o VIII -
NO 2 -
Abr 60
o
.......
::s IÔ
0..
--
o IIÓ fi}
• «'\
\0 lt'\
""
~
lt'\
~~/
Q)
~
o "+-4
•
I
I
~- ' I I~~----\
00
SU~,1ÁRIO
EDITORIAL A Paixão INDULGENCIA
lt'\
N
'::S (.)o
IÔ
::s
btl
As C.ausas
(
DIJ:Lo~o
Uma Carta OS SACRAMEFT S NA VID..~ CRISTÃ
IÔ
A Confirma -o PAFÃ SUA BIB lOTECA
'""'
IÔ
0..
Dimensões · Caridade O Sacramen o Do Pão E Do Vinho
IÔ
::s
O
'""'
•
,,
~UE
VAI P
S EQUIPES
Dias De Es · dos Dos Casais Responsáveis Alegrêmo-n s Com ~es Dia re Est QOS De Casais Dirigentes Calendário Dds Equipes Congresso ~ c~ rístico Nacional
o '"O
.... ~
ORAÇÃO PARA
'""'
CTl
.......
Maio
Q)
u ""'
RTA
Q)
fi}
EQUIPES
DE
N
MENSAL
SENHORA
•
Plenamente Fiéis ao Ideal de Cristo Vossa vinda, .caros peregrinos, traznos alegria e conforto. Com efeitoe no mun do contemporâneo, o casamento e a f amíliã são infelizmente atacados, muitaz veze~ e de mui tas maneiras.Os princípios fundamen . tais da moral natural são impunemente ne~ gados ou desprezados. QQantos lares cris tãos, pouco a pouco penetra dos por um am biente de naturalismo ou de 1 morali dade latente,acabam por perder de vista a gran deza sobrenatural de sua voc['.ção l :e, pois muito importante que nªste dorninio a doutrina católica, tão finne, ·i;ão clara, tãih rica, seja de t6das as maneiras ilustrada e apresentada concretamente a todt)s, pel o exemplo de católicos fervorosos,que se e§. forçam,em sua condu ta de espos os, de pai~ e de mães de família, por ser plenamen te fiéi s ao ideal traçado pelo pr óprio Deus! Como~conmece em todos os lares , sem dúvida, vb conheceis as t 9:h t e.ções e . as provaçoes da vida •. E é precisamente_ .para se proteger contra êsses r iscos e _para fortalecer vosso esforço que constituistas vossas Equipes. Ehc ontra i s aí -uma aj~ da preciosa para aprofunda r, com o c ons~ lho de um sacerdote, a s ex i gê~c ias da vida espiritual e para resolver,à luz da fé, os problemas que as diferen tes épocas da vida criam para os esposos e os pais . AÍ encontrais também o conf6r to da ami zade fraterna, e, em ca so de n eces sidade ,a cer teza do auxílio material.Carregando assi m, uns para os outros os fardo s e os encargos,cumpris genero samente a lei de Cris t o.
O Santo Padre e a s E.N.S.
Trecho da alocução dirigida por SS. aos memb ros da Peregrinação das Equipes a Roma, em maio de 1959
EDITORIAL Pe. Caffarel
A Paixão do Senhor
Conhecefs esta .. pá'gina admir:: vel de são João da Cruz, na qual êle nos mostra em Cristo a palavra de Deus, a sua confidªncia plena,definitiva?Vou citá-la para que possa s<r objeto de vossa meditação. 11.AquÉJle que em no~sos dias quizesse interrogar Deus e obter dGle uma visão ou uma revelação, cometeria não somente u~a tolice, mas far:i.a ainda a Deus uma grave injúria; pois que, assim pr<c6dendo, desviaria os olhos do Cristo, pa~a procurar al1~a coisa diferente e nova. Deus poderia responder-lhe: Por minha Palavra, que é meu Filho, eu te disse tOdas as coisas e nc.da mais tenho a te dizer nem a te revelar. ~ixa os olhos comente sObre ê le, pois nêle tudo enfeixei tudo disse, tudo revelei.En centrarás nêle mais do que · aderias desejar ou pedir; p~ des uma palavra, uma revela<ão, uma visão parcial; si fi xares os olhos sôbre êle, rucontrarás tudo nêle. Tudo eu vos disse, a tudo respondi, tudo manifestei, tudo revelei quando eu vô-lo dei com< irmão, como mestre,como co~ panheiro, como penhor, como recompensa. Desde o dia em que sôbre êle descí com o !i eu Espírito no monte Tabor, dizendo: 11 Eis aquí o mou Fi ho bem amado, em quem eu puz as minhas complascências 7 o v{-oli, dei por terminado todo outro ensinamento, tôda utra resposta; pois que a ªle confiei ensinamentos e respostas; escutái-o, pois nada mais tenho a revelar, l.ada mais tenho para manifestar ••• " Não tentarei comentar um te to desta ordem. Entretanto permití que eu vos faça notar que, na vida do Cristo, há um período pri vilegiado, em que a sua mensagem ao mundo o exprime com uma in tens ida de e um brilho excepcionais: tal período c meça na quinta-feira santa e termina na noite da Báscoa. A narração ev~ gélica dêstes dias possue uma virt-ude extraordinária que mui tas vezes experimentei não s6 quando me dirigia a crianças, no catecismo, como ain a quando falava a adultos. Como admitir que haja famÍl jamais lêem a narração da Paixão e da Ress vez, no Domingo de Ramos, a todo vaporJ... mos fê aos velhos "Diários", esta lei':ura decorrer dos serões, pelo pai, a tôda a fa Nossa Senhora rer do ano, e no mesmo amor vinte páginas
as cristãs no século XX que rreição de Cristo (sim, talNo sé'culo passado, si derra feita frequentemente, no ília reunida.
