipes , ape za r do apelo feito na Ca rta Mensal, transfe rl:r'é•.rri ·a el -eição para: -out ub.ro , . o- - que -acarre t ou um a traz o . no reinício .do trabalho e c8rta partur bação no conjunto do Movimento . _ Desde agora. , ped i mos a tod~s ~s ·equipes ;· sein· ~ ~ceÇ·ão:· fíXar erri ·es+.á elei'ção p3.ra o mes de _Junho . Os novos re sponsáveis te r ão assim todo o tempo para se documentar em e se pre -

I

'


- 3 pararem. A Equfpe Dirigente, os Responsáveis Regionais e de Sectores, os Casais de Ligação, poderão promover com eles os contactas necessários, eventualmente dar-lhe instruções no decorrer das férias, e preparar o novo ano de trabalho . (Nota do tr.adutor: Na França~ os meses de Julho, Agosto e Setembro sã.o das fárias de verão, correspondendo aqui às férias de Dezembro, Janeir o e Fevereiro , nas quais não há reuniões das equipes. Assim sendo, - entre nós, as eleições dos 8asais Responsávf?iS , deverã~ -~E__:f_ei ~~~--..!!§: reQ~ião de Novembro) . o

o o

VIDA DAS EQUIPES Sector de

Br~elas

~o dia 17 de fevereiro realisou- se o encontro geral dos casais e assistentes das equipes do sector de Bruxelas. Este sector conta atualm~nte com 24 equipes . O dia tinha sido consagrado ao estudo do espíri t o apostólico, não ao acaso,mas por corresponder este assunto a uma real necessidade . Pareceu com efeito que o esforço das equipes deste seotor que se tinha desenvolvido até então em diversos campos, devia doravante orientar-se com mais intensidade neste sentido . Foi esta aliás a grande preocupação do ano para as equipes. Depois de uma exposição doutrinária relembrando principalmente as bases teo lógicas do espírito apostólico, teve lugar uma troca de idéias . Para que se tornasse mais rico. mais alimentado por testemunhos - pessoais ou~o- em experiências colhidas dentro ou fora das equipes, tinha-se enviado previamente um questionário a cada um dos casais . Não se tratava de resp.onder por egJcri i;,o a este questionário, mas sim de refle tir nos pontos precisos seguintes :

Quais os acontecimentos ou RUais as circunstâncias da vossa vida que vos conduziram a uma vida mais apostólica ? De que forma compreendestes o apelo de Deus para o apostolado ? -De que forma pode se exprimir o espírito apostólico - dentro de vosso lar ? - na vida paroquial ? - na vida profissional ? - na vida social ou cívica ? - Qual o auxílio q'~e encontrais para vossa vida apostólica : - por parte de ~osso esposo ou de vossa esposa e dentro do dar ? - na vossa equipe ? - Encarais o meio do 1esenvolver o espírito apostólico em vossos filhos ?

No inicio do dia os casais se dividiram entre cinco "carrefours" (vida apostó lica- regra de vida- dever de sentar- se - oração na reunião- tema de estudo) . A reunião foi encerrada com uma aloc~ão de Monsenhor suenens, bispo auxiliar de Malines , que se prontificara em•r falar do espírito apostólico . A benção episcopa~ encerrou a tarde. o

o o


- 4

Não cabe a ·nós tirar conclus-Õ es. O i.ssunto foi apenas esboçado . A sua complexidade é tal que seria 'preciso. um inquérito muito ri go r oso junto de numerosos pa is. Ao publica rf!loS à 1 ~ carta, apenas transmi t.la.mos o apelo de um casa l, dese j os o ' de ser gliiado, aconselhado, na sua preocupação de da r aos f ilhos o seniidb da ~6brez~. Cons eguimos nós despertar a atenção de muitos sobre esta questão ? Esperamos que sim. Ei s aqui uma nova carta, int e r es s ante sob vários ponto s de vi st a Parec e- nos em primeiro lugar ser o r e flexo muito exato do aspeto multiforme do probl ema . Mas pr i ncipalment e não dis soc ia a "ini c i ação ", da maneira de viver, de pensar e de julgar por parte dos pa is ; Esta i n i ciação é colocada pelo contrário numa atitude geral d e abertura do lar. "A propósito da "In ici ação ·da s cri anças à pobre~a"; não me parece que a r es posta (publicada na Ca rta Mensal de fev er e iro) à carta que aparec eu no número de novembro tenha feito progredir o problema, mas ~~~ 0 muitas sugestões que devem ser guardadas, · em ambas as cartas. Sem dúvida os nossos filhos, os meninos principalmente, devem frequentar escolas, grupos de escotismo .populares e dar a própria amizade se·m distinção de class es .Aliá.s eles o farão com muita naturalidade, si nós me smos não ag~rmos de forma complet ament G diferente nas no s sas r elaçõ es . Para que eles não tenham uma mentalidaded~bastadoe, sejamos nós mesmos o mais sim-ples ·p ossivoel. (P.our qu'ils n'.aient p-as u,ne meritalité d_'installés, soyons nous-mêmes aussi peu installés que pussible) Quando um menino da classe de nosso filho mais velho (8 anos) perdeu o pai,fomos, meu filho e eu, visita r e sta família, Trouxemos as crianças para almoçar. Isto s e passou inteiramente no plano da amizade. Meu filho não soube que eu tinha daqo algum dinheiro, pois tive receio que este fato lhe desse a mmpressão de superioridade em relação ao companheiro. A propósito da ofert a de roup a s, tive tambem reflexões como esta : "Est e cas aco, de que já não gosto muito, não e st a rá já bast a nte us ado para que eu o dê a Fulano? Si est a . criança pensou desta forma, não é porque eu mesmo pens ei. do mesmo modo ? " De sde então, dou as roupas velhas se m que as crianças o saibam. Por vezes e u r emendo uma vez maisano~pa que eles acham que não pode mais ser usada, e c ompro ou faço uma nova para ser dada, sem o que, será por dGmais f á cil para a s crianças o ato de dar; e ma is tarde, quando isto se tornar difícil, a rriscar-se-ao a não mais fazê-lo. Tudo isto não ~ ainda a iniciação à pobreza. A miséria não ~ é uma situação materi~l ou social menos elevada, mas ~ es tado de extrema pobreza, aliás anormal, e ligado muitas vezes a outras infelicidades. E' por isso que, emquanto os -.nossos filho s nos parecem ÇL_inda peq.uenos .~emais !Jara compreender o que pode ser a mis~ria, n,6s procura mos fazer com que se compadeçam de preferênci a ·coin o sofrimento., a · doença; o isolame nt o do coração, Parece-mos que o mais import~~t e é de torná-los muito sensíveis à vid a e aos sofrimentos do próximo . Que a nossa f elicidade f~mili ar não os torne egoísta s; para isto abrimos nossa cas a amplamente . E' pa r a nós e para as crianças, uma alegria e um s acrifício. Alegria de pa rtilh a r a nossa f elicidade. Sacrifício da intimidade da família. Tivemos assim pessoas de tod a idade, de toda classe, de todas as raças ( po is que tivemos uma tarde alguns pretos, um chinez bastante tempo em casa, e uma musulmana tambem). Não tive e ntre t a nto ainda a coragem de convidar para a nossa mesa 0 ve lhinho

-: t.." ·~: :.;-..:~:-::~) .~ ;: ~. ~·-:~.-.:~>;:?;~i-;-:~:;?T~~T."~~;;;-~-~~...,....,~ '.,.,,


- 5 que vem procurar todas as semanas a sua "contribuição" que aparentemente se tranforma em "mata bicho"; mas eu penso que deveria assim proceder (é verdade que hi o problema do modo de se portar na mesa_ e _que é difícil de _explicar às crianças). N6s iniatimos principalmente no pen-samento que todo homem é nosso irmão com tudo o que isto comporta de partilha no afecto, nos bens espirituais ou materiais. N ão temos de nenhum modo a certeza de estar com a razão; não sabemos" até que ponto estas idéias são exatas. o único resultado palpavel que nós ·podemos registrar nes. te sentido é que quando·alguem nos parecB abandonado, infeliz, as crianças dizem :"f: si n6s o convidassemos a ir em casa?". o

