CARTA MENSAL das EQUIPES DE NOSSA ANO IV- n2
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Secretariado Aires, 253 Tel.51•7563 ~ S,PAULO R.Ven~oio
SENHORA
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S.Paulo, Abril de 1956
J:Q
SERVIÇO
,M IGREJA As reflexões a seguir, do Rv.Pe.Caffarel, se de st in run, mais particul~rmente,~s Equ! pes da França e paizes visinhos. Entret~ to, es~ fio elao , de tn.l modo, dentro da l,i nha dos principais deb a tes havidos por ocasião· da r!o<Jca últjma Remu ilo doe Rr.: s po.!l aávei s qu u nüu ho oi t amos em a~_lro s , nt a las ~ medi ta.;~:o dus no ssos c as rü s. A inqui e t a~ ão do apostolado, latente em nossas equipes, ú sem dúvida, indício seguro de sua vitalidade. E as linhas abaixo poderão esclarecer a respeito da dire" triz geral, que pode ser dado ~ ação ex• terna doa casais desejosos de irradiar as riquezas encontradas nas equipes
• preciso q~e o aosao Movimento entre deliberadamente na fase adulta de sua evolUC}!o.
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Os MOvimentos, como os 1nd1vfduos, atravessam em primeiro lugar, uma fA ae de formação; Glea são elaborados, construídos, sua mística e seus métodos são estabelecidos. Passam, a seguir, ~ idade adulta, durante a qual, o trabalho de tormU9!o 1 embora continue, não 6 mais a atividade dominante. Trata-se agora,esse~ cialmente, de servir a comunidade humana, a Igreja, quando o Movimento ~ cristão. Os anos de 1940 a 1947 constituíram para n6s, o período de preparação • Em 1947 oram promulgados os Estatutos, Desde então, aperfeiçoaram-se os m6todos 1
estabeleceram-se os 6rgãos, con s truíram-se as Equipes de Nossa Senhora. Formadas, a&lidas, adultas, devem agora as Equipes procurar servir a lBreja. Elas podem faze-lo de muitas maneiras.
Em verdade, já 6 servir a Igreja o ser uma escola de vida cristã, onde os casais são ajud ados a se tornar, por sua vez, adultos e portanto, bons operúr! os da Cidade de Dous.
Propor-vos-ai transformar as Equipes de Nossa Senhora, escola de vida cristã, num movimento de Ação Católica? É cl aro que não. :\..."ltos de mais n a dD., não queremos nos substituir aos movimen t os de Ação Católica exiutentes, nem duplica-los. Em seguida, nossa voc8.ção consiste em '3st o.rmos ab0rto8 a todos os cristaos que, militando na Ação Cat6lica (especi alizada, geral, paroquial) 1 "engajados" em tarefas profissionais, sindicais, sociais, cívicas, desejam, marido e mulher jun-
toe, voltar ~ fontes~ adquirir uma formação oristã eada vez mais s~liüa, praticar com outros oaaais o auxílio mútuo; afim de iluminar sua ação; com uma alma firm emente ancorada em Jesús Cristo, irradiando Sua vida. Far-.me-eis talvez ob...,;. eervar quo nem todos os que veem a n6s, estão envolvidos nestas -tarefas da Cid~ de de Deus e da cidade dos homens - uns, porque são recém-casados, outros, porque ainda não tomaram conciência de tôdas as suas responsabilidades. ~ verdade, mas n6s não precis~mos arrastar nem uns nem outros, a uma ação determinada, dev~ mos sim, despertar neles as exigências de um cristianismo integral e ajuda-los a descobrir aonde devem militar ao serviço de Deus e de seus irmãos. ~uando digo que as Equipes de Nossa Senhora como tais devem procurar servir a Igreja, eis o que tenho em mente: Escola de vida cristã, possuímos ri~e zas pr~prias: esta espiritualidade dos cristãos cas ados, que de ano em ano se precisa; nossos métodos: o dever de sentar-se, a regra de vida, por exemplo. Estas riquezas, não t emos o direito de guarda-las ~varamente, devemos do a~l as ~ Cristandade, a tantos lares (que nunca virão ~a Equipes) que precisam del as para manter-se e desenvolver-se, a tantos noivos que não formarão lares ·a6li dos se não receberem a preparação adequada, a todos os sacerdotes que diri gem e r upos de casa isJ que aconselham no oonfissionário e em seu minist ério, homens e mu~he res casados. Trata-se portanto, de determinar com precisão, e em seguida 1 do difundir largamente a espiritualidade do cristão casado, seus temas principais e seus ~étodos. ~ a esta tarofa que vos convido.
