ENS - Carta Mensal 1959-5 - Setembro

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EQUIPES

mês da peregrinação das equipes

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ao embú

Mda peregrinação é urna caminhada - n. cami"Th"lada do 9ril do que' procura a C/) . .............. ...... ............................ .., .. ...•...........................•......••.•-..........,.. _,,.,,_,,,, _ _ __ ....... ....

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que vêm vocês fazer nas equipes?

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PARA SUA B

LIOTECA

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mille foye o Santo Pa e e as ENS as IlfS e o apostolado do cristão casado

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UMA OBRIGA ÃO DOS ESTATUTOS

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tópicos

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PEREGRIN.U.Ç O MS EQUIPES 11.0 EMBl1

o sentido

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o encontro dos responsáveis novo casal de ligação com a E.D.I. filiJ.ção alegYêmo-n s com êlesl

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pe . .fc.char s em são paulo cursos - e ucação de filhos r ligião para adultos

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i i Secretaricl.do Rua Paraguaçu j 258 Fone 51-7563- S. faulo I

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e uma peregrinação ELll.S EQUIPES

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~stes preciosos bens do matrim6uio, a prole, a fidelidade

e o sacramento, forem colocados na devida luz; ninguém poderá admira1~

deixar. de

a sabedoria, a santidade e a bondade divina

que tão abundantemente providenciou a que ao mesmo

tempo

se

mantivesse a dignidade a a felicidade dos c6njuges e se obtivesse a conservação e p~opagação do gênero humano, somente p~ la casta e sagrada união do vínculo nupcialY

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EDITORIAL Q.UE VEM VOCES FAZER NAS EQUIPES Pe. Caffarel

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Dura.."l1te as últimas féria , fiz numerosos e longos pa!!_ seios n..'l. f l oresta .. Lc · ·:,a comígn a s E.t?ístolas de são Paulo. Mais uma. vez fiquei impressio11· :> pela i!1á.efec ~ { el dedicação do Apóstolo por Cristo. Durante essa s l eituras, vocês e tavam, caros amigos, muito presentes em minha meditação e o assunt da próxima carta a lhes dirigir se me impunha: é Ilreciso, nas Equ · pes de Nossa Senhora, vizar o essencial. As trocas de pontos de vis L as amizades sólidas, o a~ XÍlio mútuo material e moral, tudo isto o é o fim primordial. O ES SENCIAL t A PROCURA DE CRISTO.Infelizme te as palavras estão gastas4 receio que a expressão "procura oa não desperte em vocês senão um éco muito enfraquecido. Mas eis aqui alguns s - que digo - alguns gritos de são Paulo que vão lhes mostrar o que é procurar Cristo e, tendo-O achado, pertencer-Lhe. são Paulo é habitado pel Caridade: "O amor de Cristo or de Cristo? A atribulação, me porseguc "Quem nos arrebatará ao a angt~stia ., a perseguição, a fome; a udez, o perigo, a espada? ••• mas em tudo isso somos mais do que encedores". (Rotn.YIII,35~77~ 11 •

Acontece-lhe, comoa da alternativa : agradar aos homens ou a tá tomada : "Se s.:iinda tentasse agra.dar a dor de Cristo".

nós, , e~~~trar-se diante dar a Deus. §lia decisão e.§!. eu nao seria servi

-

nao hesita em s~ Cristo é ·o ~ pólo do sua a ir ao encontro de .seus i.!:, crificar as doçuras de sua.intimidade p a seu Senhor: "Sinto~e ar mãos, afim de que por suà vez, pertenç para estar com Cristo e iarastado dos dois lados - ·quereria morre preferível permanecer cá e~ to seria o melhor; mas por vossa causa baixo" (Ph.I, 23) Não lhe são poupados sof imentos variados, e sem dúvi da êle conhece horas de angústia. Reage: 11 Sei em quem confei" (II rnm. 1,12) Percebem vocêstuqo o que há, nest s palavras, de coragem he róica e de ternura de coração? Sua vida não tem sidão uma razão de ser. Será fiel até o martírio: "É preci o que :Ele reine". (I Cor .XV , 25) Sem dúvida estamos bem longe de tal santidade. Mas a questão é saber se, sim ou não, quêrcmos ser posa idos pela mesma paixão devoradora. E para voltar às~Equipes, s é isto que vocês vêm procurar nelas ~ primeiro lugar, se êste de ejo domina suas trocas de idéias, suas orações, se .é realmente razão de ser de sua amizade e auxílio mútuo • •

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PEREGRINAÇ!O A ROMA

CONFERENCIAS . DE

ROMA

Três grandes assembléias em são Paulo fóra-dos-mUros: · a Equipe Dirigente Internacional havia convidado Superiores de Ordens e Seminários, Prela dos Romanos e casais italianos, para que também participassem das reuniões. Cada. u.mo. destas três conferências foi seguida de um "gesto" por meio do qual os Assistentes manifestavam sua profunda adesão ao que tinha. sido dita "A palavra de Deus exige de nós não somente a nossa adesão, disse o Pe. Caffarel, mas a total disponibilidade de .possa vida, nossos bens, nossa pessôa, tudo enfim, pu.ra quo em n.ós e po::.· nosso iut..,;:r.i..lJ uiq a Palavra de Deus prossiga em sua obra de salvação". J]sses ' três gestos de compromisso foram nossa resposta, apÓs cada uma d J .S COn-f:' cn·8ncias J , à.s palavras que OUVÍIDOS ~ 1!1 impOSSÍVel darmos §:. Clui oatex!o ~nlbo-gm8.~l3Ç\,mm~~ o-sbôço dessas conferências. N'JB.s lembramoa a todos ,a que o .i;exto integra l da s mesmas foi publicado no . número especial do _'Umeau dOr W de julho 59. Daremos no .entretanto os textos integrais dos compromissos, pois êles interessam. a todo o nosso Movimento e devem ~ermanecer em nossos arquivos, depoi~ ~e . terem penetrado nóssos coràÇões~ Sa'bado

