O.A.RT.A.
Secretariado
l
MENSAL·
Rua Paraguaç11, 258 •
das
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EQUIPES
ANO IV ... ni
DE
NOSSA
Tel.62-4943-S.PAULO
S E NK OR A
S.Paulo, Outubro de 1~56.
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I
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C A SAL
PERMANENTE Pe. Henry Caffarel
Explicação: Ao lermos o editorial abaixo, _da Carta Mensal que nos vem da França, julgamos a principio que o assunto não interessava ~s nossas equipes. Entretanto os conceitos que cont~m e os teste~ munhos que apresenta, da profunda dedicação de alguns casais, levou-nos a publica-lo. Para compreende-lo é preciso uma explicação. A Equipe Dirigente de Paris, conta com a colaboração de um casal que trabalha para o Movimento no regime de "tempo integral••. E" o Casal Permanente. Ocupava este cargo o oasal Pillias: após varios anos, tornou-se evidente que não se podia exigir dele o prolongamento indefinido de uma dedicação que representava também um eacrificio. Foi então que a Carta Mensal lançou um apelo, ped~ do aos casais das equipea que se oferecessem para substitui-lo. E 4 da repercução que teve este -apelo, que nos fala o P.Caffa~ rel, no editorial que vamos ler.
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Os movimentos, tal como os homens, possuem uma alma. Valem o que ela vale. Atribuir sua eficiência sOmente ~qualidade de sua administração e de seus métodos, seria tãningenu~ como procurar a finalidade da vida moral do homem no bom funcionemento de seus orgãos. A alma ~ um ptincip1o de vida. Ora, as Equipes de Nossa Senhora também t~m uma alma. Se elas conseguem fazer algum bem, desenvolver-se, irradiar-se, é porque essa alma é viva, E se ela é viva, á graças a dedicação, ~ generosidade, aos sacrifícios dos membros das Equipes. E• graças em primeiro lugar, obviamente, h aç~o de Deus: a ação de Deus, porém, para concretizarse, porventura não precisa do concurso dos homens? A alma é invisível, é verdade; por vezes, entretanto, deixa-se entrever. E' o que aeaba de acontecer: nos ultimos meses, sentí a alma das Equipes. Queria lançar um apelo na Carta Mensal para encontrar o casal permanente que viria substituir os caros Pillias. Tentaram dissuadir-me. Insist!. E fiz bem: doze oa.sais responderam ao ap~lo. E' pena não poder trancr~ver aqui estas respostas. Procura..rei, entretanto resumf-las. Estas respostas vieram de regiOes diversas (por vezes longínquas): dois belgas, um casal suisso, um casal franc~s, alguns milhares de quilometros da metrópole, os outros, de diversas cidades da França. Varias começavam assim: no Movimento nos trouxe tanto que seríamos felizes em poder servi-lo" Nada aliás, nessas cartas, de entusiásmo, de ~nfase, de lir!smo, mas uma deoisão amadurecida na generosidade e na oração, sbbriamente expressa: "Se não es-
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- 2 orevemos mais cedo 6 poFque julgamos ter de refletir e orar antes de lhe parti cipar nossa proposta. Cremos que á agora nosso dever dizer-lhe que estamos dispon!veia.w Nossos correspondentes não tem ilusões a prop6sito das ren~cias a aceitar e dos riscos a correr: • "Há principalmente a dificuldade do encontro com o desconhecido, o renunciar ~ certo n~ mero de satisfações legítimas." Outro: "Estamos bem concientes do f ato que nossa oferta implica num risco, mas estamos dispostos a corre-lo." Renuncias: este teria que deixar sua casinha oom um jardim tão precioso para as crianças quando é incerto encont r ar outra na superpovoada·Parts} aque}e outro, um bom emprego, e a mudança of erece-lhe ap ena s a me tade do salario atual. Riscos!, entre os quais não ~ o menor abandonar um trabalho qu e oferece segurança para o futuro - será