ENS - Carta Mensal 1959-8 - Dezembro

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EQUIPES DE

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NOSSA

.. EDI'l'ORIAL ~

baile de máscaras mJOS Dll. PEREGR ll'fAÇÃO A ROMA

as ~déias mestras do discurso de SS João

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PARA SUA BIBLIO'l1ECA

o casamento no plano de Deus COMO NOS PREPARAMOS PARA. ONATAL ? n

testemunho

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CASAIS llN R:m'IRO

serão esses dias i~olvidáveis

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testemunho ~~-.-

TESTEMUNHOS

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CASAIS EM: RECOLHIMENTO ~

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o controle SUGESTOES

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nós e as férias O QUE VAI PELAS EQUIPES

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Missa de Natal votos da equipe de setor alegrêmo~os com êles fotos da peregrinação ao embú visitas

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ORAÇÃO PAI~ O MES DE

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Secretariado Rua Paraguaçú. 258 Fone 51-7563 - S. Paulo

:-: nQ 8 :-: dez 59


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/Tudo isto, Veneráveis Irmãos, que convosco ponderamos atentamente movido pela solicitude pastoral, quereríamos que f?sse divulgado, segundo as norme.s da prudência cristã,

largamente

entre todos

os

nossos diletos filhos diretamente con~iados aos vossos cuidados,e~ tre todos os membros da. família c:r:'is tã, a fim de que todos

conhe-

çam plenamente a sã doutrina acêrca do rnatrimônio 1 se acautelem di ligentemente dos perigos semeados pelos divulgadores dos

erros e,

sobretudo, "renegada a impiedade e os desejos do ··mundo , vivam n~s­ te mundo com temperança, com justiça e com piedade, ansiando pela bem-aventurada esperança e pela vinda da glória do grande Deus

e

Salvador nosso, Jesus Cristo"/ · -Cast:t connubii-

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E DI T O R I A L

Pe.

' e.

Em tôda partB -a mentira. ~volta de nós. Em nós. · A senhora Y detesta a sernhora Z;ela lhe estende a mão com um sorriso impecável. O Dr. A. passa seu tempo criticando seu colega B; mas se o encontra, com que ardor êle ·a cunprimenta por seu sucesso no concurso d.os hospitais. Olhem as pessôas que, na Igreja, dão os pêsames à família do defunto:vocês ficarão edificados com sua sinceridade ••• Mentira das palavras,dos gestos. Mentira da vida. Cada um representa seu pers.Q. nagem1 a mulher perfeita,o pai de família nunerosa,o braço direito do vigário, o patrono social, o cristão C..e idéias largas. Colocar bem a máscara, ajustar bem o disfarce, eis o grande negccio. E os pa~:-tidos políticos, E a 'imprensa ••• quer se trate das Últimas greves, da guerra na Indochiru , de um processo rumoroso : por tôda parto palavru.s 1onitas,escoudendo m itas vezes as pequenas sujei rao. Ohl a gente est~ tão bem acostumado a e tas coisas que nem presta m~ is atenção . :;;~:o bc111 acostumado, isto é,_ tão Pem cont"-~1-i.nado. Voc~s me acham pessimist ? Façam '!Ois êste teste: um dia apenas, façrun o esfôrço para descobrir t ~das as mentiras '"''\(.. ae insinUAm em suas atitudes, suas palavras, suas c~rtas, seus gestos, seus si lênc ios, seus pGnsu.mento::~, suas orações, par com sua mulher, seus filhos, seu zelador, as pessôas que encontrarem, par:!. com vocês mesmos (porque a gente mente para s i próprio, enô:o menos que aos outros), para com Deus (para qun.ntos cristãos não serb roais leal ds se abster, por algum tempo, como Pêguy, de rezo.r o Po.i Nos s o; :por causa ~o 11 seja feita a ·vossa vontade", desmentido por sua vida. diária). voc~s não estiverem assustados no fim d0 sse dia., é que vocês são santos, ou então cegos. E, no segundo caso, seu caso é grave. Torn!l;':cr1-se verdadeiros, deveria ser sua Óbscessão C.Q. tidiana ••• Vocês sô:o efica. z!nonte a~ud.ados nisso, por jogarem com "lealdade b jôgo . das Equipes, Se, dur~nte a troca de idéias, cada um expri me com tôda a sinceridade o que pensa., confessa o que ignora, procura a resposta pa.ra uma quest~o quo não sa.bo, ref ete com todos sôbre o modo de traduzir em sua vida a verdade melhor comprEendida, ôle não tardará a se tornar verdadeiro. Se a sua oração, à r ouni~o mensal, não fôr uma dissertação, se ela traduzir em. poucas palavras dEspidas de eloquência, de lit~ ratura, e como se estivesse só dia.nte de Del s, um pensamento, um desejo , um sentimento profundo da alma, voc~s se to~arão verdadeiros. Se cada um pratica lealmente o que chamamos ... o "contr le" (lembrem-se do texto dos Estatutos: "Depois cada casal diz cotn tôda ranquoza se observou, durante o mês, as obrigaçÕes que tinha, de acôrclo c>m os Estatutos"), os equipistas não tardarão a se tornar -verdadeiros. I to parece tão normal para casais que, juntos e com um espírito de auxí io fraterno mútuo, livremen te adotaram una regra - o se. manter a par do 13 seus esforços e de suas difi culdades. Porque então a tantos casais rep gna. a prestação de contas ? Não seria precisamente, na medida em quo ô es estão ainda h~~~tuados a blefar, a representar seu personagem, a cul~ivar sua reputação ? ]1 precisamente porque· v~mos no "controle", entre outras cois!:'.S um meio infa lível de fe.zcr cair a máscara, e de lutar contra o engano mundano, quo nós lhe a tribuímos tão grande importância. Qp.e os ca sr.ü s de uma eqll.ipe se esforcem para eliminar tôda mentira, para alcançar uma sinceridade completa, como me escrevia um de voc~s: "entro cristãos, tornados transparentes uns para. os outros, a comhnhão dos santos não é somente um dogma ~m quo se crê, mas uma experiência que se vive". 1

