ENS - Carta Mensal 1956-6 - Setembro

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CARTA

Secretariado

MENSAL.

Rua Paraguaçú, 258.

das EQ.UIPES

DE

NO S S A

SENHORA

Tel. 51-7 563-·S. PAULO

S.Paulo, Setembro de 19 56.

ANO IV - nll 6

NADA DE "BOM ENTENDIMENTO"!

PROCUREMOS IR AL:tM

Entre seres humanos, marido e mulher, pais e filhos, irmãos, amigos, não basta. que não haja. briga. nem discórdia. E' preciso ultrapassar o simples bom entedimento, porque este, muitas vezes, obtém-se sbmente à custa. de abdicaQões, compromissos, pensamentos e sentimentos recalcados, franqueza imperfeita, cumplicidades. E' preciso desejar a única união d~a de duas pessoas humanas, aquela. que induz cada um, por suas exi gências de verdade completa., além do bom entedimento, a um aperfeiçoamento cada. vez maiaviril. Se uma. Equipe de Nossa. Senhora. demorar no nível do bom entedimento, ela decepcionar~ rapidamente seus membros. O amor fraterno no seio de uma Equipe deve ir infinitamente mais longe. Cada um tem o direito de dizer aos outros:- seu amor sem exigên cias me diminui, sua exigência sem amor me revolta, sua exig@ncia sem paci~ncia me desani ma., seu amor exigente me engrandece. Para. ajudá-los a compreender e a praticar as exig~ncias do verdadeiro amor, eis uma carta admirável de Emmanuel Mounier a seu pai. Ela exprime com vigor a ambição do filho em ultrapassar, em suas relações com o pai, o simpl es bom entendimento, 1~ nificante e tranquilizador, para ascender a um amor de homem para homem dentro da verdade e da exig~ncia. Se fizerem ao 1~-la as necess á rias transposições, fic ará clar a a qualida.; de para a qual devem tender não s~mente suas r el aç ões de Equip e , mas tamb ém souf> out r os amores, conj~al, paterno, filial ••• Uma grande lição está contida nesta pági na de :Mounier. H.C. " ••• Foi bom ter-me aberto essa janela sobre voe~. A comunhão de dois seres pr6ximos é um estado intermitente, separado por zonas apagadas e escuras e periodicamente é preciso remover a borra que a vida insere entre eles e que parece uni-los, o ~ teparo dos fatos, dos acontecimentos, das cousas. E' preciso que um jorrar de lavas profundas e ardentes venha fundir a áluvião inerte dos dias. Esta lava chama-se verdade. o coração e a verdade não caminham juntos. Acontece ser o ódio ou a simples agreasividade terrivelmente maia lúcido que a afeição por demais abandona~a a. si mesma. A afeição é meiga e conciliadora, pronta aos compromissos, a ilusão justificadora. Deixa-te embalar pelo rosnar florido das palavras enganadoras. Torna-se uma morta viva. Silencies se estabelecem, o costume de calar-se juntos sobre as mesmas cousas, ou de trocar a prop6sito delas as mesmas palavras pre-estabelecidas e gastas. Este vocabulário parece viver e fazer viver; em verdade, lentamente se cristaliza e, ao secretar seu tecido, esclerosa as pr6priaa fibras da vida.


,_ OS GESTOS DE TODOS OS DIAS

••· "tudo era uma ascensão interior e uma prece: o dia todo, o despertar e o deitar, o trabalho e o repouso, o leito e a mesa, a sopa e a carne, a casa e o jardim, a porta, a rua, o pateo, o portal de entrada e as cadei:ra.s em tôrno da mesa. Tudo era o grande acontecimento de um belo rito"••• Péguy ...__

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Uma jovem, um dia, se pós a analisar a sua vida. F.ra uma vida t orlt -ro~- ­ tada para o amor e o cumprimento do dever. O marido um bom cri nt ão ••. os filh os cl' ir;, ~í.r.,.;n te educados. Trabalhàvam na Paróquia, militavam em associações, ajudavan obr3.s soci a i s •. -: Apesar disso tudo, ela se inquietava: 11 0 que fazemos senão o simpl es dovor? Outros , mesmo não cat6licos, não faziam o mesmo, não procuravam, com todo o empênho 1 cumprir os seus d~ veres"? E durante meses ela·sentiu o tormento dessa indagação.

I .

