ENS - Carta Mensal 1959-3B - Junho

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EQUIPES

Santo Padre

DE

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NOSSA SENHORA

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"Queridos filhos e queridas filhas, Que alegria para

-· ...

casais cris

~ós

Equipes

tãos, que representam a Nossos olhos todos ~

Nossa Sermora, assim como tantos outros que d

de

ejam em nossos dias uma vi-

da espiritual profunda ! de

Depois de cêrca de

existência,

número

Movimento atinge atualmente em numerosos

vosso

imrressionante aj~

de casais, cujos membros estão firmemente

ser fiéis, com a

da de Deus, às graças do sacramento do

suas responsabilidadentro da Igreja

des de educadores o às suas obrigaçÕrrs Cidade.

e

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Secretarii ado Rua Paraguaçú, 258 Fone 51-7563 - S. Paulo

ano VII

:- -:

no 3

:-:-:

junho

59


.; .

' /rtao se pode negar que tanto o fundamento firme <l'o ma trimélnio feliz, como a ruina do desgraçado, se preparam

e

se baseiam

nos jovens de um ou outro sexo durante os dias de sua

infan-

cia e de sua juventude/ -Casti cormubii-

.

\

.J

SUMARIO

FELICITAÇOES E VOTOS DO SUMO PONT!FICE PELA OBRA DAS EQUIPES: alocução dirigida aos participantes da Peregrinação a Roma / EDITORIAL: mil casais cristãos / CORREIO DOS PEREGRINOS: t6picos da correspondência / PARA SUA BIBLIOTECA: Amor e Sacrifício I CASAIS EM RETIRO: retiro quer dizer ocasião de graças I BILHETE AS EQUIPES EM FORMAÇÃO / n.s Equipes de Nossa Senhora sua razão de ser / UMA OBRIGAÇ!O DOS ESTATUTOS: o estudo do tema / O QUE VAI PELAS EQUIPES: reunião de despedida da Delegação Brasileira - Missa em união de intenções - orações e votos - livro ·dedicado às Equipes - a legremo-nos com êles I AVISOS: passeio - 9 agosto reunião CR - retiro de novembro I CALEND1RIO DAS EQUIPES / ORAÇÃO PARA O MES DE: julho

•'

• •


Yos·sa vinda·, caxos

ines , traz-Nos ·.ü egria e co!!!_ _

forte. Com efeito, no mundo contemporâneo, o c sarnento e a família são infe lizmente atacados, com grande .frequ~ncia, de ·n

erosas maneiras. Os princí-

pios fundamentais da moral natural são impunem nte negados ou desprezados. Qwantos lares cris~ãos,

s por um ambiente de natura-

lismo ou de imora lidade latente, acabam por pe

grandeza

so-

brenatural de sua vocação 1 l pois ~uito impor

nêste domínio a dou

trina. católica , t~o firme, t ~o ' ciara~ tão rica, seja de t8das as maneiras i lustrada e apresentada concretirnente !!. todos, io exemplo de católicos fer. . " vorosos, que se esforçam, em sua conduta de es de pais ~-~ mães de fam!lia, por ser plenamente fieis ao ideal tra ado pelo próprio Deus Como todos os lares,

vós conheceis as ten

tações e as provações da vida . E é ~~~~~~ para se proteger contra ~s­ ses riscos e para fortalecer vosso

constituistes vossas eguipes.

Encontrais a! uma ajuda preciosa para. .ê:12!'_0'fund · <::"om o conséThó' áe . imi.. àácêr dote, as exigências da. vida espiritual e para

à luz da fé, os pr.Q.:

ara os espOsos e os pais. Aí

blemas que as diferentes épocas encontrais também o conforto da amizade ~rato

em caso de necessidade,

a certeza do auxílio material. Carregando assi

para os outros, os far

dos e os encargos, cumpris generosamente a lei Prossegui com confiança humildade vosso esfôrço para buscar a 'perfeição cristã !!2.. panorama de vo sa ~ conjugal ~ familiar.__ Se ~ verdade quo o estado do virgindade· é, por

tado conjuga l, esta afi:rmaç ô:o n5.o se opõe em . vite dirigido a todos os fi eis de ser

11

ao esda, vós bem o sabeis, a~.:.co!!_

perfeit s como o Pai Celeste é perfei.

to". .. A., própria homenagem que a Igre ja presta à virgindade cristã é preciosa para . os espOsos,porquo a castidade perfeita da tante apêlo do ideal do amor de Deus que deve~

almas consagradas é um cons no casamento,

animar

e fortalecer a prá tica da castidade própria a

,

Grande .riqueza e grande senta a multiplicação de lares cristãos cujos ··

a Igreja :r.ep~ segtllld{) .2§_

termos de vossos .Esta tutos- que .seu ~ mútu; santificado pela

.graça,

purificado pelo saciifíoio, seja um louvor a D us, úm testemunho apresentado diante dos homens da santidade do matrimôni

e uma r eparação dós pecados

que se cometQm contra ela. Há muito tempo, car s filhos . e filhas,

tornastes

esta resolução: desejais fazer .desta s ociedade única e privilegiada'; que

é 1


a família, uma verdadeira célula da Igreja, onde Deus seja honrado, princi}almente pela oração em comum, onde sua santa lei

seja observada ,

ainda

que isso possa por vezes custar muito, onde desabrochem harmoniosamente

na

caridade· êsses frutos tão preciosos do coração humano, que são o amor conj~ gal, o amor paternal e maternal, o amor filial e o amor fraternal. No pensamente da Igreja, um lar verdadeiramente cristão ~ o meio nu~ritivo onde a fé das criança~ cresce e desabrocha e onde elas aprendem a se tornar não apenas homens, mas filhos de Deus.

