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PIO XII - JOlO XXIII EDITORIAL
- O cistão, um homem em marcha
REUNIÃO DE BALANÇO E ELEIÇlO DO NOVO CASAL RESPONSAVEL
OUVINDO O SANTO PADRE TESTEHUNHOS LEMOS E GOSTAMOS
- As frunilias numerosas - :i1Ieài tação diária e missa semanal - Aoor e casamento Os caminhos da união com Deus
VALE A PENA SER Pcr,BLICADO- Discussão do tema de es tudo - são Paulo e o mi stério do Cristo PARA SUA BIBLIOTECA Como educar pais e filhos O QUE VAI PELAS EQUIPES - ID:nbú, onde Cristo nos esperaYa Retiro de outubro Ap~lo de uma Equipe-Testemunho de um equipista MUl'HX) NIELHOR
AVISOS ORAÇÃO PARA O MES DE
Ano
VI
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NQ 8. -
- Oração das Equipes Tradutores de francês - De zembro
S. Paulo
-
Novembro
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das equipes de Nossa Senhora
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Mda a Igreja, a Igreja intei ra, que te~ o dever de se p6r em estado de missão '' Cardeal Feltin '
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no. pr6ximo mês,incluir no Contrôle, além da leitura do EDITORIAL, a lei tÚra de "REUNI!O DE BÂLANÇO E ELEI-: ÇlO DO NOVO CASAL RESPONS.A'.VEL" pg.3 í
vamos responder SD~, à sugestã~ acima ?
''Não tenho necessidade de pedir orações por minha a] ma. Sei quanto são numerosas as que os homens que aplicam a f~ apost6lica e os fiéis oferecem a todo o Papa falecido. Também não tenho necessidade de deixar um "testamento espiritual". • • por que os numerosos a tos e diSC1J!:. sos, que as necessidades de minhas funçÕes me leva ram a realizar ou a pronunciar, bastam para fazer cg_ nhecer àquêles que por ventura o desejarem, meu pensamento a respeito das diferentes questões religio sas e morais". (do testamento de s.s. Papa Pio XII) Meditemos, no que nos legou Pio XII e procuremos aprimorar, em n6s e nos outros, as faculdades naturais com que Deus nos dotou, a fim de que possamos, todos juntos, ter uma ação mais eficaz num mundo que ainda está longe do cristianismo.
JOÃO XXIII
"Esta hora de Elloção, em que pela misteriosa vontade da Divina Prov!d~ncia o pêso bastante grave do Sobe rano Pontífice' nos foi imposto,ap6s a morte de nos~ so predecessor Pio XII, de mem6ria imortal, que tem tão grandes méritos para com a Igreja,oprime-nos e constrange nosso coração. Dirigimos, portanto, inicialmente ferventes preces a Deus, para que em sua infinita bondade Ele queira dar f~rças à nossa fraqueza, esclarecer nosso espírito,reforçar nossa vo~ tade". (início do discurso de S.S. Papa João XXIII logo ap6s sua eleição) Temos novo Papa. Temos novo guia espiritual. Rezemos para que Deus o proteja, para que continue a obra de Pio XII, e para que os cristãos se definam claramente diante dos problemas familiares e sociais, de um modo geral, com uma atuação autêntica e constante.
EDITORIAL
O cristão, :9!!!.. homem ~marcha
Pe. Caffare 1
O cristão á um caminhante, um homem em marcha, um peregrino. Caminha em busca de um destinO ! a "Jerusalém celeste", segundo a expressão do A:pocalipse: "Jerusalém celeste", EJ:Ue significa a grande a~ sembláia, em Deus, de todos os homens. O vigor da élan com que caminha pal.'a esta meta é que assegura , ao cristão, o seu valor religioso. O cristão vale o que vale o seu elán. E medíocre aquêle que se dirige com moleza para a Jerusalém, para o Senhor. Santo, aquêle que um poderoso dinamismo arrasDa para Deus, que aspira ardentemente ao grande encontro. ~to ao cristão que se instala,que longe de desejar uma outra pátria, procura apenas construir confortavelmente sua morada terrestre , ~ue se faz surdo ao apêlo de Deus, para não se vêr obrigado a marchar ao seu encontro, será que ~erece êle ainda o nome de cristão ? ~ando o povo hebreu, depois de qucrenta anos de marcha pelo de serto, ap6s os duros combates da conquista, conseguiu estabelecer-se na ~ prometida, bem depressa veio a sucumbir, Assim acontece ao cristão que se "instala". Foi preciso um grande desastre (a destruição de Jerusalám) e o terrível exílio para chamá-los à marcha novamente, marcha para a Pátria - desta feita não para uma pátria terrena, mas espiritual. Percebem vocês agora por que os judeus, durante dez séculos, e os cristãos através de vinte séculos, fazem peregrinações ? Por que os cristãos do século vinte reatam a tradição das peregrinações ? Por que e~ tão tomando consciência de sua verdadeira vocação, do apêlo de Deus. For que percebem que se corre sempre o perigo de se "instalar", á que é mister renovar, no íntimo da alma, o ardor da resposta dada·a Deus, e retomar a marcha. Dir-me-ão vocês: não é em Roma, em Lourdes, ou no Embú, que Deus nos espera, mas sim na. morada eterna.. - Sim, mas esta caminhada para Roma, Lourdes ou Embú, pelos esfôrços que exige? contribue para nos desvencilharmos dos laços que no s estorvam, do cc1dêrto que nos aburguese.. N~stes lugares de peregrinação, Deus no8 r 0serva 5rcças que nos fazem desejar a sua presença e nos ajudum a camintar ~legrem ente para Ele. Todo verdadeiro cri s t C.o deve s~r..tir, em uníssono, o que aquêle judeu, J>ereg.:t'ino.,. sentia a.o r e zar assim: .
2.
