Ano VIII
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NQ 5 -
Ago/Set 60
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SUMA:RIO
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EDITORIAL Correção Fraterna
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UMA OBRIGAçlO DOS ESTATUTOS
A Regra de Vida
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DULOGD Trechos de Relatórios
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TESTEMUNHO Aviso aos Navegantes
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O QUE VAI
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EQUIPES Brasil : Região Confer~ncias em Ribeirão Preto Filiação Alegremo-nos com Eles Calendário Material do Secretariado
ORAÇOES PARA OS MESES DE Setembro Outubro
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CARTA
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MENSAL das
EQUIPES
DE
NOSSA
SENHORA I
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Missão da Família Cristã Vossa missão de espOsos- e de pais cristãos ultrapassa Ól quad.ro restrito da família. Proteger a intiôidade do lar não é fechá-lo estàrilmente s6bre si próprio. A caridade completa-se no dom de si mesmo e é consagrando-se às tar G:l:'as que lhe cabem na Igreja e na Cidade que vosso lar encontrará seu pleno desenvolvimento cri~ tão . Outrora, e ainda hoje em mui tos países, a maneira expontânea de se contar a população de uma cid.a de era pelo r.ú,mero · · de s:us casais ou de "laresil; era o reco nhecimento da fami'lia c('m::>. éj. -célula ativa J.a sociedade civil. Deveis mostrar por vos sa atitude que essa · é tembém a vDss~ con~ vicção. Mas, sobretudo 7 que vosso Movii'Je_!l to ajude cada vez mai~ souD ~ 8m~ros a de~ cobtj_r e a assumir suas responsabilidades apostólicas. Permanecendo acolhedor, fraternal, aberto às necessidades dos outros, um lar já faz um spostolado autêntico por seu exemplo e pela irradiação de sua cari dade. Mas Nós nos alegramos em saber que 7 de outro lado, os membros das Equipes de Nossa Senhora, animados de espírito missi onário, participam em grande nUmero da vi da da Aõão Ca Mlica e das cli versas obras aprovad~s pela hierarquia. De todo ceragio, encorajamos esta orientação do Movimento, Trecho da alocução dirigida por SS aos sem a aual êle não atingiria, plena~ente, membros da Peregrinação das Equipes a a finalidade que se propÕe: a formação de verdadeiros lares oristãos. Roma, em maio de 1959.
Que grupo não viveu esta experiência1 um dos seus me~ bros ausenta-se; sôbré êle fazem-se críticas, comentam-se Pe. Caffarel os seus defeitos; êle volta; todos se calam. A muita gente de bem repugna esta falta de lealdade. E <ie&idem. .:beagf:!:'j _de . hoje eJ;ll. 'diante o que ti vennos de dizer, diremos diretamente ao interessado. Quantas vezes não assistí fatos assim: durante uma ex cursão de estudantes às montanhas, seja à roda de uma fo~ gueira no campo, seja numa reunião de casais ••• Tu&o, absolutamente di~o na hora,às claras .• Resultado: a franqueza total a·c en.d ia dramas. Deve-se,porBm, ren~ci~r à franqueza ? Não; pois isto seria reduzir à m8diocridade a caridade fraterna. Porque a caridade, qua nos ordena ajudar nossos i~ãos e@ suas necessidades materiais, to~ se mais imperiosa ainda quando estão em jôgo. as suas necess1dades espirituais. ·: · · Está certo o , que pense...rn algt.li+s den trQ vps. CoMpreendo e1.inda .perto casal .. que se empenha em encarecer, com gone:-o:sq ent'qsiasmo, êste ideal que creio reproduzir quase textualmente: "D 6tim.o cuidar urr; .dqs filho'3 .dos .outros e assim reciprocamente, of0recer oro.ção e simpatia ao amigo em dificuldade, ir e.té a ajudá financeira. Mas o amor fraternal permanece medíocre, se não souber s~ alçaD até a correção fratérna. Assim, determinado casai de uma eq~p~ est~ gravemente Gngo.nado acêrca do caráter de uma do s1.1.as filhas; a criança sofre, -~ima:; os pais condenam duramente esta atitude ••• Para todos · é visível a inooopreensão, m~nos para os interessados. ~ admissível que ninguém da Equipo tonto uma explicação ? Certo marido tem reaçÕes de agressividade desdoru1Ósa para com súa espôsa; atitude esta, · sem dúvida, inveterada, po~s dela nem mesmo se apercebe. Não se encoli trará, então, colega algum na Etiuipe ' que, reservada e fraternalmente, lhe abra os .Q. lhos ~uanto a êste êrro ? · . Um outro companheiro está possu!