2 de maio

Conferência do Revmo. Pe. Carré, : op ·Peln primeira vez os peregrinos penetr~m na Basílica de são Baulo,Si lenciosamente, em procissão, vão entrando ná. .. Bas:ílica·••• apenas está iluminado o magnífic~ mosaico de abside. Assi~ que chegam o Cardeal Valerio Valeri, presidente da cerimônia, e o Cardeal Robertim acendem-se as luzes, fazendo rebrilhar cis 'tons ·de·ouro ·da abÓboda de madeira esculpida. . O Revmo. Po• Carré fala durante uma hora sôbre· a espiri tualidade con. jugal; sôbre os estudõs e trabalhos que os teólogos há 25 an~s vês dedicando a êsse assunto .••• mas. antes disso ouvímos a profunda voz de são Paulo falando aos espôsos em sua Epístola aos ~esos: :"M..' lí'ido, amai vossas espôas ••• 1111 0 Pe. Carré termina cmm um ap~lo · aos teólogos: - os casais . têm necessidade de vossos estudos, ·de vossos trabalhos.~. ' · Em seguida, os casais presentes foram · convidados a transmitir a'~ôa nova 11 que tinham ouvido: . "Qpantos espôsos; mesmo católicos, em vossos respectívos países,igno ram· a· g:ça.hdeza do :Matrimônio cristão! Q;.la.ntos·· milhões de casais pelo mundo ar'ra ja.rtds se aperceberam de ·quó o primeiro ato do ministério de Jesus Cristo .f oi a sua participaçã.o; à bôdas de · um jÓvém casal·; quanto ignoram que o Senhor veio para curar, salvar, enobrecer êsse amor humano que faz nascer nos corações tantas maravilhosas esperanças mas também tantas decePçÕes para aquêles que

não recorrem ao &~lvador do amor.

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t preciso ,que · aquôles que foram tão privilegiados se s:iYJ.tam angusti.ê:_ dos com a intolerável ignorância da grande maioria das pessôas1 1!l preciso que a bôa 'nova da salvação do amor ' os 'queime.l!l urgente que essa mensagem seja trro}?. mitida·. Eis, pois, o compromisso· qUe lhes 'pedimos aceitar - · ' Credes que Nosso ·Senhor Jesus Cris.t o, pelo ·sangue que derramou sôbre o Calvário; veio resgatâ.r a União do homem e da mulher ? - Nós o cremos. Credes que o Matrimpnio é um Sacramento que torna o homem e a mulher indi osoluvelffiente ligados para maior glória de Deus ? ' · - Nós o cremos. Credes que o Matrimônio tem a finalidade de multiplicar os filhos e as filhas de Deus ? - Nós o cremos.


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- Nós o cremos. Prometeis vos esforçar ao máximo e tudo fazér para que essa bOa nova da salvação do amor humano e do.adm~áv~l enobrecimento que Jesus às Cristo lhe conferiu por meio do Sacramento do Matrimônio chegue famílias de vosso país e da mundo intej~o ? - NÓs o prometemos. a Para afirmar vosso desejo l.l.!lânimo de qt e o Reino de Deus chegue todos os lares do mundo, recitemos agora a oraçãc que o próprio Cristo nos ensinou - o Pai Nosso, na linc"A de cada um dos pa1ses aqui representados". Recitou-se então o Pai Nosso sucessivarrente em 8 línguas: alemão, ~ glês, luxembtU'JUês, neerlandês, português, catalão, castelhano e francês. um representante de cada grupo linguístico disse em sua própria lingua a primeira parte da oraç~o sendo a segunda, respondida em lntim por tôda a assistência. Segunda-feira - 4 de maio Conferência do Re~<?._, Pe. Caffarel_ s6b1 e as Equipes de Nossa Senhora pert•.r..to S.Erna.. Ca::i.'dcal André Ju.lien que presidiu à cerimOnia, perante todos os peregrinos o con,ndados, o Pe. C~ffaiel expÕe a história do Movi mento: comenta as principais fazes da vida das Ecuipcs, como se 8le ·fosse um pai a seguir as diversas ctD.IDS da formação de seu filho, ajudando-o a orientar-se definitiv3mont~. Depois dessa conferência, Constantin S.;~pson leu a resposta da Equipe Dirigonto Internacional ao Santo Padre. to c<nto final do Christus Vincit com a oração pelo ?dpa, que marca a adesão de tocos à essa resposta~ Foi o no~ so segundo "gesto". "VimJ.os afirmar nossa vonto.de.. • Prome emos solenemento •• • Nós nos comprometemos ••• " Essas palavras(que vocês leram na carta Mensal de môs passado) não encomrem va gas intenções, mas uma vontade consciônte o prec sa; nós lhes pedimos que fa ~ çam suas as resoluções e os sentimentos quo elas exprimam. Estas palavras deve• tornar, junto com a Consagracgão das Equipes ~ S<:l.nta Virgem (Lourdes,l954), um dos textos fundaoentais de nossos arquivos. Q}.larta-feira Co~1erancia

do Revmo. Pa. Locht, capel,o das Equipes belgas

6 de maio de lín-

gua francêsa, sÕbre a vid~ cristã em família.