Quem sabe se também entre nós alguns sentem esta mesma inquietação, Aspiram algo de superior, uma piedade mais intensa, uma elevação sobrenatural de vistas mas não conseguem casar toda essa elevação com a insignific~cia das coisas de cada dia.

li

Na hora da Santa Missa ou nos momentos de oração sentem um verdadeiro ardor espiritual, Ali, naqueles instantes, almejam s6 viver para Deus, ama-Lo, dedicar-a~ a Ele, socorrer o proximo, realizar um grande apostolado ••• Passados estes momentos o que se vai encontrar pela frente? A dura realidade, a rotina, a repetição insípida dos atos, gestos e atitudes habituais. Todos aqueles desejos de crescer, de se elevar esbarram com as insignificâncias de cada dia. A!, então, eles como que se dissolvem, se volatilizam, somem-se! Abre-se como que um hiato entre os desejos espirituais e a vida ' de cada dia com as mil e uma coisinhas, aparentemente, sem grande significado. E ao fim do dia, num exame de conci~ncia, a gente vai ver que fez bem, pelo menos a maioria dos deveres e obrigações Mas isso não será, por acaso, fruto da propria educação, de um atanismo, de habites? "Um pagão ou um materialista, dotado do senso do cumprimento do dever, também nã o teri a feito o mesmo? Em verdade, o que fiz pelo Senhor?" E' essa a perg unta inquietante q_ue salta e nos acabrunha ao fim de mais um dia. Mas será que tais desejos de uma vida sobrenatural mais intensa não podem se harmonizar com a rotina quotidiana? Sera que esta rotina é um imp ecilho ao proc r ·~ so espiritual? E' certo que a repetição dos atos e dos gestos acarreta sem1J r e a Sll' "e canização, quer dizer, a sua despersonalização. Apezar disso eles, ne cu SéJa r i am el1te, n,,.u são óbices à vida espiritual. Tudo está na maneira de encara-los e nivel a-los. E' preciso vencer a sua mecanização dando-lhes um espfritu novo, ·um sentido sobrenat ural . Long e de serem 6bices ~l e s f a zem parte da din~ica da vida, êles estão nos planos da Provi d~nci a. E r at ravez deles quu cada um dt3Ve at :i.ngir a sua propri.a santificação, Não se chega até a santid ade aos s al t os. Pelo contrario, o caminho da perfeição, ~ como uma escada: deve-se galgar degrau por degrau. Cada degrau é um nada, 6 apenas um


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únieo degrau, pareee não ter significado algum ••• Mas cada degrau que se vence mais alto se está! E' assim também a vida de cada dia com a sua multidã o de "nadas", de g estos e atoa insignificantes. Atravez deles é que Deus quer que cheguemos até Ele . Cada um deles é o pequeno degrau que cevemos vencer! Por a! se v~ como uma mãe que vive a trocar as fraldas do f ilho, a preparar refeições, tirar o p6 dos moveis, f aze r encomendas ao emporio, et c. como o pai que vive a pensar nas contas do fim do mês , a imagi nar m e io~ de aument ar o orç amento, a levan tar todo o dia a mesma ho ra , t omar a mesma condução , pass ar pelos mesmos cami nhos, traba: lhar num mesmo lugar e s empr e do mesmo mo do, etc., não estão r ealizando ato s i n si gnific~ tes. Se ~les fazem tudo i sso com a intenç ão volt ada para Deus , êle s es t ã o , nada menos, n a da mais do que conqui stan do a santid ade , s ubindo os deg raus da perfei ção , cmnpr i n do avo~ tade de Deus. Cada um destes g estos , r epetidos , pela vi da a for a , um sem numero de ve zes , devia ser para o cri stão , c omo di sse Thomas Me rtorJ. , "sement es de cont emplação" ..

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ro·~ina

Tudo, port anto, de pend e un i cament e do espi :id.to com qu e se vive a de cada dia. O probl ema é apenas esse . A dificulda de si mplesment e ess a . Gomo con segui r, todavia, este espírito, esta presença constant e de Deus em no ss os ato s?