possível encontrar out ro equi val 0nt e daqui a três ou cinco anos? Entretanto, ele se oferece. El e se oferece ao Moviment o , sem dúvi üa , mas alám do movimento, à Igreja e a Deus: "Gostar í amos de dedi"car mais profundrunente nossa vida, não dizer sempre que os outros são melhor qualific ados do que n6a para s er vir a Deusn . · A retirada da oferta de um ca sal que r esponde ra ao nos s o apelo no s deu uma ~ al:egria tão grande quanto seu primeiro impulso, por causa do moti vo dado. 11 Noa s o bispo • ped!u-nos que não dei+áesemos a diocesen. · E., · a aleg.ria. que sent i mos ao de scobrirmos que um membro das equipes ~ um bom operaria do r ei no de Deus. V~-se então porque · podia dizer que acabávamos de s entir a alma das Equipes. Espero ter conseguido torna-lo _patente nessas linhas. . ·Sabemos, alias, aqui na Equipe -nirigente, que existem casais de não menor dedicação, que por motivos diversos, não . podiam oferecer-nos seus serviços: alguns cheg~ ram mesmo a nos escrever. Nossa escolha recaíu sobre o casal Rosset, Jean-Ma.rie e Anna, casal responeá.vel de uma equipe de Friburgo (Suíça). O fato de não se,rem frances es (Jean-Maria é Su.!, ço, e Anna, Poloneza) foi um argumento em seu favor. Estimam~s com efeito que ~ indispe~ savel haver no centro de Um movimento internacional, casais de vá.rias nacionalidades. Apresso-me em acrescentar que eles pos suem outras qualidades mai s precios as ainda. Não as enumero e lhes deixo o cuidado de descobri-las. Começarão a t rabalhar a 12 de s etembro, por um período experimental de tr~s meses que, se for como o esperamos, conclusivo marcará. o início de uma col aboração por 3, 4 ou 5 anos. Eles dedicam às Equipes alguns dos mais belos anos de s ua vi da: devemos ser-lhes gratos. Lembrem-se deles continuament~ em suas ·oraç ões . Conto com i ss o po r que confesso, não é sem apreenções que vejo, um casal aceder a uma funç ão di r i gente num movi- ~ manto - essas responsabilidades ser-lhes-ão normalmente um auxi lio par a aproxi mar- se de Deus, mas comportam também riscos, entre os quai s aquel e que provoca o comentaria : usão profissionais do apost olado". Pai'a terminar, proponho que todos r ecitem durant e um mes , a oraçfí.o das Equl_ pes por 'intenção dos Rosset e dos Pillias.
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Preste ~~~o a esta regua: ela cont~m 96 divisões; são os 96 quartos de h~ ra de que se compõe um dia. A partir da esquerda, conte Õ n~moro de horas que você reserva ao sono e faça um traço vertical. Em seguida, conte o numero de horas de trabalho profissional ou domestico, faça um outro traço; depois as horas consagradas ~s refeições, ~leitura do jornal, dépois o tempo gasto para ir e voltar do serviço, etc., eto ••• E por ultimo marque o tempo que ~ocê dedica ~ oração, da direita para a esquerda. Agora compare! Você me dirá:~ "Nada h~ tão falso como este genero de cálculo. Comparam-se realidades que nã.o podem ser comparadas. A oração não é uma questão de tempo. Assim como o amor:- Nlo é porque eu passo 10 horas de cada dia no meu trabalho, e muito pouco tempo a conversar com minha mUlher e meus filhos que eu não os ame ou que eu os ame menos que o meu trabalho. O amor não ~ uma questão de tempo." Será mesmo assim? Quantas vezes o amor entre esposos ou a afeição entre pais e filhos periclita, precisamente porque se negligencia alimentá-los e aprofunda-los. Nosaos amores humanos exigam que nos encontremos, que troquemos ideias, que tenhamos momentos de intimidade, de abandono; nos quais possamos abrir nossos corações. Isto é vital. A mesma coisa exig ~ o amor de Deus. Ele se enfraquece, e ~ alma do cristão que não reserva cada dia alguns momentos de encontro com 0 seu Senhor, momentos