Deus conduz os lares quo Ele associoú ~ Sí por intermédio do Sacra mento do Matrimônio. O COnego Locht nos mostra o 13 tres pontos principais da evolução da vida dô lar: o amor conjugal, a fecun idade, a cruz • . Logo apÓs, o Pe. Caffarel prepara os p osentes, com algumas palavras, para que renovem os compromissos de sou casamentb: convída-os primeiramente a tomar novamente consciancia de tôdas as riquezas do amor de Deus e a renovar também sua ternura humana. Depois de alguns segundos de profundo ~acolhimento, começa a corimônia: "Perante a Santa Madre Igreja, ides to~os renovar agora os compromi~ sos de vosso casamento, utilizando-vos de uma fórmula recentemente concedida a alguns países pela ~~grada Congregação dos Ritos: "])l.Í-vos a mão direi ta - agora repetí : ~ somente os maridos ) : "Eu vos confirmo - a võs cuja mão está na minha - munha fé no Matrimônio, e vos reconheço por minha legít"ma espOsa perante Deus e Sua Santa Igreja". ".l!ln nome de nossa Santa Mãe, a Igreja, êsse casamento que vós contra ístes, eu o confirmo e abençOa em nome do Pai, do Filho e do Espíri~ to Santo. Amém." "E a todos vós que. vos encontrais aqui presentes, eu tomo como teste munhas ddste com~romisso sagrado. ~e p homem não separe aquilo quo Deus uniu". 3


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Para aquêles que não as·s inam a revista "L 1.Anneau d' Or" certamente pas saria desapercebido êste nú1rero especi al da mesma. · Por t :t.·atar-s e de um número especia:i i nteira '::' mente dedicado ao grande acontecimento, dêste nno 1 da vida das Equipes, com 170 página s que refletem fie lm:;mte tôdas mille foyers à rama as solenidades, ges tos, conferênciü.u c d.c scri ç(~o:3 da mag(nQ especial do nífica Peregrinação da s ENS à Roma , ju:.gamos convcnünte Anneau d 1 Or) comentá-lo nesta s oç:::.•; ~ re co men él.~.n.cio ·· J a. todos. "Mille foyer s à Reme• ~ nos apresenta logo nas pri meiras páginas vária.:::: f',)t,)g''~ dic.. s da ::t.udiência especie.l que SS o Papa, concedeu à s Equ1pes! logo · ap6s transcrever na íntegra o discurs o de Sua Sa.nt.l.dndE! a todos n~s, d;;: U.':la maneirá agradávél é atraente, ·reln::;a dia por dia tudo o que ocorreu de 2 a 7 de maio, ressaltando-s e os textos com pletos das conferências dos Revmos. Pes. Caffarel, Carré, Jounel, Locht e Wecxsteen. Nesta oportunidade comunicamos aos amigos que acabamos de r eceber da França, vários exemplares de todos os números especiais do Anneau d 1 0r: Le MYstere de L'Amour Le Pera - Amour et Soufranco - De L1 Enfance au Mariage Le Christ et le Foyer - Famille - L1 Enfant - Anges et Démons de Midi - MY s t ~re et MYstique du Mariage - ~ :E ve à Maria- 1 1Homme de Dieu- Seigneur, Apprends-nous a Prier Saint Francçois de Sales Naus Pnrle - Mille Fby0= s à nome • Os mesmos acham-se à venda no Secretariado ($280) bastando um telefonema ou carta, para recebê-los em sua residência. Prevenimos que dispomos de poucos exGnplo~ es , por tanto • • • Com gran de JUul . !1.. • 1 o po demos hOJe . comun1car . ., que Ja estamos enviando a tOdas as equipes,' as duas publicações: "O Santo Padre e as ENS" e "As ENS e o Apostolado do Cri.§!. tão Casado", pois nos últimos Dias de Estudos dos Respono Santo Padre e as sáveis, os primeiros exemplares, foram distribuidõs aos ]quipes de Nossa Senhora mesmos. Estes dois folhetos, frutos do amor, trabalho e dedicação do Movimento por parte de vários equipistas, m~ ca o início de mais uma atividade das ENS no Brasil. A primeira é a tradução do discurso do Papa pr~ nunciado na audiência especial concedida aos Peregrinos as Equipes de Nossa Sedas Equipes de todo o mundo que o visitaram em maio Últinhora e o apostolado do mo. A segunda procura sit uar a maneira pela qual entende_ cristão_ c~sado mos os problemas do apo s tolado do cristão ca sado, assim é~ mo apresenta as iniciativa s que nêsse terreno a s Equipes de Nossa Senhora têm concretizado no Brasil • . . Desnecessário s&rá apelar pela leitura meditada e divulgação dos mesmos. Todos os livros comentados nesta s eção poder ão ser pedi dos ao ' Secretariado. Com a legria os enviaremos 1


