ENS - Carta Mensal 1959-2B - Maio

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EQUIPES DE NOSSA SENHORA

sumário

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EDITORIAL

será feito na medida de sua fé ARTJ':O

a peregrinação a roma OS MOMENTOS DA REUNIÃO

a troca de idéias CASAIS

Ei'.~

RETIRO

que é um retiro? UUA OBRIGaÇÃO DOS· ESTh.'ruTOS

a regra de vida O QUE Vh.I PELAS EQUIPES

peregrinação das equipes a roma confraternização de páscoa AVISOS

retiro de maio curso de bíblia oração das equipes PA.: UI. SUA BIBLIOTECh.

Nossa Senhora em minha vida a hora dos leigos

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c~LLENDARIO

D..J.S EQUIPES

ORAÇJ..O P4~ O MES DE

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"A Peregrinação Mundial das Equipes de Nossa Senhora a Roma,será o magnífico testemunho da pequena ecc~ sia ~ grande - das famílias cristãs ao Santo Padre, testemunho vivo do grande sacromento do matrimônio" t o•

Secretariado Rua Paraguaçú, 258 Fone 51-7563 - S. Paulo

ano VII

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a fidelidade do matrimônio que o marido e a mulher

estejam entre sí unidos por um amor especial, santo e puro, do mesmo modo que Cristo amou a Igreja; porque o tolo prescreveu esta regra quando disse: "Homens amai

Apó~

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sas mulheres, como Cristo amou a Igreja". Falamos,

pois,

de um amor fundado não já somente na inclinação dos senti dos, nem s6 nas palavras afetuosas,

~as

no

íntimo . afeto

da alma, manifestado ainda exteriormente, porque

o amor

se prova com obras/ -Casti connubii-

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E D I T OR I A L "SER!

FEITO

NA

MEDIDA

DE

Pe.

Volto de Roma onde fui abrir os para nossa Peregrinação.

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Caffarel

caminhos

Constatando o interesse e a simpatia suscitados pela notícia de que mil casais de nossas equipes chegarão dentro em breve a Roma,procurava uma explicação à impressão profunda que caus:liil sempre as concentrações de casais cristãos. Veio-me então uma lembrança:no Último dia de nossa Peregrinação a Lourde~, em 1954,os casais foram à gruta para so.udo.r Nossa Senhora antes de partir. Um po~ co afastada, uma piedosa velhinha olhava êstes casais que chegavam em grupos apressados - a alegria se estampa va em seus rostos. Estc.va emociono.da, tinho. lé.grimo.s nos olhos. Não sei o que pensava.: talvez assistisse mesmo a um milagre. Qainhentos casais, em que o marido e a mulher se o.joelhavam juntos, rezo.vom juntos, se confiavam juntos à Imaculada, sim na verdade, isto lhe parecia um grande milagre. E suas lágrimas eram uma homenagem à gra ça tOda poderosa do Senhor que faz milagres assim. Com afeito, ~ muito belo . um verdadeiro lar cristão, ~ uma grande obr~ de Deus, o esplendor do sacramento do MatrimOnio, reflexo da ternura imensa quo une Cristo e a Igreja. de se acostumarem Voc~s correm o risco com esta beleza, do n5.o admirá-la . mais, · nem louvar a Deus por c la. E sobretudo talvoz,porque estão rodeados de alguns dôstes c~s ~ is, arriscam não ver ~c. is a quantidade dos decepcionados, sofredores, trunco.dos. E aindo. que os vislumbrem, o.rriscom csqu~ cer quo sua grande infelicidade é não ter tido a graça que ó a sua, de conhecer o sacramento do matrimOnio c suas riquezas? Sentem entre ~los, o profundo mal estar de ser rico no meio de uma multidão de miseráveis? Surge a intcrrogo.ção: porque n6s c não ~los? Po.ro. milhÕes de casais que se unem em todo o mundo, cada ano, cujo amor ó radioso e transbordo.nte de promessas no princípio, ba~ tam poucos anos par~ surgir nôles a decepção a amargura c muitas vezes o malOgro. Sim, porque vocôs, e não 6les? 1


.,

Porque não convidaram Cristo para vir a seu lar, porque tão desolador que seja depois de vinte séculos de cristianismo, a maioria dos casais ignora ain da que o Cristo veio salvar o amor hm;nano ferido de mo:rte pelo pecado, que derramou por êle seu sangue - t: e êêM.::: sangue derramado ~ o sacramento do matrimônio que comuni ca por êle a virtude aos espOsos. ~ necessário que lhes pareça intolerável esta ignorância da gt·ande multidão dos homens, e de ser os tai.s privilegiados. A ''bOa nova" da salvação do amor, precisa abrasar-lhes de ardor, d:: de impaci~ncia para propagá-la, f a zendo tudo para isto. Pri meiro, é preciso rezar. Será a maior intenção desta grande conce~ tração ~e oração que constituirá nossa::;::Peregrinaçãopenso nao somente nos 1.000 casais peregrinos, mas tam bém, nos 5.000 outros que de casa, todo dia .na medida do possível, irão à missa e consagrarão momentos à or~ção. TrOs condições, disse-nos Cristo, garantem a eficácia da oração: crer nesta eficácia, unir-se para rezar e dirigir-se ao Pai em nome de Jesus Cristo Nosso Senhor. N6s preencheremos estas condiçõcsl Então, quanto se poderá esperar dêstos oito dias de oração intensa! A gronde nova: Cristo veio para salv~ o amor, p~ecisa chegar até o fim do mundo, ~evolver a esperança aos que desesperam, alegrar os lares que se fundom,multi plicar os lares onde marido e mulher se ajoelham juntos, adoram juntos, rendem graças juntos, se oferecem juntos a Deus, o juntos se pÕem ao sou serviço. 't

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"Haverá uma peregrinação de tôdas as Equipel:l de Nossa Senhora do mundo, para Roma, em maio pr6ximo (1 a 7). Esta Peregrinação far-se-á em espírito de fé e de oração. Será o magnífico testemunho da pequena Ecclesia à grande - das famílias cristãs ao Santo Padre, testemunho vivo do grande sacramento do matrimOnio. Será também, uma oportunidade excepcional de fa~er reconhecer de uma maneira mais universal o Movimento das Equipes de Nossa Senhora, pela Santa Igreja." (da carta do Revmo. Po. Lionel Corbeil, esc, Assistente Geral do Setor Brasil, aos Revmos. Assistentes das E.N.S.)

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A

P~E

R E GR I NAÇÃ O

A

ROMA

No momento de ser distribuído êste número da Carta Mensal, est~ rá em pleno desenvolvimento a grande Peregrinação das Equipes de Nossa Senhora a Ro ma, nos dias 1 a 7 de maio. ~ o momento, portanto, para todos n6s, de uma pausa para uma r~ flexão que nos ponha em contáto ~spiritual com todos os casais que ao irem a Roma , o fizeram com a intenção bem explícita de levar trunb~m consigo os seus companheiros das Equipes. A Peregrinação é do Movimento. ~ o Movimento em sua totalidade que vai a Roma, somos todos n6s que iremos participar dêste gr:mde elan comum e das graças que o Sennor reserva àqu6les que o procuram dêste modo. ~ o Hovimento todo que se movimentou. E se uns poucos receberam a incumbência de serem os delegados dos demais, houve um esforço comum, houve generosidade e houve sc.crifícios. O auxílio mútuo· .~ funcionou em larga escala penni tindo a viagem de alguns. E êstos, c.o pu.rtirem, l~varnm consigo as preces, as súplicas,os anseies e as ações de graças daqu~J.es quo ficarrun.

Tratnndo-se do uma iniciativa coletiva, é ela portadora de graças para todos, pois que, com os delegados nossos, estaremos também n6s todos rez~ do no túmulo dos Ap6stolos , ou tomando contúto quase material com a Igreja de ante~ e com a de hoje, representada pelo Pai dos fiéis, Sua Santidade João XXIII, representante direto de Cristo na terra, Chefe da Igreja Universal. Nestes dias, unâmos as nossas orações às dos nossos companheiros quo, em nome do Brasil, ~o encontram em Roma. Unfimos tamb~m os nossos corações aos do todos os casais das Equipes que, em todo o mundo, se achnm ligados numa gr~ diosa cruzada de orações, convergindo para o coração da cristandade. Esta fraternidade de preces e de intenções, ser~ certamente poderosa fonte do graças. Todos n6s que fic~os, peregrinos como aq~êles que foram, peregrinos de desejo, as mesmas graças nos são oferecidas. A cooperação para a viagem de dos delegados, os auxílios prestados, a oração em união com todos, são fontes :ençãos: para os peregrinos, para os que ficaram, para o Movimento. Não é s~mente aos seus filhos que os peregrinos, ao voltar, irão dar de presente o Papa e a Igreja, mas sim a todos os equipistas, de que são os delegados. •l o \,;J UII •IIIouo ttlll t .• l ltllf o ii iO ll \thi\Oll l"litiiii\ Ui h• o!llt l· l il tllli "III "" I Ho t• ttl ooi\ UIIjll\ lo !IIOIIIIoU loit l l i\HIItlo ll iiiUIIIUi otlt o lol • l •i l l' lo \ll'! ll l ll\lflll l llh!U!Uot " " t tll o ttl o·t• t • Uitf•H• U~,_. ,

