ENS - Carta Mensal 1958-4 - Julho

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secretariado rua para uaçú, 258 fone 51 7563 - s. paulo

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SUMÁRIO EDITORIAL Ao Volt ar de Roma OUVINDO O SANTO PiillRE

Formação dos Ap6stolos Leigos ARTIGO

Auxílio Hú tuo PEREGRINAÇ10 DAS EQUIPES A Peregrinação como Fonte de Espiritualidade TESTEM.IDrnOS

Regra de Vida LEMOS E GOSTL.MOS ilmor e Casamento Fecundidade VALE A Pl!:Nli. SER PO:BLICADO Intenções PARA SUA BIBLIOTECli. O Exc~ntrico Mr. Blue As Grandes Linhas da Psicologia da Criança O QUE VJJ. PElAS EQUIPES

Recolhimento ••• Filiaç.ão Reunião de Assi nt entes Alegrªmo-nos com êles TOHE NOTA Retiro Recolhimento Peregrinação OMÇÃO PMU O MES DE li.gosto

.. lil10

VI

- NO 4 -

S. Paulo

-

Julho 58

carta men s a das e Ul es de N assa Senhora


EDITORIAL

Pe. Caffare 1

são Pedro de Roma. A imensa. nave iluminada.. Mais de 2.000 delegados, representando 80 po.ises no Congresso Mundial do A:postolado Leigo. Os bis:pos, pela ala central, vão tomar os seus lugares. Os bispos negros chamam a. atenção de todos, sem dúvida. porque, ao vê-los, tem-se o sentimento da catolicida.de da Igreja. 17 horast êstes homens, estas mulheres, ~ates sacerdotes vindos de todos os continentes, por trem, por navio, por avião, esperam o Pai comum. Seu primeiro cuidado, ao ohegar em Roma, foi de vir saudá-lo com um coração filial. E o Pai aparece. ~stá visivelmente tão emocionado quanto seus filhoso Atravessando, de um lado a. outro, a. grande nave, a.bençôa a. todos e a cada um com aquêle desvêlo afetuoso que tão bem o caracteriza. Assim foi aberto o segundo Con6~esso Mundial do Apostolado Leigo, no tWnulo de são Pedro, com a benção de seu 262 o sucessor. Convinha que os di ri gentes do Apostolado Leigo no mundo afirmasse, desde a primeira hora, sua indefectf vel união à Hierarquia do Cristo.

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~ao se trata, n~ste curto bilhete, de fazer o rela.t6rio das co~ ferências magistrais e das numerosas mesas redondas realizadas. ~ importante,por~m, salientar a. grande afirmação que emanava de todos os ~ursos,de tôdas as sessões · ; dos assuntos, expe~iancias e testemunhos de todos êstes homens e mulheres: a Igreja recebeu a missão de evangelizar a Terra, abster-se será trair. E por Igreja. deve-se compreender não s6 a Hierarquia, mas tamb~m todos os fiáis. Não existe um único filho de Deus que não tenha, a exemplo do Cristo e com o Cristo, a responsabilidade d.a.J:.a.ze.r- chegar a BOa Nova a todos os homens.

Numerosos membros das Equipes de Nossa Senhora lá se encontravam. Estavam felizes por representarem voc~s no coração da Igreja e por receberem em nome de todos a benção do Santo Padre. Estavam presentes a titulas diversos: uns representando o nosso Movimento, enquanto internacional, outros, as Equipes de Nossa Senhora de seus respectivos paises; outros ainda, escolhidos para representar a Ação Católica de sua. nação, da qual são dirigentes. ~antas vezes a questão lhes foi proposta; onde se situam as Equipes de Nossa Senhora no grande leque de movirne~ tos cat6licos p~esentes a Roma?Nossa resposta vocês a conhecem: nosso Movimento co-

1.


uma

per~grinagão ~

- ....... -

~-

1 peregrinação 1 das equipes I um movimento do homem à procura de Deus

.... --.-------------.......... -- ---- t . I 21 t setembro

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mo tal não tern um objeti"\To de apostolado (paroquial, l i turJ"ico ou outro qualquer). Julga que sua missão na I~reja não ~ do impôr a todos os membros um apostolado id~ tico, mas de formar, susteuta.r e abastecer espiritualmente os casais, para que sejam ap6stolos do' Cristo nos meios os mais diversos, para que militem, em suas regi• Ões e em sous países, lá onde os seus Bispos e Sacerdotes pedirem a sua ajuda. E o que a fórmula clássica das Equipes de Nossa Senhora resume tão bem:~ somos ~E2vimento ~ apostola<!2_, ~~movimento de a,P6st~.· I.~ui tos

leigos ficaram surpres os com a ausência de qualquer refe

r~ncia ao sacramento do matrimôrúo no probTama. do Congresso e nas Conferencias. Co-

mo se os apóstolos leigos fossem todos celibatários ou como se o sac:remento do mà-trimOnio não contribuisse, como o da Ordem, para "edificar" (o termo ~ caro a são Paulo) o Corpo Itístico de Cristo. Mas, pelo contrário, nos corredores do Congresso (são sempre tão interessantes os corredores dos Congressosl ••• ) não havia. assunto que interessasse mais os delegados dos quatro cantos do mundo que a espiritualidade conjugal e os movimentos de casais. Quando finalmente um grande te~logo abordará 3ste tema: o saor~ manto do matrimônio e o apostolado dos leigos ?