~o de paix~o política; seus propósitos ' são intransig<mtes e injustos. N:i,ngu~m ousará dizer-lhe do escândalo q1.'.n comete ? ]'l preciso muita corag~~ para falar, r.1uita humilda9.e para "acertar no al vo't• Mas, qunndó se .é bem sucedido, que triunfo da caridade J .. Estou de aoôrdo: a coiTeção fraterna ó iuna forma e,utên.t ica da caridade.As relações de amizade, com efeito, sãe muito mais do que um simples amável divertimen to. E a caridade não se ajusta com a covardia de coroção.. . Mas, atenção: não, é possível o:litir as etapas--intermediárias: . Salvo' rarís sii;na.s exceções, não se chega às formas mais alte:s da caridade senão depoi·s ·de a e xercer longamente Gill suas formas mais elernentaren~ · · · Algumas equipes já fizeram tentativas de correção fraterna. Para uma delas, que conheço bem, a iniciativa não foi bem a.cei ta. ?arec.! a.-lhe uma 'q uebra da C.ê:_ ridade fraterna. ' · · · · · Uma nova fórmula foi então adotada. A questão ~ mais tomar a iniciati va de fazer a correção fraterna, mas .de solicitá-la. EKplico-me •. Este casal,por exemplo, pede àquêle,de sua escolha, que faÇa a correÇão fraternal; êste marido pede a, um a.:nigo da Equipe, em quem êle deposite. inteira coní'ianÇa, que lho fale com tOda a franqueza; aquela senhora se dirige a tal outra com idêntico fio. Os casais - disseram-me êles - têm grande proveito adotando esta maneira de agir. Mas, sublinham êles a necessidad~ para aquêle que é interrogado, de responder com grande humildade, além de se aboliram os julgamentos definitivos e as - sentenças infalíveis. Verificaram, trunbém, que a obrigação de dizer as causas com tato e levando em conta tOdas as circunst~ncias - não para atenuar, mas para ser m~. is verdadeiro- muitas vezes lhes foz sentir atá que ponto seus julgamentos haviam sido, até então, precipitados e categóricos. _ A delicadeza de opiniÕes é impossível a quem não possua àe~icadeza de coração. · Eles . afirmam, por outro ·lado, que o' amigo interrogado pode sempre s~.recusar fazer a correção pedida. Lêde de novo, pois, os · textos bíblicos concer'non tos e, correção fraterna (Ecl. XIX, 13~14; Ezeq. XXXIV, 4-10; Mat. XVIII, 15; Gal. VI, 1; ·r Th c-·3 ? v, 14 I Tim. V,l). t 0:'1•~0 · Refletí sObre ~les. Discutí acêrca dêles nas reuniões de equipe, car:: éL:.r"' sempre presente em vosso espírito o fim que temos em mira: a vitória da fraterna. 1
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Finalidade da Regra de Vida: -----Fãzer-éãffi-qüê-Déüs-seJa soberano na vida dos nossos lares. ~ isto uma obrigação. Nossa vocação sobrenatural consiste na c&ridade que nos una Jesus Cri$o nos conduz at~ o Pai.
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Ao pensar na. ~gra de Vida, considerar: -----ne-qüã-nõs-aeveriies-aeãõmõ2:rd:Çàr;-·para não apagar a vifu;l. de Deus em nós ? Alimentamos . suficientemente esta vida? . Alimentar a vida: corpo, inteligência, vontade. 'Exercitar a vida. Exercitar-se em Amar e Servir a Deus. Nenhuo de· nós vâi se exercitar na prática de t8das as virtudes ' ao mesmo tempo. . Cada um de nós tem a sua maneira própria de se exercitar. Cada um de nós deve ter a sua . estrategia pessoal que exige a penetr.ação ·em certos detalhes. Não confundir programa de vida (comunhão, oraçÕes, leituras, d~veres),' com os pontos particulares d~ste programas sôbre os quais é preciso fazer ::m. esf6rço especial. PÍ'aticar determinada virtude para não permitir o .des.iqU:ilÍbrio na vida. Esforços particulares para adquirir alguma coisa. Esforços bem determinados. Não introduzir qualquer inovação na Regra de Vida, sem ter previamente feito a sua experiência durante algum tempo.
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E:n momen-uos em que tenhamos a possibilidad.e de revêr a nossa vocaçao crista
(por exemplo, retiros, recolhiméntos) . Como organizar uma Regra de Vida ?
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A quem deveremos recorrer
Não.
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Ao Assistente da equipe, que acompanha a nossa vida e conhece as nossas reações-fiüffiãnãs: Ao marido. ! esp6sa. Igualmente, 11mise:en=õõmmunn;-:nã-equipe. Mas, principalmente ·, interrogar o Senhor. Qual deve . ser o conteúdo de uma Regra de Vida ? Pessoal ?· Comum ? Am ··.b'as as cousas. ·
DAS
ANOTA.ÇOES
DE UM
C.R.