Porgue Uma Peregrinação A Roma ? As Equipes se puzeram em marcha para Roma. Mas porque uma peregrinação?Po~ que uma peregrinação a Rona? "O cristão é um homem em marcha",nos diz o Pe.Caffarel. Uma peregrinação nos faz retomar consciÔncia do apêlo de Deus de nossa vocação de caminhantes em mar cha para a Jerusalém Celeste. E a caminha da, mais ou monos longa, contribui parã nos despreender dos liames e do conforto que nos embaraçam ••• O Antigo Testamento está cheio destas peregrinações, a come~ar pela longa marcha do povo escolhido, atravez do de-

sorte, durante 40 anos, a caminho da Te~ ra Prometida. Relembrando esta penosa c~ minhada,os judeus se dirigiam anualmente a Jerusalém. O pr6prio Cristo participou certamente delas numerosas vezes. E é no quadro de uma Peregrinação Pascal que se consumou o sacrifício redentor. O povo cristão, continuou esta tradição, quo vemos reatar-se com vigor nO~ to século XX. E hoje em dia, multiplicam se as peregrinações aos grandes centros de espiritualidado. Se1:1 dúvida, s6 há no mundo uma eida do Santa, Jerusalém. Uma peregrinação,nÕ


sentido pleno da palavra, será sempre aquela que conduzirá os crentes, entoando c~ticos e salmos, em direção ao Túmulo vaxio, para aí receber a mensagem do Anjo:11Vinde e vêde ih lugar onde Ele repousava, e apressai-vos em ir dizer aos seus discípulos que Ele ressuscitou"(:Mat.28,6) ~iz o Senhor, entretanto que Roma se torna-se a pedra fundamental de sua l greja. Alí se encontram os túmulos sagra dos de Pedro e de ~aula. Alí os primeiros cristãos regaram com o seu sangue o solo sagrado. Cons~1ma..'>ldo no amor e no sa orifício a primeira e ~ais estupenda ma~ nifestação de fé. Alé se encontram o~ vestígios imponentes do um passado glori oso. Entretanto, se as Equipes foram a Roma não é apenas pára a:! descobrir um passado,ou rezar perto de preciosas relí quias ,por mais sagradas que sejarn,mas sim, para prestar a sua homenagem ao depositá rio vivo da Tradição, o Papa, sucessor de Pedro, o Vigário do triste. A JOÃO,

SOBERA...lfO VIDA

CRISTUS VINCIT,

Na pessOa do Santo Padre João XXIII saudamos "a pessOa mesmo de Pedro" no di zer de São Leão Magno. O Papa é o SUCESSOR ®c PEDRO e, sob ~ste título reóebeu o encargo de todo o rebanho. "Tu és Pe dro e sObre esta pedra edificarei a mi nha Igreja. Apascenta os meus cordeiros, a~.:.asccnta as minhas ovelhas." Como Bispo de Romn,centro da cristandade,João XXIII é o BISPO da IGREJA UNIVERSAL. Exerce a!!_ sim sObre o conjunto da Igreja ~ bispos e fiéis - a plenitude do poder de jurisdição, a plenitude do ~nàargà , de ensinar e de governnr. ~ êle o guardião da fé de seus irmãos, segundo as pr6prias pala vras do Jesus. A peregrinação a Roma deve ser moti vo do aprofm1drunonte do nossa fé na Igr~ ja, de que o Papa é a cúpula. Com os delegados das Equipes de todo o mundo, coloq~O-mo-nos reverentemente aos pés do Sento Padre , reaebamos com Oles a sua bençno, cantamos com ~les a aclamação li túrg:i.ca que costuma S!3 elevar no fim dos concílios:

PONTíFICE E

E SALVAÇÃO

PAPA "UNIVERSAL

PERPETUA

CRISTUS REGNAT, CRISTUS IMPERAT

Os Grc..ndes Momentos da Peregrim. ção

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O significado dos locais escolhidos Bas:!li,9_a_d.2_ s5.o Pedr.2_ .9:_o_Rom§::_ A basílica vaticune 6 o lugar mais santo do catolicismo depois daquela do ~to-Sepulcro em Jerusalém. Sob o altc..r onde o Santo Padre celebra a Santa Missa 6 que se encontr~ o túmulo de s5.o Pedro. Entre êsto túmulo e o alt~r do Papa, há uma continuidade arqueol6gica de dezenove séculos quo faz brotar o Mngnificat nos lábios do crente. A basílica vatican~ não 6 somente o grandioso relicário do túmulo de &~o Pedro. Goza ainda do um duplo provil6gio: o de servir de moldura a tôdas as grandes funções litúrgicas do Papa e o do se ter tornado atravez dos s6culos o princi pal "cemitério dos pontífices", como etã chamada na Idade Média. ~ aí que os per~ grinos junto aos restos s~grados dos Papas, ir~o se encontrar em comunhão com

as almas do Leão o Grande, de Grog6ri~ o Grande, de Pio X e de Pio XII. Basilica do são Paulo f)ra-dos-maros -----------------No loccl onde hoje se eleva a Basf lica, num dia do 1111.0 de 67 ,os discípuJos romanos do Ap6stolo, vieram depositar o .s eu corpo docapi tc.do, num pequeno cemi t_! rio onde ~ maior p~rte dos túmulos eram pagias. Ao que parece, o corpo de são Paulo n~o ncis foi tocado desde então.Apcnas a cabeça poudc ser transportada , juntamente com a de são Pedro, na cata...,~ cumba do ao Scbastiao, no ano do 258.Lo go depois da paz com a Igreja, Constanti no erigiu sObre o túmulo, uma Basílica de proporções modestas, em virtude da t~ pografia do local. Destruida por um inc~ndio om 1823, O túmulo apostmlico e a ábside ficaram intactos. A ~ tual Basíli-

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ca, construída segundo o mesmo plano € nas mesmas proporções que a primitiva foi consagrada por Pio IX em 10 de dezem bro de 1~54,dois dias após a proclamação do dogma da Imacu lada Conceição, na presença de mais de quinhentos bispos. Duas vezes por ano, a Basílica coJJ.hece os esplendOres de uma"Capela Pa pal", com Missa celebrada no altar da. Confissão do Apóstolo. Duas vezes por ano tamb~m, os peregrinos costumam reunir se ao redor do túmu}_o s a.orrrado: no Domingo da Sex~ésima para ouvir alí a extraordinário narração das lutas e das gl ór i as do Apóstolo, e na ~arta-feira da quarta semana da Quaresma, para a proci~ são estaciona!. E alí tamb~m que a Per egrinaçã o das Equipes será assinalada por um do s pontos altas das jornadas romanas.

Roma possui a mais antiga e a mais suntuosa das basílicas erigidas no Ocidente em honra da Virgem Mãe:Santa Maria Maior, cujo arco triunfal constitue o e~ voto oferecido à Santa Mãe de Deus pela Igreja Romana logo após o Concílio de Efeso (431). No s~culo seguinte os fiéis começaram a venerar nessa basílica fragmentos do Pres~pio de Jesus. Na Basílica de Santa Maria Maior, a Peregrinação das Equipes irá prestar pomenagem filial à sua Padroeira, alí cpnfiando à Mãe de Deus e Medianeira de tOdas as graças, as intenções confiadas aos peregrinos. Será esta a última cerimônia religiosa em Roma,sendQ que no dia seguinte os casais se transportarão a Assis, o belo recanto onde se encontra o túmulo de são Francisco.

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A

TROCA

DE

I DE I A S

Hoje queremos fal ar da. troca de idéia s na reunião ••• sem querer ser exaustivos ••• mas abordando: 1- seu fim 3- sua preparação 2- o espírito no qual deve decorrer 4- como conduzí-la bem Seu Fim Responder à s ques tões uns dos outros. Conhecer melhor juntos, o pensamento do Deus. Auxiliar- se mutuamente a faze-la passar pur a

a.

vida.

Responder às perguntas: ao estudo pessoal do tema se ajuntou o estudo em con junto. E muito r~o que um casal saiba resolver b~~ s6zinho, os problemas que lho aparecem sObro o assunto estudado, que ~le nao tenha o desejo de aprofundar as apreciações doutri~ria.s ••• Na equipe, proc~ ra-se junto, uma r esposta às perguntas de todos,há troca de conhecimentos, o _auxílio mútuo . A presença. e a participação do Assistente fazem com quo esta resposta seja iluminada pelas luzes da doutrina, da Tradição da Igreja, da experiência do padre que é educador das a lmas. Conhecer melhor juntos : a larga-se seu próprio conhecimento com o dos outros, mas também a gente se abre junto para o ccnhecimento. Isto tem umn gr ~àe importância porque nos a juda a conhecermo-nos melhor, c a tornamo-nos esta equipe "êxito de caridade" que n6s procuramos realizar. Não esquoçemos quo o br ilho e a fecundidade de nossa equipe serão o que for a caridade da equipe . "-"-"-"-"-"-"-"-"-~~-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"-"

OS

MOMENTOS

DA

REUNIAO

5


Fazer passar

para~

vida: conhecendo-nos melhor, tendo resolvidos juntos as · dificuldades uns dos outros, estamos mais a~tos pa ra praticar o auxílio mútuo. Tendo aprendido as grandes linhas do pensamento de Deus, conhecendo melhor es ensinamentos da Igreja, fica para cada um a obrigação de encontrar os pontos de aplicação (vejam a 4a. questão dos, ,temas: "o que vai mudar no meu modo de pensar, no meu modo de agir?"). Cada um terá a obrigação de encontrar, sim, mas pode ser com o auxílio dos outros. Cada um terá a obrigação de viver melhor, mas certamente com a ajuda dos outros.Será necessario lembrar quo esta ajuda deve ser discre t a , ditada pela verdadeira caridade, que exclue tOda intransig~ncia, tôda severidade? Seu Espírito Se se procura o pens ~~ ento de Deus ••• isto os tornará humildes. Não se trata de querer faz er mn brilhante discurso nem de a~~azar o adversário ••• Leiam pois abaixo esta s pouc ~ s carica turas; elas são do Pe. Caffarel em um Editorial antigo. Ve j~uno s se uma delas não se refere a n6s mesmos ••• "As intervenções dêste, são outra coisa que uma complacente exposição de seus pr6prios pontos de vista ? ~le espera a admiração, a homenagem da assembl! ia. A menos quo ôle não s e ja dêss os homens que se content am com a admiração que êle tem sôbre sí mesmo." "Olhem êste outro (m:m comumente uma mulher) quo, a poltrona ligeiramente pa ra trás, fica silenciosa . Não se apressem a pens-1-la mais humilde que o prEcedente . Ela tambE:1m tom muito aprêço por suas opiniõõs .:pesso::Lis. Se ela não diz nada, pode ser simplesmente porque seu col6quio íntimo a satisfaz... a menos quo ela julgue os outros indignos de receber sua confid~ncia, incapa zes de compreender." "Para estar acima dos outros - falo aqui da superioridade intelectual - s6 há dois meios: ou crescer em valor ou diminuir os outros. Esta segunda maneira de agir é incontestavelment e mais fácil,e monos fatigante. E por isso são n~ merosos os quo passrun o s ou t empo a criticar,eu deveria dizer antes:a denegcir~ "hra dizer a verdade, o orgulhoso, muitas vezes, não critica, não contradiz, nem se opõe. Ele nem mesmo escuta sou interlocutor. Elo o deixa se exprimir , sem dúvida, mas para ter o direito de falar por sua vez. AhJ sabor escutar, é mma grande arte; mais quo una arte, uma rara virtude , mas incompatível com o orgulho." Sob estas formas v~iadas se es condo o orgulho, c muito particularmente o orgulho envenenador das relações humanas que ~ o apôgo a suas pr6prias opiniões, a suas idéias pessoais. Sem dúvida, na equipe, vocês estão em guarda. Mas, não relaxem sua vigil~nci a . Se êste orgulho perminioso conseguir se insinuar entre voc~s, muito depressa ~lo comprometerá êsto "~xito do caridade" fraterna que é o grande objetivo de voc~s. A melhhr profilaxia ó, ao sair do cada reunião, fazer um exame de cons-