de inti midade, isto ~ oração. Será isto menos vital? E se você me responder: "Mas aonde vou achar tempo para rezar?", ficarei pe~sativo... Ou você não compreendeu o caracter vital da oração para manter a vida rel! giosa ou então se comporta oomo a mãe de familia numerosa, sofrendo de uma grave anemia, q~e responde ao medico: Como vou achar tempo para o.pmer com oito filhos e tudo que isto supõe:- as mamadeiras, as fraldas a lavar, os banhos doa pequenos, as versões latinas dos grandes?u. Toda a questão está em se saber se ~vital comer, toda a questão está em se daber se ~ vital rezar • Antes de tudo talvez seJa nossa culpa, de n6a padres; se os cristãos não acreditam no valor da oração: será que os prevenimos suficientemente dos perig os da anemia espiritual? ~uando eles se confessrum de fraquezas, de orgulho, de impureza, em vez de somente aconselh~los a fazerem esforços para não mais recaírem porque não lhes cham~os a atenção para a causa de seu estado de pouca resiatencia que os torna tão vulnerave1s? Será que insistimos bastante na unica coisa que lhes permitirá adquirir uma vitalidade espiritual e portanto de resistir as tentações:- a oração? -no grande remESdio não sem antes a Eucaristia?" poderão me perguntar. Sem d 'lVida, mas a EUcaristia em uma alma que não reza 6 como a semente em terra não prepar~ da, não pode produzir seus frutos. Eu posso dizer com oerteza, depois de 20 anos de minist~rio: o cristão que não consagra cada dia de 10 a 15 minutos ( a 96! parte de seu dia) ~ oeá9&o mental ou meditação ficará sempre infantil, ou mesmo se enfraquerá pouco a pouco. Conhecer~ grandes crises das quais certamente não sairá glorioso, e provavelmente acabará por sucumbir. Para terminar quero lembrar o exemplo de tantos homens e mulheres que conh! ço, com tantos filhos, tão sobrecarregados de trabalhos profissionais ou domesticas, como qualquer um de voc~s, e ~uja vida es~iritual se aprofunda, cresce, irradia porque a
- 4 oração 6 seu aliJ:Dento quotidiano. El"s .compreenderam que ist'o 4 vital. nes vivem esta realidade. - Pe. Henry Caffarel
ENRIQ.UECA
A
SUA
D-1DLIO~E04
Lemos e Recomendamos&
Inauguramos hoje mais uma secç~o da Carta Mensal que deverá contar com a oo laboração de todos • .se voe~ leu · e gostou de alguma obra, escreva-nos fazendo, resumida-mente' a sua é ri tica, indiçando-nos onde a: me~:~ma se enoontra. . Sugerimos este mes uma brochura de trinta e poucas páginas, editada pela Livraria Duas Cidades (Pça. da Bandeira, 40 - i3g and.) e que já se encontra na 21 ediç~o. Voce poder~ obt~-la com a editora ou no Convento dos Dominicanos, R.Caiuby 1 126, por ••• Cr.$ 12 1 00. Eis algumas palavras do Frei Baruel, sobre a mesma: WDocumento impreasion~ te sobre o que podia não ter acontecido, mas aconteceu. Orienta-ções que ~ mist ·6 r seguir se não quisermos conhecer, n6s também a Igreja das Cata~baa"~
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PRIMEIRO CONGRESSO DAS FAMILIAS ORISTÃS DO EST. DE S.PAULO A fim de estudar os problemas de maior relevAncia da família e de ihes dar a melhor solução, realizar-se-a nesta Capital, dos dias 4 a 10 de novembro proximo, o l i Congresso ;Estadual das Familias Cristãs de Sã.o Paulo, sob o patrocínio da Confederação das Familias Cristãs, com sede a Alameda Campinas, 833. O conclave ter~ como ideia central o tema "Ordenação da sociedade em defesa da familia" e será contituido de congressistas da Capital e do interior do Estado. Alertamos as Equipes para a importância de tal congresso.
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Prezado equipista! Continuamos aguardando sua colaboração, solicitada na última Carta Mensal, no sentido de dar o seu testemunho, para a edificação de seus irmãos em i deal.