Caros

p~is

. _e mães de família, v6s desejastes, por ocasião desta Peregrinação, exprimi!_ Nos vossa resolução de oferecer generosamente a Deus estas crianças, se Ele um dia chamá-las para o Seu serviço. Num respeito absoluto pela vocaç~~ pe~ soal de cada um, afirmais que seria para vós uma honra e uma felicidade dar à Igreja os padres, os religiosos e as religiosas de que ela tem tanta ne -

cessidade hoje em dia para responder ao apêlo de tantas almas. Vosso gesto toca-Nos

p~ofundamente

e N6s vos agradecemos de todo o

coração,

desejando

que voss.a atitude de fé seja um exemplo para numérosos pais cristãos. Embora com efeito seja perigoso tôda pressão abusiva nêste terreno, é entretanto preciosa e às vezes indispensavel a delicadeza vigilante com a

qual um

pai e uma .mãe colaboram com Deus e com a Igreja para favorocer, na alma

da

criança, a eclosão e o crescimento desta frágil fHlr da vocação. Vossa missão de espôsos e de pais cristãos ultrapas ~~quadro restrito~

família. Proteger a intimidade do lar não é fechá-

lo esterilmente sôbre sí próprio. A caridade se completa no dom de si mesmo e é consagrando-se às tarefas que lhe cabem na Igreja e

na

Cidade

que

vosso lar encontrará seu pleno desenvolvimento cristão. Outrora, e ainda hoje em muitos

países,

a

expontânea de se contar a população de umacidade era pelo número casais ou oo"lares" ;era o reconhecimento da família como a sociedade civil.

Devíeis

mostrar

de

célula

por vossa atitude que essa

maneira

é

seus

ativa da também a

vossa convicção. Mas sobretudo, que vosso Movimento ajude cada vez mais seus membros a descobrir e a assumir suas responsabilidades apostólicas. Per.. ma.necendo acolhedor, fraternal, aberto às necessidades dos outros,

um

lar

já faz um apostolado autôntico por seu exemplo e pala irradiação de sua ca-

ridade. Mas Nós nos alegramos em saber que, de outro lado, os

membros

das

Equipes de Nossa Senhora, animados de espírito missionário,

participam em

grande número da vida da Ação Católica e das diversas obras

aprovadas pela

2


sem

hierarquia. De todo coração, encorajamos esta .;;o.ç:.;;:.=...:;.;:;=.::..

a formação

a qual êle não atingiria plenamente de verdadeiros lares cristãos. Terminando, queridos

os e filhas, agrada-Nos sali

entar o fato de que estais colocados sob o por Ela que chegareis a Deus. QMc Ela

gu~rde

de Nossa Senhora. t

~

vossos lares na pure-

Que Ela os conduza à imita ~o da divina Família ~~z~ cristãs como o ré, que Nosso Predecessor Le:o XIII domésticas 1 modelo perfoi to e comple to ê. ~., todas as za e na caridade l

inos das Equipes de Nossa

A todos vós,

~

nhora, a todos os membors de vosso Movimento, os vossos assistentes e em primeiro lugar àquele que foi o promotor e con inua sendo o infatigável ani mador dêste movimento de forQação espiritual d s casais, concedemos de todo antes, Nossa Paternal Benção

coração,em penhor das graças Apost6lica 11 •

• Romano" de 4 maio 59

1. Traduzido do

2. Os grifas apresentados s o nossos - destinam-se a ch~~ar a a tenção sObre pontos que merecem uma particular reflexão

.

... 3


.MIL '.CASAIS. CRISTÃOS

Pe . Caffarel

Mil casais cristãos

da Alemanha, Bélgica, Brasil, Canadá,

Es~anha,

França, Holanda, Ilha Maurício, Luxemburgo, Marrocos, Portugal, Suissa, Tunísia, a .c.runinho :de Roma..

..

Turistas em busca de .sensações ?

- Não. ·

Mas peregrinos .em bus·ca de Deus . Eles compreenderam segundo o ensinamento célebre .dB sãó Ciprião, .que "não pode t er Deus por Pai,

aqu~le

que não tem

a Igreja por mãe". Então êles vão a Roma pedir, para si pr6prios, para todos os

memb~os d ~ s

Equipes de Nossa Senhora de que são

os delegados, a graça de compreender a Igreja, e de serem filhos a ela inviolavelmente unidos. Para esta graça, irão implorar a intercessão: de Pedro e Paulo, ajoelhando-se junto de seus túmulos, dos mártires e dos cristãos dos primeiros séculos, nas cato.cumbas, de todos os santos Papas, bispos, padres, leigos, cujas lembranças e reliquias

encontr~rão

a cada passo.

E quo.ndo se inclinarem com filial veneração e reconhecimento sob a benção do Soberano Pontífice, será ainda a esta mesma graça que oferecerão uma alma aberta e acolhedora.

4


· ~o foi o desejo de serem mais

s filhos da Igreja, nduziu

e de serví-La cada vez melhor a caminho de Roma ? r~

,•

Cuidemos pois em nos despojarmos da

talidade de turistas

e criar em n6s tuna alna de alma que ora e que canta, alma desapegada e desponível,

alma pronta a receber, alma silenciosà e recolhida. sus Cristo

Amêmo-no·s uns aos outros afim con~sco

esteJ~

e nos fale de sua Igreja,

a sua espOsa bem amada. Então os noss s corações se inflamarão como o dos discípulos, no caminho de

E, acrescentaria ainda:

rez~mos

por

pelos filhos de todos os casais das

filhos e, de obter para

~les

a,graça de amar a Igreja • um dia lhes pode ser

- e quem sabe, obter também pedido para permanecerem indofectíve filhos e filhas da Igreja.

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~--=-::- ---------4~ii~i,:

"As emoções se sucedem com uma rapidez estonteante. Chegamos a Roma no dia 10, após uma i . •• ,..............;. viagem de 24 horas. No dia 3 f~ mos pela manhã à Basílica de i dos 1 I • são Pedro.Ultrapassa em magnifi I Peregrinos cência, grandeza, riqueza, tudo o que a gente pudesse imaginar. I BRASIL i A tarde, são Paulo, fóra dos m~ 1..............._............... __ .......................................~........ _.... _.......................-...................i roa, tamb~m grandiosa. Ontem pela manhã, a audiência do Santo Padreo Como representantes do Brasil, tínhamos lugar reservado junto ao trono do Papa. Foi só nessa ocasião que tivemos o primeixo contato com Pe . Caff a.rel , que nos incumbiu de fazer a entrega solene dos Albuns, em nome das Equi pes de Nos sa Senhora. Calculem o nosso espanto e a no~ sa emoção quando nos aproximamos do t~no pontifício. Subimos ms degra~3 e nos ajoelhamos aos p~ s de Snn s, ..ntidacle, para beijar o anel e entregar os dois magnífi coe volumes. Foi uma honra J..ncomparável para nós, mas principalmente para as Equ,i pes do Brasil, e que, franc ament e , não sabemos a que atribuir".