Como nos faltasse tempo para responder individualmente a todos aquêles que nos interrogavam sôbre o nosso Movimento, reunimos, uma noite, uma vintena de congressistas de 15 nações, no lar de um casal que pertenceu a uma equipe de Paris e que atualmente reside em Roma. Avaliamos, mais uma vez, o quanto ganha u ma reunião realizada num lar: a gentileza das tr~s filhinhas dos nossos amigos, re~ cabendo ~ates homens e mulheres de t~das as côres, não foi o menor encanto da noite. Antes de nos separarmos rezamos juntos, como em nossas reuniões mensais. Depois de uma curta meditaçilo e de um momento de recolhimento 1 cada qual, por sua vez, recitou o Pai Nosso em sua lingua maternas japonês, iraniano, português, etc., para que venha o Reino de Deus a todos os lares do mundo. E n6s nos oeparamos com um Salve Regina, rezado em união com voc~s todos, os 7.000 membros das Equipes. Laços frate~ nos acabavam de ser estreitados. 2.


Continuamos a publicar t6picos da alocução de abertura do II Congresso do Apostolado Leigo

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• FORMAÇÃO

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E.."'{ERCICIO

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ouvmoo o

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LEIGOS

APOSTOLADO DOS LEIGOS

bastam

Nem todos os Cristãos são chamados ao apostolado leigo, no sentido estrito. Já dissemos que o Bispo deve poder esc~ • lher colaboradores entre aqu~les que ~le encontra dispostos e • capazes; dado q~e só a disposição não basta.Os apóstolos leigos • formarão portanto, sempre uma e l i te, não enquanto ~les se ma.nt2_ • nham sopa~ados dos demais, mas ao contrário, precisamente por• que 11les são capazes de atrair os demais e agir s<Sbre ~les. Com • preende-se, pois, devam ~lcs possuir, além do espírito apostóli • co, a animá-los, uma qualidade cujn ausência faria mais mal dÕ • que bem: o tacto.

SANTO PADRE

~

APCSTOtOS

A respeito da formação dos Apóstolos Leigos, apenas algumas observações •

12Q.2

Doutra parte, par~ adquirir a necess~ria competência, preciso aceitar, evidcntem~nte, o trabalho de uma séria fo~ ção; esta, cuja necessidadG ~~guem contesta para os que se dedicam ao ensino, impõe-se igua~ente para todo apóstolo leigo,e soubemos com prazer que o "Er:lcontro 11 de Iüsubi sublinhou fortemente esta formação in·celectual. ~

~a.nto aos leigos que se ocupam da administração de bens eclesiásticos, sejam ~les escolhidos com prudência e conhe cimento de causa. ~do incompetentes ecupam tais cargos, com prejuízo para os bens eclesiásticos, a culpa recai menos sObre êles do que s~bre as autoridades que o chamaram a serviço •

Na hora presente, mesmo o apóstolo leigo que trabalha entre os operários, nas fábri cas e nas emprêsas, tem necessidade de sólidos conhecimentos em matéria econ~mica, social e polí tica, bem como da doutrina social da Igreja. A formação dos ap6stolos leigos será realizada pelas mesmas obras de apostolado leigo, que encontrarão ajuda junto ao olero secular e às Ordüns religiosas apostólicas. Os Institu tos Secu lares lhes trarão taob9o, estamos certos, apreciàvelÕÕ laboração. Para a formação d~s senhor~s ao apostolado leigo, as religiosas já têm, no seu ativo, lindas realizações, em países de missão alhures.


...

Desejaríamos chamar especialmente vossa atenção para um aspecto da educação das jovens católicas: a formação do seu espírito apostólico. Em lugar de ceder a uma tend~ncia um tanto egoísta, son_~ando Unicamente na salvação da própria alma, tomem também consci~ncia de sua responsabilidade em face dos dcmais,e dos meios de os au:xilia.r. Aliás, não resta a menor dúvida que a oração, o sacrifício, a ação corajosa no sentido de conquistar os outros para Deus, constituem garantias mui to seguras para a salvação pessoal. Não pretendemos, de modo algum, lastimar o que foi feito no passado, porquanto as mumerosas e notáveis re~ lizações, a ~ate respeito, não faltam. Pensamos, entre outras , nos hebdomadários cat6licos que alimentar~ o z~lo de muitos pa rn com as· obrns de caridade e de apostolatio. Movimentos como a Obra da Santa lnfância tiveram, nêste sentido, fecundas iniciativas. Entretúnto, o espírito apost6lico se implanta no coração da criança, ntio somente na escola, .mas ainda antes da idade escolar, através dos cuidados · da pr6pria mãe. Aprenderá como rezar, na Missa, como oferecer, co~ intenção que abrace todo o mttndo e especialmente os grandes inte~sses da Igreja. ~i~ do-se s~bre os deveres para com o pr6rimo, não perguntará somea. te: "fiz mal a.o pr6Y..imo ?", mas acrescentará: "mostrei-lhe por .v entura, o caminho que conduz a ],)eus, Cristo, á Igreja, à salv!!_ 9ão?" ~anto ao exe]:'cício do .ápóstolado nigo,dado que as re flexões ·acima · expostas s~bre as ·questões de princípio já abordi ram diversos pontos, ·N6s não trataremos, aquf senão de alguns campos de apostolado, de ond~ partem no momento, ap~los mais ll2 gentes.

