ENS - Carta Mensal 1952-5 - Maio

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NOSSA SEJIJ!Ir RA

E S E.N H O R A

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CORREIO :

A propósito de um retiro Antigos amigos

3 3

EXPERI ENCL\8 E TESTEMüliTHuS

Paul e

A propósito do "dever de sentar-se"

4

(Tradução de origin~l Francêp) do Maio de 1952 ~ -- - - - - -- - ------- ----------------- ~--- -------

NOSSA SENE.I RA Dizia- me

'IJll s~nhor,

rec ~ ntement ~

: "ti onfe ii: so que não tenho grande dev0ção por

Senhora." Mais um para quem, sem d·ivida , a religião não passa de uma coleçãe de devoções, de práticas, de virtudes, sem mai e res laços orgânicos entre si , do que e s que unem os se los colados nas páginas de '.lm alhum , eu os q_uadro:Js just apostos n::t.s pa:-edes de um museu . Como é triste e miseravel este cenceito de I cristianisme é urr_ todo, coerer..te

~orno

cri~tia.nism e,

esta cc-ncepçãe "mus• u " • .

e....c.or.po humano ·, cuj e s.._._.e:rgãos e me_mbr2s

estreitamente solidários ur,s dos outros . Impe ssivel aceitar uma parte e despre zar a admitir Gristo e recusar a Virgem . Proc'.lremos ver, si !J.Uizerdes, c em0 é que a adesão ao Cristo p0stula • culto à. Virgem. Ser cristão, é essencialmente, ~star unido ao Cristo . E istc a partir do batismo que nos incorpora a ele . "Minha vida, é • Crist t

11 ,

escrevi"l. São Paulo .

Cra, _quem diz união, diz tamben: comunidade de sentiment<'s . Estar vnido ao Cristo, é p t rtanto partilhar os seus amores , ::~.mar e como ele rs ama. Na

v~rdade

é bem

mais·pe~a

ação do Esp i rit e Santo

os 1ue ele ama ,

QUe pelos r-ossos

próprios esf., rços que se formam em n6s os amores do Cri sto . Dentre estes amores d~

Cristo , a Virgem ecupava um lugar prívilegiado. Cristc

amava a Virgem - que digo, ~ma-a- dentre todas as creatur as , com urr, ~mor de predil8ção : primeiro depois d~ P~i . Est e qmor da Vi r gem, poderá nãe existir em mim

si eu me mantiver

unido ao Cristo? P~derá d8ixar de 0r esce r c• m cada uma de.m i nhas cnmtUh~ões eucari sticas ? Mas, , c'.lidade !

~~tP.

tUnor de Ne ssa 3enhe ra ::1ão é um sentimento sem vigor:

é admiração ante ~ mais respl endente e a mais santa das creaturas é reconhBcimen~ fili~l para com a mais perfe i ta Mãe dentre todas ~s mães


é Yontade ativa de lhe ser agradav el, de . ajudála em sua tarefa que é justamente de maternidade junto de todos os homens preocu~ação

é

em comunicar a admiração e a confianç a que lhe dedic amos

é zelo pela sua glória. Zelo que inspira há vinte séculos, pintores, poetas, edi -

ficadores de

catedrais,~issionários •••

O amor de Maria, sentimento sem vigor ••.?

Gome assim

H. C. o

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EM POUCAS · LUHU.S

(Trechos de correspondência) ••• Nosso grande desejo, cada vez que recebemos, . é que os outros se sintam como na própria casa, e sáiam melhorados. Fazemos sempre uma or~ção nesta intençã.o ant es de r eceber • •.• Alguns temas de estudo nos levaram a ler o Evangelho por inteiro, o que nunca tir.hamos feito antes de pertencermos às Equipes. Depois disto procurei fazer a sua leitura em função de uma ideia mestra. Por exemplo para corrigir um defeito, procurei no Evangelho todas as palavras de Griste que o condenam, ou tudo aquilo que, na pessoa de Cristo, se opõe a ele, ou ainda a qualidade contrária que a sua vida punha em destaque. Encontrei oom isto um real auxílio . F. nos dizia que notou certo progresso na oraçãJ pessoal, principalmente depois que incluiu na regra de vida a r ecitação do Angelus . Esta tríplicà' evocação •o tidiana deu-lhe o hábito emquante vai de auto, de pensar em Deus. Muitas vezes ele o faz de man~ira distraída ou incoerente mas, ~a s assim mesmo a oraçãe é fei t a, ao passo que ant e s nem mesmo tinha a idéia. Resolução : Consagrar um momento beru defÚüdo por semana para a alma dos filhos. Tomar o tempo necessário para euví-los, fazê - lo falar, fazer com eles uma esp ~c~ e de "dever de sentar-se". Ajudá-los a se exa.'llinarem s8bre o comportamento em aula, em casa, ou · f6ra ••• • • • Para a leitura dos salmos : foi para mim uma desceberta o dia eni que, deixando de lado o aspeto hist6ric~, eu substitui "Israel" por ' "Igreja11 , e os inimigos de David por nossos inimigos espirituais e nossas tentações • • • • Â propésito da oração familiar,' um casal ·comunica que resolveu a dificuldade admitindo nela os menores, ma,s dando a lib e rdade aos dois mais novos ~ ( 2 e 4 anos ) , no fim de poucos minutos.

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G:JRREi t ~o~~ito de um retiro Somos uma equipe muito silenciosa, que lê com grande interesse a Carta Mensal, mas que nunca deu a ela qualquer colaboração. Rest::lvemos por isso redigir um pequeno 11 relat oric " relativo a um retiro que conseguimos fazer em outubro 11 tLno , com os sois casais da e~uipe (dois dias e tres noites de ausência) apezar das 35 vrianças com que contamos ao todo. " Faz muito tempo que o nosso assistente me..nifestava o seu desejo de nos ver participar de um retiro em equipe . Este desejo Los 9arecia irrealizavel qudse, poin que os nossos seis ~asais somam um total de 35 cri~~ç~s .•. o que torna bem clara a dificuldade de abandonar tantas crianças durante dois dias e tres noites . Logo na primeira reunião depois das férias, aceitamos _em princípio a ~ealização de um retiro e decidimos tomar parte a um que devia ter lugar em fim de Juturro. Os membros das outras equipes de Bourg-la-Reine ofereceram- se exyont~~aamente para tomar conta das crianças durante a nessa ausência. Vários casais distribuem as criança :~ entre várias famílias . Outros quo tem filhos já grandes e capazes d.e tcr-:ar con-r;a dos menores, deixam em casa e s filhos durante alguns dias, confiando a sua guarda moral a outros casais . A Última hora, r.osso assistente , coui.' roceíó de 11 desé.rções" de Último momento , nos envia a cada um, fequeno bilhete escrito para nos pedir de não dar ouvidos às sugestões do "tinhoso" que berr, poderia descobrir desculpas que nos desyiassem de nossa resolução . Finalmente, fomos todos fieis ao encontro e os seis casais da equipe dos quais um levou o filho menor, puderam gozar das vantagens de alguns dias passados no silêncio e no recolhimento. Antes dis~o consideráva~os um mundo de difiouldades,o abandono dcs filhos e da casa por alguns dias . Como '.mtretanto tudo se passou mui to bem, estamos decididos a repetir a façanha no pr6xi --,o ~"lo. o