A proJ26si i~...O das "r:~uniõ~_de contacto com casais operário~ (C .Mensal Out. 51). (Este artigo da C.Mensal de Out. 51, era o relato de uma experiencia feita por uma Equipe de N.Semhora, aliás com pleno êxito, de aproximação com umgrupo de casais operári'os. Isto é da aproximação de dois grupos de meio social ElUi to divers_o) "E' nossa int enção responder, por uma expor1encia tod a diversa, ao relato que apareceu na C.M. de Outubro último. rJa verdade, na nossa equipe , ficamos lÍteralmente sobre saltados ao fazer a sua leitura. Não que a tivessemos criticado em sí mesma , esta aproximação de dois grupos, um de meio abastado, outro de meio operário, nem mesmo que duvidassemos da boa vontade de todos. Mas todas as pr0cauções tomadas, as hesitações, a preocupação de uma encenação para criar ambiente; no fundo artificial, nos tinha irritado bastante. Não pensamos que seja necessário tentar a generalisação de encontros de grupo para grupo . O fosso que existe inegavelment e entre a classe burgueza e a ope rária arrisca-'se em" ser .. mánt1do; ~ cada qual vindo para estes encontros, cheio sem dúvida das melhores intençõ es , mas com o sentimento de ir encontrar pessoas essencialmente diferentes dele mesmo. Na nossa opin ião a fusão das classes sociais no seio do uma equipe é um meio muito eficaz de fazer desaparecer o fosso. Não te~os a pretensão de dar una solução ao problema mas simplesmente trazer o testemunho de nossa equipe" . "Nos sa equipe vai co~pleta r quatro anos ; é composta de casais que pert.:mce::; a meios muito diversos. Não neg~mos ~s dificuldades ; mas é preciso não exage rá-l as neM re· ceiá-las mais do que a conta; sem dúvida a experiência de nossa equipe no seu início,nos pro~a que cada qual conceba os problemas de modo diverso e que estes proble~~a v~ri~~ de uma condição social parq outr~. E' portanto necessário que nos col•quemos desde o inicio num plano espiritual onde todos os cristãos se encontrem, é preciso ta~bem, ser:: rtúvi da, uma simplicidade absolut8., uma sinceridade total, o desejo de não nos ferirmos mutuamente, um esforço de todos para uma "abertur a " às inquietações dos outros ; r.:~s isto não é válido par a qualquer equipa ? Nestas condições, casais operários e casais burquezes podem viver a mesma vida de e~uire com tudo o que ela comporta. · . A Regr2,? - O meiolaoatar não tem influência nenhuma sôbre as suas possibili ·i3.des de aplicação. A Partilha? - Si, como muitos outros, n6s estamos muito longe ainda do ideal, pensamos no entanto que constitui um àuxílio poderoso para a união . de todos, ind ependent emente do meio social : cada casaL toma consciência de modo mais exato dos problemas que se apresentam aos companheiros de eJ.lUÍlJoe e <X>ne'ttit.a aue .soore .cer-tos planos as dificuld~­ des são da m.s srr., ':'"~ 'i''I _j)ara tQd..os.


- 6 :... O Tema de Estudos ? - Cada qual o encara a seu modo., uns de maneira mais pratica, outros no s eu aspeto mai.s inteletual . Si fôr necessário · pode ser adaptado de cemum acordo. Em qualquer ca~o, o casal que r ecebe , qualquer que seja, é o que dirige a reunião . Esta fusão dos meiôs sociais -únic a solução,aliás, para.as cidades de pequena importância ou para os bairros - nos en rique.ceu consideravelmente, a todos nós . Q.ue signi ficação tem alguns pequenos choques, em comparação com tantas descobertas recíproc~s, de uma troca de auxilias verdadeiramente eficaz, de uma irradiação o mais extensa possível embora nem sempre realizada. Deste modo, pelo esforço de uns e de outros, pela compreensão mútua, pela preocupação de um melhor bem estar material e espiritual para todos, ci menta-se uma forte amizade porque ela toma a sua origem e~ Cristo, presente em todos os nosso encontros ." o

o o

EM POUCAS LINHAS Afim de torná-la mais viva e por conseguinte mais eficaz, procuramos melhorar ince ssantemente ~ Cara Mensal. Não se trata, sem dúvida , de transformá-la continuamente. E contentar-se em mudar um título ou acrescentar uma crônica, seria por vezes uma solução fácil. Rra vos fazer entrever entretanto , sob outros aspe tos, os probl e~as que se apresentam sem cessar nas equipes, _e que não podem ser expressas sob a form a de ú:n " papel " talvez; isto nos pareceu muito instrutivo. E! nesta int enção que abrimos · esta _rubrica que não será necess a riam.er.te apresentada com r egul a rid ade . "Em poucas linhas", vos apreséntará algumas idéias tiradas dos relatórios ou das r espostas aos temas de estudo , Dizei-nos coo tod~ a franqueza o que pensais a respeito • . . • Na partilha insistimos sobre dois pensamentos: l~) o exame das obrigações .j a Regra, falando sobre a qualidade posta no seu cumprimento, 2~) Todos os casais tomam sobre si o encargo de ajudar um deles quan do este tem dificuldade no cumprimento de umn. obrigação . ("prise en charge 17 ) •.. Estou convencido · que é preciso caminhar com muito tacto no . terreno da correcção traterna; com delic a deza e por etapas . M3.s penso que devemos atingir o objetivo da "c orre cção fraterna 17 para que a noss3. amizade seja realmente ativa. Pessoalmente e u sei que,den tro ct.e algu..11s anos eu ficaria res sen tido si a equipe não tivesse "' procurado corrigir- me dos meus defeitos maiores, em mim e nos ~eus filhos. Certos casais sentiram que este ano tinham ficado 17 para trazu e tr"ireram a impressão de isolamento, lá no ~eu cantinho. Est~ impressão tornou-se mais se nsível pelo fato que a assistência às reuniões ne• te~pr e ti•ha podido ser r egular, tornando o progresso womum ~astante difícil. O casal de ligação f e z a seguinte anotação na margem deste relatório: "Os ausentes tem recebido uma carta ou uma visita que lhes dê um apanhado da reunião ?" • .•• Ultimamente ainda a nossa oração da noit e se encontrava sobrecarregada da fórmulas . Procuramos substituir esta or9.ção por Urt!a revisão da vida em relação ao dia decorrido,fazendo a nós mes·mos a perg\.inta: "Houve de. r;iinha · parte atos de amor ? 11 • Não se trata de um exame de consciência no qual nos pergunts.:nos simplesnúmte si o dódigo do cristão foi observado, mas sim de um elhar para nós mesmos afim de ver em que sircunst âncias pudemos

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- 7 encontrar o Senhor e qual foi a nossa atitude • ••• "Amai os vossos lnlmigos, orai por aqueles que vus perseguem 11 • Não é fácil; e até já é muito bom quando não falamos mal dele ou não o fulminamos com as nossas invectivas . Haveria ai um esforço a r eal izar , mas cuidado •.. Pessoalmente eu teria a tendtncia em pedir p. Deus que X ou Y mudasse a sua atitude ou a sua maneira de ve·r no sentido da minha própria atitude, do meu próprio modo de ver, persuadido ·q ue é ele que esta no e rro. trar para os inimigos, isto não quer diz e r tambem orar para que eu veja claro em mim me~mo e encarar de frente as falhas si a s houver ? .•. A oração em comum não prejudica a oração pessoal si compreendermos bem que não a substitui. Alem disto, há o perigo do farisaísmo na oração em voz alta. Nas Equipes de Nossa Senhora há • risco para cada um de nós de ficarmos satisfeitos com o esforço feito e de nos julgarmos melhores quen os outros. Caímos neste defeito muitas vez es . E' preciso ter bem presente ao esp.frito que o que vale, não é um hipctético nivel que n6s absolutamente não estamos em condições de julgar mas a qualidade e intensidade de nossa resposta à graça. ., •.. Um casal chamou a atenção sobre a nec essidade de fazer compreender às crianças que os país não são perfeitos, que cometem faltas e procuram corrigir-se. Em relação à própria filha ( 12 anos) , reconhecem por vezes que se enganaram ao censurá-H!.. No decorrer da conversa reconhecem tal deficiência por parte deles, e mostram que fazem esforços para se corrigirem (por ex . para o pai contra uma tendência ao máu humor).Em seguida a uma discussão bastante v.i va entre o pai e a mãe na qual a filha era testemunha, a mãe (t endo notado que a filha tomava apaixonadamente o seu partido) chamou-a de parte e mostrou-lhe os seus pr~prios erros . Finalmente a maioria dos membros da equipe parece admitir esta atitude, fazenda notar entretanto ·que a coisa s6 é possível com crianças bastante grandes . •.• Há dias em que a hora das refeições está longe de ser uma hora de repouso. Seria até mais uma tarefa penosa da qual nos desembaraçamos o mais depressa possível. Esta atitude de repouso, é preciso que os pais a desejem, que eles façam um esforço para estarem presentes às refeições, pres entes aos próprios filhos, que deixem de parte as preocupações e os aborrecimentos. Aconteceu-me ter lido uma história durante a refeição para obt e r • sossego ou entãe de pedir '1. um dos "grandes" a narração de um passeio ou excu~ão, de um livro lido, de um film assistid o ••• Ele é sempre ouvido em meio a um silêncio impressionante. o

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RECORTES ... Bem compreendida, a oração é um ato de maturidade indispensável ao completo desenvolvimento da personalidade, a última integração das faculdades do homem, as mais altas . Sómente orando é que nos Gompletamos es ta união inteira e harmônica do corpo, da inteligência e da alma ~ue confere c forç~ ao fragil ramo humano. Alexis Carrel. A influência da oração sôbre o espírito e o corpo humanosé tão facilmente demonstravel como a secreçãc das gl~ndulas. Os seus efeitos se medem por um acréscimo da energia fisica, de vigor intelatual, de força moral, a uma compreensão mais profunda das realidades fundamentais Al exis Carrel.