~to eu desejaria que tod s os casais das Equipes de revivessem esta velha trad:.c· ·o. E que mui tas vezes no cor com mais razão ainda na qua~ sma -pai, mãe, filhos unidos do Cristo procedessem à leit ra da grande Narrativa,estas que pesam mais que tOdas as ibliotecas da terra.
Uma fé que não se alimente estas págimas permanecerá sempre exangue. Uma formação religiosa dos filhos que não os ponha em contato com o grande Mistério será sempre ~a fé sem firmeza. 1
INDULGENCIA PARA OS
CASADOS
-----------------------------------------------------------
Confonno notiCiou o órgão ofi cia l da Santa Sé, Acta Apostólicae Sedis 11 , · na ediçã o de 17 de dezem- . bro Último, o Santo Pe1re João XXIII, em data de 23 de novembro concedeu UF.ü i n(tUl{JÔ!lcia po..ccial de tr~ zentos dias aos cônjuges que,pelo menos com coração contr ito, juntos ou separadamente beijarem a aliança da espôsa e recitarem esta ou outra invoca~ semelhante : 11
CONCEDEI
SENHOR,
~UE
FIRMES EM VOSSO AMOR,
AMAR-NOS MUTUAMENTE E VIVAMOS
SAIBAl\iOS
SEGUNDO VOSSA SANTA
LEI
A indul gência pode ser ganha uma vêz por dia,e vem mostrar mai s uma vez o empenho dª Igre ja pela sant ificação dos casados, cuja espiritualidade se deve firmar exa tamente no amor de Deus e, em consequência ,no cumprimento quanto pos sivel perfeito dos deveres conjugais. Permita Deus sirva para lembrar a t antos esposos cris tãos que é principa l mente dentro do l ar, no âmbito da família , que se deve exercer seu apos t olad o principal e que não corresponderia à vontade de Deus entregarem-se a outras a tividades apos tólicr-t.s - fôsse atravo z de movimentos ou de as sociaçÕes piedosa s - enquanto não estivessem ctwpri dos p e~~eitamente os sa grados encargos assumi dos diantos do altar de Deus. O anel nupcial da espôsa,o qual recebe uma b~ ção tão expressiva na cerimmnia do casamento, ~ o s:lmbolo dessa "aliança" indissolúvel entre os · cônj~ ges, como t ambém da submis são da espôsa ao . marido. Atribuindo ao gesto de beijá-la piedosamen t e, a o me~ mo tempo que rezam a invocação, a oportunidade de galli1ar uma indulgência ,está a Igreja inculcando aos ca so.do s a nece.s sidade de cultivarem cada vez mais ês s e runor de devotamento e r espeito que deve r einar em todos os lares cristãos,e cuja aus &r.cia vai produzindo t ã o desastradas consequôncia s para a Sociedade. ( TrDnscri to de. 110 SÃO PAULO", Orgão Oficial da qtri diocese de são Paulo, de 27 março 1960)
• 2
Ar-
•
•
resposta ao temas
As Causas de Desunião
A leitÚra do Tema é interessantís~ima e os problemas principais são abordados com muita propriedade. Gos~ar~amos de comentar alguns capítulos: com referência. ao "divó-r cio dos ca :;::oa,0"tEres" parece-nos que realmente o contato diário acaba por apae,ar a figtF,l. .C8<3l 9 Há necessidl'l.de de se lembrar as qualidades dos cônjuges pcis a tendência é não se prest'11' atenção a elas e sim nos defeitos. Seria nec .;1-wéfrio c...ue se fizesse uma valorização do cônj!!_ ge. Os maridos precisam roco~. ~1 o ce!' que o tc-L "ba.lho do lar é estafante, monÓt.Q. no, rotineiro, e que no fim C.e.s con-t;ns n~c E!l'l:cece e precisa ser refeito · cada dia. Por outro lado, espo s as hã ~ue julgEm -que quando o marido sai, êle está divertindo-se, que o trabalho no escr'tório ou no hospital é divertido e variado; insconsciêntemonté desvalorizam c trabn.lho do rrw..:ddo. Isto ó causa de desunião porque: • O marido c:b 'l ]'. em casa e não justifica a irritação da esposa, uma vez quE "ela não trc ; ·,lhoutr passando o dia "tra.nquilamente" em casa fazendo uns se1rvicinhos domésticos; 2. A esposa julga que omarido/~~~cans:rl:>"lá de fóra" ondE não ouviu choros nem implicân cias de empr9gadas e por esta raraão ildescariega" imediatamente os problemas s6bre o homem ••• Hóra difícil, esta da "chegadan, pois dadas as atribulações do trabalho, o marido considera o lar um oa is e vai para lá com uma verda deira ansia de relaxar. Uma chegada mal s~ccdida 0 uma frustação tremenda. Outra causa seríssima de desunião é a questão do "silêncio". Seja dos g'""s ~os, das palavras ou das almas. Deci<' i.iamcn.te isto "séca" qualquer C.