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CARTA MENSAL DAS ~ .EQUIPES
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NOSSA SENHORA
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ecclesia assembléia de Deus sentido do contrôle ecclesia missionária gestos do padre caffarel
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as equipes de Na. Sa. em 1957 estrutura do movimento
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nº ------------------------ 6 • s p
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Secretariado Rua Paraguaçu , 2 5 8 Fone 51-7563 S~o Paulo
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presente Carta Mensal, focaliza os pr!nci pais aspectos da passo!! ~~ gem por São Paulo,do Assi~ ~: ~ ~:8~t e Geral das Equipes de No~ -~ "' '""' u.:~rt,, ora - ABB.lt HENRI CAFFAREL
~nf'Jrm·:J c•)m~~-~:i.ce.11os
anteriormente, tôdas as pal9otrns pronunciadas pelo mesmo, estão sendo traduzidas e serão brevemente public_!! das. Devido ao surpreendente est{mulo que sua presença gerou entre nÓE, não nos furtamos a alegria de levar a / ·(;odos, um apanhado geral do que foi essa vi si I ta memorável, atrave2 de vários artigos, baj sea.dos em notas tomadas na ocasião, escritos f para êste número especial da Carta Mensal.
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, Santa Maria, Mãe de Deus, nos queremos Vos exprimir o reconhecimento da nossa geração, à qual foi concedida esta imonsa graça de tomnr consciência das grandezas do matrimô nio cristão. NÓs sabemos que tôdas as graças vêm do Cristo morto e ressucitado por nós. Assim Ó a ~le, em primeiro lugar, que nós exprimimos a nossa gratid~. Mas nós também sab0mos que VÓs estáveis presente no Calvário as sociada 'ao Seu SacrifÍcio, oforecen: do Vosso Filho por nós e por nossos filhos; portanto é justo que no nosso reconhecimento, nÓs nao Vos sepa• remos d 1 Aquêle do qual jamis Vos separastes. Em l947,o Pe. Caffarel nos confiou Vossa proteção como fazeo os pais cristãos, ao Vos oferecer seu filhinho depois do Batismo. Tardava já que nós ratifi .. , cassemos esta Consagração. A hora é chegada. NÓs todos aqui presentes em nosso nome e em nome de todos os mombros das Equipes de Nossa Senhora no Brasil, quo não puderam se juntar a nós, nós Vos entregamos sem reserva, nem condição nosso Setor e todos os casais que tornem partG no !l!ovimen to, numa. homenagem de amor e de co nfiança. ~1 , , ' Vossa ~ e e Vosso, esta a disposiç'ao para a glÓrio. de Vosso F! lho. Estamos dê ante~ão de pleno ~ côrdo com tudo aquilo que pedirdes ou fizerdes. São João depois de ouvir a palavra de Jesus: ''Filho, eis a{ Tua Mãe", nos tomou consigo, Todos os c,g. sais das Equipes Vos abre~ os braços: ficai conôsco. Dai-nos a conhecer o Vosso Filho, Ensinai-nos a ama-lO e a i mitá-ln. Velai pelos nossos filhos ã suscitai entre êles numerosas vocações sacerdotais e religiosas. Que a Vossa prece obtenho. para as nossas , , fa m~lias, como obteve para os apostolos reunidos no Cenáculo, a plenitude dos dons do EspÍrito Santo. E que de hoje em diante, como os apÓstolos, anunciamos as "magnália Dei", as maravilhas de Deus e, de modo particulars as maravilhas do sacra.nento do matrimônio, àquêles que as ignorao •
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CONSAGRAÇAO
À
NOSSA SENH0RA
proferida na Capela do Colégic Santa Cruz em 14.7.5~
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Damos a soguir ·urn ·resumo das palavras pronunciadas pelo Pe.Caffª rel, no dia 14 de julho Último, ao finalizar os Dias de Estudo e Espiritualidado pare os Casais Responsáveis. Foram pruferiC.as no. ·ca.p ola do Col é~jo S~.ta Cruz a, certaoente,o Ass~onte Gorol das Equi~es qui z nJ l ~s rcsuoir a mensagem que nos veio trazer. Sã.o :1oto.s ::-àpiàanE~nte tol!ladas na ocasião e não têm a pretens'ão de roproJuzir irrtogralmente a magnífica oração pronunciada junto do altar.
Depois de acenar para a mis s'ão das Equipes para o tra: bal.ho de formação a que se devem p a.rti cula.rmente de di .. co.r, o Pe. Caffarel disse 1
"Eu vos conclono a empreender, a levar avante wa nção sistOIJática, orgrurl.zada: fundar uma eq'uipe om ceda w dos pontos estratégicos do Brasil• Lançar sôbre a vossa pátria una imensa rêde, de que as equipes sajao os nós. Assim fazendo , elas serão capazes de levantar todo o Brasil : Censuraria a mim mesmo, se não afirmasse estar sogurõ. de que as .d quipes serão fÓco s incande~ canto, irradiando apostolado. ~ preciso que cada uma delas seja um viveiro da apóstolos, servidores do Cristo e da Igreja,h~
..
rnildes e perseverantes • Eu n~ insistiria tanto om vos pedir que trª balhas so is em favor do Uovioento 1 senão estivesse conv.encido do que o oelhor meio de atingir a mo.ssa é .forno.r apÓstolos• Portanto, formar equipes, não é abandonar a massa. :If suscitar apÓstolos que irão prolongar a ação do sacerdote. PERA!ITE O SEl-HOR1 EM NOME 00 SENHOR 1 EU VOS CONFIO O TRABALHO A REALIZAR. NAO SÓ ID BRASIL, MAS TAMJ3tM NA ~RICA. As NOSSAS EQUIPES 00 BRASIL, CONFIO TODAS AS EQUIPES DA AM~RICA.
Por outro lado,te~do presente a terrivel re~ ponsebilidada da Hierarquia, que se debate con a falta de clero, Ó preciso que as equipes tomem P.2. siç~c junto dos Bispos. Sojon os seus t'lelJb:.·os os mais dedicad?s 1 os n ais devotos, os melhores servidores do. Hierarquia, cotilo que uo pequeno Estado Maior; sempre h~láes, senpre cispostos a agir, sejan os mais obedientes, os mais capazes de pensar os problemas.
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A Eierarquia. seguramente precisa de vós.
Ora, para res-?onder à dupla missão··para qual sois chnr~; ado s .. C:ifHCãl) das equipes, ati"ri.dades a servi Ç·J da Hiorar qu ~. o. .. é preciso que o vosS(}.. Mo- __ _ vimentc e:oj a f crteo F'orte e disciplina® .. "Que- te-nha a fô r•;a., o vie:ôr, a iniciati·ra dos homsns de -ação, escudados nuo p rof~~do osp!rito de~di8~
na.. Cada equipe deve ser forte. O Setor deve sor forte. ~ preciso que lhe d~ is o concurso da vossa colaboração. Fazer dêle um Setor Forte, de homens fortes."
'loltando a falar no a.post.2. lado, o Pe. Cnffarol chama I;L atenção, com todo o vigôr, para. os perigos da ação :
"Sois generosos. Sois devotados. E, porisso cesmo, mais solicitados pela ação. Mas eu vos su:- _ plico : nunca deixeis de vos fon:1ar ! Se a aç~o não vos percitir continuar a vossa formação,a. ação vos perderá : A Igreja do Brasil precisa formar os homens do futuro: ~las · sarão fortilados pela oração, pelo estudo •
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A Igreja-do Brasil precisa dos homens que s~ reis dentro da elgum tempo. Dez anos, vinte anos? Pouco importa~ Deveis vos aprofUndar agora, para poder assumir mais-tarde as vossas responsabilid~ des. ~~ sucumbir à tentação de vos dardes sem m~ dida, até vos esvaziardes. Assim fazendo vós vos esgoturieis, sem poder levar nenhuma mensagem.
SÓ hÚ apÓstolos, na medida en que há all:las de o~.ção, de estudo, de meCitação. SÓ assin ast~ reis em condição da assumir aoanhã as responsabilidades que vos foren confiadas". 4.
altura, o Pe. Caffa.: se refere ao Monumento f Bandeiras, que êle te' 'l a oportunidade de admi,•. , no Ibirapuéra. ~ uma ·., :J1·u de arte das . mais be., , 1s s e expressJ.ve.s que Ja viu. Apreciou no Monumento, particularmente, a idéia que o artista quiz expri• mir: a tensão dos homens conjugando o seu esfôrço, o seu trabalho, na consecução de um ideal, na rea• liz~~o da grande aventura que e11gra.ndeceu o Brasil • E acrescenta: ··~..:
"Assim as equipes do Brasil: esfôrço supremo pare. levar avante uma grande aventura. Esfôrço conjugado para conseguir a vitÓria, na grande aventura de conquistf.'.T a glÓria de Deus. Mas
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Não há fecundidade espiritual sem a crus. ~ preciso consentir em morrer. Soguir a Cristo cru cifi cado, por meio da mortificação permanente. E no entanto, sêde alegres. O apóstolo tri s ...
Sereis capazes te ó ee.r.d:J. U::lS. prosa do ego{smo. que o Cristo esdo ~ r~rr ?-t; J.r a crt:z ~ se souberdes tá convosco. Há uma. histSria secreta das equipes. ~ a hi,!! tória dos sacrifÍcios, da mortificação, da cruz •
Nos setores onde há progresso, há devotamento, ao sangue das alrnase · ~ sempre ~ordade que o sangue dos mártires é sementeira de cristão. Porisso, quanto maior a responsabilidade,m~ or a mortificaçãoo Quanto mais a árvore deve atin gir alturas, tanto mais profundas dovem ser as s~ as raizes. Todo o esfôrço exigido, vós soreiB capazes faze-lo, porque podereis vi~er o mistério da "Ecclesia "•
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Refere-se, finalmente, ao mistério realizado pelo p~ vo judeu, convocado para preparar durante séculos, a vinda de Cristo. Cristo chega e a sua voz é incisã:_ va : "Vem e soguo-me••• " "Quem quer seguir-me, tomo a sua cruz ••• "• E a nova 1JF clesia se formo.. Desde então o chamado de Cristo se faz ouvir em todo o mundo e novas Ecclesias se fundem, com aquêles que ouvem a convocação do Cristo. E f! naliza :
é a grande AssernblÓia do Último dia. A!., a. Última grande Ec• clesia se dirigirá para Deus, nfim de realizar a aliança definitiva. "O mais admirável desta história,
Vossas equipes, vossas pequenas ecclseias,d~ vem preparar a grande ecclosia do Últ:imo dia. A alegria, o WJor que nelas reina, deve ser apenas a imagem da grande alegria, do univoz;àal _a. mor que teremos quando, na grande Assembleia do Último dia, Deus se dará toto.lnente a nós. ~ isto o apostolado : preparar esta Última convocação, a. convocação do Último dia."