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e

Ant es de mais nada , é cl aro que é precizo pedir, com i ns i stêncà 1 e s sa graça. Rezar sempre n es sa i nt enç ão. Depo i s , medit a r , de qu an do em vez , sobre o signi t iuado e a import~cia sobrenatur al dos gestos quot i di anos. Convence r-se de seu exe.t o s Lgnl fl_ cado. Analiza-los. Examin a-lo s . Pro curar f a ze-l os melhor. Enc ontrar pequenos art i f icios , modos de · se lembrar da int enção que de ve move- lo s. Cada um examinando a sua prop ria v i da , há de encontrar os meios pratic as de con s egui r tal i ntento . Uma mãe de f amíli a , por exemplo, pode f a zer com que o s eu passeio di ario, oom os filhos, pa s s e pela frent e de uma I gre j a. S6 pelo f ato de passar pel a Ca sa de Deus ela poderá. r ecordar o 11 espirito 11 com qu e dev e faz e r aquele e os demais ato s de rotina. Sabemos de um pai de f amília, de s. Paulo, que colocou em ci ma de sua mesa de trabalho um quadro represent ando a Gruxificção para s e l embrar, todas as vezes que o visse que ele trabalhava, vivia a sua rotina, por amor de Alguem. Um outro, que era avi ador, f ez o propósito de r e-afirmar a sua intençã ~ de vida toda a vez que, lá üo alto, enx ergas s e alguma Igrej a ou pequena Capela. Robbi~son no seu a dmiravel

r omanc a 11 0 Cardeal " nã o r etrat a , com tanta poesia, a figura simples, humilde , encant adora da ~uele condutor d e bonde, pai do Cardeal, que se fez santo porque, anos a fio, toda a vez que passava n a frent e da sua I greja se de~ cobria com toda a exponteneidade , dizia, no íntimo, umas pouc as frases a Nos so Senhor? Exemplos como ~sse todos conhecem. Não seri a e s s a urn a 6tima op ortUnida~ de dos membros das Equipes se auxiliarem mutuament e oferecendo, cada um ao s demais, as suas proprias experi~ncias, os exemplos que conhecem, os proc e ssos que encontrar am , para dar alma~ rotina ••• ~ screvarn as suas experienoias, dêm-nos as s uas i de i as sObre o assunto para que possamos publicar, na Carta Mensal, exemplos vivos qu e po s s am ajud ~r os nossos irmãos das Equipes a se aperfeiçoarem. Para f acilitar a tarefa de cada um vamos forn~ cer ••• Algumas pistas •••


5 Al.ctu.mas l!istas •••

... o sentido

-

o sentido o sentido o sentido o senti do

cristão cri stão crJ.. s + a- o cri 8tão cri ot ã.o v

do oorpo, da sau.de, da doença.. da. aa.sa.. dos gestos. do dinhetro. do t ra·balho. -~-

EXPERIENCIAS E

-

T~STEMUNHOS

Casais de ligação ou responsáveis de setor nos enviam por vezes relatórios das reuniões, quando lhes parece que uma observação, um f ato, merecem ser as s inalados. Embora não utilizados, constant emente, contituem, uma fonte que alimenta a Cart a Mens a l e que permite tamb~m ~Equipe Dirigente conhecer a vida real e os verdadeiros probl emas das equines jovens ou antigas, de grandes ou pequenas cidades. Lereis 1 pois, hoje algumas notas extraídas desses relat6rios. Alguns exemplos de auxíl io mdtuo "Minha mulher teve que partir de casa muito rapidamente, por causa de grava doença. Este golpe terrível e inesperado nos valeu por parte da equipe muitas demons trações de amizade; Durante os primeiros di as, em que mais me pesava a solidão, nunca fi-quei s6. Um ap6s o outro, vieram os casais da equipe fazer-me companhia; Todos queriam sair com as crianças ás quintas e aos domingos. O maior apoio foram as or ~ções de todos. Durante toda a duração da doença, cada manhã um casal da equipe assistia a missa por nossa intenção. Graças à ajuda esuiritual e material de todos, aceitamos esta prova, não digo sem dificuldade, mas com abandono e confiança. Ter sof r ido assim, nos aprocima dos que sofrem."

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Fidelida de n a provaç ã o e no

can~

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Cart a de memb ro de uma equipe após a morte do filho: "Saio l ent amente de longa f a se de depressão física e moral. A demorada doença de nosso filho pusera- n os, minha mulher e eu, em pronunciado estado de cansaço. SnQ. morte, embora esperada e mesmo s ecretamente de sejada, pois seu sofrimento .se prolongava sem esperança de rest abelecimento, foi-nos ~uito penosa e precisamos de toda nossa submissão ao Senhor para sobrepuj ar nossa dor. Ainda não re st abelecido desta fadiga e desta comoção, tive que fazer d~ rante três meses um trabalho extraordinário que me tomou tr~s a quatro horas por dia. Fiquei esgotado. Naturalmente, minha vida inteira ressentiu-se disso. Devo às Equipes o não ter abandonado tudo num gesto de desanimo; fiz questão de manter-me fiel às obrigações dos Est atutos. Não sentindo, err.bura n enhuma satisfação !ntima, rezei fielmente a oração familiar e, cada dia, fi», senão uma meditação, pelo menos uma leitura espiritual. Fomos fiéis também à missa durante a semana e ao dever de sentar-se. Em outubro pnrticipamos a um retiro, A essa fid el i dade aos compromissos de Equipe, assim como à oração em equipe, atribuo o fato de não termos sossobrado."

