ENS - Carta Mensal 1955-2 - Maio

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CARTA

MENSAL

Secretariado: R. Venâncio Aires-, 273 Tel. 51-7563 São Paulo

das

EQ.UIPES

DE

NO S S A

S E NHORA

=-:-.::.::_..:::.::.::============================== OS PAD_RES,

MINIS~~()~

-- ·--. ··-- -----

DA PAJJ;.\VRA

-e

H.C. t.

Talvez nunca, como hoje em dia, a literatura, o teatro, o cine;:ta tenham mani-fe stado um inter ess e t ã o g r an de pelo sacerdote, Precisamos entretanto reco~hecer QUe os tipos d~ 'adre qu~ap resent am, oferecem ap enas as,etos anedóticos ou exce~cionais :!.:,

JSU:'. ~ü s or.o e da su a vi df'. , 'Da i-s:am '70;Japar o essencial : o mi R t~r:i. c

(lo

~' ad.re.

Acont eceria por ac a so o mesmo por pr..rte ue a l L:uns den t re vu;~ ? : ·~. z s. ~u.:.,n

·Jt:l, ,

mo 3ata indagação no decorrer de impressões trocadas a respeito de urna frase do 11 ti mo editorial. Seria muito lamentável que nas nossas Equipes, onde se tem e~ grande conta a diGnidade do casamento, onde se a11rofunda este "grande mistério 11 , se tivesr;e uma. estima menos esclarecida para com o sacramento da ~rdem. Não se trata de falar, nestas duas páginas apenas, da misslo do padre em toda a sua amplitude. Quero apenas chamar a vossa atenção para a frase em QUest~o, da úl11 tima Cz.rta Hensal 0 padre não é sómente o dispenseiro dos sacramentos d' Cristo mas também da Palavra de Deus. Recorreis a ele nas reuniões tanto quanto seri r. de desejar ? Santificar, eis a missão do Cristo. t ta~bém, graças aos poderes que lhe foram conferidos, a missão da sua Igreja. E, portanto·, dos ministros da Igreja. Dois meios privilegiados estão à disposição do padre para o cumprimento da missão que lhe cabe

os sacramentos e a palavra. Esta palavra, a palavra dele, como a Palavré. de Cris-

to e na medida em que é fiel à Palavra de Cristo, tem uma eficácia sobrenatural : "Quem vos ouve, a mim ouve". 1!: preciso no entanto que seja recebida com espírito de fé. O mesmo espírito de fé com que recebemos os sacramentos. ~tão ela ojera, torna-se vida, faz surgir a fé viva. Não são as qualidades humanas da palavra do sacerdote que lhe dão o poder que tem, mas o Espírito Santo que a anima e a faz penetra r e frutificar den tro dos corações.

.


Porisso faltaríamos ao senso sobrenatural se a apreciasse mos como

apre c ia~o s

qualquer outra· palavra humana.

· mu quizera

q~e

na

reuni~o

mensal das Equipes, se tivesse em alt a conta a pala

vra sacerdotal e.que fosse ela solicitada com toda a convicç ão para a renovação da própria fé. Significaria isto

qúe

·se deva renunciar ao nosso método de troca de idéi as , e

pedir ao ·assistente uma: conferência. ? Longe disto. Nossos métodos são efic i entes. :· _·g rande utilidade que o assunto na ordem do dia seja estudado com anteced~ncia.,

<l_Ue

~

de

nos

apresentemos com as nossas descobertas e problemas, que troquemos idéias entre n ós permitindo a ssio que o sacerdote dê o seu ensinamento, vido, aos

e~iritos

~medida.

que o assunto f or docenvol

já preparados, alertados, a.vidos de luz. Os m~todos ativos , mais

ainda. para os adultos que para as crianças, já deram provas de sua

efeici~nc i a .

Tendes fome ! solicitai entã.o a quem possue o Pã.o, que v8-lo

d~ !