Antigos amigos Trata-se 'll'!l. po'.lco de um caso de consciência com que quero me entretar co!'lvosco ,na esperança q_ue r:1e a~iliareis a ver mais claro. Já vai para tres anos que estamos nas Equip es . Nelas aceitamos responsabilidades, principalmente porque constatamQs · cada vez mais • quanto o Movimento nos beneficia. Ei s entretanto o problema : constatamos que pouco a pouco vamos deixandn os amigos de outrora. Por falta de tempo ? Talvez um pouco . Mas principalmente porque não temos mais o desejo de vê-los co~ tar.ta freq_uência . Temos por vezes a i mpressio que não temos mais nada para lhes ~om; ar . E si não os deixamos completamente é por "dever " ••. :10 enta.."l-f o eram verdadeiros e bons a~igcs. Não ser.ti~os interesse real sinão com os laços que nos ligam com famílias das equipes, poi~ temos a impressão de encontrar aí uma qualidade de amizade bem superior . P essoalmente eu constatava que iamos abandonando aos poucos os 2~tigos amigos, mas julgava ::J'.I.e eu era a ·ínica em perceber o facto. Si eu vos escrevo hoje é porque me che,c;::Jxam aos ouvid0.s .::ert.as reflexões como estas : "desde que eles fazem p;u-1;e -dos g.1.'U,p06 de ca.sa.ta,. nã.o e s vemos mais; não t~mos mais pontos de. '"o-r,r.P..c-1-"' r·.<--.:: .p.J~ ••• "· K ainda : "oh! dep<>is <lUe ela F e 0C'1lpa do seu ::novimtmt o


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não é mais a mesma , não é mais tão alegre, etc •• , 11 Q.ue havemos de fazer ? O nosso testemunho set'ía então o eontrário daquele que deveríamos dar ? Esta selecção que fazemos, sem querer, correspondc a uma :Preocu:paç i?.o de niio perde r tempo e deixar tudo o que é "mundano" ou a uma forma subtil de egoismo ? O facto de procurarmos nos aproximar do Senhor acarretaria em nós certa perda de qualidades humanas ou seria isto apenas uma transformação destas qualidades ? Outros objectam e respondem : é preciso deixar sistematicamente tudo o que é amizade ou relaç ão "mundana 11 , :Mas há quem diga : "de nenhum modo.; nós não somos do mundo mas· estamos no mundo e temos obrigação exercer um testemunho pela nossa própria atitude". E então ? Bem sentimos que há uma resposta certa, uma solução verdadeira mas não vemos bem qual seja. Quereis aju~ar-nos a encontrá-la ? o

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EXPERIENCIAS E TESTEMUNHOS A propósito do "dever de sentar-se" E' um facto: o "dever de sentar-se" é a pedra de escândalo para certos casais, ao passo que é de grande auxilie para outros. Numerosos são aqueles que nos pediram de tratar d~ assunto na Carta Mensal,afim de vir em seu auxílio. Parece-nos portanto mais pr~tieo estudar sucessivamente aa objeçõee daqueles que não praticam o dever de sentar-se e em seguida as dificuldades e erros de in te rpretaÇão daqueles que o fazem, mas muitas vezes mais por espírito de disciplina do que por convicção. Procuraremos, ao terminar, apresentar algumas sugestões práticas, Na realidade si não pomos em prática o dever de sentar-se é . porque não compreendemos a sua importância e . o seu objetivo, Isto aparece nitidamente nas objeçõ es apresentadas. "Não temos tempo" dizem alguns, Tratar-se-ia na realidade de falta de tempo ? Não seria antes porque não chegamos a estabelecer uma hierarquia de valo res entre as mÚltiplas ocupaçõ es ? Si nos convencermos que o dever de s entar-s e é vital, ou pelo menos de grande im· portância, deveríamos fazê-lo passar antes de outras ocupações. Si refl ectirmos bem, quan· tos momentos perdidos,malbaratados durante um mês. e isto apezar de uma vida muito é'.gitada ou aparentemente bem organisada . Saibamos distinguir o essencial daquilo que deve fi car em plano secundário. Ou então o tempo falta para tudo, não chegamos a fazer nem mesmo o es senci al,vivemos submergidos, asfixiados. Neste caso, mais uma razão para salvaguardar alguns momentos de reflexão, de calma, para ver com clare za a quantas andamos. Para n6s todos, salvo casos excepc ionais, o encontro entre marido e mulher é rápido e um tanto superficial, Cada um é atraido pelos seus afazeres. Um de nossos am igos dizia em tom humorístico : "Marido e mulher vivem no mesmo sector como o pequeno e o gran de ponteiro de um relógio. Mas como eles, quando se encontram (ao meio dia, ~ lh.05, às 2 h.lO ••• ) é apenas por un curto inst ante . Praticar o dever de sentar-se é fazer parar o r elogio da família para U.'ll verdade i r o encontro 11 • Obj ectam outros: "Porque r azão esta obrigação. mensal ? Hão c essamos de nos sentarmos 11 •

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Encarando apenas este único aspeto, não seria preferi vel que cada qual diss es se ex:;Jonta-neamente r,s suas falhas, os seus erros, pedindo embora ao out·ro si não teria deixado na sombra qualquer causa? }. Outros ain da, admirav uis mas excessivos, pensam que não há observância real desta obrigação, sinão quando se atingem as fases exemplares . O d7sânimo vem, e o consequente "para que", tão perigoso . Cada casal tem suas d. ificuldades peculiares, segundo o tem:peraro 0nto, o est8.cl.o rte espírito, a maturid ade espiritual . Para dar cumprimento integral, não há outro meio s inão o trei namento progressi v.o . O que precisamos é "querer"; como em qualquer outro treino, deve-se com verdad-:.::i ra vontade procurar a regularidade . Si não se vai muito longe na primeira vez, gar.h ar-se á provavelmente terreno no mês seguinte. )s resultados só se farão sentir depois de um~ semana, um mês, Qm ano ••. Pouco importa; o essencial é obter um resultado e atingir ·a meta. o E, para terminar, eis algumas sug estões que, assim o esperamos, vos poder§.o vez ajudar um pouco :

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Si a comunicação entro os dois for difícil ou si não · se tem idéias a desen,rolver ou um assunto par ticul o.r a ser tratado, po rque , de início, nã.o ler jun t os u::1 artigo ct=> Carta Mensal ou do "Anneau d'Or" e discutir a r e speito do trecho lido, procurando pri;,ci palmente dizer um ao outro as reflexões pessoais que a leitura sugerir. Não será som proveito, r eto~ar a le itura de cartas de noivado, notas tom=>das em retiros e resoluç ões várias. · -Qualquer que sej a o método adota1o, a progressão escolhida, o e ssencial é Q'.lO .se chegue a analisar em conjunto, muito a fundo, e sob os seus vários aspetos, o comportamento do casal. Algumas indagaç ões muito simples : Em que ponto estamos em relação a Deus ? De~s está realm~nte em primeiro lugar no nosso lar ? Fazemos o esforço noce<1sário para conhecer o que Ele es_9era l'l.e nós ? Em que ponto estamos em relação a n6s mesmos ? "Prise en charge" recíproca .•. atenções ••• Em que ponto est amos em relação aos nossos filhos ? Observemos qual o nosso modo de agir em relação à nossa. família, aos r"casos amigos, nossos lazeres, nosso orçamento. Não percamos de vista que esta intcrcambio entre esposos deve se fazer sob o clr de Deus e que para nos colocarmos bem na sua pre:;;ença precisamos or~. Orar, mesmo que seja difícil . Com um esforço de oração pessoal, de int enç ãG pro funda que não ·se ousaria abordar talvez em outra ocasião, mas que irá criar um clir:l'3. 1c confiança, de abertura. Então, pouco a pouco, desc ob riremos a riqueza destas horas de expansão:

u Os afazeres_ da casa, o acotovelamer.to dos negócios e das filhos, o própri o tr icot, escrevia um casal, nós · abandonaremos res olutamente tudo isto. Iremos então, por ac; so, ignorar durante duas horas o que constitue o tecido mesmo de nossos dias, para fica: mos frente a frente como · dois belos espíritos ou duas lindas almas ? Falaremos certamente dos filhos, dos negócios, dos afazeres da casa, ma.s p ~r~ 1ominá-los, colocando todas as causas ~o seu justo lugar e em ordem, esclarecendo-nos com a v1sao do outro. E acima de tudo, nós voltaremos a colocar nossa vida sob o olhar de De~s, e lhe submeteremos os detalhes . Procuraremos tambem ver as coisas mais do alto, mais do que o fazemos em geral, e ter uma visão verdadeiramente mais larga c carido3 ~ porquanto "de pó" e aos empurrões durante o môs todo, não temos tempo para isto" . o o

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Admiravel confiança ! Por julgarem que trocam sem dificuldade todos os seus pen samentos no deco rr e r da vida coti~iana 1 não vão eles concluir de afogadilho : o dever de s entar-se é inutil para nós ! t Perguntem eles de si para si, si não são possíveis maiores prog ressos no -amor., ·' ~a união , no mutuo conhecimento . Haverá por acaso algum casal - por mais perfeito que seja- q_u~ possa julgar t e r atingido o seu ideal ? Indaguem eles tamoem, si as trocas de idéias cotidianas n2.o ap resentam um ser,ti do único : menor expontaneidade por parte de um, menor facilidade (em consequência do uma personalidade ~enos marc~~t e ou de maior abnegação) podem tornar necessário para u ~ , aq_ui lo que parece supérfluo para o outro . A vida diaria permite na realidade que eles tenham intercâmbio de idéias re e.lmente pcG soais um pouco prolongados ? Monopolisação por parte das crianças - ocupações do mésticas - obri5ações profissionais , Não doscob~irão eles um dia , com e spanto, q_ue não tiv e ram durante meze s a _fio sinão conversas superficiais? E' uma cousa necessária a troca de idéias ordenada, mais regrada , com mais previ são que as outras . Um casal nos esc revia : "E' evidente que nós não esperamos o. inv .:mçao do de ver de se~tar-se para realisar a união de nossos corações e o intorcarnbio de nossos pens amentos, mas a nova regra nos permitiu fazê -lo com mais atenção, mais método e alem do mais, sob o olhar de Deus" . o

Para muitos casais , a necessidade do dever de sentar- s e não oferece nenhuma dúvi da, pois compreendeream o seu sentido e o seu alcance, adivinharam a sua riqueza . :Mas na prática as dificuldades aparecem . _ Dificuldad e- de - fazer co.in-cidi-r a -data prefixada com a boa c'.ispos ição do coração e do es pírito . Respondamos a isto que há de facto uma expontaneidad e q_ue deve ser salvaguardada , ~~ momento psicológico a ser encontrado . Mas há sempre o perigo de ficarmos sempre à sua espera , de deixar passar assim o mês int eiro e de transformarmos assim a preocupação de um 11 cl i ma" favoravel, numa escapató ria subtil. Poderíamos então fixar durante o mês uma data limite alem da q_ual · teremos auto maticamente o nosso encont ro. Espontaneidad e e disciplina terão assim o seu tempo e a sua possibilidade . Dificuldade mais séria e raramente confessada : falta de gosto em nos atrirmos, individualismo mesmo em relação ao ser ~ mais próximo e o mais querido, retraimento dentro de si mes~o . E tudo isto mais ou menos consciente. Q.uanto temos dificuldade em exprimir sentimentos por v-ez es muito simples, em pôr a descoberto pensament os í~timos, determinado sofrimento, em nos mostrarmos tais q_uais nós somo s na. r ealidade em r elação a certas fraquezas q_ue todo o nosso instinto nos leva a esconder1 Ao falar ce rto dia a respeito do silêncio, inimigo do a~or , uma pessoa nos citava o exemplo daquela senhora que veio a saber, depois da morte ~o marido , tudo o q_ue ela ti nha sido para ele "Ela era o meu pão cotidiano". As últimas :palavras do marido pronunciadas longe dela, revelaram-lhe um amor e um papel representado q_ue ela jamais suspeitara. Si não tomarmo s cuidado , aq_uilo q_ue traduzimos delicadamente por jardim secreto , pudor, discreção, nada mais será do q_ue egoísmo e orgulho . Há casais , finalmente, q_ue fazem sem dúvida o dever de santar-se mas ~ue não ti ram destg, prática as vantagens q_ue esperam . Ist o tem por causa um erro de interpretação . AlgQ~S f azem uma verdadeira montanha do dever de sentar-se, por~ue consideram este encontro co mo sendo o momento reservado para q_ue cada um descarregue as suas peq_ucnas queixas . E descarrega~ as sensuras que foram reprimidas nos ~o~entos de impaciência . E' muito louvavel q_ue sejam feitas somente nos momentos de calma mas não 8 só isto que constitue o dever do sentar-se; e este desabafo recípro co arrisca-se em ser basta.."lte negativo .


...

LETTRE MENSUEllE DES ÊQUIPES NOTRE--DAME

Som

NOTRE DAME POUR VOTRE BIBLIOTHEQUE LECTURE SPiaiTUELLE AVIS CALENDRIER COURRIER: 1 A propos d une retraite Estivants et paroisses Anciens amis EXPERIENCES ET TEMOIGNAGES: A propos du devoir de s'asseoi~ : LIVRE DE RAISON ENTRAIDE

M·ensuel V 2 ann é e , n Q 8 Mai 1952 A Paris ... 170

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9 1 rue Gustave Flaubert C.C.P. Paris 469-00

Priere Aux Foyers de la région parisienne

NOTRE DAME Un horame me disait dernierement : dévotion pour la Vierge."

11

J 1 avoue n'avoi:r pas grar.

Encore un pour qui, sana doute, la religion est une colleci de dévotions, de pratiques, de vertus, sans plus de liens organi que n 1 en ont les timbres collés sur les pages d'un album, ou las bleaux

ju~taposés

sur les murs d 1 un musée.

Triste et misérable conception du christianisme, que cette tion "musée". Le ohristianisme est un tout, cohérent oomme le corps humai les organes et las membres sont

é~roitem~nt

solidaires. Impossit

prendre et d'en laisser - d 1 admettre le Christ et de refuser la Essayons, voulez-vous, de voir comment l'attachement au Chr postule le culte de la Vierge. Etre chrétien, c 1 est essentiellement @tre uni au Christ. Ei

à partir du bapt@me qui nous incorpore à lui. "Ma vie, c 1 est le écrivait saint Paul.