ernesto COMO
SE
CON!'A
A HISTÓRIA
DAS
EQUIPES
lima gonçalves
Diríamos de inÍcio, como o Pe. Caffarel, que o c~samento é um novo Batismo - é o inÍcio de B ma nova vida. para o casal que alÍ se constitue. Nova vida com tôdas as suas peculiaridades, nova vida com aspectos absolutamente característicos. Dal apresent nr o matrimônio oristão uma espiri tua.lidade prÓpria e necessitar um tipo especial de apostolado. Tal exigência é mais fácilmente compreensível quando vemos o matrimônio em seu conjunto, numa visão panorâmica, que abrange tôda a sua. duração: cada f,f! se do casamento apresenta problemo.s especiais, que precisam sor considerados. São os primeiros anos, com tôdas as modificações quê tra.zem na vida dos cônjuges, com todos os problemas de adapta.ção a um novo r!tmo, que os encantos e atrat i vos do amor recém-descoberto dentro em pouco ocl conseguem disfar ça.r. t a chegada dos primeiros filhos, com tantas lutas e canseira.s. São as dificuldades da sua educ~ ção, com os problemas da idado escolar, da orientação vocacionaJ. etc. t a questão grave do casamento dos filhos, da. convivência coo noras e genros, do trato com os netos. Por Último, o espfrito que deve presidir os pa.ss c.s do casal, sozinho de novo,no f:iJn da. vida. São, como vimos, problemas
que agitam e trajetÓria do matr:ilnônio; o importante será que o casal nunca de~ xe de :utar, nã.o caia jaoais no erro fundamental de se achar definitivaoonte desencorajado diante dos preocup~ o casal ao longo de tôda. a.
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· 1"~ stéculos, considerar-se definitivamente
· ·nddo, abandonando a. luta. Tal perigo . t 1 frequentes vezes mui to prÓximo, mais . f-:imo do que se poderia imaginar~ E o · _:::al catÓlico sente que• no mundo de ho·1 o 1 o. vida cristã é para êlé 'l!lla aventur6t ·:Jercebe que necessita apoiar-se em alguém, .!('1 .D..guma coisa para buscar a realização 10 seu aperfeiçoamento espiritual.
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Tôdas essas cons!.deraçC.es · nos 'o. mente quando anali8amos ~ a obra do Po.Caffarel ao fundnr as ~quipes, ao con• siderarcos a evolução des mesmas nos Últi mos vinte anos. t certo que as equipes r; presentam , aquela alguma coisa de quo fclã vamos atras quo faltava para a comp1omentação do mntrinônio cristão. Estar.1os con.. vencidos do que nelns os cas3is cristãos encontrarão o o.poio de quo carecem para levar a teroo sua jornada de aperfoiçoa.omento, de procura de Deus.
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O primeiro grupo de casais surgiu na França,· om torno de 1938: Pe.Caffa rel fai. procurado por um amigo, que se preocupava com os problamas da espiritua• lidada conjugal e que se queixou ao padre da pobreza da literatura católico. em o• bras sôbre tal assunto; reflexo disso ora o fato de que, socpre que solicit~va a um sacerdote sugest~os sôbre livros versando êss• tema, rocobill tmdicaç~es de biogra.fi as do freiras ou r.rl.ssionários quo tinhan!! xercido seu apostolado na Ásia ou na Áfr~ ca. Dêsse encontro nasceu a idéia. de se reunirem alguns casais que se dispuzossem a pôr em comum suns expori&ncias 1 suas i· déias, suas reflexões, seus testemunhosf êste primeiro grupo era formado por 4 c~ sais, sendo dois de Paris, um de Versail• les e um de Orlaans, que dista côrcc de 100 km da capital francesa. Passarum a reunir-se mensaibmente,orga.nizando ut1 que2, tionóriol que era respondido pelos caáais e em tôrno do qual trocavam seus arguoen" tos e apresento:voro suas dÚvidas, ser.1pre cam a assistência do Pe. Caffarel. O trabalho foi interrompido
em
1939, pelo in:Cci!Tl da guerra,mas já toca -
ra corpo no esp:Crito do Pe. Caffarel e dos casais a idéia de que a vida cristã. não deve ser separada da vida faoilicr e de que estrutura de uma equipe Ó indispensável a conjugação do padre assistente com os casais; aquêle é o depositário da doutrina, enquanto que os casais trazem a
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vida prátiva, para a reuni'ão, masreais,
os probl!'.
Durante a guerra, Pe. Caffarel trabalhou como capel'ão das tropas trance .. sas, tendo oportunidade de entrar em contato co~ indivÍduos de várias origens, do for.nações diversas, verificando como c problema da vida espiritual dos cônjuger. só se poderia resolver na base da experiência que êle iniciara.
Terminada a guerra na França, con a assinatura do armist{cio e a ocupação do país pelos olemães 1 os soldados f~ r~j desmobilizados e Pe. Caffnrel voltou a Paris 0 alÍ entrou de novo em contato cor1 c-s ca:::a.i.s ccnsti tuintes do primeiro grupo, reorganizando-o e estruturando três nevas equipes. O donínio dos alemia; inaug,Jrava entretanto uma nova vida para o povo francês, a qual se marcava pela i.U certeza do dia de amanhã, a insegurança. quo to~ava, conta da vida de . todos e que estava ato no nr que se resp1rava ; sem qualquer C:iscriminação, os homens eram aprisionados pela Gestapof sem o menor escrupulo pelas normas jurÍdicas, eram os maridos e os pais deportados ou conduzidos para campos de concentração. As faoÍlias penuo.neciam então desamparadas e carentes de auxÍlio sob tôdas as formas. E! tas não tardar .... a surgir: em certos gruo:pos organizou-se o armário comunitário o verdadeiro depÓsito onde se recolhiam~ jétos o utensÍlios de usôs ós ouis diversos, os quais podiam ser usados indistintamente por qualquer menbro da equipe. Tal aux{lio mútuo, no terreno econômico, chegou mui tas vezes à partilha dos salários de tôda a equipe, para satisfazer às nQ cessidades de urna fnn{lia, cujo chefe se o.cha.va ausente. Mais do que tôda ajuda material, crescia de importância o apoio espiritual que os casais se dispensavam, através do orações e intonçõos que todos punham e~ comum. Certa vez, uma dns senhoras de um~ equipe telefonou às seta horas da manhã n todos os casais do grupo, contando de seu desespêro, em face da prisão do marido PQ la polÍcia secreta alemã. Todos os mEill .. bros da equipe dirigiram-se imediatamente à sua casa e al{, em conjunto,rezaram durante algum t~po e depois, revezando-se durante todo o dia e tôda a noite diante do Crucificado, pediram pela volta do ch~
:i~tl3gr5. dade da regr.o.,
'·''":. de famÍlia ausente, só se re-tir:mdo a.~ ~ seu regresso, no dia seguinteo
na obediência av djversos por.tos. Nada havia ali qt;· não f osse necessá~io ou pelo menos de ex, troma utilidade para se atingir a pe~f o:t ção cristã! dentro do. vida .:onjugal? A p ..-,. va do ec9rto C.o tal or:i.entaçe.o encontr'1 se no f ato c_<; qt;o~ cinco e.nos depois) n<:· ti nha sobre·:i-viclo urna siquar das v:i.n-te O· quipes que se tiY'Jla.m negc.do a aceitar t regra, a obedecer os estatutos. SO l !S
TÔda essa colaboraç~o, essa vi., . comuni t~ria fazia dos casais consti tuintes de uma equipe uma reprodução viva (Jc E.' apóstolos dos primeiros tempos da. r:.--ro j a., fazia com que êles consti tuissom u 11. nova pequena igre,ja, uma "ecc1esia". Ã f r ,"'.t l;lrnidade que reinava na equipe era o l' í:3 :f'lexo da concretizc.ção dos cinco verbos da amizade, segundo o Po. Caffare1 :1) sa ber dar; 2) e:;aber receber, o que já é ma: is difÍcil; 3) saber pedir, o que inclue humildade e cênfiança; 4) saber recusar; 5) oferecer. Tenninada a ocupação do. Fn n:•a, em 1945, nonna1izada a vida no pa5.s com a. retirada das tropas alemãs, o número de casais que desej avem filiar-se ao movimon ' to cresceu enormemente, aumentando o num~ ro de equipes numa progressão considerá vel. Dois perigos passaram a rondar então o movimento: de um lado o "esnobismo" ,isto é, o fato do se desejar pertencer ao movimento apenas porque era ~ ser de ~ ma equipe, sem que se sentisso nc:~nhtU:l ch! mado especial de Deus para fazê-lo, sem que houvesse qut~.lquer motivo especial pa-ra tanto; de outro lado 1 h avi a. o ris co da transformação das equipes e~ clubes, pas• so.ndo suas rouni'ões a meros encontras de amizade; os jantaras então se prolongav~ as conversas se faziam intermináveis, não havia. qualquer esfôrço de preparação para a reuniã.o. Sentic.-se cla.romento a necess_! dude de uma rogra., de estatutos quo definissem exatamente os princÍpios e fund~n tos do movim~nto 1 restabelecendo-lho a disciplina.
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Convocou-se então uma reuni~o de tôdas as equipes na qual se chegou a um dilema angustiante: vinte equipes, representante a quarta parte de tôda a or~ nização, eram contrárias ao estabelecima n to de uma regra. Dever-se-ia por ôsso mo: tivo abandonar os estatutos , cuj ':l necess,i dade se afigurava como urna i mp0s ição,procurando assiru conservar aquêl es que jÓ. apareciam com uma dissidênc i3 dunt j:O do movimento, ou ao contrÓ.rio deve r·· Se~{ , , a ro forçar a regra, isto e, perd3 r on r!'.<Ll"lr o, para ganhar om profundirlo.d e~ F'o:L ;n·F:--~'3ri da a segunda a1 tcrnati v e., co·ctos qt~e osta vao os casais que assin f a?.ic:c:1 de cpm ~ garantia do futuro do movio t::mto est ava. no.