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·~ocês não calculnm con que mar~as de atenção somos abordados. o Brasil 6 muitíssimo conhe cido nas ENS e todos se interessam realmente por nossos trabalhos. Vimos tendo conta to com in1ímeros casais:belgas , portugu~ s e s, francêses, espanhóis, suísso s , etc. Ambiente de comoved~ ra frat ernidade. Ambiente de sólida espiritualidade~ "Q}.leremos contar-lhes alguma coisa do mui to que, graças a Deus, tivemos opo~ tunidade de viver e de ver. Chegamos a Roma e fomas para uma casa, "Domus Pacis", onde ficamos aloj ados com outros oitocentos e t ru1tos peregrinos. A Peregrinação~ meçou no dia 2, por uma Missa em &~o Pedro, no a ltar colocado sôbre o sítio de ' sua crucificação. Esta cerimOnia, bem como a s outras, foi belíssima. Mil casais de 14 países diferentes a r ezarem em conjunto por êles, pelos companheiros de Equipe do mundo inteiro. No domingo tivemos a audiência com o Papa. Foi um espetáculo notável, vibrante e com a not a dominante da simpa tia e simplicidade do Santo Padre. O Bra sil, por desejo do Pe .- Caffarel, f ui quem entregou, flas pe ssOas de N@ cy e ~Qnqau,os Albuns que continham as fotografias dms filhos dos casais das Equipes, e ftêsse momento recebeu uma benção especial para todo nosso país. Outra cerimOnia linda foi realizada na · Basílica de São Paulo. Ao t~rmino da mesma r ezou-·se o Pai Noss o em 8 linguas diferentes. Inicia lmente,cada língua rez!!_ va sózinha a primeira parte, sendo logo após recitada, em latim, a segunda parte, por · t~da a assembléia . Tivemos ainda uma· via Sacra no Coliseu, a qual foi realid~ da à noite. Nós s ent ~1 0s nas frizas e plat~ias de 20 séculos, vendo a arena, onde os primeiros mártires do cristianismo haviam perecido, e tudo i ·s so . ilt·.:.:1inado só por uma grande cruz, que tinha 14 archotes, simbolizando as 14 estações da Via S!!_ era. Cânticos e orações r essoavrun num clima de grande emoção. Na Missa em que se entregaram as intenções trazidas,nós lembramos ainda mais da voc~s e agradecemos a Deus por estamos presentes". "Nosso caderninho de notas já e s tá cheio de compromissos; somos muito solicitados para rauniõaa, estudos, passeios, etc. De volta a Paris, tivemos alguns encontros com Pe .Oaf r':;:~-:.~.::::::::.~:.::::1 farel e casais da Equipe Dirigente, para I ·-... ....... ········ ; tratar do Brasil. Temos aprendido mui to e i .......... ...··· ~ 1 T6picbs~~a c orres~9nüência l ensinado um pouco.A nossa experiênci~ dos l enviada pe·:1Q.~ 9.ai"ôs equii Círculos Familiares despertou grande int~ i pistas, que riós re pre sent~ j resse. Visitamos o Secretariado. Tvdos t§m ram em ! uma grande consideração pelo nos so país, e i em tôdas as reuniÕes somos post os em .:.viROMA i~: dência para dizer alguma coisa sábre as nossas Equipes". ;...................-·-··-······-·-·· ..····..·······-·-·--··-····--- ·······-·····-···-·····-·--······················1

. -·--·-. · -. . .... . . . ... . ... . -.. . . . ....... .

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O rn~s de maio foi realmentó IDn grande m~s pi3.:1:'a o nos ao Movimento. Além das alegrias que nos trouze:r~11 os pedidos de filiação de dlms novas equipes e o agru~a­ mento de vários cnsn.:!. s e_u "equipes e111 formação", dois acontecimentos realment e jubilosos vieram nos empolgar: a Peregrinação a Roma, e o aparecimento ·~e sta obra dedicada às Equipes de Noss a S8nhora - Amor e Sacrifício - do Pe. Jos€ Narino Campos, caríssimo Assistente da Equ~pe Nossa Senhora de Lourdes , de são Paulo. "Amor e Sacr ifício - o. missa explicada para os esposos" ver:1 realmente de encontro a um generalizado desejo de vários casais que logo nas primeirao reuniõe~ de equipe, pedem aos seus Assi stentes que façam uma peq~ena exposição sôbre o n.s·sunto, demonstrando não s6 como É fa lha a nossa fonnaçüo cat6li ca, mas t3.1llbém como é grr!ride e generoso o desejo de quase todos em atualiza~, retificar ou aprofundex seus co1ü~e oimcntos religiosos. Livro muito útil' e· oportuno,que aborda a Atissa de maneira didática, cla:ro. e intcrossanto, tem no Jr6prio autor sua me'lhor apresentação:

amor e sacrifício -a ~issa expli8ada para os espos s pe. josé n. campos (edição do autor)

"Este livro desej~: ter como fim principal in.. centivnr na alma das mães e dos pais, e, mediante êles tamb6m na dos filhos, a par ir dos primeiros anos, um a ... mor à Euc.w istia . Algumas vc z.es, pnra o conseguir mais f,! cilJ:nente e :J.judar os esposof a compreenderem melhor a djg nidade e excel~ncia do seu Estado, recordaremos a rela· ção existente· sob vários efpectos, entre a vida matrim.2, nial e a devoção eucarístic~ • As linhas que vão seguir-se destinam-se, em primeiro lugar, aos esposos, na sua qualidade de marido e mulher, que nelas encontrExam alguma ajuda a fim de r~ alizarcm, em si, com a 5~.çe de Deus, a perfeição da vida matrimonial e alcançarem por êste caoinho, a pleni~ de do amor, nproveit:J.ndo pala sua santificação os meias que a pr6pria família oferece; em segundo lugar, destinam-se a os mosmos esposos, enquanto pai e mãe, no desempenho da su:J. missão nobílisEima de educadores, porque,ae há uma i déia que deve ser irculcada nos filhos,é a dafUn ç~o que em n6s desempenha a Eucaristia como arma impres~ cindível nas gr:J.ndes batalhes que temos do travar contra inimigos poderosos e astutoE, desde os primeir0s anos de nossa existOncia".