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LEMBRETES Equipe da Carta Maneal A Carta Mensal entra numa nova faze. A equipe VII tomou a si a respo~ aabilidade de todo o trabalho de tradução, colaboração, etc. Todos os meses reunir-se-á Pâ ra organizar e preparar o material a publicar. A "Equipe da Carta Mensal" precisa da colaboração de todas as equipes para que possa realmente realizar a sua finalidade, de pôr as equipes em contato com a Equipe de Setor e em contato umas com .as outras. Já há agora uma oportunidade: No fim do artigo "Os nossos gestos de todos os dias", na pag. 5, há sugestõés para os casais das equipes fornecerem testemunhos que poderão ser de grande utilidade prática. Portanto, contamos com vocês:

A PROXIMA CARTA MENSAL DEPENDE DE SUA COLABORAÇÃO. Reunião dos responsáveis Lembramos aos casais responsáveis que a segunda "Reunião de Responsáveis" deste ano será dia 25 de setembro, em casa do casal Monaau, ~Rua Paraguaçú, 258. T~ dos receberão com antecedência, uma circular sôbre o assunto a tratar. Reoolhimento Chamamos a atenção para o nosso último re~olhimento d~ste ano, que rá no dia 2 de setembro, no Cenáoulo, e teremos como pregador Frei Miguel Fervia, O.P.

s~

As inscrições deverão ser feitas pelo te1efone 8.8101 (Ball7) zaQ~o

O tema a ser desenvolvido será "Espiritualidade do amor - Espirttu.al.!, da vida pelo amor". Romaria a Aparecida

fiz~~

Em outubro de 1954, comemorando a Ano Mariano, as nossas equipes ram uma romaria a Aparecida. O profundo espírito de oração com que foi levaa~ a efeito, 1~ pressionou a todos os seus participantes que manifestaram o empenho de promover a sua rep~ tição peri6dica. Foi isto lembrado por ocasião da 1iltima reunião da Equipe de Setor, decidindo-se promover nova romaria, este ano, fiaando marcado o dia 18 de novembro pr6ximo (d~ mingo), para a sua realização. Temos, portanto, dois meses diante de n6s, para a sua preparação. Se alguns terão uma parte mais ativa na organização material da romaria, todos, no entanto, devem realizar uma preparação cuidadosa., de ordem espiritual: - pela compreensão do que é uma romaria ou peregrinação -pela disposição de espírito, de modo a criar em s! uma alma de peregrino. Vamos resumir aqui o que foi dito a propósito, no anexo sal de abril de 1954.

~Carta

Men-


.. T Uma peregrin!QãO

~

um movimento do homem

~

procura de Deus

A longa marcha do povo hebreu em direção ricamente, a primeira peregrinação realizada pelo homem.

~

Terra Prometida, é histo-

Na Antiga Lei, o povo escolhido de Deus, era obrigado a v ~ri as pereque lhe relembravam a longa caminhada de seus antepassados. Iam a Jerusalem, pa ra pisar uma terra sagrada e a! encontrarem reunidos, ombro a ombro, os membro s do mesmopovo. Mas iam tambem para se encontrarem novamente em marcha e relembrar assim que o povo de Deus, embora não mais nômade, permanecia sempre um povo de peregrinos, sem morada defi n1tiva sObre a terra, e sempre em marcha para o seu Deus. grinaç~es

N6s uma

E' este, fundamentalmente, o sentido ~rofundo de toda peregrinação. realísamoa em nossa vida, uma longa caminhada em direção ~ Terra Prometida. E roma~ia ~ assim, a figura de nossa própria vida. todo~

