ENS - Carta Mensal 1960-6 - Outubro

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Ano VIII

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Nº 6 -

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SUMlRIO

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EDITORIAL O Cardeal Feltin Nos E~creve OS MCMmTOS DA REUNIÃO A Oração na. R~união de F.quipe DA PASTA DE UM C. L.

A Caminho da Unidade

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A SERVIÇO DA IGREJA

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PARA SUA BIBLIOTECA

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Comissão Per~~nente do Apostolado dos Leigos Curso de Cultura Religiosa O Sentido da Vida Bíblia Sagrada O Amor e a Graça

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O QUE VAI PELAS EQUIPES

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Nomeação Pontifícia Ehcontro Internacional Setores A e J3 Filiação e Compromisso Alegrêmo-nos com Eles Ordenação Sacerdot~l e Profissão Religiosa Deus Chamou a SÍ Retiros e Recolhimentos 1mterial do Secretariado

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OJ:U.çlO PARA O MES DE

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CARTA

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MENSAL

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das

EQUIPES

DE

NOSSA

SENHORA


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Sob a Proteção de Nossa Senhora Terminando, queridos filhos e filhas agrada-nos salientar o fato de que estais colocados sob o patrocínio de Nossa. Senha ra. :E} por Ela que chegareis a Deus. Que Ela guarde todos os vossos lares na pureza e na caridadel ~e Ela os conduza à imitação da divina Família de Nazaré, que Nosso Predecessor Leão XIII apresentava às famílias cristãs como o modêlo perfeito e completo de t6das as virtudes domésticas! A todos vós, caros Peregrinos, das Equipes de Nossa Senhora, a todos os membros de vosso Movimento, aos vossos assis tentes e em primeiro lugar àquele que foi o promotor e continua sendo o infatigável animador dêste movimento de formação espi ritual dos casais, concedemos de todo c~ ração, em penhor das graças divinas mais abundantes, Nossa Paternal Bânção Apostólica.

O Santo Padre e as E. N. S.

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Trecho da alocução dirigida por SS aos membros da Peregrinação das Equipes a Roma, em maio de 1959.


Pe. Caffarel O CARDEAL FELTIN NOS ESCREVE A Carta Mensal de maio/junho últimos,levou aos nossos equi pistas, através da "Carta de Roma" a grata notíçia de que os "Estatutos da.s Equipes de Nossa Senhora" tinham sido de positados na Secretaria de Estado do Vaticano, para ser iniciado o processo de aprovação oficial pela Santa Sé. :Jn ~ste um passo nor111al na vida do nosso Movimento. A prin-

cípio era lHe consti tuido apenas :por nlguns grupos mais ou menos desconhecidos, tnEJ,is ou menos ignorados pela Hierart:t quia em geral, se bem que aprovados sempre pelos bispos 1~ cais, em tôda diocese onde se fundava uma equipe. Com o nú mero c:rscente de adesões, as Equipes passaram a ser obser:vadns em várias dioceses, toleradas em outras, impedidas ~ funcio1~r em algumas. Com mais frequência porém, foram elar admitidas oficialmente pela Hierarquia dos numerosos países em que funcionam. ~ o que se verifica no Brasil, onde, já por duas vezes consecutivas, a Comissão Episcopal da Ação Católica e do Apostolado dos Leigos,houve por bem aprQ var as Equipes de Nossa Senhora, ao lado do M.F.c. Não há dúvida, porém, que a gT::>.nde data das Equipes de No~ sa Senhora é a Peregrinação a Roma, e particularmente, a memorável audiência de Sua Santidade João XXIII, na manhã do dia 3 de maio de 1959·

A aprovação do Santo Padre, devia porém seguir-se mais um

a

passo: aprovação oficial dos Estatutos, pelos orgãos com patentes da Santa Sé. ~ o que se está processando agora. Esta breve explicação se tornava necessiEia, antes de apr~ sentar o Editorial do Pe.Caffarel que abaixo . transcrevemos e que acompanha o texto da carta ~o Cardeal Feltin, arcebispo de Paris. ~esta carta o documento básico do pedido de aprovação pleiteado. ·