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PROFUNDO
SENTIDO
D O
ROSARIO
Parece dificil justificar a oração do Rosário dcante da ment alida de moderAparentemente esta deToção não tem nada que ver com a volta atual ~s f~nteu lit~gi oas, nem com esta oração recom·e ndada pelo Cristo: oração "em esp!ri to e verdade". Aind-;: mais o proprio Cristo .disoc l~ ~orando não useis de vãs repetições, como os g entios. Eles pens~JD que por mui to f "..la::-em ser~.o ouvi<!.() e". Contudo a insi ctência. so a Santo s 'Pa dres n est es úh; i_;•ws l LC"a.110 S 1 não pode deixar de ter uma sign j. ficação profunda. Notetnos logo q't<' eFJt ::>. :i.nd:,v 0r.o :.a. C '~ rresponde a urna tom~da de consc.~Lwia do p0u.co co::lheoi:"'!->.nto rali::·H,s-o dr· ~ c r;. s .,!lo :-, _: que C. e modo geral, um doa esforços maia atuais da Igreja é a procura de revitalização das fonGe<. de doutrina cristã: pedagogia litúrgica, leitur~ da B!blia. E' nesta perspec t iva que con~e guiremos entender a significação do Rosário; Não se trata tanto da q_uantida de U.e indulgências ligada s a esta devoçãc. Estas indulg~ncias nã.o são promessa8 v a zi _::; mas o lucro espiritual que proporcionam, não ~ o essencial. Por elas, a Igre ~ a qQer chamar a nossa atenção sobre o valor proprio do gesto indulgenciado, a sua riquez ~;; espiri tuá.J. propria. Para p3netra:~os neFlta riçue>a do Rosário, tavemo? de r e cordar um p~uco o nosso catecismo. AprendemotJ ! quando crü..nças 1.ue h{ na. Igreja 2 ·i; :i.pc s de gestos santificantea; uns mais :..mport anto s. inventa dos :."'--'::' J,J.:6prio Crj.:: t.; :!,' ara nos ., om•:nin t'.r a graça, s6mente pelo fato de reali :z arrr.us o g es'" o com a fé: 3ão o ~ s ac rc w.E."'lJ~o s . Gs r Q-t; ;·os, invertados pelos cristãos, par:.. ol ~ e r a g :"'aç a divina pelos me ri to : rt ...r-tu -::l a qu e cumT\ :::-e este gesto. Tais são o E" ·~nal .: . :. u :,'Uz~ n t~ s " da aguE- b eni; a, as bençãos: são os s :~.._ r·..,.tü entais, O Rosário ~ um 11 saerament a_ n, r:ão un:, s?.r. :':':<l!tento. E ·' um gesto meno s ric 0 c1.e graça divina do que o batismo e to. mi s sõ; -;<.·_ .+o dei xa (l_t; te r J112 e str•g·~ra sem•ü 11<1.nto . De ;aod'1 '1u c podemos analisar esta estrut,,r a de 11')S so ::c::t~.;_c c omp a rar.C:.0- :•. c1 [, do a sac ra.."'ent o :;~; e particularmente da ~caristia. Ainda o n o s s n catecismo! dest a vez um pouco mais adiantad0 ! di s-tL~u !: nos SaCI'cu:.l611-' 0S C Orr' O qu e 3 'lt:g··au.s d~ :p":'o fnn,i i dr- rte : J. l! UD Si J· al ex~c r : r · "\?·") Q.U~_! (, I' 8';;)l"tSS e,!t tado, mas que é A.inda .3 in a.L de u::na r e11 lidac..c mais p:..0 d1nc:. ,• : 'J:! o l:-.c ~~l·~r, _:__.;,t·:>..