Como
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amável a vossa morada, Senhor dos exercitas l suspira e desfalece a minha·.alma pela morada do Senhor J Exultam meu coração e minha carne por Ti, Deus vivm ! (sl. 83)
MUitos de vocês irão participar da Peregrinação das Equipes à · Roma. Muitos estarão impedidos. Mas a todos, sem exceção, eu recomendo: criem em voc~s umá alma de peregrino, liberta dP. tudo aquilo que possa d~ M-la ou entorpec~-la. Uma alma voltada para o Deus que chama a cada un pelo seu pr6prio nom~ e a todos juntamente. NOTA DA REDA.QlO:
Este Fili torial, o Pe. Caffarel escreveu, tendo em vista a grB:!!, de Peregrinação que as Equipes de Nosua Senhora de todo o mundo, farão em conjunto à Roma, em maio de 1959, e para a qual convida, com insist~ncia, os equipistas do Brasil. Mais do que um simples convite, o Pe. Caffarel faz qcstão absoluta de que, pelo menos, um casal represente a nos~ sa terra. Desta Peregrinação a Roma, ~le espera grm des benefícios para o Movimento. Port&~te, se nessa época (maio1959) algum dos casais das E1uipes por motivos vári os, vier a empreender uma viagem à Europa, ou mesmo se existir algum que pudesse f~zer essa viagem exclusivamente para participar dessa Peregrinação,go~ taríamos imensamente de saber, para comunicarmos à Equipe Dirigente, na França, assim como transmitir maiores detalhes. I
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REUNIXO DE BALANÇO e
ELEIClO DO !!.QYQ. CASll RESPONMVEL
reunião de balanço A última reunião do ano, é dedicada ao "balanço" da vida da Equipe duran te o ano decorrido. E êste o momento de verificar com seriedade, com lealdade, se a Equipe de senvolveu o esforço que se tinha propos to ou se houve esmorecimentreconsenti ~ dos; se houve cl!'Bcimento no "espírito de Equipe", que é, a disposição de 11 c8:!., regar os fardos uns dos outros": se hou v~ da parte de cada um a preocupação de cidida de ajudar a Equipe a dar o passo
à frente capaz de colocá-la cada vez ma is em consonância com o idela do Movimento ••• Este ideal consubstanciado no pre ~bulo dos ~statutos, o qual deve p9r isso mesmo mesmo ser cuidadosamente relido. Tal preâmbulo irá marcar o pen~ mento fundamental à luz da qual deverá ser estudado o questio'1ário proposto e realizada a troca de idéias na reunião. A "reunião de balanço" em nada di fere das demais, a não ser pela substi~ tuição d.a troca de ideias s~bre o tema de estudo·, pela troca de idéias s~bre o questionário especial proposto. Apenas, uma preparação ainda mais cuidadosa,uma disposição de sinceridade ainda maior , uma humildade que nos permita ver clara mente os nossos pontos fracos, uma dia: ponibilidade total à vontade de Deus e
às luzes com que Ele nos quiz esclarecer. E, pr.u·Gicula.rmente, a resolução firme de pôr em pr~tica as conclusões a que formos conduzidos pela troca de idias. Será bom guardar por escrito um re sumo da reunião e bem assim as resolu= ções tomadas, para que a leitura destas notas constitua a ponto I de partida para as re uni oes do ano segw.nte. Este questionário básioo poderá orientar a Equipe:
Dlliuna de espiri tualidade da reunião; am biente de alegria. Houve progresso BO sentido da doação de sí, levando em co~ ta que só recebemos da Equipe na medida em que cada um de nós a ela se dá? Se notarmos um esmorecimento ou cansaço na Equipe, não será o caso de analisar em partiqular ~ste ponto? Houve atividades apost~lioa.s?
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eleição do novo casal responsavel ~e acham vocês do preambulo dos Estatutos? Aponta ~le um ideal mui to distante,ou uma norma cristã que pos sa ser vivida?
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A Equipe lhes tem ajudado a cami nhar em direção a ~ste ideal? o~ \ensam voc~s sObre as atividades da Equipe durante o ano decorrido? Houve progresso? . d- Há modificações a fazer no próximo ano? ~s? (ex.z preparação das reuniões, modo de conduzir a oração , desenvolvimento da troca de ideias, aux:Uio mútuo ••• ) e- Houve progresso na am:\,zade, no auxílio mútuo? Houve a preocupação de servir o próximo e a Igreja?
b-
Estas perguntas fundamentais se prestam a um desdobramento que cabe a cada Equipe encarar com maior ou menor insist~cia J progressos f oi tos na aprofundamento da amizade fraterna, no au xilio mútuo, seja espiritual, seja mate rial ; qualidade da oração ; compreensãõ do sentido de comunidade cristã, de ecolesia; preocupação pelos anseios dos outros; interesse real por suas necessi dades, dificuldades. Preparo e interes~ se pelos temas de estudo e preocupação de enriquecer a Equipe com a própria co laboração; modo como foram feitas àS respostas ••. e se foram entregues em te~ po; disposição de ver, atravez do tema, qual a vontade de Deus sObre nós; ou se houve apenas mero eatudc i.ntGleotual.
Em geral, após a troca de idéias acima, a. qual nos dá uma noção clara da verdadeira situação da Equipe e suas n~ cessidades procedeee à eleição do casal responsável para o ano seguinte. ESta eleição é de capital importância para a vida da Equipe. t preciso muita reflexão. l preciso, particular mente, pedir a Deus que esclareça o entendimento de cada um. Não é fora de propósito, a recitação pausada e medita da da invocação ao Espírito Santo,e pro curar ver a Equipe como Deus a vê, comÕ Ele a quer. Após esta oração, um minuto de ail~ncio, para nos colocarmos docilmente sob a inspiração de Deus. Fugir à tentação do rodízio siste mático. Procurar antes de mais nada, Õ bem da Equipe, que deve-se sobrepôr a prefe~ncias pessoais. t preciso antes de tudo escolher o casal mais apto, do ponto de vista espiritual e humano. A votação é secreta e individual (não por casal). Recolhidas as cédulas, o Assistente procede à apuração. t êle que anuncia o casal eleito ou o empate, sem indicar o número de votos, nem os -<Jompetidores. O casal eleito entrará em contato desde logo com o casal que deixa o cargo e com o Assistente, para com ~les se enfronhar nas suas novas responsabilida des. Entretanto muitas Equipes adotam Õ sistema de s6 dar posse ao eleito após as férias, porquanto durante ~sse perio do terá êle tempo de preparar-se parã suas atividades. 4-
mcerrando "Ouvindo o Sa.nto Padre", dês te ano, queremos com êste discurso do mundialmente pranteado Pio XII levar a todos os equipistas alguns t6picos de um de seus últimos ensinamentos que nos falam bem de perto. Sua voz física já cessou - mas suas diretrizes perdu rarão através dos tempos. "AS F.AMILIAS NUMEROSAS"