••• A oração é a conversaçã-o com Deus, é o grito de vosso coraç ão di rigido :(l a ra Deus. l preciso pois que seja. alguma. cousa absolutamente natural, absolutã mente verdadeira., a expressão mais profunda de vosso coraç ão. Não sã o oo vos : soa lábios que devem falar, nem é o vosso espírito, mas sim a vo ssa vont~.d e . A vosea .vontade se manifestando, exprimindo-se em .toda a sua ver dade , ·sua ~u­ dez, suá sinceridade, sua simplicidade para com o Pai, e ap resentada por v6s perante Ele, eis o que é a oraÇão. t · o estado de vossa vontade que ides expo; o estado de vosso coração com as suas imperfeições, seus laços des ~ rdenados; não, é o estado de vosso coração retificado por vossa vont ade , o estado de vosso coração tal qual desejaríeis que foss e , nele r eti r ando t udo o q~ e não a.d.roitis que nele se instale, tudo aquilo que repeli s ; a- oraç.ão é poiFJ o )?a dido daquilo que desejais, daquilo que quereis com o auxi lio .da p; ~ :-> --;: a ,d aÇ'_\li l o que quereis, tendo Deus em vista. Charl Gs de Foucauld • • • • Si Deus se cala, procura si nã.o há urna barreira entre si e El e , U!:l ~?aced o ao qual estás prêso; não este pecado de todos os dias, este pe c ~do d ~ f r~q u e ­ za que tú J,nesmo denuncias - porque fazes o mal que não queres e n .}.o faz es o bem que queres - mas sim o pec ado de que gost a s e que chamas com um nome que te tranquiliza. t preciso escolher entre Deus e este pecado. Procura si n Eo é uma recusa de obediência.

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- 3 ~guines de N. Senhora, escolas de vida cristã

Notas tomadas durante a alocução Rvmo. Padre Melanson, na reunião dos Res,onstveis em 21 de abril de 1955.

ra

s ~.o

As pessoas aqui presentes já averiguaram que as Equi~es de N. Senha ur:ca escola de vida c ristã,

lifi. Eg ui "P~..ê...J?..~-põe~j._Q.eal. As tarefas da vid~. cotidiana facilmente nos levariam a esquecê-lo e o nosso cristianismo se tornaria assim um cristianismo reduzido, rotineiro, acomodado : um cristianismo de liquidação. A rotina é o maior peri .:~o ds uma vocação superior : aceita a mediocridade; satisfaz-se com ela e n2.o deseja melhora. Em relação a este ponto, as equipes não nos deixam sossêgo. São como esporas que nos forçam a andar um pouco maia. Na vida doméstica ou profissional muitas causas nos impedem de pensar~ Cercados pelo meio, pela superficialidade da nossa civilização, pelo nosso natural, corremos para a ação sem nos prepararmos. A natur~ za humana - o velho homem - se opõe a todo e qualquer esfôrço de melhoria, ~ a lei do menor esfôrço. As Equipes nos ~repõem s~. E um apêlo do Cristo que não veio trazer a paz mas o gládio. De fato, o Cristo e o seu Evangelho são causas que atrapalham. As ~uipes nos recordam, com f requência, a mensagem do Cristo, cujo jugo é suave e cujo fardo é leve.

mesmos.

As ~quipes nos imnedem de estacionar numa certa satisfação de nós

O sentimento intimo de insatisfação é condição ~ e toda ~scenção humana . Para nos adiant a r mos na vida é preciso nos colocarmos no eixo de nossa miséria; t emos cor..sc i~'>n,ia J o nosso pecado.

- ~ ~ s ~ ~rec i so tambem que ao lado disto tenhamos o ideal proposto e SU:'} or temos as di "':'1cul da.des que este ideal acarreta. AG bemaventuranças, por exemplo, são condições de felicidade. Deter minam uma porç ã o df' '!l":1tos em ou e não devemos procurar a satisfação imediata. Bemaven: turados os QUe choram ••• O chora r no entanto não é agradavel em si. Os que choram não estão satisf ei to s com a vida atual. As Bemaventuranças traduzem estado de insatisfação . .Não há nada a faz·er com as pessoas "satisfeitas 11 • 'puzeram um ponto final às suas aspirações. Não aspiram a mais nada. Estão m~rgulhadas na sua satisfação. q_'~e

Há muitas Em vez de que mUitas pessoas criticam o ideal que as incomoda e assim de viver diferentemente.