§. sarnento. Somos de opinião que êstes silencir s de-.ro;n ser combatidos de tôdas as formas. A contribuição das Equipes com o r.DJYC l.' de Scntn.r-se 11 , nêste pn.rticular, é enorme e os equipistas sabem dis o. ~io ao desacôrdo sexual, reputt-o umn causa. importantíssima de desunião. Como módico poderia afinnar que o mau prepc.ro sexual, em nosso meio é mui to comum nas moças, mas não raro nos h cmer~s, que encaram o a to sexual de maneira unilateral, egoisticamente. DiscordEmos da afirmação de que êstes casos não devem ser levados ao médico. Há, n 1, '..l.ralmente, os desorientados, mas a maioria, sem entrar em intrincados pr0bh·t n.s morais ou psicológicos, com uma simples aula do fisiologia, poderá esclaiecer muito o loigo.
Com referência aos dmnais i tens, r n.da teríamos que acrescentar, · a não ser a sugestão de divulgar mais ~stes ccnccitos, pois a nós pelo menos , parecem muito ponderados, estudn.dos, meditacos e "experimentados". Por fim, gostaríamos ·de assinalar urna O'.ltra causa de desunião. Referímo-nos à falta de ·caridade. Enborn p0s3e existir o "amor", o a "paixão", pode não existir a. verdadeira caridade, q~e ve no cônjuge o pr6prio Cristo , que procura perdoar e compreender as imperfeiçÕes, aceitando as falhas e exal tando as virtudes ··
DA
PASTA
DE
UM C. L.
---~---------------------
/resposva ao tema recebida por um dos Casaif de Ligação de são Paulo/
3
.-.. . . . . . . -.. -.. . . . . .--········-·--.. . . . . . . . _,________. ..- -.. . . . . . .---····. . . . .- . , __,._. _.,. . . . . . . . . --·····-..· · ·. i ~-·
lõ',sp<?.rl'vnos fe.?l~;...los compreend.Ar, por meio desta carta e da re~ posta que lhe demos, o que a gente pode esperar das Equipes e o que ne las se pode encontrar. ''Nossa adesão às Equipes obedeceu a dois imperativos: dar e receber. Viemos buscar sobretudo um aQxÍlio; nos primeiros tempos do c~ sados, contávamos apenas conosco mesmo e com aquilo que tínhamos adquirido nos movimentos de jovens dos quais havíamos participado . Depois de tr~s anos, já não tli1hnmos mais nada • •• Deus estava ausente de nossa vi da e desejávamos reencontrá-lo numa comunidade tipo dos "primei os cri~ tãos 11 • •• Nós desejávamos trunbém poder Q~· Pessoamente eu sentia carta saudade de participar de algum movimento; ouv1.a um chamado do Se.nhor,c;po aliás, se repetia con frequência. Porém não sabíamos precisar o que esperávamos das Equipes pois não as conhecíamos bem. Para co:·.1eçar, cor;binamos com o casal que tinha vindo nos falar sôbre o movimento e nos convidar para participar das rauniÕes,que iríamos experimentar uns tempos sem compromisso ••• e a-cabamos ficando . Ficá mos porque o auxílio que procltrávamos nós o encontramos em todos os seus appectos ~~teriais e espirituais e porque nos foi pedido que nós t~ bém nos dássemos a os outros. Adquirimos novo alento. E depois, as Equipes possuem uma engrenagem inexorável que nos abooanha por inteiro mal lhe estendamos a ponta do dedinho •• • Agradeçamos a Deus por isso J Eis um exemplo: durante o retiro, no n.no passado, decidimos ao que Mônica deveria abw-don1:1.r o err.prêgo para poder se dedicar mais lar e aos filhos; era uma decisão grave da qual vínhamos fugindo há mêses . Sempre reafirm~vamos - acreditando ser sinceros - que o dinheiro não faz a felicidade, mas a verdade é que íamos protelando o di~ em que supriríamos um salário que aumentava nosso conforto . Essa decisão é fru to J.c no;:;su. })8..1' li:ic j ..t:>o.