"Fntre as visitas mais agradaveis ao nosso coração, destac3! mos a vossa caros filhos e filhas, dirigentes e representantes das Associações de Famílias Numerosas. Conheceis com efeito, a viva solicitude que dedicamos à família. Não perdemos nenhuma ocasião de assinalar-lhe a dignidade de seus múltiplos aspectos de afirmar e defender-lhe os direitos, numa palavra, de fazer la um ponto fundamental do nosso ensinamento pastoral. O Papa no meio de uma família! Não é ~ste um lugar que bem lhe convém? Não é êle pr6prio,com um significado altamente espi ritual o Pai da família humana regenerada no Cristo e na Igreja
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Fa.m!lias Numerosas, Garantia da Saúde
OUVINDO
o SANTO PADRE
~Moral
-ª.2,.!!!!!, Povo
Entre as aberrações mais prejudiciais da moderna sociedade pagã, deve-se destacar a opinião de alguns que ousam definir a fecundidade dos casamentos como uma "doença social" que os paí• ses por ela atingidos deveriam esforçar-se por banir de todos os modos. A! a propaganda daquilo que · designa como "controle racional dos nascimentos", sustentado por pessôas e entidades • às vezes ilustres por outros títulos, mas infelizmente condena• veis por êste. Mas, se é doloroso not3r a difusão de tais dou trinas e práticas, mesmo das classes tradicionalmente sãs, é no entanto reconfortante assinalar em vossas pátrias os sintomas e os fatos de uma salutar reação, tanto no terreno jurídico como • medico. Da parte cat6lica, é preciso insistir para se propagar a convicção, fundamentada na Yerdade, de que a saúde física e moral da família e da sociedade não se resguarda senão na obediên cia generosa às leis da natureza, isto é, do Criador, e antes de mais nada no respeito sagTado e interior nutrido por elas.Tu do nêsse assunto depende da intenção. ~ Ora, o valor do testemunho dos pais de famílias numerosas nao consiste apenas em rejeitar sem meios termos e com fOrça dos fatos qualquer compromisso intencional entre a lei de Deus e o egoísmo do homem, mas na prontidão em aceitar com alegria e gratidão os inestimáveis dons de Deus que são os filhos, e no número que Lhe apraz. Aliás, sempre e em tdda parte o bom senso popular viu nas famílias numerosas o sinal, a prova e a fonte da saúde física, enquanto aponta o desvio das leis do casamento dada a procria ção como uma das primeiras causas da decadªncia dos povos. As famílias numerosas, longe de serem "doença social", são a garantia da saúde física e moral de um povo. Nos lares em que sempre há um berço de onde se ouve vagidos, as virtades flore~ cem expontâneamente enquanto o vício se afasta como que expuls'o pela inf~ncia que aí se renova qual brisa fresca e vivificante da primavera. ~e os pusilâmines e egoístas sigam pois o vos ~ exemplo: que a pátria vos seja grata e tenha predileção por v6s, por tantos sacrifícios que assumis criando e educando seus cida dãos; do mesmo modo a Igreja vos deve gratidão, pois, graças v6s pode apresentar à ação santificadora do Espírito Santo, milhÕes de aJ..mas cada 'Vez mais sãs e numerosas."
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A equipe me tem ajudado em muitas coisas, tantas, tantas, que seria longo demàã.s enumerar. r:Ia.s exiBte urna que é fundamental: foi na equipe que eu compr~ endí o valor e a nece ssidade da oração e s6 depois que me tornei responsável é que, de fato, conscienciosamente, tenho me esforçado }iara fazer bem a minha m~ ditaçij.o. E verdade que desde os meus tempos de colégio, ao ouvir falar da excelência da oração mental para a nossa vida espiritual, tinha tentado faz~-la. Mas logo desanimava. Logo que me casei, antes de ter o primeiro filho, como tinha bastante tempo, tentei novamente fazer a meditação. Mas como não conseguia fazê-la bem e me distraia muito fui relaxando. Depois vieram os filhos, o tempo foi diminuindo, e eu já nem pensava mais em fazer meditação, quando fomos e lei tos responsáveis de nossa equipe. Ai então eu compreendi uma cousa: que seria na medidade que eu rezasse, na medida e que me esforçasse seriamente, para fazer a minha meditação é que eu conseguiria ajudar a minha equipe a progredir, a ser uma verdadeira eq_u ipe. E com força de vontade me puz a fazer os meus dez minutos de meditação. Como custavam a passar ! ~lantas vezes tive vontade de desistir, mas a responsabilidade pela minha equipe me impedia e eu tinha sempre diante dos olhos que o seu progresso espiritual dependia da minha perseverança e do meu sacrifício e consegui ser fiel à minha meditação, cousa inédita na minha vida.! Deus nos ajuda quando, de fato, nos esforçamos para fazer alguma coisa. Ele me fez compreender que não importa que se fa~a be~ ou mal a medi tação, que se esteja distraído ou atento, árido ou fervoroso, mas que se g~ei ra me~tar. O importante é darmos para Deus, para Ele s6, êste tempo de nossa ~da. O importante é darmos para Deus, para Ele só, êste tempo de nossa vida em que poderíamos fazer tanta coisa ••• e há sempre tanta coisa a fazer ! O primeiro passo para fazermos bem a nossa meditação é escolhermos a hora adequada. Não aproveitarmos para fazê-la um tempo "morto", por exemplo: quando damos de mamar, quando costuramos, quando esperamos ou andamos de bonde, ônibus, etc. E claro que devemos procurar encher de oração êste tempo "morto".Mas os dez minutos de nossa meditação devemos tirá-los do nosso tempo útil, mesmo com sacrifício. Procuremos ter nessa hora uma disposição que o Pe. Caffarel r~ comenda para as nossas reuniões de equipe: a ruptura. Rompermos com tudo para irmos ao encontro mar~ado com o Cristo nêste dia: a nossa meditação. Sejamos sinceros com o Cristo e com nós mesmos e não procuremos desculpas para faltarmos a ~sse encontro. ~claro que muitas coisas independentes de nossa vontade hão de nos atrapalhar: uma criança que chora, a empregada que chama, o telefone que toca, etc., etc ••• E 6 claro tamb~m que temos obrig~ção qa atendê-las. 1fus devemos ter a coragem e a fôrça de vontade de voltarmos à meditação assim que o caso fôr resolvido ••• e completarmos os dez minutos. ~e importa que tenhamos perdido o fio e não estejamos mais a t entos? O que vale é a vontade de encontrarmos o Cristo e conversarmos com Ele apesar de tôda.s as interrupções • estão brÍ!!_ I'iia.rquei a minha meditação para as 10,30 hs. da mcnhã: as crianças cando lá fora, o almoço já está determinado e tenho um pouco de sossego até a hora de dar banho e sopinha para o nenê. Entro no meu quarto, ajoelho-me(des cobrí que de joelhos a gente se distrai muito menos, a posição do corpo ajudao espírito a se concentrar) e me ponho na presença de Deus. Começo a conversar com Ele sObre algum texto que leio no momento (por e xomplo o texto para a meditação que sai na Carta Mensal, a Epístola ou o Evanf.
