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S E NHORA S.Paulo, junho de 1953
Devemos constantemente procurar fazer com que a nossa caridade tenha cada vez maior generosidade e seja cada vez mais -·'atenciosa; ver naquele que sofre, o Cristo -que sofre e ir para '- ele com :.o coráção do Cristo que salva. Nesta ordem de ide ias, ·: pensamos· que seria util ler - ou reler- - a conclusão da mensagerii' de · Natal, de Sua Santidade Pio XII, na qual, depot s de expriWir até . que ponto ele sofre com as angustias do mundo atual, desenvolve a idéia de que a · salvação não pode vir unicamente pelo aperfeiçoamento técnico da produção e da organisação: "Jesus não perguntou se, e até que ponto, a miséria qu~ tinha ao seu redo.r , provínha dos defeitos ou da carência da organização política .e econômica de seu tempo. Não cert~ente,· .que isto ih~ fosse indiferente. Ao contrário, é o Senhor do mundo e de sua ordem. Mas como a sua missão . de Salvador foi. pessoal, assim tambem quiz ele ir ao encontro ,das outras misérias com o· seu amor atuando de pessoa a pessoa • ••• Quizéramoa portanto que~ amor mais intenso, e por _assim dizer multiplicado para com os pobres, suscitasse como que uma torren~e de socorros, aantamente impetuosa, q_u~ penetrasse em toda a parte ond~ se encontre um velho abandonado, um doente na indigência, uma eriança que sofre, ao ,lado de uma mãe que se desespera por não poder fazer nada por ela • .... A melhor organização de caridade não seria suficiente por si s6 para auxiliar os homens na miséria. E' preciso . ao~eacentar necessariamente a ação pessoal cheia