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RETIRO

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DIZER OCASilO DE GRAÇAS

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No último dia do Retiro de maio, em Baruerí, pregado pe~o Revmo Pe Peqro Paulo Koop, vigário da Par6quia de Santa Terezinha em Baurú, e com a participação de ce ~ ca de quinze casais, foram distribuídas aos retirantes, pequenas fo lha s em que se faziam duas perguntas a primeira das quais era esta: o que achou do retiro? Para respondê-la evocamos dQ is testenn.m.hos eloquent es, os q1l8.is representam o sentimento geral. Eis o pri:neiros 11 • • • edificante, devolveu-me a oomtrr.hão perdida a quatro m~ses. Primeira confissão total,sem resíunos 1 de sdd minha conversão". O se' · .:1 o t t:L;temunho ~ dado por um retirante de viage:m, é b.10 i mpre ssionamte quanto o primeiro: "Pr~ ciso confessar que, embora sentisse a necessidade de um retiro,fui a ê s te trazido por OJ ra de Deus , através ·minha espôsa, quase à fôrça -ela dirigiu o nosso carro tendo-me ao volante: Aqui cheguei com medo da solidão, da falta de fervor e do tédio. Era tanto medo que não quiz ficar s6 em meu quarto. Agora que se aproxima o fim do retiro posso dizer... mas quanta oousa eu tenho para contarl Fiquei sabendo que sou no plano espiritual muito pior do que j ul gav a .Ou melhor, nada sou. Mas sinto em mim haver algt~a oousa de novo. Há qualquer cousa que me arrebata, que me causa extranheza, que faz atá que não me reconheça ••• Ouso até dizdr que uma esperança, uma confi~ ça, que j t~rnai s sentí , existe em m.:lu coração. Quanto ao tádio, ao cªnsaço ••• Cousas extranhas se passaram nêste retiro. Sinto-me tão ampàrado nêste ambiente, que desejaria não mais sair". Pouco temos a acre scentar, a não ser pP-~uenas sugestões visando o aperfeiçoamento dos futuros retirosa prime~ra

que a leitura espiritual durante as refeições não 4 be1:1 acolhida pois quebra o silêncio material e talvez até o into±ior, talvez possa ser substituída pela gravação do canto dos sa~tos, como já tivemos ocasião de ouvir no ano passado, no retiro de outubro. Mas, parece ter sido bom apreciado o "exame de consciência" na capela,dirigido pelo sacerdote. Finalmente, quanto aos hinos a serem cantados durante as missas e demais cerimônias , a chamos muito bons mas que poderi 2.rr. t er sL:.o ne lhor ensai n.doa na sexta-feira à noite , ante s do início do retiro; seria ainda uma . oportuni~ de para os casais se conhecerem melhor.

No t estemunho daquêle que falou em nome de to1

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dos, à hora do lanche de despedida, em agradecimento ao prega dor, o reti ro foi "espetacular". Oremos para que os vindouros .dêm cada vez mais e maiores frutos espirituais

"


!ê_ EgUIPES DE NOSSA SENHORA ' SUA

RA.ZXO

DE

SER

"~antas ·pesa6às entram no ~asamento, em sua profiss o; num moviiDento ' católico, sem ter feito essa pergu11ta preliminar: qual a razão de er ddsse estado àe vida, dêsse movimento? Qp.e po sso esp9rar d~le? Que exigirá de mi ~? !X)nde mal entendiilioe, mal-~..ê, . ta.r' oon.flitos. Gostaria que isso não se desse com v~côs que pertencem as Equipes". Antes de apresentar aos responsáveis de eq üpe ,há. alguns anos, as final:j.dade.s do Moviraento, o padre Caffarel assim os alertava s~bre a importânciã que há em ·spber o que se q1~er e onde se va.' • ]i; impressionante verificar , quando se inter:r:-oga os ·c'il:sni s das Equipés, que cada um tem razões, bôas razões 1 para •ter c.ltrado úelas, mas quo rlru~ to poucos Mm uma vista de con. junto das finalidades d6sse Movimento, de ~ua razão de ser. Eis porqqe as resumimos aqui p~~a . vocês. As EQ,UIPES DE NOSSA SEN1IOBJ'I.. sElo: uma escola de vida c~istã um "laborat6rio" de lespiritualidade do cristão cas!:. ~ centro de difusãc de espiritualidade do um testemunho

uMA

ESCOLA DE VIDA CRIST1 Escola. Esse termo pode não imprassionar bem. · · .1-íaa para dizer a verdade, não é no estabe"J.eciriientó em . que seus filhos vão a.prericlor os· rudimentos das letr!S e ciências ,que penso, é nas Ordens religiosas que, mo decorrer ct.n tradição cris ã, fornm frequentemente desi~ d1,1.s por ~ste termo ..: escola. Schola, uma escola que dur:~ a vida toda. Onde se é ifli ciado na perfeição cristã. Num· emitido análoga,- \liDa Equipe de Nossa Senhora é tPna escola onde vimos nos iniciar na vida cristã: Ini<::iar-nos: não apenas adquirir a· inteligência da' ida cristã, mas ainda. nos exercitar em cOnJúrito na prática da vida cristã. · .