. v~m no momento (por exemplo, a confiança em Deus e na sua Providência, as graças do sacramento do matrim8nio, etc.) ou ainda se estou particularmente distraida preocupada ou triste, simplesmente converso com Ele acêrca dos meus aborrecillle!!. tos e preocupações. Conto-lhe tudo e peço-lhe consOlo, ajuda e inspiração. E Ele ajuda de fato,a meditação nos dá uma fôrça, uma clareza, uma serenidade pa ra vermos as coisasJ Shnto-me tão feliz, tão calma, tão serena como nunca em t~ da a minha vidaJ E nã.o ~ porque a minhavida tenha mudado ou porque as coisas tenham melhorado: os problemas, as . preocupações, os trabalhos, são os mesmos. 1~s o que mudou foi a minha m~~eira de enconrá-los e de reagir diante d~les d~ vido ao meu encontro diário com Cristo. E ..?Orque tenho êste contato com Ele, É3.ê., te "tempo forte", todo o meu dia se ressente disto: fico mais unida a Ele, menos distraida, me.is atenta, e at~ mesoo (para voc~s verem o valor da meditação) mais paciênte com os meus filhos ••• A meditação deve preparar a nossa. alma para se unir müs ao Cristo na Comunhão. Ajuda-nos a participa.r:nos de uma. maneira lfic.:.is ativa e consciente no S.ê:_ orifício da Missa. A obrigação da missa semanal nos otriga a vencermos o no~so comodismo e a recebermos o Cristo pelo menos uma vez mais, al~m do domingo. E êste esferço ~ o pri meiro pas so para ~ealizarmo s o i 1oal que o Pe. Caffarel diz ser o regime normal do crist~o no~l ; a missa e n comunhão cotidiana. E verd§. de que para. a maioria, atualmente, ~ste ideal é i t.lpraticável. :Mas mesmo assim, deve ser um ideal para o qual devemos tender. Essa obrigação da missa. semanal nos ajuda ainda a confiamos a Deus a no~ sa Equipe, ou o nosso trabalho no Movimento, e não em nós mesmos e nas nossas fOrças.
a;n 1.l1.0 do domingo, um discurso do papa, etc.) ou sObre alguma idéia que me
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oracão das eauipes
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Prevenimos os caros equipistas que, a Oração das Equipes deverá ser a Salve Regina at~ o sábado que precede o Advento (29nov); a partir do 10 l'ouingo do Advento (30nov ), at~ a Septuag~sima (25jan), deverá ser Alma Redemptoris.
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Tendo em vi s ta várias alterações que serão feitas no pró ximo ano, quer na Carta Mensal, quer em outros vários i!!!, pressas , e principalmente, em virt~de de magnífico material que nos tem chegado da Fra.nçn, faz-se premente org_ê:. ni zarmos um corpo de tradutores de francês. Com todo o nosso empenho, solicitamos àqu~les que nos possam ajudar, e asseguramos que estarão beneficiando enormemente. o Movimento, que se comuniquem com o Secret§_ riado o mais brevemente possivel.
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A carne e o espírito
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LEMOS E
GOST~ t
Respostas aos Temas de Estudo
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O Sentido Cristão do Corpo ~ para todo homem, para todo o cristão um problema da carne e do espírito. Mui taz vezes existe uma oposição, um conflito entre os dois. Para o cristão, não deveria ocorrer isto, pois ambos são frutos da Criação, meios de glorificação divina, inst1~entos de nossa redenção.Devemos fazer do nosso cocyo assim como do nesso espírito caminhos para Deus. "0 CO!,. po ~ para o Senhor, nos ensina são Paulo, e o Senhor para o 11 corpo • Enquanto muitos pagãos tendem a glorificar o corpo em prejuízo do espírito,~uitos cristãos desprezam o seu corpo ou descuidam dêle, em proveito -pensam -de sua alma."O Cria tianisruo pretende assumir tOda a roalidad€ do homem. O homem real 6 feito de alma e corpo.i1 (R.P.Hiquet, "L:! fins du ma.riage", in "I.e couple chr~tien - ll.amour et le mariage devant l'~lise", Amoi t-lÃlD.lont.) Pensamos que é u.m erro desprezar o corpo, por ser 6le essencial para a vida cristã. Atravez dêle se exprime nossa alma, comunic:::unos ~spiri tualmente com os outros e com Deus - nosso corpo ~ que recebe os sacramentos P!i ra alimentar a nossa alma. 11 P.d.I'n. os atos mais espirituais at~ o corpo ~ necessmo", escreve Jean Mouroux em "Sentido 6ristão do Homem", cap. 3, "Grandeza do corpo". O despre ou o descuido do corpo resultam evidente mente de uma educação familiar ou escolar deficiente ou errOnaa. Não se ensina às crianças o valor do seu corpo - valor religiosos: "Não sabeis que vosso corpo ~ o templo do Espírito Santo ••• ? "pergunta são Paulo; instrumento da graça fator de desabrochamento espiritual: "o corpo é feito para a alma para traduz:!-la, desenvolvê-la, dl!-la ••• " (Mouroux, op.cit.) Não são suficientemente acentuados os aspectos posi~ivos do corpo e sim exagerados seus aspectos negativos, isto particu larmonte nos colégios religiosos - em vez de ensinar à cri~ ça a respeitar o seu corpo, ensina-se-lhe a ter medo d~le,Põr vezes de tal maneira que nos espíritos jovens o pecado toma uma s6 feição, marcando-os às vezes, para a vida inteira. E claro que êste corpo cristão merece todos os cuidados para poder dar sua plenamedida; deve ser conservado em saúde, pela higiene, pelo esporte; deve ser valorizado, como tOda criação divina, de onde a necessidade de uma certa facei rice; não se deve, á claro, fazer do corpo um ídolo, como po~ de acontecer quando o esporte ~praticado com espírito de co~ petição e não s6 para desenvolver o corpo e aperfeiçoá-lo ou quando o corpo ~ adornado, não p3.ra glorificar a Deus, mas pa ra satisfazer a vaidade ou a sensualidade. Um problema impor~ tanta também ó o da doença, que por síms6 ~ereceria um tema de estudo; deve-se tratar do corpo, tentar evitar as doenças tratá-las e esforçarsse para cur~-las, mas deve-se tamb~m aceitá-las, utilizá-las como meio de santificação ~nviado por Deus. Desde a mais tenra infância,devo-se tentar dar às cri ~çasosentido cristão do corpo ensinar-lhes a respeitá-lo, ~ã~ no sentido negativo, temendo-o ou desprezando-o, mas pelo contrário num sentido construtivo com o fito de prepar~-lo a, dar sua pl~a medida, de desempenhar o papel dêle esperado no plano de Deus, como veículo da graça, instrumento de santiiade pa ra maior aperfeiçoamento da alma. -
