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OS I.101.U:NTOS DA REUN'IlO
novos casais responsáveis dias de estudos - responsáveis - assistentes as equipes na televisão alegrêmo-nos com ~les mundo melhor paiol grande
O QUE VAI PELAS EQUIPES
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CllLENil.'iRIO D.ii.S EQUIPES ORli.ÇJí.O
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abril maio
O 11ES DE
... Secretariado Rua Paraguaçú, 258 Fone 51-7563 - S. Paulo
ano VII
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/Os pais cristãos compreenderão que não são destinados s6 a propagar e conservar na terra o g~nero humano e não s6 também fonnar quaisquer ado:i.'adores do verdadeiro mas a dar filhos à Igreja,
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santos e familiares de Deu$, afim de que o povo, dedicado ao culto do nosso Deus e Salvador,
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~ preciso que a caridade fraterna progrida sempre em suas Equi pes. Q).lando os casais se emp~nham. ·· no auxílio mútuo e no amor fraterno, seus corações se alargam, pouco a pouco. De pr6x~no em próximo, seu amor alcança a casa, o quartei. rão, o país ••• até chegar às paragens mais longínquas.
• \
Construir uma igreja é important~ dia e noite, Cristo eucarístico perrnane~e rá nela. Igualmente necessário à cristan~ dade possuir equipes de caridade: ~ um ou tro modo de tornar Cristo presente entre os homens. "Deus está onde existe amor fraterno", canta a liturgia da quinta- feL ra santa."Q}.lando dois ou três estiv~rem reunidos em meu nome, promete Jesus Ce±sto, estarei presente entre êles". Presença de Cristo, portanto presença da Igreja. Onde os cristãos se amam, ~ está. a Igreja. Com a condição, entre tanto, que essa pequena comunidade queira estar presente na Igreja, a serviço da Igreja. . O poder de interseção dos cris tãos, quando estão reunidos, tem uma fOrça extraordinária: "se dois dentre vós na terra combinom para pedir o ~ue quer• que eeja., em , verdade, õbteil.o-.ãõ J<leumé!u Pai _ que está no Céu". O amor fraterno tem uma fecundida de excepcional. Onde o mal regride, o de~ serto começa a florescer. Dizia-me um vigário de subúrbio: "qi;lando uma rua de minha par6quia está muito contaminada, peço às famílias cristãs quo aí se esta~eleçam (ora antes da guerra), e que ofereçam sim plesmentc o tostom~o de sou amor frater nal. No fim de seis m~ses os moradores da rua rcspirDlll ares novos".
E DI T OR I A L
f
EXITO
DA CARIDADE
Pe. Caffarel
Uma comunidade fraterna é uma men sagom de Deus aos homens. SUa mensagem mã is importante é a que revela a vida ínti~ ma de Dous, sua vida trinitária. O testemunho de cristãos quo "são um" como o Pai c o Filho são um, é a mais eloquênte e persuasiva alocução sôbre Deus. Nada glorifica mais do que cris tãos unidos. 1: a gro.nde obre. prima da gra ça divina. DGus tem aí as suas delícias ~ uncontrando aí reflexos do sua vida trini tária. "Os céus cantam a glória do Dous"~ o amor fraterno canta o amor eterno ' Soja portanto sua obcessão, fazer de sua Equipe um ~ito da Caridade.
1.
ESTRUTURA DO MOVIMENTO
E. N. S.
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Brasil retiros e recolhimentos
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~ecretariado
ca:bta mensal
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APOSTOLIC~ I \
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Conselho de Assistentes tesouraria
EQUIPE DE SETOR
DIFUslO
I ANIMAÇÃO E CONTROLE
AÇÃO
I
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I I
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casais pile te
equipes em formação
2.
casais de ligação
equipes locais(S.Paulo)
casais de ligação
círculos familiares
equipes por correspondência
cursos de preparação ao casamen to
conferêucias para casais
divulgação <
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O PEDIDO
DE
FILIAÇÃO às
EQUIPES
DE
NOSSA
SENHORA
Vocês já tiveram, quase todos, 5 ou 6 reuniões de equipe. Ficaram conhecendo-se uns aos outros,~~~os Estatutos e estão encarando o pedido de filiação. ~e quer dizer isto ? • Cada um de vocO s deve per~~ttr a sí mesmo se o seu lugar 6 mesmo nas E quipes de Nossa Senhora, se o seu ideal lhes conv6m, se os seus métodos parecem cor responder ao seu tompeDuo~nto, (isto é, se parecem apropriados a guiá-los em sua vida ~ cristã) se aceitam suas regr as de j8go (de ;r.aneira exporirnental e sem compromisso). I
Nco há f6rmula especial para 'êstc ato. O pedido de filiação si~ plos o conciso, deverá ser Q reflexo da personalidade pr6pria da equipe. Deverá apenas conter a declara~~o assinada por todos os membros (maridos c espOsas), de que não t6m objeções de pri~ cípios a.os Est:..tutos e se dispÕo:-:1 a fazer lealmente a experH'lncia do Movimento, O Assistente assina tnmb6m o documento, aduzindo breves pal~vras do aprovação. O podido de filiação 6 encnninhado pelo Casnl Piloto à Equipe de Setor, com uma informação sua por escrito. Geralmente, na re união em que se faz o pedido, procede-se tamb6m à eleição do Ca sal Responsável, o que tamb6m é comunicado ao Setor. Isso implica de sua parte, assim o entendemos, na vontade de fazer jôgo franco durante um período experimer1tal; nenhuma objeção de princípio, o desejo de bem colocar na sua vid~ as obrigações dos Estatutos, tudo isso para estar melhor equipado para viver o seu cristianismo, para cumprir a vontade do Deus no seu lar.
•
Insistimos pois, para que as Equipes filiadas façam um esfôrço intenso sôbre as obrigações dos Estatutos que resolvem progressivamente adotar: devem ajudarse o mais possível mns aos outros sôbre 6stes pontos. Nada se julga sem provas: como poderá um casal dizer que o dever de sentar-se é impossível se não o experimentou durante vários mªses, v~ri o s anos? Impossível para vocôs fazer um retiro? ~o fato, par~ ce muitas vezes bom difícil, mas o que é impossível quando se est~ s6 torna-se muitas vezes possível com o.ajuda dos outros casais da equipe. Ehtno praticarão desde logo entre vocês a exig§ncia e o auxílio mútuo. ~ ap6s l ou 2 anos desta tentativa leal que a equipe decidirá se quer entrar mais a fundo no Movimento. Cada casal optará então, de novo, coo tôda a liberdade , para decidir se quer continuar a "jogar", todos juntos, o jôgo das Equipes, para ajudarco-se a melhor viver suas vidas crLstãs, fazendo juntos o Coopromisso Solene.