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•.• A oração é a ; conversação com Deus; é o grito de vosso cor?-ção dirigido para Deus. E' preciso poi~ que s.eja algum.a co_usa absolutem<mte n·atural, absolutamente verdadeira , a expressão mais profunda de vosso coração. Não são os vossos lábios que devem falar, nem é o vosso espíriro, mas sim vossa vont ade.•. A vossa vontade se · manifestando, exprimindose em toda a sua verdade, sua nudez, sua sinceridade, sua simplicidade para com o Pai , e apresentada por vós pe rant e Ele, e is o que é a oração . E' o estado de vossa vontade· que ides ~xpor, o estado de vosso coração com as suas imperfeições, seus laços desorden~dos; não, é o estado de vosso coração retificado por vossa vontade, o estado de vosso coração tal qu~ desejaríeis que fosse, nele retirando tudo o _que não admitis que nele se instale, tudo aquilo que repelis : a oração é pois o pedido daquilo que desejais, daquilo· que quereis co m o auxilio üa graça, daquilo que quereis,tendo .Deus em vista. · Charles de Foucauld • ..• Os hosanas triunfantes de um grande oratóri o ou as humildes súplicas de um indígena que invoca a sorte em proveito dh caça, demonst r am a mesma verdade : que os homens procuram aumentar a. própria energia limitada dirigindo-se à Fonte Ilimitada de toda ener~ia. Pela oração, nós nos colocamos em contacto com a inexgotavel força motriz que pÕe a terra em movimento. Nós pedimos que uma parte desta força seja orientada para as nossas ne cessidades. Alexis Carrel. ORAR

E

COMBATER

..• Acontece muitas vezes que as almas são trabalhadas por inúmeras distraçõ e s ' e que ficam assim sem nenhum apo i o sens í vel , Nosso-Senhor lhes tirando os' sentimentos de sua do ce presença e toda sorte de auxílios e de luzes interiores : de modo que permanecem numa total incapacidade e insensibilidade, embora menos intensa por vezes . Isto espanta um pouco as almas ainda pouco experimentadas; mas elas devem conservar-se firmes e repousar em Deus acima de toda claridade e sent imento, so{rendo , receberidô .. e desejando de todo coração e do 'mesmo modo todos os caminhos e operações que aprouver a Deus fazer sobre elas ••. Devem então com o vértice supremo do próprio espírito unir-se a Deus, encontrando por este meio a paz em meio à guerra e o repouso· em meio ao trabalho. Sta. Jeanne de Chantal. : •• Si Deus se cala, procura si não há uma barreira entre ti e Ele, um pecado ao qual estás preso ; não este pecado de todos os dias, est e pecado de fraqueza ·que tú mesmo denuncias - porque fazes o mal que não que r es e não faz e s o bem que queres - mas sim o pecado de· que gostas e que chamas com um nome que te tranquilisa. E' preciso es colher entre Deus e este pecado. Procura si não é uma recusa de ob ediência .

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CARTA MENSAL das EQ.UIPES de. NOSSA SENHORA

Abril 1952

O R A CÃ O

An e x o -Para Maio

ORAÇÃO LITURGICA Extraído da Ladainha de Todos os Santos que a Igreja resa durante os tres dias das Rogações De todo o mal De todo o pecado Do vossa irg, Da morte imprevista e repe~tina Das insldias do demôn io Da ira, do ódio e de toda a má vontade Do espírito de impureza Do s raios e das tempestade Do flagelo dos terremotos Da peste, da fome e da guerra Da morte et3rna Pelo mistério de vossa san~a Encarnação Por vosso Advento Por vosso Nascimento Por vosso Batismo e santo jejum Por vossa Cruz e Paixão Por vossa Morte e Sepultura Por vossa santa Ressurreição Por vossa admiravel Ascenção Pela vinda do Espírito Santo Consolador No dia do juizo

Livrai-nos Senhor

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PARA VOSSA MEDITAÇÃO Ezequiel-XXXVI,23-28 Pareceu-nos que este texto de Ezequiel encofttra toda a sua significação na perspectiva do tempo 'pascal e da vinda do Espírito Santo. Eu santificarei o meu grande nome que foi de todas as vossas impurezas e de todas as profanado, vossas abominações em meio às nações, dentre as quais vós o eu vos purificarei, desonrastes, E colocarei em vós um espírito novo e as nações saberão que eu sou o Senhor tirarei de vossa carne o coração de pedra, Iahvé, e dar-vos-ei um coração de carne, 1 quando eu me santificar em v6s, a seus olhos. E porei em v6s o meu Espírito, e farei que andGis nos meus preceitos Eu vos tirarei dentre as nações, que guardeis as minhas leis e as pratiqueis, Eu vos congregarei de todos os paizes, E derramarei sobre vós uma agua pura, Habitareis a terra que dei a vossos pais, e v6s sereis puros sereis o meu povo, e eu, serei o vosso Deus.


I

LETTRE MENSUELLE DES· ÊQU·IPES NOTRE,DAM E

Som ma ir LA PASSION DU SEIGNEUR

POUR VOTRE BIBLIOTHEQUE LECTURE SPIRITUELLE ;

' AVIS CALENDRIER VIE DES EQUIPES

COURRIER

Initiation des enfants à la misêre A propos des "réunions de contact · avcc des :foyers ouvriers 11

M~nsuel

vo année, ng 7 Avril 195 2

r

t

EXPERIENCES ET

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9 1 rue Gustnve Flaubert C.C.P. Paris 469-00

TEMOIGN~GES

1

Un petit fait divers "Servicc d'entraide. à des vicillards organisé par un chef d'entreprise et son personnel" LIVRE DE RAISON :

:IDllTBAIDE . Priere

Aux Foyers de la région parisienne

LA PASSION DU SEIGNEUR Connnissez-vous cettc udmirnble pago de suint Jean de la Crc 11 nous montre unns le Christ la Parole de Diou, sa con:fidence pl dé:flnitivc ? Je vous la cite, po~r que - ~ous la méditiez. "Celui qui de noa jours voudrait

interrog~r

Dieu et an obter

vision ou uno révélniion, non seulemont commettrait une sottise 1 ferait à Dieu une grave injure ; pnrce qu'en lo faisan,, il s~s

déto~

yeux du Christ 1 pour chercher quelquo chose d'autre ct de nov

Dieu pourrait lui répondre : Je t 1 ai dit toutes choses par ma Par qui ost mon Fils, et je n 1 ai plus rien à te dire ni à te révéler. lüs

ycu~

sur lui seul, car en lui j 1 ai tout renfermé, tout dit, t

révélé. Tu trouverns en 1ui plus que tu ne saurnis désirer ni dem tu demandes uno pnrole, une révélation, une vision attaches lcs

ycu~

sur lui, tu

parti~lle

; si

trouveras tout ün lui. Je vaus ai

dit, tout répondu, tout manifesté, tout révélé en vous le donnant frere, pour mattre, pour compagnon, pour rançan, pour récomponse. le jour

ou

jc suis dcscendu sur lui avec mon Esprit sur le mont T

en disnnt: "Ce:ã.ui-ci est mon Fils bien aimé, en qui j 1 ai mis mes c sances, écoutez-le", j 1 ai mis fin à tout nutre cnscignemcnt, à to

-1-


autre réponse ; je les lui ai confiés J écoutcz-le, car je n'ai rien k

~évéler,

pluk rien k manifestar ••• "

Je ne m'aviserai pas de commenter un

te~te

pareil. Toutefo :

permettez-moi de vaus fairc remarqucr que, duns la vie du Chris· y a:une période privilegiéc, ou son message au monde s'exprime

une int0nsité et

~n

1

éclat cxccptionhuls : elle mmmence le Jeud:

et s 1 nch~ve au soir de Pâques. Le récit évangélique de ce~ jour1 poséede une vertu extraordinaire que bi5n des fois j 1 ai

e~périm{

tant aupres des enfants du catéchisme quedes adultes.Pourquoi f'aut-11 que des famillcs chrétienncs· du XXQ siécl€ ,..

lisent plus

jam~is

ce récit de la Pnssion et

d~

.__.