ci~ncia leal (oh, sabemos bem q~e esta expressão não é muito simpática ••• ) •

E porque não faze-lo a dois, marido c mulher, vol tnndo para casa? ;' Sua Preparação Caoca reunião muda o casal quo deve dirigir a troca de idéias. Muitas equipes preferem que seja o casal em cuja casa se faz a r eunião. Outros, ao contrário, acham que os que recebem já estão muitos ocupados com a prepara ção material. NenhUQa regra ou orientação a dar.

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O "casal animador", vai pois, receber tOdas as respostas escritas, e as dissecar afim de descobrir as dúvidas, os pontos importantes. Ele preparar~ a troca de id~ias com o Assistente da equipe, quer s6zinho com êle, quer j~ to com o casal responsável. E essencial que o Assistente tenha conhecimento das respostas ant es da reunião; será preciso pois, marcar o encontro prepar~ tório nos últimos dias quando t0da3 as respostas já devem ter chegado. ~e o casal animador não hesite em chamar a atenção dos retardatários. O casal animador e o Assistente decidem juntos o modo de desenvolver a troca de idéias ; que per~tav ~bordar, a ordem de abordá-las, os pontos de doutrina a precisar, ou co~igir, etc ••• Como Conduzí-la Bem ~e o cas al animador não e squeça que hÚ sobretudo uma troca de idéias a suscitar, e não uma exposição a fazer. Em poucos minutos é preciso determinar claramente como deve se desenrolar a troca de idéias, apresentar uma síntese bem clara, os aspectos essenciaie e as características das respostas, cerc~ do assim as intervençõn.s d~s outros. E um máximo. ~le pode também apresentar as questões uma s ap6s as outra s, e dar uma breve conclusão a cada uma ~tos de passar à segui nt e . E bom que êlo dd - durante ~ trocª de idéias 1 -a cada casal, sua resposta. Seu objetivo é f azer falar, pedir a um e outro para esclarec ~~ uma questão, desenvolver uma idéia, expor uma experi~ncia do que fez menção em sua resposta. QQc êle tome cuidtido para que todo s f a lem, em particular as mulheres (~ contoce, às vezes, que elas fiquem mudas ••• ); que todos saibam escutar.

Que ~le desconfie das dis~mssõcs "bizantinas" que são puro jOgo para o espírito e não uma humilde procura da ~erdade. Ele deve impedi-las como deve saber fazer parar m~ di s cussão que se prolonga sem proveito ou se afasta do assunto. E preciso t entar tirar conclusões c sugerir r esoluções, porque é essencial que estas verdades de s cobertas no trabalho pe ssoal c na troca de idéias · se tornem verdade s vivas .

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preciso olhar tudo ~relação ~Deus: os problemas conjugais e Enfim, familiares sao por ales mesmos muito apaixonantes para que se tenha a tentação de os resolv er em círculo fechado. O fim de tOda reunião devería ser ir além dêste estágio e de unir mui to mais os casais a Deus. Tôda descoberta do verdadeiro é uma entrada na intimidade de Deus, porque se percebe melhor seu pensamento sObro o homem, sObre nosso lar, sObre o mundo. Ela deve conseguir nos pôr muito mais ao serviço de Deus e de seu Rei no. Esta preocupação não deve apenas orientar o começo da reunião, isto é, a oração pr6riamonte di ta, mas igualmente a troca do idéias. Pode-se fazê-lo sem artifícios, s o so es tá convencido dela.

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r·:~:···:::·:~·: ··~:-~·:~:·~·~:-·:·· ;:·~·:;~·:-;~~:····;~~·;·::···:· ·;~::·~ j serão uortadore s das intenções das Equipes, as repre-

!

í sentarií.o em Roma , r ezarão para todos os membros e vol ~ tarão cneios das riquezas espirituais a serem di s tril buidas a todos" (da carta do Pe .Corbeil aos Revmo s. l Assistentes das Equipes) i.ouMoo ••• •• - •••••• • ·• •••••••••-•••""'' '"'"''''''''' uooooo ... •••"""''''""'"""-'* ... •• - • ..,o •-. oo• ' '' ' """' ' '" ' '""'''''"'' ' ' " ' .. "''"''" ' ' ' '' '' ' ' " ' " ' ' ' ' ' ' ..., ' ' ' .. " ' " " " '' ''"'""" .. -.''"-'""'""''"''''"''''"'" "

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Q,UE E UM RETIRO ?

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CAS~IS em 1 RET'IRO

"A palavra esconde muitas reali dades. Todo ano, quando prego a ~aresma, ouço anunciar no T~mpo da Paixão: retiro para moça s , retiro para homens ••• o que será? Três dias seguidos, ao meio-dia a s operárias do bairro, ou à noite, os homens da paróquia,se reunem na Igreja para ouvir um sermão. Segue-se ou se precede com um Cântico, Completas, Mistéri~s do Terço, ou a Henção do Sant í ssi mo.A palavra está bem escolh}da: seguir,mas não me pÕe à vontad~. Gostaria de outra coisa que não fosse esta audição passiva. Acontece-me pe dir ao s ouvint es guardar o silênqio algum tempo e refletir nas palavras ouvida·s . Mas, não se pode prolongálo, Deve-se i r embor a . O que fica de s~a r eunião? Alguma coisa, espero. Portanto, nê s t e cas o, a palavra ~etiro não me parece feliz. O moti v o é que falt a a primeira condição de um retiro: o ~i­ lêncio prolongado e a r etirada de seus afazer es . QQem faz retiro, em grupo de casai s , numa s eção da Ação Católi ca, ou em outras condiçÕes bem diferent es, sai de ca sa para ~e fechar em a l gum mosteiro ou casa r~ ligiosa, Agora , não s e t r a t a m~is de "seguir"; mas de "fa zer". Ouvem-se certamente, as pregaçõ es , mas se pretende reagir,ver o pregador aplicar pessoalmente a si a pa l avr a ouvida, meditar, ler,rezar. Há exat amente exercícios espiri t uai s . O aproveitamento é maior.Te~ mi~da a prútica,não se volta ao trabalho como depoi s de um sermão. Dur ante mui t os dias continua-se cQm os me smos pensamentos para aprofundálos. Com t a l e sf~rço e unidade só se pode enriquener espiritualmente."

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cAsk.rs em 1 RETrRO

Este texto, extraido de um artigo do Pe . Laplace(Vida Cristãfev.58) nos confirma a idéia do quo s6 se dev e empregar a palavra "ret_i ro", quando existo retirada real da vida cotidiana , abandono momentâneo do quadro do vida habitual, de sua s preocupações profissionais, famili~ res e outras para consagrar certo t empo só a Deus. Retiros individuais ou cole tivos, r etiros pregados ou retiros no sil~ncio de um convento ••• Há lugar , ; para escolher e distinguir, ma s s~o todos aspectos de umarre~ ma realidade : r e tirar-se para ~grar corto tempo ~ Q:. ~· Este segundo texto, do Mons. Gonon nos fará compreender o que é um retiro. "0 Espírito Santo dá a definição de r etiro: "Conduzí-lo-ei na solidão e f a larei a sou coração."