••• são frases soltas, anotadas ràpidamente, por um Casal Responsávol, no d~ correr de uma palestra proferida nos Dias de Estudos dos Responsáveis. Apa rentemente sem ligação,contém quase sempre idéias profm1das que se prestam a reflexÕes.. úteis e orientam com fi:nneza para a elaboração de uma Regra de Vida. 2
Regra de vida pessoal -----õrientãÇãõ-gerãi: Abandono à Providência. (à palavra s~. Dizer sim a Deus) ~ importância de ver no próximo que abor~a~os,um membro de Cristo(ver os ope rários, os t~balhadores,não como braços~mas como homens creados -por Cristo} Regra de vida comum aos dois cônjuges -----õrientãÇãÕ-gÕral: caridade. Fisionomias sorridentes. O sorriso, quaisquer que seja as circunstâncias, por mais que custe ••• Regra de vida no plano religioso -----se-ã-viãã-espiritüãi-ú-ãbõrrccida é que a fé é fraca. Incluir a Oração na própria vida (por exemplo, um médico quo, entre duas co~ sultas, faz dois minutos de recolhimento; a acolhida aos doentes fica assim beneficiada). Esforços também no pl[mo na ture.l -----x-grãçã-ãe-ãpõiã-sôbre-ã-nãtureza. Se nao há n~tureza, sôbre que se apoiará a graça ? "ll. natureza e a gr'l.ça, são como duas mãos juntas" (Peguy) la. qualidade de uma Regra de Vida: -----Eãõritã_õ_õürtã:-visãr·õ-eãsõncial. Regra de Vid'l. m í n i m :1. Impôr-nos um mínimo abaixo do qtvü nunca devere mos descere ----------Concretisar. Nade. significa dizer ~'\penas "devo ser mais caridoso". JJoscor até os detalhes (por exemplo, a falta de ~ontualidade quG leva ao enervamento e, consequentomente, à falta de caridade) ~do - pensar na Regra do Vida ? -----TÕdÕs-õã-ãiãã;-nõ-fim-d~-oração.
Outros, depois de c:1da confissão. Controlar a sua execução. Por exempJ.o, por ocasião do exame de consciência diário. Observar a Regra de Vida por k~or de Deus. Porque não se auxiliariam, mr.u-ido ·e mulher, om prl'\ticar c. Regra do Vida ? (preocupaç~o de prestar apôio). No"dever do sentc.r-se": trocQ. de idéias franca sôbre a p:J!:ática da Regra de vida. Pode haver troca de idéias sóbro a Regra de vida~ na própria equipo. Saber infringir, faltar à Regra de Vida em certas circunstâncias (por exemplo, alguém que bate à porta enquanto fazemos a ~oditação).
A revisão da Regra de Vida -----Cüidãr-dã-Regrá-de-Vida, como o jardineiro cuida de seu jardim. Saber fazer a sua revisão, quando é pouco precisa, mal adaptada. Sabor refun_ d:f -la se por e.caso era por demais pretenciosa. • • mudanças de meio .. • Alterar a Regra de ~ida, durante as férias. A.c.aptá-la também ao tenpo litúrgico ( Q;uaresw.a, Advento ••• ) Pert_~~-~~vi~~!
,.., , A Regra de Vida nao conve:_i da mesma maneira a todos os temporamen tos. qual deve escolher uma Regra. de Vide. 0 sob mgdida 11 • A Regra do Vida dove nos iopôr um mL~imo de exigências. Desconfiar de uma vida feita do regulamentos. Não uma religião de regras, mas sim de caridade. So quizerdes fazer comparaçóes é com Cristo quedevereis vos comparar. Cuidar em que o espírito não soja abafado pela letra. Desconfiar do formalismo.