Certamente ., já fizemos bastante neste terreno. Dois exemplos: nosso foi descoberto por milhares de casais, graças ao art! d 1 0r" e aos quinze testemunhos oriundos das Equipes , que o acompanhavam. Já publicara anteriormente (n2 50) os result~dos de um inqui rito feito junto a 32 casais responsáveis , sôbre a meditação: êste artigo "~uan do os leigos descobrem a meditação" teve uma repercussão excepcional,
c~lebre dever de sentar-se go do n~ero 65 do "Anneau
At6 agora, entretanto, trabalhamos de forma esporádica e som suficien~ te m~todo. Possuímos, contudo, o necessário para levar a cabo essa empreza. Dispomos para o trabalho de pesquiza, de 350 laborat6rioea nossas 350 equipes ( se soubessem como êsses meios de trabalho nos são invej~dosl) e dispomos para a di• fusão do instrumento de grande poder de penetração e largo raio de aQão, que ~ o "Anneau diOr" (calculamos em 2oo.ooo o ndmero de oaeaia, noivos e saoerdotes,que loem os números especiais da revista). Temeis talvez, ao me lerdee, algum trabalho suplementar? Ficai desoan• aadoe. Peço-vos apenas, dedicar uma de vossas dez ou doze reuniões mensais, a e~ ea grande tarefa. A equipe dirigente traçou seu plano de ação. Eis os pontos que devor aer aperfeiçoados: (uns já estão bem adiantados, outros mal traçados): 1&) ~ ver de sent ar-se (~tima revisão antes da publicação dum folheto a ser traduzido em uma dezena de idiomas): 22) a regra de vida; 38) monografias de equipes (como :preparação para um folheto que, graças aos testemunhos recolhidos, apresentará ~ Equipes de Nossa Senhora e será também traduzido em uma dezena de l!nguas); 42) o que aJ.guns denominam "o dever de sentar-se com os filhos" "; 55!) POl' fim, o esquema de uma quinzena-de conferências aos noivos~ Cada assunto será confiado a aproximadamente uma vinte equipes, com i~ dioações de trabalho muito precisas. Far-se-á como de oostume: marido e mulher
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to antiga, compromissada. Alguns casais viram no compromisso, ap~nas uma forma• lidada a preencher, afim de ficarem sossegados, Para ~les, as obrigações ating! am a liberdade e a dignidade de oada um. Como poderia progredir esta equipe? V! vau marginalmente, com o apoio, devemos confessa r, de um assistente que nunca admitira os Estatutos, A estrutura desta expansão
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s6lidaa
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Há alguns anos, o único laço existente entre o centro e as equipes, ~ ra o casal de ligaç ão. Quando as equipes se multiplicaram, ultrapassaram as fronteiras, foi preciso pensar em uma descentralização progressiva, que não viesse, entretanto, prejudicar a unidade. Nasceram assim 1 os set ores nas cidades· em quo havia um ndmero suficiente de equipes, possibilidades de expansão e ale• mantos de boa vontade, capazes de assegurar a li gação "in l oco 11 , Existem atualmente, 7 setores em França, 1 na Suissa, 4 na Bélgica,um na Tunísia, um no Brasil (S,Paulo). Nos cent ros que poder2o vir a tornar-se setores, são estabelecidas ~ipes de ooordenacão 1 que asseguram no lugar, os laços indispensáveis entre as equipes.