_,~


; Or, . qui dit union dit communauté de sentiments. Etre uni au Christt c'eat dono épouser ses amours, aimer

ne~

qu'il aime,. et comme i l les aime.-.A vrai dire; c 1 est bi.en plus pa: l'aotion de 1 1 Esprit-Sain~ que par nos propres efforts que sont f · mées en nous les amours du Christ. Parmi oes amours du Christ, la Vierge tenait une place privi: giée. Le Christ 1 1 aimait - que dis-je 1 1 1 aime - entre toutea les ' tures, d'un amour de prédilection : premiere apres le Pere. Cet ar de la Vierge peut-il ne pas être· en moi si je suis uni au Christ ' Peut-il ne pas crpttre par chacune Maia attention !

~e

mes communions eucharistiqul

•Cet amour de Notre-Dame n' est pas un mol a·,

meht' -. ·· · · il ·est émerveillement devant. la plus radieuse et la plus sail crêatures

11 est reconnaissanoe filiale à 1 1 adresse de la plus Mera de les m.êres il est active volonté de lui plaire, de l'aider dana sa tâchE es~

justemerit.de maternit~ aupres de tóus les hQmme~ il est impatience de communiquer l'admiration et la confiancE

qu 1 on lui porte il est zele pour sa gloire. Zele qui depuis vingt siecles inf peintres. poêtes, bAtisseurs de cathédrales, missionnaires •••

L 1'amour de Marie, un mol sentiinent •• ?

Allons dono

!

H.c. +

+ +

•,

• -2-


~OUR

VOTRE BIBLIOTHEQUE

Moia de Marie - R.P. Sertillanges o.p. - 22 édition- Ed. du Cer: Paris 1950 - 184 Pages Tout en étant tres riche de doctrine ce livre.n'est pas un · té inaccessible de théologie mariale; il n 1 eet pas non plus à pr• ment parler une via de la Vierge, bien que s~ réf~rant consta~meJ au~ grands épisodes de cette vie, dont il a ~~pté le plan.

If eat plut6t une contemplation du ' mystere de Marie, contem] tion qui permet de "saisi~ d 1 un ~eul coup tout le :dessein rédemp· et toute la aignification de 1 1 oeuvre divine". Ce livrei plein de lumiere et d 1 allégrease nous aidera à mi< connattre Celle sous le patronage de qui nous avona placê nos éc

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LECTURE SPIRITUELLE Pour que Dieu naisse en chacun de nous, il suffit que par 1~ nous en recevions l'annonce, et que par la fidélité, par l'amour, tre âme, comme Marie, se déclare et se montre éffcctivament servs du Seigneur. Que de mysteres en ces arrangements et quel prEil ier mystere cette élection d 1 une petite Juive, saluée -ange ébloui- éomme 11 bé entre toutes les femmes 11 ! Mais saint Paul nous e~plique ce secre "Dieu a élu ce qui n'est pas afin de confondre ce qui est. Dane t oeuvre de cette portée, de cette nature, Dieu : ~eul'compte, et il qu 1 on le ~ache. Toútes nos grandeurs de chair n'ont qu'~ s'êcarte et plua encore les valeurs d 1 esprit génératrices d~orguc±l ; dana seule humilité, dans l'amour, dans l'acceptation, dana le donde sans réaerve, se trouv4nt les éeule attraits qui puis$ent encha!n Dieu. La voilà, Qelle qui y réussit sans y avqir prétendu, et dont l'amour anéanti a préparé le triomphe. La voilà toute petite, en au divin, inondée de flammes secretes, blanche et embrasée comme lis au soleil du soir. Paee tirée du "Moi~ de Marie" du R.P. Sertillanges , o.p.

•••


AVIS

·. ·"· .: .

Election du foyer Reaponaable

Comme nou~7-f~avona demandé dana la derniere L.M., vous procé rez, au moia de Juin, à l'élection ou la réél~ction de votre Foyer Responsable. N'attendez pas cette derniere réunión de l'année pour 1 ~répar dana la priere et la ré~léxion. Dês la \ réunion de Mai, revoyez donc, toua ensemble, le r6le , foyer responsable ; vous saisirez mieux alors tout le prix que no attachona à la préparation et au climat de 1 1 élection. R6le difficile qui demande à la fois d 1 ~tre exigeant et soup: toujours en éveil, d 1 ~tre présent à chacun et à tous. Il implique enfin une conscience tres exacte de ses responsa· lités et un effort constant de vie intérieure. Choiz sérieux que devra guider votre priere. Il s 1 agit, avan· tout d'élire le foyer le plus apte, spirituellement et humainemen· en faisant abstraction aussi totalement que possible, de toute pr• rence personnelle.

+ Faire le point Vous devrez également consacrer un long moment de la réunion Juin à faire le point. L 1 idéal serait que vous passiez toute une journée ensemble oi priere, étude, détente amicale pourraient ~tre judicieusement l part ies. faire le point, c 1 est faire halte avant lá sépàration des vac ceas conaidérer 1 1 année écoulée, en rechercher loyalement le bénéj et les faiblessea, y réfléchir ensemble pour voir quelles leçons 1 pour l•an prochain ~ · · · 1 Faire le point, c est se défendre contre la ro~t~ne et le vie liaaemcnt, c 1 est ".faire·: un dêv "o ír de s 1 asseoir" en équipe. Réfléchissez bien au travail accompl1, à ce que yous attcnde2 votre équipe, ce que vous y avez trouvé 'ou n6n, h ce qu~ vous appc ou non, vous-m~me. . De rJ andez vous si vous avez tont fait pour que 1 1 amitié soit I profonde, la priere plus priante, 1•entraide plus efficace. Avez-vous apporté ~ l'étude du th~me tout le sérieu~ nécessai ~ 1 1 éc h ange de vues, un souci d 1 ouverture ? Vous-~tes-vous senti suffisamment solidai~e des autres membre de votre équipe ? Que cet examen de conscience soit l 1 occasion d 1 une correctior. fraternelle. N'hésitez surtout pas à vous dire les uns aux autrea vérité ; ce n 1 est pas la charité que de la déguiser dans des form~ ambigUes Il nous semblerait tout indiqué que vous tio~,de cette mise au point de fin d 1 année,

~nssiez précéd~

1 1é


Le mot au trésorier Au~ retardataires Mauríce-Micfiãüct-reillercie viveroent toutes les équipes qui ont ache · régler leur cotisation. C'est le grand nombre ; net progr.es sur 1 années précédentes, · Il rappelle à celles qui n'ont versé qu'une partie et tout pa: ç~liérement à c~~taihes qui n 1 ont encare rien envoyé qu'il ser~it temps qu' elles se mettent à jour. Il leur ftemande de virer, avant le 15 Mai, le solde ou la tot 1 de 1 eur c ot is at íon au C. C.P. d e:s Equipes N otr e-Da.me n!2 46 9 00 Par : · D 1 avance il les en remercie tres cordialement.