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CA~IS em l ! RE'ltrRO

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A solidão 6 o afa stamento, portanto a interrupção das ocupaçõe s comuns: é o s ilêncio, u calma, o apa ziguamento, finalmente a paz , que envolvendo o corpo penetra a alma . T6das a s condiçÕe s que permitem ao sôr se pos suir, quo o tornam assim apto a se rocuperar,a se examinar a se conhecer; portanto a se refazer, a se restaurar. A "conversa do cor8.ção" é o trubalho divino. O r estabelecime.!l to da alma é uma form ~ de criação. Exige uma comunhãm de vida, que se ~ peru por meio do Verbo: omnia por ipsum fact a sunt. Deus só completa s~ a obra pelo Verbo; Ele se dn pe lo Verbo, c ôs t o age no íntimo, fala de!!, tro do ser ••• E preciso uindu ou~í-lo. E quem o ouvirá, ~ se não o escut ar? Quem o e scutará se não aguçar o ouvido? ~em aguçará o ouvido se não fiz er silôncio f6ra e dentro?" Ex:tru:!do - "La somoine dos Ex:ercices"


"" , "Noblesse obligcl" A fidelidade aos Estn.tutos nao sara mai s , do c~e;,·ora em diante, um simples o.to de fidelidade a uma regra de vid·l. que ca da cn.sal se compromete a. seguir, mas fidelidade a ê!!_ se clocm•tonto que o .!:' •. cita o ao qua l faz v&ias alusões, demonstrando a a tenção COL1 '; 1.c o l eu ant es de aprová-lo: será, pois, fidolichde aos cncora j a:nontos do Ss.nto Padre. A atividade dos grupos do Movimento que se dedicam ao bom andamento do mesmo, os esforços de todos aqu~lós que trabalh~ para seu desenvolvimento, serão igualmen te uma rospostn. a essas palavras de enconrajamento. Mas - a tençê:o! - êsse raconhecirwn to das nossas equipes pelo Papa não deve s er para nós motivo de vaidade, de auto-satisfa ção. Ele nos foi conc c' dido nO:o para nos B'lorificar, mas para nos convidar a medir as no;3sas respons'1..bilidsdes. Não dàveremos ostentá-lo como um troféu, mas antes ver n~le um convite para que sejamos filhos ca da vez mais dóceis, fiéis e humildemente devotos da Santa Madre Igreja. 1~ falta de espaço não me permite comentar aqui o discurso do Papa: deixá-lo-ei para outra ocasião. leiam êsse discurso.Re leiam-no sob o olhar do Senhor - que êle lhes traga alegria, mas, sobretudo que ~le estimule sua vida espiritual, pessoal e familiar, sua vida de equipe e suas atividades dentro do Méhvimento. E não se esqueçam de que em meu discurso ao Santo Padre eu me comprometí em nome de todos a fazer tudo o que fosse possível 11 pa:ra que se multiplique o nÚmero de casais em que nuzrido e m}!_ lher se ajoelham juntos, adoram juntos, se oferecem juntos a Deus e juntos se dedicam a Seu serviço". Nossa ida a Roma levou alegria e reconforto ao Santo Padre - foi Ele quem nô-lo disse - agora, esforcêmo-nos para Lhe obter, com nossas orações filiais, as graças de que Jle necessita pa ra bom poder desempenhar as altas funções de Vigário de Jesus Cri~ to sôbre a terra. De agora em diante, durante. a Missa, ao encontrar no Memento aos vivos, a pequena letra N••• , vamos nomear com fervor e amor, João XXIII ? E porque não acrescentar à oração familiar, a oração litúrgica tão bela pelo Papa ? Ei-la. Mas, eu lhes peço, não façam dela uma simples leitura; leiam-na orando: "Senhor Deus, pastor e guia de todos os fiéis, olhai pro pício para o Vosso servo João XXIII que colocastes como pastor à frente de Vos sa Igreja. Dai-lhe o poder de ajudar pela palavra e pelo exemplo aquêles aos quais chefia e de chegar, com o rebanho que lhe foi confiado, à vida eterna. Por Jesus Cristo Nosso Senhor Amem."

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a m1ssao que nos foi confiada .

Naquela noite do 24 de abril,ajoelhados perante Pe,Corbeil e outros Assis tentes, rodeados de numerosos casais, recebíamos o mandato solene de representar as Equipes de Nossa Senhora, do Brasil,na grande Peregrinação que o Movim~ to ia levar a efeito em Roma. Dois dias depois, partíamos em dar cumprimenio à nossa missão.E a 2 de maio, estávamos nós, os tr~s c::1S<1.is bra sileiros, na grandiosa Praça de são Pedro, em meio aos 1000 casais quo, de todos os quadrantes, se tinham reunido pa ra levar a Roma· as Equipes de Nossa Senhora e, num gesto consciente e solene , pedirem a grg,ça de melhor compreender a Igreja. e de melhor serví-la. Logo nos primeiros encontros, aos primeiros contatos e apresentações,pudemos verificar, admirados, o quanto éramos conhecidos. ~que as EQuipes brasileiras estavam tão perto do coração de todos, como aquelas da França, Bélgica, Portugal, Es~ nha, Suissa, Argélia,etc. ~amos 1 evidentemente, membros afetuosamente ligados ~ à grande famÍlia das Equipes. W Acompanhamos assim, emocionados, o enorme cortejo que se formou e que f~ diu num só corpo e numa só alma, os delegados dos 14 países alí representados. Entoando a Ladainha do Todos os Santos, aproximâmo-nos da magestosa, Basílica Vaticana , onde se ia realizar a primeira da3 cerimónias da Peregrinação,junto ao altar da Crucifixição de são Pedro. Quantas vezes,depois,as nossas vozes que eram as de vocês todos, entoaram em uníssomo com os dois mil peregrinos,os hinos vibrantes que nos integravam na imensa assembléia da Igreja de todos os tempos: Dieu nous te louons, Seigneur nos t'acclamons Dans l'immense cortàge De tous les Saints 1 Difícil dizer quais os momentos mais marcantes, daqu~les memoráveis dias vividos em Roma dentre as cerimônias que se sucederam, ora na Basílica de são de Pedro, ora em são Paulo fóra-dos-muros, em Santa Maria Maior, em são João Latrão ou nas Catacumbas, no Coliseu, etc. Mas, inegavelmente, o ponto alto deveria ser o encontro com Sua Santidade João XXIII, na audiência especial do dia 3 de maio. Com que emoção subimos t~ dos a longa escadaria que dá acesso à Sala das Bênçãos recitando pausadamente o terço, em latim. Nunca sentimos melhor do que então, o significado profundo da língua oficial da Igreja, fundindo numa só voz, unindo num só clamor, a pr~ ce que irmanava nacionalidades as mais diversas. Momentos depois, já na Sala das Bênçãos, assistíamos à solene entrada de Sua Santidade. Palmas; aclamaÇÕes e principalmente a profunda emoção de nos s~ tir-mos na presença do representante vizivel de Cristo na terra1 ~e dizer do estado de alma que se apossou de n6s, quando inesperadamente um de nossos casais recebeu do Revmo.Pe. Caffarel, a incumb~ncia sobremaneira honrosa de, em nome dos mil casais alí presentes, em nome das Equipes de todo o mundo, fazer a entrega a Sua Santidade, dos dois magníficos albuns que lhe eram ofertados. "Será uma alegria para os meus olhos e para o meu coração ••• " ouvimos nós nitidamente, de João XXIII, enquanto folheava com um sorriso paternal as páginas do album e detinha os seus olhos bondosos nas fotografias dos filhos dos equipistas. ~ que aquªles albuns continham as cartas de centenas d ~ casais das

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Equipes, nas quais afirmavam ao Santo Padre·, o quanto se sentiriam alegres,hon. rados e reconhecidos se um dia o Senhor. se dignasse escolher dentre os seus fi lhos, sacerdotes ou religiosos para o seu santo serviço. Com que emoção, também, o nosso. olhar se cruzou com o do Santo Padre·, quando Sua Santidade ao ser informado que éramos brasileiros esboçou uma benção que, mais do que a nós, a vocês se destinava ••• Aquêle mornento, aquela audi~ncia, aquêle discurso, aquela benção ••• eram sem dÚvida de um valor e de um significado indiscutíveis. As Equipes viviam~ lí um momento lristórico:o Vigário de Cristo reconhecia às Equipes de Nossa Senhora,o direito de cidadania dentro da Igreja. Realizava-se o enxerto solenedo Movimento no grande Corpo .de Cristo. E quem o realizava era o Chefe Supremo,em pessOa 1 • • o Sim, pre:'l:t.:!os equipistas 9 a ~cumbência qu.e vocês nos delegaram,foi cheia de grandes A.legrias e fundas ~moções. E q_'.l3.nto lhes somos gratos por êstes momentos inesqu.ecívois passados no coraç5.o da I g.r3ja. Mas a nossa missão foi - e ~ ainda - pesada de responsabilidades. Porq~ to, se nos sent:í.a,uos honrados da investidura de representar as Equipes do Brasil aos pés do &u1to Padre, foi taEbem em nome de vocês que pronunciamos o co~ promisso solene de trabalhar com tôdas as nossas fOrças pela difusão da espiri tualidade conjugal e familiar em nosso país. Foi em nome de vocês todos - voc~s para isso nos tinham dado podares -·que afirmamos solenemente, ao mesmo tempo que os mil casais da Peregrinação, a no~ sa fé no Sacramento do Matrimônio, a nossa firme .disposição de em..~..dar todos os esforços para levar a tantos casais que ignoram em nosso país a grandeza do casamento cristão, a bôa nova de que pelo Saqramento do Matrimdnio,Cristo veio curar, enobrecer, salvar o amor humano e dar-lhe o seu significado total 1 o

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Contam-nos os iDos dos Apóstolos que,nos primeiros tempos do Cristianismo, as pequenas Ecclesias que iam sendo semeadas pelo mundo, em momentos de soleni dada, tôda partícula~, reuniam os seus membros para a escôlha daquêles que iri am receber a incumbência de difundir a Bôa Nova. Impunham então as mãos sôbre · êles, para marcar assim que a missão era assumida. por todos, espiritualmente , embora realizada apenas por alguns. Os enviados, voltavam depois para a sua Eb clesia, para contar aos irmãos as coisas grandiosas que tinham sido feitas por seu intermédia. Ao .voltar da missão que nos foi confiada, quizemos dizer a vocês todos, que vimos e fizemos grandes cousas. Anunciamos a todos os nossos irmãos, que as Equipes de Nossa Senhora, no Brasil, estão vivas e dispostas a trabalhar.Vi mos o vigor da cristandade, condensada no centro mesmo do mundo cristão. Vimos a unidade e a continuidade da Igreja. Vimos a vitalidade de um milhar de casais éoo da vitalidade dos 5000 casais das Equipes, espalhadas por todo o mundo. E trazemos a voc~s o abraço fraternal de todos os nossos irmãos equipistas que oonosoo lutam em todos os recantos da terra, para o engrandecimento, o aprof~ damento da família cristã. Mas trazemos particularmente a decisão - tomada em nome de voc~s - de tra balhar com energia, com dedicação, com ardor, para tornar conhecida das famíli as brasileiras a vida cristã do lar. SOmente quando esta decisão for também a de vocês, s6 então ~~s consider~ remos desincumbidos da missão que nos foi confiada. Nancy e Pedro Moncau Junior SYlvia e AntOnio Varella Junqueira de Almeida Tereza e José Eduardo Macedo Soares Sobrinho