ç ~ o no Yloviiü0n. to dc.s I:quipes. Por outro lado, não entendo muito bem a organização do movi u:cnto: parece-me pcs1:'.da , hi ·:?ro.rquiza.da demais e sem 11 elana. Fóra alguns artigos da Carta Mensal onde vibram o ~ e a alegr_i9;__, e onde despontam certas idéias originai ::; , o resto me parece mui to pobre . Esforço--:!1o por combater Gssa impress~o que me entristece e me parece o cúmulo da ingratidão. Talvez que, como nas estalagens espanholas, eu na.da mais e~ centre no movimento do que aquilo que eu mesmo tiver trazidoJ 11 "Caros amigos, sua carta muito nos alegrou e devo mesmo acre.ê_ centar que a observação final sóbre o Movimento não nos inquietou demais . Sua equipe, s eu retiro, a decisão tomada, vocês bem reconhecem que devem tudo isso ~ o Movimentoc En~ ~ o qual ó a causa dêsse mal estar? P~ samos que seja principalmente a falta de conhecimento sôbre a organização do Movimento: esta é, realmente, bastante complicada: há mesmo um o~ losso de casais oom títulos compli~ados que, com~ êles mesmos o afirmam (estamos brincando, é claro) são essenciais ao bom andamento da vida em equipe: Casais Pilotos, de Ligaçao, Responsáveis de Setor, Responsáveis de Região, sem falar na Equipe Dirigente que lhes é quase totalmente para não dizer totalmente- desconhecida • • • ~uco a pouco ·vocês aprenderão a conhecê-los , a compreender suas funçÕes, que são, tôdas elas, essenciais vida de sua pequena. e quipc. Haverá senpre nas cartas mensais algumas observaçÕes, notas e CQ
a
mentários sôbre o papel dos diferentes quadros do Movimento. l espera disso, saibam que graças a êles, vocês são muito mais conhecidos e amados pela direção do Movimento do que poderiam imagina.r. Nenhuma só das equipes existentes nos é desconhecida ou indiferente, seja ela das mais pr6ximas ou mesmos dn.s bem afastadas ••• "
D
I
I
L
o G
o
•
-
..
__________ A Confi r-n .-__o
•
continuação da série de artigos baseados na obra
"OS SACRAMENTOS NA VIDA CRISTÃ 11 Philipon, op
O cristão não caminra isolado em sua ascençao para beus. Organicamente ligado pe o batismo a todo o Corpo MÍstico de Cristo, sua vida pessoa se desenrola num plano social vastc como o mundo: é membro cuma cristandade. Tôdas as suas graças individuais, todos os E eus esfo~ç·ós · p~ra a santidª'g.e , mergulham-no na comunhão dos Eantas e o ordenam ao \Jem cçmum da Igreja inteira. Durante os longos anos da infância e dà adolescência, o indivíduo rece1 e benef:íc~o.s· : da sociedade, sem poder retribuir. Atingindo, p< rém, a ,i~~de _. a9..u+ta, a plena vi rilidade, êle deve co~ocar su~ fOrça e. tôdas as suas potências de ação a serviço ·do bem comUIJ ·. Na .~u.ndação da Igreja, Cristo l evou em · conta .êste cara ter s.<cial d.e ~odo ser humano. O bati sado é como a crlança r ecém-ncsoida .que ~ : ~greja acolhe em s~ us brà2os . e sbbre a qual vela com solíc~tu~e .4e mãe. Pela co~ firmaçao , passa da inffi'n cia à viri.lidade e, feito homem, deve por .sua· vez ênfrentar os comb1 t~s 'por Cristo. · Até então, por assi dizer, ·vivia só para si mesmo. A ,Ploni tude do Espírito Sa.n to lhe ó da da, C011J. O aos apóstolos, para a· defesa da fé e de todo os bens esJliri tu?.is da Igreja de Cri s t~ . A confirmação é.. sa ramento do~ ~póstolos, dos solda dó s · de Cristo e doa m~rti~e ~ . . Essa plen.i tude de g:1 aça, que faz de cada ba tisado w perfeita c:r::Lstão, é, po'is~ t0<a ordenada ao seryiço e ao triunfo da 'Ig:r'e.ja mili ta,nte. Os bispos, comf\ che es de exércitos, têm por missão ,consagrar e formar os. soldado de Cristo. Como o evidencia o ri t'o ·da · confinna.