ENS - Carta Mensal 1953-2 - Fevereiro

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CARTA

MENSAL ·-das EQ.UIPES

NOSSA Ni 1

_DE

SENHORA S .Paulo, fevereiro de 1953 _

A GRANDE EXIGENCIA H.C. !1r!!LI.ARMO-NOS ~ . . le.tros elb (fi!seernir os apelos e os desejos 4a rr &Zt ·" A811Lf,~-NOS uns · aos . outros em responder com lealdade, coragem e presteza a estes apelos e desejos, é a grande lei do nosso Movimento. Po~que é a mais alta exigência da caridade fraterna, e que a nossa ambição é fazer de cada uma de nossas equipes uma vitória da caridade fraterna.

No início de cada ano, precisamos colocar-nos em face desta grande idéia diretriz, nossa própria razão de ser. Por isso mesmo eu vos peço : 1~ - dedicar um momento da oração, no decurso de vossa próxima reunião,,em meditar esta grande ~ei das Equipes de Nossa Senhora. 2g - procurar juntos, numa troca de idéias sincera, de que modo progredir neste auxílio mútuo espiritual. Procuremos ver si a "partilha" sobre as obrigações dos Estatutos não precisa ser levad'a mais a fundo ••• Si a "abertura" de cada um de nós, ao confiar as próprias dificuldades e esfor. -ços., não deve orientar-se para unia simplicidade e uma tranqueza maiores ••• Si o estudo do tema não deve ser mais"sério"- quero _dizer, procurar oom mais realismo aquilo que as verdades desco~~rtas irão transformar nos nossos pensamentos e nas nossas vidas ••• Não seria o caso de verificar ainda, ai não poderia ser melhorada a nossa maneira de .acolher- ou de solicitar - os eonselhos dos nossos companheiros de equipe ? 6.-U então, de ter ' ~ã ..qoragem de fazer aos outros as observações que lhes podem ser ~'


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de utilidade ? o

O que é verdade em relação à equipe de casais, é mais verdade em relação à equipe conjugal : Auxiliar-se um ao outro em discernir os apelos e os sejos de Deus, auxiliar-se em res ponder com lealdade, coragem e za â estes apelos e a estes desejos : é a mais alta exigência do amor conjugç:1l. o

Por ~casião da realisação de vosso próximo "dever sentar-se", perguntai a vós mesmos em presença do Cristo de so casamento - e pe.rguntai tambem a · Ele - em que ponto vos contrais a este respeito, e de que modo podereis daqui por te praticar melhor esta lei fundamental do amor cristão. ~

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EM POUCAS LINHAS Extratos de relatórios e car A propósito da vida de equipe, encontramos alguns ves testemunhos : Cooperação : O casal X tinha sérias dificuldades materiais. proposto na equipe que fossem ajudados de modo a permitir que a Snra. X pudesse ir repousar no interior, o que ela almente precisava. Falando-se com toda a ~r~~queza com X, cou assentado que na reunião seguinte da equipe ele diria o que lhe era necessário para este fim, depois de feitos seus cálculos ••• " "Na vida de equipe, aquele que mais faz em benefício la é muitas vezes aquele que pediu um serviço e não aquele que o prestau" ••• Estudos -~obr:,ê_ç_s Estatutos : "Retomamos o estudo dos estatutos para melhor nos impregnarmos da mística das Equipes de No Senhora, refizemos a leitura muito lenta da :página : "Q.ual razão àe ser das Equipes de N.Senhora?" Não fizemos nenhum comentário, pois isto já tinha sido feito anteriormente, cada casal, na oração da noite, deverá retomar uma dás í' ses, noite ap6s noite, para meditar sobre ela;. .• " A mesma equipe refere no mês seguinte : "Todos os casais levaram a peito a realização conscienci


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desta de c isão e demonstraram-se muito satisfeitos, pois, na opinião ge~al, ficamos impregaados do verdadeiro espírito das equipes. Alem do mais, vários casais ach~am que tinham sido a~i-· liados pela idéia de que, todas as noites, os casais todos da equipe estav&-n meditando sobre aqueles mesmos ppntos. Este pensamento nos levou a resolver a dotar para todo o mês seguinte· um tema comum de meditação: aquele que nos é dado pela C.Mensal.