UMA

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OGRIGAÇÍO

DOS EST.\._· u"'TOS

Não existe uma fórmula única. de oração fa.mj lia.r que sirva para todos os lares. A experiência prova que cada um, segundo as circunstâncias .de sua viela material, a organizaçãc de sua casa procurar o momento prop~cio do dia, o lugar fa.voráve 1 , as fórnru.las adaptadas a seus filhos, à sua espiritual idade, às st~s aspirações, para dirigir-se a. Deus. Aqui apr~~ sentamos alguns tl3stemunhos colhic os entre os nossos equipistas. Há a orr..;~o patri:u-co.l: "O pai,vcrdªdoiro c el~brante, c.2. _ loca-se no meio da s~la e começa a asin que o silênci( foi conse~ do o Gada um toma seu ihugar de maneir8. c. vê-lo e a vêr também o cru-: cifixo. O lugar escolhido é o ma i s confortável da ca ~ a. A oração qg meça por um ato de adoração dito pelo pai e que todo~ repetem depois dêle, devagar.IDn seguida, é o l onib:..·ote do dia: c uinta - dia de jogos e passeios; domingo - dia do Senhor, segunda - inÍcio da semana,etc. Depois, o pai, sempre de pó, pede aos filhcs que se sentem na sua. frente e lê, comenta, soja a viela do santc do dia, seja o Evangelho do dia seguinte. Durante a qU3Xesma, exp ica do sentido do tempo -espera da Páscoa. O pai é o guia espir·tua.l da famí1.

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Esta forma de oração deixa pouco lugar à ef pontaneidade, que conta com grande mímero de adeptos: "Como seu nor e indica, a .Q. ração espont~nea não deve ser obrigatória. Certos di~s, lli~verá te~ tos no seu lugar, mas parece-nos essencial ter-se 'l.l!üE grande simplicidade de abertura diante de Deus. SOmente nós,fa amos, depois os filhos exprimem êles mesmos o que pensam. Escutar, m-nos oferecer nosso dia, nossos descanso, nossos esforços, tal ou tal inten ção concreta, e nos imitam. Assim, a criança sento 1 necessidade de pensar no que diz e isso ajuda ao desenvo·lvimento do sua vida pessoal. Se uma criança n~o fala, não se deve conclu: r que é menos religiosa, e sim respeitar seu silêncio e oriontar-s diferentemen te no que se refere a ela. 11 . Na maior parte dos casos, a oração família da noite con siste de: Pai Nosso, Ave Maria, invocações a Nossa $enhora, aos Santos Padroeiros e depois, seja um hino ou salmo da · Completas, seja a leitura comentada ou não da Epístola ou do Ev1 ngelho· da Mi.~ sa do dia ou do dia seguinte. Há um casal que nunca eixa de ler a Oração à.o EspÍrito &..nto do Cardeal Mercier, um outr respeita se.m. pre um ou dois minutos de silêncio absoluto no começ da oração.Ou tro faz partt~tp~ros amigos convidados da oração e nvoca seus pa droeiros de batismo. Alguns agradecom ao Cristo 11a á. egria de ama!: se". E:n geral., a oração é feit8. na sala ou no quarto dos pais e eventualmente no qun.rto do rocém-nascido ou de um doe~te. Nas fér_i as de verão pode ser feita lá fÓra, sob o céu estrel ~do. Não se reza somente à noite. Tudo pode ser ocasião de f~ lar com Deus: "No decorrer de um passeio,- no campo, a ocasião de -um belo espetáculo, de uma graça recebida, ao saber a provaqqe atinge alguém de quem gostamos, ao recebor uma b~a no Ícia,aeontãooG muitas vezes rezarmos juntos um momento, espontâneam nte. Essas orações, tão breves por vezes, são muito bOas-exi•ress o espontânea da família inteira. Ensinam a nossos filhos, . melhor o que tocles os palavrórios, como Deus tem o seu lugar a todo ins ante na nossa vida e não só em algumas horas rituais 11 • o

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".ú oração no nosso lar se faz a propósito das circunst$.p._ cias, louvar pela beleza, apêlo à ajuda numa dificuldade • . Sempre um agradecimento pela alegria de amar-nos. Estamos longe de um su cesso, mas isso vive". ~ tarde. A casa está repousando. Marido e mulher, exaustos pelas tarefas cotidianas, se ajoelham ante a Cruz e diamm le~ tamente esta oração conjugal que compuzeram: "6 Deus, de cuja Providência recebemos as doçuras e os encargos de nosso amor, dignai-vos abençô~r, hoje ainda, êste lar que formaste. Daí-nos a vitória do espírito sôbro a carne. Fortifi cai nosso amor recíproco na caridade e orientaí-nos cada vez mais para vosso amor. Abençoai nossos filhos, socorrei-nos em sua educ~ ção. Guardai-nos de todo orgulho e de todo egoísmo. Ajudai-nos a testemunhar o Cristo ao reuor de nós. Recebei a nossa confiança e o nosso amor. Assim s,oja." Â oração dos os~Ss os favorece a uni~o de suas almas diante de Deus. Aos olhos de ruuitos ; é um cxceler.te meio de comunic~ se o que parece o ma::.s u if i çi ::.m ~mt e comuni cf.Ícel: a vida religiosa pessoal, o amor de Deus. Imí.til salientrcr que esta oração conjugal não impede nem tôda o lugar da or:o.ç:-:o indi vidttal, movimento e~o pomtâneo de nossa nlma para Dous? e querer "calca!'-se um sôbre o 0.}! tro sob o pretexto de cn~unhão total, é nocivo ao desabr Jchamento da personalidade de cada um". :-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:- : -:-:-:-:-:~