associações que nos propõe este estado de felicidade. olhar para um ideal mais alto, reduzimos este id .. al. Porcristianismo ? Para se justificarem : para reduzir um ~rocurar baixar o nível de uma pessoa que tem a coragem

O apêlo de subir é um ideal proposto a todos. Ideal que teremos dificuldades em atingir. Será preciso recomeçar muitas vezes. Por isso as Eauipes nos proEõem_~a disciplina. O que guia o satisfeito, o b~rguez instalado nesta vida, é o capricho, o egoísmo, a paixão. ~ próprio da paixão ter altos e baixos : estar entregue ao capricho. A caridade não está sujeita a isto : almeja um plano onde o equilíbrio é


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mais constante. E contra estes altos e baixos da natureza humana que as Equipes nos . propõem uma disciplina 1 que nos obrigam a fazer alguma cousa de regular e a tirar de nossa vida esta parte aleatória. · Propõem urna disciplina comunitária. Escolas de vi c.a cristã bem no espirito do Cristo que nos deixou a sua Igreja e quis que a nossa santifi caç ~o se processasse dentro da Igreja, portanto dentro de uma comunidade, com t odas assuas exi gências. O controle, que faz parte da disciplina comunitária nos obriga a ouvir causas diferentes das que pensamos ou gostamos, e a té a s ermos muitas vêzes particularmente visados. A Equipe é uma célula viva da Igreja de Cristo. Célula coo vitalida dade toda especial q~e tem a possibilidade de atingir o próximo de maneira mais humana: O pr6ximo, dentro da equipe torna-se bem concreto, bem acessível . Dentro de uma assembléa paroquial já não há encontros co .1 o próximo . Ele é um ·anônimo. O próximo que se atinge pelo jornal ou pel o telefone, é um ? r6ximo afastado. Na Equipe, há possibilidade de contatos reais com o próximo. A Equipe é organizada em bases hu'!'anas. "Q.uando dois ou três estiverem unidos- em meu nome, eu estarei no meio deles". Ao dizer isto Cristo pensava certamente na possibilida de de pod.e r atingir human ~m e nte o próximo; concretamente. ''~a tou co r.vencido, que as Equipes sã o realmente escolas (le vid2. cristã. As Bqnipes t ôm po8d bilic.ades ext raordinarias e si3.o nêste aspe to uma resposta ao problema da vida cr:i_ st~ n0n .iugE~ , Certamente, nel as, a vi da cristã de um casal está muito mais assegurada do que a daqueles que pertencem a qualquer outro agrup&uento que conheç o na hora atual. As Equipes repousam sôbre nós que estamos aqui. Somos casai s responsáveis que respondem pelo movimento, diante das equipes e do Cristo . Conhecemos as nossas limitações. As dos outros casais. As das Equinas. Poriaso esperamos de Deus as forças necessárias para o desempenho da nossa ta refa. E ~ ara corresponder melhor a tudo o que se espera de nós é que hoje estamos aqui reuni dos. X

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RETIROS E

X

RECOLHIMENT O~

Os casais res~onsáveis de cada Equipe estão habilitados a prestar todas as informaçees relacionadas com os retiros e recolhimentos programados para o ano em curso. Com êles acham-se também as fichas de inscrição. Retiros -

Em Barueri, com vagas para 20 casais : o primeiro nos dias ;, 4 e 5 de Junho, sendo pregador o Rev.Pe.Edmundo Leiesing 0. ?1.1. o segundo, nos dia 21, 22 e 23 de Outubro,pelo Rev. Pe. Oscar Helan son c. s.c . Rooolhimcnto No Cenáculo (Rua Pio XII, esquina com a Rua Martiniano de Carvalho) com vagas para 30 casais : no dia ll/9/1955. X

X

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NOTICIARIO

DE S. PAULO DAS 'E$.UIPES D_E NOSSA S~ffiORA PASCO~

Realizou-se, no dia 17 de Abril pr6ximo passado, a Páseoa coletiva dos integrantes das Equipes de Nossa Senhora. Compareceram ao ato 30 casais; estavam representadas todas as Equipes existen tes nesta Capital. Foi uma t ·e sta bonita, em que reinou, como é natural, wn jovial espi: rito de fraternidade. A Santa Missa foi celebrada pelo Cônego Enzo de Campos Guzzo que dirigiu tambom a palavra aos participantes, evidenciando, na sua oração, o profundo e extraordinário si~nificado do casamento, para o cristão.