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Garru1tida assim a pureza do Mo-viraento, necessária ao seu aprofundooentc as equipes se pro:t?agara.J? rápidomente a YE rios pdses ãa i!~u:·opu, à .fi.Jri ca d0 Norto , às Américas, !ih 194 '/ 1 foi adctr.da a d€'1nol'!1ine~.:J.; J..., "E:quipes de Noss a Se r.!1ora" ~ cs· l 00Cl'}Ú:J"sc tnàos os casais enquadrado s no ~o áma ~:to St)b a prote~õ.o Santíssina de 11'1.§' sa Co~ R ed o ntora da ~ãe do Salvado~. Pouco mais tardo,o movimento cl!,~ gava ao Br&sil, graças ao interessa do cp., sal Nancy e Pedro Moncau Junior; após a leitura da alguns núnovos do" A.l'l!leau d' Or.": revisto. et.pociali z a.da em temas de espirituo.lidado conjugal dirigi da pelo Po. Co.ffarel, dirigiu-se dro Monco.u diretamente ao pc.,lre fundador do movimento em Paris, obtendo as informo.ç'õos quo lho pormitiraQ organizar a primeira equipe brasileira, germe de tôdas as que existem em nossu terra. Vimos assim sumàriamente os estágios fundomentais por que pusso.rom as equipes na sua ostrutura9ão, para podermo s o:~erecer urna conclus'ão, para a qual a lertamos todos os casai. s : a mística e ê organizaçno do.s equipe s não foram impostas por nenhU!:la autoridade superior, nem outorgadas poa qualquer organiffiJo cenGral Ao contr&-io r a estrutura da equipe en sentido co m·-.mi~ário, como lll!la verdadeira "Ecclesia", representa ur.1a necessidade ip discutível dos ca sais que se filiam a el~ af.tm de receber e oferecer o auxilio r:Ú tuo :n a sua mais ampla o.c~pçüo. Da mesma nan cir ~g os est atutos surgiram da necessi dado df.1 se mnn~or a integridade e a pro f w1di dadE'l do n ovioonto. Apenas na medid~ em quo ncs conven~ermos dêsses dois fatoc . na me â l dc el!l qt.;A a noss!l vida e a de nos -· su equi pe so pautn.reo pela obediência t~. . prJ.nCJ.!)J.os . , . e" s s e s d oJ.s e~ que es t arm:1os s endQ f i si:"3 O. pala.,ra que o Pe. Caffarol saneou entre nÓ&.
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No correr destas páginas encontrar-se-á , mais de uma vez, uma referência sugestiva: que a vi sita do Abbé Caffarel foi para nós um verdadeiro Ptn te costas. Sem dÚvida Deus serviu-se do fundador. das Equipes para trazer \!11 novo esp!rito para a vida das nossas Equipes. De tudo o que o PG. Caffarel disse, quer nos parecer, que uma idéia ocupa o lugar central, bá· sico, de onde tudo mais deriva. ~ a. idéia de Ecclesia. t certo que isso não cors ti tua novidade alguma. Nós, porém, ainda não tinhamos tomado cons" ciência de seu sentido e alcance. A Equipe, até então, nos parecia, mais ou menos, como um grupo da casais que buscava uma vida matrimonial mais intensa. Esquecfrunos, entretanto , de uma verdade fundàmental : a Equipe não á simpli! mente a união de casais cristãos. Eyiste aí algo muito mois importante e profundo: é quo estamos un! dos a Cristo. ~le está no nosso moio. ~le participa da nossa. vida. Vive conôsco a nossa união em Equipe. Foi Cristo mesmo quem garantiu: "quando dois ou três estiverem reunidos em meu nome,~u est~ rei no meio dêles" • NÓs, na Equipo, estnmos reunidos em nome d:~le ••• ~le, portanto,está conosco·~· ~ mombro t~ bem do nosso grupo, da nossa Assambleia. Os primeiros cristãos tinham uma consciên cia viva. da presença do Mastro no meio dêles. Cham~ vam a. estas reuni~es, de acôrdo com a lingua grega, de "Ecclesio.s". A Ecclesia é, pois, a união de cristãos em torno da presença viva do Amigo que é nosso I! mão mais velho e nosso Redentor. As Equipes também vivem em função desta mesma verdade que tanto impressionou os primeiros discÍpulos. Elas são Ecclesins.
equipe
redação
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marJ.o
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ASSEMBLtiA --
DE
carvalho
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.. Ja · ' no t aram que a.pos , una reunJ.a.o Voces
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Equipe de Nossa Senhora nós nos sentimos mais ale gres, mais amigos, mais irm~os uns dos outros ? N§o é difÍcil explicar a raz~ dêsse novo aprofundamento, t que nós que fomos convocados de fórma especial por Deus, nos reunimos e nos unimos gra9as a um amor fraterno! que só descobrimos no prÓximo por ar.1or o. Deus, ~ Ele que se revela. com predileção especial pelos meios comunit~rios para atingir a humanidade tôda.
~ certo que, via de regra, nós nos realizamos com a aJuda do outro, seja no casamento, seja numa comunidade religiosa.
Homem al.gun é una ilha.. J~ nos primÓrdios da fundação da Igreja ao reunir os apÓstolos, Cristo teve o cuidado de agir com êle em conjunto.
Foram convocados para fomar a primeira. E_ç clesia. Tudo fazi aro 001 canum e mesmo apÓs a Ascensão noo se espalharam, mas continuo.ran a vi ver juntos no Cenáoulo, em vida comunitária, até a vinda do E~ p!rito Santo que desceu sôbre êles sob a forma de linguas de fogo, que vinham nõ.o só para cada apÓsto-
de jesus
lo, mas para tôdo. a Ecclesia..
A grande Ecclesia é a Igreja Universal.
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Pequenas Ecclesias são todos os grupos maiores menores que vi voo e1:1 torno do Cris-to.
ou
As Equipes constituem pequéna.s Ecclesias desde
que
observemos uc conjunto de sete disposições, e que são
-
só a ré opero. milagres. Nao nos esqueç~ ... familiar ou mesmo no dever mos que e, na oraçao de sentaryse, feito na presença de Cristo, que nós nos transportamos a \Jil plano superior.
12 • Fé -
22 - Separação apenas t.t:la vez por mês nós nos reunimos, ocasião eo que devemos deixar de lado as preocupações, mostrar.mo-nos disponíveis poro. termos um coração aberto. Nessa reunião mensal é que vanos buscas fôrças para o nosso labor cotidiano. 3!! .. .Amor fraterno .. sem fraternido.de n'ão há au x!lio m&tuo tanto no plano espiritual, moral ou ma.toriale
,
e a nossa reuni!o não none de Cristo de si1:1ples amizade, mas somos convocados por Cristo, para constituir uma pequena Ecclesia. E nos reunimos para •••
42
.. Jlin
52 - Escutar a palavra de Deus
e •••
62 - Para responder ao apêlo que nos é feito ••• 72 - Vivendo com a Igz:e.i a ou a Grande Ecclesia. A Equipo, como o casal não se isola, mas está ligada à Igreja e com ela está pronta sempre a colaborar,atenderxlo ao chamado, ao gesto, do seu assistente, do seu vigári8, do seu bispo.
-
•
luiz
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L----------·- ---------------· ----------1 O
SENI'IOO
DO
CONI'ROLE
!
marcello moreira de azevedo
Recordo-me que na nossa Equipe, até a vin da do Pe. Caffarel, nunc~ se levou muito a sério o contrôle. Quando na. reunião, chegava e. sua hora co!!, tumávamos dizer: "agora é o. burocracia."$ Não. eramos capazes de sentir o seu significado e valor~ SÓ nos impression~va. o aspecto ex~ernn de o casnl respon• sável marcar se havíamos cumprido ou não es nossas obrigaçaes. Como estávamos longe da verdade : Como desperdiçávamos uma verdadeira riqueza ! E porque? Porque não sabÍamos valorizá-lo am seu t~ or positivo nem olhá-lho dentro , ,do. esp!rito de , Eq~ pe& Esquec~amos de algo que e bas~co entre nos: a caridade fraterna. De fato, a Equipe é uma escola de perfeição cristã. Seu fim é formar o catÓlico completo, um filho de Dous dÓcil às mãos do Poi. Até aqui nada de novo. Derrtro da Igreja ~ xistem tantas associações que têm o mesmo fio. Em que então, elas se diferenci~D das Equipes ? ~ que o nosso movioento procura atingir o seu objetivo pela exploração das graças do Sacraoen to do matrimônio e atravez do aux!lio mútuo. Do.i o nome de Equipes: são alguns casais que se ligao para, em conjunto, numa verdadeira união de Caridade, busca.reo a sua prÓpria perfeição. Não é porém, uma união como tantas outras que existem por o.f. t uma união em nome de Cristo, uma união viva e atuante ~
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o proprJ.o CrJ.sto~ "qu<-'1dr . r'k:it: ou tr:s ·~ reunirem em meu nrm-e .l,u c·~,··r<=>-'· ,..JV·11; é,. • · J ' '• -~ • 5.::oos, .Partantc> ua.a cq-J.:.t.p3 de tra·~'\.l. ho, formada por Cristo e os casais, p~ !l alcançar a. perfeição. Ora, qualquer e-quipe que se pro ' líe realizar alguma coj.sa., n~cessito. r.n certo método, de algumas regras de tra ),Üho: de uma dis.cipli;1a 1 em suma... Da! -;; nosso movimento post'!u.i:c~ como qu~lquer um , _e nos, uma regra d6 v:).da; os e-staturas , Cumprir os estatutos significa trilhar o carnin~o qv.s leva à perfeição cristã, nosso objetJ.vo. O contrôle é justrunonte 1.11:.1 du quôle3 momentos eu que ;nelhor se pode por ceber o nosso sentido de equip~. t. ê.Gt~' um e~elente momento part'. a união em C'ris to so -!lazer sentir • ~ o momento udeqt~ ad-; para a Caridade fraterna se tornar dinârni ca e atuanta, No contrôle, cada membro vai c~ ~~car os companheiros ao par de suo. vida de Equipe, vai, com franqueza e sincorid~ de, contar aos irm'àos se está seguindo ou não o caminho que a nossa regra indica para se chegar a.o nosso ideAl. Se alguéo ~raqueja nêste ou naquêle ponto, vai roc~ ~r a ajuda, o consêlho, o.s orações dos d.~ais. ~ um trabalho de Equipo ••• N'ão é só. Quem caninha om diretfao a a.lguo ponto tom necessidade,de qua._ll ~o ~ vez,de verificar se está no · c~inho e~rto. Não ó assio quo faz o aviador ao ~erificar os seus instrumentos de vôo? E ; marinheiro a.o conferir a sua rota ? ~. NÓs também temos a necessi dade ~e conferir o caminho percorrido durante 'J. mês. Teoos que vêr se marchamos para a tr&nte 1 se regredimos, se descuidamos de Uln daqueles pontos que form!l estabeleci cbe -como rota para o nosso ideal. ~. por conseguinte, o contrôle ~ do positivo, de fundamerrtal 5..I:lporta.nci.e. Olhando sob êste prisma êle não tem nada de "buroa-ático"~ de coisa ar.lO! r.a. -C.9-C9-te,. s-em grande valor. Por :i~-c Ofo"'J!>(> Q}& ~~ pode ser feito com o esp{rito de queo se deucm·fra. .. de uma obrigação. O contrôle não dovo ser o que os exames são para t1ui tos alunos : tmla coisa que se faz para conseguir nota. O que interessa a êles é conseguir a nota mfnii:1a.Obtida esta, respiram satisfeitos ••• "que alÍvio, passei "• Não; a nossa preocu paç'ão não pode ser esta. N""ao se trata a: I
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quÍ de so eJ:t. vi ar de uma obrigação. O que • ~ , • ~· nos J.rr.por·~.,~l e, um exar.1e serJ.o, ....c- rar!co, J.e c.,_._ p e.ra aquilata':lnos, con os outros, se pre·gredimos ou se fraquejamos • N'ão esquecer, porém, êeHe ponto· o contrôle não é sj_I:lplismente uua prestEI.· ção de contar, ~ algo nais. t un balar.~· feito em equipe. Desta forma, se a.lgt;.Ó, •· encontra dificuldade para cuoprlr una o· brigação, deve, com tôda lealdade, expôr o seu problema para que os seus companhe~ ros prestam a sua ajuda avaliando as d:i.f± culdades, dsnro um bon , consêlho. }!esta hora, e um 1:.omento nagnJ.fico para se receber a orientação do ass~ ta:rri:a. f:le~ com o. sua graça de Estado,po·· dtH·r.Í ejtdc.r :inensamento o equipista eo. di fic~~á~de. ~ esta una das razões de sua presença no nosso convJ.VJ.Oe }rao esquecer, contudo, que , o contrôle deve ser, enquanto possivol, ,D;:.. ;e:";.dqo Fara que ·seja boo feÍyO. :.não é IDl._§! ter que, or.1 tôda reunião, cada casal desfile tcdo un rosário de pormenores acêrca de c~~o observou os estatutos. Cada uo d~ v o a:penns se cingir ao que existe de :importcJ1t3. Os pomenoras devem ficar para os casos excepcionais, Outra qualidade que o contrôle deve encerrar é ser exigente. t muito coouro uoa certa cumplicidade entre os casais ••• Alguóm diz: "não fiz o dever de sen tar-se". Ioediatomente outros pulam para dizer- "eu tanbém não fiz"• Com isso pr.Q. curam arranjar como, que, una . desculpa parao os outros e para SJ. proprJ.os, como se ârro repetido fosse desculpa. ~ uma cum plicidade daninha, verdadeira negação do espÍrito da Equipe, autêntica anulação da Caridade fre.terna. O trabalho El!l equipe pede exigência. Exigência do casal responsável p~ ra com os outros 1 exigência de todos para com cada um. Veja-se por exemplo, quando se pratica um esporte de equipe, como o voleibol ou o futebol: ninguém tole ra o êrro de um companheiro ~ A mesma ex_i gêncin deve estar presente na atuação de ~a equipe que busca a perfeição. Ao responsável cabe um papel de rel0vo. ~le deve acompanhar mais de perto a vida de cada casal. Pelas suas anotações, pode saber as faltas de cada casal que se reiteram sempre. Se, por exenplo , uo já pela 3a. vez consecutiva deixa a oração oo famflia, compete ao responsável, ~
~
.