·;.__ ,h·.

la Résurrection

Christ (si, lo dimanche des Ramoaux, à~ ute allure ••• ) Au siecl passé, si nous en croyons los vicux Livres de raison, cette lect était fréquemm0nt faite, à la vcillée, par le pere, à touto la f rassemblêe. Comme jc souhaiterais quo tous lcs foyers dos Equipes N0 tre renouent nvec cotto vicille tradition et souvcnt on cours d 1 anné ~~us

forte raison en caremc - pere, mere, enfants unia duns le m•

amour du Chr.ist - rclisent le

gr~nd

: Récit, c es vingt pagee qui

plus que toutes los bibliotheques de la terre. Une foi qui ne se ressource pas dans ces e~ngue.

pa~es

domeurera to1

Une formation rúl igieuse des enfri.nts qui ne les met pas

contact avcc le grand Mystere sera toujour.s en

por~e-à-faux.

H .C • .

+

+ +

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POUR VOTRE BIBLIOTHEQUE

Problêmes de vie spirituelle - Rd Fere lves de Montcheull - Ed. de liEpi. 316 ~a. ~ublié en 1947 1 réédité récemment. ' notre ten. ps le Pêre de Montc.heuil a connu les • Théologien de ditions de notre vie chrétienne. On a le sentiroent, en le lisant, qu 1 il a éc~it ces articles ou ces notes de confé!ences pour noua, comme a'il nous connaissait personnellement. Ce n'est pas qu'il r~ ~our nous nos problêmes, mais il nous en fait prendre copscienoe, donne les éléments de réflexion nécessaires et les illumine d 1 une de foi.

(

"Pour un apostolat spir ituel - 1 1 obligation d 1 ~tre parfaits · le détachement·- l'as~ese chrétienne (Ch. paru dans l'Anneau d 1 0r: ng 38) - l'humanísme chrétien- art et morale - ~ysteros de Marie Pascal'' : tels sont les titres de quelques uns des chapltres de oc livre qui touohe, en cffet, des sujets divers, mais dont :l'unitê • prof'on.de et essentielle P.uisqu'elle réside dans le Christ. Lire et relire ce petit livre, accepter los DXOblêmes qu 1 11 ! pose et les efforts qu 1 il n~us demande, cela peut ~tre~ polnt de part du renouvellement de notre vie.

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ET S 1 IL Fit.UT FORMER DES úMES D'ELITE CE N'EST PAS POUR SAUVER D'UN NAUVRAGE UNIVERSEL QUELQUES PRECIEUX DEnRIS C1 EST POUR QUE LEUR PRESENCE DANS TOUS LES MILIEUX RENDE LE SENS DE LÃ VIE SUPERIEURE AUX. AMES QUI L 1 0NT PERDU

Proõlemes de Vie Spiri p,40 R.P. de Montche

~

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LECTURE SPIRITUELLE Que notxe attitude dcvant le Christ pendant cette période s'efforce de se rapprDchq~ de celle ~e Marie ~ur lo ohem de la Croix. -- ---- --- Car~me

Ses yeux n•ont point de pleurs, sa bouche n'a point de salive • .Elle. ne dit pas un mot et rcgarde Jésus qui arrive. Elle acccptc. Elle acccpte encere une fois. Le cri Est sévérement réprimé dans le cocur fort et strict. Elle ne dit pas un mot et regardu Jésus-Christ. La M're r~garde _son Fils 1 1 1 Eglisc son Rédempteur, Son Ame violemment va versi" lui comme le cri du soldat qui mcurt .! Elle se ticnt debout devant Diou et lui off~e so ... âme à lire • Il' n'y a rien dana son cocur q,ui refuse ou qui retire, Pas une fibre en son coeur transpercé qui n'accepte et ne consente. Et commc Dieu lui-m6me qui ost là, elle cst présente. Elle accepte ct regarde c-e Fila qu' elle a conçu dana son sein, Elle ne dit pas un mot et regarde le Saint des Saints. I

Tire du "Chemin de la Croix" de Claudel

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)

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AVIS A propos de 1 1 oraison De plus en plus on parle d 1 oraison au~ équipes. Sans douto tient-il à la découverte qu 1 en ~ont les Responsable~. Naus nous réjouissons. A différentes repriscs la L.M. a conseillé des livr · publid des témoignages. Naus pehsons rendre scrvice en rappelants Comment faire oraison (R.P. Gabriel de : Le Petit Catéchisme de la vie d 1 oraison(Marie-Madcleine ( Ed. I.ethicll< Comment faire oraison 1 -R .P. Périnelle - Ed du Ccrf. et une plaquette publiée par los Ed. du Feu Nouvcau 1 comprenant t article de 1 1 Abbé Caffarel intitulé rrMajeurs" sur les r.aiaona' d'~

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de 1 1 ar~ison et 4e nombreu~

:beau.Jé }.~-~.:t. es sur le.' "sú}et ( catlt 40 •

f

I,

.

·,

. Electian du Fayer Responsable

·' Naus vaus rappelons qu 1 en fin d'année d~ _ travail, chaque éc dait pracéder à l' , élec _t~an"ouu\ la réélec-t ion ::d·e ~an fo:re·r resp< ble·.: +·iote individuei plut8t jp~r fayer et à b~llet1:ns secreta) • L'an dernier, quelq~es équipes, malgré l~appel de la L.M., repart~ leur vote eri'b~tobr~, ee qui a entrat~é un retard dans J reprise du travail et une certaine perturbati~n dans l'erisernble Mauveme·nt. Des à prése:a.t, nous demandons. à toutes le.s équipes, sans e:Jo t ion de· f ixer cett e éle ct ion au mois de Juin • . Les nouveau~ responsables auront ainsi tout le temps de se menter et de se préparer. L'Eq~ipe ~irigeante, les nesponsables n~ux et de S~cteurs, les FOyers de liaison 1 paurront prendre a\ -~ les contacts nécessaire~ é~entuellement leur donner des consigne cours de 1 1 été, et préparer la _ nouv~lle année de travail. Procês verbal d 1 engagement Nous rappelons aux équipes engagées qu 1 elles doivent adres~ Secrétariat un proc6s verbal d 1 engagement. _ . ·Ce proces verbal repraduit le. formule d 1 e ~'J 5a:~ ement et est .s , par tous les membres de 1 1 équi,e - il est, bien entendu, daté. Naus de mandons aux équipes ·retardataires de faire par~~nir dement. ce document au Secrétariat, 8 Avenue César Caire. Merci.

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CALENDRIER REGION PARISIENNE -24 Avril - Conférence : La derni~re des 4 conférences sur "L'amc le mariage'' données à la Maison , 36 rue du Montparnasse, 62 , 1 lés auspices de 1 1 Anneau d 1 0r, aura lieu le Jeudi 24 Avri;l.:.à 201 Elle aura po:ur ti tre : "La grâce au secours de 1' amou~" . et:.. sera par M. 1 'Abbé Ca:f:farel. · · Genev±e~e (Versailles)· 1 1 avens beaucoup insisté aupres C! e ~us paur qué - :vou~. ameniez le I possible de ménages isolésr ·mais n'aubliez pas ~ qu'élle : est faite égale ment pour vous et qu 1 elle tiend:ra: lieu de i~:O-u-rnd..e de récall tion. Naus vous précisó~s que l~s - sujets seront ~ciuveauz pour vc -"Le .Christ et le foyer" - ~ · cohférences - 11 L 1 .é ducation religieus nos erifarits". · · · .· . -l0-11 Mai- tetraite de foyers pr _~chée p~r le R~l'., _ J~I~_N-, à Villecresnes (S. & O.) - Po!lr ..r~.ns.eig.nemen·-ts:.:-·e-t~-i:ns:c ..ti·-n tions v o;: en ann~;x'e.