Compreende-se, portanto, que a viagem ao Santuário escolhido, faz parte integrante da peregrina.Qio. Da! o empenho de nossos Assistentes para que a nossa r_g_ maria seja feita em conjunto, em condução coletiva, em meio a orações e canticos. Preparação para a peregrinação Os meios de transporte atuais não permitem mais a ascese das antigas peregrinações, nas quais os seus participantes levavam ~a vezes meses para chegar ao seu destino. Em "L'Annonce faite ~ Marie", de Olaudel vemos ao vivo aquele ch efe de família que resolve ir a Jerusalem, deixando o lar, os bens, as comodidades, para uma longa aus~~ oia e um longo sacrifício de alguns anos! Mas em nossos dias, são frequentes as romarias de varies dias de marcha. E' assim para os peregrinos que, de Paris a Chartres, caminham a pá dois dias e uma noite ••• E' assim para as romarias a Lourdes e Fátima ••• E' assim p~ ra os nossos caboclos que fazem leguas e leguas a pé, para irem se prostrar ao s_ ; ~s da Vt~ gem Aparecida. Q.uanto a n6s, preparemo-nos desde já, lançando o nos so olha.r parB aquela a quem vamos em novembro dirigir as nos s as preces, prestar a nos sa homenagem , c onfiar as nos s as súplicas. Vamos, dispostos a apres entar ~ Virgem, protetora das Equipes , to do o nosso grande reconhecimento pela graça que nos é dada, de melhor compreende r mos o no s so Sacramento do Matrimônio. Vamos também pedir-lhe para as nossas neces s idades , os nos Pos anceios de cristãos desejosos de melhor viver o Evangelho de seu Filho. Vamo s solicitar o amparo de Maria para a nossa Patria que enfrenta graves problemas. E vamos também levarlhe a nossa determinação de envida r os esforços para que cresça cada vez mais o numero · doa ~&Sais a quem seja levada a mensagem das Equipes! A&~ições

deverão ser feitas com os casais:-

Lociano e Aliee Souza Marques, e .Artur e Sall.y Volpi - Fone: S..8lOl.

o o o o o o oooo

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ORACÃO PARA O MES Dl!: .OúMRO Intencã~

- A santificação do trabalho cotidiano A inteligência profunda do Rosário nas equipes.

1. Oração litlirgica Neste mês do Ros~rio, e na. linha. do nos so esfôrço para animar s óbr c:w.turalmente a. trama. do nosso trabalho de todos os dias esta oração rt o Pe. Cormier, · que foi mestre geral da Ordem de São Domingos , nos coloc u no espírito da Igreja neste~ últimos anqs.

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Imaculada VirgAm Maria, fazei que a recitação do meu terço seja par a mim oada dia, em meio da minhas múltiplas tarefas, um laço de unidade nos meus atos, um testemunho de piedade filial, uma fonte para ref.a zer a.s minhas fôrças, wn socorro para. ca- A minha.r alegre nas sendas do meu dever. . ~ Fazei sobretudo, Virgem Maria, que a contemnla.ção do~ mist&rios do vosso Rosário forme aos poucos em minh'a.lma. um ambiente luminoso, puro, fortificante, embals~ ma.do que penetre em minha. intelig~ncia, vontade; coração, mem6ria, imaginação, em todo meu ser. ~ue eu possa deste modo adquirir o costume de trabalhar orando, sem f6rmulas, pelo simples olhar interior, admirando, pedindo, dizendo-vos o meu amor filial • . .Amen. 2. Medi tªºão Tentemos pentrear o impulso interior de Nossa Senhora sempre atenta. a Deus na. atuação progressiva. do mistério de seu Filho, nas necessidades dos outros. (Lucas 2. 51.) Desceu Jesus e foi a Mãe conservava tudo em seu coração. alimentaram. Jesus põem em prática.

Nazar~;

e era-lhes submisso. Sua

(Lucas 11. 27-28) Bemaventurado o seio que te troQxe e os peitos que te replicou. Antes bemaventurados os que 2~ a. p ~l avra de Deus e a

por~m

(S.Paulo aos Colossenses 3. 16) Habite em v6s abundante a Pnlavr a de ~ (id. 3.17) Tudo quanto fizerde s por palavra ou por obra , s eja. em nome do Sonh<' ". Cristo. Jesus, dando por Ele graças a. Deus. (I Corintio.s 10. 31) Portanto, quer coroais, que r babeis ou faç ais outra coisa qualquer, fazei tudo pela gloria de Deus. (João 2.3.) Disse a Mãe de Jesus: Eles nã o tem mai s vinho. (Santa Terezinha) B' preciso mostrar a vida r eal de Noss a Senhora, tal oomo o Evangelho a deixa parecer, e não sua vi da imaginada. E é fa.cil pensar como sua vida em Na.zaré, e mais tarde, devia ser todà comum. "Jesus era-lhes submisso"; como isto é simples! A gente apresenta Nossa Senhora inacessivel. Precisaria apres enta-la imitavel, pra.tl canto as virtudes escondidas, dizer que vivia na Fé, como n6s.

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