~muito importante ensinar-lhes ao?mesmo tempo a disciplinar seu corpo afim de tornarem-se seus donos e não seus escravos, ~em não aprendeu a disciplinar seu corpo não poderá disci- ' plinar seu espírito. O primeiro passo para uma regra de vida espiritual bem ordenada e uma regra de vida par~ o nosso corpo. Há certamente imensas possibilidades de aprofundamento da vida espiritual atravez da dominação do corpo e teri&nos bastante que aprender dos métodos hindús nêste campo. Pràticame~ te, teremos um papel de primeiro plano a desempenhar, se bem que delicadíssimo, no momento digicil da adolescência dos no~ sos filhos - coragem e finneza serão requeridos de n6s, pois apesar de que poderemos ter feito antes para preparar os nossos filhos espiritualmente e intelectualmente, muitas serão as influências exteriores que poderão abalá-los. "Colaborare ... is na luta que se inicia, que se deve inici~, entre vosso fi lho e seu corpo, entre o cavalo e o cavaleira. O objetivo final, é que o cavaleiro domine o seu cavalo ••• o que é árduo trabalho. Não lhe poupais a verdade, não tenhai d6 dêle. Sêde duro. ~de franco. Sêde forte em seu lugar, exaltai-o". (Jacqueline Albert, lembert, em "Ill Zéro à L' infini", in "w cou ... ple chrétien"). No que se refere às moças, devemos preparálas a desempenhar seu papel de espdsas verdadeiramente cri~ tãs, de corpo e alma - em particular, não tenhamos medo de en sinar-lhes que o casamento é a união dos corpos, com a uniãÕ das almas, dos corações, das inteligencias, que "a união dos corpos é o símbolo e o poderoso auxiliar da união dos espíritos" - não devemos "minimizá-la, nem desviá-la do seu sentid,o na vontade criadora de Deus" (IDiucation des filles et Prépara tion a.u mariage" por Reneé Uonja.rdet, in "!.e couple chrétien").
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Dentro da Igreja
OS CAMINHOS DE UNilO COM DEUS
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O que mais nos chamou a atenção nêsse tema,é o fato de a Igreja ser a imagem con0reta da Comunhão dos Santos. A maioria das pessOas, quando recita no Credo "creio na Comunhão dos Santos~ não percebe bem o que isso quer dizer. E a Igreja é justamente essa alma coletiva congregando todos os cristãos vivos e mortos num s6 movimento em direção a Deus. Crer ''na Igreja que é uma, santa, cat6lica" é reconhecer seu caráter de unidade e unicidade, sua universalidade. A Iereja é o Cristo no meio de n6s -sua representan te, sua mensageira, sua dispensadora. Reconhecemos no Credo sua grro1deza, proclamamos nossa sujeição a ela; somos filhos do Pai, criador de tOdas as coisas, irmãos de Cristo,Nosso Se nhor, receptáculos do Espírito ~~to, que nos dá a vida de membros da Igreja, que nos transmite a Santíssima Trindade. Crer na Comunhão dos Santos é ainda crer na I greja. ~ como dizer: creio que sou parte da Igreja, membro do Corpo de Cristo, e assumo meu papel como tal, em união com os outros membros, meus irmãos de todo 1li1iverso; é assumir o encargo de viver na Igreja militante, sofrendo com a Igreja padecente, com os olhos voltados para a Igreja triunfante.
Viver com a ±greja Militante
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Nosso cristianismo não deve ser uma religião pessoal, sõmente um didlogo entre cada um de n6s e Cristo.~ do rezamos, rezamos em união com a Igreja. O Padre Nosso ~ a oração de todos os cristãos. O que n~le pedimos, não p pedimos sômente para n6s, mas sim para todos nossos irmãos, conheci•.. dos e desconhecidos - o pão material e espiritual, o perdão dos pecados, etc. ~do oferecemos a Deus o sacrifício eucarístico ~ a oferta de n6s mesmos, a homenagem de nossa pr6 pria vida; devemos lembrar-nos, entretanto, das intenções da Igreja e de todos nossos irmãos. Todo nosso lar deve sentir-se membro da Igreja, deve integrar-se nela, vivendO sua liturgia, adotando suas in tenções. Devemos dar aos nossos filhos o sentido da Igreja. , Al&n do quadro familiar, devemos integrar-nos nas c6lular maiores da Igreja, na Par6quia em primeiro lugar, colaborando com o vigário, seus trabalhos, os movimentos de ação cat6lica, os movimentos de casais, etc. Num escalão mais alto, devemos incorporar-nos à diocese, interessando-nos pela pastoral, pelas inicia~vas e campanhas do bispo, e finalmente, aos grandes movimentos do Santo Padre, colaborando com a obra das missões, ajudando o recrutamento sacerdotal. Sobretudo, devemos sentir-nos responsáveis pela Igreja, quando ~ atacada, devemos defend~-la, quando ~ incompreendida, explic~-la, quando ~ ignorada, revelá-la. Ternos a facilidade de pertencer à Igreja de Cristo, portadora da verdade total e não .a uma simples seita; recebemos dela o m~ ximo nos sacramen't os, na palavra, no comício com seus minis ::" tros, sucessores dos Ap6stolos. Sejamos orgulhosos de sermos membros da Igreja. Esta consci~ncia de nosso privilegio deve forçosamente levar-nos a querer faz~-lo partilhar o mais possível. Devemos ter a ~aia do apostolado, procurar trazer à Igreja todos os homens. Reconhecer pertencer à Igreja ~ reconhecer ser seu mission~io. Sofrendo com a Igreja padecente:
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Devemos rezar pelas almas do purgat&rio; pela cristandade oprimida,pelos nossos irmãos, privados dos sacramentos, da palavra de Deus, do direito de rezar juntos. Devemos rezar tamb~m pelas falhas da Igreja, pelos maus cristãos, pelos padres indignos. Pedir a perfeição não s6 para n6s, mas para t6da a Igreja. Os olhos voltados para a Igreja triunfante: Tenhamos o desejo de conhecer os Santos, penede seu exemplo. ~e a imegem de sua gl6ria esteja sempre presente em n6s. Nossa pátria 6 a Jerusalém celeste tenhamos os olhos da alma voltados para Ela. Qle o nosso pa pel aqui na terra não nos faça esquecer de contemplar sempre o mistério da Divina Trindade, desejando a união em Deus com todos nossos irmãos e parentes que já participam da gl6ria de Deus, olhar ~ste, que será a fonte: inexaurivel das f6rças n~ cessáries ao nosso trabalho no Reino de Deus. tr~mo-nos
"0 Casal .Animador, de posse das respostas chamou à atenção para a importância capital desta parte da reunião. Do estudo destas respostas, chegou-se à conclusão de que o Pe. Caf:farel, na conferência, quiz mostrar a impo.!:_ tância das nossas reuniões e a presença de Cristo nelas" •
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~PUBLICADO
"A discussão do tema de estudo ja havia sido preparada pelo Casal Anima&or juntamente com 0 Assistente. O r.:eA: :o êste mês foi um assunto bastante propício pa ra debates, ~azão pela qual a reQ~ão se prolongou até qua~ si uma hora da madrugada com participação total de seus me~ bras e enriquecimento geral pelas magníficas respostas apr~ sentadas e pelas 6timas observações feitas durante tOda a discussão. O nosso Assistente prestou vários esclarecimen tos inestimáveis".