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"A nossa ida a B. foi cheia de peripécias. Confonne havíamos decidido nosso Assistente iría conosco, apenas mais uma vez. Mal che~vamos ao pátio da Estação, ouvíffios os apitos regulamentares ••• e lá se foi o nosso t~em, Só nos restava en frentarmos a estrada (ruim e ainda pior devido às chuvas ••• ); mas lá fomos. Chegamos a B. pouco depois das 19 horas. Aí começou a odisséia. Não sabíamos o endereço d~ casa onde haveria a reunião (pois sempre· éramos recebidos na _estação), e, pelo telefone não conseguimos locali~ar nenhum e~uivi sta , pois todos já haviam saído de casa ps.ra a reunião. seo contudo deixar o endereço onde poderiam ser encontrados . Fomos até a Casa - Par~ ~uial. Lá, cêrca das 20 ho~ds~ com o auxílio de um Ppdre e também atravez de um expediente de nosso J~ssistente ( ~ue se lembrou de telefonar ao Paclre qJte dá o Curso de Teologia fre~uentado pelo casal hospedeiro), conseguimó& localizar o local da reunião e para lá fomos. ' Os e~uipistas nos receberam com espanto e alegria. E ~ plicaram-nos: o trem estava retido próximo a v., por falta de energia elétrical ~ interessante notar como ·Deus, fazendo as coi-sas aparentemente difíceis, na verdade está nos ajudàndo . a çumprir a nossa missão J " ( do relatório de ·um casal pi}oto ) p
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"••• ~ueremos relatar-lhes um fo.to que nos comoveu sobre modo. Fomos con\~dados, por H. e O. (casal responsável), para assistirmos a uma lvü.ssa ~ue a E.quipe i:ría mandar celebrar,em Ação de Graças pelo fato de ter sido aceito o seu pedido de filiação. Fomos à Missa e lá, durante o ofertório, surpreend~ ram-nos os e~uipistas com a leitura de um texto,em ~ue pediam as bençãos de Deus para o seu ex-casal piloto. Tal 'mimo espi ritual" foi o maior e melhor presente que poderíc.mos receber". (do relatório de um casal piloto)
"Temos um bom testeounho e unia prática nova a lhe-s comunicar. Antigamente costumávamos nos visitar e festejar as da- · tas natalícias dos vários equipistas; isso por vezes ~uebro.va o aspecto de intimidade familiar, com as visitas dos parentes, _..amigoa mais chegados, etc. -Atualmente, passamos a comemorar a data do aniversário de casamento: não só tem uma grande significação, como também não importuna a vida familiar e possibilita encontros sociais e agradáveis do pessoal da e~uipe 11 • (do relatório de um casal de ligação)
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Como "imediata" em exercício, tenho a grande sa tisf:J.c;f' o de anunciar aos compa ... nheiros de viagem que o nosoo barco saiu d~ b~Ía e e 8~1 nave3ando em alto nar~ Tempo: instável. Mar um pouco agitado. BÓias do luz apagadas tom!)orària.mente. ~anta alegria no momento de embarque. O encontro com o~ outros passageiros, a escolha dos lugares G mesa, a lei tura do itiner8:rio de viagem, o programa de estadia a bordo, as obrigações a-;;;:' tripulação e dos passageiros. Pareceu-nos tudo tão f~cil, lembram-se ? O itinerário? ~ 6tiMo. As obrigaçÕes dos membros da triplllaçêío ? - Fe.cÍlimt.1s O horário · de bordo? -Folgado. Que simpatia os nossos companheiros do viagem. Qtlo palestro agradavel. "Todos escolhidos a dedo", dissemos nés. "Un grupo perfeito ••• "Todos com larga experiência de viagens - apenas navega:vB.r,l juntos pela primeira vez ••• Qtle perspectivas adoráveis p':l.ra o percurso .. E (!UC navio confortável. E que mar c~lmo ••• Parecia tudo um sonho ••• Todos pcntua~J ente à primeira refeição servida a bordo - 9 que por sinal estava deliciosa. Todos debruçadcs na amurada, contemplavam o pôrto de embarque e procura ~am divisar ho horizonte distante a meta a ser atinglda.
Já estamos com alguns dias de viagem. Já não se vê terra. Como "imediato", tenho observado os membros de tripulação e os passageiros. A vida a bordo mudou. Onde está aquela alegria contagiante dos primeiros dias de viagem ? Repararam quo alguns passageiros já não m~is obedecem ao horário de bordo ? Repararam quo alguns já não vôm ao refeitório 1 O que teria havido ? O horário não era folgn.do? As obrigaçÕes não eram facílimas? Os . outros passageiros não eram uns amares ? Porque então os atrasos ? Porque então o não cumprimento da s obrigaçÕes ? Porque então as implic~ncias com outros passageiros ? Porque até a voz dêles já não é tão maviosa ? Porque os seus go stos já não são como os nossos? Porque os seus temperamentos são agora tão diferentes dos nossos ? Isto é sintomático: é porque H! PAS&~GEIROS ENJOADOS. Mas se estão enjoados, é porque o navio está jogando; mas se o navio está jogando, é porque está em alto mar; e se está em alto mar, é porque ESTA1iOS PROSSEGUINDO VIAGE~ J E como f oi que viemos parar a bordo ? - Foi: a tendendo a uma convocação do 11 COM.'l.N.D:~NTE em · Chefe de tôdas as Esquadras", o CRISTO, que disse: "Quando dois ou três esta,is reunidos em meu ng_ me, eu estou no meio de vós". - Reunímo-nos porque "apoiados uns aos outros, estimulando-nos uns pelos outros, enriquecendo uns aos outros, teríamos maior possibilidad& de atingir o ideal de viver o Evangelho na família, como ponto de ap6io para uma vida prg_ vissional e social decididanente cristã." - Congregâmo-nos em nome de Cristo e .uniãO no Cristo. Unidos, unidos no Cristo, uni dos pelo AMOR FRATERNO. - Unímo-nos para carregar os fardos uns dos outros, afim de realizar na prática o que se define como sendo uma EQ.UIPE: "Um por todos, todc u por um, tg_ dos juntos para DEUS". Estará havendo algo errado, algo anormal na nossa viagem ? Será que a nossa Equipe é diferente das outras ?