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A.

PAROQ.UIA

Não ~' por ventura, reconfortante saber que, hoje em dia, mesmo adultos consideram com honra o fato de servir ao altar? E os que pela música e pelo canto, contribuem ao louvor de Daus e à edificação dos fiéis exercem sem dúvida alguma,um apo~ tolado leigo digno de elogios. O ap6stolo leigo,comprometido no apostolado do bairro e que se v~ sob a responsabilidade de um grupo de casas da par§ quia, deve cuidar de se informar éom exatidão sObre a situação religiosa dos habitantes. QQais as condiçÕes de habitação? Más ou insuficientes? Qaem ~que estaria necessitando dos socorros das obras de caridade? Há matriraônios pura regularizar? Crianças para batizar? ~al o valor das bancas de jornal, das livrarias, das bibliotecas circulantes .no bairro? Q_le ~ que l~m os jovens e os adultos? A complexidn.de e, por vezes, o caráter delicado dos problemas em pend~ncia, nêste tipo de apostolado, s~ gerem não seja empregada nêle senão uma elite bem escolhida, d~ tada de tacto e de verdadeira caridade.


.ARTIGO

AUXILIO l'lOTUO

O engenheiro da nossa Equipe á o ú nico capaz de fazer reformas, consertos e construções, de modo que, sobrecarregado , chego~ muitas vezes à nossa casa para preparar uma planta, aumentar um quarto ou fazer uma copa. Por tais traoo lhos nunca aceitou comissão ou paga menta. Os mádicos são vários, e de várias especialidades. são da confiança de todos e como irmãos examinam, receitam, ~ plicam injeções, fazem exames de labor& t6rio.• "Como innãos", repito. E disse um dos nossos companheiros: "Se alsuem cometesse o absurdo de mandar uma conta, eu The diria:- você está brincando?" ••• .Mas isso mmca aconteceu. O aus!lio mlituo dentro da Equipe é uma realidade. Os advogados da nossa Equipe já têm dado seus palpites e pareceres de forma muito cordial. Há verdadeira troca de experiências. As senhoras se apoi am mutuamente e sem dúvida nossos problemas mudam de aspectc quando convers& mo s com algumas delas. Seu bom senso e intúneras virtudes nos esclarecem, orien t a.m e confo r tam.

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! necessário que cada casal cresça junto e assim todo o grupo, no amor de Deus e no amor fraterno . E por meio dos companheiros de Equipe que cnminhamos para Cristo e por êles nos chegam muitas vezes as exigências de Cristo. Um dia recebemos o te lefonema de um dos nossos companheir os de Equipe que pretendia fa~er a sua mudança de uma casa para outra,onde t eria maior c o nfo~ to. Para isso êle requisitava os ami gos e seus autom6veis. Por ~ais trabalho que tivessem, todos encontraram algum momento para, carregando m6veis, livros ou roupas, dar o seu auxílio e a sua companhia aos amigos o a usli1 t~da a mudança foi feita.

Há dois casais que possuem, cada qual um delicioso refúgio entre as montanhas de Campos do Jerdão. Su.a generosidade é tal que todos n6s, da Equipe, j á pa8samos férias em uma ou outra casa, em dif erentes épocas do ano; um dêles , como tOda a contribuição, apenas fixou um pitoresco quadrinho na parede, onde se lê: "se você quebrar alguma coisa., por favos, pomha outra no lugar". En o~ tra moldura 1~-se: "você sentiu falta de alguma coisa nesta casa ? Compre-a e deixG-a a qui e agradecemos qualquer co1a bor açao - " ••• Não há dinheiro que pa.gue'tais g~ tileza.s. Ma s não pretendemos mesmo pagar e~ dinheiro. Amigos, amigos, neg6ci os à parte •••


PEREGRINAÇÃO

DAS

EQUIPES

uma peregrinação é um movimento do homem à procura de Deus

-

-

A Peregrinação como Fonte de Espiritualidade frei Incas U . Neves ,op Id6ias fundamentais que caracterizam a peregrinação:

1 - A caminhada enquanto elemento

de

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O velho .testamento dá-nos preciosos testemunhos da peregrinação como veículo de sa.11.tidade. Diz o Senhor ao pc triarca: "Sai de tua terra e de tua parentela e da casa de teu pai e vem à terra que t e mostrarei"(Gen. XII,1). fui por diante, a existência de Abr!:_ ão é uma caminha da interminável. Ainda aos 100 anos inicia nova partida. E não é outra a definição que Deus lhe dá de sua santi nade: "Caminha sob os meus olhos e serás mais perfeito"(Gen.XVI I,l). Sua espiritualidade foi a dessa jornada: "Abraão caminhou pelos cami nhos do Senhor". O Exodo vem a ser 40 anos de peregrinação que merecem contínuas ref~r~ncias posteriores, pois f oram o ponto culminante na vida do povo elei to. Israel não seria o que foi sem essa caminhada. Foi du-.:-ante ela que se plasmaram a própria legislação e ex pressão religiosa dos judeus. Eh ·o:2.o , IJ:::.i s do que nunca , eram ~1es solidários en t re sí e inteiramente dependentes de Deus 1 em que pesem as grandes tentações que sofreram. Apenas instalados, entretanto, brotaram o 6dio e a divisão - 12 tribos, 2 reinos.

na medida em que marchamos em direção ao altar, caminhemos tam bém para uma compreen são mais profunda do mistério de nossa vida

21 setembro domingo

6.