Appel en faveur des

11

+ enfants réfugiés"

Vaiei, résumé, un appel lancé par le ~ureau Internationl tiaison et de Documcntation d 1 0ffenburg. C'est un peu le J longement de ce témoigna1e boulcversant aux ~ernieres Jow des Responsables, sur la misere des personnes déplacées : 11

Un enfant n 1 est j amaj_s r esponsabl e de la m1s er e qu' il subi t n'a jamais porté les armes, voté pour celui-ci ou cclui-1~. C1 est victimc. Il y a aujourd 1 hui dans le monde des dizaines de millions de g~es • Des populations entieres ont été chassées de choz elles, jE sur les routes. Netre conscience d 1 homme, de chrétien', naus interdit de restE différ~nt devant la navrante dé~r~sse d~ ces enfants, victimes de haine et de ses conséquences. Pas plus que la mis~re, la charité ne connatt d• frontieres, Nous voulons permettre à · c·e·s .enfa}1.ts :de ·vivre quelques sema.ir .. .. de vie normale, de maneer à leur faim, de - ~6~i autré chose que d~e barraques, d 1 échapper au~ dangers physiques et moraux qui les gue1 ~ ~

'

C' est pourquoi nous adressons -à ..t -ou·t · e- bonne · volonté up. appel pressant et ur ~ ent pour que le plus gr~ria nombre de ces · enfants pt !tre accueilli chez naus, dans des familles~ ou des colonies de ' 1 ~es, au cours des prochains mois d été. Qui sont ces enfants ? D'ou vienneni-ils

~

Leurs parente ont é~~ expulsés des provinces de 1 1 Est, ou d 1 I Centrale.·les enfants que nous norts proposons d 1 inviter vivent ac1 lement dans les camps du Nord de l 1 Allemagne, en pa~ticulier du Schleswig-Holstein. Ce. sont de jeune_s _allemands

Age : 7 - 12 ans Date de 1 1 accueil : 21 Juillet -

9 Septembre. :·

~· ;,

·_. : .

Etant do6né la.lon~ueur des trajets et la fa~igue des enf~fi~s nous ne prévoyons pàs la possibil~té d'envoyer des cnfants dana lc régions de l'Ouest de la Franc~. Conditions sanitaires: chaque enfant sera en possession d 1 un vret sanitaire, Une visite médicale aura lieu avant lc départ du c


vaccination., cuti-réaction, radioscopie et une contrevisite · au - pas de la frontiere. Chaque enfant bénéficiera d'une.as$urance maladie tous risques. Le voyage aller et retour des enfants est à notre ch Veuillez nous transmettre vos demandes, avant le 15 Juin dern limite." Adressez votre corr.cspondance: Service 4' entraide au~ réfugiés de .1 1 Est, .aurpes du B Secteur postal 81.528 - Boite Postalc Militaire 510 (Affxanchir à 15 ~s).

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CALENDRIER

Région parisienne -10-11 Mai - Retraite de foyers - pr~chée par le R.P • . JULIEN, fra oain à Villecresnes (s. & o.) - Inscriptions aupres de F. et A.Vil ?1 j rue Des Renaudes, 17 Q ( Car. ~5-08). · • -18 Mai - Pélerinage des arifants à Notre·-Dame de Paris(sous la dir tion du R.P. Livra~~e). Renseigncments et inscriptions aupres de G M. Montariol, 74bis rue du Théâtre 3 Paris-XVQ.

-7-8 Juin - Rctraite de fiancés - Clamart, Villa Manrese, R.P. de s.j. -20-21-22 Juin - Pélerinage des familles à NotrG-Dame de Chartres, duit par ·M. l'Abbé L1ewe1lyn - Renseignemcnts et inscriptiqns aupr Georges et Marie Montariol; 74bis r~e ~~ Théâtre, Paris-15º (voir Province -Troyes : 16-18 Mai - Retraite de foyers aux Riceys. 18 Mai - Récollcction S ·~adresscr au~ Dcvos: 1 rttre dos Cordeliers, Troyes • . 14-15 Juin - Retraite de fiancés - Abbé Vai~, avec vei11 lc 13. S 1 adresser au~ Cohen, 20 rue Volta -Bte-Savine pxes 'Troy -St-Egrêv~'Isere) Vi11a St-Hugues -

Retraites de Foyers : 1-2 Juin : Foi et Charité ; 17-18 Mai, 14-15 Juin: Vocation conju. ~r~chées ~ar le R.P. d 1 Hcilly, s.j. - 7-8 Juin pr~chéc ~ar lo Révé Pere Ganne s.j.


EN QUELQUES LIGNES

(E:x:trai t de vos lettr -es) ••• Notre grand désir, chaque fois que nous recevons, est que los a se sentent choz ou~ e~ ropa~t0nt meillGurs, Nou~ faisons toujours cette intcntion uno priêre avant d•accueillir • ••• Nous reçevons souvont dos cousins étudiants. Ils ont leur servi attitrée. Un coup de téléphone de lour part k 7h., ils arrivent ot tagent notro rapas o~ touto simplicité. Nous trouvons 8n offet tre important quo los juuues, séparés ainsi de lour famillo, aiont des foyers ou ils puissent se ret.remper et se réfugi_qr en cas de cafar d e c!' i s e , ou i 1 s s e s o n \; o .n t à 1 1 :-1i s e • ••. En ce qui concerne la reele de vie, los progres sur lo mois der ne sont pas énormes dans l~équip~, et nous cherchons Qc que nous p vons faire-pour nous épauler davantage. Il est décidé que ngus dev nous la rapp8ler les uns au:x: nutres chaquc fois que nousn~gncontre que ce soit . au~arché~ k 1 1 Eglise ou ailleurs •• ••• Dos ménages nous ont raconté ce qu 1 ils ont fait pour la Mission lcur paroisse. Ils ont visité chez eu~ toutes les personnes de~ tr immeubles qui constituent lour maison. Ils ont été en général bien reçus et s 1 efforcont de gardGr contact avec chacum d 1 elles (garde fants, secours à un vicillard •• ~) ••• Certains themes d'ªtude nous ont conduits à lirc 1 1 Evangile en tier, ce quo nous n'avions jamais fait avant notre appartonance au Equipes. Depuis j 1 ai ossayé de lo lire on fonction d 1 une idée mait Par. e~emple pour me co:rriger d 1 un défaut, j 'ai charché dans 1 1 Evan toutes les parolcs du Christ qui lc condamnaient, ou tout cu qui d la pcrsonnd du Christ s 1 y opposait, la qualité contrai~e que Sa vi mcttait en lumiere. J 1 ai trouvé lk une aide réelle • ••• X.nous disait qu 1 il a noté un certain progres dans s~ _ priere pe nalle, surtóut depuis qu 1 il a fait entrer dans sa regle de vie la tation de 1 1 Angélus. Ce tripla rappel quotidicn Lui a donné l~abit pendant qu 1 il roulc à moto de ponscr à Dicu. Souvent i l lc fait d' maniere distraite ou incohérontc mais il le fait quand m8me alors vant il n 1 cn avait pás l 1 idée • ••• Résolution : consacrcr un moment bien défini par semaine à 1 1 âm ses enfants. Pr0ndre la tcmps dG les écouter, lGs fairc parlcr, fa une sorte dG devoir de s 1 asseoir avec cu~. aidcr à s 1 exaruincr leur conduite en classe, à la mnison 1 dehors •••

Les

••• Pour la lecture des psaumes: cela a été une découverte pour moi jour ou laissant de c8té 1 1 intér0t histo~ique, j 1 ai remplacé IsraU: par 1 1 Eglise, et les ennomis de David par nos ennemis spirituels e· nos tentations • ••• A·propos de ia ~rtere familiale un foyer inaiquc qu'il a résolu difficulté en y admettant los plus pctits ·mais en libérant au Jout quolques minutas los dcux plus jcunos (2 et 4ans)