çãç>, êles grq am nEt alJ116. dêsses soldados um carater ind.elóvels · con~a.t orão por Cristo, s,ob o sinal da CrUz. Sem dúvida, a confirmação, rul es do t~do, nos configura com a soberana -perfeição do 'Verbo·. OI ca.m 3.do; seu principal . efeito é tornar-nos perfeitos oristàc s; dêsse benefício fundamental, porém, decorrem, como em tódo1 os sacramentos, efeitos secundários: a gr~ça de jamais r eolsar em meio dos mais duros combates da vida , de não temer n 1 penas, nem -os suplícios, nem os perigos da morte, nem a. formi< ável negaÇ~o d~ eristo pela sociedade moderna. A alma crist1 per manece invencível ante ·a a:.. postasia crescente das nações O Espírito de . Pente,os~es fez dos . apóstolos testem~ nha s do Cristo até as extremi< a 9.es da terra, .impeLindo-os a lhe ganharem tôdas as nações. Não lhe regatearam seus traba lhos, n em sua vida. Per àeu.:.se depois t3ste senso militante da vida cristã. Ó sacramento da <onfirmação .t raz-nos precisamente o mesmo espírito de cnnquista o mesmo ~esejo de servir a De us a.té morrer por Ele. Em tod< cristão. deveria haver uma almã de ap6stolo e de martir. Um s<ldado de Cristo jamais se salvá s6; ~l e é responsável pela sa. va.ção de seus irmãos e traba]a com Cristo na r edenção do .mun.ào. A espiritua lidade 6ristã é essencialmente uma ospiritua ljdn9.e combativa. Nesse ponto capita l, cumpr e absoluta mente . retornar .à concepção social e altruistn. do Evangelho: é 'j;ôda. a . existência humana e o mundo in téiro que · o E~pírito ·de Jesus ~uer invadir e vivificar. Temos necessida de , na hora "a.t ual, . de P:edir novamente a são Paulo a f6rmula do_car .i dade apostólica que se faz conquistadora por Cristo e nao recua a.nt o s a cri~~cio aleum. Todo cristão é p:or. vjocação um com•Ja t ente, "um solda. do de Cristo". Deplora -se em rrP,ito.~ ca.t6licos .o desperdício dl.a ~a.ças · de seu ba tismo. M~is nu~erosos são os que se tornaram lnfléis à sua confirma çao, ha.v~ndo traído Cristo tanto em sua consciência, como em sua vidq. ~xt erior fo.miliar,:;e .. profissional em #ace do mundo l Mais que n~c a , a confirmaçao conserva tô da a sua atua lidade. Sabemos q~e Igreja conta muito com êsTe "sacramento do apostolado e da Açao Ca tolica" para auxiliar o sacerd6cio na recristianizacão do mundo.
ª
Dimensões da Caridade L. J. Lebret, op (Duas Cio.ades) "DimensÕes da Caridade 11 é Uin título que talvez cheque a alguns. A cari dade não tem dimensões. são Paulo, porém, não teve dúvidas em recorrer à analogia quando quiz abrír-nos os olhos à largura, ao comprimento, à altura e profundidade da caridadG do Cristo, que ultrapas sa qualquer conhecimento. São res enhas de retiros pregados a r eligiosos dominicanos, milito.ntes do movimento rural, missionários operários, e de~ ma quaresmal na igreja de Saint-Louis-des-Français, em Roma. Nasc~ ram ao mesmo tempo da t eologia ca tólica e do estudo sObre os níveis de vida dos povos miseráveis dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos, bem como das condições de um desenvolvimento harmoni~ so dês s es países. Se o mundo se detiver em sua corrida para a barbárie,mui to se deverá ao esfôrço dos cristãos que tomaram consci~ncia das e xig~ncias da caridade fraterna. Entretanto, a caridade tem essenci almente Deus por objeto, e o nosso prop6sito é levar ao amor de Deus tantos cristãos que se arra stam pela vida , por não terem compreendido os dois mandamentos que são um só : 11Amarás a o Senhor teu Deus de todo o t eu coração, de tOda a tua alma, com tOdas as tuas · fOrças e de todo o teu espírito,e ao teu próximo como a tí mesmo". A experiência demonstrou que os leitores preferem c ap ít~ los mais numerosos e curtos a uma exposição mais maciça, e nós pr~ curamos corresponder a essa preferência. Cada capítulo é um tema ~a ra reflexão, meditação ou oração".