Vale observar, igualmente, a primeira 'treação" de Deus à notícia de que Davi tencionava construir um templo de pedra: "Desde que tirei lá do Egito os filhos de Israel. • • não tenho tido casa nenhuma mas tenho estado debaixo de um pavilhão e de uma tenda" ••. "Porventura tenho falado: por que não me tendes vós edificado uma o~ sa de cedro?" (II Reis,5-7). Qjleria ser um Deus adorado pelos peregrinos, peregrinando tamb~m com ~les. Esta id~ ia é revivida mais tarde por Jesus, constantemente a jo~ near entre a Galiléia e a Judéia e vice-versa. ~ase nun ca suas lições eram proferidas na Sinagoga. E, quando lhe perguntaram onde morava: "fu não moro". Entre os santos que fizeram da caminhada elemento essencial da espiritualidade, citem-se Sâc Roque, são Bento José, etc. Para Guy de Larigaudie, a vida era uma constante partida da comodidade, em busca de Deus. Con,clusõ~: Peregrinação não é turismo nem piquenique. !l de natureza, uma oração, ao lado da oração vocal e da mental. E a caminhada é a sua pr6pria essência. A peregrinação está no suor do rosto, no corpo dolorido e no passo trOpego. Os círculos e as preces no Templo são evidentemente secundários.

• •

2 - ,9J.egada i!:. ~ lugg ~ que Deus ~ espera E o grande sonho da "Terra Prometida". Diz são Paulo: "Não somos cidadãos, somos h6spedes e peregrinos nesta terra"••• "estamos em busca de uma outra terra que será enfim a nossa" (Hebr • ..cr,12). Aos judeus não bastava que adorassem a Deus .Ha via tambOOJ. a exigência de O adorarem diante da Arca, no templo de Jerusalém, marca sensível da presença divina na terra. Assim ~ que loma {principaloente a partir do século II) e Jerusal~m (depois do ~éculo IV) tornaram-se focos de imensas romarias.Daniel Rops chega a apresentar as peregrinações medievais como verdadeiros povos em m~ cha. A presença de Deus, junte-se a especial prese~ ça de Nossa Senhora • 3 -Penitência Dois aspectos cumpre sejam ressaltados: -era muito comum na Idade Média a peregrinação como penit~ncia de confissões -quase todos os peregrinos iam a esmolar (Cura. D'Ars, Santo Aleixo, por exemplo). VIRTUDES QUE SE PODMM EXTRAIR DA PEREGRINAÇÃO Antes de mais nada, as tr~s virtudes teologais: F~ - ~ o m6vel principal da Peregri~ação, sem o que ela não teria sentido. Esperança - o peregrino é alguem em busca de algo que não possue. Caridade - presente sob dois aspectos: - porque ~ o amor de Deus que assiste ao desenrolar da Peregrinação . E uma procura do amor de Deus e a dificuldade sensível désea procura,da consci~ncia da dificu~dade da verdadeira procura de Deus; - porque ~ excelente possibilidade para ~ xercitar o amor ao pr6ximo~


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Regra de Vida

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o s Não h~ homem sem ideais.

E ideais são objetivos que desejamoD atingir. MUitos objetivos - muitos ideais, portanto - deixam de ser atingidos porque, satisfeitos em parte numa oontempla~ão meramente estática, nunça decidimos a persegu!-los de favo. O ".!!!!. dia ••• chegarei liÍ" ... pÕe paz nanos consci~noia. A Regra de Vida dos Estatutos ~ o meio• ~ o instrumento, que as Equipes de Nossa Senhora coloc~ à nossa disposição para podermos atingir os nossos objetivos, para podermos realizar os nossos ideais.

Pel& Rogra de Vida cada equipista deve escolher os ~ ~ ideais.

minhos que o haverão de conduzir aos

ca-

E a Equipe tS o grupo estimulador que ajudará cada um. a não PA n.r, a não afrouxar, a não dosis tir no meic da jornada; a Equipe ~ o grupo

que, orientado, aconselhando, interessar.::ic·-:30 (a sua simples ação de presen .. ça ais,j~ ~eficaz muitas vezes) "empurra" o equipis ta na direção dos seus ideNa medida, pois, em que a Ec.~,uipe f~r exigente (com prudente e

sttbia cautela) quanto o.o cumprimento da Regra de Vida, exatamente nessa me!.

ma estará con~ibuindo para a concret~zação de um ideal de do medida equipista.

perfeição

''Não era dos meus hábitos rezar. Inolui, na minha Regra de Vi

da a recitação de uma Ave Maria.De tempos em tempos aumentei progressivamen·

te o número de Ave i.fu.rie.s. Hoje, passados alguns anos, rezo com minha mulher, diAriamente, várias dszenas, com relativa facilidade, Devo isto à Regra de Vida".

"Já f i z Ir.ui tas Regras de Vi da. , Nenhuma, porém, teve vida longa, eis que passados alguns m~sea, não a ~~speitava mais. A Equipe passou,e~ tão, a se interessar pelu cumprimento d.aq_1.:i.:' J o:. :e . eu me havia imposto como ~ brigação principal . Para nãc fa zer feio p~:rn::1 t e todos, empenhei·me mui to mais, Rosultado: a negra de Vj_da não foi esqc.ocida e consegui o que q\l.eria.. - IstQ, devo à Equipe de Nossa Senhora" .