COMPROUISSO Durante a Missa, no instante que precedeu ~ Comunhão, foi lida, por um dos casais responsáveis, a seguinte oração: "Em nome do Padre e do Filho e do Espiri to San·to. Deus Eterno e Todo Poderoso Os casais aqui presentes, das Equipes de N.S. de Nazaré e de N.S. das Graças, nêste dia 17 de Abril de 1955, assumem o compromisso de observar l~almente os Estatutos das Equipes de Nossa Senhora. Recebei a oferenda de nossos · lares, para que ·neles seja·.mais respeitada a vossa vontade, a vossa caridade sempre presente e mais amada a pobreza que nos ensinastes." L6go em seguida, os membros das duas Equipes mais antigae de S.Paulo aram o seu solene compromisso, afirmando r.

pronunc~

"Assumimos o compromisso de observar os Estatutos das Equipes de Nossa Senhora, na sua letra e n·o seu eepiri to. 11

Presentes não estavam apenas os padres assistentes e demais comproli1oiros de movimento; presente estava também o Cristo, na sua misteriosa presença eucarística. x· X

X


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Visita à Sua

Emin~ncia

o Senhor Cardeal,

Ap6s a cerimônia da Páscoa e do Compromisso, os casais das Equipes diri~iram­ se ao Palácio Pio XII, onde foram recebidos pelo pastor da arquidiocese : D. Carlos Car melo de Vasconcelos Motta. Na cordaal entrevista, foram-lhe comunicados os· ideais de aperfeiçoamento con jugal a que aspiram os casais das Equipes, várias ·das quais acabavam de prestar o seu Compromisso. Por fim, todos os ~resentes recreàaram a eolLci~ada benção.

Por uma f eliz coincidência, foi batizado, na mesma ocasião, o Carlos Augustofilho de Nen c a Elias Corr~a Cama.rgo, membros de uma das Equipes· de Nossa Senhora . Feliz coincidência, sem dúvida, pois que outro e melhor fruto podori a s e r dado, a Deus e aos homens, pelas Equipes senão êst e : U 1<1 C R I S T ÃO?!!!

X

X

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"Dia dos Responsáveis"

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No Senáculo, no dia 21 de Abril, reuniram-se, para estudos, os cas ais r e sponsáveis de todas as Equipes de nossa Capital. · Foi um dia de intenso trabalhor Jem que foram firmados diversos pontos essenciais para o desenvolvimento em nossa terra, b~m como para a atuação mais firme e regular das Equi pes já existentes. ·· :wc

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'Equipe n2 I - N. S·. da s Graças - Maria H-ei.ene e Jean' Louis Couzon - Av. Padro Anclüct a , 533 - Santo André Equip e n2 II - N.S. de Nazaré - Nilza e Antonio Cavalcanti de Queiroz - Al ameda J aú, . 740 - Tel. 31-5239 E,q_uipe n2 III - Alice e Luciano de Souza ~~arques - Rua. B!3-.r ão do Ama zonas, 226 Equipe n2 IV - Themis e Antonio Lazaro de· Almeida Prado -- Rua Zefe rino da Cozt a , l S Equipe n2 V - Maria de Lourdes e José Feliciano F, da Ro s a Aquino - Rua Bartira, 387 Tel. 51-9481 VI Lucia e Carlos Alberto P •. Frota - Rua Ca s a do Ator, 594 - Tel . 6l - l846 Equipe nll VII Anna Thereza e Carlos Millán Rua Da . Ve ridi ana , 410 - 52 andar - ap t . Equipe n!l 52 - Tel. 51-6122 .


• •

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ORACÕE S para o mês de 1.