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"PrincÍpios para a Ação" é o fruto da longa e~ nos mais diversos setores, do dominicano L.J. Lebret, o fundador e o.tuo.l diretor-geral do movimento "E conomia e Humanismo". Sento-se em cada página do livro-;princípios para a ação a riqueza das experiênci nc e combates de 30 anos de ação perseverante e tenaz. pe. lebret,op A consisão cl.<.t 8 f ,-'·i.'l!llÜ :J.s e da s reflexões traduz o rigor da adesão profundo. ~ verdade: prática, filosófiduas cidades ca, espiritual ou teológice.• Por isso t crl o homem de bOa vontade encontrará aqui uma nor!llD. segm·a para a . própria vida, quer no terrlmO concreto da luta pela justiça hUI!l§:. na e temporal, quer no s caminhos espirituais à procura de Deus. A espiritualidade objetiv.~ do pe. Lebret ajuda os espíritos genero s os a engajar-se com sinc eridade e t~ nacid&de em busca de eficácia na ação. E ensina q~~to é grave ,abster-se ou desertar dos combates da hum8nidade. Um livro para moços e adultos. Um guia para quem dezeja assumir uma responsabilidade concreta para a reconstrução do mundo,e principalmente útil aos nossos equipistas, nêste momento em que está tão viva, entre tQ dos,a chama do apostolado. Tendo alguns Casais Piloto comentado o desconhecimento ou grande dificuldade no uso do Santo Rosário entre os equipistas das Equipes em formação, apresentamos e recomendamos, hoje: "0 Rosário meditado na Sagrada Es• critura", ótimo volume para nos auxiliar na prática de a tão necessária e elevada devoção. · ~ o rosário meditado são estas as significativas palavras com que ,na sagrada escritura Dom Henrique Golland Trindade, DD Bispo de Botucatú,apr~ senta esta obra: fr. miguel lanzani, op "Que o rosário não seja apenas pronunciado com os lábios, mas seja, sobretudo, meditado profundamente, o apostolado com a inteligência, ativa e recolhida, e brotado de cor~ · da verdade ção f ervoroso. Nós todos sabemos o que significa rezar o rosário e meditar o rosário. Rezar o rosário é das almas vulgares e das almas superficiais e apressadas.~editar , porém, o rosário, é das almas eleitas, profundas e repo~ sada s. E só essas realizam a devoção rosariana, só essas contribuem para o equilÍbrio do mundo. o Revmo.Pe. Frei Miguel Lanzani,dominicano de Santa Cruz do Rio Pardo, nos vem ajudar, de modo quase novo, apesar da antiguidade dos textos, com o presente volume, duplamente precioso". peri~ncia,

Todos os livros comentados nesta seção poderão ser pedidos so Secretariado. Com alegria os enviaremos 1 6


UMA

OBRIGAÇÃO DOS

ESTATUTOS

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o Cristo quem, no cap!tulo 14 de são Lucas, .c onvida S.2, .. us ouvintes a prati carem o "dever de sentar-se". Hoje, em pleno s6culo da 8 velocidades supers~nicas,se tqr na mais oportuno do que nunca preconizar esse dever desconhecido. Creio que não será eL~gerado dizer que os melhores espô-sos cristãos, aquêles que nunca falta~ ao dever de ajoelhar-se, muitas vez0s deixam de lado o "devor de s entar-se". Antes de começ 'll~ a construção do seu lar, voc~s certamen, te trocaram idéias, ~'~l iaram seus ~ e 0ursos espirituais e materi ais, elaboraram um plano~ }lias agora ~ encetado o trabalho, não seria bom sentar-se para e~inar juntos a tarefa concluída, para r~ descobrir o ideal apenns entrevisto, para consultar o Mestre da Obra? Sei que h~ ob j eções e dific~ldades, mas sei também, que, quando não se fiscali zo. a construção, o edifício termina por ruir. Nos lares em que os cOn jugas não t êm t empo de parar para refletir, & frequente ver-se instalar a desordem mat0rial e moral,. a rotina · domina as orações comuns, as referiçÕes e todos os ritos familia-res, a educação se reduz a reflexos mais ou menos nervosos dos pais, a união se desintegra. Essas deficiências e muitas outras se encontram não apenas em lares sem formação, lares em que são ignorados os problemas da educação e da espiritualidade conjugal, mas até entre aquêles que são conhecidos como st~idade em matéria de ciências familiares e o são realmente ••• em teorial · Nesses lares, os cônjuges acabam por não perceberem mais aquilo que as visitas enxergam desde o primeiro instante: uma dis• plicência sôbre a qual os amigos comentam acabrunhados, não ousando abordar êsse assunto com os próprios interessados de medo de não serem compreendidos e ferirem as susceptibilidades. Há lares que percebem o perigo: para enfrentá-lo adotam diferentes meios. Um dêles nos contava, há pouco com voz de expe• riência, o quanto é Útil para os espôsos abandonarem cada ano seus filhos e irem juntos descansar ou viajar durante uma semana. Talvez vocês estejam comentando que não são todos os que podem dispor com facilidade de empregados, amigos, parentes a quem se possa confiar assim as crianças. Mas há outras soluções. Conhecemos três famílias que se associaram para as férias: foram tôdas para o mesmo lugar e cada casal se ausentou durante uma semana dei xando os filhos com os dois outros. Há outro meio de se evitar a rotina no lar, e, sôbre êste queremos falar mais longamente: peguem a agenda e ~arquem, como vocês marcariam um concêrto ou um aniversário ~e amigos, uma entre vista de um com o. outro. Essas duas ou três hora s devem ser sagra~ das, o nenhuma razão lhes deve fazer desistir delas, a não ser que seja tão grave que lhes faria desistir também de um jantar com a-·migos ou de uma ida ao teatro. Como utilizar-se dessas horas ? Em primeiro lugar é preciso se compenetrar de que não há pressa; deixar do lado o ramerrão do cotidiano e esqu~cer tOdas as preocupaçÕes. Pode-se ler juntos um capítulo escolhido de um livro

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que se reservou para essa hora. Depois - a não se.r que se tenha O.Q.. maçado por ai - um longo momento de oração. ~e cada um, se posai~ vel, faça em voz alta uma oração espontânea pessoal: essa forma de oração, sem querer desmerecer as outras, ajuda realmente a unir os corações. Assim, já no âmbiente da paz do Senhor, cada um pode con, tar ao outro seus pensamentos, suas tr~azas, as confid~ncias que não podem ser trocadas durante as atividades barulhentas do dia e que, no entanto, seria perigoso guardar num recanto secreto do co: ração, pois, como voe~~ bem. sabem, existem "silênoiosque são inimi gos do amor 11 • Pode-se/We~eregrinação mental aos primeiros tem,pos do casamento, relambrando o ideal que se entrevia ao tomar a decisão de caminhar os dois juntos, com passo alegre, à conquista dêsse ideal ••• t preciso redobrar de fervor. 11A gente deve acredi tar naquilo que faz e fazê-lo sempre àom entusiasmo". :an seguida ·' voltando ao presente, deve-se co~ :rontar ideal ·e realidade, fazendo o exame de consciência do lar - não se trata aqui de exame de · consciência pessoal - e, tomando resoluções prátioase oportunas P.ê:, ra sanar as falhas, consolidar, renovar a "arejar" o lar. Deve-se dedicar a êsse exame muita lucidez e sinceridade, indo até às causas reais doa males diagnosticado$,• Porque não consagrar também alguns instantes para meditar sôbre cada filho, pedindo ao Senhor que nos ensine a v~-l0s e amá-los como Ele o faz, par~ que os possamos conduzir até ~les. Finalmente e prli1cipalmente é necessário verificar se Deus ocupa realmente o primeiro lugar em nossos lares. Se ainda louvar tempo, pode-se fazer eri tão o que se qui zer, mas nunca, por favmr, voltar às pressas ao bate-papo ou à teleyisão. Não há mais nada a dizer? Fiquem calados juntos - não seri ~sse talvez o roomento menos proveitoso... ~preciso relembrar sempre aquelas palavr~s de Maeterlinck: ·~ós não nos conhecemos a inda, pois ainda não ousamos nos calar juntos". ~muito importante fazer-se a 11ata" escrita das resolu• ÇÕes e descobertas, mas esta pode ser feita mais tarde por um dos cOnjugas só, para ser lida pelos dois no encontro seguinte. Isto que acabamos de sugerir é apenas um dos meios que se pode usar para manter jovem e vibrante o amor no lar; há certamente muitos outros. Mas êste, adotado por in~eros casais que conhecemos, jl! deu provas de sua eficácia. Di~logo

na feira entre duas jovens senhoras: - :mscute, Laura, nós vamos ter a noite de 4e,.feira livre, podemos ir "sentar""!losn na sua casa? '- t clarol Está combinado. O que significa isso? Há muitos anos já, um casal que conhecemos vai fazer seu ' 1dever de sentar-se" em casa de amigos do bairro• tomando conta das crianças e permitindo que êsses amigos possam aproveit~· a noite para passenr, ir ao cinema ou fazer uma visita••· Parece que dá ótimos resultados: ninguém telefona, não se fica tentado de ceder muito depressa ao cansaço nem há o pretexto de um serviço urgente, num se pode perceber à Última hora não estar com ~~a disposição ••• pois os amigos já estão à asper&. Duas longas horas de "tête a tête" para se rezar, medi• tar,fazer uma revisão de vida. Nota: Um número especial da Ca:rta Mensal, já foi consagrado ao ver de sentar-se 11 • Se vocês não a tem, é só pedir ••• A

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CONTROLE ··

A prestação de contas rios torna verdadeiros diante dos outros, as máso~ ras caem, a atmosféra se purifica; ficamos mais aptos a participar da presea ça do Cristo prometido aquêles que se reunissem em seu nome·. Mas é preciso que nós os ajudemos a fazer o controle. Com efeito, podese estar convencido que é preciso acertar um b8lo para o jantar,ou os planos de uma casa para construir, sem por isso saber fazê-lo; é preciso saber~ enfrentar o ascunto. Muitas equipes se bat0m sôbre dificuldades iniciais;e quipes mais antigasencontram outros obstáculos; é preciso ajudá-las a evitar a rotina e a monotonia. ~ DE FCRMULA ~I:':f:.