>JIP. todo o ~êlo e Ca!'idadei lo:::lb:·ctr ao ca '; ci osta deficiência, sugerir algtu:m idé: • •L:J. para a IJelhoria.. pedir orações t etc • • •, • 1rao eo o casal responsável dev0 _snr exigente. Os ;~ais também deven sê• ; :; coo o responsavel. Se êste fracassa , <í.o zela pela vida da Equipe, por sua es.. ·.1 i. tualidade, et~., a Equipe •stá fe.dada , a t~ nau B~. Porisso, os casais tên o direito e o dever de exigirem do respon sável muita fidelidade às suas obriga.ç3es. t.JrJa Última palavra sôbre ü.1so ' . . que a prJ.maJ.ra nsta, po.rece um expodLmte bw~~; as anotações do casEl.l a.cêrca do conttôle. Nas Equipes a Caridade fra.ter11a não fica circunscritr>. apena.s ao pequemo ~po a que pertenconos, à nossa poquena ~cclesia. Ester.10s me oovil::1onto org.::mizado. A nossa Equipe está ligada às danais atravez de uca Equipe de Setor e esta à
.
A
1. Iniciação o.o estudo da BÍblia e sua aplicação
à
vida cristã
• 2. L' Anne8Jl d' Or
v I
Equipe Cor1; . · ··} ~ q.<'" ~~·llMl as E~'Iincs <' todo o mundl1 •• A<'> anota:;õe s que RÜo tona.rl.~fl à rante a. reu!ljÜ~ tên por finalid:.tdo p~:.--::;i. tir esta perueabilidade de vida entre têdas as Equipes. A Equipe de Setor, atra vez dos casais de ligação, lendo o ree~::1 do contrôle que deve figurar no relatór~ pode aferir do grau do vida de cada Equi pe. Pela leiture. desta aparente "burocra cin.", os dirigentes do novinento p9do: prest3.r o seu auxÍlio às Equipes. Se un; frunueja, a Equipe Dirigente deve estudru a. cnus ..,_, :rrocurar inda.gar o porque de~s: dot'ici ~:n~ia para, con sua naior experien· cia, cllar:w.r o. atenção da Equipe, exigir : dar consêlho~, incentivá-la. o contr9l.o c3,, pcis 1 w valioso . instrumento de auxÍlio IJÚtuo inerente t vj,da dG Equipe.
s Q s
Com itÚcio dia 2 de setei:lbro 1 e pro! seguindo às 2as. feiras, às 20,30 hs., no Convento dos Padros Do~enicanos, será dado um curso sôbre as Escrituras, subordinado ao título citado,ministrado por Frei Carlos Jos aphut de Oliveira, O.P. O referido curso destina-se ao especial para casais, podendo entretanto,dêle participar qualquer pessôa interessada. inscrições - 62-1267
O Secretariado das Equipes de Nossa Senhora estú organizando um serviço de assir:.?.turas da revista L' Anneau d 'Or 1 bem ~~da Carta }Jiensal Francesa. Devido ao grande interêsse que estas publicações apresentao para o nosso Movi~ento)todos aquôles que desejarem recebêlas, deverão coounicnr-se com o Secretrariudo. :Eb vist a dc.s modificações trazidas pola nova lei c G~bial 1 não pudemos, nôste número comunicar o preço em que ficarão. as assinaturas, o que faremos na prox~ma Carta Mensal. ~
1
pedro
r
'-~------A-_E_c_c_LE_s_r_A_ _l_n_s_s_ro_~_A_____------ - - -
Em tudo o que é crist~, há sempre dois aspectos a considerar: um interno e outro externo; o amor de Deus e o amor dos homenso Na vida da Eccle.sia, êstes mesmos aspectos se apresentem: o Cristo com o seu amor ao Pai, ao mesmo tempo, a sua impaciência missionária.
Já tivemos ocasi~ de vôr o que é a Eccl~ sia, c~mo realização dapresença do Cristo co.muni~ eando aos homens o seu amor ao Pai. Veremos agora o segundo aspecto: Cristo ensinando-nos o aoor dos hQ mens. Dividiremos o nosso assunto em três parte~: 1. Olhar sôbre a Ecclasia de ._Terusaler.l,. 2. A fonte do dine:.."1isr10 :üssionári.o da E c clesia. ,.,. 3. A atividade missionária da E~<Ü'3Sia e1 particularmente, a atividade missionária da Equipe de Nossa .Senhora. Antes 1 porém, de ab~rdar .o teoa~ façcmo.s o silêncio Er.l nós,. Recolhamo-nos por alguns ninutos.,.. Cristo ~stá no meio de nós.... Cristo tem algv a nos dizer.... Preparamos o noss.o coração.. Disponhano~nos a ouví-10.
moncau junior
1. Olhar sôbrs
::>...J l:rin cirr~
-:I:cclesia.
Ao l nnç ~rmos o nosso olhar sôbre a prúaeira curemos compreender bem o dinamismo que a an~ava.
,.-
Ecclesia,pr~
Os discfpulos acabavam de receber a Última benção de Jesus. Logo apés, na desaparecia aos seus olhos, subindo aos céus. Ao regressarem a Jerusalem, nãc ir~ no entanto tristes pela partida do Senhor, e sim com o coração cheio de alegri. Obedecendo às recomendações do Senhor, retiraram-se para o Cenáculo. E~a a pri meira Ecclesia que se formava. A partir daquele momento, o primeiro nÚcleo de
cristãos
já se , defrontou com a dupla exigência da intimidade e da dispersãc:. lf"ao tinhen âles ouvido do Divino Mestre: "Eu vos dou w mandanento no"'o: o Cl!!or mútuo será a ::1arca de- que sois os meus discÍpulos" ? Mas não oran taobém d '::ti;le estas palavrac: "Todo o poder me foi dado 'sÔbre a terre.o Ide e pregai c E-•13.ns;e lho e. tôda creatura?" Como conciliar esta dupla sxigência: o am_r nt~uo, que requer a intimidade, o convívio, a união dos co~açÕ L• S e das olmas - e a pregação do Evangelho que iria 6xigir dêlos a dispersão por entre os povos, a separação ?
.,
Entretanto, a oposl.çao entre estas duas exigências é ape nas aparente. A dispersão não quebra a intimidade, quando esta e verdadeira. Os laços que prendem os membros da comunidade cristã uns aos outros., são de ordem espiritual. A assembléia crist~ pe~ siste, apesar da separação fÍsica. Una Equipe de Nossa Senhora, vive durante todo o mês não apenas durante a reunião.
e
No dia da Ascensão~ Cristo dissera aos seus discÍpulos : "Não vos separeis antes da estardes revestidos do Espfri to Santo". E os apÓstolos obedeceram, permanecendo reunidos, em oração. Foi quando se deu o grande acontecimento de Pentecostes. Estando êles reunidos todos em oração, desceu sôbre ôles o EspÍrito Santo.
Notar bêm esta particularidade: o EspÍrito Santo foi dado aos apÓstolos, quando se encont~avam unidos e em oração. •
Onde encontramos o EspÍrito Santo? Onde está Cristo? Tanto onde encontramos Cristo? Onde está a Ecclesia reunida. grande, como a pequena Ecclesia.
E
a
Os apÓstolos ficar~ reunidos em oração. Alegres, sim mas hesitantes e temerosos. Mas, no -lia om que o EspÍrito Santo desce sôbre esta pequena ~ccleã a ~ hÚ una profunda transformação. Hêste mesmo dia, os apÓs-tolos se d:'.spersam e Pedro convorte 3. 000 pess'õas. A atividade dos apÓstolos não ó, pois, o fruto de una iniciativa pessoal. ~, sim, un impulso do EspÍrito Santo. Sem êste impulso, a aç'ão huoan:l é apenas humana. A aç'ão missionária~ não é centrÍfuga, mas centrÍpeta. Não visa tanto levar làs me~.r.bros a anar, mas trazer à massa à Ecclosia, onde encontrará o Cristo.