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Ca.ffarel


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DA

P E R E G R I ·N A Ç Ã O A R OMA

IDmiAS MESTRAS DO DISCin1SO DE S. S. JOÃO XXIII

- -·-- - - - -==(conclusão)

Meio alimentjcio_ da fé O pensamento do Santo Padre volto..-se então pn.ra os filhos que nascem ·e crescem no lar. Para definir o papel educador da família cristã, tem palavras • pa.rticuln.rmento expro~sivas: esta. deve ser ' 1o meio aliméntício onde a fé das crianças cresce e se expande, 8nde elas aprendem a se tornar não apenas homens mas filhos de Deusn. ReenconJ..;rc.iilvS aí a grar:do idéia do lar célula da Igreja. ~ a Igreja que é o meio alimentí-.: i o d.a fé; mas porque o lar é uma célula sua, @le também é meio ali mentício onde a fé das crianças poder~ nascer, alimentar-se e se expandir. :B1 nessa "pequena igreja" que ó o lar que as crianças tomarão seu primeiro contato com a Igreja viva e se abrirão à sua influência. O Pape não P.Q. dia falar brevemente da missão educadora dos pais, nem podorma falar dela mais ~ profunda.men te a Meio alimentício da fé, o lar será também meio alimentício das vocaçÕes sacerdotais e religiosas de que a Igreja "tem tanta necessidade hoje para responder ao apêlo das almas". No despertar e no cultivo das ~ocações o Santo Padre vê um domínio privilegiado da colaboração do pai e da mãe com Deus e a Igreja.

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Responsabilidades apostólicas ~ de grande interesse observar que o Papa apres~nt~g àuplo serviço da Cidade e da Igreja como um prolongamento , uma expansão/O:~ espg~gs e de pais. Não .diz: ao lado de vossa missão de esposos e de pais tendes, como membros da Cidade e da Igreja uma missão a proeoadGr nessas duas sociedades. NÕ:o ,a.qu~les que o casamento uniu não t~m que se tornar celibatários quanto têm que t~abalhar no mundo. ~ co:·.1o eoposos e paio que são solicitados para· essas funções sociais e eclesiais. Não que obrigatoriamente êles se dediquem juntos, mas é espiritual. mente unidos quo deven1 se prestar, é. como esposos e pais que devem agir. Assim a unidade de sua vida fica salvaguardada : vocação de esposos, vocação de pais , vocação social e apost6licu não são três vocaçõ es mas uma só, a de esposos· que ~ é a fonte fecunda de onde brotam as outras duas vocaçÕGs. Com efeito, todo amor é fecundo de onde brotam as outras duas vocações . Com efeito, todo amor é fecun do e para o casa l essa fecundidade é dupla, um2. f ecundidade ad intra: saus filhos; uma fecundidade ad extra : o serviço da Cidade e da Igreja. A atividade apostólica do lar, suscitada pelo amor cujo verdadeiro nome no lar cristão é caridade, por um efeito de retôrmo reforça essa caridade no seio do casal, trazendo para o lar "sua plena expansão cristã". O Papa não se detém longamente sôbre n~.funçÕes temporais. Basta-lhe ter lembrado que o cristão deve ser "uma célula/Zl:aJ.~'3ciedade civil". Notar a ' a palavra: ativa. Por outro l ado ªle entretem mais longemente seus ouvin~s sôbre as "respo:g.sabilidades apostólicas" do lar, Como, com efeito, o lar cristâ:o, se é célula da Igrej a , nõ.o estaria animado por mna intensa aspiração missioná riae habitado por mn espírito católico, quo pouco a pouco alarga os pensamentos e o coração ·dos esposos segundo as dimensões do mundo? O primeiro apostolado do lar será de se abrir o..os outros, de os comvidar se aquecer junto ao ~ogo do. ca.rido.d.'3 qi.lo se a limenta na graçr do sacramen to do matrimônio. ]1 um 11 ::mtêntico ap,Jeto "..c,CJ.->" r-ois o lar não é um "1meio alimentí cio" Unicamente para s eus f i l ho s .. :rii~ts ê !:rr:x .í.':' o '.t:: llda rru::.is que o lar, na medida de seus meios' traga seu él,l.lY.:rL:.o a H:; e ~·;:.:rrp.._: a r.a o~rc.. de evangelização que ela realiza pela Ação católica 8 a.s di ve:;:- s.:.s ,J-;:rras quo aprova e proconi sa.