I l I I
O ';ac::-n.mon to do P.;:o o do Vinro Número especial do Mensageiro do Santo Ros:1rio
p A R A
Com êste número especial completa-se a série sôbre os Sa cramentos, que o liiensageiro do Santo Rosário, revista publica da p~ los Padres Dominicanos do Rio de Janeiro, vinha apresentando. Este trabalho, como os anteriores, foi muito bem elabora do, trazendo uma ótima apresentação. Da sua oportunidade, da nece~ sidade de conhecermos tudo o que cerca a Eucaristia, nada falaremos. Apenas realçaremos trechos da nota introdutória: '~a renovação cristã em que a Igreja se empenha hoje com afinco,nada mais .i mportante do que reensinar a Missa ao povo fiel. Reensina r? ~ase diríaflos simplesmente: ensinar , tantos são os católicos que, mesmo trinta anos depois deintenso movimento litúrgico, desconhecem o valor teológico e religioso, a história, o próprio t exto da missa. Quereríamos com êste caderno colaborar nesta obra do revelar aos fi éis o sentido do ritual a que assistem cada domingo. ~e significam aquêles gestos e palavras? Já que o "sa crameni:o" é sempre algo de externo simbolizando eficàsmente urna realidade invisível que quer dizer a linguagem simbólica dêste "sa cramento do pão e do vinho"?
I I l
I
s u A
B
I
B
L
I
o
T
E
c
A
------------------------~------------
6
. . . . ... . . . . . !-,
'
..
.'
'. •.·· o. .. q. u. .e . .v . a. . .p . e. .1. a. .s . .E.Q.U.I .P.E.S. i
DIAS DE ESTUDOS :OOS CASAIS RESPONS1VEIS
'
• •
Com a presença da totalidade dos Ca1ais ~espohsáveis das ENS doBrasil, tivemos, com grande sucesso, MS dias 19 e 20 de março último, os Dias de Estudos dos Casais Responsáveis. Num ambiente de imensa fraternidade reuniram-se diversos Assistentes e Casais das seguintes cidad8s: São Luiz, Rec'fe, Rio de janeiro, são Paulo,Ri beirão Preto, Jaú, 'São Carlo s. são Jo8.o da Bô~ Vista, Amparo, ' Campinás, Santos1 Curitiba, Florianópolis e CaY:i a.s do SuL A importância desses c.o ·J óntros, a s1 ~ necessid,aqe, o elan:. e-· o entusi asmo que transborda dos r!le smos~ f l ':: i lmen-!:, e se 4'. compreendida quando imagina-se a alegria da reunião de cas~is da grru1de f~ i- ia das Equipes. · No sábado à tar.ã.e 7 ti. vemos a ab6::>h.u a dos tr:=tbe.lhos, p!:üó cãsal Nancy e Pedro Moncau, Responsáveis pelo Setor-BrEsil, a qual foi precidade por uma Meditação do Revmo. Pe. Lionel Corbeil, esc, Assist·ente Geral das Equipes do Brasil. "A Reunião de .Equipe", foi , a Ótima Ialestra que ouvimos de Sylvia e Antônio Varella, dando início ao ciclo de coníerências. Após o caf6, os equipistas distribu"dos em quatro círculos (dois dos C.R. de são Paulo; , um dos c. R. do Interior e ctutro di")S c.R .. dos EGtados ). d-ebateram P trocaram idéias, sôbre diversos pontos de interesse dos mesmos. Por sua vez os Assistentes presentes também 'reunir~-se afim d9,não só tomar conh~ cimento do manual "O Papel do Assistente r...a3 ~~S", mo.s também para debate:rãii pontos específicos de sua atuação no Movim&ntc. · Ao ' 'ténníno dês te dia, o:m1 cerimôr:i.a rrui to tocante e de profundo senti do li-túrgico, tivemos ~- Bênção do Santíssi:b o~ com exposição, adoração, medi ta:ção e cânticos, ofid.ada pelo Revmo. Pe. úr2.a.ndo Algayer, sj., Superior dos Je suítas de Curitiba. · A noite, numa experiência r ealizada ;pela primeira vez,foram os Assi~ tentes e Responsáveis, distribuídos ew s aj s g~1p~s, e~~ residências de equipistas, realiza~am reuniões típicas de equipe, com tôdas as suas partes:jantar, co-participação, intençÕes, · oração pessoal~ · Ol~ção litúrgica, controle, e troca de idéias. A experiência obteve grande êxitp, sondo inúmeros e tocantes os testemunhos, comprovando à boa idéia que se telve em programá-l9:s. . ,. , c::.