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EXPERIENCIAS E TESTEMUNHOS À oração na reunião da equipe

Antes da leitura dos comentários abaixo, reler nos Estatutos: .:..pg. 2 o § 2~ da Cooperação -pg. 3 e 4 -Todo o § 22 sobre a Oração em comum. Depois da publicação dos Estatutos, . o assunto da oração em reunião foi abordado em várias ocasiões. Pensamos todavia que seria útil insistir sobre ele, tanto para as numerosas equipes formadas desde então, como tambem para as equipes mais antigas que esbarram ainda em dificuldades de adaptação. DESDOB_~~J9_DA~~ACÃO.- E' bom que, de tempos a tempos,

o responsável pela oração relembre o seu desenvolvimento,o seu espírito, as suas atitudes mesmo. A oração é um gesto sagrado. Ela se dirige a Deus. Um mínimo de ordem e de coesão se impõe para que, no decurso das nossas reuniões, seja ela, realmente, um louvor a Deus e um ato comunitário. I - Como~~r em comum as intenções : Dois métodos possíveis : a) Cada qual por sua vez, exprime as suas pr6prias intenções, antes da oração. Este processo permite que as intenções· sejam bem esclarecidas. Parece mais indicada nas equipes em que os casais se conhecem bem e fal&u abertamente e com liberdade entre si. b) ·Quando os cas aü:: :.1ão at:..:1giram ainda esta grande simplicidade, talvez se :p?.. ~-: · s feri vol propor as intenções no início da Oração e Su-C a i C v'7YJ.8. OOsmo de oração ( O que permite que a e exprimam in·c e:nç ::! é .:: mais secretas ou . ainda que os aquipistas mais retraídos exponham as suas necessidades espirituais).


4 Cada qua~ fala por suá vez, sendo que este rodisio deve ser ~re­ visto e determinado com antecedência, afim de evitar qualquer desordem, prejudicial ao recolhimento. Não deixar ·e ntre cada uma das intençõés, sinão o curto sieêncio _necessário para que todos tomem bem cionsciên~ia da intenção proposta e a adaptem realmente para si af;m de levá-la perante Deus. c) Antes ou depois destas intenções particulares, o responsável pela oração terá o cuidado de lembrar uma intenção geral da Igreja (seja aquela que é proposta na C.Mensal; seja aquela do Apostolado da Oração; seja outra intenção "católican sugerida pelos acontecimentos). II.- ! oração litúrgica A oração litúrgica (indicada pela Carta Mensal e escolhida em função do ,tempo l~tú~gico, ou de uma grande festa do mês) será, de preferência, presidida pelo Assistente que re)?resenta a Igreja entre nós e que, por vocação e em virtude de sua missão sacerdotal, é "o homem da oração". Pedir-lhe-emos que esclareça o sentido exatq desta oração e ajudar assim os participantes a verem melhor como ela se insere no tempo litúrgico. Faremos esforços para recitar -esta oração da melhor forma possível fazendO dela um ato digno de Deus. Deverá ser recitada em coros alternados sempre que se preste para isto; caso contrário, pode ser lida lentamente por um ou dois leitores. Esta oração litúrgica pode ser deixada para o final do momento consagrado à oração. III.- Meditação : E' o casal responsável pela oração que deve igualmente prever a meditação (podendo embora encarregar outro casal). Para que a meditação atinja o seu objetivo, é para desejar que focali um tema escolhido com antecedência (s@Ja o tema proposto pela C.M., seja um tema inspirado pelo estudo do mês em curso ou do mês precedente. V.- Silêncio : O momento- de silêncio previsto pelos Estatutos pode ser colocado logo após a oração litúrgica, ou depois da meditação, nada impedindo, aliás, que se façam vários tempos de silêncio durante a oração. Para que est e silêncio não se torne um momento "vasio" de expectativa o u de tensão, mas uma verdadeira ocasião de união com Deus, é muito desejavel que seja previsto e que aquele que dirige a oração tenha fixado ( e anun~ ciado) a sua duração. O Assistente conclue em seguida a oração fazendo ao Senhor a oferta de n6s mesmos.


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O RESPONSAVEL PELA~ QRAÇÃO.- Seri8: para. .desejar _q ue, COf40 r~l{} ..:~contece para. o tem?- de' es~uqos, cada casal po;r_ sua vez fo_s ,s e 2\ · · responsavel pela oração. Parece preferi vel q-q.e ·não seja o mes~, - mo casal o encarregado de dirigir,. na mesma reunião, o estudo ~:~~ e a oração·, afim de que ninguem fique sobrecarregado. Não seria : perfeitamente indicado que fosse o pr6prio casal em cuja residehcia se faz a reunião, o encarregado de dirigir a oração ? ... -'~' FC?ram diversos os pareceres que - e isto a justo título, se~~- gundo o nosso modo de ver - tal responsabilidade fazia parte do :~' pàpel espiritual do casai que hospeda.