••


COU-RRIER A propos d 1 une retrnito Nous sommcs une Equipe tr~s silcnciousc, qui l i t a beaucoup d'intérOt la lettro mcnsuolle, mais quin 1s ~o jamais rien. Comme naus avens réussi au mais d 1 0ctobre dernier faire une rctraite des six ménagcs de l'équipe (dcux jo ~ées et 3 nuits d 1 absonce) malgré los 35 enfants, nous demandé l un des mêmbres de notre équi9e do rédigor un "papier" à. c e sujet et nous/ 1. '~ envoyons. vous "Dcpuis longtemps, notre aum8nier, naus exprimait son désir nous voir participar à une rotraite cn équipe. Ce voeu nous paraissait presquc ixréalisable, car nos si~ mé totalisent 35 onfants ••• c 1 est dire assez la difficulté d 1 abandonn tant d'enfants pour 2 jours et trais nuits. A la prcmiere réunion de rentrée apres l0s grandes vacances, acceptons lo principe · d 1 une rctraitc ct décidons d 1 assistcr à ce qui aura lieu à. Villocresnes fin Octobre. Les membres des autrcs équipos de Bourg-la-Rcine s 1 offr0nt s tariément à garder nos cnfants pendant notrc abscnce • PlUSi:eurs mé répartissent lours cnfants dans. différcnts foyers. D 1 autr<l3, qui o des cnfants assoz grands pour gardcr les plus. jcuncs, laisscnt le enfants pour quel0,uos jours cn cn comf•iant la· charge moralc à d 1 a foyers. Au dernior momont, notre aum8nior craignant des défections d derniere haure, nous cnvoie à chacun un petit mot pour nous deman de ne pas écouter los suggostions du "mali!J.n qui pourrait/trouvcr excuses ct naus détournor de notre projct, nous Enfin, nous fumes teus fideles au rcndez-vous ct los si~ mén de notre équipe dont 1 1 un a amené son dornier-né purcnt ensemblc jouir des bienfaits de quclqucs jours passés dans lo silence et 1 recueillement. Nous nous étions fait un monde auparavant de tout abandonner quelqucs : jours foyers et cnfants. Corome .tout n 1 c.: ·s t bien ;passé, n sommcs décidés à réoidiver à l'automne prochain".

+ Estivants et paroisses c "Que pensez-vous de ce problema ? Voyez-vous une solutio : Chers Amis, Nous voudrions vous par ler d 1 un probleme qui n' es-t: pas propr notre ville et ~uquel vous pourricz contrioucr à chercher une sol · En hiver et pcndant 1 1 annéc la population de ••• cst d 1 en•iron 15• ' habitants, ellc attcint 100.000 en été. Comment intégrer les csti ·

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au~ puroisses·? Des.~éunions de membras de divers mouvementà d'act cathoiique (~u· sens le plus large du terme) ont eu lieu cet été ma elles ont ét~ g~nées par"1 1 apparitian et la disparition continuell nouvelles t@tes. D'autre part, la masse des estivants n'a pas été te. Ne faudrait-il pas chercher une salution générale à ce problem est celui de toutes les paroisses d 1 accueil ? I l s'agirait de trou p~rmi les estivants comme parmi les "indig~nes" des ~oyers ou des b~tai~e~ qui accepteraient non - pas de sacrifier toute détente mais donner réguliérement de leur temps - en sorte qu'on puisse compter s eu~. (animation de roesses, organisation·de récollections, etc ••• ) resterait à déterminer quclles activités sont, pendant cctte pério les plus adaptées et les plus fructueuses. Ce qui paratt en tout c indispensable c'est qu'un cantact soit pris avant le moment m~me d vacances entre les estivants et la paroisse qui doit les accueilli chose réalisa~le puisque la date e1 le licu des vacances sont en g prévus un certain temps à l'avance.

+ Ancie-ns amis C'est un peu un cas de conscience dont je désire vous entrete ave·c 1 1 espoir que vous ID 1 aid,e~ià v o ir clair. Voilà plu,s de: t~oi:s ans que nous sommes a.u.x Equipes. Nous y a accepté des respon'sabili té~ pare e que :le travail nous· .accr oche mais tout parce que nous canstatons chaque jour davantage tout ce que 1 nouvement nous apporte. Mais voici le probl~me: nous constatons que pétit k petit nou. chons nos amis d 1 autrefois. Par manque de temps ? Peut-~tre un peu. Mais surtout nous n'a· t>lus le désir de les voir auss.i souvent. N.ous avons bien des fois : pression de ne plus savoir quoi lcur dire, Et si nous neles ldchol compl~tement c 1 est par "devoir"••• po~rtant c 1 étaient de vrais, de amis. Nous ne ressen~ons de véritable intérêt que pour c~s liens ave foyers des équipes car naus avons l'impression de trouver une qual: d 1 amitié bien supérieure. Je réalisais bien personnellement que nous abandonnions petit petit les anciens amis'mais je pensais . ~tre seule à m'en apercevoil Si je vaus écris aujourd 1 hui c'est que certaines réflé~ions m< sont parvenues au~ oreilles: 11 depuis qu 1 ils :font partie de lcurs g1 de ménages, on nc les voit plus;on a d 1 ailleu~s plus de points de c tact avec eu:x 11 • Et encere: "oh, depuis qu 1 elle. s'occupe de son mouvement, elJ 1 n est plus la m~me, elle n'est plus dr61e etc ••• " Que :faire ? Rendrions;nous le témoignage contraíre à cel~i qUE devrions donner ? Cette sélection que nous opérona, sans le vouloir,.répond-éllE un souci de ne plus perdre de temps en l~chant tout _çe qui e,t ~mor ou k une :forme cachée d'égotsme ? Le fait d'essayer de se rapprocher du Seigneur entratnerait-il nous une perte de qualités humaines ou ne serait-ce qu 1 une trans:foí tion de ces qu&lités ?

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A ceei, ccrtains me répondent: il faut l~cher systématiQuemen· tout ce qui est amitié ;ou relation "mondaine", D'autres me disent: du taut, nous ne sammos pas du monde, mais naus sammcs daDs le mon1 nous avans, par notr6 attitude m~me un témoi~nage à porter''• Alors ? Nous sentons bien qu'il y n une vrnic répanse, une véritnble tion mais naus ne la vayans pas. Voulez-vous naus aidcr à la trauv~

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EXPERIENCES ET TEMOIGNAGES A prapas

du

11 devair

de s 1 asseair"

C'est un fait, le devoir de s 1 asseair est la pierre-d 1 achqpem4 paur certains fayers alars que paur d 1 autres il est un grand secouJ Nombre d 1 cntre vaus naus ant demandé d 1 abarder ce sujet dana : L.M. paur les aider. Le mieu~ naus semble dane d 1 étudier successivt les abjectians de ceu~ qui ne pratiquent pa& le devair de s 1 asse1 et e.nsui te lcs difficul tés et los erreurs d' interprétation de ceu.x < le fant mais sauvent plus par.discipline que par canvictian. Nous essaierans, paur terrniner, d 1 ~pporter quelques suggestians pratiqu< A vrai dirc si 1' an ne fai t pas le devo ir· de s 1 asseair c 1 est < n'en comprend pas 1 1 impartance ou 1 1 abjet. Cela apparait nettemen· dana les abjectians saulevées. "Nous n'avans pas le tem:ps 11 disent certains. S 1 agit-il réellement d 1 un manque de tcmps ? Ne serait-ce pas 1 tat qu' an p 1.a pas su établir une hiérarchic des valeurs entre de ml ples occupatians. . 1 Si 1 an estime que le D.S.A. est vital, nu moins tres importa1 on devrai t le ;faire passer nvant d 1 autros accupations. En · .y réflé1 sant bien que de moments perdus ou gdchés dans un mais et cela mal~ une vie tres bausculée et apparemment bien réglée. Sachons distingt 1 1 essentiel de ce qui l'est mains. Ou bien on manque de temps paur tout, an n 1 arrive mame plus k 1 essentiel 1 on est submergé. Mais alors raisan de plus paur sauvet. quelques moments de réflexion, de calme, paur faire le point. 1