Das 357 equipes, 110 são sompromissadas. Ao compararmos ~ates dados , entretanto, não devemos esquecer que, 99 equipes, são novas. Pa rece, contudo ter havido ·uma diminuição na marcha para o compromisso; 18 equipes, êste ano contra 24 no ano passado. Não procuramos fazer uma campanha para o compromisso, entretanto, não devemos adormecer~ deixar que as equipes deixem de dar um passo importante, no momento oportuno ••• Não devemos esquecer que o compromisso deve ser previsto pela equipe, com vários meses de antecedência e que ela deve se preparar para êste nto e pedir a autorização da equipe dirigente 1 por intermédio de seu casal de ligaQão. Como j~ dissemos, em alguns casos fomos obrigados a concordar com pedidos de compromisso que não deveríamos ter aceito, por influência de argumentos mais afetivos que razoáveis. Não fixem, portanto, nunca uma data para o compromisso , antes de ter recebido o consentimento da equipe dirigente, afim de evitar malea tendidos e decepeções. A visão do conjunto que temos, o ndmero das exporiênoias válidas, o conceito nítido do que deve ser uma Equipe de Nossa Senhora, nos peL mite ver, com clareza, se uma equipe est~ ou não,. pronta a se oompromissar.
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Controle: Baseados nos anexos ao relat6rio Mensal, foi feito um estudo, do and~ manto das Equi pe s, quanto ao C\Imprimento das obrigaç ões dos Estatutos. Foram en oon trado s 6t i mo s r esuJ_t ado s quanto à pr esença, r esposta (~"'cri t a ao t ema de est,1!_ dos, oração em fam:! l ia ~ dever de s ent A. -r- se t sendo a porc entc1(;em mai or ent r e n.s equipes compromiss adas$ Num pont o s 6 f oi enc ont r ada uma f al ha, a or:::.ção das Equipes, que par ece não t er sido f eit a por 40% dos casai s ., Já no ano passado, procurara-se as causas desta fraqueza. Não é evi dc&
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- 5temente a dificuldade da obrigaQ~o, nem o tempo que ela requer que justificam esta defici~noia, Deve ser, portanto, um desconhecj.mento de sua verdadeira r]; zão de s er, A oração de F..qu.ipe é o :pont0 de enc cr.t ro quoti diano de tôdas as .2. quipos, Ela é dita por i nt e:1c:: ilo de t ôdas as O'l·:.r r1.G equ L-pes, c dev a•nos pen sar que cada di fl ê,mengos, francese s 1 ·!:l:cani l eiros, N::; :)J'.U1hoiz, tu:nil:aanos, oram uns pelos outros, Esta oração nos ass ocia h Jr;-,.cj [! poio é uma or?.çfio do. I gr.2, ja e deve nos dar cada vez mais o sentido de catolicidade,
e.,
Difusão do Movimento: Somos visitados, frequentemente, por sacerdotes e casais de divor aos pa!ses. Fornecemo-lhes dados e informações s~bre o Movimento·• Graças n O~ tes contatos e a outros oriundos de viagens de equipistas, etc, vai se difundindo o Movimento. Podemos assinalar tentativas no Chile, na Itália, na Ingl~ terra; Marrocos, na Rep~blica Dominicana e na Costa do Marfim, em que se or&ã nizaram grupos de casais europeus e africanos.
~ ~ !.STUDOS ~ liiRiiíiES;:,;;P;.:;O;,aN,;;S.l~VE~I,_S
Realizou-se, no dia 18 de MarQo, nas dependOnoiaa da Universidade de S,Paulo, o Dia de Estudos dos Responsáveis, oom o comparecimento de representantes das Equipes de Ja~, Campinas e Niterói, al~m daqueles des• ta Capital,
Oat~liea
Foram debatidos e desenvolvidos 4 temas, a saber:
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l) • O papel do casal responsável na vida da Equipe • 2) - A oração na reunião da Equipe. ~) ~ Expansão das Equipes. 4) • Vida de Equipe e Apostolado, Em relação ao primeiro tema - o qual interessa maia de perto e i~ diatamente ao casal responsável -um atento exame foi feito, das obrigações do casal que responde pela "vida" da sua Equipe.
Um ponto foi destacado: o casal responsável deve sentir o que na~ quipe se passa; ter perfeita noç~o das dificuldades e dos progressos que ela venha. a. fazer, doe
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Tais dados, de preferência, á que devem ser anotados e tranmniti-· EqUipe de Setor.
Em relaç~o ao segundo assunto, depois de se acentuar o valor da oraqão em comum, foram estudadas as várias partes da oraç~o na Equipe e a ~ neira de se conduzir essa parte da reunião. Opinou-se no sentido de ser s~ ~da a ordem a seguir no desenrolar da oração, O próximo n~ero da c.Menaal,
~dioar~
algumas páginas a êsta importante ponto.