E' normal que a oração seja preparada antes da reunião com I

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o Assistente que, assim, estará mais ao par do texto litúrgico que deverá apresentar e comentar e que poderá igualmente dar os seus conselhos aqueles que, menos treinados, ficariam um tanto embaraçados para preparar a meditação _e achar motivos de reflexão. ~!C~~~S

A PREVER.- Encontraremos fatalmente dificuldades na prática da oração. Nas equipes mais jovens, ha certo constrangimento em exteriorizar pensamentos intimos, em propor em voz alta as próprias intenções. Nada de surpreendente nistot A simpl-icidade que se requer para este gênero de oração não se adquire de um dia para o outro e é tanto obra da graça quanto da boa vontade. Mas estes obstáculos são perfeitamente superados. E' preciso, sim, uma forte decisão de vencê-los, sustentada pela certeza que Deus está presente e nos auxilia; por ·este pensamento, tambem, que não podemos guardar s6 para n6s ' as luzes recebidas na meditação e que é normal, aliás, que pe, .' çamos aos nossos irmãos de partilhar das nossas fraquezas e L-.: dificuldades~ Cabe tambem ao Assistente e ao responsável de ·· equipe auxiliar os que hesitam, graças à sua amizade ••• e à ".. sua firmeza. Nas equipes ~ mais antigas, é principalmente/8°~erigo da rotina que se esbarra - e tambem, é preciso reconhecer, com um certo contentamento de si mesmo quando tudo parece correr bem~ Cuidemos então em redobrar dG fervor e de atenção; mas principalmente, sejamos inflexíveis para conosco mesmos e acentuemos a preocupação da verdade e · da perfGita lealdade para com Deus · e para com os nossos irmãos. Acentuemos o nosso esforço no desenvolvimento de nossa vida pessoal de oração; preparemos com cuidado a oração da reunião; principalmente, aprendamos a não murmurar interiormente quando alguem exprimir antes de n6s ·< e : melhor- ou pior, talvez do que n6s) aquilo que nos propunha-


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mos dize.r e a "magnífica'' oração que tínhamos preparado. O melhor, feitas as·· cci'rft -a s ; :- ·é ·-ainda procurar rezar com espontaneidade_, com o próprio coração;- pensando · sómente em Deus perant-e ··quem nos encontramos. . . . No fundo, o_ verdadeiro meio de venc·e r todos os obstác.ulos •.• . . é de não nos deixarmos dete.r .por eles e procurar custe o que 'c ustar fazer com que a oração da reuni ~o seja tão perfeita quanto possível. Tudo tem nela um sentido e é pela prática que chegaremos a a ·• reciá-lo. Acima de tudo, t"açamos questão do clima de recolhimento é de muito grande simplicidade dent ro do qual deverá . . . desenvolver-se. Somos filhos que se colocaram na presença dp Pai 4 Celeste e irmãos ·que se cólçcaram perante irmãos. Q.uandlo f"icar- ~ mos bem convencidos destas pequenas verdades, nem a "procura de si mesmo", nem a· timidez, serão capazes de nos deter. o

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. R E C O R·T E S Extraídos de Cartas Mensais Eis o depoimento de um Assistente, p·o r ocasião de Dia de Estudos, em resposta à seguinte pergunta: "Segundo a vossa opinião, o que é que pode auxiliar melhor a Equipe a ser uma ve r dadeira escola de perfeição ? Como manter o impulso e . esti, mular a generosidade ? "As equipes serão escolas de perfeição na medida em que •fôr mantido com muita firmeza o duplo eixo : adesão ao ideal - oração. "~o dos, em consequência da vida agitada, da profissão'· ·da vida familiar (senhoras pouco auxiliadas para os trabalhos -caseiros), reduzem a parte devida a Deus, estrictamente ao mínimo. A vid a espiritual destas pessoas sofre assim deu~ máu estar . que se explica justamente porque esta vida não recebe alimento. "Por outro lado a prática de uma grande abertura para com os outros ~não somente em relação à equipe , mas tambem em relação ao bairro, à paróquia, à cidade, a o mun do - poderá fa.z er ·sentir a necessidade que estes vários plan os têm de um~ pre~ença cristã. ' "Finalmente um estilo d e vida mais de sprendido - testemunho de"pobrez!t, atitude cristã em relação ao dinheiro. "0 impulso deverá ser mantido e a generosidade est~mu+ada,