Dever de testemunho Há um aspecto característico dessa missão apostólica dos lares que João XXIII põe em forte relôvo. Evocando os ataques de que o casamento e a famí lia são objeto no mundo contemporâneo, deplor~ndo ~~e tantos lares, mesmo cristãos cheguem a. desconhecer a grandez do sua voca.ç(o sobrenatural deix"'.ndo-se contaminar pela imoralidade ambiente e por visÕes nlé1terialistas, o Papa lembra doutrina a urgência de proclamar a pura doutrina cristã. Ma~, sublinha, essa cristã, não basta que os bispos e padres a anunci~ para que seja compreendida por nossos contempor~eos, para queêles a estimem, a amem e desejem submeter-se à ela, é preciso ainda que sej11 "de c :!:ta forma il1 stra.da e posta ao alcance de todos pelo exemplo de católicos fcr-:·vrn ~os por ser plenamente fieis ao ideal traçado pelo próprio Senhor. "Proclar.ar por sua vi a. o que o padre proclama por SU..'1. palavra., r:i. .1 o a~pecto privilegiado - e quão o igente - da missõ:o apost6lica dos lareG crist~os. Não é êsse aliás o Óco que frequentemente nos chega das missões longinc:u.as: os missi 8l, .;,..,J ns desesperrun de azer conhecer a nobreza e a felicidade do cas~nento crist3v, onqun.nto junto dê es não vierem casais como que autentific[~ suas palavras pela irradiação do eu rumor mútuo e de seu amor de ne,u s? Será preciso desculpar ..se por essa long~ · pa.r~frml.e do discurso ào Santo Padre, ao mesmo tempo dor!ID.siado longa e dema.siC',dO insuficiente? Não, se ela permitiu à voc~s compreendê-lo melhor, se os decidiu a fazer dêle o estatuto do aeu lax-.

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:In ête um livro que, abordando o na.is antig dos temas, está no entanto em plena atualidade, não ~ó pela crisé que atravessa a fa ··,ília como pela carênciaf-a.e que em parte aliás, decorr~ a crise - das bases sóliru~s onde deve assentar 0 r.lLl.trimônio. NOsto sentido, "O Casamento no Plano de Deus", do dominicano Genevois servi f-a' tanto aos casais quan-to aos que se preparam para o ca.j:>amento, como uma espécie de mavnl que contém tudo o ~ue precisam sabor de psicologia, dogma, moral, direito c~nô nico e espiritualida.de para que o seu casamento sej~ feliz no plano de Deus. Com uma segurança e uma justeza impressiona~te~ adquiridas tanto atravez de uma experiência direta e ~r~ funda da juventude o de sua3 aspirações como pelo estudo dos novos dados da psicologia contempor~ea, o autor tra ça o retrato psicológico dos dois sexos. E pôde D.Ric~ud, Arcebispo do Bordeaux, dar-lhe, no Prefácio, o soguute testemunho: "NÕ:o sei mesmo se alguma vez a alma e o iempe ramento do hooem e da mulher foram tão bem aprosont~dos-; a.pos investigação de tal mD.neira fina. e perspicaz".

o casamento no .Plano de Deus m.a.genevois, op agir

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COMO

NOS

PREPARAMOS

PARA

o NATAL ?

Com a aproximação da grande festa do Natal, todos os casais que "sentem com a Igreja" desejam r ec"'ber algumas sugestões. Para satisfazê-los oferecemos o texto das sete antífonas que acompanham o canto do ]IIagnifica t nas V&speras durante os sete dias que precedem o N&tal o Soria ótimo meditá-las em equipe ou a dois , i)arido e mulher, para pr::net:.r.•ar-lhes c sentido mais profundamente. lsse trabalho poderia ocupDr todo o tempo do Advento e seria a OI1loção diária da família. Como clli{lise sumária de cada uma dessas antífonas convém ob servar que t6das são construidas com certos característicos: l. L1vo~ cação ao Senhor designado por um símbolo ou título; 2. Desenvolvimento do símbolo ou título; 3. SÚplica ardente e apêlo à Redenção. 1 -

6 Sabedoria saída da boca do Altíssimo que reina dum extremo a outro do mundo, e que harmoniza tôdas as coisas com fôrça e doçura, vindo e ensinai-nos os caminhos da prudôncia.

2 -

6 Adonai, Deus da Aliança e Chefe da casa de Israel, que aparecestes a Moisés nas chamas da sarça ardente, e lhe ditastes a Lei sObre o Sinai.

3 •

6 árvore de Jessé, que te ergues como o c stand~te dos povos diante do qual os reis são forçados a calar e as nações a dobrar os joelhos vinda, livrai-nos e não tardeis mais.

4-

6 chave da casa de Daví e cetro de Israel, quando abres, ninguém pode fechar, quando fechas, ninguém pode abrir; vinde, e livrai da prisão o homem cercado das trevas da morte.

5-

6 Sol Nascente clarão da eterna luz e astro de justiça vinde e iluminai os homens abatidos nas trevas o à sombra da morte.

6 -

6 Rei dos povos, esperado das nações, pedra angular que reúne os dois mundos, vinde e sal vai o homem que fizestes de argila.

7-

6 Emanuel, Deus conôsco, nosso Rei e nosso Juiz

esperança e salvação das nações, vinde, salvai-nos, Senhor nosso Deus.


Sl rnl:O ESSES DIAS INOLVIDlVEIS

CASAIS em

RETIRO

Terminado o estudo do Tema e pron~a j~ nossa resposta,ocorre~ nos apr Clvei t a.r a oportunidadQ de deixar aq,u~ nosso testGillunho, despretencioso e inspirado Unicamente no desejo d~ agradecer a Deus por tantas graças recebidas. Casados há q~~sí 16 ~noo, desde o nosso nóivado aspiramos ao ideal de f~dar ·um l ar verda.déiré.:~fmt e cristão, aceitar os filhos que Deus nos enviasse e eduéá-los no Seu santo ~or. Com o passar dos anos, o número de filhos aumei~tando, cresceram taP1bém ao preocupaçÕes é lutas para sua manutenção e eC~1.lCac;:D:o •.As dif iculdades encontradas para cumprir nosso id&~l tornaram~s e co.~~ vez maiores e sentíamo-nos muitas vezés de sanimados e s ós am meio de tantas lutas. · ' Fomos . então, convidados a ingresf ar em 'l.l.lna Equipe de Nossa ~ nhora em formação. Sem muito entusiasmo, IDE is o. título de experiência, acei t ruuos o convi te. .· .. lioj e, após um retiro a que inici<: lmente nos inscrevemos só pa. ra cumprir os Estatutos, sentímos a necess dada de dar graças a _Deus p~ la.· oportuni dade que nos deu de ingressar m s ENS, onde encontramos um âmbiente que f avoreceu um mor estudo da I assa religião, uma aproximação maior de Dou,s, e estímulo para prossegtP,rmos em busca de uma vi da espiritual mais intensa., JIB.ÍS profunda Q).leremos salientar a oportunidad~ que nos foi dada pe1as Equ,i pes de No s sa Senhora, de fazermos o nos·s o primeiro retiro do_poie de ca~ sa.dos. Serão êsses di~s de retiro, inolr.ldáveis. Nunca nos sentimos tão profundampnte unidos como agora,depois dêsses dias de recolhimento e ora ção, de u!IJa união mais íntima com o Cristo, em que nos dispuz~o o a amá-lo _mais e fazer~ êsse amor em todos os momentos de nossa vida cotidiana. Deo Gra tia_s l