-4 Mai- Journée spirituelle, à Sninte

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- · 18 Mai -APélerinase des enfants à N~tre-Dame de Paris (sou• la d : tiõn du R.P. Livragne). - Les enfants apporteront un bouquet de : simples qu'ils offriront à la Vierge au cours de 2a Messe. Le pêlerinage s 1 acheminera vers Notre-Dame en suivant les bc de la Seine sur la rive droite. Point de départ - Pont Mirabeau 7h~35 Selon le lieu ou vaus haoitez et 1 1 Age de vos enfants, vous vez r~joindre à t · 8h.45 Pont de Grenelle 7h.45 iont de la Concorde " Passy 7ha55 (Ohant du Salve R~gina) 8h.55 " d 1 Iéna · 8h.05 Pont de Solférino 11• 9h.05 Alma 8h. 20 u Royal 9h.l2 " Invalides 8h.30 n Carousel 9h. 25 " Ale.xandre Sh .35 " Neut ..

Messe à 9h.45 à Notre~Dame- A l'O:ffartoire, offrande d.ea bo\: Aprês la messe, petit déjedner (à apporter) pri~ ·e.n c·ommun dana .. le re entre la Cath~drale et la Seine- entrée par 1 1 abside ·. La communion étant apr•s 9h. nous rap~elons que l'on peut prE un liquide ou une bouillie. Renseignements et inscriptions aupr~s de George~ et Marie Mo~ 74bis rue du Théfttre, Paris-XVO. - - ---- -

-20-21·22 Juin - Pélêrinage des familles à Notre-Dame de Chartrea c duit pnr Me l 1 Abbé Llewellyn. Íl aera suivi de la cêrémonie dos Re vailles à Chartres apres le déjeCner. Ii s'ndresse, avant tout, ~ux foyers qui ont eu la joie d'avc un enfant ~e~ derniers mois. Mais autour de cette priàre d'action grAces, do1.v ent se ra.ssembler bea_u coup d.' aut~es intentions et par1 liérement celles de toutes les ~amilles qui désirent un enfant et ntont pu ancore 1 1 obtenir. Voici le programme z Vendredi 20 au ~oir - ~tape 1 Le Perray à Epernon Samed i 21 mat1n n Epernon - Maintenon 'Maintenon-Jouy o.pràs-midi " 11 sair Jouy-C.hartres. Renseignements et inscriptions auprês de Georges et Marie Mon 74bia rue du Théfttre, Yaris-xva. +

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PRQVINCE -26-27 Avril - Retraite de foyers Villá Saint-~uguea, Saint-E1revE! {!sere) R.P, d*Heilly. -Troyes

2 Mai au 4 Mni - Betraijg nu~ Riceys - Abbé Millard. 19 Mai - Récollestion a 1 adresser aux Devas t 1 rue des Cordeliers, Troyea. · f4-15 .Juin - Retrai te de fiancés - Abbé Voix. a~eo veillée e 13. S'inscrire auprêe d'Hen~y . et Agnes Cohen, ~O rue Volta, Ste~Savin« pres Troyee. · · 1

-Troussu.rea (Ois o) .. . 12 ·au 15 Avril - Retraite de tiancés - R~ P. D~rioo~~r. S~~n-crire · au~es de Mme la Directrice - Troúásures-Auneuil (Oise~

.,


VIE DES EQUIJ?·ES Be sont engagées depuis le mois de · Janvier 1es équipes

:

DAUZAT, Paris - MONTARIOL 1 .Paris - CH:4 DENIER, Epinay-sur-Seine .. OUTRE, Digne - LIABEUF, Saint-Etienne. Nous vaus donncrons désormais chaquc mais, les noms des équ dont nous aurons reçu le proc'ês verbal d 1 e.ngn.gement.

+ Secteur de

Bru~elles

Le 17 Février dernier eut lieu la rencontre gén~rale des fc et num8niers des équipcs du ~ccteur d~ B~uxclles. Celui-ci compt · actuellemcnt 24 équipes. · La journéc était consoc~éc à l 1 csprit npostolique, non pas h~sard, mais pour répondre à une rt~aessité. . Il est apparu cn e~fet que 1 1 cffort ~cs 6quipes du sectour 1 s était exercé jusiju 1 1 présent dana différents domainas devnit d mais se porter dnvantage dana ce sens. Ce fut dlailleurs lá gran occupation de 1 1 année pour les équipes. .. Aprês un · e~posé doc~ri.nal rnppelant nota!'!lmcnt J.es bases thé ques de l 1 espr~ apostolique, suivit un échunge de vues. Pour qu 1 il fut plus riche 1 plus nourri en témoignages -pers ou non- en e~périences rccueillies dans ou hors des êquipes 1 on envoyé un questionnaire à chacun des foyers. · Il ne ,s r o.gissai t pn~ d 'y réyondre pa~ é cri t mais de rêflê-ch points précis suivants : -Quels événements ou quelles circonstances de votr~ vie vaus ont duits k une vie plus npostolique ? Comment avez-vnus compris de Dieu à 1 1 npostolat ? -Comment pcut s'e~primcr l'esprit aposto~ique : -à l'intériour de votrc foyer ? -dans la vie pnroissiale ? -dans la vie professionnelle ? -dans la vie sociale ou civique ? -Quelle aide trouvez-vous pour votre vie apostoliquer -chez votre épou~ en votre épouse et dn.ns votre foyer ? -dana votre équipe ? -Voyez-vous lc rooyen de développcr 1 1 esprit apostolique chez les fnnts. Au début de 1 1 aprês-midi les mén·a .ges se partagerent entre ci ~arrefours (vie apostolique · ~ ràgle de vte - devoir de s 1 asseoir priàre à la réunion- Thême d'étude), La journée s '· achava par un·e allocution' de Monseigneur Suenen év~que au~iliaire de Malines, qui âVait bien voulu vertir parler d 1 1 esprit . a~ostoiique. Et la journée se termina par la bénédiotion épiseopale,.

-7- ·· .


COURRIER

L1 Initiation

des enfants à

la

misêre

!1 ne nbus appartient pas de:tirer des conclusions, sujet n'a été qu'effleuré. Sa comple~ité est telle qu nécessiterait une enquête tres poussée aupres ~e nomb parenta. En publiant la 1êr~ettre, nous ne faisions que tra~ tre 1 1 appel d 1 un foyer; désireu~ d 1 atre guidé, cansei da·n s son souci de donner à ses en:fants le sens de la sere. Avons-nous réus~à éveiller 1 1 attention de beaucoui la question ? Naus 1 1 espérons. Voici une nouvelle lettre, intéressante à bien des points de vue : Elle naus paratt d 1 abord re~léter trê e~actement 1 1 aspect multiforme du problême. Mais surt elle ne dissocie paa ·"1 1 initiation" d 1 une mantere de de penser et de juger des paren·ts ; elle la place au trair e dà'n s une atti tude générale d' ouvertuxe du foye "A propos de 11 Initiation des enfanta à la misere 11 1 il ne me s ble pas que la réponse (publiée dans la L.M. de février) à la lett parue dana celle de Novembre ait fait beaucoup avancer le problàme mais 11 y a beaucoup de Buggestions à retenir dana les deux lettre Bien sur nos enfants, les garçons surto~t, doivent fréquenter écoles, des troupes scoutes populaires et donner leur amitié sane tinction de classe. Ils le ferobt d'ailleurs três naturellement, s nous-m~me n 1 agissons pas tout autremcnt dana nos relations. Pour qu 1 ils n'aient pas une mentalité d'installés, soyons nou m@mes aussi peu installés que possible. Quand un garçon · ae la classe de notre ainé (8 ans) a ~erdu s pera, nous sommes allés voir cette famille mon fils et moi. Nous a ramené les enfants à déjedner. Ce1a s'est passé tout à fait sur le plan de 1 1 amitié. Mon fils n'a pas su que j 1 avais donné de l'argen car j 1 ai craint que cela lui donne une impression de supériorité à-vis de son compagnon. A propos du donde v~tements, j 1 avais aussi eu des réfléxions ce genre: "Ce chandail n'est-il pas encare assez vieux pour le don â ;n Tel 1 car je ne 1 1 aime plus beaucoup ? Si cet enfant a pensé c n'est-ce pas parce que moi-mOme je 1 1 ai pensé aussi ? Depuis lors, donne les vieu~ vêtements à l'insu des enfants. Parfois, je racomm · une fois de plus un v~tement qui no leur ~arait plus mettable et j te ou fais du nouveau pour donner 1 car sinon, il est trop facile a , onfan.ts de doriner et plus tard 1 quand cela deviendra .difficile, il : risquent de ne plus le faire. ~ Tout eeci n 1 est ~as encare l'initiation à la misere. La mis~r• n pas une situation matérielle ou sociale moins élevée, mais uJ état d'e~trtme pauvreté 1 anormal d 1 aillcurs et lié souvent à d 1 aumalheurs. C•est pourquoi tant que nos enfants naus paraissent trop pey~~s pour comprendre ce que peut-~tre la misêre 1 naus essayons c les faire compatir plut6t à la souffrªnce, la maladie, 1 1 isolement 1 est