Acharão na carta que segue, muit~s coisas que poderão ajudá-los a melhor compreender tudo isto c a melhor viver sua vida de equipe.~ a carta de um Casal Piloto
BILHETE
EQUIPES
EM FORMAÇÃO
o. uwa equipe longínqua que acabou de pedir a filiação. ~Casal Piloto" dissemos ••• as E.N. S. já Mm sua "linguagem" que irrita alguns c db rerto mrtr oa . flu breve, precisar-so-á de um dic~on~rio! O Casal P.U ot o 6 o.q,16le quo _durante 6, 7, 8 m~ ses vem a ,iudiÍ··i os a fa~cr o. :ceuni ilo , f az6.:!:'los conhecer o Movimcn to, pcrnancco c, G.ispo s i s :-,~G ~c ~ o.d.a um para as porgun tas a f~ zor o a rescl'.r~~- •.• No co..:r-.> rio um3. cq'..lipe por corrospondôncia , tem o mesmo pa poJ. s cn8.s di spõe sómcntc da cweta,pela qual tran~ oito ao Cas ~l Rofpons úvol todo sou ontusiúsmo e todo se~ conhecimento do Movincnto ). Notem numa curto. p~s sugcm, de uo~ primeira carta, a apresenta ção do Casal Piloto, direta o simples: os "Ffco.rfnmos felizes c gr'l.t os se nos apresentassem/casais; vamos desempenhar jm1.to ::1.vocGs o -papel9,o ''Casal de Ligação", ü: -:~ ó, respond~ •tt remos a tOdas as suas porgun tas, re ugircmos :1cs r cl at6rios de reuniões. q~tLfárã0o o·?OE s6quio de nos· enviar e, por rr..e io do corr .J s:pc·r. d~:n cia seguida, ter.to.romos e s clarecê-los sôbre a vida. de uma Equipe d.o No :Js:l Senhora. . ~~cr:ni-ta apre s:mtr.r-nos um pouco:dcz .onos de casados e quase dez de Equipe . Temos a. :i'~=-<l i d dade de contar com cinco filhos: João Francisco (9 anos), Miguel (7), Vicente (5) 7 nfuria (2) e Denise (3 m6ses). Minha esp~ sa esMve mui to doente, com dupla plebi te antes do nascimento do Último, mas agora eg contra-se bem restabelecido.. Sou engenheiro militar da Fôrça Aérea. Ji fomos várias vezes ~csponsávcis em no3so. equipe. Fic~ínmos contentes do poder contá-los entre no~ sos novos amigos e correspondentes ••• e podem desde já contar com o.s nossas preoos c os nossos préstimos." "Co.ros,Dmigos, ficn.oós contentes do saber que querem ~ntrar nas E.N.S. Havia at6 agora duas equipes em sua ~idade, Uh1a que vocôs conheci~ J <Í que foram seus responsáveis quo lhos falaram do Movimento, o o. outro. que tem oomo responsáveis João o Isaura Soares, quo conhecer~o em breve, porque é bom que as Equi pes existentes ruma..cidade tro.vam ràpidamentc relo.çõos entre sí. De acôrdo coe os co.sais de seu grupo, voc~s solicitam a filiação ao Movirae·n to. Qp.ais são o.s obrigações quo isso representa ? lg - Inicialmente, quer dizer quo estão todos desejosos do melhor fazer o que até agora tdm feito. Cada dia o Senhor Jesus requer n0i s de nós em nossa vida pe~ . soal, em nosso. vida fcmilio.r, etc ••• Jun tos, em equip~, procurarno auxiliarem-se nuo esfdrço paro. melhorar. To~om pois o compromisso de esforçarem-se sôbre todos os pontos que lhes indiquei na minha última carta.: rezar melhor juntos c em cada uma de suas famílias conhecer melhor a sua Fé ser mais acolhedores, mais abortos aos Santos, ct ~ ... ?
•
é um programa c tanto~ e é lentamente que o Senhor nos transforma, à me dida de nossa bôo. vontade. Portanto seu desej o do pertencer ~s E.N.S. parece ser antes de mc.is nada um dese jo de exig~ncio.. So:r:·á preciso _paciôncio., não importa; cada r~ união trcrá um acréscimo de vida cristã. 2R - Em segundo lugar, tomam o compromisso de seguir os métodos propostos pelas Equipes. Um método nõ.o tom apenas o valor do meio, c nV:o representa um fim em si, Entret~nto, 6 preciso ex,8rimcntú-lo l calnente, com bOa vontade e perceber-se depois que a obrigação do. qual s6 se vio. o lo.do difícil e constrangedor torna-se fonte de ri quezo.s. Pensamos pois, que seu esfôrço no futuro, deve consi~
E claro que
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em tentar praticar o melhor possível o que pedemos Estatutosa a forma de reunião aconselhada a preparação desta roun~ao as obrigações de cada casal Devo precisar dois pontos:
1a - Se, na prática, voc~s co~stat~1 uma dificuldade proveniente dos costumes pr6prios de sua região, indinquen-no . imediatnmente, e veremos se é possível fa~er uma adaptação, respeitando-se o espírito ao mesmo tempo. Entretanto, o que 6 ace~ selhado nos Estatutos, deixa uma grande liberdade prática do organização, c constata\ mos frequentemente quo cada equipe tem seus costumes c sou caráter pr6prio. Aliás, até agora tudo po.rocc corresponder nos temperamentos diversos dos casais que se encontram nas Equipes: belgas, cnn~denses, francesos, e~panh6is, brasileiros, suissos,~t~.