· Se ti ver valor o testemunhe só da esposa, pois meu marido est~ fóra por algnin tempo, gostaria ce deimr as minhas impressões

CASAIS

.2!!!.

RECOLHIMENTO

sObre o recolhimento de filiaçãó de r Qssa equipe, o primeiro que O..§. s~! nas Equipes. Depois dos ensinamentos do nosso caro padre Assistente,de suas p~ticas cheias de in~eresse p~a. nós, cheias de esclarecimentos para a nossa vida no matrim6nio, o que mais me confortou, ( e a quí me dirige às senhoras · qÜ.e deixam de comparecer por9-ue os mari :dos estão .v iajando ou temporàriamGn t impossibili to.dos), foi a sens o.ção de estar protegida, na companh a dos casais amigos, a certeza do qu e mesmo sózinha. posso receber i~lmente todos os benefícios que a Equipe traz às nossas vida s. O meu agradecimento todo o~ p ecial pelo carinha com que m~ us filhos passaram êste domingp · s emp~"e lembrado.

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O "Controle" - Uma prestação de contas profunda

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o "lU tima.mente, como casal de ligação, tomamos parte numa reunião de 1.111a E-. quipe desejosa de obedecer às obrigaçÕes dos Estatutos, mas que, sabíamos, não tinha ainda chegado a praticar totalmente o controle. Chegamos cedo em casa de casal respons~vel, para combinarmos a ordem do dia. "Está certo, lhe dissemo~; ·:ós, :1ão há dúv:ida , depois da oração, faremos naturalmente o controle". "SD:~ r;."tl.i to bem, respondeu êle com uma certa reseli"Va. ma.s os casais de nossa equipe t 8m ainda muitas dificuldades·. Eles são de ida de e de maturidade diferer.tes: de nível so~ial e cultural onde se leva ã sério não mostrar aos outros se~ão o que se julga a parte mais apresentável de sí mesmos~"Finalmente nós decidimos começar, logo após a oração, a prestaç~o de contas, cono se não houvesse problema algum a. priori. Nós nos perguntávamos entretanto como se passariam as coisas. O acolhimento recebido à nossa chegada na equipe, a atmosféra da refeição em comum acalmaram depressa nossas apreen • sões. O casal responsável, com sua generosa simplicidade, tinha sabido colocar as relações de todos os membros· da equipe em um clima de tal franqueza que tudo poderia ser dito livremente entre êles. Logo depois da oração, o casal responsável começa prudentemente o controle sôbre pontos que não oferecem problemas: pagnmento da mensalidade, leitura do Editorial da Carta Mensal . ~proveitando a euforia nascida d~ste tearoemunho de satisfação, nós lançamos uma questão sôbre a oração f~iliar. Aí nós teme mos encontrar sérias dificuldadds: o problema é bem diferente de prestar homenagem a Deus com filhôs de 18 a 20 anos e de assitir às orações fo cri~s • E eis que o pri~eiro testemunho sOa de melhor modo possível. Vejam vocês; "Nós não tíiiha.mos ousado abordar com nossos moços o problema de uma. ora ção familiar em comum a noite. Empurrados pelo Estatuto, nós nos resolvemos a isso, sem mesmo ter preparado o terreno. Desde o instante em que pusemos a. questão, em lugar des objeções de princípio ou de prática que nós esperávamos, nosso mais velho (18 anos") respondeu: "Pois papai, eu estou apenas admirado que o senhor não tenha pensado nisso antes, me parece muito natural, que uma família cristã fnlia junto sua oração da noite." Depois disso, as questões de método foram resolvidas ràpidamente. Um outro nota a profundidade que lhe traz, de vida interior, a parte espontânea da oração familiar, e o bem que êle tira de ver a seriedade de seus filhos ao enunciar suas oraçÕes pessoais. A prestação de contas sObre a "regra de vida", é mais difÍcil. Não era. r~ pugn~cia de orientar seu tempo ou sua atividade sôbre certos prismas, mas an• tes, falta de imaginação. O famoso "dever de sentar-se" deu lugar a troca de idéias mui to interes santes. Eliminando como não satisfatórios os encontros de dez minutos em que, meio dormindo, ou enxugando a louça, os esposos se comunicam as observaçÕes ou decisões que tomaram durante o dia, e se asseguram de que não têm mmhuma má gua. com o outro, nós aprendemos: - As dificuldades de um casal para abordar s! riamente seus problemas (êste casal mora com os pais de um dêles) ; -As vanta" gens tiradas, eo contrário, de uma separação de muitos mêses, por um casal ~1e realizou pela correspondência, o que não encontrava ·tempo ~ fazer de viva vo: Nós partimos dessa reunião com o sentimento de que~ casais desta equipe, nossa troca de idéias e o sucesso do pôr em comum os problemas foi um alívio,e mesmo uma espécie de libertação. Daí por diante, ficamos sabendo, o controle foi o ponto alto nas reuniões da mesma 11 • 6