Quanto ao teroeiro !tem, da agenda de trabalhos "Expansão do Movimen to", centraliza ram-se as discussões, na necessidade de se adot ar normas sogu~ ras, afim de que a unidade do movimento seja mantida, sem desvirtuamento nas suas linhas mestras. Isto em face da multiplicação das Equipes no Brasil, que se t em processado, lenta ~as seguramente, até nqu!, Além dos convites para participação de recolhimentos, retiros, pnsseios, otc., considera-se como meio dos mnis eficientes, para atrair novos cas ais ao Movimento, o trabalho pessoal, mais ou menos sistemático, lavado a e-feito nos encontros amistosos e sociais. Cada membro da Equipe conhece, geralmente, diversos casais desejosos de ap er fe iç oar a sua v ~ da matrimonial. Atuar junto deles é providência saluta~ pois sã o can di dat os nat ur ais ~ vida de Equi pe. Pnra or ganizar novos g rupos, é r ecomendável: gráu de cultura - rriais ou menos. i gual; gráu de amiz ade - quan to ma i or, mel hor; nã o 6 indispensável, entretanto, que t odos já se conheçam ; gráu de religiosidade - t ambém, quant o maior, melhor, As E.:;.ui pes, porém, não são núcl eo s s antos ; mni t o 8..0 contrá.r io , sã o 11 a.a;,w.m bléiaa" que os cas a.is prou'l::c::>m; :pa;··a. mo:!.ho :T.' ar . Nfi o 6 impedimento, pois, a falt a de p :cá·~icn rel i gi os a de um ou de outro.
A cooperação de um padre assistente, seguro na doutrina, mas compr~ ensivo e conhecedor dos problemas familiares, ~ fator importante, na organiz~ 9~0 de qualquer Equipa de N.Senhora. -ooooooo0 ~time ítem "Vida de Equipe e Apostolado", propiciou farta dia-
ouas!o. Cada responsável de equipe tinha recebido com anteoed~ncia, o se-guinte questionário, que permitiria firmar bem os pontos principais a serem discutidos a
l) Acha normal que, dentre as obrigações que os Estatutos propõem, não se encontre a de uma ação apost6lica bem determinada? 2) ~ual a atividade apostólica ou social doa membros de sua equi--
pe?
3) A vida de Equipe levou algum dos casais a
se entregar a qualquer ação exterior? Ou veio dificultar ou fazer cessar esta a-ção?
4)
~ual ~.
sais?
no vosso entender• a missão apost611ca própria aos ca-
41t
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\
.·
Condensamos aqui, por ora; a s~ula das respostas recebidas e que peL conduzir ps debates. O assunto, pela sua importância, merece um desen-volvimento maior, que será dado numadas pr6ximas cartas meneais.
mit~ram
- oWA tunç!o das E~u1pes, n!o é de trabalhar em determinada forma de apostolado, mas de formar os seus membros de tal maneira, que cada qual sinta a neceas! dada do apostolado e o realize no campo onde tenha maia aptidões ou melhores m~ ios de trabalho" "0 apostolado se faz oomo uma deoorrOncia do transbordamento da vida inter! or de cada casal" "•••• entretanto, somos de opini!o, que as Equipes poderiam fornecer sugae.tões para que cada casal, de acerdo com as suas possibilidadeB, encontrasse ~~a orientação que lhe seria valiosa na afirmação de suas convicções religiosas" "•. • os diferentes temperamentos dos casais, que buscam as Equ.i.!'e.S J ~ '?ro-cura de uma espiritualidade conjugal, não so prestariam a formas idên~icas e obrigat6rio.s de apostolado. O apostolado indireto está, entretanto, implrci to no espírito dos Estatutos de Movi mento e a Eguipo que vive integralmen·~e o sou espírito, tem uma ação de irradi ação considerável"
De aoôrdo oom as respostas recebidas, a atividade ~poet~lica dos me~ broa das equipes é feita, particularmente, através dda Confederação das Fnm!liaa Oriet!a. Muitos membros pertencem h Ação Cat6lica. Há numerosos Vicentinos,~ xeroendo o apostolado de caridade. O setor profissional, como campo de atividade apostólica 4, naturalmente , citado v~riae vezes. Uma equipe,de um Estado distante,enumera: "Pàlestras sObre temas do-a&etioos; ensido do catecismo a crianças desamparadas e adultos, o que ó feito na pr6pria resid~ncia do casal". Além disto, promovem "casamentos religiosos,v! •ando regularizar uniões ilíci tas"••• "convites para o cumprimento ao dever Pa~ cal; preparação de meios auxil iares de divulgação da Páscoa•••"
Em relaç!o
~ influ~noia
da Equipe na vida apost611caa
"A vida de Equipe, longe de dificultar a ação exterior dos caseis, a aumenta e fortifica, em virtude da maior consci~ncia de responsabilidade quo ~le dá aos seus membros". 1 A Equipe, desenvolvendo em alto gráu o espírito de auxílio m~tuo, fo.z com que olhemos de outro modo, as pessoas que nos rodeiam, os familiares, os parentes, os visinhos, os clientes , etc.".