l': êste canto da nossa Curta Mensal prõcurarcmos, nos próximos números, dar uma idéia , ~os caros equipistas e simpatizantes, da diversidade o profundidade em que o De~ta­ m.ent.Q. de_AQ.ão LU>ostÓliQ.a das ENS, sob o. direção do casal Tida e Ernesto Lima Gonçalveve~, está trabalhando, agindo e orientando o nosso "~stola.do_d.Q.. Cristão Casado~. Contamos com essa apresentação suscitar novos "npóstolos", para tre os amigos equipistas •••

AS EQUIPES ]i

NOSSA SENHORA

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Departamento,en-

"A Ecclesia é missionária, apostólica, através de seus membros, tam bém quando funda novas comunidades. Os apóstolos são conversores de almas e fundadores de novas Ecc loias.Isto inclui um trabalho fecundo con novas frumílias, através da organização de novas comunidades cristãs, de novas Equipes. E, em 1959, parece-nos que é êsse o m&or trabalho, o mais importante a ser realizado, Pode ser difÍcil , c~nsativo, às vezes monótono, mas acima de tudo, é trabalho pela causa de Cristo".

"Nosso trabalho se fará por meio de casais pilotos, para atender ao pedido de dezenas de pares que desejam integrar-se no Movimento.Po1 meio de casais de Ligação, que sigam de perte a vida das antigas c o das novas equipes, procurando manter viva a mística dos grupos 11 • Po1· meio de elementos ·que possibilitem o aproveitamento de novos meios APOSTOLADO de divulgação da espiritualidade conjug~l e familiar". DO "Vosso. missão de espôsos e de pais ·cristãos ultrapassa o quadro da CRISTÃO CASADO família. Proteger a intimidad~ do lar não é fechá-lo esterilmente sôbre sí próprio. I~ caridade aperfeiçôa-se no dom de si mesmo e § consagrando-se às tarefas que lhe cabem na Igrej~ e Cidade que vosso lar encontrará seu pleno desenvolvimento cristão." Esse discurso do Santo Padre JOXO XXIII representou, para os participantes das Equipes de Nossa Seriliora, em todo o mundo, um grande consôlo. Representou a certeza da inscrção .do Movimento na Igr~ja de Cristo". (Tópicos do 2Q volume da Série Documentos: "As ENS e o Apostolado do Cristão Casado de autoria do casal Tida o Ernesto Lima Gônçalves). Meditemos sôbre ôles •••