·~ .,; de Cristo rea.li zado p cl é, sacramento. Por exemplo, no matrimôn:: o c, si n a::. é o eon semamento; o 22 degrau, é p, 1.mL.i.o ind.:. ssolu-rel_ do 8- espe ::~ oa; o 3í: 6 ) sign .. fi ca<l J de s·;:. uni i=J 0 dentro da propria união dP Cri~;~to com a I ,Jr '. ja, lo!A, Euca,...is -1-: ü · . c':l.:-'.1 ,-r, rito ds, C 0'1'.J.t~ l'A.ç ão; 0 22 degrau, a pre.~ enc:a ~'e '1.') . t'(' I! ( 1.:'-::0 d t c~ lS"Í;'J ' J :''- <) c g r éU •.' > •Jll:i.[:') CLrJ'J ç:_·~t (}0rtl1 'n gam com Ciristo no ato .:v .::; au s ::o, cr.'-~iJ :' o ·•To R.o~::-. -.:-i~ cs ·:· ;•tn 1!"1 1 •· 1 .:~ mo s -1; 8,1• 1-Sr. <:.:·te. -·-<':~:.- ' J. S d.f )lC:lUt' di o_r,c' ) :1 1~ 1."n sin2 . ~x -i; r! rior: -:t -;_ l':. '10t :OaEl h o.J d8, fi :ta :.C.ü A "JF3 Mé..: L .. - ~~ :. ri ~:, cl.O ? ·.:. . S~. ~_ g,l. do nos .3o amor: qu ~:; g osta d 8 ,·_ -;u E:m, .v,c b ·-b. c:.b .:<• p >-'; i ~- _t _t) c ~"r·:· á .J~ ., ,. aqui 1:'. 6t,Colna. das formulas é a r:; ;:.,:_ :: f õ:.'__-' z~ ., O:~çd,r, •'cdo : .:ldi' 8 J' Gl.1 r E. a <.''l'>..,.. anz éli0 a 6 O car-to de lo'.lvor ll Trind _.~,0 s, :·c,-lr~~ J '"'-') r>'J. :,t' '•; '- ·" '1" 'J J:' C(' . . .. -., -.<'"-·qu.:.. :o Ave l..!ar: r:? 'il.<!c onheceue no S ··.c.; ~ -, s Lv <-l 1 ' t 4<W 1)"'' -L.2"' J fe ::;::-•J:ii;;.·á :·i .), '""" t c "L '"l Tl ?í.'J e o ·h:l:c, :.;ejam re~ IDOS :::_ --~ - --", . ~· ] ld: .~ :- s r-ieê,S 11f ·J f ;! ": ,- . ') r-ro·(,nr;(' rr-:_,r·;._ ~. c.c l 'l. :\)C~rl· e :i_ i' ,_"'lE'·· r;e eS.}O l-~_ e;•: umu, outra m,..te2 .;_E b a/' ~· dw ... _:-f; S-J, }·~f.'.t: .. u ;..~ . .J ._"...L.l ~· .... r .cs qn atr ~c·Lr r ~ u 1. :J.:r~ 1.~ 0 TJ~ O o 1 o -~~· ,_,·--. · vamos mais a::· ~·· -:i: )t. "('. .,A.·=--·.· ~ J.~ :.€··: T.• .n. l:, :-· - - ~~.:. Lf..: "")·~ r :.:;.; v :t~ ..:.':".r_-, ~-~4,.:.( =::; . ·~· 9.. 1•1 -3 :l ·.ç. do cc ~po d~ r;l:; ..., "" ••" :c t " (, ·1ou :;a~,rific~o. No Rodário ta.m·oem nossa ater"ção n[:,o deve parz.r ~~a s~m ples r e za d~ , - . . ·'.1LJ. "l.E po:.. 'IJelal:l que ,:ejam. Vamos aõ.iante, e r.este ::::2 degrau enrontramos ::..ind ~. -,1, ·'•. ~.; c1 y•:,J::; _1 , 8 .: '"l' ã. J;!'f.d,JH-<· .. ~ -:::;~ .• :~p .-, .. ~.:.~'c·.lllenJ .p,:.._,. u:-..-: r :·nl como !1 ~ . .,., ,_cg:r-i 'J-!ii~- ~ 1 ~. - J.. .-~~~ )_lr"S. ,;4 l r·. :!:)t. :.·. · 3 jc;_:._e 9 -.·~~c:: +: -"J"· ·:.~- ~_ .t .. }!faria c..iR!)or···; 8. em nvr:sso espírito esta presen ça J.e -;,,o ssa Senhor ..... Como ~ v· iu1ça cha:na.ndo a mão, rap e., ~idc.s -rena~
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6 ... zee, sente-& qua.ai presente, apesar · estarem em out!!'os o.anto s da oaaa..