.. •

Na Igreja, como na sociedade civil, tdda associação é levàda um dia a t~ duzir, sob a forma de Estatutos, a sua natureza, suas finalidades, seus meios de ação. Convém por vezes que isto não seja feito prematuramente, para que a associação não seja tolhida em seus movimentos, dentro de um molde por demais estreito, o que a levaria t alvez a compromet~r a s~ evolução e as adaptações necessárias. ~preciso porém que isto seja feito logo que possível, para assegurar a direção nítida de sue desenvolvimento e dirimir qualquer hesitação ou discução sObre os caracteres distintivos do agrupamen·to. Na Igreja, as instituições novas são primeiramente aprovadas pelo bispo do lugar da fundação.Em seguida pela Santa Sé, quando esta considera conveniente. Uma das Últimas Cartas Mensais levou ao vosso co~~ecimento que os Estatutos das Equipes de Nossa Selli~ora acabam de ser depositados em Roma, onde se ~ contzam em estudo.Anteriormente tinham sido aprovados por S.Emin~cia o Cardeal Feltin, por uma carta de grande importância cujo texto transcrevemos a seguir. Este documento capital, no qual os caracteres de nosso Movimento s e acham assi nalados com vigor e clareza, merece ser lido, medi te.do por todos e estudada em reunião de equipe. Nosso lugar dentro da cristandade não podia ser precisado cmm maior nitidez. A linha de conduta é luminosa. Cabe a cada um, ser-lhe fiel. H. C.

1.


"Testemunha do surto das EQUIPES DE NOSSA. SENHORA na França e no m'U!!. do, ciente do desabrochar espiritual dos casais que a elas so fil~nm, sint~ me feliz em ter a oportunidade de exprimir meu pensamento à direçao do Movi menta. Na qualidade de Bispo do lugar da fundação, tendo estudado os Estat~ tos que me fo~am apresentados, declaro com prazer ao Centro Diretor do Movi menta que eu os aprovo. São o fruto de 1mm longa experiência que demonstrou como um centro a~nistrativo, ao mesmo tempo firme e flexível, favorecia o progres~o qa caridade e a irradiação dos casais. Portanto, permaneçam todos fiéis à inspira4ão inicial e às caracteriS ticas do Movimento: ospiritualidnde, suprnnacionalidade, enquadramento lei-

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Nossa ,Senhora são e devem permanecer

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A sua razao de ser e levar os seus membros a descobrirem

~s exig~r1 a #:;:'andez::~. de su9. vocaoê:o de batisados e ajudá-los, pelos estatutos organiz2.çO.u JC ~~0-ílir::cnto , c. "tender a perfeição da vida cristã, no da vida conjugal e fam:tlüu·", segundo os termos do discurso de João diriGido em mc.io 1S'l "cimo aon mil casais peregrinos do Movimento. Escola de pe:-fe:i.çâo, as Eg_1;_ipes de Nossa Senhora n..9:o devem ser colocadas nem entre os mo·v'illlt:tltos de .P..ção Cat4J.ica, nem entre os movimentos familiares. Devem a justo titulo ambicionar ser1~· celeiro de militantes que, de ac6rdo com a vocação de cada um, ~rticiparao nm1oroso8 à vida da 4çno CatÓlica e · às obro.s diversas a rovada'"S pela hie:L~<.~.rquia; irão se engajar nas ~~~ tara as em orais com roocupaçao de evar a e eu testemunho de o esta e ecimento de uma ordem conforme os ensie contri~uir da Igreja.

cias e e epla quadro XXIII,

2.- O objetivo de fo:rmação espjritual justifica o ideal de ::!~E!:~~~~~~­ lidade das E;J_uipes de lioosa Senhora. Não há fronteiras para a vida espiri tu ãi:-ãsta ~ande frat::rr:::lidadc espiritual e suprano.cional dos casais unidos num só movimento, im:?lantJ.do em mais de vinte paíser.;, é um precioso testem:!:!_ nho dentro da cristm1dade e, ao mesmo tumpo , um~ grQUdc esperança. Esta supranacion[l.lictado, para n~o ser um artifício e se manter no ní vel da caridade do Cristo, exige ao mesmo tempo urna direção forte e um leal espírito de disciplina por parte dos quadros e dos Ine~bros das equipes. Sem . isto o Movimento se encontraria fraco ante a tentação que ameaça todo agru)(pament2 espi:itual - a de inclinar pm-a objetivos do ação . Ced!;r a esta )(tentaçao ser1a, para as Equ1pes de Nossa Scru1ora , reneJar sua razao de ser. \\