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PEREGRINAÇÃO

DAS

EQUIPlS

·- ---··••-·--·-·-·. ..,--·-.. -------··-·---··•n•-·-·-·--+--------------, Tôda porec~ina.çô:o & uma caminhada, a ca.minhac a do exilado que procura a. "pátria". Nessa caminhada êle descobre eo vivo a instabi lidada das c o i s~ s terrestres. ~lo anda, porque defsa masm~ maneira êle vive. Viver o temporal é caminhar para o eterio: não temos ~ qui na terra. nossa pátria definitiva. "Enquanto v vermos nêste co.!:_ po, estaremos Ilerogrina.ndo long-e do Senhor 11 .1l.ssim pensava S. Paulo. I i Peregrinar é sentir-se dosprendido ,é liberta. -se do que fixa, do que prende, do que est~biliza..~ perceber que a vida terrena não j tem sentido se n;:o é rota aborta para o eterno. i Tôda peregrinação é UIIW. ora.ç~o, uma. or a.çno q e se inca.rna no J esfôrço da ca::linhmla , na retidf.:o }Jorsevorc.nte da ontade que procura a. Dou;.;. Tudo r o za l h ., r oregrino: o esf <rço do o peregrino aloorpo e o. tonséío ua o. lrnc:>•• A porct;rinação se faz p~ ra umo. guém em bu~ca. de algo que nãq possi~ aproXii!lc"l.ÇãO ma.i or co:n Deus, para. uma união maior c< m 1!!J..e • Tôda. perot,rrin.t>.çi.\o é umn. a s cese. O esfôrço da caminha da tom o sentido do uma. ponit~· Jvia. ; a. procur~ de , :nião con Deus ellige purificaçê:o. Nenhuma virt1.:de é mais pr6pria <o homem do que a penitência, poriJ.UO nada l he é Pk'l.is comum do que po< ar .A penitência •j é dom máximo do. misericÓrdia. de Deus. Peregri~'l.r é colocar-se de uma só vez dentro daa condições de l i ascese que a nossa. condição de pecadores exige: d sprendimonto, o~ fôrça, oração .. I I! TOda peregrinação ó fonte de alegria porque purifica, porque ! liberta, porque aproxi~n do eterno. Feliz do homEm que consegue iI v~r nn ca.minhada terrestre o seu valor, fundamentE l de rota para o Céu: o peregrino é êss e homem quo s e purifica do ceado~ que se li berta do terreno, que olha para Deus, de frente, <Omo o caoinhante tem fixos os olhos onde a estra.da se confunde cmm a meta nos seus passos. O peregrino ó o homem da esperança: sabe quG há de na medida Jm que chegar onde mora o sou Senhor e sabe que Ele está a sua marchamos e9 direespera. ção ao alta.J:i, cami nhemos tamb ~ para O peregrino ó o homem que crê:sous passos a aminho do lugar santo,são a afirmação repisada de quo o eu Seuma compree~são ~ nhor existe e o seu esf6rço não será vão. is profunda jdo mi.!!. tério de noasa vida O peregrino é o homem quo ama. De nada vcJ.lcr a tOda a fé o tôda. a esperança se,no fundo do seu coraçã , êlo i i não se desse numa adesão consciênte,numa doação í tegra e fiel.Nom ! ! ha.vería alegria nos seus passos se ~les não condm issem para junto 1 de quem êle ama. rôda a sofreguidão da sua caminh do., tôda a firm~ f za da sua marcha não significam outra coisa que o desejo da pres~ \ i 11 ça do Senhor. Ben<li to seja aquêle que me diz: ei ~ que vat11os para ' Ii \ li a. casa. do Senhor". \i i E quando a casa é da Senhora., um tom fominin e materno , um \li !ji gesto suave e delicado , um sentido de confiança e de júbilo int=ri \!/ or envolvem tôda a caninhado., adoçam o osf6rço, p netram a oraçao, ~ aprofundam a f~,, duplicam a esperança, afervoram < amor Santu-<'.rio do l!hlbÚ e nos fazem sentir a a.leé,Tia do filho que revê s !la :M::l.e. (Itapecerica) nota- o Tema. da II Peregrinação das Equipes de Nossa Se20 nh">ra. ao Enbú,será "h.s ENS e o Apostolado do Crissetembro tão Casado" (vol. 2 da Série Documentos), o que está sen. domingo do distribuído a tôdas as Equipes • ... o roteiro, informações e que s tionário para o Tema, estamos enviando em anexo a esta Carta Mensal.

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O ENCONTRO_DOS_RESPON&HIEI.§.

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~ndo Elia s fuiu da fúrin da Terrível Jezabol, fatigado pela jornada viu-se obrigado ~ p~rnr o deitando-se à sombra de ULla árvore, a dormeceu. Estava cn.nsado e triste; sua tristeza vinh~ de que acabava de faz er um bem ao povo, eliminando f ·üsos deuses e assi u mesmo ou por i sso mesmo, era perseguido. Deus, para. cons ,.) :_·í-lo, envmou-lhe um anjo, o qual acordando-o disse: come e bebe,no r.1esmo tempo que lho oferecia pão e ágtta. Elia s obedeGeu e novament e pesou no sono. Pela se gunda vez, o anjo o desper·t ou, renovando o mesmo oferecimento Foi então que o Profeta ~ compl etamente restabelecido, pôs-se de novo em mn.rcha, pois eg"l.lt'.rclava-o longa caminhada. I sso mesmo se rassa em nossa vidr. , tôchs as vezes que nos propomos a real~ zar de t erminad~ tarefa . Iiá as horas de cansa<yo üiil que é preci so :pn.rar e pedir a Deus fe1rçar para continuar o coneçado. Vem da nossa fraqueza hum3na. Assim,por exemplo, tem se verificado quo na vida do s c~sais das equipes e mesmo na vida de uma equipe tôda, há períodos em que é preciso receber novos impulsos, é preciso que haja um reabasteci mente. :Mas o auxílio de Deus é infalível, ·com a condição que o peçamos e o procuremos. E nada mais simples qo que procurálo no seio das próprias equipes. Da.m o concluimos pela grande necessidade quo M para as equipes de se encontrarem peri,9_ dica:nente, em encontros marcados e preparados, quer em conj,-Q. to, quer atravez de seus responsáve~s. ~ore mos relatar aqui, suscintamcnte, em seus pon · tos altos, a título de exemplo que po derá servir para os outros núcleos ou para nós mesmos em outras épocas, o encontro dos Casais Responsáveis que teve lugar nos dia s 8 e 9 do ago~ to no Colégio Santa Cruz. O primeiro dia, s~bado, foi consngra do ao estudo e comentários sôbre a memorável alocução que s.s. o Papa João XXIII às ENS, por ocasião da recente Peregrinação a Roma. Ini cialmontc, falou dr. Pedro MOncau Jr.,comentando longamente a alocução, ressalto.ndo particularmente o. import!tncia da mesma como marco na vida das Equipes. A seguir, os casais responsáveis presentes foram diétribuidos por círculos com o fim de estudar mais ainda o referido documento, sob vários aspectos. Cada comissão recebeu uma série de perguntas que vizavnm a orientação mais precisa à troca de idéias. A experiêr1via e não deverão ser numerosas, dependendo de seu teor, evidentemente. ~nto à constituição dos círculos, t aJnb ém a experiência contra-indica a presença de espôsa e rr~rido num mesmo grupo. Os comentários e sugestões para medidas práticas eram ar1otados por uma secret~riu do círculo e encaminhados a um responsável central para posterior a~resentação em plenário. O dia encerrou-se com a Benção do funtíssimo, às '1:.'7, 30 hs. O segundo dia teve inÍcio com uma confer~ncia de c~ ráter espiritual: "A espirit'ualidade conjugal e familiar",seu sigrii~icado exa to e sua aplicação na vmda das Equipes, por Er nesto Lima Gonçalves. Foi esclarecido .por ocasião da mesmaqne já a IDaXL~ tôda deveria ser de recolhimento. Diga-se desde


