ENS - Carta Mensal 1957-1 - Abril

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O A R TA

MENSAL

·. Seoretariado

das

Rua Pareguaç11 1 258 •

E Q. U I P E S

DE

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Ht!tA

Tel. 51-7563-S.PAULO

ANO V - ng 1

S.Paulo, abril

o

E S T R ANHO

1957

de

VIAJANTE Abbé H·. Caffarel

O ~deal das Equipes de Nossa Senhora não 6 o de reunir todos os oasais, todos os grupos de easais. Mas somente aqueles que, desejosos de ohegar a uma vida cristã mais perfeita e de cooperar mais eficientemente h obra de Deus neste mundo, sentem a ne~

t

'

oessidade de se apoiar num regulamento e alm ejam uma vida de cooperação fraternal. Nãó admira,portanto, se encontramos por vezes c.asais, grupos de easais que, depois de terem ingressado no Mov:iimento, sentem-se desambientados: seja porque entraram •as equipes ignorando as obrigações dos Estatutos, seja porque nelas ingressaram

para

serem agradáveis a amig os, seja ainda, por- espírito de imitação. Casais nestas condi., ões·, sã o facilmente reconhecidos: aplaudem o ideal Equipes mas fazem objeções

~s

obrig aç ões -

~s

quais, aliás, s6 se sujeitam de

E no entanto, cousa curi osa , mui t as ve zes par ecem agarrar-se no

estran~1o

~s

m~

das

vontade.

equipes. Fazem•me pensar

v:i_ ::tj ante q,uo se achava sPntado na mi nha frente, no trem que, do sul da França,

me conduzia, a Pcu·is ; "; Clhefe de t r em, a o constatar que ele tinha um bilhete para Marselha, faz notar ao nosso amigo que ele se es ·&&. afastando de seu destino a uma velocidade de 120 quil6metros

~h o ra .

A princfpio surpreen edido, o estranho viajante, logo resignado, con-

tenta-se em re s ponder! "Bem • •• t a.11t o pi or" • Quando enearamos a even tuali dade de ingressar nas Equipes, ou de re começar um ano de atividade s , não

~onoebo

que o probl ema se apresente à nossa mente, senão nos se-

guintes tennos: "Será von tade de Deus que estejamos nas Equipes de Nossa Senhora?". Se a

, •

.

resposta

f~r

afirmativa, a adesãao às Equipes será lúcida, firme, leal, marcada oom o si-

nal do sagrado. Poderá acontecer, certamente, que se transgrida uma obrigação dos Estatu" tos por impedimento •u neglig ência; mas não será mais concebível que se reouse esta ou aquela obrigação, que se discuta

o bom fundamento de determinado ponto dos Estatutos.

De fato eu constato que, a prop6sito das 'Equipes 1 como em muitas outras ci~ ounst~cias

(escolha de uma oolocação, aceitação de um filho, emprego de dinheiro ••• )mui-


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