~
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· 2Q - A prática das obrigcções é um procc~so progressivo. ~ preciso compr~ onder bem do que se tr.:J.tc, conhecer us cxpcri.Sncias dos outros ousais, escutar as co!!_ sclhos, recomeçar depoois dos fracussos aparentes. Assim, nas pr6xi.mas reuniões terão por ,--hjeto da "pa!_ tilha" (ou controle) as obrig['..ções, adotando em primeiro lugur aquelas sObre as quuis todos estão de acOrdo cn esforçar-se; cada um dirá com simplicidade quais os seus esfbrços, paru que o auxílio mútuo possa funci0nar, Ter~o que modificar as reuniões que costumavam ter ; para dar-lhes o plano aconselhado pelos Estatutos (não ~arbitrário, c sua eficácia foü muitas vezes co~provada; por exomplo, o fato de colocar a oração logo depois dà refeição e antes da pcrtilhn e da troca de idéias, ajuda a fazer-se a ruptura c a co~ locar a parte seguinte da reunião sob o olho.r de De~s}: - refeição ~ conum: o pspírito deste rcfoiç~o é do se ter um momento de descanso em quo se põem em comum as prGocupaçõos, os acontecioentos.do m~s decorrido. são muitas as maneiras do fazer-se esta refeição: pique-nique, tr~zcndo cada um, os~ Lj~cntos a serem divididos entre todcs, verdadeira refeição fornecida cada môs por rQ dízio pelo casal que recebo, etc. Ao invcz de lhos falar longanentc sôbro a mesma,qu~ remos sbmcnto aconsclhur quo ela seja simples c rápida. - oração~ comum : 6 o m~ento importanto da reunião; seria preciso uma longa carta para lhos falar dôlo. ~ bon que, por rodízio, cada casal a preparo e a conduza com o Assistente. t preciso também quo cada Q~, tOda VüZ a prepare por sua parte, ou soja: que penso nas intenções que deseja apresentar ao Senhor e pedir aos outros quo a adotao. ~e cada um taobóm medite s8bro o texto ou o assunto proposto de antemão, afim do poder exprimir diante dos outros a oração quo lhes inspira. Desde o c omeço, acostumarem-se a guardar um tempo de sil~ncio na oração, de alguns minutos. - partilha : ~ preciso quo os casais venham à reunião tendo preparado juntos sua partilha. Assim será mais rápido, o que constituirá uma c~idade para os outros. No começo de um~ equipe, a partilha deve ser uma troca de cxperiôncias: os casa is falam cada um por sua vez, mas todos podem fazer perguntas para ajudcw: os que f a lam a melhor julgur o seu pr6prio caso. Esta partilha ó feita num espírito do caridade atento aos probleQas dos outros. Desde as primeiras reuniões ~ feita sObre as obri gaç0es adotadas. -troca de id~ias: falaremos dela ·outra vez. Já~ muito tardo o estou cansado de escrever, ap~s um longo dia de cscrit6rio, c vocOs mesmo talvez estejam cans~ dos de mo lOr. Folgamos em saber a data da pr6xina reunião, pois oraremos muito especialmente, a Oração das Equipes, co sua intenção". •
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Tornam-se dia a dia mais conhecidos entre nós ' os"Ir mãozinhas e as Irmãzinhasde Jesus": vivem aqui no Bra· sil, numa favela do Rio 9 nos bairros operários de S.Paulo entre os índios no Araguaia . Pertencem à Congregação id~ alizada pelo Irmão Charles de Foucauld, o Eremita do Sahara, e fundada pelo pc . Vo ~. 1lanme, que consiste fundam!P talmente em viver - na pobreza e na humi ldade e em cont~ to com o mundo - a vida de Jesus em Nazaré. E nisso que consiste de modo particular o espírito dessa Família Religiosa: misturar-se ao povo sofredor, para comunicarlhes a mensagem de amor contida no Evangelho, não por pregações ou obras de beneficência, mas Unicamente v ~ve~ do com êle a mesma vida de ~ trabalho e abnegação, sant i fi cando assim o meio indiferente, pagão ou hostil. Estas páginas densas de conteúdo humano e sobrenat~ ral são um; apêlo a todos n6s: cada cristão é ch~~ado a ser "fermento na massa" e dar testemunho de Cristo. Recomendamos esta obra a todos os equipistas pelas frequentes refer~ncias feitas à mesma,relo Pe. Caffarel, assim como pela semelhança (dentro de certo prisma) exi~ tente entre a espiritualidade o métodos, do nosso Movimento, e o apontado em suas páginas.
poemas para rezar michel quoist duas cidades
6.
fermento na massa rené voillaume agir
"Estas preces foram vividas e rezadas antes de setem escritas. são a vida de militantes, rapazes e moças, oferecida a Deus dia após dia. Esta oferenda,vestinío.-la de palavras, para apresentá-las aos outros.H~":) SO escôpo: ajudá-los para que sua vida se passe em oraçªo e setrans figure pela oração. Todos os fatos citados sao absolut~ mente autênticos". Em virtude da dificuldade de fazermos um bom comentá - rio daste magnífico volume traduzido por frei Lucar M.N~ ves,op_e editado pela Livraria Duas Cidades,resolvemos i niciá-lo com o trecho inicial do prefácio de ~oist. Nós que procuramos valorizar ao máximo a oração em nossa vida (quer em nossa oração familiar,quer na oração das Equipes, quer na oração -em comum), e principalmente os Casais Responsáveis (que t~m a obrigação da meditação diária), temos nesta bola obra uma fonte inexgotável de ensinamentos, exemplos e t estemunhos. No intuito do proporcionar aos oquipistas a aquisição dêste notável livro, o Secretariado adquiriu vários exemplares do mesmo o poderá entregá-lo em sua resid~n cia ou enviar pelo correio, bastnndo que nos telefonem ou escrevam.