que, provàvelmente por falta do preparação <a eep!ri to e me.~­ mo de certas condições materiais, as coisas não se · passaram assim. As coisas não se passaram assim. ! pf lestra de ~nesto seguiu-se a. de pe. Lionel Corbeil, esc., sÕl re ttA Litúrgia na Fa.m!lia". As 11, oo hs., foi celebrada Missa. campal, da. qual participaram todos os presentes. A maioria dos casais ficou para. nJ~oçar no Colégio, num ambi ente como sempre frate~a.l e alegre, · · As 14,oo hs., reiniciaro.m-se as a1ividades com a pa lestra de João Pa3ão Luz intitulada : "A MÍs1 ica e os Métodos do Movimentá" as gro.ndes linhas da espiri tur lidada das Equi pes; a di.mâmica do Movimento. Tão interessan1 e e fundamental é o tema que ficou resolvido posteriormente qte será apresentado novamente em datas futuras, tendo om vis1 a a renovação an~1_ al do corpo dos Casais Responsáveis. Após ae discussões em círculos, nos moldes das do dia a.nterior 9 S(guiu-se o plená rio que apresent ou bnixore;.1dimento dc.dc o g:~!ande número das sugestões vindas do s àivorsos ~~·upos o o gr[nde número do po~ s6as presentes. As r eferidas sugestões fica1am para. ser estudadas com mais vagar pel a Equipe de Setor e as conclusÕes ap~e sentadas em f uturo próxulo. As 18 hs. teve lugar o encerra.menio dos Dias de Estudos dos Rosponsáveis, co~ a Benção do Saniíssimo e um belo e solene Compromisso de trabalharmos com tôca.s a.s nossas #ôr ças pela difusão da espiritualidade conjuga e familiar. NOVO_c.;~Sll.L_DE LI~A.Q.lt.Q.

Ca.t A E.D.l,.

Levamos ao conhecimento dos amigoe equipistas que o casal Luce a Charlos Picot, de Baris, foi designado para ser o novo Casal de Ligação entre o Setor Brasil e a Equipe Dirigente Internacional. Para o casal Genevieve e Pierre Poulenc, que dur·o.nte vários anos exerceu essa f i.;:lçÕ:o, assim como para o que foi agora. escolhido, pedimos a.s suas craçÕes. _FILIA.Q.!O

Com jÚbilo comunicamos o. f i l iação de mais um grupo de são Paulos XVI - Equipe Nossa Senhora do Brasil, que tem como Assistente o Pe. João Dias Ramalho, e elegeu paro. Casal Responsável, nôs primeiro ano de vida, o caeal Rose e Fra.nci!!., co Petrarca Garcia. A êles, tamb~m, rogamos as preces do todos • .Li.LEGJlF.MO-NOS_CC14_:mLES!

... 9 jul

Maria Eloisa (Flora e Cós i o Pádua L:i.n a) Equipe Nn. Sa.. da Esperclnça - são Pr.ulo

- 7

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João

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(Zélia e Jos6 Maria Dupi a.t) Equipo Nn. Sa.. do Bom CC:nsolho - Campinas :&luardo (MYrthes e Josó Porini) Equipe Na.. Sa.. do Sim - são Paulo E\lg~nio

(Esthcr e Luiz Marcello ~oreira Azevedo) Equipo Na. Sa.. do Sim - são Paulo Q


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Pe • Ri cha.rds em são Paulo

Na pr6xima semana, teremos entre n6s, o Pe. Pedro Riohards,CP um dos maiores ba talhadores dos movimentos familiares da América Latina. Fundador, no Uruguai, do Movimento Familiar Cris tão, agora nos visita não s6 para entar em contáto com diver~ sos _g rupos daquêle MOvimento, mas principalmente · para transmi tir às nos sas inúmeras famílias cristãs a sua mensagem de espiri tualidade f amiliar e conO.ugal.· O progr~ma do Pe. Richa.rds em são Paulo, para o qual estão tQ dos os equipistas convidados, será o S8guinte : dia 19 20,3o hs Conferência lüb:ica no Colégio Sion 11 20 - 8,3o hs - Recolhimento no Colégio ,;)ion " 22 - 20,3o hs - Reuni~o com di rigentes de movimentos familiares, na Casa da Ação Cat6li ~ a (Av.Higien6polis,89~ cursos - religião para a~ul t.o s