Regra de Vida e Equipe completam-se, A Regra. de Vida~ caminho"J a Equipe 6 a bOa e eficiente ''P.o l!oia rodoviária" ql.l.e nos ajuda, inclusive, a chegar na .cidade de Deus. 11

8


Q §o.oramen to !!,.q_ M!1_rimônio

O que não foi entendido ? No estudo do Tema não surgiu nenhuma dúvida, mas sim, na meditação do questionário final alguns pon~ tos não puderam ser prontamente respondidos. Temos oert~ za que os mesmos serão elucidados pelo nosso Assistente, na próxima reunião. Qpal a idéia central ? ~e o matrimOnio ~ um sacramento permanente, renovando nos uOnjuges a morte e ressurreição de Cria ... to e imprimindo um "quase caráter".

O que descobriu de novo ?

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Respostas aos Temas de Estudo

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AMOR E CASAJvlENTO

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Depois de constatarmos as riquezas imensas existentes nesta. série - "Amor e Casamento", resolvemos incluir a. sua leitura diária em nossa Regra de Vida. Des de a última reunião, tOdas as noites, antes de nos dei~ tar, e após as nossas orações, temos lido em comum e depois medi·tado ~ste Tema - 11 0 Sacramento do Matrimônio". Os resultados obtidos com esta prática foram tão valiosos para o nosso enriquecimento espiri turü que não pudemos deixar de dar, aqui, ~ste testemunho. Fruto d~ste método de estudo e principalmente da meditação, a imagem que mais dominou nosso pensamento foi a oo-rela~ão sacerd6cio-matrimdnio: pelo Sacerdote, Cristo se dá tem esp~cie) aos homens, por amor a Deus pelo Matrimônio, Cristo se dá aos esp6sos (pelas graças necasaár ias à sua função crea.d.ora e educadora) para um maior amor e glória de Deus. O que fazer da prático ? t preciso encarar o matrimOnio com muito mais seriedade, quase diríamos com uma certa unção religiosa. De fato, devemos nos esforçm~ para criar em nós esta me,!!_ talidade de ver1que tôdas as nossas relações cotidianas são relações sacramentais e que o nosso lar á o templo d~ste sacramento, da mesma forma que a Igreja € o templo do sacramento da Eucaristia. Esta perspectiva verdadeir~ mente empolgante, ~ cheia de responsabilidade prática: nos chama para uma. vida mais sé:::-ia, para um esfOrço con.§_ oiênte e~ pr61 do nosso aperfeiçoamento. Fugir a êste e~ fOrço ~ o mesmo que jogar as p~rolas aos porcos. Infeli~ mente não se tem consoi~ncia desta v-erdade. Todos nós es tamon j.mprognados de uma -vis;"lo naturalista do matrimOniÕ• O ambiente geral é ~ste, da~ ser difícil vencer esta meu talidade. O esforço deve, portan~o, ser redobrado. E pr~ ciso pedir todos os dias esta graça que, para nós, casados, € fundamental. O que fazer para levar aos outros as verdades descobertas? Aqui, a nossa rospoRta só poderá ser ar mesma dos temas anteriores,isto á~procuraremos melhorar ainda mais o seu estudo e aprofundar melhor a meditação sobre o mesmo et no campo prático, sempre que se nos apresen tar uma oportunidade, testemunhar as suas verdades e os seus ensinamentos.

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Educação Qpais são na vossa opinião as idéias centrais dêste tema?

As idéias centrais d~ste tema são para nós os ensinamentos precípuos que formam a educaÇão da criança, sob dois planosa o humano e o espiritual. Sob o prisma hmnano a oriança, sendo maleável por natureza não deve receber uma educação imposta mas, sim, orientada com uma certa liberalidade que não a iniba perante os pais, permitindo-lhe externar suas idéias, seus sentimentos, havendo assim um campo mais amplo para o conhecimento do óaráter e temperamento do filho, o que lhes facilita dar a cada um a orientação adequada a seu modo de ver. A educação não deve limitar-se apenas para a vida em família, na qual também se forma o sentimento

1

reli~oso.

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Sob o aspécto social, a formação deve vir de~

sa fase de embri.onagem que permitirá o perfeito enriqu.2, cimento dêste ser na sociedade. Sintetizando tôda essa o rienta.ção a que nos referimos, para se concreti~ar, devo-· partir, na nossa maneira de ver, de uma perfeita coadun~ ção de idéias do casal, porquanto, assim não sendo, o fi lho ficará sempre antra a d~spar~dade:de opiniões doa pais. ~pondo-se que, ent~e ~les haja essa comunhão de idéias e com os meios que presumimos sejam eficientes, levarão o filho a uma estabilidade s6lida perante Deus e a sociedade. ~ais os pontos sObre os quais desejais ter esclarecimell tos ? Gostaríamos de ser esclarecidos s8bre o ponto de vista sexual, para podermos dar a nossos filhos uma ~ rientação eficiente. ~ais as reflexões que mais particularmente chamaram vo~ sa atenção ? No tema. estudado, ma.is particularmente nos ch!. mou a atenção asseguintes reflexões: a educação religi~ sa; a diferença de idéias e modos de agir dos pais pera~ te os filhos; a educação sexual da criança; a idolatria dos pais com refe~ncia aos fi. lhos.