~:~9Y:'L-;:".i!. ~ inte].;hgência ~ ~ cri stã . Um equipist· que não tivesse o desejo de · ap:t•vfu:.riar seu coiL."lecimento da vida cristã não EJstar a em seu lugnr entre nós, pois êsse o"b;]etivo é essencial e primordial. Aprofund.o.r seu conhecimento da vida .cristã é : - "'..'1: \,; :.:· uma .JOmpreonsão m.ois perfeita do con:teúd.o da fe: Deus ·, . .seus desígnios · sObre o ~ niv(...:::so 1 a IgrEJja, a vocação e a missão do homem ••• -medir a amplitud~ da vida cristã. Esta não sa reduz a nossas relações com Deus l es-;;o!l às de-se a t\~C.a nossa exist~ncin: o pln.r..c conju gal, a educação dos ·filhos, as ati.Yidn.de s profissior.aist ;:·)l{ti ·cas c sucü~is. Iro.ta··se de glorificar a .iJ.~us realizando sua '.rontado em to dos ~sses e.. J-:J:.i·:xi.os ~ - descoin<:L::- 'ás: exigônci2.s da vida cristã. Cristo nÕ.v dis::í't'~· ''s2r:..r: ' .CJ,: e;snt?, : honesta e que pratica o bem 11 , ma~:.~··s@dEJ pEJrfcitos como .~

9


vosso Pai celeste é perfeito". são Paulo f~ ... lhe éco: "sêde imitadores de Deus" • Ora, Deus é Amor. Portanto o cristão, também dave ser amor. Trata-se dêsse amor que tem por nome Caridade. A perfeição cristã consist~ pois. . P.a .perfeição da Caridrade . fl.uxílio múW.o. lli!:. .:QE,ática ~ ~ cristã. Descobrir a vida. .cri.stã, -sua. nature.za .;.!. sua plenftude, suas exigê~ci.as, n~o -~ suficiente. Nas Equipes de Nossa Senhora nao queremos nos contentar em ver melhor, queremos viver melhor-.-. E·---cam.o ~- tremendamente dif:Ccil, no mundo ele hoje, salvaguardar sua vi t a lid.ade . cri.atã e mais ainda progre dir, As ~uipes não são apenas uma Es cola onde se aprende, . ~as· uma-Escola _de aplic& ção, di.:P!amos, ando se é iniciarlo a v i ver, onde o ambiente, os Estatutos e sw;eoblli. ~a9õe~, a vida de equipe, trazem os s ocorros.ne.cessários. à .êsae - progresso.. na. vida prista. ' E ~po~tante compreender que tudo:, nas Equipes de Nossa Senhora,se · ordena. para esta pusca da perfeição da Cari darle, de sele a mais iniportante obrigação dos Estatutos até ~s . menores obrigaçõe s (respos ta escrita. aos Temas de Estudo, ou Dever de Sentar-s~ etc ••• ), ·

f)e me provassem que uma das obrigações não tem relação -- com -~sse crescimento -- nEr .. Ca.pi dada, imediatamente pediria que fosse . suprimida. Procurem e verão que tudo, no Mo\fi nien~p, se explica a part~r desta pergunta: como contribue.. isto.. para . o. pxogw.esso .. J).a.

.

..Ca.r;id~dQ?

. . . ., __,, {U3 EqUi~es de Nossa Senhora, urna escola . onde vimos nos iniciar na vida. ~ cristã~ _

··Palavra estTanha que provàvel.mente vocês não_€sperariam ~!l contTar aqui. E no entanto ••• Como adaptar a vida do -ca~al aos ma.rldam.entos evangélico.s, como l ov ar as famílias a viver. um cristiani.smo. irrte gral? Essa espiritua lidade das pessóas casadas, da s f amílias, não está totalmente~ laborada. Talvez voc&s não saibam que ela f oi uma desc oberta dos ..últimos ..a.nos de ~ te~ da guer.ra, e qUB a pesquiza prossegue.

UM . "LABORA'njRIO" •••

Casais e padre s dos primeiros grupos, das primeiras Equipes •. estudar8n4 ·~fli~ram · selbre a---experiência partindo das ·perguntas que se faziam nas famílias, Pode-se di . '"" epzer que o lumeau a 1 0r, as EqUJ..pes com seus Estatutos, os temas de estudo, ..es:tao tre os ~rutos d~sse trabalho. Mas não pensem que o trabalho . terminrnL; temos ainda muita necessidade· de voc@s, de sua experiênoia .de . jovem l ar, de suas.. reações, de seu ·trabalho.

-

Eis ._porque., além da·s .reações,. dos testemuUhos, das pergwrtas,-.d.as ·-ref.lexões que . ca. da um de vocês deveria e~v inr, à Equipe de Setor, . ela envia às equipes aproximadamente cada ano., um questionário sôbre um ·. assunto que julga opo.r tuno faze~ _progredir.. Falaremos nisso mais long~mente, mas é bom que vocês s aibam que a Equipe de Setor se preocupa com êsse serviço que as Equipes de Nossa Senhora deV€!I).Jlrestar--à... Igreja ~ às famílias do-mundo inteiro. _UM CENTRO DE DIFUSÃO • • • Ele pr6prio · centro de .difusão por · ~:~eu ....5ecTeta.:ci.a.do., su. ·· as publicaç-õe-s, as viagens de seus dirigentes, e. ~ c- r respond~ncia, etc ••• à-movimanto deve difundir também o que .recebe atravez de ~Gu s membros. Devemos portanto dar a vocês o àesejo do transmitir ·aos outros aqu ilo- q_1.~e receberam, e tam~m os meios de difusãa e .conselhos de que têm necessidade , Os principais me i os de clifusão são os retiros,- recolhimentos, ·reuniÕes pa:r:oq_-.:.i a.i s, publica~Ões paroquiais~ .difusão do Anneau d'Or, dos temas .de .estudof confer 8nci a s, ••• •

1

4..


curso de preparação para o casanento, enfim tôdas as ossas atividades. Sem falar da difusão mesma das Equipes de Nossa Senhora que dev mos tornar conhecidas a todos de progresso. aquêles que achamos sucept!veis de UM. TESTEMUNHO

Do mesmo modo que um indivíÇJ.uo, dá testemUnho de sua fé, ~e sou amo mo modo há um testcnunho coletivo que deve ser dado p radiação do Movimento que querêmos falar: o fato de sus, Jesu!tas, Beneditinos, dá testemunho de uma espi b~m nosso. testemunho a dar, com m~ orgulho sadio, nã graças recebidas. Esse testemunho é tanto mais import um grande número de famí l ias ou de grupos de família ia ou menos conscienteoonte q1;.e se j éJ.Ill auxiliadas a p A equi:pe, testemunho do Movimento em sua região, de e de alegria se quer que seu testemunho te de qualquer fechamento sebre s! mesma.