Oraç ~o

~

liturgica Ladainha de Nossa Senhora

Para ser apreciada no seu justo valor, a ladainha deve ser rezada de modo lento, inteligível, bem ritmada, tomando-se o tempo de saborear cada i nvocação ••• Com toda a simplicidade quase sem frazea, tecemos uma grinalda de l o~ veres ••• A ladainha é uma oração que nos une mais a Deus ••• não requer esfOrço ••• repousa a alma ••• permite o descanço do espírito ••• Simples ao ~xt r emo pel a. su3. forma e de riqueza máxima no seu conteudo é propícia, mais do que mui t as outr:;.s especies de oração, a nos introduzir à. contemplação, a deixar rezar e;;1 n6s o Es:pi r ito Santo •••

b

Uej.j . t ac ão

Evangelho da missa das Rogações - 52 Domingo depois da Páscoa, segundo S.Lucas, II, 5-l~• "Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos : Se algum de v6s tiver um amigo, e for ter com ele no meio da noite, dizendo-lhe : Amigo, empresta-me três pães, porque um amigo meu acaba de chegar de viagem à minha casa e não · tenho nada para lhe oferecer, e se aquele, respondendo de dentro, disser : Não me importunes; a porta já esta fechada e os meus filhos estão deitados comigo, e eu não me posso levantar para dar o que pedes; e o outro persistir em bater, digo-vos que ainda que ele não se le vante para lhe dar o pão por seu amigo, levantar-se-á para nã o ser impor: tunado e dar-lhe-á quantos pães precisar. Assim eu vos digo : Pedi, e re cebereia; buscae e àchareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque todo aqueleque pede, recebe; e o que busca, encontra; e ao que bate, se lhe abrirá. Quando algum de v6s pedir pão a seu pai, acaso dará ele uma pedra ? ou se pedir um peixe, norventura ele dará em lugar do peixe uma sery ente ? Ou se pedir um ovo, dará acaso um escorpião ? Pois se v6s, s ~ndo maus, sabeia fazer boas dadivas a vossos filhos, quanto mais vos so Pai c ele stial dará o bom espírito ~qaeloa que lho podem."


• - 8 -

1

ORAÇÕES para o

m~s

de

~

1. Oração litúrgica CANTI CO DO A.},{OR Segundo os textos litúrgicos tirados do Ofício do Coração de Jesus. " l o fogo que eu vim trazer sôbre a terra e o meu único desejo é vê la abrazar-se. " 11

A fonte da vida está em ti, 6 Jesus, queres nos saciél.r numa torren te ~e delícias. "

" Arrancarei de vossa carne este coração de pedra , e da.r-vos-ei um coração palpitante; colocarei em vosso peito o meu próprio coração• " " Meu coração estava repleto do amargura; a consolação de tua amizade me cumulou de alegria.. " " Assim como meu Pai me amou, assim também eu vos amo• Permanecei em meu amor, assim como estou na afeição do Pai , observando os seus mandamentos. 11 ti

t1

Jesus mantinha-se do pt!, esclamando: Si alguem tem sêde, venha a mim e eu o sa6iarei. 11 Filho, dá-me o teu coração e que os teus olhos · sigam os meus passos.

11

2, Moditacão ~amos

o Cristo ? U~s

de Junho,

m~s

do Coração de Jesus.

Parece que para os casais que procuram viver segundo uma forma de espi ritualidade conjugal autêntica, a.s palavras seguintes de Cristo a Margarida Uaria , de vem 011contrfl:r éco no m•,is íntimo do coração : Eis o coração - diz Ele - que tanto amou aos homens o os cumulou de tantos beneficios e que em troca do seu infinito amor, não sómente não recebe ne nh~ sinal de gratidão, mas sofre neglig~ncias e injúrias, e isto ~s vezes por parte daqueles mesmos que se acham ligados por ~ compromisso de amor todo esp~ 111

Aqueles que se acham ligados por um compromisso d0 amor todo especial, são, no pensampnto de Cristo, de a ôrdo com os comentadores, os sacerdotes. Ampliemos pore~ o pensamento ••• e digamos ••• são os casais que re~eberam graças sôbro graças ao viverem cristãmonte o seu amor conjugal. Recaimos com tanta facilidade no quo é vago, sentimental ou abstrato •.• Será que a nossa religião é, antes de tudo, dedicação profunda por alguel!!:.Q..__Q_ris_:!;_g_ que nós amamos acima do amor quo dedicamos a nosso esposo,a nossa esposa ou aos nossos filhos ? 11 Amar a Cristo, diz o P. Lacordaire, é preferir Cristo como se prefere um amigo."


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