Enfim, nem esta pres ença dá toda r~que za do ~osário, como & presença real de Cristo na Euc a ristia não dá toda dens i dade de·ste · saeram ent o. ·Es t a presença r eal de Cristo tem por fim l eva r-n os a uma união vital co m Ele no ato da n os sa Redenção. Àasim, tambám o Rosário nos l e va ms.:i. s a.dia.üte a nma c omunhã.o c om os mist~ri o s de Cr i s to. O Rosár io afJ:r.al não é out r a co isa , a n i:í.o se r Uma comunhão aos mistérios de Crieto na presenç a siJ.,?~~ ioaa da u~.e de ·cr5.sto . E mesmo os 1 5 mistérios do Rosári o não s ã o s enão um mist~rio ,s6, o do · ~ilho de Deus encarna do no a t 0 d8 nc•ssa ~ ~denção pela sua morte e ressurr e i ção. Todos os mistérios g oz oso s , dolo rosos ou glo r iosas, rec ebem a sua sig nific a ção do mip t ério cent ral de . Cristo, sua Morte e Re sS1; rrei çao 1 o miutério pasc cl.• · A est a altura, v am os c omo o n osso RC'sário nfí.o é apenas uma. repetição meca.nica de f6 rmulas que r.:>.ssam ' desperce'bidas . Esta nte<.Hm :.z2.<:fío ent r a n a regra , por· as:Jim dizer. El a oc11p o. o::J I!.')S Sus d.Gd:ls , · a nosrta c>.t11nçá'l IJ s 1ca, e f az o n.oss o corpo en t r a r na nos s a ora;:ão j mas vamoR ma is J.or•gP. . T&n1 b6r.t r.2.o é o cc'1.Í'<1n.·:-::r m:üs rico de indulg êncj.az . E 'um-;in t ensiri c uc;~o ·do nosso· ~Y.Xf;J•I;o .l]C _ C: r:!. 'Tr.o - · éJ'L'tertç 'L)maGa.do u.e ..ni)SSO Bat i smo acentua do em cG.d?. sacramento , pe l a contemplação do mi s t ério do Salvador , numa convivene;ia, com
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a sua :ril:ãc .
VemoR me$mo corno o Rccr-f.rio n ã o é somente uma devoqã.o en t re outras . Nem primei ram.ente uma o·oup2:yâ.u de uns 45· r:ti3<i"toG :_ Pode · p(:;J't:c,-f;n:-_r na nos s~>o vida como um esp í ~it o. Basta r0zar ·3 ou4 Pv<J 1 t:.r :i (),;; pJ.rn tcrnar prtc Quni,~, nossa Mb. e, e com e la no si l~ncio da sua contemplação 1 r,os co!"l:p'lú8or;.n· do Ttll::Jtér:! o da r.r.i sto . Riqueza [lrvf'll:!ú.a Gr.-06.o a do nosso Ii'.CJ3á:>:>i o , e bel!l na l i nha do esforç o a tual da I g r eja para r .:o vit:l.lizar '~"' fC'ntcs da fé dos Cr:cd::L0s . P :::ct>.f.t·ação lenta mas profunda d a s linha s ess en01P.;, '1 do Evung,)J.tw. !!tnat., ão ccm:::tant.rJ r:o I~i.st:?.:dü I'G.scal ~ E pedB#:ogia p rofu.nde.m ente tuma;n,: ,_._'c.e satre 1.ü.!.J:J.zE.r a i?J ' e :.:> •J! l,}>J. lf·-õ'."ürn·r"'l. p~.:.("iJ. lo.cma:c o Cri ,s to em nós .• Talvez a medit aç ão de c aé.a mlstório n:-í.o de :;;mra sei!ti::: es!;e penetraç5.o . Mas · é c omo e g ot a. dagua c aindo s~m pq,r··.:!' !lo J:· ~~s:.1o •.ugFlr, Façarr.v8 enti:to d0 n c :::: so Rosário uma co nvi vencia c om a Mãe de Crist o, para nos transfo rmar n' Ele .
o o o o
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UMA REUNIÃO DE RESPONSAVEIS EstaYa mar.ada uma reunião dos Responsáveis, para a noite do dia 25 de setembro dltimo, em casa do oasal Moncau. Oito e meia, a hora combinada; mas já eram nove e apenas um pequeno grupo ee acha•a reunido ao redor da mesa •••
-Ah! se a pontualidade fosse uma das regras das Equipes! - observou algu&m. Mas, rapidamente, os restantes foram chegando e da! a pouco todos os responsáveis das equipes de
4lt
doe Assistentes
tamb~m
~ão
Paulo, eem exceção,
se
achavam a postos. A maior parte
estava presente, dando-nos a preoiosa cooperação de sua palavra.
amiga e sacerdotal. Duas equipes distantes - Jad e Florianopolis - tinham tamb'm remetido em tempo a resposta
~
circular enviada e davam-nos informações de seus grupos.