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F Jn R I A S

Para as Equipes de Nossá Senhora, as férias apreseu tam, em particular, dois problemas: o das f~ias da vida em equipe, e a vida espiritual ~os me~bros das equipes, dtrante êste período. ' Atravez do estudo dos re at6rios mensais das reuniÕes e de observações e trocas de idéias com oasais de ligação e responsáveis, chegou-se à algumas conclusões preci as. As férias fazem parte do plano de Deus sôbfe nós.Elas nos são úteis. Elas nos são necessárias. Não sejamos dêstes sêres tristes e mortalmente entedi~dos, que nunca sabem expandir-se e alegrar se ••• Não se trata de volt~r a êste ponto, m~s de sustentar que não há férias na vida espiritual e de encontrarmos ::l meio de sermos fieis às~ sas obrigações (porque eJn.s nos são úteis du~ante todo o ano e porque~ uma das formas de nossa fidelidade ao Senhor) e também de exercer o au• XÍlio mútuo e o controle, contra o qual prot~stamos algumas vezes, mas oujo estímulo sabemos reconhecer. Sustentamos então <19is !~incípios: a - As obrigações pessoais e as orrigaçÕes do casal são váli• das para todo o ano. Oração familiar que ser~ feita em urtião com os auaentes durante os períodos de separação da família. Dever de Sentar-se, , . que podara sempre encontrar o seu lugar, mc~mo se o casal estive~ sepa• rado por urna longa distfulcia (há sempre .o re ctU'SO das cartas); oração ~ eguipes; regra do vida, adaptada, bem er tendido, ao nosso gênero de vida nêste período. E meditação e missa par~ os óasais responsávéis. só as obrig~ções de equipe ficam suspensas, is o é, a reunião mensal e o estudo do tema. b - O controle que é um estímulo ·c um auxílio deve continuar a ser feito. ~tos entre nós, não fazem o d ver de sentar-se na véspera. da reunião e esqueceriam sua regra de vida e ficasse muito tempo sem fa lar delal Pedimos então o seguinte: que o c ntrole se faça mensalmente, durante as férias, e que o auxílio mútuo e p interesse de cada um pelo bem espiritual dos outros sejam objeto de r~al cuidado.

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Numerosos são ·os exempl )S fornecidos pelas equipes ~ de oração uns pelos outros; nós só o indica os a titulo de lembrete: c~ da casal tem o seu dia de missa e de oração pelos membros de sua equipe, ou então tal oração é recitada diàriamente por todos, por intenção da equipe~.• Numerosos também os exemplos de f~rias em comum com 2 ou 3 casais; de encontros de maridos "abandonados" por suas espdsas ••• Testemunho interessante dado por aquela equipe que combinou enviar ao responsável uma carta amistosa dando notícias, impre~ sõos das férias e o controle sObre as obrigações dos Estatutos e as int~ çÕes para oração. O Assistente também deveria escrever.;- dando seus cons~ lhos espirituais para as férias que são muitas vozes~ um período de a frotixamento• Logo após ter recebido tôdas as cartas o responsável poria o pacote no correio para dar a volta na eq1.fj.pe. Cada casal deveria ficar com elas no máximo 48 horas, pois que êle rão tinha nada mais a fazer s~ não lê-las. Visitar o vigário da c· dade onde se for .'.l.ssar al guns dias, parece-nos uma bôa sugestão- irteressar-se pelo seu minist! rio e seus problemas, falar-lhe das equipe~, dos movimentos de casais , oferecer-se para entrar em contato com al@mS casais de sua paróquia. Temos provavelmente mu ta imaginação. Façâmo-la t~ balhar para descobrirmos os meios de fazenos de nossas férias- uma vi tória de apostolado e de caridade. .i.

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JJJJJJJ.JJ.JJJJ9JJ9/wwJJJPlJJJf.I"Y1:1!:1§!.JwwwJJR~wi11JJJJ.J . MISSA DE NATAL ' ·"O Verbo se ' fez . carne: Aleluia. E hllbi tou entre nós : : Aleluia7---- O Menino Jesus crescia em i ,dade e sabedoria diante de Deus e dos Hanms" Domingo - 27 dez · 9 hs • Colégio Siom Participe conosco dêste ato coletivo .do nosso Movimento. Venha, traga os amigos ••• e a criançada tôda l . · : ,· . . . · _VOTOS_DA E~IPE_DE SETOR Na 1mposs1bihdade de se dirigir a cada um dos .. n.o ssps lares equipistas, como seria o seu Íntimo desejo, o · ~etor serve-se da Cartá Mensal para externar a todos, os seus votos ·de um Sahto Natal, e dirigindo suas oraçÕes ao Senhor, roga que seja propiciado aos caríssimos equipis t us , Um novo ano repleto de · bençãos e graças. 20

julho

Gracieta

27 setembro

Suzana Maria

16 outubro

Maria Tereza

(Ivone e .M:1rcos) F.qu.:i.pe NÇJ c ·'3..'1. do Rocio • Curitiba r, Suzana e Álvaro Malhe iros ) I<Jquipe Na. Sa. Sede da Sabedoria - são Paulo ' ( Carmen e Luiz Saraiva) Equipe Na. Sa. do Na zaré - s?ío Paulo