"Encontramos numa resposta: "Temos a convicção de que as Equipes de Nossa Senhora ·são a "célula matar" da Ação Católica" 1 sem esposar inteir2mente esta .2. pinião, achamos, sim, que devem _s er um dos celeiros da Ação Cat6lica.
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"A vida de Equipe de~pertou em todos os casais o desejo de se entregarem a .e.lguma. ação exterior e a consciência. da nécessidade disso". 11
Numa. reunião extraordinária de Equipe "entre outras deliberações houve " "dos homens, na ~aioria médicos, que deliberaram t omar alguma atitude, dentro da profissão~ para que a orientação católica se faça sentir nas a s s oci ações da clo.ass•. 11
A ll!q\lipe nos tomou mais conscientes do.s nossos deveres de cristãos".
"0 aumento da vida espiritual, ·que nos trouxe a Equipe, tornou propício desenTOlvimento da.e · aç~ea apoet611caa já citadas".
•
Quanto h m1satto apoat<Slioa própria. aos oa.aa.ia, as respostas no• 41• ...
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"Pensamos que, no momento atual, a principal missão apost6lioa dos c~aail é a difusffo das Equipes" e acrescenta: "Pensamos que a Confederação das Fnm!l! as Cristãs é um excelente campo para êste trabalho", "Os casais devem, antes de mais nada, trabalhar dentro da pr6pria fam!lia., para não deixar perecer em casa., a.quil.o que pretendem conseguir com o seu a.po.!!. tolo.do no meio de outros casais"• Várias outras respostas tocam no assunto: "ação com o oOnjuge e oom os ti lhos, •• com os familiares e amigos,~. com os empregados,,,". 11
0 exemplo de urna união matrimoni al criatãmente vivida, •• a educação d.os filhos ••• o apostolado individual, •• "
"Sem d'livida, a missão apost61ica. própria. dos casais das equipes, deve situar-se no terreno conjugal e famili ar ••• pela valorização da famílica o do lar cristão, Por sen exemplo, podem os casais irradiar, influir sObre as pessoas com quem têm contato ••• " "Todos os casais podem tazer o apostolado do exemplo".
---- ooOoo - AVISO~
9omemorao~o da Páscoa - Foi transferida do dia
8 para o dia 15. A Missa. aerá celebrada na capela. da. Universidade Cat6lica, (Rua Monte Alegre 1 984) ; às 17 horas, Nessa. ocasião; a Equipe da Lapa, pronunciará o solene Çompro misao de adesão aos Estatutos,
Retiros - O retiro de abril deixou da realizar-se por falta de inscrições!P~ dimos aos casais se insoreverem,desde já, para um doe 2 retiros restantes: 18 a 20 de Maio e 5 a 7 de Outubro, Lembrem-se de que os 45 oasais das equipes devem fioar distribuidos · por estes 2 retiros. ---- ooOoo ----
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.I .,.g_
para a reuni&o de ABitl A ~ilQ.~_Húy-gioa e medi taoão dêste m3s, podem ser enoontre.daa na Carta Mensal de MarQo• - ooOoo ,E2!a o. reuni!to de MAIO 1. Oração litúrgica. Tôda a cristandade canta no mês de Maio, os louvores da Mãae de Deus.