O que na vossa vida poderá ser beneficiado com as luzes encontradas na meditação dêste tema ? Apesar de na vida r~nática ja termos aplicado vário.s das r ef l exões que c m t:.-~m o tema achamos que ~ste possue outras mais (que desc oriliecíamos) e que, devidame~ te esclarecidag nos ilumi."lam e nos dão uma. base maior pa ra uma educaç2:o efica.z do s fi.i.hos. Como pensais poder transmitir ao redor de vós as verdades descobertas ? Procuremos sempre il.ifundir as verdades descobertas, aos que nos cercam da~do-lhes os exemplos e os esclarecimentos que podemos.

10


"Após o jantar, como de costume, as inten ções foram postas em comum, tendo cada casal apresentado uma ou duas intenções, bem sigllificativas e rápidas, confo!, me havíamos combinado anteriormente, para dar o melhor sentido possivel a esta parte da reunião e perder-se o mínimo de tempo".

Y!!! !

PENA ..§g! PUBLICADO

(dos relat6rios dos Reeponjáveis)

As

Intenções

''Conforme tinhamos combinado oom o Casal de Ligação, para elevar o nível espiritual da reunião, re solvemos começar com ao "intenções", mas, ficou provado que á prefer!ve). fazer esta parte depois da "mise en commun".

"As intenções foram feitas por todos os presentes (inclusive o cas~l visitante, interessado nas Equipes ). Notamos nas intenções o aparecimento de "intenções particulares", o que pessoalmente reprovamos; não sei se de ve ser atribuidos à presença de estranhos ou falta de inti midade. Estamos propensos a crer na primeira hipótese".

"Sentimos ter dado em nossa última reunião, um grande passo na d~reção do ideal das Equipes de Nossa Senhora, pois conseguimos viver plenamente ~ste parágrafo dos Estn.tt,'.tos: - "Logo 'a.11tes da oração, os casais põem em comum as pr6prias inten rÕes. Para que sejam realmente adotadas por todos,a sua apresentação deve ser suficientemen te circunst~<ciada e deve ficar bem evidente que elas s~ mui to caras ao coração daqu~lcs que as recomemlam."

11.


...

PAR A SUA

B I B LI OT E CA

MR. BLUE -O EXCENTRICO---

Wzy-les Connolly (Agir)

Blue, o personagem principal e poderíamos dizer que quase o únioo personagem do livro, uma vez que Steve,Abe, Joe e o narrador se obscurecem, se csb~ tem, ante a incoersivel fOrça quo eman; da personalidade tão marcada - Blue é um santo obscuro. Um santo cotidiano, vivendo entre arranha-c~us de Nova York ou nos labirintos das mis~rias das grandes cidades americanas, Um jogral de Dous e da pobresa, eis como poderáamos definir. EStranhas aventuras vive ~le: ora sonha distribuir os terraços dos grandes edifícios para os párius das metrópoles, ora sonha um filme espetacular que descrevesse a sua concepção do fim do trundo, ora recebe uma fortuna em milhÕes de dólares e procura a maneira mais rápida de se livrar dela, ora ainda empina um enorme papagaio que bem poderia ser que arrastasse o mundo e o desagregasse. _E tudo isso f~z com o coração p~ ro, mixto de criança c de bo~mio, a quem Deus dotou de um extraordinário PQ der de intuição. Não ~ sem amor que il~les Connolly se refere ao seu Blue, que passou por sua vida como um meteóro e que atodos impressionava pela sua intclibéncia dos aérea e das coisas, pelo brilho do olhar que traduzia a intensa vitalidade interior. E a tudo o autor doura com um envolvente lirismo e uma liggua dócil e amena, que lembra um pouco Chestorton , mas que seria por ventura mais suave e mais próxima de nós.

~grandes

linhas da

PSICOLOGIA~

CRIANÇA

Guy

Jacquin

(Flamboyant) Educar nuo ~tarefa fácil ••• quanto esfôrço n!:ío t5 necessário para levar a criança a plenítude~de sua vida de ho mem~ Educar é dar-se, é compreender, 1 conhecer ••• e para atingir a ~sse objetivo o educador precisa lançar mão de todos os recursos que tem a seu alcance. 11 As Grandes Linhas da Psicologia da Criança", acompanhando a. criança de!!_ de os primeiros dias de vida at~ o limi ar da adolesc~ncia, nos. faz conhecermuito melhor a psicologia infantil; limitando-se a um terreno prático, realça os pequenos "nadas 11 que tanto significam par~ ~ sensibilidade e uma inteligência ainda em formação e sobretudo, dignificando o papel do educador, dálho t ~mbém o segredo do seu Oxito numa ação.~uc deve ser humilde e paciente, compreensiva e energica. ~ um livro que agrada, estimula e ao fechá-lo, pais e educadores, se sentirão animados, porque compreenderão que ~ g.raude obra da educação ~ fei\;a de poquenos atos à medida de qualquer homem bem intencionado e esclarecido. 12


O QUE i

PELA.S

VAI EQUIPES

Recolpimento ••• Filiação

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Em uma récente Carta :i1Iensal, lemos que há dois marcos bem definidos e muitíssimo importantes na vida de uma Equipe : o tt?edido de Fi l iação", que, numa comparação significativa, foi comparado ao "noivado"; e o "compromissott que corresponderia ao "casamento".