~ No domingo, logo ao iniciarem- se os ~rabalhos, Pe. C.Vascon~~-rQs, fa lando-nos sôbre "Casamento, Vocação à Santidad~ 11 , colheu inúmeros ap~uS'dê,pr.s:. piciando a todos mui t a s perspectivas de medi ta~ão. · ,·; f, Glória e João Payã.o :!:Juz, com uma ma~tlf.fica paléstra - "A Equi-p:e · na Vida Conjugal e Famili ar' ~ realçaram pn::1tofJ futldamentais . da nossa vida de- Equi pistas. No almoço não só tivemos a "tu1.me.'; e'n !Pila ccim a b <.mdeja na mão, mas taD).bém gostOSOS pratos e .ainda mais dl'liGÍOSOS ver&i:n!'lOS cnipÍras "declamados" pelo Francisco Algodóal, focalizando vários do~ présentes, assim como a modinha ''No dia do meu Casório't? entoada por Pe, O~"land.o. "Vida do Movimento 11 , foi a palestra ue iniciou a tarde do domingo, apresentada pelo casal Nancy e Pedro Moncau ~ Ep coordenação com a mesma procurou-se passar em revista os vários Departamentps do Movimento, ouvindo-se al~ mas explanaçÕes- de seus dirigentes. Maria Aparecida e Ernes.to Lima _Gonça ves com o ''Movimento - Equipe de Equipr: ... ·•, enfeixou de maneira brilha.tJ.te a linhp. mestra que orientou e procurou concatenar tôdas as explanaçÕes. · . · ApÓs · o encerramento dos trabalhos, barticipámos de uma maneira viva com textos apropriados para o Cbnfiteor, o Ofe tório? ô Memento dos Vivos, o Memento aos Mortos e a Ação de Graças, da Sant Illissa., celebrada por Pe. Corbeil. 7 1
Ainda com as notas dominantes da "Canção da Despedida" e.do "Salve Regina" a emoldurarem o ambiente, todos sentiram um mixto de alegria e triste• za por terem conhecido tão bons e amáveis irmãos equipistas e por terem que deixá-loso Nêste instante cessava todo trabalho, tOda a faina da Equipe de Setor em organizar, preparar e orientar êstes Dias de Estudos: restava apenas a cada um dos responsáveis a tarefa de levar e transmitir a cada um de seus equi pistas, tudo o que viu, tudo o que aprendeu, enfim tudo o que viveu ••• ALEGREMO-NOS COM 23 jan
- 26 jan
~LES
..
J
Cristina
~~na
Carlos Augusto
Maria
e José Luiz Sica (Equipe Na~ 8.:1. . d.o Lar - Ribeirão Preto) Ap~recida
'
e Marino Del Moro
(:Sqy..:.::_:>e Na ., So.o do Lar - Ribeirão Preto)
Edtmrdo
e~el~a
- 27 mar
.:3uzana
Maria Helena e José Eduardo Dutra de Oliveira ( Equipe Na. Sa.. da S:lllde - Ribeirão Preto)
- 27 mar
Daniel
Rosemay e Piar Caste~franchi (Equipe Na . Sa.. da Saúde - Ribeirão Preto)
6 abr
Eliana
Yvone e Nelson Dutra de Oliveira Equipe nQ 3 - Ribeirão Preto)
7 abr
Arnaldo
Daliette e Antonino La.nía (Equipe Na.Sa. Rainha do Lar- são ·Paulo)
5 mar
e Edward Roreão (Equipe NaQSa. do Patrocínio - J a ú)
~!!-~~-~ê~~~-~~-2~~!§_~~!~~~~~-=-2-~~~~ Está sendo preparado e desde já ficam avisados da realização dêste Dia de Estudos, todos os Dirigentes das ENS (Equipe de Seto.r, Responsáveis de Departamentos, Casais de U gação e Casais Piloto). Oportunamente, voltaremos com mais detalhes.
são Paulo
maio junho agostl) outub7'o novembro
Ribeirão Preto
abril
10 - Recolhimento
Camp~
abril
24 - Recolhimento
Jaú
maio junho
15 Páscoa 26 - Recolhimento e congraçamento de várias Equipes do Interior
são Carlos
EUr~STICO NACIONAL ---- ----------------------
CONGRESSO
- ~-
Confraten1ização de Páscoa 1 13,14,15 -Retiro: pregador Pe. C.Vasconcelos 5 - Dia do Estudos de Casais Dirigent.e s 19,20 9 21 - Retiro 21,22,23 - Retiro: pregador Dom Henrique G.Trindade 18,19,20 - Retiro DD Bispo de Botucaiú·
• I
Apsla~os a todos os equipistas que se dirigirem a Curitiba afim de participar do VII Cor...;r esso Eucarístico Nacional, logo que possível, entrem em contato com os casais SoQênia e Ruy Santos, rua Duque de Caxias, 491, ou Leonor e Orlando de Mello , rua 24 de Maio, 118, na residência dos quais, ficarão hospedados os casais delegados da Equipe de Setor, afim de que seja viável a realização de 1Xffi encontro de todos os equipiatas participantes do Congresso.