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UMA
OBRIGAÇÃO
DOS ESTATUTOS Càda casal deve fazer, ao menos urna vez cada dois anos, um retiro fechado, de dois dias inteiros. Entretanto cada espôso pode ser autorizado a fazê-lo isoladamente. No ano em que o casal não fizer o retiro, devo assistir a dois recolhimentos" (Estatutos das E.N.S.) 11
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Poder-se-ia fazer um número inteiro da Carta Mensal s~brc esta obrigação; n6s nos contenta~os de esboçar ••• e de falar hoje somente sôbro os r etiros, deixando para outra voz os recolhimentos. · O Estatuto nos convida - êle nos obriga - a fazer um reti ro cada dois anos. Algumas equipes novas, concluem quo t6m aindado is anos para pensar no retiro,- e que dois, meu Deus é um 1Jcríodo bem longo( Desde já nós queremos, ao contrário, alertá-los. Esta .2.. brigação é fundamental; quem não a aceitar não poderá permanecer nas Equipes c se o Movimento é de grande flo,xibilidado não exigindo um retiro no primeiro ano, é somente porque pensa nas dificuldades, por vezes muito grandes,de tOdas as equipes novas. Mas, a gente se classifica muito fàcilmente como "o casal para o qual o retiro apresenta problemas insolúveis". Saib&J que as equipes do Nazaré (do Movimento Familiar Cristão) bem mais malcávois quo as Equipes de Nossa Sonhora,não ad mitcm um único casal quo não tenha feito sou retiro. E podemos pe~ sar que as dificuldades são mais ou menos as mesnas para os casais de Montevidéo, Buenos Aires, Bruxelas, Paris, Genebra, Barcelvna e outros lugares ••• Mas p.Jde ser quo a palavra lhes ponha medo. Podo ser t8f!_ bém que se os retiros do criança ou de adolescente lhos deixaram ~ ma lembrança ruim: um enjôo vago, um não fazer nada intorninável , atravessado pela .obcessõ.o do pecado ou o mêdo do inferno, Há outros retiros. Olhem os cas~is que fizeram a experiência: nenhum saiu decepcionado. Para convencê-los dos benefícios e da necessidade de um retiro só há um oeio: fazer um. ~e
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encontrarão vocês lá ? Primeiranente uma renovação da intimidade com Cristo. Não somente com o Cristo apresentado pelo pregador.Não somente com o Cristo Eucarístico, diante de quem voc~s virão rezar de dia e as vezes de noite. Has sobretudo com o Cristo interior, aquêle que quer lhes falar só para voc~s, no silêncio do recolhimento e da oração, para dizer o que Ele espera de vocês. Em seguida, uma renovação de intimidade entre vocês. Mui tas vezes vocês suspiram depois de algumas horas de repouso e de tranquilidade a dois. No retiro, vocês a terão. Mas, a mais , vocês as terão, com um clima que lhes permitirá ver um ao outro, com urna profundidade nunca imaginada. Vocês comungarão verdadeiramente com a alma do outro, E esta alegria será um renascimento de seu amor. Enfim, o retiro será para vocês e para o seu lar um oThar para traz e um olhar p~ra fronte. Para traz,para fazer o balanço do passado, há um ano, cinco anos, ou dez anos, para a frente,para eomeçar de novo, cheios do fôrça,de uma alegria, de um entusiasmo todo novo. Mas evidentemente, para que um retiro os atinja, e os re
1·
nove bem profundamente, é preciso que êle dure mais do que algumas poucas horas. Um recolhimento não ~ um retiro. O retiro não deve durar menos de dois dias inteiros. Naturalmente vocês farão a .obje ção - e as crianças ? Com efeito, ~uma dificuldade, mas não in~ superável; ·conhecemos casais, que para fazer retiro, deixaram as crianças com casais amigos e que ficaram por sua vez com as crianças dêstes,quando foram fazer o seu.Para as equipes de São Paulo,em Earuerm, o cuidado das crianças (em número limitado) ~ feito carinhosamente pelas próprias Irmãsinhas de Jesus Crucificado, que têm a seu cargo a orientação daquela Casa de Retiros.
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Testemunho~
·~ás somos uma equipe muito quieta, que lê com muito inter~sse a Carta Mensal, mas que não fornece nada para ela •••
Como conseguimos, no mês de outubro, fazer um .retiro com os seis casais da equipe, apesar das 35 crianças, nós pedimos a '4ffi dos membros da mesma para redigir um pequeno "trabalho" sôbre o a~ sunto e nós o es t amos envia~do. Há muito tempo nosso Assistente nos exprimia seu desejo de nos ver participar de 1un retiro. ~ste desejo nos parecia irrealiz~vel porque nos s os seis casais totalizarn 35 crianças ••• o que quer dize:-c mui ta dificuldade para deixar tantas crianças por do4s ·dias e duas noites. Na primeira reunião depois das f~rias,aceítamos em principio,fazer um retiro, e decidimos que faríamos o de outubro. Membros de outras equipes, sG ofereceram cxpont~eamente para olhar nossas crianças durante nossa aus&ncia. No último momento, nosso Assistente, temendo as dificuldades de 1ltima hor~, mandou a cada um de n6s ~ bilhete, pedindo para não escutarmos as sugestões do 11maligno 11 que poderíamos enco!!_ trar muitas desculpas e nos desvinr do nosso projeto. Enfim,nós f~ mos fiéis ao encontro o os sois casais de nossa equipe, dos quaisum levou seu caçulinha, pudemos gozar juntos dos benefícios de alguns dias passados no silêncio e no rocdllhimento, Nós tínhornos feito um cavalo de batalha para deixar a casa c os filhos. como tudo deu mui to certo, nós decidimos voltar no ano vindouro".
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22 Testemunho-
"Fizemos nosso primeiro retiro de casal há um ano. Um _Q-_migo nos convidou de maneira muito insistente o muito correta tam• bém, pois que conseguiu nos convencer. Nós não conhecíamos, na ép~ ca, as Equipes do Nossa Senhora, e não tínhamos ~enhum compromisso apostólico. Depois do retiro, nos tornamos membros de uma Equipe de Nossa Senhora. Mas sobretudo, vol tomos para casa completamente mudad9s, poderí~os mesmo dizer, convertidos. As coisas, às quais dávanos importância na vida, não eram mais as mesmas. ~mn transformação real começava em nossa vida. Este retiro nos fez compreender também quo existia uma vontade bem definida de Deus sôbre n6s e nosso lar que deveríamos procurar conhec~-la e segui-la. Esta experiência foi antes de tudo a de um choque benfazo~ o ~ As doscobert~s que fizemos no retiro, estão sempre prontas a estourar. Estc~os persuadidos que o retiro anual cria o clima indispensável para renov~r esta tomada de consciência dos valôros ex pirituais o daí tirar conclusões para nossc vida. De quo é feito 6ste clima dos retiros? mum corte em no~ sa vida que permito nos abster dos cuidados cotidianos e fazer um rocúo: é uma reflexão num sil6ncio atento a Deus, e numa atmosfóra de caridade; é uma atenção muito acolhedora dada à palavra do pregador e sobretudo um contato prolongado com Deus, na oração e no · recolhirncnto 11 •
9.