............ ····••-: ._....... Atendendo a

~ educacão de fi lhos

!'ltl ~' · · ·~······"······ · ·········

pt-r~;.ido s C<'·'b vez mais frequentes, as Equipes resolveram orga:ü zar uruHCtl.r~ -~ Cultura Religiosn.'1para adultos. Trata-se _d e iniciativa d..--!·3ti.:::J.a.d·: a procurar o equilíbrio de nossa forma ção intelectua~., colocando a religi ã o pelo menos no mesmo pé em que se s itua a cultura profana e profissional. Para conseguir a tingir essa finalidade, vamos contar com quem melhor pode ensinar religi~o: os elementos do corpo docente do Seminário ,Petral do Ipiran{2""0. • As aula s serão realizadas t6das as Aa s .feira s, às 20,3ohs, na Faculda~e de Filosofia Sedes Sapientia e, à Rua Marques de Paranagu.ci, 111. Na primeira série, que terá início no pr6ximo dia 14 de outubro, serão estudados os Sacramentos, est~do as aula s a cargo de Mons8nhor Benedito Ulhôa Vieira. Novos avisos serão dados sempre pela i mprensa diária de S.PaE_ lo; para as aulas podem e devem ser convidados todos os interessados, não . s6 os participantes das Equipes de Nossa Sellhora.

Outrossim, dado o grande interesse surgido com a noticia da última C.M., sôbre o Curso do Pe. VascoHcelos, sôbre Edueação de Filhos, previnimos que o mesmo está s endo elaborado, e tão logo tenhamos seu temário, local, e demais da dos, voltaremos a comunicar. :- : -:- : -:- : -:-:-:-:-:• : -:- : -:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-: 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - NNS - 1959

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Retiro- em Florianópolis: Vila Fátima no Recolhimento Morro da s Pedras PERBGRIN.A_ÇÃO_DAS_E_Ç,UIPES_AO EMB11_ Recolhimento lleunião dos Casais Pilotos

novemb ro

6-7-8 22 29

Retiro- (s em crinnç ~s): pregador: frei Barruel Di a de Estudos do Setor(bal.) de La~enest,op Dia de Estudos do Setor (programaçãoO

de zembro

4-5...6

Retiro- pregador: frei Luiz Maria Sa.rtori, afm Reuniã o de Casa is Pilo tas Missa de Natal

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No dia 19 de outubro a Igreja do Brasil cole ra a festa de são Pedro de Alcântara, seu principal Padroeiro, o sendo S. Pedro de Alcantara um santo de devoção popular, sua co emoração li túrgica passa completamente desapercebida. Não é noss propósito incentivar a sua devoção, mesmo porque • parece-nos - ' outras ~ is urgentes e fundamentais. Lembrc.mos o fato apenas pa: a ressaltar um traço típico do catolicismo brasileiro: o seu carát r folclórico. Mormente no que se re:frJr o à d0voção dos s<:~.n ·r, .1 s . O que o nosso povo procurar nos santos nS:o ~ nnm Y8r: 2}'ar-lhes a sant·· cl.ade nem ifD-i tar-lhes a virtude, co ~Io êcrio. :3 e esp or~r, mas f este á-los ruído semente e gostosamente, arrancar.ã.c-lhes "..lllk.'\ série de f sempre materiais. Não seria agora uma ocasi··'lo propícia adultamente sóbre o v ;~r ll:·. ' ciro sentido do culto ? "As coisas que eu antes cOlJ3idorn.vn. lucro, ve-as depois como perda pelo amor de Cristo. !ativamente, considero tudo como perda peran e a superioridade do conhecimento de Cristo me • Senhor, por amor de quem renunciei a tudo e u do considero como pÓ da te1Ta. E isto para g~ ­ nhar a Cristo e me encontrar nEle, Th~ já co a minhk'\ justiça que vem da lei, mas com procede da fé em Jesus Crilsto, com a q110 de de Deus pela fé, a fim de O conhecer) tilhar da graça da Sua Ressurreição e de dor, conformando-me com a Sua morte, e vêr 80 de algum modo posso chegar à ressurreição que é dos mortos. Jlrê:o que tenha alcançado j r~ e m considere perfeito, mas prossigo o meu caminh a ver se de alb~ modo alcanço o destino par que me predestinou Jesus Cristo." - EpÍstola de s.Faulo aos Filipenses 3,

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ora5iao

1 i ~ ~ ! ~ i c a "~ Deus, quo Vos dignaste ilustrar o bemavcnturado Pedro, Vosso Co fessor, com o dom admirável da peni tônica e da mais elevada CJ!! templaçÊÍ.o,concedei~-rws,po seus merecimentos e sufrágios,a graça da mo tificação da carne para mais fàcilmente a lreendermos as coi sas do Cóu". - Orcção dn Missa de de Alcântara -


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R

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Apertei a mão de meu amigo, Senhor, E bruscamente, olhàndo êste semblante triste e preocupado, fiquei com m~do da Tua ausência em sou coração. Sinto o mesmo mal estar quo sentiria diante de um tabernáculo fechado se ignoro que habitas alí dentro. Se mo estivesses alí .Senhor, estaríamos separados . Pois sua mão em minha mão seria apenas carne s~bre carne. E seu coração para o meu coração, o de um homem para o homem.

Tua vida

êle ao mesmo tempo que para mim. Pois quero que meu amigo soja, graças a Ti, meu irmão. ~ero

par~

'.

poemas para rezar

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michel quoist


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