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v i:ul:- t-ú.s o rc· P.ep ~rl+. o Sa.'1t.o ~ a l~cclesia de J~rusalem oBp<n.-~ ·_) :l..; fre:t en'i.dade
se dese n"vlvE. ~ Atrâe ~ antusi aJn..a poLo que anima os seus membros. E de toda a por êste imperativo. Contagiam-se ante de Deus. Recebem a nova Vida e partem. a Mensagom nova.
parte vêm judeus ~~pelidos o amor 1 testemunha do amor E, partindo, levam consigo
Sobrevem a perseguição. Deus a permite para que a Ecclesia de Jerusalem não se dobre sôbre si mesma. Em onsequência, os apÓstolos são forçados a se dispersar, a se propagar, levando ~ sim a Mensagem a todo mundo, Houve então, a formação de numeros~s pequenas Ecclesias. As sementes deixadas juntas, apodrecem. As sementes dispersas germi nem e creGcel:J•
Tudo isto se ap:'.icc. mo.r rtvi l hosnmente à nossas pequenas Ecclesias, as Equipes da !~o sca :.,enh or::--•., ~-l'õ.o podem elas pel"Llanacer vivas, se ficarem dobr adas sôbrH s{ ·zH~sm:~.s . Também elas se acham sujoitas ~s duas exigências, da inti~i cl n.de e da dispersão. Com a dispersão reali7.n~se o que está contido no texto de Tobias: "Deus nos dispersou afin do que contemos as cousa.s adro! ráveis que Deus fez e façamos saber que não há outro Deus onipotêrr te senão ~le," Também nós, devemos, nos i mp regnar das palavras, dêste texto, e ~uando, no correr do dia, esti?ormos no meio de pessôas que têm fe ou n'ãcl a têm sojamos como os judeus de que fala Tobias. Saibecos também apregoar a.s oaravilhas do Senhor. Os escritos dos apóstolos nos contam, de forca extremaJ:Jente clara ,o quanto a Igreja do AntiÓquia vivia as palavras de Tobias. Ha\'ia nela grande intimidade. Mas Dous não quor quo as semontes se amontoem o se percel!l. ~ assir,J que, estante os discípulos destu Igreja celebrand o o culto do Senhor e jejuando, disse o Esp~ rito Santo:"Aparton-se Saulo e Bn.rnc.bé, em vista da obra à qual os tenho chamado". Contam·n~ os !tos dos ApÓstolos que os membros da Igreja de .AntiÓquia impuzeram então as nãos sôbre Saulo e Barnabé. É isto fizeram, para der.Jonstrar que esta missão era assumida por t.Q. dos espiritualnonte, ambÓra realizada apenas por alguns. São dois os que partem, f!sicamente; mas, com êles, é tôda a Ecclesia que assume a responsabilidade da missão a realizar.
Esta dispers'ã.o n'ã.o corta laços de amizade. Os enviados permanecem ben unidos pelo esp{rito e pela oraç~o, coe os seus irnãos que ficam. Mas, os missionários, sempre voltao
à
sua Ecclesia.,paro. podem, voltOXJ ao convÍvio ê.os iroãos. E aí, contmn as naravilhas que Deus fizera por sou i nter médio, nos paf.ses pagãos. E ficam nuito tempo com os discÍpulos. Assim també~, Pa1uo, ao ir a Jerusalem. Conta aos Acígos tudo o que fez Deus por seu interrnémo aos gent{os. Depois de o ouviren, glorificam a Deus. E depois de se retemperar ao convívio dos irmãos, partem novamente. n~o ficarem separados da fonte. Su~lo e Barnabé, logo que
~sio na Equipe, Os seus membros vão todos QB mêses ao conVÍvio do~ i~ãos de sua pequena Ecclesia, Contam o que fizeram. PUfieq revigorados,
...
..
Se apresentaoos o exemplo destas Ecclesias de que os Atos dos ApÓstos nos dão detalhes, é para demonstrar quG tudo o que fazenos hoje, se baseia nas Escrituras, Não há portanto inovação, nas apenas, o reviver da atividade profunda e siginificativa das Ecclsesias dos pr imeiros tempos,
2. A fonte do dinucisno missionário da Ecclesia. Aquí', ooior rofl oxão é necessária.
Ao considerar o que foi a atividade dos primeiros apÓst,2 los, fica-se i npressionad o ant o o di. nt:::1isno empreendedor de que se achavam possuÍdos, Onde iao êlos haul:ir as energias }lra uma tão grande atividade missionária ? ~ que os discípulos da prinitiva Ecclesia amam o Cristo; sabet:l que o Cristo quer salvar os ho;1ens; trabalhem por Ele. Vão adiante do Cristo, evangelizar os po ·~ s. A atividade missionária, n'O.o é, entretanto, uoa atividade qualquer, ~ a vida que se comunica.. ~ preciso penetrar-se desta idéia, para coopreender e e!_ plicar a est6rilidade de to.ntas obras_ movimentos e a fecW1didade de outras. E compreender que nem tôda ação é apostolado, no sentido exato do temo,
O padeiro faz pão. ~ tanbén ação, Mas ação puramente naterio.l. O pai gera o filho. ~ fecu."ldidade. nica.
t
a vida que se corou-
Ha apostolos que, como o padeiro, apenas fazem açao. H'a apóstolos que, como o pai, são fecundos:transmitem a vida de Deus. ,
,
N
Para ~ir, não é preciso ana.r, O pai precisa da. espôsa pa.ra gorar o filho, Para fecundar, para comunicar a vida, é preciso o amôr. A ativi dade missionária não consiste em açnc, em discursos ••• mas, sim, em transmitir a vida divina, vida esta originada num amor divino, A vida apostÓlica f ecunda, t er.1 como pomto de partida o amor. Há de existir na sua origem um amor, uma união: a união de Cristo com e. Ecclasia. N~ prineira conferência sôbre a Assembléia cristã, vimos a uni'ã.o de Cristo com a Ecclesi a: para com ela louvar o Pai. AquÍ, Cristo tona u Ecclesia, para lhe conummicar a sua vida. Une-se à Ecclesia,fecunda-a e dá-lhe a. possibilidade de gerar filhos, fazen do dela U&1a tlãe.
SÓ haverá vida, só haverá comunica~ão , de vida, ,só haverá filhos de Deus, se houver união eom Cristo. aJ. que esta o segredo do apo&tolado.
,.
Há de existir Eccle.ias seo ação que têo grande fecundidade. Os Cannelos, por exemplo~ Há Ecclesia.s com grande açã.o, mas ssn fecundidade.
..
Pregam e são estéreis • O apostolado não pode ser uma improvisação. Na vida espi ritual, como na vica humana, a fecundidade deve seguir um títmo. A prineira fecundidade é inteior e invisível. SÓ depois que há a segunda, visÍvel. Eis o segredo de aposto ':.f'. ::l l ho mundo, 3• A atividade nissionária da Ecc!ç·1:_·:._a c particularmente da Equipe. A Ecclesia possue urna dupl~. atividade missionária. Ela é • • , • ~. 1 , . . , • • , d llll.SSJ.onan.a por SJ., mesoa. .l.!i a e mJ.::;s~onarJ.a a~,raves e seus mem • bras.
~ missionária, por sí !!1~.~.'.F!e Por sua vida interior, por sua união com Cristo, pela oração. lli Cannelo tem uma vitalidade missionária extraordiné'.ria.
t empenhe na "Vêde como a profunda espetáculo
nissionária, ainda, pelo testei:lunho. Uesoo que não se ação. O espetáculo de um amor fraterno é missionário, êles se amEO"; era esta a exclamação daqueles que viam fraternidade que unia os primitivos cristãos. O só do seu amor, fascinava, c8co a luz fascina os insetos.