Q]J.eremos o.fi:rü,ar bem no comoço que não há ~fórmula. E então nós lhes diremos, com um so:!.••:-:i.so, par~J. q_u e êle não se zangue, que às vezes, é preciso desconfiar do s eu C1sa.l Piloto - se é um principiante. Recém-formado em sua equipe, da qual êJo gosta muito e que or~ perfeita, ~lo ter~ a tend~ncia de lhes impor o que lá s e fa z. Um lhes dirá COIJl seguxança: "O controle se faz em oração ·- a gente se pÕe de joelhos e se acusa de suas faltas.· à.s obrigaçÕes". Um outro:"O controle~ i sto se faz no sil~cio • fe.z-ecfAhta do gi"'·: o, cada um diz se cumpriu suas obrigações, ninguém intervém ... lln terceiro: "0 controle é um modo de por em comum nossas vitórias e nossas dificuldadesf é precie ao consagrar a ela ao monos tr~s quartos de hora". Estas três f6rmaa de prestação de contas, muito es~uematizadas aqui , podem ser t8das bôas; elas podem ser convenientes a uma determinada equipe:, em uma determinado. época de uma determinada equipe, a uma determinada reunião,para fazer voltar o vigor e o sentido ao controle que se tornava rotineiro. Mas guardem bem isto:sua equipe deve inventar, e não se modelar num molde único. Temos algumas normas nos Estatutos, e em alguns artigos da Carta~ sal; e através do Casal de Ligação, poderemos ter conselhos, sugestões, experiências de outras equipes, para que tirem o que for bom para vocês. SENTIDO IQ CONTROLE : O QUE mLE DEVE COMPOR,1'!E. "Depois da oraçao, um momento é consagrado ao controle (ou partilha)sôbre as obrigaçÕes dos Estatutos. Cada casal diz, com tôda ~ranqueza,se obse~ vou as obrigações que t8m relação aos Estatutos ••• Q]J.antas vezes aparece, na linha da verdadeira caridade evangélica, a prática d~ste interc~mbio e a de apelar com tOda a simplicidade para o auxílio mútuo fraternal. Qwantos laDes seriam salvos da mediocridade, até mesmo da fal8ncia, se não se sentissem mais s~zinhos pn.ra enfrentar a luta." Nêste parágrafo os Estatutos indicam dois aspectos da prestação de con• controle auxílio mútuo tas: Podemos explicar um pouco: - controle em sí mesmo: a prestação de con• tas nos lembra nossas obrigações e nos obriga a constamar nossos desf~leci­ mentos e nossos progressos. - controle mútuo: não ~ sàmente diante de De us e diante de nós mesmos que fazemos o exame, mas diante dos outros c os ou tros diante de nós. Is to porque nós aceitamos a idéia de nos ajudarmos s8bre os pontos dos Estatutos .

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- controle do Movimento: pois que o resulta• do da prestação de contas é comunicado pelo responsável da .equipe ao Casal de Ligação e por ~ste à Equipe Dirigente. - aUAÍlio mútuo: pela troca de experiência e tomar-se o encargo uns dos outros. - auxílio mútuo do Movimento pois que as ex• per~encias comunicadas podem ser útéis a todos por intermédio da Carta!~ensal e nas diferentes diretrizes nas quais o Movimento procura acentuar mais as fraquezas que se revelam. Mas enfim, como fazer o controle?Depois dessas preliminares abordaremos o assunto, que trataremos sobretudo por meio de citações de experiências. Pa ra que haja controle e auxílio mútuo é preciso, que haja possibilidade de CÇ!! trole e de auxílio m~tuo.Isso nos leva imodiat~mente a precisar duas coisas: cada um deve dizer expiícitamente se praticou ou não cada obrigação (o contro la deve ser feito todo mês sôbre t odos os pontos). Esta confissão simples e despretenciosa tem já valor por sí mesma. Não se deve contentar-se com uma .§.. numeração s~ca, de sim ou de não, mn2 deve haver aí uma troca de testemunhos; se não cada vez sObre todos os pontos , ao mesnos cada vez sôbre um ponto ou dois, normalmente escolhido pelo Casal Responsável, como também propost~s por tal ou qual equipista que pede a ajuda dos outros, Nós supomos aqui o caso da s equipes em que t ,e das as obrigaçÕes já fOTam aceitas; naturalmente em equipes novas, vocês aindanão f a zem o controle senão sabre as obrigaçÕes que já estudaram e aceitaram de pôr em prática. Tôda via não soria bom que vocês esperassem muito tempo para se exercitarem em tôdas as obrigações. ALGUNS

EXJIMPWS COMENTADOS

"Em nossa equipe o casal responsável interroga cada um por sua vez, sô-

qre t8das as obrigações. Ele fica com uma lista na mão, e marca diante de c~ da obrigação observada. No fim, êle nos diz se observou s~~s próprias obri~ çÕes de responsáveln. Isto parece mais um interrogatório do que controle. Seria preciso que o responsável estivesse· muito seguro da humildade de seus coequipistas, .ou então bem cego, para continuar o controle desta maneira. Retenhamos o positi vo: que ~le fale de suas obrigações de responsável (meditação diária e Missa uma vez por semana). "Nós falamos de cada obrigação por sua vez. Leitura da Carta Mensal, Re gra de Vida, Oração Familiar, Oração das Equipes, Respostas ao Tema de Estudo, Dever de Sent~r-se, Contribuição, Retiros ••• cada um diz sucessivamente o dão que fez sObre cada ponto, so/,hão o fez, porque. Uns e outros intervém, experiênciaspessoais aconselhas. Isto nos dá um controle bem completo, mas que toma muito tempo". A fórm~a pode não ser má em si, mas corre o perigo de cansar. "Nosso responsável faz circular uma estampa nas costas da qual estão· inscritas t6das as obrigações; cada um por sua vez diz ràpidamente os sim ou oa não, juntando às vezes- peço a ajuda de vocês sôb~e êste ponto; não hesitem em me lembrar durante o mês, e rezem para que eu faça ·o esfôrço néoae sário. Mas práticamente, quase nunca há a troca de experiências. Parece qu; êste asJlecto do auxílio mútuo nos faz falta". Esta fórmula é b8a, el a deve ser ràpida, mas com efeito ela deve ser in suficiente. Ela será beneficiada sendo completada pela troca de idéias de que falamos antes; depois da volta completa, trocar-se-á experiências s~bre um ponto particular: um mês sóbre a oração familiar, um outro s6bre o dever de sentar-se, etc. Cada um dirá, não mais se cumpriu a obrigação, mas ~ o fez. ti_"- n _ n _ "-" _" _u_ n -" .. "

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Pelas últimas Cartas Mensaistivemos conhecimento dos detalhes que marcaram o grande acontecimento das Equipes de Nossa Senhora: a I Poregrinaçãü a Roma. Foi um fato histórico que merece ser gravado com todo o carinho, no coração de todos nós. ! 1 Unidos aos nossos delegados, ~stivemos presentes em espírito, nas cerim8nias solenes vividas em Roma; delas porém não tivemos a possibilidade de participar pessoalmente. !j Entwetru1to, apresenta-se agora a opc~tm1idade de realizar, no que ela tem de essencial, umn. peregrinação id~ntica à que foi efetu l ada pelos mil casais que, em maio Último, se concentraram no cora! ção da cristandade. E isto, por ocasião da nossa Fere• l grinação anual ao .&nbú. uma peregrinaç3:o é um n: . ... '*' • movimento do h4mem â uma percgr ~_m'. -;r..r: 1 o ·tU'J.a marcha em dJ.roçao a um 1ud i De gar santo. Seja êle ~o~~, seja Lourdes, ~tima ou Apare procura e us cida. ~ a repeti çfío c:.e l1lll d~stos gestos religiosos fun-: · damentais da hurru:mid.u.d e: peregTinaçilo do Povo de D<ms , atravez do deserto, em direção à Terra ·Prometida; caminhada anual dos Jude1w para Jerusalém. Os nossos passos seguem então, os do próprio Cristo subindo, todos os ru1os , para a Cidade de David, primeiramente com Maria e José, depois com os seus discípulos, e por último, morrendo e ressuscitando no decorrer de uma peregrinação pascal. A peregrinação, na verdadeira acepção da palavra se~ sempre a iniciativa dos fiéis dirigindo-se ao som de ce~ticos, para o t~ulo vazio em Jerusalém, para aí receber a mensagem do Anjo: 11 Não está a qui, ressuscitou, conforme tinha dito. Ido logo e dizei a seus dis:cípulos que Ele ressuscitou dos mortos 11 (Mat. 28,6). Jerusalém, Roma, Lourdes ••• representam a i ~agem ru1tecipada da Jerusalém Celeste. E, se em Rn a se enc0ntrn. S~o João de Latrão, Igreja Mãe de tôdas as Igrejas de Roma e do mundo, tôdas ~s igr~jas do orbe poss~em o ~ltar, onde habita o Cris- peregrinação n~o é t~ to, obJeto de nossa camJ.nha pela terra. rismo nem piquqniqueUma peregrina~ão não é uma simples visita a um lu- a peregrina~ãd está gar sagrado: o essencial de uma peregrinação, consisti- no suor do ros~o, no rá sempre nest~ caminhada ao altar. Camiru1ada longa , corpo dolorido! e no 11 que exige esf~rço físico, o dom de nossas fôrças e de passo trôpego I! nosso tempo, em suma o sacrifício de nós mesmos" (L.Zan ! der). Caminhada que é a imagem de nossa per~grinação pela terra , e ~terá o seu terno no nosso encontro com Deus. E se os fiéis escolhem . de preferência os santuários da Virgem, é porq_ue Maria é o caminho j que nos leva a Jesus. 1 · A nossa Peregrinação ao Embú, será portanto uma autêntica Per~ i grinação. Será el~ t~o rica de significação,como as que se realizam \ I f nas grandes basílicaa ou nos grandes centros de piedade cristã, uma f vez que lhe demos todo o seu significado c todo o seu valor.uma vez It q~e para ela nos pr,;lL_aremos desde já em espÍrito, pela nossa uJ.~ çao e pela oração do nossos filhos, peles pequenos sacrifí'ciod coti \i, dianos, corajosa e pacientemente aceitos, pela maiV or procura da Carida.üc c de. FÓ; por uma adesão sempre Santuário do EmbÚ renovada a tudo o que Deus nos dá, nos ensina, nos pede. (Itapecerica) Em verdade, depende Unicamente de cada um de nós, 20 que a Peregrinação das Equipes ao Embú, seja roalmente uma caminhaca. parv, Deus e- um·frutuoso encontro com Ele. setembro domingo 11