Solene como uma dessas datas, s~ria como um dê~ ses p~ssos, a filiação de nossa Equipe foi encarada, por todos, com evidente preocupação. E foi, assim considerando, que recebemos a resolução tomada pela Equipe de Setor, e transmitida pelo nosso Casal Piloto, de se reunir a Equipo em um Recolhimento, antes de ser formulado o pedido de filiA ção. Certamente n6e estávamos bem convencidos de nossa vontade êm dedicarmo-nos fielmente ao MOvimento, e prosseguir "!la nossa. Equipe. Mas quantas virtudes não esperadas fomos encontrar nêsse pequeno retiro de um dia! "Descobrimos'' as Equipes de Nossa Senho:.:·a há apenas algw1s m~ses - e com elas um mundo realmente novo l Não importa, agora, as razões pelas quais viemos a entrar paro. o Uovimento. O certo é que depois de o encontrarntos, t.Q. dos aderimos a êle, dispostos a crescer, verdadeiramente, no seu clioa espiritual. Depois dessa aceitação, dada,aliás, com tOdas as nossas fOrças, pássamos a participar da vida àas Equipes, deslumbrando-nos nas sucessivas descobertas (cada novo as pe&to, um mundo de riquezasJ) mas desligados, aos poucos, da ~uela adesão inicial e de suas consequências. Passamos a "gosta~t" mais do que a "querer".

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Nada poderia ser melhor do que êste recolhimento, portanto, para nos repor integralmente, na posição do início da partida: aderimos. Vivemos algum tempo a vida da Equipa. O que recebemos? E o que demos de n6s? ••• ~aremos, realmente, subir com ela? E em que degrau estamos? ••• Temos disposição de receber - e, de fato, aceitamos - tôda a sua Mística, ou vamos, ,apenas, rolando com a I'laioria? ••• E, então, um instante de meditação para a resposta: o Recolhimento. Agora já não existe mais o "amor à primeira vista", a "paixão" ou a simpatia ou a co2wiv~ncia, que fez nascer a nossa adesão. Agora é a pur~ realidade de uma experiência firme, que nos garante que, do".tro de nossa vocação, as Equipes correspondem, exatamente, ao nosso ideal. Diante do passo mais s6rio, portanto, qntes do "pedido de casamento", uma feliz oportunidade de nos reencontrarmos, sentindo na voz do sil~ncio de um Recolhimento, a p~esença de Deus e a Sua vontade.


E foi o que fizemos. Uma esp~oie de 11dever de aenta.r-se", an que todos n~s amparados pelo nosso assistente e na atmosfora de recolhimento entro quase todos os casais de nonsa Equipe, medi ta.n1os sària.mente na nossa experiência da vida do Movimento, das suas leis e nos seus estímulos e na nossa pr6pria disposi9ão de prosseguir.

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Além de tudo, 11sso reencontro do ca.se,l nos ca... minhos do seu ideal inicial, representou uma verdadeira to~ mada de conscit:ncia, um sincero ex~Je do espírito com quo encetúvrunos es.;a nov.::>. fase 0.a. vida de nossa Equipe, dispostos a ac~itur ~ a~raçar fiel, integr~l e definitivamente o seu espírito e nua regra.

Em uma. das pr~dicas d~sse Reoo)bimento, o nosso Assi stente nos lembrou que, antes de se ordenar, o futuro Sa.cer,iottl f a z um retiro do 8 dias, imo.gen daquGles grandes "retiros" que fi~üi'd.D, por exemplo, !Lois~s ou João Batista, preparando-se para suas vidas ao serviço de Deus;ou, ainda., daquela espera quo os Ap6stolos, em cowpanhia de Maria, empreenderam no Cenáculo, agua~dando a confirmação pelo Espírito. Com as mesr.1as intenções e da mesma forma n6s, antes de formularmos o pedido de filiação, ta.mbám fizemoo uma par~c.la. soh.>ne, cada casal a s6s com Deus - não de 8 di• as, á claro -mas vivendo nessas poucas horas, intensamente a união que Ele noa propiciou.

Convenhamos que para o nosso ativismo, u,W. dia. de Recolhimento nos pareceu '\un pouco•ouito" • • •Nó'a não soms contemplativos, que na paz e na. oração salvtun o mundo... ~ verdade. Mas aqul1l0 simples retiro, Goloca!.lo à entrada de nossa exist~ncia "oficial" no lrovimento, nos deu, certamente, uma visão o um sentido de espiri tualidude, de uma verda deira vida sobrenatural, que impregna t6da a constituiç~ das Equipes de lfossa. Senhora, e que, descle o princípio, tanto nos atraiu.