Ambiente de simpática cordialidade. Nem podia ser outro, em se tratando de equipiatas. Noto mesmo que não
h' o menor receio em diacerdar de uma opinilo exter-
•ada por um ou por outro. Eatas diverg8ncias, se aumentam, de momento, a vivacidade da tJOea de ideias, em nada quebram a cordialidade reinante. Mas, o que observei mais partioularment·e, to1 o olima de
~oluta
franqueza e oonriança. Sentiamos que , sem constrangimento, podíamos nos externar sobre ae nossas
p~prias
falhas e dificuldades como Responsáveis, sObre as dificuldades e fa-
lhas das nossas equipes.
Sentiamo~os
de vitalidade ou de eventuais
em família, quando procurávamos, juntos, as marcas
deor~soimos
nos nossos grupos de casais. E foi assim, em
família, que procurámos discernir quais as difuculdades mais frequentes na
observ~cia d~s
Estatutos. Interessante que as falhas maximas, são em pontos de facil correção:
~
parti-
cularmente o atrazo na entrega das respostas e o atrazo na hora da reunião ••• Diante disto, houve quem sugerisse seriamente que trabalhassemos no prc imo ano, nas nossas equipes, a virtude da pontualidade •••• Fediu~se
da vitalidade das nossas
aos assistentes presentes que nos dissessem o que achavam
equipe~.
Um dos sinais de vitalidade é a preocupação de aperfei-
çõamento, de profundidade. Pode-se constatar que é um fenomeno bastante generalizado nas nossas equipes. Conego Enzo, chamou-nos a atenção para o que se passa nos organismos vivos e em franco desenvolvimento:- são as "crises de crescimento", tão nitidamente observadas na vida do homem, mas que também podem ser vistas nas sociedades. Nas equipes, observa ele, pode-se notar nitidamente o fencm enn .
Lc~tra
o entusiasmo juvenil que se apo-
... - 8dera em geral doe membros de uma equipe, logo no seu inicio 1 quando fazem a de scoberta da vida de equipe, traduzida particul armente por um tranbordamento de amiz ade frat erna, de cari dade cristã , de apoio mút uo ••• Ao mesmo t empo,
~o
,.
entusi asmo dos temas novos que nos
levam des co ber t a s ine speradas n o s acr amento do matrimônio, no amor con jugal, nas riquezas D epo is~
da vida fam iliar •••
tudo par ece entrar na rotina. Há um primei ro desencan taménto.
E ' a ::}?!"\ltlei i'a crise. El a nos f az ult r apas sar e st a faze de s enti men t ali smo, para nos con-
duzir a maior maturi dac.le
tl
serie dade.
Em
geral apos algun s ·anos , como con s equenci a de s eu
propr io crescimento interi or, as Equipes sentem pouco a pouco a nece ssidade de t r ansbordamento, de irradiar ao redor de si o calor que as aquece. Sobrevem na Equipe uma · es pecie de inquiet ação que nada mais é do que a busc a de uma .nova. f6rmula de express ão ·de suá vitalidade • . E' preciso saber discernir estas crises, para não c onfundi-las com manifesta~ ções · de cansaço, de des!nimo, de recúo. Estava presente à reunião; o "casal piloto" de ·uma equipe em formação, que noa ' contou a marcha da mesma. Outro casal tin.h a estado, na véspera , na pr.imeira reunião de uma equipe nova, no Sumaré. Contou-nos a faéilidade com -qu e t odos os presente-s.,. que nunc a "tn:t!tam'fei to anteriormente a "oração expontanea", e e desincubiram deste tipo de medit ação inteirament e novo para expont~;nea
é afn da
11
eles~
NQ
o::~ntanto,
equipes antigas há, em que a o-r aç ão
tabu 11 • N::ts Equipes que ensaiam o a primeiros passos, algumas ac eitam
com f a ci l i dade as normas propostas pelos Estatutos; outras avançam mais lentamente: os seus memb ros manifestam re lut!tncia mais ou menos intrasigente a um ou outro ponto. Cousa i nteressant e , as pri meira s progridem rapidamente ao passo que, pa ra as ·ultimas, o aprove! t amento par ece menor.