7 não s6 pelo casal responsável que será exigente, mas tambem pelo A&S-rstente que, sem cessar, colocará os casais da equipe no eixo de um cristianismo verdadeiro. "Finalmente, a vantagem dos retiros e _recolhimentos, parecem insubstituiveis". o

Sejamos leais. Não vivamos pela metade a nossa vida de ~uipe. Não é questão de tempo, mas sim de atenção e de presença ao que fazemos. o

Abertura para com os outros e esforço de compreensão. Na aquipe e fora dela, tenhamos para com aqueles que encontramos aquela simpatia acolhedora que nos torna profundamente sensíveis às suas alegrias e às suas dificuldades. o

"Comenta-se mui tas vezes o quanto a vida conjugal 6 banal, monótona, terra a terra. Bem sei quanto o homem é capaz de banalizar e de prostituir as cousas mais profundas ••• As humildes realidades da vida cotidiana, o cortejo de pequenas obrigações e pequenas dores não deve alterar a pureza do amor conjugal. O casamento ~,por excelência, a vocação que permite ~alocar Deus naquilo que a vida tem -de mais comum e de mais banal nG aparência" (G.Thibon). o

E' de grande importância construir uma igreja, na qual irá morar, dia e noite, o Cristo eucarístico. Mas não é menos importante para a cristandade a flli~dação de equipes de caridade: é esta uma outra maneira de tornar Cristo presente aos h0mens. Onde encontrarmos o amor fraternot aí tambem estará Jesuq Cristo~ "Onde dois ou tres estão reunidos em meu Nome, eu ei-ltou :pr'3se--:t-· te em meio deles~.(P.Caffarel}. o

Uma vit6ria da caridade fraterna, é uma mensagem de Deus aos homens. A sua mensagem mais importante, a que revela a sua vida íntima, a sua vida trinitária. N enhum discurso sorre Deus é mais eloquente e persui.sivo do que o espetác~o ·de cristãos que "são um" como o Pai e o Filho são Um. (P .Caffarel) o


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SEJA ESTA A VOSSA OBCESSร O CONSTANTE : FAZER DA VOSSA EQUIPE UMA VITรณRIA DA CARIDADE ! (P.CAffarol)

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SUPLEMENTO das Equipes do Sector de São Paulo

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Na reunião dos Casais Responsáveis e Assistentesrealizada no dia 28 de Dezembro último, ficou bem clara a necessidade de um élo que mantivesse a unidade do nosso movimento. Unidade no .sentido da harmonia de orientação, respeitando embora a "personalidade pr·ó pria de cada equipe. No sentido tambem da perfeita. coesão de seus membros, de modo a estabelecer-se entre as várias equipes e entre os seus casais, o verdadeiro sentido comunitário, tão intenso nos primeiros cristãos e que as equipes procuram reviver. A Carta Mensal, constitue exatamente este élo: " Entre a equipe dirigente e as equipes - diz o nosso Regulamento - por mais afastadas que se encontrem, um contacto estreito é necessário. Nem é menos importante que haja entre as próprias equipes um laço fraternal, feito de co~hecimento mútuo, colaboração, oração". A Carta Mensal, endere4ada a cada casal, estabelece e mantem esta dupla ligação, vertical e horizontal. Ne~ ~ se encontram notícias das equipes, o relatório das experiências mais interessantes, o bilhete de espiritualidade, textos de orações e temas de estudo, informações diversas, etc.n o ''

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A nossa Carta Mensal constará de duas partes : na 1~, transcrevemos o "bilhete de espiritualidade 11 e os textos mais importantes do original francês. A 2~, em suplemento, deverá refletir a vida de nosso sector : informações e experiências nossas. Para esta segQnda parte, é indispensável a colaboração de todas as equipes. Pedimos poist encarecidamente aos Casais Responsáveis, a observância do seguinte tópico do Regulamento: "Cada mês (o casal responsável) envia à equipe dirigente o relatório da atividade de seu grupo. Estes relatórios permitem que a Carta Mensal leve cada uma das equipes a ser beneficiada oom a experiência das demais .....