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oocur. Il nous semble que le ~lus important est de les rendre tr~ scnsibl~ à la vie et au~ souffrances du prochain 1 Que no~re bonhe familial ne les rende pas égo!stcs, pour cela, nous ouvrons notre mais on tr es lar·g ement. C I est pou;r' naus et les e~fants une j oi e et un sacrifica. Joie de partager notre bonheur~ Sácrifice de 1 1 int~ familialc. · • Nous avons cu ainsi dcs gcns. de tout dge, de toute qlasse, 9toute coulcur (puisque nous avons ~u des noirs un sair, et , un · éii'i bien longtemps ch'ez · h:ous, une 'inusulmane aussi). . Je n'ai pas encare eu le cournee d'inviter à no~re table le vioux bonhomme qui vient chaque SCII).aine chercher "son petit d0 11 - q apparemment se change cn un petit vürrc J mais je pensc . que je de le faire (il se pose parfois une question de tenu~ à table qu'il difficile d 1 expliquer aux enfants). . r

Nous poussons surtout cette idée que tout homme est frere av tout ~e que cela comporte de partage dans 1 1 affection, dans ' les b spiritucls ou matériels. ... .

.

I

\

Naus ne sommes pas du tout sOrs d'avoir raison ; nous ne sav pas l ' quel poirit ces idées prcnnent. Le seul résultat tángible qu nous poúvons enrcgistrer dans ce sens, c 1 est que lorsquc quelqu'u samble abandonné, malheureux, les ení'ants disent : "Si a.n .-1 1 invit à la maison ?".

+ A propos des

..

•:..

11 réunions

d~ contact avec des foye.rs

ouvxi~rs"(L.M.O

"Nous voudrions rápond.re, par une ezper1ence différ

à un témoignage paru dans la L.M. d 1 0ctobre de.rnie.r. A dire vrai, nous avions tous, en équipe, littéraleJ bondi en lc lisant. N0 n pas que naus ayons critique en 0lle m~me, cette contre de deux groupes, l'un de milieu bourgeois, l'a, de miliou ouv.rier 1 ni douté d~ la bonne volonté de to1 Mais toutes les ~récau~ions prises, los hésitations : recherche d 1 une ~êr~a1ne mise on scêne pour créer une biance, au fond artificielle, nous avai e nt passablemel irrités. Nous ne ~cnsons pas qu'il faille tenter la généralil de rencontros de groupe à groupe. Le fossé qui e~iste niablement entre classes bour g eoise et ouvriere, risqt d t ,être mântenu, chacun venant à ces r encontres, remplj doute de bonnes intentions, mais avec le sentimcnt dtl trouver des gens essentielle munt différents de lui m~h A notre avis le mélange des classes sociales au seir. d 1 une équipe est ~n moyen tres efficace de co~ble~ le foss é ·. Naus n 1 avons pas la prétention de donner une solutic mais d 1 apporter simplcment le témoign~e de notre équi "Notre équipe va avtiir ~uatre ans ; elle se compase de ménage appartenant à des milieux tres divers. Naus ne nions ·pas les diffi tés ; encare faut-il ne pas se les ezagérer ni ·- les craindre outre eertes l'e~périence de notre équipe à ses débuts, naus prouve qu~ ch~n conçoit les problemes de façon différente et que c~s problàme même varient d 1 une condition sociale à 1 1 aut~e. Il est donc nécess

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..

~------------~--~ :

de se placar d:"és ·r"-'âbÔrd - sur un plan spirituci/oh·'·tÕus los chréti rctroÚvcnt, il faut nússi, bicn ser, une simplicité absolue, u: sincérité totalo, la volonté de no pns se ble~ser mutuollement, ~ effort de tous pour s 1 ouvrir nux in~uiét~des ~es autres v mais ce · n'est-il pas valable pour tou~e équipe ? _ ~oyenn~~t ~uoi, foyera O! vriers et bourgeois penvont v+vrc la m6mc vié d equ1pe aveo.tout qu 1 elle comporto.

se

La Charte ? - Le milieu=du ·foyer n 1 influe pas sur ~ea :p~ssib: lités d 1 application. . Le partage ? - 84 comme beaucoup d 1 autres, nous sommes enoor• três loin de 1' idéal, .d~ moins :nous pensons qu' il aide puisaammen· l'union de tous, indépendamment. du milieu: chaque ménage -prend mit conscience des. problêm~s qui se posent k ses qoéquipiers et constt que sur certains plana les difficultés sont de mime ordre pour . tol Le thàme d 1 étude ? - Chacun 1 1 envisage à sa maniàre, plus ou moins intellectuelle, ·:~lus ·ou ~oin~ pratique. Ori ~rad~p~e en~embl~ · y a lieu. En tous cas, le ménage qui reçoit, quel qu 1 1J s 1 11 soit, dirige la réunion. Ce brasa age .des milieu~ - seule solution, .d 1 ailletU-s:, poUr ·lE les vilies de petite importnnce et les bourgs - nous a tous consid blement enrichis. Qu 1 est-ce que quelques heurts, en comparaison d tant de découvertes réciproques, d 1 une entraide vérit.ablement éffi d '.un r_ay~onnement ...aussi étehdu ~ue possible· sinon · touj·ours réalisé Ainsi par 1' et"fort-- à és""" uns et des autres I par la compr éhension mut le, par le souci du mieu~-fttre matériel et spirituel· de . tous, se s une amitié forte parce qu'elle prend sa source dana le Christ, pré â toutes nos rencontres. " · · . .. +

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+ ':.•

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EXPERIENCES ET TEMOIGNAGES

~

Un petit fait divers On nous reproche parfois de 11 p·l aner"· d.ans . les spécu: tions métaphysiques. Voici un pe~it fait qui, dana tou· sa simplic~té apporte la preuve du contrairea 11 Un

équipier reçoit un coup de téléphone · d 1 un cl±ent:qui decou mande son rendez-vous pour un motif grave 1 Qa femme' vient d 1 fttre eu menée à 1 1 hopital - menace de typhotde ou de tuberoulóse ••• deux be à la mnison. Le p~re, peu solide lui-même, n 1 a qu 1 un faible salaiz ~~s de famil1e pour lui prendre les enfants. L 1 équipier et sa femme 1 (eux-mêmes ont trois en~ants en bas âg et attendent le 4Q) n 1 ont pas d'hésitation. Ils prennent chez eux pendant quinze jours les deux béb és du ménage en détresse et alerte un membre de leur équipe, s"· ug:cepti1;>.le par ses· fonctions' d 'apporter ~uelque remede à cette :situatiôn.· Ce dernier obtient dana des condi tfons avantageuses une :aidê faii\i-liale., dont la pr és ence ~oute la jo née permet ~u p~re de 'ie»rendre ~es enfants en attendant de trouver une organisation défini ti v e, c ar la mêr_e gravement atteinte 1 est al pa-ur plusieurs moia. • -lO-


Intervention égnlement aupres de 1 1 h8pital ou elle est trai pour óbtenir le plus juste prix~ Enffn, l'e~ployeur, lui aussi a ~ouve dana ses relations une personne QUi piui prendre en penai deu« bébés pour un tarif relativement bas. L 1 équipe prend en cha l'augmentation du pri~ de pension, sana que le pere s 1 en douta. L 1 éQuip:àr et sa femme restent en reJ..ation avec ce foyer. · Po No~l notamment, ils ont été chercharles enfants afin qu 1 ils pass la journée avec leur mêre, rentrée _ohez elle, mais qui ne peut e les rerrendre completement." "Banal fait divers, paternalisme, il aurait mieu vaiu ·agir de telle ou telle façon " dira-t-on. Evid ment 1~ vie est tissée de bien et de mal. Pourquoi voir que 1 1 ~nvers de~ choses ? Et puis la charité n guêre le temps de réfléchir ! •••