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Com alegria levamos ao conhecimento dos aquipista s o ingresso em nossa "família" das Equipes - XIII Nossa Senhor a Rainha da Paz, XIV - Nossa Senhora da Vi tó ria, XV - Nos sa Senhora da Esperança , (são Paulo)que têm e elegere.n1 rcspectivam9nte como Assis tentes e Casais R8.§.. pons ~veis : r 2 ~ Li onel Corbeil, esc e Tereza-oscar Lacerda Ribeir o9 Pe . Waldemar Conceição e Lilia-Paulo Egydio Martins ; Po~ Edillond Leis i ng ,omi e Dera-Francisco Algodoal. Pela s gr[l.ças :1. cos sárias ao fecundo apostolado e grande responsabi lidade dos mesmos, rogamos as preces de todo·s . _ENCONTRO Alguns dias após a chegada dos casais Delegados à Peregrinação a Roma, tivemos no ar1iteatro do Col~ gio Sion, um encontro dos equipista s de são Paulo. No mesmo foram relatados os acontecimentos e os gestos mais significativos dêsse grande acontecimento. Inicialmente Nancy e Pedro Moncau Jr. discorre ram sôbre o "espírito" reinante entre os peregrinos. Auxiliados por magnÍficas projeções, descreveram de maneira muito feliz, as vária s etapas da Peregrinação,os outros dois casais:Tereza-José Eduardo Maceodo Soares Sob. e Slflvia -Antonio Varell a Junqueira de Almeida. Em seguida falou pe. Roland Jalbert,csc o qual encontramdo-se em estudos na Europa, para Roma de dirigiu servindo como representante dos nossos Assistentes.O me~ mo, usando todo o seu dinamismo e jovialidade cativou os · presentes na complementação dos pontos abordados pelos o~ tros casai s , principalmente relatando com sua maneira pe culiar vários episódios e situações vivívos pelo mesmo. Fo .. I,i onol Corbeil,cs c, lo~.ssistente Geral das Equipes do Brasi: ~ com vária s e oportunas considerações , encerrou de maneira magnífica mais êste encontro das E quipes de Nossa Senhora.

- 20 jul

12

Carlos Roberto (Maria Aparecida e Afonso Vitali) Equipe Na. Sa. de Monte Serrat Santos


curso - educação de filhos ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

o ••

Padre v~sconcelos, sacerdote por demais conhecido em no~ so meio e que dispenso. qualquer apresentação ou comentário, iniciará , opo~tuna.mente· um ~so s$bre Educação de Fil'1 ~, :patrocinu.clo pelas Equipes de Nossa Senhora. · B r e· v e·m e n-t ~ o mesmo terá. ·início rlovcndo contu"nm.r com ~- aula ··por semana, em dia a ser escolhido pelos que participarem da aula iL..:.~le-JJ:.'['.l. Pelo gssun·to p..1.lpj. tu;1te o. ser trataclo, e principalmente por quem o vai tra tar, desnecess~io será encªrecer a i~ portâncio. do mesmo e a presença daquêlcs que se deparam com tais problemas. Detalhes posteriores poderão ser obtidos com Léa e Waldir de Affonseca - 8.8386 criancas e retiros

·····'··································· Hm su:J. úl tirna reunião a Fquipe de Setor,

-

e

em cossonância com sugestão apresentada pelo casal Suzana e Jo~o Bapti~ ta Villac, responsáveis pelos Retiros e Recolhimentos,r~ solveu fixar em três (3) o número máxim.Q.. de crianças que cada casal pode levar aos Retiros em Baruerí.

Essa norma será fàcilmente compreendida quando racioninarmos sôbre o limite máximo de alojamentos que dispomos naquela ~sa de Retiros: para 22 casais ••• 40 crianças11 Continuamos a apelar aos que têm possibilidades para fazer retiros sózinhos (sem os filhos), que se inscrevam no de novembro (6/7/8). Mais detalhes com Suzana e João Baptista Villac - Rua Monte Ale gre, 759 - 51.6478 -

.........................................

curso de BÍblia

Frei Carlos Josaphat de Oliveira, dominicano, continúa com grande sucesso, tôdas as 2as. feiras, 20,3o hs., rua Caiuby, 126 - Perdizes, os comentários s8bre as Ep:Í~to las de são Paulo.

13


1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959

agosto

8-9 24

Reunião dos Assis t entes

30

Re tiro- preg-ador: Dom Jorge Marcos de Oliveira DD Bispo de Santo André ReQ~ ião de Casai s Piloto

c A

Dias de Estudos dos Casais Responsáveis

L

E

setembro

N

D

l.

13

Re tiro- em Florian6po1is: Vila Fátima no Morro das Pedras Recolhimento

20

PEREGRINAÇÃO

4

Recolhimento

5-6-7

Dll.S EQUIPES AO EMB11

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I

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outubro

25

Reunião dos Casais Piloto

MS E

novembro

Q

u

22

Retiro- (sem crianças): pregador: frei Barruel de Lagenest, op Dia de Estudos do Setor (balanço)

29

Dia de Es t udosdo

6-7-8

Setor (programação)

I

p E

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dezembro

4-5-6

Retiro- pregrador: frei Luiz Maria Sartori, ofm

13

Reunião de Casais Piloto

27

Missa de Natal

1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959

14


o~w.~::.v

o:::u.. ç.:\o

para o mês de AGOSTO

para o m~s do SETEMBRO

e 6 ~ ~ ~ ~ ~ 2 Com a assunção no céu em corpo e a alrn.· ., Tb:rio. , depois de dupla separação vida pública e morte - reencontrou defini tivamente seu Filho ressuscitado. uma vez des~eito o véu da fé, pela sua entro.Ja na gl6ria, Maria descobriu no coração de Deus, todo o seu poder e grandeza, b~1 como todo o alc~ce de sua missão de mãe e mediadora de todos os homens. A visão de Deus, f~-la conhecer a cada um de seus filhos em pn.rticulo.r, com • tôdas as suas carencias e fr~•L!uezas, Melhor que os outros santos e n.Ln-los, in clusive com o seu coração elo carne ress'-'.~­ citado. Este caráter sensível do ~nor &e ... os Mhria por n 6 s e, uma canso 1 açao p~rn A nossos corações que vibrnm, também, com as ~ mesmas cordas sens!vois do seu. "E aconteceu que, quando Isabel ou · a saudaçao "" de -l>~'l.r r 1a · , n cr·1,ança 1- .·· ~.,.,..:;:1 v~u tou no seio,e Isabel encheu-se do ESJ:'1r1to Santo,e clamou com voz forte: Bendita 0s tu entre as mulheres, e bendito o fru~o do teu ventral De onde me vem quG chegue a mim a. mãe de meu Senhor? Porque,assim que soou em meus ouvidos a voz ~e tua saudação, a criança saltou de alegr1a, om meu seio. Bem-aventurada a que teve fe no cumprimento do que lhe fôra dito da p~rte do Senhor. E disse ~'!.ria : Engandece m1nha alma o Senhor, e rejubila ~eu espÍrito em Deus,meu Salvador,porque Ele olhou a humil . dade da sua serva." - Lucns I,41-50 1

-

me d i t a 2 a o O profeta Oseias incriminou Israel pelos seus pecados,convidou-o a conve! ter-se, prometeu-lhe que seria protegido e abençoado caso se voltasse novamente P.[ ra Deus com amor. O trigo, o vinho e o azeite, sinais da bênção de Deus, ganham todo o seu valor simbÓlico dentro da aliançn cristã nos sacramentos da Eucaris~ia c da Confirmação. "Convcrtel.rte, ó Israel, ao Senhor t eu Deus, porque pela tua iniquidade éque caístes. Tornai convosco palavras de arrependimento, convertei-vos ao Senhor, e d1 zei-lho: tira-nos tô~s as nossas iniquidades, acoita êste bem ou bom desejo que temos; e nós te ofereceremos em vez de n~ vilhos ou louvores dos nossos lábios. Assur r~o nos salvará mas sim tu, SenhorJ~ nontaremos arrogantes em cavalost nem dir emos jamais: os nossos deuses sao as obras das nossas mãos; porque tu te compadecerás des to povo como dum orfão que se põe nas tuas mãos. EU cuidarei as suas chagas respon_ de o Senhor, · amá~los-ei por um puro efeit~ da minha bondade, por4ue já o meu furor se afastou dêles. Eu serei como o orvalho , Israel brotará como a açucena, f3 a sua raís romperá em lançamentos como as plantas do Líbano. Estender-se-ão os.se~s ramos, c a sua gl6ria será como a ol1ve1~ e o s Nt perfUI:le como o do Líbano. Eles vi rão re ~Jousar debaixo da sua ...sombra; vive. rão de trigo, e propagar-se-ao como a V1~ ~ ~ 2ã o ! ~ ~ ~ ~ ~ ! ~ ~ nha; a sua nor1eada será como a do vinho <b Minha alma exalta a Senhor Ll~ano. Depois disto dirá Efraim: queNteMeu espírito exulta em Deus ~lvador nho eu ~is com os Ídolos? Sou eu e nao cr 1Ue olhou de sua serva a humildade Ídolos que o ouvirei e que o fareiNcres.Bem aventurada de hoje em diante as gera- cer como a viçosa faia; em mim terao or1ções me chamarão gcm os teus frutos, ó Israel. ., O poderoso foz em Plim rna.:ravi l hc.s Q)lem é o sábio que compreendera g: Santo é Seu nome t as coisas? Quem tem inteligência para as Seu amor se estante do idade em idade conhocer?Porque os caminhos do Senhor são SÔbre aquêles que o temem retos o por êles andarÔ:o os justos;os pr~ Imprimiu a fôrça de sou braço varicadoros porem ca1rao ne"'l es. lf Dispe.raou os soberbos - Oseiàs XIV, 2-10 ... Depôs os poderosos do trono !!~~~~~9.~ <2 :.E ~ 2 ~ 9. E exa.l tou os humildes "Aceita, Senhor, nós Vo-lo supliAos famintos enriquece de bens camos, os dons do nosso jejum e fazei que De mãos vazias despede os ricos nos purifiquem e tornem dignos da vossa Protegeu Israel seu filho graça e das promessas da vida eterna. Por Não olvida o seu a~or Nosso Sonhor . Jesus Cristo." Assim como falou a n0ssos pais -Secreta da Missa das Têmporas de Em favor de Abraão e soo raça para sempre SetembroGl6ria ao Pai,ao Filho e ao Espírito SaciD Agora e sempre pelos séculos dos sécu:os 15 -MagnificatAmem. ,