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Uma carta "Q.uero dizer-lhe em primeiro lugar, a alegria e a emoção tive ao ler a sua carta. E' tão i r:rpr es í3Í-Ollé:-t.nt e pensar que dos mares se estabelecem laços de união graç a s ao "Anneau d 1 0r" que eu · fundei e do qual assumo a direç ã o." "Tudo o que nie diz interessou-me vivamente ••• ü 11 Anneau d' e os grupos de casais que trabalham paral elamente com ele, têm por objetivo essencial auxiliar os casais a caminharem para a santidade. Nem mais, nem menos." "Dei instruções para que lhe sej.a enviada to.d a a docilment ção referente a nossos grupos de casais. Si tiver tempo de t-~~~ conhecimento de tais documentos e .si lhe interessarem, to prazer, pessoalmente , ~m conhecer as suas reações. te em escrever-me, em comunicar-me, francamente, o seu pensar." 11 Não receio de nenhum modo a contradição e desejo receber todas as sugestões uteis. 11 "E' uma de minhas primeiras preocupações estabelecer laços com todos aqueles que, dos quatro cantos d.o mundo, trabalham no mesmo sentido. Como verá no artigo que junto à presente, arti este sobre os grupos de casais, eu penso que este dup~o esforç do agrupamento de casais e da procura da espiritualidade conj e familiar são um sinal dos nossos tempos e uma grande esper "Fica entendido que vamos rezar uns pelos outros : eu por todos vós e vós pelo Anneau d 1 0r e para as "Equipes Notre Dame "Queira aceitar a afirmação de meus sen_timentos e sacerdotalmente devotados e de simpatia cristã" (a) Hànri Caffarel o

A carta acima, estabeleceu o primeiro contacto com as "Eq pes de Noss a Senhora". Graças a ela e à documentação recebida, formou-se entre nós um primeiro grupo de casais desejosos de ver como cristãos a sua vida de esposos e pais, seguindo a o tação das Equipes. Após dois anos de experiência, tornou-se tente a possibilidade de "vivern entre n6s os memmos métodos adaptados por centenas de casais da França, Bélgica, Suissa,C nadá •.• A prime ira equipe julgou que era já possível tornar c nhecida ao redor de si a descoberta fei.ta, para beneficiar um maior número de casais. Hoje, o movimento de espiritualidade conjugal e familiar' está em plena marcha . Somos quatro equipes •.. Cerca de 30 c sais •••


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Trinta casais que querem se unir e apoiar uns nos outros para tomar consciência mais nítida das profundas realidades do casamento cristão e das exigências do Cristo em relação ao sacramento que os a~e e cumprir assim com mais elevação a sua missão de esposos e de pais ••• Trinta casais ••• Um belo número já- dirão alguns~ Mas olhe- 1 mos ao redor de n6s : quantos são aqueles que vivem na família um cristianismo medíocre, por ignorarem as riquezas contidas no matrimônio cristão ! Faç~~s

algo por eles ••• A começar por nossas orações. o

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Para Ft>vereiro

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Acompanhemos com nossas preces a tantos irmao s nossos que padecem perseguições e in.j ustiças porque sô.o flat6licos e querem perseverar fiosi na fé até a morte. Sem uma fortaleza her6ica e a disposição· para o martírio, a fidelidade a Deus até a morte é impo L::> i v cl no tr:c io de tanto s vexames, fraudes e violênci2~s.

Para melhor penetrar no espírito desta oração, ler com antecedência a cerimônia da Benção das Velas, na Festa da Purificação ele Nossa Senhora (Missal, dia 2 j E. fevereiro). Es te é o cântico de ação do graças do velho Simeão, quando Maria apresentou o Menino Jesus no Templo (Lucas, II, 29-32)

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Agora, Senhor, deixaes ir em paz o vosso servo, a vossa palavra. Luz para alumiar· as nações e glória de Israel vosso povo. Pois já os meus olhos viram a salvação que nos des·t es.

Luz para alumiar as naçõ es ••• Que preparastes à face de todos os povos. Luz para alumiar as nações •••

ao

Glória

Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

Luz para alumiar as nações ••• Assim como era no principio, agora e sempre e por todos os s~oulos doe séculos. tu~

3.-

lledi_:ta.Q~.Q.

para alumiar as nações

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(João, Cap. I)

1. No . princípio era o Verbo, .e o Verbo estava em Deus ~ o Verbo era Deus. 4. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compr&end,:ram. " 9. Era a luz vcrdad&ira, que ilumina todo o homem que vem a este mundo. 10. Estava no mundo, e o mundo foi feito -por ele, e o mundo não o conheceu.

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