..
·C A
1L ft
Dc,s E Q,
R1
A
lif
s
ÀL
.
u
I p E
s
NO S S A
.. ')
.:~
DE
S E U. H .O R A
--------~-
----
______ ______ .._
S.Pn.ulo ,. outubro <le .1953
---------------------------·--------------------------------------------~TEMOS RAZÃO DB SDR EXIGENTLS?
. Divérscs vêzcs, riêntcs Últimos tempos, surpreendi c~sais ~c equipes censurundo-sc, assiln como c.os ocus <?.Gsistcntcs - se bem que com muitc amabilic.c..dc, ulié.s ··de nã.o terem oiuo suficientemente exigentes. Q,uando umu equipe se conhece bem c quando um entendimento profundo Existe entre toQOG os seus membros, n~o se corre o risco de ser pouco exigente em reluç~o uos outros; de dioputur na procure de c i rcunstêncic.s c. tcnu:.~.nte s; de c.chur de nculp•:.3- p•!rc. co fn.lht~s de cc.dc. "' um.? E pouco c. pouco, no.o se tem a tcüdcnciu. de rcl~c.r o belo cntusin.nmo inicial, p~rc. colctivauentc, oc inotc.lc.r, de comum ccôrdo, num ~ra.dé.ve 1 confôrto c npiri tucl '! Jr: tempo de se relell)OrB.r o que o Abc.dc Ceffn.rcl se comprc.z em repetir: "Um amor acm cxigêncü~n nüo pode senD-o ·desiludir" · Por que cntüo devem on connorten serem exigentes? Por que devem ser cxtgenten os membros de um.! mcsmc. equipe? Porque, segundo o. e~cprcosõ.o ele Nédoncclle, o amor é "uma vontade de promoç~o". Amc.r alguem é ujudú-lo c cngrc.ndeccr-sc, a tornar-se melhor, a realizc.r progressivtunente sua pcrsonn.lidc.de, c tornar-se aquêlc oanto que êlc é de st incà.o c. vir . a ser.. · ~c.Q.a. axn traz €L'l" , s'i -"11... ·~c-··d'C - mu· . o---.:'"'-· , ·:stmt .o·• · Deus ' "Pai , ·tem n·sonhaao" pera c~da ur..1 de nos um resultc:.do unico; temos um dcotino particular, um pa.pcl todo cnpccüü u cump;rir, um destino providencicl. · Pura ~ concrctizc.çco dêotc sonho do Pai, foi o Filho enviedo c.o mundo • .Mas êste rc:ml tudo nüo podcrtí ser obtido sem a nossu colaboraç~o. B o Cristo, deixando o. terra, legou-nos seu Espírito, que deverá concluir c obru inici~da c, no interior, o.lc~nçar conosco a nossa. santificc.çco. . N6s s ~)mos fc.lhoo de CLlbiçco; nós n~o crer.1os ouficicntcmcntc nêstc resultado csplcndido que poderio. ser c. nossa. vida., u vi~u de , . d ~:.:;; çqu1pcn, . ' , ... cc.au um d os cc.::m.1s oc nos ousc.sscL1oo crer em nossa vocc.çao c crer nn gruçu d1v1no.. "Si scircs don tli!l Dei!" "O que nü.o rc~~lizc.ric.s tu, se ousc.sscs crer no dom de Deuo". NC.o é i o t o ;_~ntc s de tudo, o que c spcra.nos dus Dquipcs de l-fossa Senhora, c de cc.dc. um dos nosnos cu.so.is da equipes ? ~uc êlcs nos aju<icm c real izur pouco c. po •J.co êstc ideal que tro.zemoo em nós, esta. melhor pt'!.rtc à.e nón mcomos, êstc homem n :wo que nos · torno.r.1os pelo nosso ba.tismo? Fica cc..dt~ vez ma.is suprcso n.o constatar quunÊo. 11 gcntc bÔa 11 existe, sobretudo o.o redor de n6s, Scric. ncccssé.rio ta.o pouco pura que suas vidc.o tomn.socm amplitude totalmente nove. c, c.o mesmo tempo, fclicidc.dc bem mc..ior. Seriu preciso upen.._n que êlcs ous•:sscm crêr no a.pclo de Deus, no ncu destino providencial. ~uundo uo umor f;_~tu o dcsintcrêssc c a profundidade, é qu~n· do êlc nco tem n. c ·n~c.gcm de se mostrar exigente. A cric.nço. mimc.do. nao é uma. criançc. que se rum~ muito, mcs uma cric.nçc. que se uma rnr~l ou insuficientemente. Se o Cristianismo é exigente é porque Deus nos uma sem moenda. Ele desejaria comunicar-se conosco o muis perfcit~cnte possível. NC.o é Deus que limita Scun dons; somoo nós que não c.ccitc.mos em nos c.brir, de nos dcixc.r invadir pclôs dono . de DclU3, por Deus mesmo . . Tnmbém n6e preci5nmos contar com umc. equipe exigente, que nos sustenha com muita doçura e tuto, mus nuo sem firmeza., no nosso esfôrço em busco. de Dcus. · N~o é êssc o L~ior serviço, o maior amor que nós ooderemos csocrc.r de uma cauioc de c:1s:ü3?