' O A R TA
Secretariado
MENSA~
Rua Paxaguaçú, 258
das EQ.UIPES
Tele51-7563-S.PAULO
DE
S.Paulo, Julho de 1956
DE CRISTO ____________AP~STOLO ...... -·-·--------
Q.UEM NÃO :!!:
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NÃ0 l VERDADEIRAMF.NTE SEU DISO!PULO
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I
O fato aconteceu 25 anos atraz, durante um retiro fechado, reunindo uns vinte jovens O!lerárioa. l!m deles 'bateu ~ minha. :porta. Reconheof o ra:paz,que o diri ... gente me descrevera, como sendo "um :pouco insignificante". Perguntei-lhe por que vi era ao retiro. O desejo de ser um :pouco mais cristão, respondeu-me. Interroguei-o a raspei to de sua vida. Acanhado, êsse "rapaz insignificante a contou-me suas tentativas de apostolado. Fiquei maravilhaC.o. Naturalmente, não o deixei :perueber. Contudo, pedi-lhe que me esc r evesse o que acabara de me cont ar. E é a carta dêsse jovem o:peririo, que nem sequer t erminara o curso :primário, que entrego 1 hoje, ~ vossa leitura. Se compreenclestes que, t odo discípulo de Cristo, deve ser ap6stolo de Cristo, se t enta.:i.s stJ-lo-em prim~ j.ro lugar, junto aos vossos ftlhos e também junto ~quelea que a vida quotidiana coloca em vos so caminho - e se 1 ~s vez es , dj_ante do magro re ... suJ.tarlo obtido, percleis o f1.,1:.mo 1 e::1cutn.i hU!I!ildewento a história do jovem operário: ela l~al'··VOE1--:5. noYo'!lente corag8m - cont~mto que t cnhai 3 a gen eros idade de imi t :i-lo.E talvG'1.? QcsnobJ'iJ:Ci8:ktrc<~8t:~ ! CJ.UO o n.pu:'3t•Jl8..r:l.o , do qunl tiUlba gente fala a torto e a di..re:i.to r.:io 8 :pl'li'.0l;c..i.mo:1·í;ü :;.ti_·ri d-:-.d.e , mas sim , fecundidade, fe cundidade espir.!, 7 tual de quem acoita c omp.~ etar em seu ser 11 o que f altn. ~paixão de Cristo" • H, c. "Com 17 anos apenas, entrei muna fábrica como oper!irio não especializado. O trabalho ó muito ponoRo e devo trabalh ar novo horas seguidas, numa esp6cie de :porão, em que a luz el êt~1.ca tem que estar sempre a c esa c , o que é pior, num calor de forno. Tonto no vcrõ.o, oon:o 11l~ j_n-rorno, a t 0mpe ratura varia entre 30 e 35 g r~..us. No c omeço r o trabalho era-me mtci to penoso e a inda o Q, ro.A.If tornou-se-me suportável porque t odos os dias ofereço,a Deus, o s acrifício do meu trabalho unido ao sacrifí cio de Joaús e pelas mãos da s~mt!ssLna Virge m. A princípio, era tudo muito mon6tono 1 :porque não compreendera ainda o V_ã lor e os tesouros que ~odia extrair de meu tr abalho. Foi entã0 que, refletindo e Q lhando em volta de mim, peroebí que havi a um r apaz, dois anos mais velho do que ~u, que esquecera oompletàmente suas obrigações para com o senhor. · Graças a Deus, :prometi, então, fazer todos os sacrifícios necessários,p_ã ra restituir a f elicidade a ôsse coitado. Confesso quo, não era nada fácil, tomado que estava por suas :paixões e submetido ~ influnncia de maus companheiros, mas comecei com confiança, contando mais com Deus e com Maria do que comigo mesmo. Atirei-me ao trabalho, d'ora em diante minha vida tinha algo de grande . Di~riamente Q ferecia a Deus, o sacrifício do meu trabalho, para o resgate dessa alma, e por Cri~