Paur nous taus, sauf cas exceptiannel, la rencontre mari et fc est peu prolongéc et quelque peu superficiellc. Chacun est appelé l ses ttlches. Un de nos amis disnit avec humour: "Ma.ri et femme viver dana le m~me secteur comme la petite et la grande aiguille sur le cadran d 1 horlage. Mais cammes clles, lorsqu 1 ils se roncontrent (il midi, lh.05 1 2h.lO ••• ) c'est pour un caurt instant. Pratiquer le dE de s 1 asseair c'est arrOter 1 1 harlage de la fnmille paur une vraio l contre".

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D'autres objectenti "Pourquoi cette obligation mensuelle? not ne cessons pas de nous asseoir". Etonnante confiance ! Parce qu 1 ils estimcnt qu'ils échangent difficulté toutes leurs penspes au cours de ln vie journaliere,· Qt I - • . n a1llent pas trop vite conclure: le n.s.A. est inutile pour nous Qu'ils·se demandeil.t s'ils n 1 ont pas des prog_:rês à faire dans l'amour~ ~ane l'urtibn, dans la connaissance mutuelle • . Y-a-t 1 il un ménage ~ si parfait soit-il- qui puisse penser a' atteint son idéal 1 ··· : . Qu'ils se demandent égálem~nt, si .les échanges quotidiens ne pas à "sens unique: moins de spontanéité chez 1 1 un, moins de facilj (dQe à une personnalité moins accusée ou à plus d 1 abnégation) peu' rendre n~cessaire à 1 1 un ce qui paratt superflu à 1 1 autre. La vie journaliêre leur :permet-elle réellement des échanges ' ment personnels un ~~eu prolôngés ? Accaparement par la3 enfants - J tftches ménageres - les obligations professionnelles. 1 Et ne découvriront-ils pas un jour avec étonnement qu 1 ils eu pendant des mois que des échanges superficiels ? C 1 est une nécessité de m~intenir un échange ordonné, plus rég plus prévu que·les autres. Un foyer écrivait :"Il est évident que n'avons pas attondu 1 1 invention du D.~.A. pour avoir1e coeur à coe et échan~er nos idées mais la nouvelle regle nous a permis d 1 y apt plu~ d 'a'tt.e ntion, plus de méthode et de faire cet échange sous le gard du Seigneur". +

n

Pour beaucoup de foyers, la néoessité du DSA ne fait pas de d ils en ont compris le sens et la portée, deviné la richcsse. Mais 1 1 usa6e les dif~icultés aDparaissent. Difficul té de faire . cotncider date fixe et dispo si tion de coe 1 et d esprit. A cela, répondons qu 1 il y a effectivement une sporitan à sauvegarde~, un moment psychologique ~ trouver. Mais il y a le que de toujours 1 1 attendre, de laisser passer le mois et de transf le sou c i d 1 un climat ::favorable en un«(échappatoire. Pourquoi ne pas nous fixer dana le mois une date limite au de de laquelle nous prendons automatiquement rendez-vous ? Spontanéit discipline auront feurtemps et l~ur chance. Difficulté plus sérieuse ra:rement avouéet manque de ~;o~t à 1 verture, individualisme m~me à l'égard de 1 1 ~trc lc plus proche ~t plus cher, repliement sur soi •. Et tout cela plus ou moins conscie Comme nous avens du mal à : exprimer des scntiments pnrfois t:re simples, à découvrir telles pensécs intimes, tclle souffranco, à n montrer tela que nous sommes avec certuines faiblesses que tout no instinct nous porte à ! cacher ! En parlant un jour du silence~ enncmi de l'amour, on nous cit l'exemple de cctte femme qui apprit, apres la mort de son mari, to ce qu 1 elle avait été pour lui "Elle était mon pain quotidien". Les nieresparoles de son mari prononcéos loin d'elle, lui révélerent u amour et un r8le qu 1 clle n 1 avait jamnis soupçonnés. Si nous n 1 y prenons pas garde, ce que nous traduisons gentime par jardin secret, pudeur, discretion ne ~era bien vite qu 1 égo!sme orgueil. +

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Des foyers enfin font bien lc deyoir ele .s 1 n.sseoir mais so.ns retirer tout le b~n~fice qu'ils en attcndent. Cela tient ~une err d 1 interprétntion. Certains s 1 en font une montagne .parce qu 1 ils considerent ce r dez-vous comme lo moment o~ êhâcun d~balle son petit pnquct. On re les re.proches qu 1 on s' est refusé de fairc sous le. coup de "1: 1 impati C'est tres bien de ne les faire que dans le cal~e, mais c~ : n'es~ p tout le n.s.A. et ce déballage r~ciproquc risque d 1 ~tre assez néga Pour s 1 en tenir à ce seul aspect, no vaudrait-il pas micuxdire, ch ses manquements, ses erreurs, quitte à demandar à l'autre si on n' rien laiss~ dans l'ombre ? D 1 autres enfin, adruirables mais excessifs pensent qu 1 il n'y a respect réel de cette obligation que lorsqu 1 on arrive RUX stndes e : plo.Lres. Le d~cou:ra[;ement s' en sui t et le 11 à quoi bon 11 si dangercu: Chaque foyer a ses difficultés propres, selon son tempérament son état d 1 esprit, sn maturit~ spirituelle. Four 'cn venir à bout, pas d 1 autre moyen qu'un entratnement progressif. Il nous faut enfin 11 vouloirn; comme do.ns tout entl.·ainemcnt, on tiendra de toute sa volonté à la régulo.rité. Si on ne ya pas tre: loin une fois, on gagnera peut ~tre du terrain le mois suivnnt. Le: résultats ne se feront sentir qu'une semaine, qu'un mois, qu'un an plus tard. Qu'.importe, le tout est d 1 y pnrvenir.

+ Et vaiei quélques suggestions qui, nous un peu s

1

1

esp~rons

1 vous aidcJ

Si los échanges sont difficiles ou si l'on n 1 a pas d 1 idées ou sujet· particulier, pourquoi 1 au début, ne pus lirc ensemble un ar' ele de 1 1 Anneau d'Or ou de la L.M. et en discuter, en essaynnt sur~ de se dire les réfleiions personnclles qu 1 il suggere. Non sans un erand profit, on pourra reprcndre lettres de fian~ les, notes de rctraites et r~solutions. Quelque soit le mode ado~té, ln progression choisie, l'essont j est d'arriver à examiner 8nsomble, tres à forrd et seus scs aspects ccimportement du í'oyor : -Quelques questions tres sim~les : Ou en sommes-nous vis-à-vis de~Dieu ? Le Seignour cst-il bien à la lere place dans notr0 foyel Nous efiorçons naus de chercPer ce qu'Il attend de naus Ou en sommes-nous vis-à-vis l:un de l'autrc ? Prise cn charGe réciproque attention ••• Ou en sommes-nou~ vis-à-vis de nos enfants ? Regardons notre comportemcnt à 1 1 égo.rd de notre famille, de nc amis, des loisirs, du budget. Ne perdons pns de vue que ce partnge entro ~pou~ doit se faire sous le regard du Scigneur et que pour bien nous mettre en sa pr~se il nous í'aut prier.