r
A
ORAÇXO
C OlM UM
Nesta seção estudaremos cada mês uma parte da reunião. Começando hoje pela oração, frisamos que êsse é, realmente, o grande momento da reunião.Ten do Jesus Cristo prometido SUa Presença àquêles que se reunem em Seu nome, p~ de-se dizer que é durante a oração que essa Presença mais se manifesta, ~pe sar de continuar durru1te todo o correr da reunião. •
•
"Com Cristo rogar ao Paiu, eis o título de um dos temas de estudo o terceiro ano de equipe. Com Ele cumpriremos, por tôda a humanidade, brigações de adoração, louvor, súplica e oferecimento •••
para as~
Dedicaremos à nossa oração em equipe tôda a atenção, tOda a bOa vontade possíveis e,· muito provàvelmcnte, essa oração nos ensinará a rezar melhor e introduzirá em nossas vidas uma oração ao mesmo tempo mais pessoal e maisl'da Igroja". Antes de dar-lhes maiores info~açnes sObre a oração na reunião mensal, queremos dizor-lhes o que representa o que acharão na última página ·~c::.-desta Carta, Ela apresenta dois textos que podem ajudá;lOBa orientar a sua oraç~o em comum: -um texto de meditação - o outro do recitação, por assim dizer. Eis a sua finalidade: o primeiro, lido de antemão e oeditado por todos poder4 servir de tema à sua oração pessoal na reunião. Lido pelo Assistente no começo da oração, será seguido das orações pessoais dos membros da equipe: o segundo, será a oração· litúrgica de quo falam os Estatutos. Utilizaremos as oraçÕes da I~eja para falar a Deus em união com ela. O seu texto sorá li do em voz clara por um, por todos ou recitado em vozes alternadas. Ensaios - Descobertas As equipes dão seus primoiros passos, na oraç~o em comum, de diferentes maneiras. Para alguoas o começo parece árduo e difícil: "Durante a~ primeiras reuniões nós achávamos quase despropositado rezar at6 mesmo um Pai Nosso e uma Ave ~~ia em um:1 sala ••• " Outras equipes, ao contrário progridem r~pidoc.1ente -em muitos casos , graças ao impulso dado pelo Casal Responsável. Há fatOres quo favorecem ~ bom começo: experiência do aut~n ticas orações familiares, experiência de ora ção em comum em movimentos do Ação Cat6lica, simpatia c amizade entre os casais, semelhança quanto ao nível espiritual do todos, etc.
•.
Mas é preciso ter, antes de mais nada, muita simplicidade. EsbOço do Oração
.2!!!,_
Comum
Após comparar n~~ erosas experiências, parece-nos possível indicar as grandes linhas que gorq;ilioendle compõem a or2.ção da equipe. Por favor, não ve-
"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"
os
MOMENTOS
DA
REUNI!O
9
jam aqui nada mais que o resultado de algumas experi~ncias que á bom oonhe cermos. ~ao apresentamos aquí nada de obrigat6rio ou proibido. - Plano para o desenrolar da reunião: Não deixa de tância:
ter sua l.:r:1por-
"~ realmente mais fácil de se conseguir fazer a oração em equipe, e cada um participa mais ativamente dela,q~ do no começo da reunião se estabelece um plano. ~ particularmente importante anunciar o tempo de sil~ncio, pois do contr~rio isso cria certo mal estar no grupo cada um a se perguntar "o que será quo está acontecendo? Será que ainda vai demc·rar ·mui to Os se silOncio?"... c isso pa raliza completamente o desenrolar da -oração."
•
- A o.pros onto.çô:o d...1s intenções de cada casal o a de uma intenção~· ral. - A leitura. do texto apresentado pela Carta Mensal ou algum outro texto escolhido pelo Casal Animador o Assistente, e que tenha relação com.~ tema a ser estud~do. - Ornção Pessoa l cadA um dos membros ne~so. hora so dirige livremo~ te a Deus, com grande simplicidade; pode ser um11 oração do adoração, ou de súplica ••• ela pode ser brevo ou longo., mas sempre exprimirá os pensamentos profundos de cada um. Aqui há frequentes fr~o.s sos e dificuldades. - Ter:1po de Sil~cio mui tas equipes lhe dão gr::mde importância. Re ploto de tOdas as intenções o.prosento.das, Osso tempo serve para unir as al mas tanto ou mais que as palavras. - Oração Litlirgica proposta pela Carta Mensal, € tirada do Ordina~ rio da Missa, dos Salmos, etc. Um dia canta-se um hino, no outro, pode-se lêr as orações da Missa do llfu.trimOnio , etc. Mas há equipes quo acham bastante difícil êsse tipo de oração e se content~ em rezar UI:l Pai Nosso o uma Ave Uario.. - Conclusão da Oração é geralmente feita pelo . Assistentc que reúne e sintetiza a oraç~o de todos, dando-lhe maior profundidade e apresentando-a a Deus em nome dos casais: ·~osso Assistente completo. o. oro.çno com algumas palavras frizando algur:1 ponto que lhe parece particularmente im portanto paro. n6s. Diz também suas intonçÕ~s · ••• " No fim da reunião, depois do. troca de idáio.s, podo-se rezar juntos a:~ vocação à Virgem N.l~ia, pr6prio. do tempo litlirgico, a Oração das Equipes, e frequentemente, o Assistente termino. dando suo. benção, prático. muito apreci o.da· pelos casais. . Dificuldo.des ~antas equipes ainda não conseguiram descobrir o.s riquezas espirituais da oração em comum 1 Como já dissemos, há principo.L~ ente dois obstáculos mais difíceis dcven cer: a oração pessoal o o. oração litúrgica.
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10.