FOTO§_ m._PEREGJiiNA.§..ÃO AO_EMBt1 O Secretariado comunica qu~ tem à disposiç~o dos oquipistas, fotografias (ampliação 6x9) tiradas durante a nossa Última peregrinação ao Embú. Coleção completa (11 ampliações) - Cr.$ 200,oo - Ampliação avulsa . . Cr.$ 20,oo ~ , Na sua passagem por sao VISITAS Pe.Pedro Richards C.P. esteve entre. nos. Paulo, não podia Ç!.eixar de comunicar alguma cousa do. seu dinamismo, de seu es1...:ri to apo!!_ t6lico. Veio sem dÚvida para. incentivar o Movimento Familiar Cristão, de que é o Assistente Geral, em Monti vidéo. ~lias aqui chegando, quiz ter em contato com as vá rias entidades que trabalham em pról da família . E é porisso que o fomos encontrãr na sede da Ação Católica, falando aos repres entantes de todos os Movimentos Famili ares que desenvolvem a sua ação em são Paulo. Graças a sua iniciativa, êstes Movimentos tiveram um primeiro encontro e resolveram continuar os contatos, para, um confronto de sua ação e de suas experi~ncias, estimularem-se mutuamente em prosseguir no caminho encetado~ Formou-se o que poderíamos chamar um "Secretariado" que será o ponto de encontro de todos êles, o que permitirá uma harmonização da s várias atividades, um conhecimento mais es~ to das iniciativas e vit6rias de cada um. As Equipes de Nossa Senhora estiveram pr~ sentes nêstes vários encontros e é com satisfa ção ~ue consignamos ·aqui a excelente impressão que causou a palavra e a atuação de Pe. Richards e, muito particularmente, o resultado . alcançado com a irmana.ção realmente cristã dos vários .' movimentos familiares. · Outra visita ••• desta vez nossa. Um grupo de equipistas foi ao Seminário Central do Ipiranga atendendo a um honroso convite que nos foi feito por Mons,Ben~ di to Ulhôa Vieira. En ambiente de simplicidade que fa.cili tou os c·o ntatos, um dos casais fez aos seminaristas uma exposição do que são as . Equipes de Nossa Senhora, a sua organização, os seus métodos de trabalho. Seguiu-se uma troca de idéias com os seminaristas, em mesas . redondas organizadas ao redor de cãda um dos casais.Foia oportunidade para fornecer esclarecimentos sôbre os numerosos detalhes dos nossos Estatutos, desenrolar das reuniões, sentido das obrigaçÕes, testemunhos dos resultados obtidos, expansão do Movimento, etc. Destacamos dêstes debates, o interesse~ nifestado pelos futuros sacerdotes, pelo papel dos Ass_istentes nas equipes. Regis tamos também os votos de Mons. Benedito, votos que fazemos nossos, de que, dentro de alguns anos, as amplas e confortáveis instalações do Semínár~o venham a s er habi tadas por numerosos filhos de equipistas. Será esta, sem dúvida, a realização mais cabal daquela promessa feita om Roma ao Santo Padre, em maio último, de que os casais das equipes acolherão s empre com entusiasmo e boa vontade, a eclosão de voca "" çoes religiosas em seus l ar es.

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. "" Vl.SaO n.Q_ Senhor, fazei-nos contemplar o crumifixo va. Sôbre esta cruz um Deus morreu. Mistério da humilhação de Deus. Mistério do amor infinito que se manifesta om violência • .. E perante a cruz que tomamos consciência do sentido de nossa vida, das nossas fraquezas, .das nossas covardia que sao pe cados, isto é, ofensas a Deus, ofensas resgatadas por entre sofri mentes atrozes e que levaram o filho de Deus até o 1 ite de, si mesmo, até a morte. 1 Porque teria o inocente pn.~o por nós, Por amor. "Si soubesseis o dom de Deus". O amor de Deus, em Cristo Redentor, suscita o nosGo amor. Do alto da cruz "atrairei tudo para Ihim". Deveríamos . dei.~~r seduzir por êste amor humilde, pobre, que perdoa, qu.e r concilia; isto nos permitiria compreender a necessi~de para nós, · cruz da penitência, da renúncia. t preciso então pedir êste espírito de mort.ficação que é espírito de morte para consigo mesmo afim de fazer vi er em nós, Jesus Senhor nosso. E isto deve se concretizar por tal resoluç o determinada , esta. qualquer coisa realmente custosa e que machuca s que n6s. oferecamos por amor. viver a t ôste precisamente o espírito da Quaresma.

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Ouv!, Creador, cheio de bondade As nossas preces e as lágrimas Por nós derramadas Durante êste jejum sagrado da Qua.res • Vós que penetrais os corações, E que conheceis a nossa fraqueza A nós que para vós voltamos Concedei a graça do perdão. Muitas vezes pecamos Mas atendei ao nosso arrependimento. Para a glÓria de vosso nome Curai a nossa aflição • Fazei que ·mortificando o corpo Pela abstinência, . A nossa alma por um jejum espiri .ual Se abstenha de todo pecado. 6

~indade ~endita

Unidade perfeita Tornai proveitosos a vossos fiéis Os benefícios do jejum. Assim /Hino Dominicano - Vésperas