Vanios repetir um t~echo do folheto "As Equipes de Nossa Senhora e o -..A.:postola.do do Cristão Casado" : ·· "A experi~cia mostra que cada Equipe passa por várias fases em sua evolu. ção: na PRDvmi,RA delas, existe o d.esejo de UI;lião, de amizade entre os componen, tes f mas união e amizade puramente hpmanas. só se enxergam as Q\JALITIADES. Superada essa fase, inicía-se o. SEGUNDA, que represertta uma REAÇÃO: agora a atenção volta-se especialmente para os DEFEITOS. Esta etapa só é vencida quando, numa TERCEIRA fase, os equipistas começam a descobrir as riquezas do amor sobrenatural que pode UNIR todos os cristãos. ~se momento chega quando os componentes da Equipe entendem que não se .de vem limitar ao seu próprio grupo e resolvem lançar-se ao apostolado". l!Etamos ·vivendo a SEGUNDA FASE da nossa Equipe. Estamas na fase em que é preciso VIVER O ESP!RITO da Equipe. "Na vida em equipe, nada é mais importante do que o. awcílio mútuo fraternal , que encontra a sua realização na prática profunda de tudo pôr em comum. Mas ~ ra isto, ~ preciso que todos os membros tenham entre sí uma grande confiança e que hal'a pois, por po.rte de cada qual em relaÇão ao"s outros a esfôrço de conhecimento · b desejo de tomar sôbre sí o encargo dos outros c) dar e receber "ll.s imperfeiçÕes, as diferenças de edu.ca.ção ou de l:Íábitos de vida, as insuficiências não devem levar ao esquecimento o objetivo~ o desejo de ENCONTRAR A DEUS. t preciso que estejamos atentes, não só com uma atenção vigilante, mas principalmente com uma atenção benevolente, sem espírito crítico. Não viemos para. as· Equipes somente para receber mas também para DAR. Dar o mais possível qe sí mesmo, com grande discreção, mas com grande generosidade." (Estudo ?.os Estatutos II) · ".A.o recordannos as nossas imperfeiçÕes", diz S.Francisco de Sales, "não nos hão de causar pertubações as do nosso próximo; pois, ·para que haVÍamos de estranhar que os outros tivessem imperfeiçÕes, visto têrmô-las nós e tantas ? No dizer do Padre Schrijvers, "qUanto mais nos'aproxima.mms de Deus tanto mais indulgentes somos para com as misérias de ãutrém porque o espírito de Deus &amplo e liberal, tolerante e infinitamente acima das nossas mesquinhas concepçÕes humanas". santo ll.gostinho disse: 11 Não há pecado que outrém possa cometer, de que eu não possa manchar-me também". E lemos na IMITAÇÃO: 'iTodos somos fracos ;mas a ninguém tenhas por mais fraco do que tu". Naquilo em que julgas outro, a ti m~ mo te condenas; pois, tu que jul.ga.s, fazes essas mesmas coisas. 11 (Rom. e, 1)
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~ como então vencer esta ~egunda fase ? ,Certamente nada conseguiremos sózihhos. "Tomemos consciência da misteriosa presença do Cristo entre nós." "Escutemos êste Cristo presente". "Am&lo-nos para unínno-nos · e unâmo-nos para ouvi-Lo"• E e$ seguida responãâmo-Lhe : "A nossa oração seja a manifestação pela voz de um ou de outro, das grandes aspirações de Cristo; seja o lou~or do Pai por meio de Cristo, a ação de ~s de Cristo; seja uma oração · de ampla intercessão pela Igreja e ppr todos os fiáis. 11
Ninguém deve desembarcar 1 Cada um de nós tem um papel a desempenhar na tripulação dêste barco. , - ~· - -<Xml. as velas enfunadas' pelo vento da F~ e com os mot8res aquecidos pelo - ~lôr . do nosso .AMOR a Deus e ao Próximo, PROSSIGAMOS VIAGEM. ll.ssim : TODOS .A BORDO 1
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BRASIL : REG:rlO "O Brasil. constitui àpartir de agora uma REGIÃO que terá a função de ser o élo entre as Equipes e entre elas e a Equipe Dirigente Internacional11 - com esta frase em nossa penúltima Carta Mensal colocamos os amigos e qui pistas a par desse "passo à frente" dado pelo Movimento entre n6s. Hoje levamos ao conhecimento de todos a constituição dos vários or ganismos que formam a Região : Brasil. Conselheiro Regional: Pe. Lionel Corbeil, esc Casal Responsável Regional: Nancy e Pedro Moncau Jr. Departamentos auxiliares: Secretariado: Ignez e Ruy Pereira Leite Tesouraria: Carmen Cecília e Roberto Bonecker Ação Apost6lica: Tida e Ernesto Lima Gonçalves Retiros e Recolhimentos: Suzana e João Batista Villac Carta Mensal: Doris e Nelson