8
•
Q~~Ç!Q paro o mês de MA I O
Irmãos, ignorais, que todos os que_fomos batizados em Jesus Cristo, f omos batizados na s.ua morte? Fomos, pois, sepultadqs com êle na sua morte p_g_ lo batismo, p:ll'a· que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, as sim também nós vivamos uma vida nova. Se no s t ornamos o mesmo ser com êle por uma morte semelhante à. sua, sê-lo-emos i gualmente por uma comum ressurreição. Sabemos quo o nosso y_e lho homem foi crucificado com êle, para que seja reduzido à impotência o corpo do pecado, e já não sejat1os escnvos do pecado.Pois quem morreu libertado está do pecado . Orn. , se morremos c om Cristo, cromos que viveremos também com êle, pois sabemos que Cristo y tm:.do r es surgido dos morte s , já não morre, nem a morte terá mais domí.1.i o s6bre êlc. Porque, quanto à sua morte pelo pe cado, êle morreu uma só vez. f.'Ia. s quanto à vida, vive para Deus . Assim-;também v6s, considerai-vos mortos ao pecado, porém, vivos para Deus, em Cristo Jesus. · ·
I
.
- Epístola de são Paulo aos Romanos (6,3-11). E:cor k.çâ:o que Renovação das Prome~sas do Batismo na Noite Po.scal :Oração Litúrgica
precede
a
Louvai ao Senhor, porque · êle é bom Louvai ao Senhor, o Deus dos deuses Louvai ao Senhor dos senhores TODOS: Porque Btorno é seu amor Só, êle operou ·maravilhosos prodígios Ele criou os céus com sabe d o~ia · . Ele estendeu à terra sôbre as ábrQaS TODOS: Porque eterno é sou n.mor Ele fez os grandes luminares O sol par a presidir ao dia A lua e as estrelas par o. prcsi d:i.rel!l à noi t e TODOS: .Porque· eterno é soü runo1~
I
•
Ele feriu os primogênitos do s egípcios Ele tirou Israel do meio déles Graça s ~ fôrça de sua ~ã o e ao ~igor de seu braço TODOS: Porque eterno é seu amor Ele dividiu em dois o 1 ~r Vermelho Ele fez pass~r Israel pelo meio dêle :E:le precipitou ao M'a.r · Vermelho a Fa.r a ó e sua armada TODOS: Porque ·eterno é seu amor Ele conduziu seu povo através do deserto :E:le aba t eu grandes· r ei a ·: Ele fez perecer reis pod0r os os TODOS: Porque e torno é seu amor E deu a terra dêlE:e em herança Como patrimônio de Israel, seu servo Em nosso abatimento êle s e lembrou de nós TODOS: Porque eterno é seu amor E nos livrou de nossos inimigos Ele dá alimento a todos os sêres vivos Louvai o Deus do Céu TODOS: Amem - Salmo 135 -
9
A
M
I
S
S
A
D O
C A S A M E N. T O
\
Irmãos: As mulheres sejam sujeitas a seus maridos como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, as sim como Cristo é a cabeça da Igreja: Ele mesmo que é o Sal vador do seu corpo. Assim como pois, é a Igreja sujei ta ·a Cristo, assim o sejam em tudo, as mulheres e seus maridos. VÓs~ m~ ridos, amai vossas mulheres, como Cristo amou a I greja , e por ela se entregou, para santificar, purificando-a no Batismo da água pel a palavra da vida ; para a apre sentar a SÍ mesmo como Igreja gloriosa~ s em mác~la 9 nem ru g~, nem outr 0 algum defeito semelhante, mas santa e imaculada. Aesim é que t ambém os maridos devem ama r a sua s mulheres,como a seu próprio corpo. O que ama a sua mulh er,ama-se a si mesmo. Porque ninguem aborreceu jamais a sua pró pria carne;mas cada um a nutr e e f o:nenta, como também Cristo faz à sua Igre j a. Porque somos membras do Seu corpo, da Sua carne e dos Seus ossos. Por i s so o homem deixará seu pai e mãe e se unirá à mulher e serão dois em uma mesma carne. Este sa cramento é grande, ma s eu digo em Cri s to a na Sua Igreja. Contudo t ambém vós, cada um de per sí, ame a sua mul her como a sí masmo;e a mulher reverencie a seu marido. -~rta de são Paulo aos Efésios 5, 22. 33-
•• I
• \