+ Seryice d 1 entraide à des vieillards, organisé t·ar un _chef d 1 entr-eprise et son personne,l "Un directeur d 1 usine, appartenant au~ équipes . réussi à monter àvec son persQnnel un véritable s · d 1 entraid'e à de-s v ieillards, en dehors de 1 1 Entre · Nous lui avons demandé de nous en précise~ le P• de départ et le í'oncti~nnu· ·.unt. Cette ,.note est ~édigée pour servir, notamment à l 1 Inspectr : du travá! de notre quartier, que nous avons mise au courant de l1 Question, et QUi serait d 1 accord pour essayer d'étendre à d 1 autr• Entreprises ce QUi a été fait chez nous. 11

Elle devra servir, également dana le cadre d'un livret d'acc à renseigner les nouveau~ venus à la Maison. J 1 ai dit que 1 1 affaire n'était pns confessionnelle, ce qui r paratt nbsolument nécessaire ; dison~ simplement que pratiquemen~ les chrêtiens se sont -4•etrouvés et que., d 1 autre part, le -process1. rait bon : Le Christ n'a-t-il pas demándé de l'eau à la Samariiai avant de lui parler du Royaume des Cieux ?

Beaucoup de problêmes intérieurs à 1 1 Entreprise ayant été z (problêmes de soins médicaux, chirurgicaux, retraite) un certain bre de peraonnes ont pensé qu'il serait normal d 1 exercer des ncti d 1 entraide en dehors de 1 1 Entreprise. Voici ce QUi est obtenu s l

12

-Ress ources

La três grosse majorité du personnel cotise pour 1 1 assistanc aux vieillarde, soit par prélévement volontaire sur la paye, soit don mensuel (environ 150 cotisants sur 160 employés et ouvriers.


. ... ~-~

t'ique!ll~~~t;>~5:%.. du pcr~onnel au moins, te.nt du -personnel ._employ4s •

du . pe~.,son,Jlel o'4vr'iers ·. L.a ·moyau s 1 é-ta·bli t . au~ ·environs de-· flOO · ~s mois. ·En·· outre, 'la M.aison doublc les cotisations sur le ·fonds des oeuvres socialesa · F;(atiquemcnt, on dispose d 'un :b udget de plus de 300;t000 fran par an. En outre, au .cours de la f8te annuclle de la Maiso·n ; un ce:rta nombre de ventes ~u~ ench~res, ventes ati bar, etc ••• ~ ont rapportá quelques dizaine~ de mille franca. .

.

!

l

2" Visites Il Y · a à 1 1 heure a·etuel1e ,16 vieillards :visités. Si 1 1 on tie: compte de ·ce qu'il n'y a qu 1 un m.:énage et que chaque vieilla:x-d est visité par 2 pe.rson.nes, on arri.v,e à un to,ta.l ·de 30 visiteurs, Ce chi~fre paratt tout à fait remarqu~ble ca.r il représênte du personnel. Les visites qui se font naturellemont cn dehors dea heures de travai1, sont hebdomadaires, et bien souvent ont lic~ p: d~ne fois pnr semaine Le budget nous pcrmet de complêter et de soutenir· économique1 prosque . entiérement la plupa..rt des visités, notammentt le chauf~ d'hiver, un colis ~ de viv.res par _se:maine, plus dév~~-~ages occa.sion. (v~tements, dr _ a ps, médicaments ')~- -~~- : -. ··:.·.---- ·: En outre, nous pouvons, grâce au Service Soctal de la Maison leur être d 1 une grande utilité pour leurs démarches (éoonomiqueme faibles, sécurité sociale, etc ••• ). ·

L 1 affaire a démarré il y a un an. Les personnes visitées ont été décelées -soit pour les promi par l'interm'édiaire de.l 1 Assü3· ;~!1+~ sociale {c _e tte activit·é étant tématiquem on t non confessionnelle), soit, et c 1 est · là qu 1 on a tro 1es plus g randes détresses, par los indications données par les o merçnnta · du.quartier que nous connaissons bien (boulange~. bouch · cette année o. eu lieu à 1' occasion d~ Not!l un déje1lner ré'Unil visiteurs ct visités. Vaiei lcs points les plu.s frappnnts de cette affa.ire : 10 - L' e ~trême grand~ générosité de 1 1 ensemble du personn~l, mcnt des visiteurs, comprcnant une majo~ité de,~émmes, qui malgré travail et l e ur foycr~ trouvcnt le moyen de prendrê une heure pa-r ne, ou plu~ (le plus souvent pr~sç ~ur l'heure du déjédner), · 20 - Le travail tr~s en profondeur, si 1 1 on compare à de(oeu• organisécs on arrive à constnter que nos viou~ sont soutenus bea1 plus compl~tement, et ceei pour deu~ raisons, : d'abord parcc que lc budget par assisté est bien p1us élevé q~e d~ns n•importe quelle c (plus de 20.000 ~s par an et par personne). 3g - La tres visités. Cette amitié que dans oe genre qu'elles existent tés 11 •

grande nmitié qui

e~iste

entre les visitante et

est difficile à décrire, 11 ne semble pas pepcné de visites 1 1 habitude soit au~ embrassades tellE e ntre, pratiquement, : tous les visitantá et l~s ,

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EN

~UBLQUES

LIGNES

Pour la rendre p.ius viva.nte et ' par conséquent pl nous cherchons . sans cesse à améliorer la 1 Il ne s agit pas, bi~n sftr de la tr~nsformer cpn lement. Et se contentar de changer un titre ou d 1 ajoutor ohronique ~erait parfois une solution de facilité. Mais vous faire entrevoir, sous d 1 autres aspects problemas qui se . posent sans cesse dans les équipe qui ne pcuvent s'e~primer sous la forme d 1 un'~apie peut. 6tre, nous semble-t-il 1 tres instructif. C 1 est dans cet esprit, que nous avons . auvert cot brique qui ne sera ·pas forcémcnt réguliere. "En quelques lignés 11 vaus donnera d~s idées rele dans des .comptez-rendus ou des.réponsés au theme d Dites nous bien franchement ce que vous cn pense effic~ce,

••• Au partage nous insistans sur doux idées: lQ) l 1 c~amen des obligations de la Charte eri parlant de la qu avec laquolle elles ont é~é tenues. 2g) La prise en charge dos nutres ménages pour faire tenir à d 1 entre eu~ une oôligation qui lui donne plus de peine • ••• Je suis tres convaincue qu'il faut s 1 avnncer sur lc chemin de correction frnterncllc avcc tact, nuances, par étapes, mais je cr que nous devons abautir à cette 11 correction frnternelle" pour que notre amitié soit vraimcnt actiye. Pcrsonncllem ~ nt, je sais que d quelques années je ticndrai grief à 1téquipe si c lle n 1 a pas essa de corriger : des défaut~ majeu~s cn moi~ ou en m~s enfants. ••• Certains foyers se sont sóntis 11 à lo. tro.tnc 11 cette année, et ~nt eu un peu l'impression de rçster isalés dnns leur cain. Cette impression a été accontuée par le fo.it que l'assistance nu~ réuni n 1 a pu toujours ~trc réguliere 1 rendant la ·progression commune a difficile. Le foyer de liaison a noté en marge : lfLos absents reçoivent une lettre ou une visite qui leur donne le compte-rundu de ln réu ••• Eneore derniére · ~ ent notre priere du soir était surchargée de formules. Naus essayons de remplacer. cette priere par une révisio de vie sur la journée écaulée en nous posnnt la question 11 A1-je aimé?" Ce n'est pas un examen de conscience ob l'on se demande simplement si le code du chrétien a été observé, mnis un retour nous-m~moa pour voir dans qucllos circonstances nous avons pu ren trer le Seigneur et quélle a été notre o.ttitude. •••"Aimez vos ennemis 1 :prioz pour v .o s. persécuteurs". Ce n~cs;; pas facile ; c 1 est . m0mc déjà bien de ne pns en dire du mal ou fulmine : contra eux. ri y ' aúrait là un effort à faire, mais atteritiôn ••• P ne1lement j 1 aurais tendance à demander . à Dieu que X ou Y change s attitude ou sa façon de vai~d~~ens de lu mionne, · persuadé que c~st lui qui est dans 1 1 errcur. Prier paur les ennemiá cela ne ·ve1 pas dire aussi prier pour voir clair cn soi-meme et bien fi~er le torts s 1 il y cn a ?