Gomes Teixeira são Paulo - Capital : SETOR A Assistente: Pe. José Almeida Prado, esc Casal Responsável: Ester e Marcelo Mor·e ira Azevedo Anima~ão e Controle: Silvia e Oswaldo Leite de Morais Difusao: Lila e Paulo Egídio Martins Secretaria: Ivone e Alvaro Moura SETOR B Assistente: Pe. Alcuino Derks, a.a. Casal Responsável: Silvia e Antonio Varela Junqueira de Almeida Anima~ão e Controle: Sônia e José de Souza Meireles Difusao : Dora e Francisco Algodoal Secretaria: Tereza e Oscar Ribeiro são Paulo - Outras Cidades Casal Responsável · pela Ligação : Monique e Gerard Duchêne Outros Estados Casal Responsável pela Ligação: Glória e João Payão Luz
CONFERENCIAS :EM RIBEIRÃO PRETO
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"O problema ed,ucacional como presença e diálogo", "O mistério da Q. ducação'r e "A hmildade dos pais rla. educação dos filhos", foram os títulos
7
das conferências pronunciadas respeo'tivamente por Dom Luis Mousinho, Padre Vasconcelos e Dom Ignácio Lezana, e patrocinadas pelas Equipes de Nossa Senhora de Ribeirão Preto. As mesmas realizaram-se no Centro Médico de Ribeirão Preto, às 20 horas dos dias 22, 24 de junho e 12 de julho. O salão esteve repleto, com numerosas pessoas de pé • . Em torno das conferSncia'S foi :feita intensa propaganda pelo jornal ' e.pelo rádio. A primeira delas, feita por Dom Luis Mousinho, bastante profunda, com base filosófica, prolongou-se em debates até às 23 horas. A segunda, p~ lo Pe. Vasconcelos, foi mais leve, ~a stante agradávelf relativamente curta, deixou em todos os presentes o sentimento de que devia continuar por mais tempo. A confer&ncia de Dom Ignácio Lezana foi bastante profunda ·e de nível espiritual muito elevado. Nos debates, com a participação de Dom Luiz, houve grande participação e entusiasmo dos assistentes. No ence~ramento desta série de conferencias, Dom Luis fe~ um verda deiro apêlo aos 'presen~e~ para que procurasse conhecer melhor as Equip~s de Nossa Senhq'r a ou o MFC, ressal ta.ndo ainda como no primemro dia o valor do "Dever de Sentar-se·"-. · A totalidade dos equipista.s, das qpatro equipes filiadas, compar~ ceu à todas as conferên·c ias, devendo ser salientada a boa vontade dos casais da Vila Virgínia. A impressão geral da cidade foi das ~hores, e podemos já afirmar que as conferências começam a produzir frutoo.
Com alegria levamos ao conhecimento dos caros equipistas a filiação das seguintes equipes de são Paulo: 18- Na.Sa. Rainha do Lar: Assistente - Pe. André Rol..).ssel,csc, Casal Responsável - Sonia e José de Souza Meir~ las; 19- Na.Sa. Mãe do .Deus: Assist. Pe. ândré Roussel, esc, C.R. Maria do Carmo e Alberto Penha Correa da Silva; ~0- Na.Sa. da Divina Providência: Assist. Pe. Jlilio Lopes, sds, c. R. Lilia e·'Renato Albuquerqu~; 21- Na. Sa. do Sagrado Coração: .A.ssist. P.e . Ivon Lafrance,csc, c. R. Leonor e Irineu Campos Carvalho; 22- Na.Sa. do Perpétuo Sooorrp: Assist. Pe. c. Vasconcelos, c. R. Maria Cristina e Haroldo Faleão. Pelas graças necessárias ao. f ecundo apostolado. e grande responsabi lidada dos mesmos, rogamos as preces de todos • . . ,· . .
ALEGREMO-NOS COM ELES ! 4 mai 2 jun
27 jun - 18 jul
-29 jul 2 ago
7 ago - 23 ago
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Odete .e Waehingt.on Luiz do Valle ·Pereira (Equipe Na .• Sa. do Desterro - Florianópoli & ) Lii.a e 1Diógenes Negrão Ricardo (Equipe · Na.Sa. Aparecida- são Paulo) Luiz Claudio Emili~ e Nelson Bati de Oliveira . (Equipo Na.Sa. Aparecià.à -. são ·paulo) . · Âna Maria e Paulo ·Ga.udêncio Alvaro . (Equipe em formação - são Paulo Vera e Walter Luthold Vitor Guilherme (EqUip~ em formação - são Paülo) Aparecida e Vicente Brunetti Francísco ~EqUipe em formação - São Paulo) Paulo Doris e Nelson Gomes Teixeira (Eqlilipe Na. Sa. do Sim - são' Paulo) Ketty . .e Bernardino Barbosa , · ' · Bernardo ' ' (Equi.pe ·Na. sà.· da Provid@nd.ia - São Paulo) · Paulo
,)
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CALENMRIO out 21, 22 e 23
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R~tiro
nov 18, 19 e 20
-
Retiro
dez
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pregador
Pe. Estanislau de Oliveira Lima Prof. da PUC de 6amp~n~.s ··~. .