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m.da Qwaresma até a Paixão/

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tudo Ouvi um padre, que v1v1a o Evangelho, pregar o Evangelho, Os pequenos, os pobres ficarem entusiasmados, Os grandes, os ricos ficarem escandalizados. Pus-me a pensar que não seria preciso pre~r muito tempo o Evangelho para que muitos dos que frequentam as igrejas se afastassem~ e os outros as povoassem. Pensei que para um cri stão ·é um mau sinal ser estimado pela "gente bem". Seria preciso, creio, que éJ. e~ nos apontassem com o dedo chamando-nos de loucos e de revoluc im~rjo s~ Seria preciso, creio, que nos c.:-iLv3sem embaraços, que assinassem protestos contra nós, ··~ que tentassem fazer-nos morrer. Esta noi.te, Senhor , estou com mêdo. · Estou com mêdo, porque teu Evangelho é terrivel. Ouvir anunciáwlo é fácil, ~ ainda relativamente fácil não se escandalizar com ~le, Mas é bem difÍcil vivê-lo. Tenho mêdo de iludir-me, Senhor. Tenho mêdo ae ficar satisfeito com minha vidinha honesta. Tenho mêdo de meus bons hábitos - tomo-os por virtude. Tenho mêdo de meus pequenos esforços - dão-me a impressão de estar indo para a frente. . Tenho mêdo de minhas atividades - fazem-me ·crer que estou fazendo dom de mim. Tenho mêdo de minhas sábias organizações ... considero-as sucessos retumbantes. Te~ho mêdo de minha influ~ncia - imagino que vai transformar as vidas. Tenho mêdo de meus donativos, que encobrem o que não dou. Tenho mêdo, Senhor, pois há pessoas que são mais pobres do que eu. Ha sêres menos instruidos que eu, · menos avo ~uidos, menos confortàvelmente alojados, 1• menos aquecidos, menos remunerados, menos alimentados, menos privilegiados, menos amados. Tenho mêdo, Senhor, pois rião faço bastante por êles, Não faço tudo por êles. Seria preciso que eu desse tudo, Seria preciso que eu desse tudo, até que não houvesse mais um só sofrimento, uma só miséria, um só pecado no Mundo. Então, Senhor , seria preciso que eu desse tudo, o tempo todo. Seria preciso que desse minha vida. Senhor, não 6 verdade, afinal de contas, Não é verdade para tbda gente, Estou exagerando, ~ preciso ter juízo. Meu filho, há um mandamento s6, Para todos: ".Amr•.nís de TC'·'D O o coração, de 'f (' i)f_ :~ uJ ma. ~ com ·I'ú:o.A~ e.s tuas fôrças. 11 "•

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SENHORA

São Paulo, 25 de fevereiro de 1959

Presados amigos: As Equipes de !Jos so. Senhora estão se preparando, há meses, em profundidade, para uma grande peregrinaç ão a rtomo., que irá se realize r em maio pr6ximo. Várias centenas de casais ir~to à Cidade Eterna, cnde se encontram os t&n~ los dos Apóstolos e os vest:l:gios venf..;..'.-,-.,.,,;.;.1 ~os :M·" ..:ti:;-os q1: e rc.:;u.rt'Jn · com o seu sangue os alvores do cristianismo. V~rias cent ~nae de casais ·r~o incorporados, agrad~ cer a Cristo, na pessoa do Papa, o grru1de benefício do. descoberta do sacramento do matrimônio como caminho e meio de santificação. ~das o.s egu..toes européias enviarão, cada uma, um casaJ. que tornará aasim presente a sua equipe aos p és do Santo Padre. Cancdá, Estados Unidos, Colombia e v~ rios paises da Africa deverão enviar representantes.

As nossas equipes v~m sendo instantemente solicitadas para enviarem também, p~lo menos um casal que seria o delegado do Brasil, o representante dos 230 c~ sais que, em 37 equipes, constiruem o Setor Br u. sila~r~ das Eqnipes de Nossa Senhor~ Iria ~le unir-se aos demais peregrinos, para receb er diretamente do Santo Padre, no pr6prio local ond~ pulsa o coração da Igreja, as bençãos para as fam:l:lias dos nossos equipistas. Com verdadej.ro pezar, fomos forçados a responder que a situação econOmica de nosso país não nos autorizava a pedir dos casais o sacri~!cio que representaria para todos, o envio de um seu delegado. E' realmente lav~ntável que o Brasil não possa responder presente à esta convocação.

A não ser que um casal das nossas equipes, tendo ~arcada uma viagem à Europa, quizesse articular esta sua viagem, com a data da per~g rinação, o que nos deveria comunicar com urg~nci a • ••• ou ainda, que n6s todos, de oomum ac8rdo, tomenos a decisão de impedir que o Brasil seja o ~ico país a ter o seu lugar vaaio nas Pileira s dos peregrinos •

•••• Acabamos de receber, em oarta Mensal francesa, de fevereiro.

especial e uigenta, o editorial

da Carta

E' tão grande a sua import~cia, que resolvemos evá-la imediatamente ao oonhecimento dos nossos equipista s. Acena para uma f6rmula que permitirá que nóa, de al.guma forma, estejamos present es em Roma, junto cor. os peregrinos das equipes. ~ a - n.oesos filhos!

••••


O QUE IRmOS OFEREOER AO SANTO fADRE ? H. C~farel Nas cartas recebidas ou nas conversas que temos t do com membros das eq~ pes, uma pergunta vem frequentemente ~ baila: Não iremos c rtamente apresentar-nos de mãos vasias a Sua Santidade, na nossa peregrinação a Rem I Não sendo possível lançar um inqu~rito para receb r sugestees a respeito, tivemos, na Equipe Dirig ente, a preocupação de aprofundar a questão. Uma primeira pi s ta para as nossas reflexões se mpoz logo de começo: é preciso oferecer ao Santo Padre, alguma cousa que seja cara ter!stica de nossa per~ grinação: peregrinação de casais.