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Prior, m8me si c 1 est difficilo. Avec un cffart de priêrc pcr1 helle, d'intention profonde _qu 1 on n'osera peut-~tre pus aborder Ul nutre sair mais qui crécra un cli~at de confi~nce, d 1 ouverturc. Alors, petit à pctit, naus réaliserons la richosse de ccs he1 de détente : "Le ménage, la bousculude dos affuires et dos onfants, lo tr: écrivait un foycr naus los abandonnerans r~solumcnt. Est-ce d:i,re que naus allans i_gnorer ce qui est la trame. I!l~me de nos jaur1 et ~tre deux haures dura.nt .deux beau:x esprits et. dcu:x belles t\mes Naus parleroris saremcnt enfants, affaircs, ménagc mais pour J dominer, remettre toute chose à sa juste placa et cn ordre en s 1 éc rant dos vues de 1 1 autre. Par dossus tout, naus remettrons natre ' seus le re~ard de Dieu, naus lui soumottrons les détails. Naus es~ rons aussi de voir los chases d8 plus haut qu 1 à 1 1 ordinuire, d'avc de~ vues vraimont lnrges ct charitn.blcs IJUisque "dcbaut" et 'bousct tout le mais durant, naus n'avons pas le temps". m~me,

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LIVRE DE RAISON Dieu nous a donné

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Fr~nçais-Gabriel-Marie SCHMID, Gcnêve, 2 Janvier ; Hubcrt LEGRIS, Tray~s, 25 Fév.-RMars ; Bernadette MARECHAL, Gen~ve, 13 Mars ; Ch~ntal MICHEL, Mon~fermeil, 13 Avri1 ; V~Fonique BAUDIER, ParisJ 16-21 Avri1. +

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ENTRAI:OE -Paul HALBERT 1 41 ans, actuellement à 1 1 or·eanisatian curopéenne de coapératian économique à Paris (plan Marshall) 23 rue de Fontenol à Sêvres (s. & O.) Tél. OBS 02-59 chcrche un poste de Secrétaire général, Directeur d 1 un Scrvice Camncrcial ou Administratif dans entreprise industrielle ou commercialo. -~oel CHAPUIS, prófesseur Enseigncment libre licencié ~s-lettres, plSmé de philologie et de littérature allemandes (Université de Munich) désirant puolier livros de classes allemands et latins, c che à entrer en relations avcc éditeur ou toute personne au coura de l'éditian (22 rue Crévoulin, Melun (s. & M.) -Douze jeunes filles confiées depuis leur enfance au Centre de Pro tion et Sauvegarde de 1 1 Enfa~cc de s.&.o., à la suite de la ~déch anche de leuxs parenta, vant finir en Juillet leur apprentissage

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commencer à travailler dans la rég~on parisienne. te Service de la Protection et Sa~uvegarde de 1 1 Enfance cherclae de fami1les qui ~ccepteraient de logcr ces J.F. et de leur faire viv une vié de famille.Pour rcnseigncccnts, s 1 udresscr à Melle Chcvil 11 bis place Vaubnn, Vcr~nilles, Tél. i VER~ 41-57 -Mme SCALLIET, Luz, (Htes Pyrénées) cherche personne capabie de la conder dana travnu~ maison et éducation enfants (5ans - 4ans - 2a ~an) . -Yves et . Annia: GRAUER 1 12 rue Boschot, Fon~enay, oherohent une je fille pour s 1 occuper de leurs enfants. Tél. TR~. 2~-43 .:.Mel.ie G. NOURY,- 89 Bd du Montp~;r. nass_é, Paris...:6" 1 TEL. GOB 06-65 poste 10 (heures travail) s 1 ocqüperai t . d •·en:fánts le sair. Rému:ruÍ'é · -P. et M. MAILLARD 1 Pl~ce ~~cihe Rennes (I.& Y~) éc~angeraient P· les grandes vacànces leur viila ~St-Briac-sur-mer- 300m .de la ~la1 pouvant loger 8 personnes centre chalct montagne au minimum 1200m d 1 altitude · logement au moins égal. A défaut d 1 échangc ferait une : tion. -Janine et Emi1e FANTOU échangeraicnt un appartement de 5 pieces à Grcnob1e centre un appnrtement ou pavillon de 3 ou 4 pieces à Par: ~anlieue ou à la rigueur grande banlieue. De ln part de Jacques e· Suzanne Lieury, 25 av. Bosquet - Paris-72 - Tél. INV. 67-62.

i

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Par~s-17a

- Le Gêrant: L. THEVE:


v-'il ann-e1 , n , Mai 1c

MENSUELLE DES -EQUIPES

Anne:x:e •

NOTRE - DAME Pour POUR VOTRE HEDITATION Saint Jean, XIV, 15-21

"Si vous m 1 aimez, _gardez mes commandements. Et moi je prierai Pêre, et il vous donnera un autre Consolateur, pour qu 1 il demeu1 toujours avec vous; c 1 est l'esprit de Vérité que le monde ne peu1 recevoir, parce qu 1 il ne le voit pas et rte le connatt pas J mais vous le connaissez, parce qu'il demeure au milieu de vous ; et iJ en vous. Je ne vous laisserai point orphelins ; je viendrni à VOl Encare un peu de temps et le monde ne me verra plus; mnis vous, ' me verrez, parce que je vis, et que vous vivrez. En ce jour-là vc connattrez que je suis cn mon Pere, et vous en moi,et moi en vou~

+ Oraisons du Jour de la Pentecete et des

jours suivants :

Dieu qui : avez enseigné les coeurs de vos fideles en J illuminant des clartés du Saint Esprit, donnez-nous dans ce Espri~ de goOter ce qui est bien, et de jquir sans cesse de consolation. -O

NOUS VOUS LE DEMANDONS PAR JESUS CHRIST VOTRE FILS. NOTF SEIGNEUR QUI · ETANT DIEU VIT ET REGNE AVEC VOUS EN L 1 UNITE Dt ESPRIT SAINT.

O Dieu qui avez donné le Saint Esprit à vos ap8tres, ac à votre peuple la grlce q~ 1 i1 implore : apres le don de la j donnez lui également la paiz. NOUS VOUS LE DEMANDONS •••• Que le Paraclet qui procede de vous, Seigneur, illumine intelligences et les introduise, commc 1 1 a promis votre filE la plénitude de la vérité. NOUS VOUS LE DEMANDONS ••• Que 1 1 Esprit saint nous enflamme, Seigneur de ce feu ql Seigneur Jésus Christ apporte sur la terre et qu 1 I l voulait tout em bras .Jr • NOUS VOUS LE DEMANDONS ••• rn_, _ _ _____

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1i'1o,ho.,.-t:_

'PAT'Ís-]712-

Le Gérant: L. THEVI


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