a família, por t~da sua vida, , de sua vida profunda, do m~ lo Movimento. ~ da pr6pria i~ e existem Irmãozinhos de Je itualidade pr6pria. Temos t~ do que nós fazemos, mas das topor haver, em nossa época, que procuram e que espqram m~ gredir em santidade. irradiar de verdadeira Carida ivo, e, desconfiar tremendame~

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~~~~~~~.~~~-~~~~~~~ •.•...... ~············ Conforme carta envi~da aos equipista e o anexo a esta, teremos no próximo dia de são Pedro, o Passeio das Egui~' que êste ano será na Fazenda It zy-ê, no km28 da Es trada de Campinas, fraternalmente of recida pela Equipe Na. Sa. da Vi t6ria, a.través de seu Ca al Responsável Lila e Paulo Egídio Martins. n ••• animei-me a entrar para a s Equi es depois de ter ido a o Passeio no Sítio das Figueiras onde maravilhado descobri a grande harmonia, simplici ade, amizade e simpatia reinante entre seus membros ••• • Propicie novos testemunhos como ê8te convidando casais amigos.

~~~.~;.~~~~~~~.~~~.~~~~~~-~;~~~~~~y~~~ .. C:1amamos a a tenção de todos os Casai cipalmente os de Equipes por Corres loto, Casa is de Liga ção, etc., para gramado· per~ 9 de agosto. Logo... êste compromisso po.ra com o Moviment

Responsáveis (pri!!_ ndência), Casais Pi ~~Estudos pr~

otem em suas agenc~s •

.........................................

retiro de novembro

Apelamos a todos os casais que t~m ssibilidades de fazer retiro sàzinhos, ou r!lelhor,sem s r obrigados a levar os filhos, que se inscrevam para o novembro (6/7/8), quando a Casa ·de Retiros de Baru~rf não poderá alojar nenhuma criança, cómo o :faZ habítua.: amtné •' 11


m.~

· OBRIGAÇlo

DOS ESTATUTOS "Estudar· entre os ·esposos o Tema de Estudo . mensal e enviar suas reflexões por escri't o antes 'da ·reunião - assistir a reunião" Obrigação que conta como uma só ..• mas que na realidade no.s .o ~ bri~a a não poucas· coisas: reflexão pessoal, estudo em . conjunto,re · daçao dé ~espost3..o Não falaremos d8. assisMncia à. reunião; é uma· obrigação de que se não precisa f a lar puis é integramente respeit~ da. ~ Testemunl1os "No início de nos so casamento ~1.avía.mos constatado uma baixa . esp~ritual .f! ~.s.:p_irávamos encantar um esquema, umar regra de vida e~ piritual. · Alem 'do··mais nossas ·vidas espirituais (a de meu marido d3 influ~noia beneditina e de tendência individual, a minha mais coniu nitária e inspirada pelo escoteirismo) tinham dificuldade em se fUn dir, e era êste o I!l3.ior problema de nossa vida conjugal. As ObrigaçÕes dos Estatutos, notadamente o dever de sentar-8!:2 : nos foram de grande auxílio ·; ~sse oasis menàal ·vindo· freqúentemente nos surpreender e estimular em fases de abandono. Por outro lado , ~e os proble_ mas de educação sã.o tratados em numerÓsas rÓv:lstas e 1!: . nuais, nada substitue frequentemente uma troca de experiênois vivi das, sobte.tudo quando se tem presente um as.s istente que eleva o d~ bate a um plano espiritual . O estudo dos temas nos ajuda a repensa.r no que deve ser nossa vida crista, G desembaraçar-nos de qualquer conformismo farisáico, de um~ consciência demasiado tranquila, à partici:par mais da vida da Igrej a ". "Conseguimos. a unidade espiritual graças ao aprofundamento ch Temas de E~tudo. Nossa éntrada n~s Equipes foi sem dúvida uma etapa em nossa vida: do ponto de vista espiritual ela nos salvou da me diocridade, nos f~z sentir. que o lugar que dávamos a Deus não erasuficiênte. Do ponto 'de vista conjugal nosso amor so viu aumentado e nossa intimidade mais profunda."

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Trabalhar Juntos, ou Melhor, ·"Trocar Idéi a s" .

Um dos fins da preparação do tema em conjunto é de nos levar à troca de idéias profundD. "que nos faz tocar às vezes no mais ínti mo de n6s mesma·s, ·aquilo que não sabemos, ou não querémos exprimir. Um certo casal confessava a grande dificuldade que experimentava , tanto na noite de preparo.'ção à dois do· temá. como no dever de sen ta:r-se: .. l~Desde que se quer aprofundar um pouco a o:raç;:lo, a reflexão, o tro.balho, agente dá ·o quê t em de mais ·pesgoal, aquilo a que se tem~is ap~go . Nada de espantoso. que seja nesses momentos que as personalidades se defrontam.• Tivemos essa dificuldade dur.apte ~ • nos, mas -. estamos convencidos que ·nossp. união $e fundamento~ é . s~ mantem des.s e modo. E preciso que .a gente não deso.nime e renuncie , mas saiba bem que isto é normn.l". E preciso pois que se tome cuidado em manter essa trocá'de ·idéias e que · ela seja suficientemente cemorada. O que não impede~ seja preciso aco...1selhar a cada um dos esposos que . reflita e medite individualmente, todos os dias ou todcs as semanas· sôbre o 'tema. Mas não se esqueçam de anotar e de trocar entre si o que tiverem 12

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A Resposta Escrita E preciso s~bcr n~o levar demasiadaoente longe o trabalho