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InscriçÕes ·e mais detàlhea:
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Suzana e João Batista Villac
Rua Mónte 'Àlegré, :759 ·
62.8092 '
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MATERIAL DO ·SECRETARllDO ~
a seguinte a r~ação do material impresso, existente no Secretariado, à inteira disposição dos equipistas: J;.s Equipes de ·N ossa Senhora ·. O bom .início de uma ,Equipe . . . ·Estatutos das Equipes de No'ssa Senhora Estudos dos Estatutos: T - Estudo em conu:nto II O _espí:ri.to de Equipe e de cooperação III - O tema de estudo A Regra de Vida O Dever de Sentar-se Temas de Estudo: Amor e Casamento Fecundidade Os Caminhos da União com Deus Vida de Família e Sactamentos O Mistério de Maria O Mistério da Igreja
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Manuais: Manual do Casal Responsável Manual do Casal de Ligação O Papael do Assistente nas ]NSA O Papael do Casal Piloto Série Documentos: 1. 2.
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o Santo ':Padre e. as ms
As
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e .o a~ostolado _ do cristão· c~sado
Notas sôbre a Reunião de Informação Cartas dos Casais Pilotos: 1, 2, 3 Mode1'ó de RelatÓriO' -de Equ.i~ · . Como· preencher o anexo ao :r:Eüà. tório . As'• Equipes de Nossa senhora: SUa. g~nese ·, finalidades' métodos' resultados e projeção no campo ápostólico Ecclesia: conferência do Pe. Caffarel Curso de Preparação ao Casamento Crioulos Familiares: temas de es~do ·compromisso das· Equipes assumido em Roma Oração das Equi~es Oração e Cânticos . . "Como conduzir· a meditação: cartas sôbre ' a meditação . . Carta Mensal: núméro especial, set ,57- visita. do Pe.Caffarel Carta . Mensal: números a.trazados de ·1:958, ·1959 e 1960. ·
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para o mês de SE T EM B R O·
N6s porém, devemo-nos gloriar na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo,
Meditação
de ~em nos vem a · salvação, a vida e a ressurreição; por ~em fomos salvos e livres e Que o Senhor tenha compaixão de n6s e nos abençoe. Que nos ilumine com a Sua face e se compadeça de nós. Gl6ria ao P.ai. (Intr6ito da Missa da Exaltação d~ Santa Cruz)
Oração
Bendita e venerável
sois, Virgem ~ria, que sem mácula concebostes
Litúrgica a destes à luz o Salvador. Virgem Mãe de Deus, Aquêle que o mundo intei"' pode conter em Vosso ventre se encerrou para se fazer homem. ro nao
(Gradual da Missá da Natividade de Nossa Senhora)
para o mês de OUTUBRO Meditação
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"Meu Reino não é dês te mundo. Dizes bem: Eu sou Rei." são João em seu prólogo, resUmindo a história de Jesus a suaslinhas easenciais,constata~ 11 0 mundo não o conheceu ••• Os seus não o receberam". Até hoje a situação não se alt erou: nem o mundo dos mundanos (não somos n6s de seu número, sob algum pon to de vista?) nem o mundo no sentido mais neutro, aquêle de "todo o mundo (não nos deixamos n6s contaminar pela sua sabedoria de curta visão?) . nem o mundo das Potências mundiais (não estamos n6s insconscienteme~ te submetidos aos seus imperativos?) Não +econhecem o Rein~do de Cristo. Os preconceitos de uns, a inércia dos outros, as ambiçÕes dos . Últimos·, servem por acaso à soberania do Cristo? O reino de Jesus não ~ dêste. mundo; é uma constatação, é também a sua vontade. ifbu.ra.nte a sua vida terrestre, não quiz triunfar pelos méto dos humanos. A um reino que não é dêste mundo, não convém as armas dêste mundo.Ca be a nós compreendê-lo, a nós que pelo Crisma fomos armados soldados de Cristo e que, pela nossa vocaÇ~o cristã, devemos trabalhar para estabele cer o séu reinado J ' o seu·· e não · o nosso, abrigados à sua sombra J o seu tri