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A oração pessoal assusta; "n6s não sabemos rezar", dizem mui tos c~ sais, e um dêles reconhece que, no começo, em sua equipe, todos sentiam muito mais curiosidade em reparar como aquêle que estava rezando iria desempenhar o seu papel, do que vontade de elevar sua alma a Deus. Preocupação gr~ de demais quanto à forma; mªdo de exprimir-se mal, de ser ridículo. Como se o grande valor da oração não estivesse ünic~ente em ser verdadeira, sincera. "Reparamos que as orações mais simples, bem como aquelas que, aparentemente, tinham fracassado, mas que eram muitas vezes as mais sinceras, foram as que mais serviram para nos unir, para criar ont~e nós um clima de verdadei ra caridade ••• 11 . Mas, no fundo, G bom difícil ser sincero, verdadeiro, abrir a alma aos olhos dos outros. As próprias equipes o confessam: "Gostaríamos do tomar essa união mais profunda abrind<' n oss:ts almas a Deus diante d.o todos,mas é preciso ainda vencer um certo pudor." Outros, mais categóricos afirmam que êsse pudor nada mais é do que o m~ do do "oque será quo vão pensar", "o respeito humano", 11 o individualismo" ••• Denunciar a existência dôsso mal não basta, ó necessário libertarmo-nos dSsse falso pudor que nos retém, o compreender quo a verdadeira caridade nos pàde que saibamos abrir nossas almas aos outros. Cabo ao Casal Responsável 11 0 ano passado eu tomei parte nas atividades de uma equi dar o tom: ·pc c ·,para n6s ora .um martírio essa primeira parte da or.§l_ ção porque nunca a tiilhamos praticado. Devo dizer que os responsáveis nos deram o exemplo e que, tendo resolvido então nos esforçarmos, fizemos como Slos, conseguindo d~ pois alcançar êxito nôsto tipo do oração." grande o enriquecimento que a oração e a amizade trouxeram a cada um na equipe em que todos souberam se abrir simplesmente, sem falso pudor e tam -r bém som literatura. A oração litúrgica: esta tão pouco é aceita por todos som rcticSncias. A alguns parece ser uma parte estranha à reunião, uma parte superposta e que atrapalha a al.rna sem seu "elan", em vez de ampará-la. "A reei tação dialogada dr'.s orações ou sc:..lmos niio teve su ce sso ••• essa oração se tomava mero papaguear do fórmu7 las n5.o vividas". "Nós recitávamos o salmo aconselha.do pela Carta Mensal, mas confe sso que o fazí~os um pouco rotineiramente o ••• sem grande intor~sse." No entanto, as Equipes possuem o viuo desejo de associar-se à grande oração litúrgica da Igre ja. ~al a razão d~ssc mal estar? E que fazer? Dizem uns quo os textos litúrgicos sugeridos pela Carta Mensal perdem seu valor de oração quando isolados de sou contexto, c proferem a recitação das Completas à leitura de um sa~o i so lado . Gostaríamos de receber suas reações o sugas tões sôbre êsse ponto. Mas não nos deixemos derrotar pelas dificuldade s! Elas são normais! E é normal também, t er que se fazer sacrifícios para conseguir vencê-las.
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Benefícios da Oração s:!!!. Comum Não faltam os testemunhos• A oração cria o climc:.. espiritual da reunião: "-:1_ "-" -"- "- "-" -"-"-" -"-" -"-"- "-"- "-"-"-"- "- "- "-"-"
11.
"Ela fonna um ambiente de recolhimento, cortando o fio das conversas que a precederam e nos obrigando a refletir em presença de Deus ,nos problemas que iremos abordar defcis!' conclue a necessidade de se fa-z er a oração no princípio da De onde se reunião. Ela nos ensin~~ rezar: "••• No plano conjugal constatamos que a oração familiar estava se enriquecendo pelo fato de estarmos praticando na equipe". Mas, principalmente, se ela ~ensina ~!~conhecemos ~profunda- ' mente.Por meio das intenções expostas,das meditaçoes feitas pelos casais, e, sobretudo, por meio da ornção pessoal de cada um, -nas equipes onde ela se faz com inteira simplicidade - chegamos a conhecer a profundeza de alma dos q~e nos cercam, coi sa que, me smo com muitos e muitos anos de relações puramente sociais, teríamos continuado a ignorar. "Em n ossa última reunião n6s nos n.percebemos do valor e.!!_ piri t ual de um casal que nos causava certa preocupação ••• Fizerem uma meditação criando um ambiente profundo de oraça o ••• " Torna-s e a oração, as sim, causa de uma profunda e real amizade entre t~ "Foi. uma revelação... a oraçõ.o se tornava mais pessoal e dos: mai s humana. Ela ref le tia tão fiélmente a alma e a pers~ nalidade de seus autores que se tornou um grande fatOr que muito ajudou o e streitamente de nossas relações." Chega-se a um ponto Qm que nenhuma barreira humana, de classe ou de cul tura separa aqu~les que so r eunem em Cristo para dizer: Nosso Pai ••• ~ando as Equipes percebem os benefícios das orações, elas pouco a pouco vão lhe dando uma import~ncia maior em suas r euniÕes: "E agora a oração ocupa o lugar mais importante de nossa rem1ião, fazendo-nos esquecer qua lquer aborrecimento ou pre ocupação .E ela realm ente o centro da reunião e ao terminá-la t~m-se a impressão de ~ue o essencial já terminou, a reunião acabou, a gente poderia ir-se embora ••• " Porque? Porque a oração, para as equipes que a compreendem integralmente, é, como vimo s, "o grande meio de se aprofundar, do se adquirir uma alma comuo", mas sobretudo porque sendo o Movimento das Eq;.1ipes um Movimento que nos orienta na procura e no encontro de Deus, tem o ponto culminante de seus ... esforços na oraçao.
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Para concluir, duas observações: 1a - Porque r ezar no começo e não no fim da reunião? Não apenas para que a oração não seja apre ssada como para que os â nimos e s t ejam alertas e dispostos, mas principalmente para que, por meio dela se est~beleç a, desde o começo e durante tOda a noite· uma comunhão de almas em um nível verdadeiramente espiritual. 2a - O tom de una oração, como aqu~le de uma reunião ou de uma refeição, depende de um ou dois casais que cri~ o ambiente. Eis porque é importante o papel do Casal Re sponsável e do Casal Animadqr. Se ~les forem pr~ tocolares, solenes, tornarão os outros artificiais e tolhidos. Mas, se,ao C<?!! trário, êles se mostrarem simples, sorridentes e amáveis,todos ficarão à von tade. Há de have:;.: uma arte de "a.nfi triã o" e de "anfitriã" que vale tanto pa:" ra o plano espiritual como no plano puramente humano e social.
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12.