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••• Ln priere communautairc ne nuit pas à la pri~ e personnelle s 1 il est bien cntendu qu 1 clle ne la rcmplace pas. De plus il y a dnnger de pharisatsme dans la priere à haute voi~. Aux équipcs Not Dnme ·c'est un risque pour chacun de nous d 1 ~trc satis~aits de 1 1 ef qui a été fait et do nous croire m0illeurs que les autrcs. Nous y bons assez souvcnt. Il ~nut toujours avoir bien présent à 1 1 esprit ce qui compte -ce n'est pas un hypothétique niveau que nous ne pouv absolumcint pai juger mais la qunlité ct l'intonsit~ de notre répon la grdce" ••• un ~oyer n signalé la néccssité de faire comprendre au~ enfants les parcnts de sont pns pnr~aíts, ·q·u' ils comm'e ttont des fautes et ch.ent à s 1 en corriger •· Vis-à-vis de lour fjJJ_ette (1:2 ans .) , il leur arri v e de reco.tinattre qu 1 ils se sont trompés en la répr .imandant • A cours de conversations ils reconnaissent t~lle déficience de leur montre~t qu'il~ fo~t cffort (par ex. pour le . pere c~ntrc une tenda à la mnuvnise humcur). A la suíte d 1 unc discussion assez vive entr pere et la mere dont 1 1 enfn~t a été le témoin, la mere a pri~ coll à part (ayant remarqué qu 1 elle prenait passionnémont son parti}, e lui a montré scs torts à olle. Finalement la majorité dcs membros de l'équipc semble admettre attitudc, cn faisnnt remarquer ' que la chose n'est ~.ssible qu 1 avec d 1 asscz grnnds onfants • ••• Il est des jours ou los repus sont loin d'~tro une détente ce s rnit plutSt une cor'v ée dont on :se débn.~a.sse nu plus vit~ · · Cette dé il fnut quo los pnrcnts ln désirent, qu 1 ils fasscnt un effort ~our fttre préscnts au repus, pr~sents ., leu~s ~nfants, qu'ils laisscnt c8té lou~s préoccupations pt lcur~ soucis. Il m'est arrivé ~e lire histoirc pcndan~ lo rcpas pour obtonir le calme, ou de dumRndcr à 11 grand 11 de raconter une. sort-ie de scout, un livre lu, un fils vu •• Il cst écouté duns un silcncc iapressionnant.

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LIVRE DE RAISON Dieu nous a donné : Dominique BASTARDIE, Paris, 14 Nov. 1951 ; Brigitte de SAIVRE, Par 3 Décembre J Ph~lippe GAUTIER, Isigny, 19-31 Janvier ; Phili~pe·Bo · Snint-Btienne, 3-10 F~vrier ; Françoise LHOIR, Wate~loo, 17-21 . Fév: Maire-Hélene NO~, Nimes, 1~ Mars ; Thierry VAN WELDEN, Paris, 4 Ma: Maire-Odile DEVILLARD, Malakof~, 5 Mars ; Catherine SEGRETAIN,.Bou: sur-Seine, 7 Mars.; Nicole GEREST, Saint-Etienne, 28 Février. · +

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. -Lucien MICHON demande .de 1 1 aid~·pour le cas suivant: . - Un garçon de 2 ans t abandonn~ _aprês ~voir été long.tempa déle.i Cet enfan·t en excellente sant4 tpl\ysique avait un nivéau intell tuel bas à son entrée à la pouponniêre ou il.est actueliement. a fait en 3 moia des pr~gr~s três · oonsidérables qui laissent p ser ~u 1 fl peut récupérer une ' intelligence norma1e. Son cáractê semble bon máis il est trop tSt ·po~r savoir s 1 i~ sera normal o restera marq_ué par :·les condi tions adversas de áes deu~ premier années. · · ~ 1 L idéal serait de trouver une· famille ayant déjà des ~nfanta a tifs plus agés, famille qui le prendrait à l'essai pendant une plusieurs années pour lui fourn~. un milieu normal et qui 1 1 a terait ultérieurement si to~~ allait. bien et si elle le d~sira mais sana engagement de sa part bien entendu. · Si toutes ces conditions idéales n 1 étaient pas remplies 11 se~ bon par-dessus tout de lui donner, au moins temporairement un milieu familial _permettant son d êveloppement. C1 est pour lui u que;ation vi-tale dont dêpend. tout son a.venir. · . . Pour ~enseignements supplémentaires écrire 0u téléphoner au Dr Michon, 94 cours de Vincennes, Paris-12i DIDerot 48-68 -Les Dominicaines du Monastêre de la Croix, à Etiolles, par Soi sur-Seine (s. & o.) se chargent de tous travaux de ràliure, ro typie, polycopie8 1 faire-parts, cartas de No~l, programmes, et Prix tres modéres. Les travaux sont livrés sana frais à la Lib: rie Boudat, 66 avenue Lédru-Rollih (Il y a 1• un moyen efficac d 1 a1der ces religieuse~ · dn~t la sit~ati~n matérielle est diffi -Charles et Jacqueline SEVOUGE (15 Bd Chanblain, Melun - s. & M signalent qu' un ·vi cair e de le.ur par ois se {aumenier de Fo~·~="rs d Chrétienté) cherche une personne susceptible de tenir son int~ I.l aurait avec lui un oncle, pr~tre retraité. -Jean et Jaoqueline GRAMOND 1 4 Chemin de la RuchetteJ Beauvais, cherchent à Paris ou banlieue immédiate : l .o gement \ au besoin lié à un travail) pour leurs frere soeu~, Agés de 38 et 34 : 4 enfants • Lui contre-mattré affQt~ur-tourneur~ Urgence, trav 1 actuel ne peut antinuer usine vendue.

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Tirage Ronéo- 9 rue Gustave Flaubert, Pa_.ris-17g- Le Géranta L·. THEVEN<


LETTRE V.g o.nnée 1 n Avril 1

.MENSUELLE .DES EQUIPES

Anne.xe

NOTRE - DJ~M~

Pour

POUR VOTRE ~EDITh~ION Ezechiel - 36 1 23-28 I l nous · a semblé que ce texte d'Ez~ch~~l trouve tout son sons

la p&:rspective du temps pnscal

~t

de la v.o-W1e, de 1 'Esp:rit saint. . :....

Je sanctifie:rai mon grand no~ qui a . éti désbono:ré, . parmi les nations, nu miliou desquolles vous 1 1 avez déshonc et les nntion~ snuront que je suis- le Seigneur lahvá, quand je me sanctifierai en vaus, à leurs yeu~. Je vaus tiro:ro.i d 1 ent:rc las .no.tions 1 Je vaus :rassemble:rai de tous 1es pays, Je fcrni sur vaus une asporsion d 1 eaux puros, et vous s c rez pura ; de toutes vos souilluras ct de tqutcs vos abominat~ons je vous purifierai, Et je mettrai en · vous un esprit nouveau; j 1 6terai de votre chair le coeur de pierre, et je vous donnero.i un cocur de c~air. Je mettrai en vaus mon ·Esprit, et je j~rai que vaus suivrez . mes ordonnances, que vous observerez mes lois et les pratiquerez. Vous habiterez le pays ~ue j 1 ai donné à vos p~res, vaus àerez mon peuple, et moi, je serai votre Dieu.

PRIERE LITURGIQUE Extrait des Litanies des saints, que l'Eglise récite pendant les tro jours des Regations. Délivrez-nou~ Seigneur De tout mal n tt De tout péché n n De votre colêre 11 11 D 1 une mort subite et imprévue n n Des embuches du démon De la colere, de la haine, et de toute 11 mauvaise volonté De 1 1 esprit d 1 impureté " 11 De la foudre et de la temp@te ti lf Du fldau des trem~lements de terre,

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De

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peste, de la famine et de la guerra

De: lri ·m·ort éternelle

:Oélivrez-nouà, S 11

Par le mystàre de votre sainte Inoarnation P&\r

~:Qt~ ·e

Par Votre

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.\vimement

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Nativit~

11

Baptêmé et Votr~ saint jeftna Par Vbtre Croix et Votre Passion Par Votre Mort et Votre Sépulture Fnr Votre Sainte Résurrect-ion Par Votrê admirable Ascension Pnr ia venue du Saint-Espri t Cbn's o'lateur Au jour du jugement~ Pá~ V~tre

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:

Tirage Roné8 - 9 rue Gustave Flaubert, Paris-17Q - Le Gérantt L. THEVENC .. .


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