Aa nossas Equipes, que se colocaram sob o patrocínio de Nossa Senhora. 11 no desejo de servi-la e para afi:nnar que .!l!iQ há melhor suia para levar a peua do que a própria mãe de D~~~~, querem, neste ~êa dedicado à. sua padroeira, cantar oom a Igreja, as glóri as de Mar i a, atravéo da m~is singela das preces; a L A DA I N H A D E
N O l!__S A
S E N H O R A
Não ap r ocinmos talvez as ladainhas ~Porque
sempre as reoitnmos ou as ouvicoo recitar numa velocidade reoord• preju!zo do sentido das invooaçees •••
oom
• porque a simples evocao!o da pal.avra "ladainha• SU&ere o balbuoiP.I' de Yelhos devotos, ou de crianças em procissão ••• • porque estamos convencidos de que a nossa oraQâo ~ tanto maia eerad4Yal ao S~ nhor quanto mais ativa, mais pessoal e tomamos oomo .medida de sua qualidade o esforço de aten9ão ou de reflexão que de n6s exigiu.
mas
gostarí~os
das ladainhas
• Se nos dermos ao trabalho do procurar nelas a baleEa que encerram, o isto, r~ cit anu~-e. s de mvdo lento, intelig!vel, bem ritmado, tomando o tempo neoeesári o p .'l.rt~. sa.b0X'1: a!' oaõa inYoca.çCu . • !e compreendermos que as ladainhas são uma oração contemplativa: 4 suficiente ao recita-las, contemplar Maria e dizer-lhe que a am~os, o quo nmamos ncla,o que esperamos dela. - Se descobrirmos que Deus não nos pede de orar para nos impor um o~~saço merit~rio mas para que n 1 tle repousemos, E as ladainhas, simples ao máximo,na Sll~ torma o ricas ao máximo pelo seu conteúdo, são propícias, mais do que muitas outras orações, a nos introduzir na contemplação, a deixar orar em n&a o Eap! rito Santo .. (A tradução a seguir é a proposta nos "Cadernos da Pastoral Litlirgica" ni 19, da "Maison Dieu").
(
.. lO •
Senhor, tende piedade de nda Cristo, tende piedade de n~s senhor, tende piedade de n6s Jesús Cri st o, ouví-noa Jesús Cr i sto , at endei-nos. Pai celeste que so is Deus 1 tende piedade de n6s Filho, Redentor do mundo, que so is Deus, t ende piedade de n&a Espírit o Santo que soi s Deus , t ende pi edade de n6s Sant í s sima Trindade que sol s um có ~ e as 7 t onde piedade do n6a Cnrnul !:'.cla d0 honra, Santo. Maria., rogai por n6s Ser...-a. d(:1 j) e \J s 1 Santa Mão de Deus, Ros a rn:.:: .3 t l ca~ S ~ ta Virgem das Virgens, To:r-rG cdi. fi nP.da por David, Mãe do Cristo, Torre ele nt.::.:ri'im1 Mãe de divina graça, Casa de on r o, Mã o pur! ssima, Arc a da no va aliança., Mãe castíssima, J?o rta do oéu , Mãe que permaneceu Virgem, Estrêl a da manhã, Mãe intacta, SaÚde dos enfermos, Mãe digna do amor de vossos filhos, Refúgio dos pecadores, Mãe ad.mi rá.vel, Consoladora dos que sofrem Mãe do bom conselho, Baluarte da cristandade, Mãe do Oreador, Rainha dos Anjos, Mãe do Salvador, Rainha dos J?a.triaroas, Mãe mui to prudente, Rainha doa Profetas, Virgem que nunca veneraremos bastante, Rainha dos Apóstolos• Virgem que nunca cessaremos de louvar, Rainha dos Mártires, Virgem poderosa, Rainha dos Confessores• Virgem quo sois tôda bondade, Rainha das Virgens, Virgem fiel, Rainha de todos os Santos, Espêlho da santidade de Deus, Rainha concebida sem peondo or~ginal Sede de sabedoria, Rainha do Santíssimo Rosário Causa de noss a alegria, Rainha da J?az. Habitação do Espírito Santo,
2. MeditncãQ. Como tema de meditaç~o, propomos a escolha de uma das invocações da Ladainha de Nossa Senhora.