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São êstes os novos C.R. eleitos para 1959; em vi~ tude da import~ncia dos mesmos no Movimento,pedimos as orações de todos para o completo ~xito de sua missão : Campinas: Equipe Na.Sa. do Bom Conselho - Mlia e José Maria ]uprat; Jaú: Equipe Na.Sa. do Patrocínio - ialda e Cyro Matosinho~ Curitiba: Equipe Na.Sa. da Luz - Sodênia e Ruy Santos; Florian6polis: Equipe Na. Sa. do IBs têrro- Giuseppina e Benno PeressoniJ Equipe Na.Sa. de Fá.tima - .:::" lvia e Dalmo Bilbao; Porto Alegre: Izar e Jorge Casado D1Azevedo; São Paulo: Equipe Na.Sa. das Graçr-.:3 - .lturea e Arn1ldo .Andreotti; Equipe iJa. Sa,de Na · zaré - Neu~ e Elias Correa Camargo; Equi,l)e Ha. Sa. Auxi liadora - Alice e Luciano Souza Marques; Equipe Na. Sa. Santa Cruz - Inhah o Sergio Goulart de Foxia; Equipe Na. Sa. do Rosário - Maria de Lourdes e José Feliciano F.R. Aquino; Equipe Na. Sa.de Todos os Povos - Ruth e Gilbe~ to Silva Telles; Equipe Na. Sa. do Sim - Maria LÚcia e Jorge Amaral Cintra; Equipe Na.Sa. Aparecida - W~ia A parecida e Paulo Rodrigues de Morais; Equipe Na.Sa. de Lourdes - Maria HelE:ma e Floriano do .Amaral Gurgel; Equipe Na. Sa. Sede da Sabedoria - ~.brio. Neli da e Juve nal de Souza Filho; Equipe Na.Sa. das Famílias- S,ylvia e Antônio Varella J. de Almeida; Equipe Na.Sa. Assunção - M::.ria José e Francisco xavier Pinto Lima.
Tivemos nos dias 7 e 8 de março, no Colégio S~ta Cruz, os Di~s de Estudos dos Casais Responsáveis das E.N.S., com o comparecimento dos Responsáveis pelas Equipes de São Paulo, Campinas, Jaú, Curitiba, Florion~ polis, além do representantes de São Carlos, Santos e Ribeirão Preto, assim como a totalidade dos Casais Piloto, e represenmantes de várias equipes em formação , Participaram também rl~stes trabalhos vGrios Assisten tes do equipes locais e por corrospondOncia, assim como alguns seminaristas do são Paulo. Foram debatidos e desenvolvidos os seguintes temas: Estrutura do Movimento (pelo casal S,ylvia e Oswa,l do Lei te de Morais); FunçÕes do Responsável (Suzana e álvaro Malheiros); A Oração na Vida do Cristão (Po .Benedito Ulh~a Vieira); A Oração na Vida de Equipo (8.Ylvia e AntOnio Varela Junquoira de Almeida); As Equi pes de Nossa Senhora - Movimento Internacional o Apost6lico (Pc. Linnol Corbeil,csc) e ~'l.tividados Apost6licas das Equipes (M.J.parecida e Ernesto Lima Gonçalves). Estes Dias do Estudos foram, graças a Deus, coro~ dos de pleno ~xito, não s6 pelo grande comparecimento dos casais e Assistentes, como também pelas proveito sas mesas redondas realizadas depois das palestras, e pelas conclusões apresentadas no plenário.
13.
Deixamos de fazer aqui um comentário mais longo e detalhado,dado o comparecimento de representantes de tO das as Equipes e o entusiásmo demcrstrado pelos mesmos em querer transmitir logo aos seus irmãos equipistas , os ~tos cmlhidos nªste encontro fraterno; e também por que enviaremos dentro em breve um resumo das pale~ tras e conclusões, aos C.R. e C.P. A par dos D~as de Estudos dos C.R., realizou-se no dia 16 de março, no Centro Dom Vital de são Paulo , a primeira reunião de Assistentes d~ste ano. Com o comparecimento de 17 Assistentes de são Paulo, pe. Cor beil, apresentou as conclusões gerais dos Dias de Estu dos dos C.R., ap6s o que os· revmos. sacerdotes debateram vários assuntos específicos à sua atuação no Movi-· mente.
•
Você sabia quo ••• às 2as. feiras, às 11,3o hs.,na Televisão Record, canal 7, ap~rece "Futuro Melhor",cr.§. nica ilustrada sObro tomas d~ espiritualidade e vivência conjugal, sob a orientação do nosso departamento· de Ação Apost6lica ? ••• Colabore, enviando sugestões e apreeiações.
- 26 dez,
Elo i (Doris e Nelson Gomes Teixeira) Equipe Na. Sa. do Sim - são Paulo
.. 26 jan,
Fernando (Dagnar e Darcy Velutini) Equipe Na.Sa. de Nazar~ - São Paulo
fev,
Roberto (Marília e Luiz Gastão IVI.ii.lbernaz) Equipe Na.Sa. do Bom Conselho - Campinas
Voe@ certamente já ~ assinante desta magnífica r~ vista, orientada por vários casais equipistas; a sua assinatura para 1959 já foi renovada? Necessitamos tri plicar o número de assinantes: será que podemos contar com mais duas novas assinaturas indicadas por vocôq??
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O Revmo. Pe• Leising, omi, Assistente de uma das nossas Equipes, ost1 organizando para os dias 30 abril 1,' 2c3 de maio, um acampamento para famílias no Po.iol Grande (Campos do Jordão). Para os que dispoem de condução pr6pria, será cobrada uma t axa de cr$ 2.000,oo por famíli a ; para os demais, a taxa será de $1.500,oo, por pessOa, em virtude da~a de dhibus especial. Maiores detalhes e inscrições: Rua Joaquim Eugênio
de Lima, 789 - 31.0874·
TESOURARIA
Anexo - C.M. mar/abr 59 RESUMO DJ. SITgAÇÃO, FINANCEIRA
Demonstração
~lançamentos ~Receita~
a!lespesa
Exercício de 1958
• a
Banco - saldo em 31.12.57 Caixa - idem Campanha financeira Contribuição do oitavo Juros credores (recebido da Banco) Rendas diversas Venda de livros - Assin. L'Anneau D'Or Venda material mimeografndo
Aluguei a Correio Despesas gerais Despesas com material mimeografado Despesas de Secretaria Gastos eventuais Ord()nados Passagens Selos e estampilhas Telegramas
3.045,oo 1.429,oo 4.400,oo 152.696,oo 109,7o 31.524,oo 4.250,oo 5·998,oo
.,
24.000,oo 9. 311 ,oo 21.199,oo 26.840,oo 5.454,oo 18.518,oo 60.000,oo 1.000,oo 2.132,oo 320,oo
Para Patrim6nio Compra de livros p/ revenda Compra de livros p/ biblioteca Banco - saldo em 31.12.58 Caixa - idem
15.309,20 2.493,oo 192.576,8o 270,7o 10.604, 2o 203.451,70
.,
....