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unfo e não o nosso, - à custa de seu nome • . Isto é, ·se quizermos ser verda deiros soldados de Cristo, somos obrigados a visar o mesmo objetivo que êle, a empregar as mesmas armas que êle; de outro modo travaremos a nossa batalha e não a dêle. -Ora, "quem não é comigo é contra Mim", e eis-nos e!!_ tão repelidos para o outro camp(), e dQ m~do - _a pesar das nossas -ilusõe~. As armas usadas pele- ''mundê" Pa,rn estabelecer a própria soberania:·~ , são· tradicionalmen~e a violência -~ '.Jesüs:.a ." recusou - e a astúcia, a menti ra - Ele as recusa também -: "eu vim paro. dar testemunho do. Verdade". En nosso "apostolado", não usamos nós as annas que o nosso Chefe rejeitou? ~impossível, pois que S.Paulo disto foi acusado e se defendeu. Combatamos pelo reinado de Cristo com outras armasa "Bemaventurados os que. •• · porque d~les ~ o reino dos c~us'1 • Pa.nÓplia rid{cula aos olhos do m1.mdo, porém armas tem:tvéis ·entre as mãos daquêles que nelas confiam sem reticências. Visemos os mesmos objetivos que Jesus: O estabelecimento de seu reino não é o seu nome nos estandartes ou nas fachadasd9s edif{cios públi cos; é a sua presença aceita no f1.mdo da alma. Não é o temor·de seu pode:If mas o reconhecimento do amor do Pai. Isto em primeiro lugar e antes de tu do em nós, em mim, . Qp.e me vale· ganhar os outros, n.ssociedade~, os Estados, para o Cristo se Ele não for Rei servido e amado em mim? O primeiro obje..J tivo para o triunfo do meu Rei: a minha santidade. Senhor Je:;3us, que o vosso reino venha a mim e se assim vos dignardes, por mim também aos outros, não como eu quero, mas como vós quereis. (Festa de Cristo-Rei)
Fazei que encontremos em v6s, Senhor a coragem de anunciar o Evangelho em meio dos combates. Qp.e a nossa pregação não se inspire Nem de idéias falsas, Nem de motivos impuros. E que nenhum subterfúgio a macule. VÓs nos julgastes dignos, Senhor, de nos confiar o Evangelho, Ajudai-nos a falar como devemos: Não para agradar aos homens, Mas a -Deus que vê nos corações • . ~e não tenhamos palavras de lisonja Nem idéiás premeditadas de interêsse •••
Fazei que, em meio de nosso rebanho, tenhamos almas de crianças. ~1 mãe que cerca de cuidados os filhos que ·alimenta, Dai-nos pelas almas uma tal ternura Qp.e possamos lhes dar, se fOr de vosso agrado, Não só o Evangelho de Deus, mas nossa própria vida, Tanto se nos tornaram elas preciosas 1 Como o pai em meio de seus filhos, Ajudai-nos a exortar, enconajar, conjurar cada qual A levar uma vida digna de Deus que nos chama Para o seu Reino e Para a sua Glória. Assim seja J (Oração inspirada em são Paulo I Tess •. II)
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Depois do Pater, voltando-se para os nubentes ajoelhados , diz o Sacerdote, por êles a seguinte oração: Senhor, sêde propício às nossas súplicas,e dignai-Vos a~ sistir com clemência ao sacramento que instituístes para a propagação do gênero humano, afim de que por vosso auxílio,se mantenha a união de que sois Autor. C Deus, que.pelo poder de vossa fôrça fizestes do nada tOdas as coisas; que depois de estabelecidos os exórdios do universo, criastes uma auxiliar inseparável para o homem feito à imagem de Deus, de maneira que destes origem ao corpo da mulher, tirando-o da cerne do homem, para nos ensinar que n~ ca é lícito separar o que Vos aprouve formar de um s6. 6 Deus, que por tão excelso mistério consagrastes a união conjugal de modo a prefigurar o mistério de Cristo e da Igreja, no pacto nupcial: Deus, por quem a mulher se une ao marido e de quém esta união estabelecida desde o princípio recebe aquela bênção que foi a única de que não ficou destituída nem pela punição do pecado original nem pela sentança do dilúvio: olhai, propí cio para essa vossa serva que no momento em que se vai unir ao marido suplica a vossa proteção: que sua submissão seja de amor e de paz; fiel e casta, se case em Cr~o e se conserve imitadora das santas mulheres, seja amável para o seu marido à semelhança de Raquel; prudente como Rebeca; longitudinária e fiél como Sara; que em tôdas as suas ações o autor da prev~ ricação nada possa influir; permaneça ligada à fé e aos manda mentos; unida ao seu único lar, fuja de contatos ilícitos;prQ teja a sua fraqueza com o vigor da disciplina; esteja repleta de modéstia e seriedade, venerável pelo pudor, erudita em dou trina celeste; seja fecunda em filhos, experiente e inocente; alcande o repouso dos bemaventurados e o reino dos céus.E que ambos vejam os filhos dos seus filhos até a terceira e quarta geração e atinjam uma venturosa velhice,
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