(dos relat6rios dos responsáveis)
Discussão do Tema de Estudo
11 S3rviu como discussão do tema o lg Capitulo de ".Amor e Casamento". Dos seis casais, cinco entregara~ as respostas por escrito; -rão elas anexadas a ~ste rela t6rio. Abrimos aqui um parêntas~s para fazer referênvia a~ Casal Animador, inicialmente louvando-o pela maneira brilha'1.te com que conduziu a discussão, num ambiente verdadeiramente familiar e proveitoso; segundo pelo interesse de monstrado na preparação da mesma com o Assistente e o CasaÍ Responsável. Damos a seguir um resumo das principais conclu sões a que chegamos". -
"Pode-se dizer com respeito à discussão do tema que ela foi proveitosa; permitiu-nos esclarecimentos bem interessantes. Em linhas gerais aproveitou-se para orientar a di scusnão das e;~celentes respostas dadas por um dos casais. Nem todos porém, tomaram parte bem ativa; os no vos f ica.rai'l quasi que de lado. Ileve-se isso à timidez do ca sal animador • .â:i.iás, parece-nos t o.I!lbém, que o Assistente não soube incentiv~-lo. Talve z , conhecendo a timidez do mes mo o nos s o Assistente, para não deixar morrer a discussão procurou êle mesmo orientá-la. Vamos todc..via, chamar a sua atenção para esta falha afim de que, na pr6xima reunião em que o mesmo cas~ for o animador, êles possam tirar maior proveito dessa funç~o. N6s, de nossa parte, tambSm falhamos porque, percebendo a passividade de alguns, deveríamos ter procurado fazer com que todos se manifestassem em seus pontos de vista.". 11
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• P.LliS E FILHOS ? -C<l.10 EDUCAR ------
(.Agir)
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§!Q_PAU:W E O I::ISTER."W DO CRISTO
CloA.UDE TRESI\IIONTl..NT
(llgir) .Ein primorosa apresentaç~o, ti po livro "çle bolso" ,com mag:rúficas ilus trações e fotografias, esta obra nos a= presenta um estudo resumido, preciso e documentado da vida e obra do erande Ap6stolo são Paulo. Filho de judeus abastados e íariseus de estrita observ~1oia, educado em Jerusalém conforme e, "Lei Exata", formado na tradição rabínica, o caráter firme e a segu.rnnça dou trü"·\ria de Saulo preparam-no para a missão que mais tarde lhe foi revelada polo Senhor. As circunstâncias em quo ocor reram a_perseguição aos cristãos, a suã conversao, as cartas dirigidas es comunidades cristãs espalhadas pela Asia, a fund~ção das igrejas, as viagenu (a extensao de L~~nas quatro foi calculada em 5.500 quilOmetros), a reunião com Be dro em Jerusal~m - tornam-nos próximosos Planos de Deus em relação a Paulo e a sua correspondência como "doutor dos gentios 11 , colaborador dêsses Planos.
Nos nossos dias o progresso da CH~ ncü, , ou melhor,das ci~ncias psicol6gicaA modificou necessàriamente os dados do p:coblcma educatico. Era naturalmente inevitável ~ue a importância a tribuida, desde então, ao período da in fdncia reprecutissc s6bre a pess6a da aiança, cuja riqueza e complexidade des cobriam enfim. I:ste livro de André Berge, sem es~1ocor aspectos antigos e úteis da educaç5,o, situa-se numa perspectiva moderna co1n dceisão, mas também com a prudência indispensável. Não se pode negar o papel,de grande inport~1cia, do adulto na mro1eira . de conduzir a educação, como também, ~ ca~r no exag~ro de supor que tudo deve ser deixado à evolução natural e à expansã~ ca6~ica dos instintos da criança. O equ~líbr~o, o senso psicológico, um sentioento de cuidado e de penetração de delicade~a que não exclue certo vi: gor quando necessário, mas em termos se renos, sf:_o Jlei!lentcs a combinar com sabedoria. Por outro lado, a psicologia deve ins~irar uma linha de conduta, mas não dit~-lRy pois em materia de educação não se :Jade esperar "receitas prontas". Tudo isto .llndr~ Berge, em termos concretos 1 ~os diz e exemplifica nêste livro, orl;.:. o basta lªr o título para se verif~car que .não se trata apenas de educaçao dos f~lhos, mas dos pais. Diremos mesmo que a êstes se dirige fundamentalmente como meio para atingir o seu fim: a ouucação em termos lúcidos das crianças do nosso tempo.