Pela demonstração o.cima, Y:!rifico.mos qu:e partimQS em janeiro
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59 aom o saldo de cr$10.874, 9o; mas para desiludir os mais otimistas -- - --de devemos dizer que continuamos em precaria situação financeira, pois na mesma data em que tínhamos aquele saldo em caixa, já havíamos assumido encargos de aproximadamente cr$40.000,oo, com compra de papel para C.M., tipografia, etc. Logo ••• ~oremos novamente pedir aos Casais Responsavcis e Casais ~ ofavor de encaminharem o produto das coletas, tão logo possível, para o Casal Tesoureiro, à rua Domício da Gama, 107, Perdizes, acompanhado da indispensável ficha ~arcla. Caso haja alg~ impedimcnto,queiram telefonar para 62.1030, chamando por Carmen Cecília ou Roberto.
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1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959
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Dia de Es tudos dos Casais Responsáveis Reunião dos Assistentes !te tiro- pregador: Dom Jorge Marcos de Oliveira DD Bispo de Santo André Reunião dos Casais Piloto
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Re tiro- em Florian6poliss Vila Fátima no Morro das Pedras Recolhimento ·
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Peregrinação das Equipes
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novembro
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Reunião do s Ass istentes
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Retiro .tieunião dos Casais Piloto
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"Tomé, um dos doze, o chamado Dídimo, não estava com êles ~uando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: '~imos o Senhor1" Mas ~le afirmou: "Se não vir nas suas mãos o sinal '' dos pregos, não puzer meu dedo no lugar dêles, e não meter minha mão no seu lado, não acreditarei!" Oi to dias ap6s achavam-se os discípulos de novo na casa, e Tomé com @les. Entrou Jesus, com as portas fechadas, pôs-se no meio dêles, e os saudou: "A paz seja convosco 111 Depois disse a Tomé: "Mete a~u:! teur'dedo, eis minhas mãos; levanta a tua mão, metea mo meu lado, e crê, e não sejas mais incrédulol" Tomé respondeu: "Meu Senhor e meu Deus l" .Disse-lhe Jesus: 11 Por~ue me viste, Tom~ , tu aoredi tas te. Bemaventurados os ~ue não viram e creram 1" (são João XX - 24,29)
Canto Pascal das Igrejas das Gálias Salve, Dia solene, venerável em todos os tempos, dia em ~ue Deus triunfa do túmulo e toma pos~e dos céus. · A terra, ~ue retoma seu esplend~r e sua ~eleza, anuncia ~ue tôda creatura se encontra hoje com o seu Creador Salve, Dia solene •••
. ....
•
O Deus, outr6ra crucific~do, reina agora sObre o universo, a creação inteira presta humilde homenagem a seu Creador Salve, Diq solene ••• O Cristo, salvador do universo, creador cheio de bondade, redentor de tua pr6pria obra, Filho Jnico de um Pai ~ue é Deus Salve, Dia solene ••• . Autor da vida, artífice do mundo, tu te abaixaste até o sepulcro; para nos dar a salvação tu te empenhaste no caminhe do t~ulo Salve, Dia solene ••• Restitu8-nos tua face bendita, afim de ~ue o mundo reveja a luz; restitue-nos o dia ~ue se eclipsou no momento em ~ue expiraste. Salve, Dia solene •·•
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A I 9 para o mês de b ~
TOda a cristandade canta nêste mês, os louvores da Mãe' de Deus. As nossas Equipes, que se colocaram sob o patrocínio de Nossa Senhora, 'no desejo de servi-la e para afirmar que 11não há m~ lho r guia para levn.r a Deus do que a própria Mãe de Deus , querem, nêste m~s dedicado à sua padroeira, contar com c. Igr~ja, as glórias de Maria,atravéz de. mais singela das preces - a Ladainha de No~ sa Senhora. Como t8ma d.e medi taçõ.o, propomos a escOlha de uma das invocações da mesma •
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Ladniru1a
de
Nossa
Senhora
Senhor, tende piedade de nós Cristo, tende piedade de nós Senhor, tende piedade de nós Jesus Cristo, ouví-nos Jesus Cristo, atendcí-nos Pai celeste que sois Deus, tende piedade de nós Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tendo piedade do n6s Espirito Santo, quo sois Deus, tende piedade do nós Santíssima Trindade, quo sois um só Deus, tendo piedade de n6s &mto. Maria, rogai por ~ Santa MÕ.e de Deus , Santa Virgem das Virgens, MÕ.e do Cristo, MÕ.o de divina grc.ça, Mão puríssimo., Mãe castíssima, MÕ.e que pormn.ncceu virgem, Mãe intacto., MÕ.e digna do rumor da vossos filhos, Mãe admir:ivol, Mão do bom conselho, Mão do Creador, Mãe do Salv ..~.dor, MÕ.e muito prudente, Virgem que nunca nevcrc.remos bastante, Virgem quo nunca cessaremos de louvar, Virgem poderosa., Virgem que sois t~dc. bondc.dc, Virgem fiel, Esp~lho da santidade de Deus, Sede de sn.bedoria, •• Causa de nossa alogri04 Habitaçêo do Espírito Santo,
Cumulada de honra, Serv::1 do Deus, Rosa mística, Torre edificado. por David, Torro de marfim, Casa de - lro Arca de. nova aliança, Porta do c6u, Estrdla da manhã, Saúdo dos enfermos, Refúgio dos pecadores, Cons oladora dos quo sofrem, Baluarte da cristandade, Ilainha dos Anjos, Rainha dos Patriarcas, Rainha dos Profetas, Rainha dos Apóstolos, Rainha dos Mártires, Rainha dos Confessores, Rainha das Virgens, Rainha de todos os Santos, Rainha concebida sem pecado original, Rainha do santíssimo Rosário, Rainha da Paz.
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A mamãe deixou um momento o carrinho da criança, e eu me acheguei para encontrar, bem viva na alma pura, a Santíssima Trindade. A criança está dormindo, os bracinhos jogados em desordem sObre o lençol bordado. Os olhos cerrados olham para dentro, e o peito arqueja docemente. A vida parece que murmura: a casa é habitada.
Senhor, lá estás.
Adoro-te neste pequenino que não Te desfigurou ainda. Ajuda-me a ficar de novo ~omo êle, A encontrar outra vez Tua imagem e Tua vida, escondidas tão fundo no meu coração.
poemas para rezar / michel quoist