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Tamb~m ~verdade que poderíamos ter feito,quem sabe, com muito proveito, um dia de estudos para acertar pl:mos e traba lho s futuros, ou, então, uma reunião de bala.!!, ço ••• Mas pdra tôdas as atividades teremos muito tempo, se Deus quizer ••• E para qualquer trabalho que queiramos levar a cabo, já o sabemos, s6 poderemos, oesoo, á contar com Ele ••• "Se o Senhor não edificar a. cn.sa, ~ emvão que trabã lham oa que a edi f ic!lm.. • Se o Senhor não guardar a cidade, inutilmente se desvela. o que a gua.rr.~u. 11

Assü.1 , fundándo a nos sa G..desão n~sse Recolhimento, com Deus vivifi cando inteneamo11to as nossas almas , sob os olhares bondosos de Maria Saútíssi ma, n6s Os tomamos pvr testemunhas do nosso compr.omis so, E ~lo s, que nos assii!!, tirom n§sse mow.ento, não dcixa.rã"') 9 co:::::-t ru:'Emte, de nos assis tir em tempo algum de nossa exü1tência de Equipe, mesmo ~ do chegarem os dias maus e as dificuldades.


Reunião de

Assi~tentes

Dia 28 de abril, realizou-se no Colégio Sion uma retmião de Assistentes das Equipes de Nossa Senhora,sob a presid~ncia do Assistente Geral do Setor, Rev. Be. Lionel Corbeil, c.s.c. #

Presentes cêrca de 12 padres seculares e religiosos, estusiástas do Movimento, sendo que alguns outros não puderam comparecer devido não poderem deixar o trabalho. Nensa.tarde de estudos, ouviu-se o Dr. Ernesto Lima Gonçalves que falou brilhantemente s~bre a Estrutura do Movimento. E:n seguida, o sr. COnego Pedro Rodrigues Brar!, vo, o.praem. 9 discorreu sObre o temat "qual o papel do Assi.[ tente dentro da Equipe e como assistir a uma reunião de E quipe". Bouva. troca de idéias mui to interessantes e proveitosas. Por liltimo, o Assistente do Setor falou s$bre o tema: a "Ecclesia". Em seu término, todos os presentes manifestaram o desejo de ver esta reuniãe repetida periôdicamente.

Alegrêmo-nos com 8 março

- 21 abril

.. 23 maio

~les

Rodrigo/ (Maria Regina e Paulo Altcnfelder Silva) Equipe N~. de Lourdes - são Paulo Maria Isabel/ (Milian e Carlos Fernando Caleiro) EJ.tÚipe Na.Sa. de Sta.Cruz - são Paulo Irene / ~ (Altimira e Paulo Saraiva) Equipe Na. Sa. de Lourdes - são Paulo

•• (sexta,sábado,domingo) ------ 29, 30, 31 -agosto - - - - - - - - - .... recolhimento 14 setembro (domingo) ... - - - - - ..... - - - - - ..... - - - - - - - - - - retiro

peregrinação 21 setembro (domingo) ~~---------~-~~----~--------------~a peregrinação era uma das obr:tga.çoes da antiga lei três vezes por ano, o povo inteiro ~se em marcha para Jerusalém

TOME

NOTA


ORAÇÃO

para o mªs de .AGOSTO

Meditação

Do 90 Domingo depois de Pentecostes, até o 11º, a liturgia tira as Epístolas da la. carta de são Paulo aos Coríntios. ~um convite para lermos t8da a Epístola nessas trªs semanas. Escolhemos para a nossa meditação de agosto, o trecho do lOQ Domiltgo, tirado do Cap. 12. são Paulo nos ensina aí, um ele mente essencial à caridade: a compreensão das nossas diferen~ ças, na unidade do Corpo Místico - diferenças complementares éntre os esposos, entre os filhos; diferenças dentro da Equi.~:le; diferenças entre as várias famílias espiri tua.is na Igrejéj.. Todo o Cap. 12 trata do assunto. Mas, o trecho escolhido pela litu1·gia, friao. bem a perspectiva cristã, em oposição à luz I!.êtural que guiava os Coríntios quando pagãos.

"Irmãos: Sabeis que, ainda pagãos, corríeis, aos ídolos mudos, conforme 6reis levados. Fa ço-vos, pois, saber que ninguem que fale pelo Espírito de Deus, diz mal de Jesus.E ninguem pode dizer "Senhor" a Jesus, senão pelo Espírito,Santo. Há, sem dú vida, graças diferentes; mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas um me~ mo é o Senhor; diversidade de o perações, mas um mesmo é o Deus que faz tOdas as coisas em todos. Ora, a cada um é dada a ma

nifestação do Espírito para uti lidade geral. A um é dado pelo Espírito o dom da sabedoria; a outro, o dom da ciªncia, segundo o mesmo Espírito; a outro, a fé, pelo mesmo Espírito; a outro, o dom de curar doenças, pe lo mecmo Espírito; a outro, o dom dos milagrcs;a outro,a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, o dom das linguas; a outro,a interpr~ tação dan palavras. Ora, todos ªstes dons s6 um e o mesmo Espi rito produz, repartindo-os a ca da um como lhe apraz."

Como vemos, a prática da caridade, requer uma compreensão das relações humanas,bem superior à dos que não t~ a fé. A nossa fé nos leva a ultrapassar a simples bondade,a fi lantropia - "porque temos uma s6 fé em um s6 Corpo e num s6 Espíri t o e , porque somos todos chamados a uma s6 Esperança~ ~ por isso que no 130 Domingo depois de Pentecostes reza mos a seguinte Oração: Oração Litúrgica

"0 Deus onipotente e eterno, au mentai em n6s a f~, a esperanç; e a caridade; e para que mereç~ mos alcançar o que prometeis , fazei com que amemos o que orde nais por Nosso Senhor Jesus Cris to." Amem!

' 16.


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