N6s nunca poríamos em dúvida o valor da
abstin~ncia,
do
~ ~ ju~ , da penitência voluntária,enfim. E para provar tal convicção
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48 dos nossos casais (vejam bem - 96 pess~as, portanto) e mais 3 dos nossos assistentes, atenderam ao contive para a peregrinação. O esp!rito,que reinou desde o 'i nício, com a leitura das intenções, mediante chamada de equipe por equipe, permaneceu dur8!!_ te a caminhada dos 3 grupos nos quais foi dividido o número de peregrinos. O terço cantado, a discusDão da "A Ecclesia", os momen tos de descanso, intercalado3, forillararn uma linda oraç~o, que Deus deve ter recebido com alegria. Para terminar, a Santa t.Ü.88a, celebrada por Frei Miguel, oficiando com 2 diácomos, foi solene desdea entrada ~a Igreja, com a deposição das partículas na patena, at~ a comunhão, casal por casal, numa procissão que não t i nha fim. 1fuito obrigados estamos n6s os equipistas à propagar o êxito da Peregrinação, pela satisfação de termos superado o comodismo e a preguiça; queremos então convocar nossos amigos, aqu~les que não puderam ir desta vez e a não deixar de juntar-se a n6s na pr6xima ocasião em que no s for oferecida tamanha graça.
EMBtrONDE CRISTO NOS ESPERAVA
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Devemos dar graças a Deus pela 6t1ma acolhida que vêm tendo os Retiros ultimamente~ No retiro de outubro (3,4,5) dos 21 casais presentes presentes, 11 o faziam pela primeira vez. Também pela primeira vez foram dois pregadores: Pe.João Comaru e Pe. Aluizio da Silva Neno, ~ste de uma Par6quia de Belám do Pará, e o primeir o sobejamente conhecido de todos. Pe. Comarú reservou a s! as práticas sObre o valor da Missa para o cristão, eao Pe . Aluizio coube discorrer s ~bre o dogma, nas Meditações. Destacamos os seguintes trechos das magníficas meditações orientadas pelo Pe. Alui zio: "O Retiro ~um gri t o de f~. Nos sa vida se resume num ato de fé, para depois desabrochar num ato de amor. e o que é a. f é, se:n.ão os olhos de Deus em:pr es tados à cria tura? ••• ~do vemos com fé, tudo se transfigura. Precisamos nõS aprofundar na nossa vida cris t ã, para ir buscar a 0eôa preciosa que ~~vida divina acl:imatada. à vida humana." E das pregações do pe. Comarú, destacamos: "A vida divina do ~, _ do Filho e do Espírito Santo se faz em n6s pela Nússa,
RETIRO DE 6UTUBRO
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o
QUE
VAI
PELAS
EQUIPES
n.
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e n6s não deveoos apenas nos colocar entre os que acreditam em Deus, mas em realizar Deus. ~ a ~issa que nos propõe essa realização de Deus. ~ela essencialmente, um contato do homem com Deus , contato êsse feito sob dois aàpectos. No ~rimeiro, o homem se oferece, e se entrega a Deus (Ofert6rio). No segundo, Deus se oferece e se entrega ao homem (Coc.unhão)." O Cristianismo ~ tudo isso ou s~ isso, disse o Pe. Comarú, "o homem se entrega a Deus e Deus se entrega aos homens". Ap6s tOdas as meditações e pr~ticas, o sábado do Retiro foi encerrado com o Santo Sacrifício, ao invés de ter sido iniciado com Ele. Pe. Comarú introduziu essa. modificação, en virtad.e do tema de suas pregações. Assim, todos puderam participar de uma maneira mai 8 completa, das riquezas oferecidas pel& N'.tissa, pois êsta f 0i celebrada por Pe. Aluizio, dialogada pela Asscmbleia e explicada nos seus mí nimos detalhes pelo re. Comarú quo, co~uncou conosco. Durante a. Co munhão e no final, foram entoados algtms Salmos. Outras partes muito proveitosas para os retirantes, fo. rama Via Sacra, com meditações pessoais de v~ios casais e a Adoração Notur·na, da qual a maioria participou com entusi~smo. Na tarde de domingo, tivenos a honra de contar pela primeira vez •. ~ Retiro de Casais, com a presença de S.E. Revma. Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota, que celebrou a missa de enc~ ramento -que tamMm foi d.ia.logada. S.:Emin~ncia, ao t6rmino da cerim~nia, fez uma magnífica e entusiástica homilia sObre a graça. N6s a seguil:-, entoamos o "Salve Regina". Não podemos deixar de consignar aqui, a nosGa gratidão às Missionárias de Jesus Crucificado que com carinho e desv~lo,cui daram das crianças dms casais retirantes, em número de 27 ao todo. ~ao fosse sua bôa vontade e dedicação, talvez não alcançassem os Re tiros de casais o ~xito que têm conseguido. '
Em virtdde da atuação do nosso caro amigo ~li.ário Carí'alho
de Jesus, como advogado dos operários da F:tbrica de Cimento"Perús", os quais se encontram em justa greve hlt vários dias, num movimento GREVE DA"PERtfSI' reivindicatório de melhores condiçÕes humanas de trabalho, a Equi APELO DE UMA EQUIPEpe de Setor, depois de inteirar-se da atuação e testemunho do mesTESTEMUNHO DE UM mo, assim como da Equipe No s sa Senhora Auxiliadora (são Paulo), da EQUIPISTA qual o referido equipista faz parte, endereçou-lhe ncnsa.gem, da qual publi::.3mos os principais tópicos depois de transcrevemos um tr&cho -dn .~timo · re~t6rio do Casal Responsável da referida Equipe.