em Poderia ser uma. ilusão de casais mui to jovem : "Lombro-mo d::> ·erro quo havíamos cometido. Queríamos outrora rediijlr em comum uma resposta que fosse realmon.t.c .a expressão de um pensdmento comum;i§.. to é mais ou 'inenos impossivol 11 . ·: scf.a:troca de idéiaE foi profunda e verdadeira, se algumas reflexões foram anotadas per um ou outro, é facil então para um dos etpósàs dar a resposta do casal. Aliás , frequentemente se v~, OX::'..":linc.ndo respostas. al{JUI!ó.s notas do conj~ ge, em seguida ou ·à m~gora l o toxto do outro. Um casal que trabalha no exa~e d~s respostas a<s Temas, escr~ via o seguinte a 11 0 tr:.1ba.lho dos casais nos parece mt i to impessoal. As perguntas não puroce~ ser aborJ.:1das de modo bast~·!nte concreto e tem-se a impress::io que ::.~.s reflexões feitas por caàa casal em parti cular não lhes sugeriram r.s ··coil.clusÕ3s ·prúticas que eram de se esperar, capazes de r eforç a r sc.u nmc "t' ~0 -. l ju€: .1 ou sua vida espiri tual.Perguntâmo-nos se os esposos, rl:t: pondendo ao que!tion<lrio,refle tiram suficientemente sôbre si mesmos, a sabor se :eu exame foi:.2. rientado por pontos precisos, a ti tucles·, modos do o.g r e de pensar, omissões, hábitos bons e maus de sua vida quotidiaru? ~precisarão apenas enunciar princípios, mas abordar realidades angíveis de ros solar. S6 por êsse fato as respostas serão mais suécstivas e é ês se um modo de praticár,a ' "mise en commun" na equipe comunicando ':< certas experiências possoai's, especialmente os Cxi t< s, e as vezes os fracassos, sem com isso desvendar um domínio dem< siadamente íntimo". A Troca .9:.2.. Idéin.:s Em certas equipes tem-se muita dificuldade em bter que os c~ sais respondam pór· escrito ao tema de estudo. Parec -nos que mui tos caso.is que recalci tra':l diante do "dever" a faze ' cumpririam "!!: is fàcilmente essa obrigação se pensassem que sua f nalidade tam ~ bém é fornecer ao que irá dirigir a· troca de idéias elementos, para prepará-la, determinar os pontos que devem ser pr-ecisados, ··os esclarecimentos doutrinais que o .assistente deve do. , as experiências interessantes com que um ou outro pode contrib~r. Assim a troca de id~ias, sem perder sua cspontanei dad~, gan a em precisão e eficácia. Respvnder ao questionário não ó apenas respeitar lealmente o compromisso tomado - é praticar am um ponto preciso a cari dada frate'rna. ~Conclusão . ~ ObserVaçÕes Práticas - a partilha em reunião de eq_-:iip·e· sôbre a resposta ao tema ·· poucas eqU:ípes fazem o controle · sCore esta obrigo.çãp dos Estatuto~ uma vez que automà.ticamente o cascl res.ponsável sabj3 quantos casais responderam o tema e q~~s são êles. Pensamos entre~nnto que seria interessante fazer o controle sàbre o modo como foi êle preparado, e o tempo que lhe foi consagrado, a preparação entr~ os esposos.I~ so responderia às duns finnlid~des do controle: con~role fraterno que nos mantém em brios - troca de idéias e de experiência que nos ajudam a conhecer bem e viver melhor nossas obrigaç~es. - vocês notarão que cada tema 6 acompanhado por um papelzinho contendo cinco perguntas. As mesmas destinam-se a f~cilitar a leitura atenta do tema 7 o. reflexão e a troca de idéias. Em geral será mais interessante l~tar-se a essas perguntas a adbtar as do tema. COID'I.lrn.

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. - ~guns dias antes da partida dos casai! Nancy e Pe: ' drb'Moncau Jr., Silvia e -~tonio Varella Junqueira de Al meia, Teresa e José Eduardo Macedo Soares Sobrinho, reuniram-se na residência dos caros equipistas Alda e Teófi lo Ribeiro de An.draàe Filho ,vários responsáveis, assim C_2 mo equipistas que trabalharam pela possibilidade do ·envio da delegação bras ileira a R'~a. Em meio a grande alegria, todos se confraternizavam pela graça recebida de _ ~ode r ver ·o Brasil representado em tão importante acontecimento. O encontro não teve apenas caráter social mas tamt.;uJ apresentou um comovente ato li túrgico: após a leitura, feita por dr. Moncau, da mensagem enviada em nome dos equipistas brasile iros a todos seus irmãos, nas pessOas do pe. Caffarel e da Equipe Dirigente Internacional, fêz-se a "imposi ;.co das mãos"-com •s três· casais ajo·e·lhados, no meio de um círculo formaQ.o pelos presentes; após a leitura do Ãto dos Apóstolos co~ respondente, por Frei José Almeida P:J::ado, esc., Pe. Corbeil, deu a benção aos mesm~s estante 't odos com suas mãos levantadas e dirigidas aos peregrinos. A cerimônia foi b2_ l!ssima ·e re~emorou a partida dos primeiros apóstolos em suas missões. No final o casal Inah e Sergio Goulart Faria~ de uma maneira mui to simpát.ica e si~1gela apresentou (em canto· e vi•lão) uma "saudação " aos peregrinos, em bem humoradas quadrinhas, que"comoveu" a todos.

· No dia 7 de maio, na festa da Ascensão do Senhor,os equipistas de São Paulo, reuniram-se na Capela do Colé gio Sion, para numa Missa Ve-s ·pe;rtina , celebrada por Dom Antônio M~ria Alves de Siqueira, DD Arcebispo Auxiliar de São Paulo, oferecerem juntos a Deus, as alegrias e os sacrifícios que a Peregrinação a Roma nos proporcionou e :•.:-•.>:a rogar que suo.s graças venham até n6s e nossos filhos. r:A.'c a de 300 equipisJ.;as participaram dês se · a to litúrgico, ÇIJ., teve um do$ s0us pon~:o s altos na homilia proferidÇ!. por I' ... ültOn:i..o ~ na · qual S~Exc~.a .. Revma. traçou magnÍfiçamente o ·,:- c-a : !. olo ént:rie a festa da àscensão e a benção do Sumo Pcn t :::':ice ao no&so I.~.Jvimento , assim como as linhas básicas -:':v Dr::1.ngelho 8 a vivênci& familiar e conjugaL,

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,I

Pedimos as orações · de todos, · assim como intenções na.s reuniões de equipe, em nome dos carcs amigos Zélia e José Maria Duprat, responsáveis pela Eqtipe Na . Sa. do Bom Conselho, de Campinas, pela saúde de sua filhinha Ma ria Isabel, que encontra-se sob observação médica . Outros's im, comunica...'llos que recvbemof os convites pa- . ra a Ordenaçno Sacerdotal de v~ios sem'naristas ( aos quais agradecemos a lembrança) e solici amos a todos equipistas que também oi-'em e elevem suas intenções, para que cumpram um fec.ur.d.o e santo minist1r ·o, os seminaristas: Armindo João Cuttolan e outros diá<onos, do Seminário Na. So... da CCJ.L Geiç'áo de Viomõ.o (Rio Grande do Sul) , Ari Jos~ de Souza. c João Biagioni, do Se min.O::rio Central do Ipiranga (são Paumo) .