O espetáculo de una Equipe viva, pode ser um testOCiunho notável, principalmente numa pequena cidaee, A Ecclesia é missionária através de cada tm dos seus membros. Ela á oissionárlo · pelos seus membros ~spers-;;;. Não so ~ membros da Ecclesia. que süo missionários, mas sim a Ecclesia.1 P! los seus oembros, Não podamos esquecer, entràtanto, o que vimos há pouco • O segredo do apostolado á a união cam Cristo. E esta união se faz 1 particula.rnente 1 pela oração. Para semos apÓstolos, precisamos ser "permanentes da oraç'ão"• Aliás, mesmo que outrp não pudesse ser feito, já é um gra..u de apostolado o de estar rezando para os homens, no meio dêles. Cristo, em Nazareth, neo fez outra coisa. Mas, não é suficiente a só presença silenciosa. t preciso ser palavra de De L·.s, verbo de Deus,Ora1 a palavra de Deus ásoopre palavra de t:l:lcro Tenhamos ~) articula_·rnenie pi'esente a idéia de que nã.o é só pelos lábios que devenos falar, mas pelos atos todos, Os noss~ atos todos devam ser um anúncio do amor de Deus. Deus quer gritar
o seu amor pelos hcmens~ Devemcs a,juda-10 nesta :1issão, pelo test~ munho de nMso t'liDor ao .?•~o:c: t~ c, rL·:r.'lcxo do &~. or de Deus em nós. ç ,. Ora, ee':' t 9:3 t <")rJ1J.r>..n o 3 e consenc~r co so1rer, en em-regar a cruz, em provar que realmente somos disc{pulos de Cristo.Ser ·te~ tebunho é consentir em morrer. t ser capaz de dar a prÓpria vida por Deus ! Há ainda uc Último aspecto do apostolado, sôbre o qual vos quero falar, ~ o apostolado que consiste na convocação de novas Ecclesias, Com efeito, o grande apostolado do orist~, é o de conv2 car novas Ecclesias, Portanto, o verdadeiro apÓstolo não é apenas uo convertedor de ilma.s, oa.s um fundador de Ecclesias, São Pe.ulo 1 não só convertia, mas, onde passava, fundava novas Ecclasias, E porisso que todos aquêles que, nas Equipes de Nossa S~ nhora, se dão ao trcbalho de fundar novas equipes, são verdadeiros apÓstolose ~ porisso que os Casais Pilotos realizam um trabalho ad mirável, trabalho de apÓstolose ao s~ dedicarem de corpo e alua X instalcção de novas equipes e fazondo co:1 que sejam elas verdadeiras pequenas Ecclesias, Entretanto~ não sfu> eono1rt0 fu11do.dores qo:' ~quiP.es que d~ vemos ter nos nossos grupos, Há de existir,aléD disto um trabalho imenso a realizar, Dedi~ar-se a fazer com que a ParÓquia, a Fam{li~ os grupos de Ação CatÓlica, as Associações ••• Sejam outras Ecclesias, No dia em que as ParÓquia.s foreo realmente Ecclesias de padres e de fieis - então, realmGrrte, a mensageo cristã terás! do transrni tida, entretanto, em todo o trabalho de ação missio~ , . dar11! àpreciso reunião de equipe, o seu verdadeiro e fundamental pan~a, pel, Cooo na Ecclesia oissionária que vos . apontei . , . a pouco, a reumao da equipo devo realizar a volta de o~ss~ona.nos que se rc_!! nem para contar as oaravilhas que Deus por êles fez. Deve ser o lu gar onde êles vêm retez:perar as fôrças pQdidas na aç'Uo, hcurir na Ecclesia que é a Equipo, fôrças novas, antes de partir novamente • F~ão a vossa ação não será estéril, nas sio una ação fecunda, ca• paz de gerar a vida de Deus, 1lb tôda a sua profundidade, é isto a "rnise en commun" das nossas reuniões: dar contus aos irmãos daquilo que fizemos como apóstolos. E ~ a asser:1bléia que ajuda., que orienta, que estimula, que il1.1Inina ; A Igreja de AntiÓquia inpunha as mãos aos discfpulos qu~ parti cri. Na Equipo, também, impôr o.s nãos, Isto é., tomem todos sôbro sí o peso da ação a ser empreendida por alguns, a oissão de cada uo. Mas, em tudo isto, não esquecer nunca a grande Ecclesia, pois é ela que representa o Cristo, Porisso é que as nossas pequenas Ecclesias deveo realizar a união com a grande Ecclesia. Cornojá disse eo outra ocasião, quando há cristãos que não amam a Igrija..•• e formam pequenos grupos isolados~·· senão forem unidos à grande Igreja, fornarã.o pequenas seitas o não pequenas Ecclesias - oesrno que haja fervor, Devereis, portanto, estar seopre atentos às deteroin-ª ções da Hierarquia,à escuta aos desejos de vossos Bispos,dispostos seopre a trabalhar na obra da grande Ecclesia. Portanto• é sempre a grande Ecclesia que é oissionária1 por oeio de suas pequenas Ec• clesias. Una peque na Um membro separado do corpo, não tem vida. Ecclesia separada da grande Ecclesia é estéril, ~
'•
.~·
:
teófilo ribeiro de andrade filho
Entre as coisas bôas que a primeira visita do Pe. Caffarel nos comunicou em julho Último f!, gura, sem dÚvida, a importância dos gestos. Em di versas oportunidades êle demonstrou o seu gosto pelas exteriorizações simbÓlicas. Tratav&-se, por exemplo, nas seções dos responsáveis, de renovar os compromissos assumidos por ocasi'ão do matrimônio, à semelhança. aliás, do que já vem sendo feito oficialmente com as promes · sas do Batismo, na VigÍlia Pascal, em obediência a preceito do Santo Padre. A ocasião escolhida foi o final da Santa Missa, apÓs a Comunhão. Os membros dos casis presentes renovariam em pensamento. aquêles compromissos e, em especial, a " escolha " do outro. Agora, pela. experiência já vi vida., com mai or conhecimento de causa, de sorte que a renovação se justificava plenamente. Necessário, porém, adverte o Pe. Cuffarel, que tudo isto se exteriorize em um gasto que sinbolize ao mesmo tampo a união dos cônjujes entre sú e como se fossem um só com Deuse E de ambos êle prÓprio sugere que, no momento da benção final, de despedida, do celebrante aos fieis, os cÔDjuges de cada casal se deem as mãos direitas. Tudo isto se fez, com inteiro êxito. Renovarao-se os conpromissos de um cônjuge para co.o o outro, de ambos para com Deus e, afinal, de tôda aquela pequena Eccl! sia al:f reunida, de casais responsáveis pelas Equipes de Nossa Senhora, para com o mesmo Deus presente.
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, ./' Ali as 1 nunca se esqqflcl.n. o Pco .~> 1.ffarel 1 no inicio de tôda sole ~i:!9.tie , ne ~ <., Ordar a promessa de Cristo à Igreja : ··:>i t ivo.: "quando dois ou mais da vós "v reunirem em Meu Nome, Eu estarei pre• r: alltO no SeU meio",
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Profund~ente inspirado, o Pe • tem o do~ de tr ansmitir aos outros tm pouco de sua inspiração, Honem de Deus, êle nos conun:i.ca a seriedade das cousas de Deus; sacerdote da Igreja, êle nos faz sentir com tôda u Igreja. Inteligência l&cid=; revela no olhur esclarecido, vontade disciplina~a~ t:re.;1sparad e ros seus gestos e nas suas ~t itud3s, o P9tCo.f farel ~ dotado, ainda, de 6Xt rema sensibi lidada.. Dava gosto vê-lo ext asi ar... so dian te do Monumento das Bandeiras, que V'l.S! tou demoradat1ente uma meia dÚzia de vezeao G 1 ~ f arel
A êsses dotes alia o Pe. Caffarel una grande simplicidade: êle consegue o equilfbrio entre a austeridade e a doç~ ra. Fica-se à vontade em sua companhia e o bom humor é wa constante nêsses contatos.
Pregoeiro da formação espiritu~ sua grande preocupação é de ordem comunitária. ~la ~ o apÓstolo, por excelência, da espi ritualidada conjugal. A pequena cotlunidade familiar é o seu ponto de partida.A equipe de casais já ~ uma pequena !greja. , a pequena Ecclesia. Mas, tudo está eo fun çõ.o da grande Ecclesia, o Corpo M{stico, a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
al e intelectual do indivÍduo,
O seu gosto pelos gestos revel~ de certa foroa, • assa sua preocupaçã o de ordem comunitária. Os gestos são neces s ários entre marido e mulher, já nos ensin~ vem as cartas e as lições enviadas de Fra,n ça. ~las exteriorizem intenç~es, êles si8 balizam atitudes espirituais. ~les impli• cem adesão d~ inteligência e d a vontade e tocam a. sensibilidade. A prÓpria Igreja, aten dendo O. -natureza do ho~eo, jamais descurou das ~~ nifeste.ções eJ<.teriorea: a J,iturgi ~. f113r.ipre cont~plou de modo especial os gostes e os símbolos. O Pe. Caffarel, no dasanvol \ri manto de seu trabalho apostÓlico especÍfi CXJD, suscita novos gestos, ao deton:1inada~ ocasiões. Aproveitemos, diz êle, no Dia de Estudos dos Responsáveis, a oportunida
ci 9 c-~.u,~ nos oferece a Santa 'Missa no Mame!. -t o ào s vi-v or,r; e rezemos pelos nossos fi· lhos, Mas n~ cada um por sí 1 separadame2 te. A Missa é a oração comunitária, 6 < Sacrif:Ccio de que toda a comunidade pari~ cipa. Portanto, qie cada pai pronuncie ~ voz alta os 11omes de seus filhos, começ ~: do do mais velho e terminando pelo mai ~ moço, Pará que haja ordem, cada pai o f a· rá ao receber do que está a seu lado um estampa sagrada, Assim, tôda a Comunidad. rezará por todos os filhos.
Entre as cerimônias mais comov! doras que o Pe. Caffarel realizou em nos· so meio, v ale a pena recordar a Bençãc das ge<Jt 'Jntes. Foi no final dos "Estudos' p e.ro. os rosponsáveis, também após a Sant< Mi soav Con:1-1 sempre, na preparação da ceri môni e, o ?e. Caffarel nos fez a todos OE prasent or subir ••• os corações para o AJ to. l)c;us esté. presente. As gestantes adiantarem.. s e e ajoelharrun-se à frente do p~ queno P~tar e~ enquanto recebiam a Bençãc de Deus que lhes era tr ansrni tida pelo sacerdote oficiante, para sí e paro. seus fi lhos~ bem como para que tivess~ um partl feliz, ao tlesmo tempo, rezavam e pedi ar ao mesmo Dous pelos casais s€1:1 filhos 1 Pi. ra. que t enbém êstas pudessem, um dia, gozar a ventura de serem pais~ !Ú, uma vez ~ais, se no.nifesto1 o ve~dadeiro espÍrito das Equipes de Nos· sa Sonhora 5 de união com Deus e de aiJo; ao prÓxino ~ de caridade, de humildade t de fraternidade. Estamos certos de que a estad do Pe. Caff::rrcl entre nós foi fecunda,po. que o que Ôle nos transmitiu, sobretudo foi Vida: Vida do EspÍrito. Aliás, êl' prÓprio oo.is de una vez nos advertiu qUt n'CI.o possuía fÓrmulas mágicas pare. a soluçno de nossos problenas. O&be a nós, ago· ra, coopera& coo essa dádiva, alimenta essa seiva, fazendo com que ela produza tocot:J os seus frutos, por nosso intemé· dio, pela aç~o de Deus. Somos todos pei~ nhos nas mãos de Deus, ponderava o Po.C~ fare l., Entreguemo-nos a ll:le e consint. da Virgem Maria, que s. f::tÇ<-3 ~/...ta Vontade em nós, Somente assim s r l~>r.os ~ompletamente felizes, teremos aux: liado efetivarJ.ento o nosso prÓximo e coo· parado, no Plano da Redenção, para a gr~ deza do Reino de Deus. 2
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as C'q·.ri.pes de Nos E. a Senhora em 1956 57
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França Belgica Suissa BRASIL Tun:lsia Espanha Holanda Costa de Marfim Ilha Mauricio Congo Belga
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Equipes p/ correspondência 1 5 3 Equipes de viúvas
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Vou tentar convencê-los a lêr o "Propos sur 1 1 amour et la grâ.ce" do Pe. Eaffa.rela Vou tentar ainda conve~~los a adotn-lo como llvro de cabeceira. ~ uma orientaç'ão }e vidr'., novo., firme e atraente~ que começa com a m:Lstica do casamentc, a gra."'ldeza do amor cr:.stão, que é ''criador'' porque faz desabror;har'3m tôda.:J as possibilidades de aperfeiçoor1onto dos c~njug13s, enquanto êles, de mãos dada:::, em~~e•:mdel!l a gr':l~·d· ~ c~'!! qui sta da felicidade. "Deus nos comunica o se•J ,)lrlm, 1 e nos vemos ao nosso conjuge, com espant osa r..-e.:<6:~n 1 o rosto de \.1!1 filho do Deus, meis ou menos e:tf.~úi:':.·ado na carne, que o nosso amor vai fazer surgir - "ccmo o artista que faz surgir a estátua do bloco de peC!:ca". ,
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I.