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Relat6rio
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'~se-0n-commun : o assunto foi o trabalho da greve da "Perus". Para ~le pedimos o apoio d.e tôdas as Equipes: interêsse, p~1scnça, orações, dinheiro e víver es. O movimento precisa triunfar, pois significa um grande esfôrço no sentido de realização das aspirações de Leão XIII, Pio XI e Pio XII; quanto à libertação eco nômica da massa proletária . Daí dadas as suas proporçõe s , poderá sair no Brasil, um grande movimento de recon~ui s ta do proletariado por parte da Igreja. Trata-se de uma qucst uo de rehumaniza~ão do nosso pr6ximo, de milhares de pequenj_nos (de outros Gristos) que vivem uma vida subhumana, inadequada à pr6pria prática da virt~de. Talvez seja est~ uma oportunidade para tôdas ao Equipes se extravazarem no seu amor, reali zando na prática aqu~le espírito da Ecclesia, sObre o qual teoricamente, já estamos realmente Dlfor mados. Pedi mo8 que o as~m1to se possivel, seja l em1)r ado na Carta Mensal e nas diversas reuniÕes "·
Mensagem Caro Mário de Je sus • . foi deliberado em sua ~ltima r ounião, queremos levar-lhe a afirmação do quanto acompanhamos com simpatia e admiração o desempo~ho de sua atividade, em dofesa dos inter~sses dos operários,na questão da "Perus". Tivemos por intorm~dio do Ernesto, o relato das lutas e Gon~ifícios , que esta atuaçRo exige de sua parte, como tamb~m das apreensões decorrentes do desenrolar dos fatos. ~ diante disso que deliberamos levar a voe~ a manifestação de nossa simpatia e , ao mesmo tempo, afirmar o nosso aplauso , o nosso incentivo, o nosso apoio" • '
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"!1 nome do Setor e cumprindo com satisfação o que
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Estamos chegando ao fim do todos primeiro ano de trabalho: voc~s
que nos acompanharam ao lon go d~stes 12 m~ses, sabem dos sacrifícios e das lutas que a inici ativa nos custou. 1fus, a alegria de vencermos tudo, todos juntos,é reconpensa suficiente. Contamos com vocês para no~ so trabalho no próximo ano. A pri meira forma de apoio será a renovação das assinaturas, que deverá ser feita desde já. Da mesma forma, sugerimos que, para o próximo Natal, enviem a saus amigos, como presente de Festas, umaaassinatura de "MUNDO MELHOR",. Juntamente com o primeiro número, enviaremos aos presenteados, um cartão de
MUNDO
Bôas Festas, com o nome do
ofer-
tante.
HELHOR
Revista de -
diretrizes e Para reformar a sua assina-
experi~ncias
humanas
tura e presentear seu amigo, use os talÕes abaixo; os talÕP.s c as importâncias respectivas poderão ser enviadas ao Casal Tesoureiro das Equipes - CArmen e Roberto Bonecker, rua Domício da Gama, 107. Contamos com o apoio e a bôa vontade de todos.
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IIJiUNDO
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MELHOR
Peço remeter-me uma assinatura anual: 12 números - cr$ 300,oo Nome •• Endereço
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MELHOR
QJ.eiram enviar, juntamente com o cartão de Bôas Festas, uma as sinatura anual para: Nome • • • •
. .. ... Endereço . . . . . . . . . . . • Ofertante. • • . . . . . . . . . ..
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ORAÇlO para o m~s de DEZEMBRO
A liturgia do Advento desperta em n6s uma dimensão esencial na realização da nossa vida cristã: o desejo. Desejo do primeiro encontro com Cristo na f~, desejo do encontro de finitivo com lle no Reino. Podemos deixar adormecer em n6s e~ sa mola do desejo, confundindo a espera do Cristo com um pouco de poesia, muitas palavraS/ sentimentalismo. Para nos acordar de nossas ilusões, precisamos sentir tOda a ~sia que se eleva da humanidade pelo Salvador. Sará fácil transpor para a hu manidade do século XX os desejos dos contemporâneos de Cristo. Melllitação
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"E todos se espantaram de tal modo que perguntavam uns aos outros: "~e será isso ? Eis um ensinamento novo, dado com autoridade! Ele ordena at~ mesmo aos espíritos impu ros e ~les lhe obedeceml" (Me. 1, 27). "Ao p_ar do sol, todos aqu~les que tinham doen: tes atacados de males diversos levarum-nos até Ele;e, impondo as mãos s$bre cada um d~les, Ele os curava". (Lc. 4,40). "&la fama aumentava cada vez mais e grandes multi dÕes acorriam para ouví-10 e sarar de suas doenças "• (Lo. 5•,15). "Ele, então, desceE' do com ~les deteve-se num lugar :plano. Havia ali um grupo de numerosos discípulos e uma imensa multidão proveniente de t6da a Judeia e de Jerusalém e do litoral de Tiro e Sidon, vindos para ouvi-lO e para que os curasse de suas doenças. Bs que estavam ato! mentados por esp!ritos impuros, também ~les eram curados e tOda aquela gente procurava tocá... lO, porque dEle saía uma fOrça que os curava a todos". (Lc.6, 17-19). "Eles partiram, pois, de bar~a., para um ibugar deserto, à parte. Vendo que ~les se afastavarr mui tos compreenderam e para ali se dirigiram a pé e chegaram antes d~les. Desemb§.I'can do, Ble viu uma grande multidão e se apiedou dela, porque ~les estavam como ovelhas que não Mm pastor e pas-se a instruí-los demoradamente". (Me. 6, 32-34). "Chegada a tarde, seus discípulos desceram até a praia, e, tomando uma barca, dirigiram-se para Cafarnaum, no outro lado do mar. Era já de noite e Jesus nE1o havia ainda aparecido; o vanto soprava com f6rça e o mar se agitava. Tinham ~les remado c~rca de vinte e cinco ou trinta est~ios, quando v~m Jesus se aproximar da barca, andando s6bre o mar. Eles tiveram mêdo. Mas Ele lhes disse: "Sou eu. Não vos amedronteis". Eles iam tomá-lo na barca, mas esta logo alcançou a terra no ponto desejado". (Jo. 6, 16-21) "Partindo dali, Jesus vai para a sua terra e seus discípulos o acomprulli~am. Chegado o sábado,põe se a ensinar' na sinagoga e a maioria dos que o ouviam era tomada de admiração e diziã "donde será que Ele tirou isso·~ E que sabedoria é essa que lhe foi dada a. êsses grandes milagres que suas mãos realizam? Não é ~sse o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E suas irmãs não estão aqui, entre n6s? 11 E e~ tavam chocados por sua causa". (Lo. 6, 1-3). Oração Litúrgica
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Do fundo do abismo eu grito por ti, Senhor: escuta o meu clamor 1 que o teu ouvido se faça atento à voz da minha súplica J Se de nossas faltas, Senhor, guardares a lembrança, quem poderá subsistir ? Porque junto de tí está o perdão, eu espero em tí, Senhor l t no Senhor que a minha alma espera, eu conto com a sua palavra, Minha alma anseia mais pelo Se!"l.hor do que um vigia pela aurora. Porque junto ao Senhor está a graça, a redenç,ão infinita~ t lle quem há de resgatar Israel de t8das as suas faltas. (Salmo 129) 1