• '

"Amor o Sacrifício - a. Missa expli ada. aos esposos 11 De público e comovidos, agr~decemo ao nosso prezado Pe. Campos, pelo sin[;olo gesto em do icar às Equipes, esta. obra tão cportuna e tão necessário. E ~sse nosso agradecimente se bem quo sincero e justo torna- se bastP~ te Mnue quando lemos no final do pref~~io: "Resta-nos dizer quo, o,nbora ) presente trabalho soja dirigido a todos os Jnsnis c~t6licos, êle o é, de modo especial, aos casais do Movimento "Equipüs de Nossa Senho~"a", agora em f~ co desenvolvimento na cidade ~o são Paulo e no Brasil. Foi em reuniões d~ss o ~ c~sais que tomá mos a resoluç~o de o levar a babo, e pudemos~ valiar melhor da su~ oportunidade. Assim, pois, o mérito dOste livro, se algun tiver, a êles , que não a n6s, deve ser referido . " Sugerimos que ~ste agradecimento n~o fique s6 nosso mas que sejn feito por todos os equipistas, lendo e difun dindo ~ste livro. (O Secretariado dispêe ainda de vários exemplares ••• é s6 pedir ••• )

9 jun,

Mario. do Ca.rmo ( Ncn~ e Elias C<::rrea Cai! a.rgo) Equipe Na. Sa. de Nazar€ - São Paulo

- 13 jun; Mar i a. :Ic 1ona

(sj:lvia e Oswaldo Leite de Morais) Equipo Na. Sa. da .Assunc ão - são Paulo

- 19 jun,

Dor a (Dora e Francisco .Algod<al) Equipe Na. So.. da Esperé~Ça .. são Paulo

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1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 ~ ENS - 1959 - ENS ~ i959 - ENS - 1959 ~ ENS - 1959

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PereGrinação Preparat6ria

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Dia de Estudos dos Casais

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Passeio das Equipes

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RGcolhimento

Reunião. dos Assistente s

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Retiro -pregador: Dom J orge 111arcos de Oliveir& ~ DD Bi spo de Santo André · 1 Reunião de Casais Pil oto J f

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Retiro -em Florianópolis: Vila Ftltima no Morre das Pedras Recolhimento

20

Peregrinação da s Equipes · ao Embú

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dezembro

4-5-6 13

Retiro- pregador: frei Luiz Maria Sartori,ofm Reliniêío des Case.is Piloto

1959 - ENS - 1959 .- ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959

1.6


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iO para o môs de O me d i

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Por mais variadas quo pnrer:; ').Jn ser os problc ~as com que se defrontam a consci8ncia e a viv êr. cJ.a cristã, todos &les reduzem. se, em seu ~ago, à luta. entre o hon,om velho, escrav do mundo, o o homem novo, filho liberto de Deus, moradores, ambos do mais pr~ fundo de n6s mesmos. Já há mais de um mOs vivumos sob o sígno de Pentecostes, sov o sêlo do E~pírito que re cebe~ os no din de nosso 3atismo. Paremos um instante, coloquC~o-nos diante d~ n6s mesmos, não numa atitude de contemplação estéril do. lutn que se trava on nosso íntimo, mas de uma atitude do combate, do quem deseja tomar pé no Reino de Deus e vencer a batalnn essencial, a Úaica que vale a pena vencer. E quando os nossos pés vacilr.rem ao p~so do mundo, chc..me mos: Abba, Po.i.

"'

"Não somos devedores O. carne, 1.o.r .:1. quo vi v:-~mos segundo a carne. Porque, se vivcrdes segundo a carne, morrcrois; mas se, pelo espírito, fize~ des morrer as obr~ s da carne, vivereis. Poique tJdos aqu~les quo são conduzidos pelo EspÍiit ~ de Deus, são filhos de Deus. Porque v6s nãc r.2, cebestes o espírito de escravidão para os ~­ des no-vamente com temor, mas recebestes o Esp.f. ri to de adoção de filhos, merc~ do quc.l clcmc,mos, dizendo: Abba- Pa.i. Porque o mesmo E~pí­ rito dá testemunho ao npsso espírito, de que somos filhos de Deus. E, se somos filhos, arobem somos herdeiros; herdeiros do Deus e ccheE_ deiros de Cristo". - Epístola de São Pnulo a.os Romanos 8, 12- 7 I

"SOdo para mim um Deus do proteção o um lugar de abrigo e sa.lvní-me. Esporei om Vós, Senhor

e não serei confundi-

do para sempre" • -Graduo.l da Missa do 82 Dom. dep.Pentecostes-

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diante de ti , Senhor

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Estar aí, diante de T~ , Senhor , e é s6 ,. Cerr ar os olhos do co:r:9o, cer rar os olhos da ai ma 1 e quedar Lnóve l, silcnvioso. Expor-me a Tí que aí c·s".:."..:: ex:posto a mim . Estar presente o. Tí; o i ni'1nito Presente .

Aceito na d~ sentir, Seru1or, nada: vêr , nada escutar, vasio de t ôda idéia, de tOda i r:1agem , dentro da noite . Eis -me aqui, simplesmente , para Te encontrar sem obstáculos, no silêncio da Fé . Diante de TÍ 1 Senhor . Mas , Senhor, eu não estou sózillilo . Não posso estar sózinho . Sou multidão, Senhor , pois os homens me habi tam . Encontrei - os , êles penetraram em mi m, instalarrun-se aí, at ormentar am- me, devoraram- me, e eu os deixei faze r, Senhor, para que se alimentassem, para que repuusassom, Eu os trago até a Ti , qucndo a Ti me apresento. Eu os expcllilo a · Ti, quando a Ti me exponho .

Eis -me aquí, Ei-los aqui , diante de Ti , Senhor .

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poemas para rezar

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michel quoist


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