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Segunda pista: quando queremos oferecer alguma também indagar de nós me smos o que ~ate alguém pode bem des portanto, os desejos profundos de s.s. João XXIII? Herdeir< bre a terra, está ~le, é certo, profLndamente preocupado cor lhões de homens que se acham fora do redil. Por conseguin ter um ard ente desejo que se multipliquem os ()]erários da m Nesta

altura das nossas

cousa a alguém, devemos jar. Quais poderão ser, da missão de Cristo sA o pensamento dos 2 bie, é oerto que deve ~le sse do Pai.

reflexões, surgiu a idé"a que passamos a expOr:

Ofereceremos ao Santo Padre, um livro e um cofre, Na primeira página do livro, encontrará ~le o texto de que damos a seguir a redaçf o aproximada: Sant:!ssimo Padre, as cartas e as 1 otografias que ~ste volume e êste cofre contém, foram enviadaE pelos casais das Equipes de Nossa Senhora. Sabem ~les muito lem que os filhos, antes de lhes pertencer, são primeiramente do Senhor. Assim, timbram em levar ao conhecimento de Vossa Santicade qae receberão de c~ ração aberto o n.p~lo de Cristo se vier Ele bater ~s suas portas. para escolher entre os seus fil hos, sacerdotes, religiosos ou religiosas. 11

~~ tes de vos endereçar ao suas c ar~as, fizeram ~les questão de diz er a cada um de seus filhos qu~. se um di a vierem con fiar-lhes o pensamento :!ntimo de que p Senhor os chama, esta confidênci a será recebida com alegri a.

Dignai-vos abençoar, Santíssimo Paire, ao mesmo tempo que os respectivos pais, tOdas as crianç as d~s Equipes de Nossa Senhora, mais de 20.000 sem dúvida, para ue todos sejam bons e leais servidores da Igreja, cada qual na pr6pria vocaç ã~" Eis porque propomos a cada um de voo~s, que nos en erece uma carta destinada a.o Santo Padre. Carta curta, simples e filial, anexando a ela a fotografia dos filhos. E' ~bvio que não se trata de uma obrigação. Não have á nem controle, nem ~ vo apêlo. A! está a oc a sião para associar os filhos ~ pereg inação. A oportunidade de falar-lhes do Papa e da I g r e ja e de lhas assegurar que, s o Senhor se diri gir a um ou a outro e lhe disser: "Vem e segue-me", vocôs estarão prontos a ajuda-los, a astud..ar ebriamente a sua vocação, a ela respondendo com generosidade. Minha Última palavra é para vocês, casais sem filh< s .. Adivinho que a leitura deste editorial, mais uma vez, veio revolver uma ferida Poderia pedir, t nr.~ bém a vocês, que escreves s em ao Santo Padre, para di zer-lhe que consentem em carregar esta cruz-provisória ou definitiva- afim de obter Jara tOdas as crianças que o Senhor vier a chamar, a g raça de responde r sem hesit~fção e sem reserva, com grande amôr.


INDIOÃCÕES PRiTICAS

Somos em Oédia 5.000 casai a nas Equipes; ! crcdi tamos que irão todos respo,n. der com alegria h idéia deste presente das Equipes c e Nossa Senhora, ao Santo Padre. Para que ~ates milhares de cartas possam ser encadernados em belos volumes, algumas diretrizes são necessárias.

1.- lscrever sObre papel branco comum, formato 21 x 27, de um lado sbmente, no 'interior de um quadro

traçado a l~pis, a 5 em. dos qua ro bordos da fôlha. Remeter qu~

do possível num envelope 23 x 15, para que haja uma ~ica dobra. 2.- Juntar uma

fotografia do grupQ das crianças, t!~anho

máximo: fonnato de cartão

postal, obtido em papel fotogrMico normal, não oar1 onado (na falta de fotografia do grupo, enviar fotografias individuais, mas o conjun o pão deve ultrapassar o formato de cartão postal).

3.- Enviar a carta

antes de 30 de marco, h secretaJ ia das Equipes de Nossa Senhora,

Rua Paraguaç~ 258, São Paulo. Nesta data, impreterl1elmente, tOdas as cartas e fotografias serUo

enviadas h Equipe

Dirigente. Como d z o Pe. Oaffarel, não haverá nem

controle nem novo apêlo, razão porque pedimos serem pontuais. 4.- Escrever na pr6pria língua, bem entendido. Ind car o nome, cidade, endereço, se quizerem. Seja a carta muito simples: se alguns fie rem embaraçados escrevam simple~ mente: "Santo Pad~e, n6s vos rogamos abençoar

x.,

Y ,

ta, pode ser empregada uma f6rmula oomo esta: "Pedir os

z., •••"•

Para terminar a car-

aceitar, Santíssimo Padre, a

expressão dos nossos sentimentos de profunda vener~ão e de nossa respeitosa submissão filial". Mas seria muito mais simp~tico, se cadl um inventasse

alguma cousa mui

simples, muito filial, embora guardando uma rever~n ia muito respeitosa. 5.- E• portanto uma ocasião de falar aos filhos, da Peregrinação das Equipes, de dizer-lhes que as equipes

tôdas enviarão um casal

q1 e as represente, para receber em

seu nome, e em nome das equipes, a benção do Papa.

E' tamb~m ~a ocasião para dizer aos filhc a que receberemos com satisfação a vocação que o Senhor quizer lhes enviar; d um ato importante, sério, que empenha a n6s, pais, sem os empenhar. Não se trata

de uma cox versação

difícil, nem tfllilbém de

querer e~ercer influência sôbre êles, mas simplesmexte do dizer-lhes a nossa aquies-

c~ncia ao que o Senhor quizer para ~les, e o aux!lic que n6s decidimos prestar-lhes. Digamos-lhes

claramente que pedimos a bex ção do Santo Padre para tôdas as

crianças dos casais das Equipes de Nossa Igreja, cada um na sua vocação pr6pria.

Senhora p!ra que

sejam bons servidores da


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