~m-.se
a impressão que há na vida de nosso Movimento, um dinamismo
interno em estreita dependencia com a plena aceitação de todas a s normas dos Estatutos. As suas varias partes estão intimamente ligadas e inseparaveis. Finalmente, uma observação i mportante: As equipes que manifestam maior vitalidade, s ã o aquelas nas quais os casais fizeram da equipe o centro mesmo de sua vida. Não a consideram como uma obrigação "a mais 11 a ser cumprida esporadicamente em meio a muitas outras. A Equipe não ~ uma associa ção, no sentido comum. N6s ~ que nos· unimos~ equipe para nos ajudarmos mutuamente a viver o nosso cristianismo com mais intensidade. A equipe não nos impõe novas obrigações: ela vem apenas metodisar a nossa vida, disciplinar ae nossas atividades, ajudar-nos a cumprir com mais exatidão e verdade os nossos deveres na Família, na Sociedade, NA Igreja. E#no eaf·o rço em comum, que vamos procurar a força que não oonseguiriamos desenvolver isoladamente. Assim compreendida e assim vivida, A Equipe transfigura a nossa exist~~ eia e nos salva da rotina e da mediocridade.
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ORAÇÕES Oraç~o
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para o
m~s
de Novembro
Intencão - O desenvolver em n6s do sentido da comunidade cristã
1.- Oração liturgica Neste m~ s de Novembro, o ultimo do ano liturgico, a Igreja insiste sobre a visão da Jerusalem celeste. Há dur~te este m~s várias festas da dedicácia das igrej a s, a primeira das quais ~ a propria festa de todos os Santos, dedicácia do ant1.zo templo do Pantheôn em honra de todos os santos. O hino do ofi cio da s dedi c ácias das :l. gr c ,j o. s ~ uma foni; e riquíssima de eEpi~l~ual i ~~d e c omn~ttf~i~. 1-
Jerusalem! Cidade bomaventurRda , visão de paz; De p ed r~- s vivas Edifice.cla nos céus, Cor o ~d ~ de anjos Em nupcial cortejo,
4- Dos muitos atritos
2·- Vem , nov a 1 :De céu ao tnhtmo Ad e>rnada . lf,'llfi , rwYa ,
Unir- s e ao
SE''l
3- Cint il am-lbo o.s port a s ,
S0n:::or.
p ~ d r as
pr eciosas
O Santunr.io abe rto.
ne1e ent r e. foJ.•çu, do m?l~(
ru ·~ 1
_à.
SGuR ~u ros 0 ~ r aças,
Q.u em pe lo n ome
Ouro pu :!" i s::;:...mo !
No mun C::.o n::-.d·'lCf?.
5- Foi Cr i s t o l ançado
As pedras polidas, Uma por uma, fu seus lugares, Goloca .a mão do Arti f ic 8 ; Defet\~as põe, Nos s~cros edifício s .
D0
Pedr a angular. E~ El e me smo JQ~tura das par ede s . A Santa Sion o a co~he ; Qu em tem a fé N~ le permanece.
d~
r. r:• f::lto
6- Ao Deus ~L tissi n1 o Em toda :part e, Glóri a e :nonra Ao Pae e ao Filho, Ao ínclito Paráclito; A Deus louvor, poder, Pelos eternos s~culos. Amen.
Est e t exto de Sã o Paul o, tirado da c a rta aos Efésios cap.2 vers. 19 <~ ss ., e:-11bo :r2. :1ã o r; eja d['.S ded~ cáci e.s, rel acionam-se profundamente a o hi!l'> acima. Irmãos, j6. "!.111? or,:i_u c ,lti'<.w.'l(l<-:i cos n em h6sp edes de um dia; sois concidadãos dos santos, sois da casa de Deue. P0i~ 1ostas e dific ~do s sobre os alic erces que sã o os Ap~stolos e Profétas, s ento o propr:to Cri f,to J·e.sr:.s a pedra angul"lr. Nine vem a ajustar-se o edifício todo, e chega a cr ePc~>r pn:n L.,,n;lo S'-n é' CJ. n:> ":ienllúl' ' Nel8 , v6s t s.mbJm ent:2[',stc s ctJmo el\'" mentes dest e ediff cio. pc.:Cc'. ~~cr·l0n haoLtu.ção de Dr:.us no ;t:sp :.!.r :i. to. :_)
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