A
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Os dez cRn1tulos do livro, que é a reserba de artigos do .Anne~ d'Or, nos dão uma visão geral das situações da vida do cristão casado 1 a intimidade do seu lar, a fecundidade do nmor, a conformação cris t'ã para os dias tristes da vida. Encontramos o "dever de sentar-se" : "os me lhores esposos cristãos, mesmo aquêles que não faltam joma.i's com o dever de se ajoelhar, desleixam I!luitas vezes o dever de sentar-se". E êle nos dÓ. as normas a seguir: comeceoos por uoa oração expontânea, di ta em voz alta, que aproxima miraculosanonte os corações. E assim entrados na paz do Senhor, digamos un ao outro êsses pens~ãentos, essas correções, confidências que n'õ.o são fáceis de dizer o •• "há silêncios inimigos do amor". :&1 o exame de consciência do lar • .Ainda na vida de equipe, como na vida do lar, n'ão pode haver cumplicidade nas faltas e falhas ••• "meu marido não é mais crio.nça, êle sabe como deve portar-se"; certamente que sabe, mas porque doixÓ.-lo debater-se só na dif{cil tarefa que é a procura de uma vida cada vez mais cristã. ? ••• O olhar otinista entre os esposos c0~ o interessante exemplo da garrafa "oeia cheia" e não ''meia vazia" 1 abre-nos uma. disposição de sinpa;cin para os dois. Franqueza com boc humor nos darão uw clina que o Pe. Caffarel chama de "tonific'3.nte"; um pecador que ajuda outro pecador o espera ser ajudado por.· êle. N"'o.o cansaronos de oeditar nisso "teu ar.1or S3!i m:i..gôncias me diminue; tua exigônd a soo ai:lor r.1e re·.-r.<·.-·~ ~~ ; tua exigência seo paciência oe desenco:raje,j j.:eu anor exigente me engrandece".
para sua biblioteca "propos sur l'amour et la grâce " abbé
h.
caffarel
Segue-se um estudo sôbre o lugar que se deve dar ao corpo no casamentoco Será a carno 1..'..'11 inii:'.igo a eliminar? E a resposta. esclarecida e o:!'ientadoro. "a carne espera corno a alrna, ser evangelize.da e salva" • O corpo e o esp!rito não s'E.i.o doi::> elementos contraditÓrios: o corpo é anin€:.do pela all:ta, osta aJrna está, pois encarnadao O h~no~ ó uc1a unid~de e o acôrdo entre o. carne e o espfr.Lto é UtH\ con:-ruista trlib€1lhosa. Os cristãos podem ne. :tni.::tni dncl s cv.:.j ~lgal ar: co ::~ r ar o. ocasião de w aun~Jnto ele gro.ça ou~ ao contrÚr:í..CJ r. ü·air a sua vitalidade sobrenatur(Úe As perspectivas espirituais ofered .:1 n:: pela doutrina cristã da castidade conjugal nos mosttaw que de tôda renúncia o cristão faz ur;.1o. cruz; e qt: l~l':l fala em cruz, fola tamb&n de progresso e do vida. a c-:>ntinência acoita e não suportada pode servir ao o.mor, bem ao contr&rio de contradizê-lo ou sufocá-lo. A continência é possivel 1 com a ajuda de Deus e o concurso da graça..
A "Alocução paro.o.cerimônia religiosa. do eastlmento" nos nostra o que Jesus Cristo fez por nós e nos convida a agradecer êsse benefÍcio de t~~ salvo o aoor pelo. instituiç5c do sacr~onto. Nos d~ ainda. o que Jesus Cristo espera do nosso lar: ~le precisa. de nós po.ro. que lhe demos filhos; é no lar e pelo lar que seremos testemunhas de Cristo. ~le deve ser, no nosso lar, o verdadeiro chefe que preside o trabalho, a refeição, os brinquedos, o sono, nas hora.s difÍceis e nas alegres.
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Sôbre o rnist~rio do casamento há mais três artigos al4n do anterior. ~les nos cont~ que o pri meiro ato da espiritualidade conjugal consiste am crer nas graças do sacramento. Colabore~os com o.s graças do sacramento procurando , além da intir.lidade corporal, a intinidade dos corações e desenvolvendo a vida espiritual do casal; educando os filhos e trabalhando pela fernÍlia. Temos errt'ão a 1:1ais linds. e:>:plan§: ç'õ.o àÔbre cooo o matrimônio cristão evoca o miP-tério da união co Cristo - o sue ' . ,Ie;reffc,. poll-to..:,de difL:il co!! preensã.o da doutrina. catolica., que o Pe. Ca.ffa.r0l nos expõe co1:1 bastante clareza.
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No tercoiro capÍtulo começa. um estudo de educaç'ão dos filhos: emo.r os filhos é fazer desabrochar sua personalidade. Vm:1os soar cristã.J:J<':Into ,:,s n~s sos filhos, ajudá-los a ~e torno.roo crist"a0s adultos, a respeitar o. esCfila de vo.lores do Hestre cut~ c.ontro. diz taõ abertamente a escala do 1:1undo em que êles vivem. Depois de haver dado o corpo, o pai deve despertar para a vida. uoa inteligência, w coração, uma consciência.
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Na série de artigos do cap:ltulo na"Intimida de do 1 ar " nos encontroc1os coo o que o Pe. Caf!arelchama de "virti:dos domésticas": nos lares verdadeiraconte cristãos respira-se o "o.r puro" dos filhos de Deu~, o ar das grandoz :J.S d.e Deus, a a.let;ria quo Ó tri butaria do aoor que reina no lo.r,, "Rogozijai-vos seo cessar no Senhor, eu o repito, r cg•)>:ijo.i-vos 11 ( São Paulo ). Aquela. virtude quo êle ba·~.i. :c.u de ,.biE'l"Voyance" e quo talvez se pos~;;a chono.r e'Cl port.ugt~ê.., dú ···oorJ olhar" para contrapor ao , ''m~.u oliH'.do "~. é o. a+.i 1; nrl e é.e ver o vem, o beo que ho. em todos os seres qu ) rw E ro-deiam. Nã.o ~ o sintooa de um boo func ~.. cnaworJi·.o ::.~ ?:..gado nem de uc, bOI:l teoperenonto. Tro.ta-se de t1t:....: .~:::f.§ e una arte difJ.cil. O trabalho de exploração d. ~ -"' seres que nos rodeiam, trabalho êsse Jirigido con um "born olhar", nos revelar:I seopre riquezas profundas , inexploradas, às vezes desconhecidas dêles prÓprios. Se fizercos um ato de fé nessas riquezo.s de intelig3n cio. e coraç~, na imagem de Deus; nGles far~~os desc2 bertas maravilhosas. Tal exploraç~o exige paciente trabalho, um inter~apaixonado e respeitoso uoa ~ tenç~o ardente aos seus gosto, atitudes, aspirações, decepç~es, entusiasmos. J~ era nossa conhecida a virtude que o Pe • Caffo.rel chwa de boo hur.1or? Certaoente a conhec:lomos, nos mas ignorávacos que fosse virtude ••• certamente esquecamos de nos examinarmos sôbre ~ no nosso exo.I!le de consciôncia. Boo humor que tem cooo fonte a alca: ~ dis ereto, sorridente, conquistador, penetrante. Ele supõe nuceros~s qualidades de esp:lrito e virtude~
A fé e o amor de Deus que dão paz ao cora• ção, compreensão dos verdadeiros valores, um~ recusa
• •
a transforoar et:1 dreoas ~on.:u; para. operetas; olhar ot!_ mista para os homens e a vida .o bom humor é a poli dez do coração. ~le é para a personalidade o que o sorriso é para o rosto. ~ gerador de alegria e fali~ dade na íao:llia,graças ao seu poder de união e rGcon--cilia.ç'ão.Reconcilia os sêres consigo oesoos antes de reconciliá-los com os outros;ela os reconcilia com a vida, suas humildes tarefas e seusgrundes deveJ·as • "Bemaventure.d.os os pe..c!ficos, êles serão chamadof' filhos de Deus". "La Viêrge en Joyer" nos mostra a hlll!lildade de Maria, o sim da Virget:1: devotaoento ao cônj~ge,Qos filhos, ao lar: ninguác pode dizer sim, verdadeirawen te, a um outro, se antes não tiver dito u Deus.
"Aquêle que renega o a;nor divino. ignorarásempre plenitude do amor hwano ".
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Lares sofredores. Muitas são as palavras que o Po.Caffarel a êles di~i ge=lares que começarem em a! ta espiritualidade, em cl i ma de or.:or sincero o grande ideal e que se vêm às v0 ltns com r.:. "'.n!'edelicade , filhCG desobediêntes e friez a osp:5. ritu:i!.() A :-:_ uoda, n!J n.r e:Ttt?ml)n te brusca, é geralr:1oui;e r esultado de l rJngo t EJ:l1J:: O ,'ê f::g. queza e falta de alimento: par a o amor, paz c.. a r J .;n, para os filhos. Há silêncios inimi r-n ::: do tr.1o! ._ ~; ·.a.;...:.0 reina êsse silêncio não há~muitas ;âzes ~ um m~;t'O .·11~ r e os esposos, mas apenas uma pelÍcula de verni<::, ~; s ó tentar quebrá-lo e tareoos a uniã.o. ~ difÍcil c c'10;: nr a pronunciar de novo palavras da ~or verdadeiro no ceio de um deserto gelado pelo silêncio. Para os lares desunidos, o Pe. Caffa.rel di ... rige magn!fica orientação. Orientação ainda para conservarmos o amor do cônjuge; elegância da alna coLlo do corpo ( como bom francês fala senpre em elegância).
•
"Chercheurs de Dieu" é o caPitulo que nos mostra os cristãos à procura de Cristo: sentio os cono o lar cristão dá testemunho de Deus e eu nunca he.vi a pensado nisso da fonua cono é descrito. ProcurarJos •1o. amor de Cristo, a fôrça para bem viver~ Vamos procu• rar conhecer a Deus para admir~l0 1 nos sacrificarmos por tle 1 nos darmos a tle 1 O •neülhermos no coração. Procuramos lêr os Evangelhos ainda que cinco minutos por diar ;procuremos o sacramento da penitência. Admirando-nos diante da ternura, da realeza, da generosi~ dade 1 da glÓria de Deus, nós nos contristamos. t porque amamos o Senhor que desejamos estar unidos a Ele, viver eternamente na sua ternura.Assustamo-nos ao nos vennos longe d'Elec "Não me lances longe da tua face e não retires de mim o Teu EspÍrito Santo" {Ps. 51) C.Q mo Cristo a com o Cristo o cristão penitente é um va~ cedor. Pelo amor, êle vence o r1al. Ao "Déficit" de amor êle respondo com um excesso de aoor. Magníficas páginas se seguem, primeiro sôbre uma peregrinaçlo, depois sôbre a Igreja: é o seio materno que protege o cristão, o guarda, o conduz até o dia em quo nasce para a vida eterna. O sétimo cap{i;ulo nos fala prirneiraoente do dever cristão de sermos eficiêntes na no s s a profissã~ Falar aos leigos de vida interior, de uniõ.o a Deus 1 não é encorajá-los a desleixar suas responsabilidades e fugir de seus deveres familiares, profissionais,
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apostÓlicos. Aquêles que se ocupam de Deus são os mais aptos a se ocupar das coisas da terra. A vida e! piritual dos leigos cons iste em viver o amor no seu ~rio estado de vida~ ~ste amor nos dá o dever de nos consagrarmos al: nossr.s ocupa.ç oes com uma conpete!! cia sempre cresce nt ~ ; que é ~u 1as fôrças da ca ridade. Ser competent e é am?r seus i."'lll.à0s, é amar a. Deus, é dar testemunho de DG'.ls ; o~de a p r eg r.ção nt.) é ')UVi~ da, onde a virtudo não é compreendida, a corn;:::.E:.t ;Lei o. se impões. '
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Aquêle que mais ama a Deus não é o qv.rJ diz "Senhor, Senhor". Mas o que faz a Sua vontace o colabora com a Sua obra.