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tijolo

O pedreiro deitava o tij olo na c:1mada de cimento. Manejando sua pá com segurança, lançava-lhe por cima outra camada. E, sem pedir-lhe opinião, punha por cima outro tijolo. As paredo•.J cresciam a olhos vistos, Â casa ia elevar-se alta e sólida para abrigar os homens. Tenho pensado, Senhor, nêste pobre tijolo, enterrado, na noite a dentro, ao pé da grande casa. Ninguém o vê, mas êle desempenha bem s eu papel e os outros precisam d@~e. Senhor, que importa que eu esteja na cmnieira da casa ou em seus alicerces contanto que eu seja fiel, bem no meu lugar, na Tua construção.

-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -poemas para rezar

/

minhel quoist


c.M.

Anexo -

TESOURARIA

Jill:SUMO DA SITUACXO FINANCIDM. Demonstração ~ lançamentos da Recei:ba

jt

jul/ag,o5~

Despesa

Primeiro Semestre de 1959 caixa banco

270,7o

10G~~

WTRADA.S

83.555,oo Campanha Pereg1·in~ a lloma 119.000,oo Contribuição Mensal dc.s F4uipos 50.0CO,oo Donativos Coletas diversas z 9o966,oo Dias de Estudos dos CR 12.860,oo Passeio Jun 59 4.150,oo Veada de Livros 1.3B7,o.Ç. Vonda Material mimoo~o..fc.do

280.852,oo 39e35l,oo

Tomada do empréstimo

SAIDAS lO.OOO,oo 15,173,oo 2B.474,oo 27•490,5o 22.630,oo 13,020,oo 32,000,oo

Alugueis Correio Dospeza.s Gereis Dospczo..s com matcrinl mineogro..fndo Despoz~s do Sccrotnric Gastos com Passeio jun 59 Ordon:J.dos

148.787 t50 152.55l,oo lO.OOO,oo

Dospozas com Pcrogrino..ç~o o. Roma ~g&~onto ompróstino contraído em 1957 ~

patrimOnio Livros o Assinuturns de Saldo ao 30.6.59:

1).200,oo

Rcvist~s

2.583,4o J•956,oo

caixn bo..nco

6.539,4o 33l.071,9o

3)1.071 ,9o

ucion, vcrific~1os quo co M~téri~ do finnnç~s a nossa sendo d~8 oclhorcs • .AproscntE'..L'lOS como "dÍvidn.", n3:o ~o ::1 inporM.ncio.. c.ciua. referida. de Cr$ 39.351,oo (que fo~os obrigndos c tonc.r onprcst~da po..ra fazer f~cc ~ conprcmissoa i~di~vois), cooo t~~bén V:~i~s conto..s o duplic~t~s nuo total do Cr$ 25.000,oo , cujos voncincntos, ou j~ forno ou ost~o be~ próxi8os. Logo - nc. rco..lido..de nccossitonos urBjcntoncnto do Cr$ 64.000,oo ••• Pela

situnçéo

danonstr~çno

continUk~ n~o

Por conseguinte

~:pelr..r:Jos p~\ro.

os que o..indD. nê:o envinrc.n

SUc".S

contribui-

çÕes-extr~s pera o. Perc&rin~çno o. Rona, ou co11tribuições nensc.is do lg senestre·, , . A... • que O f O.Ç3.0 CO:.l C. r.lC..Xl.w'J. Ul.'guuCl.O. •

Novanentc pediDos o..es Cnsa.is Rosponsaveis c Casais Piloto o favor do on

caninh~on o produto do..s contribuiçZos, t~o logo possível, ao Co..so..l Tesoureiro -

(rua DoJÍco do.. Gc~m, 107 - Perdizes), o..conpciUt".dO d~ indispons!.vol flchc. a.no..rcla. Caso haj~ c.lgu:·1 inpcdiocnto, queiram :bolcfoMr p::'..ro Co.rnen Cecília c Roberto · Bonockor - 62,1030


2 9

p

A junho

s s

segunda-feira

E I

são Pedro

o

DA. S

EQUIPES •I

local: Fazenda Itahy~ (gentilmehtJ cedida pela Equipe Nossa Senhora da Vitória) Estrada de Campinas- km 28 (à esquerda); até a séde mais 5 km •• , ll,OO hs

- Missa Campal : celebrada por Pe. Waldemar Conceição, .Assisten~e da Equipe Nossa Senhora da Vitoria •••

12, CO hs

- CHURRASCO

ã tarde - foGUeira, ~o~d~ão:

viol~o,

brinc:1deir:1s, balão, batata. doce, bate papo, etc •••

cada Equipe deverá resolver êste problema internamente, e para os excedentes h~verá onibus especial no Anhangabaú (rua Formo~ za em ~aixo do Viaduto do Chá), às 9,oohs.

Obs.:-jejum, n.p:1rtir de 8,30 hs. Bste p:1sseio é par~ as equipes filiadas, em formação, simp:ttizantes, etc, logo, faço seus ·convites ••• - como de hábito no fim da Missa passaremos uns "famosos" envelopes p2ra as contribuições, logo ••• .!'!Q.!! .@..§. RESPONSAVEIS ! PILOTOS: comuniquem ao Secretariado, até sábado a noite, o número de casais e cri~ças que pretender ir ao pn.sseio, ~~sim como os que necessitam de condução.


o R A

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·lO para o mês de o H

me d i t

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Por mais variadas que pareçam ser os problemas com que se defrontam a consci~ncia e a vivência cristã, todos ~les reduzem se, em seu ~ago, à luta. entre o homem velho, escravo do mundo, o homem novo, filho liberto de Deus, moradores, ambos, do mais pro fundo de n6s mesmos. Já hé mais do um nOs vivemos sob o sígno de Pentecostes, so"lD o sêlo do Espírito que roccber:10s no dia. de nosso Batismo. Paremos um instante, coloquêmo-nos diante de n6s m'esmos, não numa atitude de contenplação estéril da. luta que se trava em nosso íntimo, mas de uma. atitude de combate, de quem deseja tomar pé no Reino de Deus e vencer a batalha essencial, a ~ica que vale a pena vencer. E quando os nc;ssos pés vacilarem ao pOso do mundo, cho.me mos: Abba, Pai.

e

"Imo somos devedores à c:::.r:1c, po.r:J. quo vivamos segundo a carne. Porque, se vivordes segundo a carne, morrereis; mas se, pelo espírito, fizer des morrer a.s obras da curne, vivereis. Porque todos aquêles que são conduzidos pelo Espírito de Deus, são filhos de Deus. Porque v6s não r~ cebestes o espírito de escravidão pa.ra. estardes novamente com temor, mas recebestes o espí rito de a.doção de filhos, mercê do qUGl clama.~ mos, dizendo: Abba - Pai~ Porque o mesmo Espírito dá testemunho ao npsso espírito, de que somos filhos de Deus. E, se somos filhos, tambem somos herdeiros, herdeiros de Deus e cohe~ deiros de Cristo". . - Epístola de São Paulo a.os Romanos 8, 12-17 -

"SOdo pari:l. mim um Deus de proteção e um lugar 1

do abrigo c salva.í-me. Esperei em V6s, Senhor, e não serei confundido para sempre". -Gradual da. Missa do 82 Dom. dep.Pentecostes-

17


p

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E

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diante de ti, Senhor

Estar aí~ diante de Ti, Senhor, e é s6. Cerrar os olhos do corpo, cerrar os olhos da n1ma 1 e quedar i;.116vul, silf:nJi oso. Expor-me a Tí que aí es~as exposto a mim. Estar presente n .Tí, o infinito Presente.

v

Aceito nadn sentir, Senhor, nada vêr, nnd.a escut ar, vasio de tôda idéia, de tOda imagem, dentro da noite. Eis-me aqui, simplesmente, para Te encontrar sem obstáculos, no silêncio da ·Fé. Diante de Tí, Senhor. Mas, Seru1or, eu não estou s6zinho. Não posso estar sózinho. Sou multidão, Senhor, pois os homens me habitam. Encontrei-os, ' êles penetraram em mim, instalnrrun-se aí, atormentaram-me, devoraram-ne , e eu os deixei fazer, Senhor, para que se alimentasse~, para que ro::o.J}.. so.ssom, Eu os trago at6 a Ti, quando a Ti me apresento.

Eu os exponho a. Ti, qucndo a Ti me exponho.

Eis-me aquí, Ei-los o.-1.·.ü, diante de Ti, Senhor.

-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -poemas para rezar

/

michel quoist


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