Em seguida as esposas encontram dois
artigos dos me.is interessantes sôbre "um dever maior que o de anar" e ''inquietaç'ão no amor". Trata-se de colaborar com o marido af:im de lhe permiti r atingi r o seu perfeito porta de homem. Sem o concurso da mulher, o home:n chega raramente à. sua maioridade moral, tcl como o Pe. Cnffarel a define. Amar é querer o desabr~ char de um sor, é trabalhar para o seu o.perfeiçoamento. Nove artigos dedicados à.s viúvas cors ti tueo o oitavo capftulo; estudam os problemas da vida das viúvas e lhes apresenta uma espiritualidade aproprio.da ao seu esto.do. "Não ignoro. o. profundidade do so.cr_i fÍcio que vos fQi pedido, hem vosso. solidüo: nem VO! la vida difÍcil, chei a de trabalhos e preocupações ••• " o pe. Caffarel o.s convida o. ontral na alegria de Cri.:! to, que nüo st.-prime a trjs toza 1:1as a transfigura. A grande tese do Pe. Caffnrel é desenvo~er uma construtiva reconcilio.ção entre o amor e o casamento. ~le nos ~rova que estüo enganadfssinos aquê les que dizem que o amor Ó uoo. coisa o o cas&rne nto Ó outra coiso.. .Amor e casame nto süo ur:1a só e r.1esma coisa... ~le nos mostro. a teologia naquilo que êle tEr.l de orientação para que co nsi gamos unir âsses dois grandes amores: o amor humano ê o amor de Cristo. Dá-nos ensinanontoe aÓlidos, uoa do@llática do c as &lento, de educação, uma asceso e wa DÍstico. para êsse estado de vida.~le nos faz querer que Cristo reine,não apenas nas igrejo.s,nos claustrcs 1 nas em tôdas as ativ1 dades do homen. Veoos con c,os cris tãos casados têm n~ cessidade de n~o permanece r isolados no du r o ~on b~te pela santido.deede enco ntrar l..lL'l a formaç'ão espin 't ,lc~ apropriada ao seu estado, Os grupos dos casais deveo ser escolas de santidade para onde o casal converge
regularmcnte,para se refazer nun grupo fraterno, encontrar na oração e na meditação fêrças novas e se as segurar de que não está só para aopreonder o duro cog bate. O amor, de fat o, ~voluindo, ouda de feição. O Pe, Caffo.rol não nos poda de v.r.10.r ~nos sor.1pro cofilo aos vinte anos, cn.s ccn~ un a.:1c:- cc.d.n dia. I:H.'.is verdadeiro e mais profundo. de n'áo chru.1armos maturiC: ,:tdo do atJ.or o quo nã.o pa.ssa de a.vilttr.onto do ttnor. O tSltimo conjunto do o.rtigos rofore-so o.o sacerdote. Somos "ricos de po.dros"; nós os ter.10s Õ. n~ so. volta nas noss~s reuniões, prontos a nos atender a qualquer hora, Que fazeoos do ·nossos padres? Será ju! to que êles nos concedam co.da mês o teopo de uma reunião, anquo.nto milhares não os têo nao para celebrar a Missa? E a resposta do Pe. Caffar61 nos dá r~spons~ bilidade: se o padre achar em nós colaboradores a portadores de testemunho no oeic oo que Ôle prÓprio não pode penetrar, preparando-lho os comiuhos, prolongando, multiplicando, de qualquer fo~Ja o seu s~ cerdÓcio, então não tenhamos roceio : a sua presença entre nós está, coco dir!ar.1os, legal. O lar e o padre devem se compreender e andar ombro a ombro e que os casais rezem para que a amizade do Cristo transfigure a solidão do apóstolo, Acabei de lêr o livro e estou satisfeita • Porque nêle encontrei resposta a tôdasas dÚvidas que jÓ. havia surgida em nossas rouniões de equipo e eo conversas véri~s !• Creio que n~ fica faltando a expli cação para nenhuna questão que nos interesse, a nÓs casais cristãos. O modo do Pe. Caffarel escrever é tão sioples, siop~tico 1 claro, didático, como as suas prÓpri as alocuç~es. t uj livro que encerra tao grandes coi&as que eu sinto a nossa biblioteca enriquecida por contar com ~ste pequeno volume que vale por muitos. Nêle está escrita a palavra ~' umas cinco mil vezes. E o que fica dôle no nosso coração Ó : deooe aL10r a Cristo para pagarmos llll pouquinho do gr~ de amor que ~le nos tam; façamos do nosso lar um lar de amor para seroos felizes testomunhasde Cristo, Nenhum de nós poderia dispôr-se e. discutir ou condenar Karl Marx sem lôr suas obras, sem conhecer seus escritos que s~o os mais fieis transnissores de suas idéias. Por outro lado, nenhum intelectual c2 3C
nunista deixaria de lê-lo 1 uma vez que dá aos seus pen sanentos importância primordial. Marx foi w inovador e nenhum autor antes dêle percorreu os mesmos caminh:s, embora econoDia e sociologia fossem dois velhos tema~
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Pois bem, eobora a religião catÓlica e sua doutrina sôbre o casm)ento cristão sejam volhos, volhÍeiioos temas, eis que o Peo Caffarel nô-los apresenta sob uc aspecto t~o novo quo ninguác pode querer canpreender espiritualidade conjugal do ponto de vista das Eguipes d~~~nhora,_~Am lêr antes o l i vro do Pe. Caffarel e o A~no~u d'Or 0 Por oelhor e ow.s pro fu:td.a q.ue aeja a nossa conpetênc ia em az sunto r~li gio"lo e ::t.:-.:~ rio.o n·~ t>.l 'lll1~ to ternos que aprender coo o nosso f ur1dnd.c1·r. E·.lsta ··;Ci... o exemplo dos benefÍcios que sua visita tro1..:.1c13 u. ~QPn.u lo. Foi para nós uo novo Pentecostess wa luz b~- i ll:~ te e novo. lanço.da sôbre o. matéria que estud Ô.Vúét.)3 h~ tantos anos. O Pe. Co.ffarel é o inovador da esp1 ::-ituElidade conjugal; é o criador de uoa nova maneir~ de vivermos eo nosso lar e com a nossa fanllia o or.1or de Deus. por Tudo o que lemos nêste livro é velho, serec temas debatidlssimos e é novo pela maneiro. cono se apresenta, pelo prisma de amor pelo qual o vemos. mario. aparecida lima gonçalves
- retiro Conforme já foi anteriormente avisado, o 22 retiro dêste ano realizar-se-á nos dias 4, 5 e f. de outubro, em BaruerJ." 1 tendo como pregador o Cõ"' _ nego Pedro Rodrigues Branco, O.Praem., Assisten te da Equipe de Jaú. In!cio- sexta-feira à noitte (jantar) TÓnnino - domingo à. tarde Inscriç~es
- ( o mais breve possivel ) Dne.., Suzana Villac r.Morrte Alegre, 759 - 51.6478 Taxa de Inscrição antecipada - Cr.$ 200,00 - alegremo-nos coo êlee !
- 21 julho, Maria Isabel ( Maria e José Aquino ) - 31 julho, Maria Beatriz ( Celina e I.Ioacyr Monteiro )
oraçã9 pare. ·. i E D I T A Ç
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O A partir das tânporae de soteobro ató o dpmingo da Poixão a ma.iori a dos Evangelhos dos domingos simples é tirada de São Mo.teus. Da Paixão até Pente costas a maioria é de São João; da Trindade até i5 de setembro é de S'ão Lucas; Silo Marços comportando poucas leituras prÓprias não é tão usndo na li tur~ No teopo em que estamos agora, a liturgia abre a perspectiva sôbre a vinda. do Reino de Deus (nas noss a.s almas, na Igreja ou nos Céus). Ora, êste tena do "Reino" constitua como que g ma linha. em torno da quel t!ateus organiza o seu E vangelllo, O Reino Ó a realizaç'õ.o perff3ita das pror.1essa.s antigas; Cristo explicita sua lei nova.~ r0Y'3la-O em parábolas aos que procuram ontent~er; i n ct ~.tuo a Igreja como a sua realizc.ç'ãc terrestre, A norte e Ressurreiç'áo do Senhor, lho dõ,o "todo o poder no c eu e na t erra"• O Reino é s~elhanta ao banquete que um rei oferece para as nÚpcias de sua filho, Muitos süo con vidados, poucos atendem. Para. dêle participamos é necessário ter a veste nupcial: "revestir J:esus Cri! to", cooo diz S'áo Paulo, Dentro desta perspectiva moditeoos entílo,o E~ galho do XIX Domingo depois de Pentecostes.
ORAC~O
,. o
mos de outubro
LIT'ÓRGICA Os Salmos 41 e 42 foroam un grande conjunto; ee Salma 42 é como que o seu final. Exprime o desejo de Deus, de habitar junto d ·~ae: "comoacorça suspira pelas fontes de agua , assim a minha alma suspira por Ti, Deus". ~ para exprimir êst.e anseio que o sacerdote r~ za êste Salmo antes de subir ao Altar. NÓs também, quando senti~os a luta que se tr~ ~a entre o Convite do Senhor e as nossas esquivas, os nossos pretextos, peçamos que Ele nos livre do mal, que nos revista da veste nupcial, que Cristo seja a nossa Verdade, a nossa luz, o nosso Caminho, o caminho que nos há de levar até a Morada do Pai.
"Subirei ao altar do Senhor, do Deus de minha alegria" (estribilho) Julgai-me e defendei a minha causa Contra a gente sem piedade, Contra o homem perverso e traidor, Protegei-me, Ó meu Deus ! VÓs sois, Ó Deus, o meu refÚgio, Porquement'ào me rej ei tais ? Porque me deixais triste e esmagado Pela sanha do inimigo ?
Enviai Vossa luz, a Vossa verdade Que elas sejam o meu roteiro, E me conduzmn ao Monte Santo Onde está Vossa morada Subirei ao altar do Senhor Deus de minha alegria, Cantarei, celebrarei na minha harpa, Vosso nome, Ó Senhor :
Do
A minha alma nenhw motivo t001 1 De gc~er e de chorar; Creio em Deus, ainda uma vez o louvarei, Pois ~la é a minha. salvaç~ :