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3.- Com satisfação verificamos que, em todos os planos são exercidas Eor leigos as rcsponsnbilidades dirigentes. Tal fato se enquadra bem na linha-dest~promoção do laicato tão fortemente favorecido pela Santa ~S de trinta anos a esta parte. O sacerdote sue, segundo os Estatutos, assiste o Cnsal Responsávelde Setor, tem por missao tr~azer aos casais animação e conaelho espiritual e as segurar ao mesmo tempo a ligação com o Bis?Q da diocese. O Centro Diretor L~tornacional do Movimento, dada a sua responsabil~­ dade doutrir_ária e espiritual, implícitas nar.; suas funçÕes, tem por respon -~~ ~á~el um ~<~c ~te designado pelo Cnrdeal Arcebispo âe Paria. Esta função ------rOJ.. e.x..eroJ..da n:tc r:1.gor~ pelo ,Revmo Pe Ca.ffar el ~ fundador das Equipes de Nossa Senhora. A n.prcvaçao que damos aos Estatutos é para NÓs a ocasião de con firmar o Revmo Pe Caffarel nas suas funções e de lhe afirmar Nossa inteiraaprov-ação pelo iill:9ulso espiritual e doutrinário que imprime às Equipes de Nossa Sffi~orn, assim como pelo modo sábio pelo ~ual êle e seus colaborado res as conduzem num espírito de absoluta docilid~de e fidelidade aos Bispos e à Santa sé, espírito jamais desmentido."

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Aprovação dad8. em Po.ris, a 25 do março de 1960 assinauo: Maurício Cardeal FELTIN Arcebispo de Paris


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MOMENTOS

DA

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REUNIÃO

A oração ~união

da Equipe

A oração é o grande momento da reunião. Eristo prometeu a sua prese~ ça junto de todos aquêles que estiverem reunidos em seu nome. Acha-se presente assim, a tada a nossa reunião. Pode-se porém dizer que exerce a sua mais alta função no decurso da oração. "Com Cristo, orar ao Pai", é o título de um dos temas de estudos,das séries fundamentais. Com Cristo, pois, exerceremos em nome de tôda a humanidade, o dever de adoração, de louvor, de súplica, de oferenda ••• Se soubermos dar tOda nossa atençãos tOda nossa bOa vontade,à oração da equipe, certamente aprer1deremos a re?.ar melhor e faremos penetrar em nossas vidas uma oração ao mesmo tempo mais pessoal o mtJ,is "do Igreja". Procuraremos aquí expôr a experiência, as dificuldades, as descobertas feitas por outras equipes. Ex:.P.,e~iênci.ê:_s_-_descobertas

As equipes dão de maneira bem diversg, os primeiros passos na oração em comum. Para alguman o início parece difícil. '~ro decorrer das primeiras reuniões, todos nós achamos,que era fóra de propósito até mesmo a recitação de um Padre Nosso e de uma Ave W~­ ria na sala de jantar ••• " Outras equipes, ao contrário, avançam ràpidambntc,muitas vezes graças ao impulso do casal responsável ou do piloto. Certos fatOres favorecem o bom início:ex· periên.cia de oraçÕes em família, experiência da ora ção em comum nos movimento~ de Ação Cat~ica, a simpatia natural entre os casais, o mesmo nível de vida e~ piritual entre todos. Mas antes de tudo, é indispensável a simplicidade. Voltaremos a tratar dêste detalhe. R,l.ê:;"lQ. da_o~a,Ç,ãQ. Depois de confrontar numerosas experiências, parece possivel indicar as gran~ des li~has que a oração de equipe normalmente comporta. Não se trata aquí de indicar "mão única de direção" ou "direção proibida", mas sim de apresentar o resultado de experiOncias quo é bom co~~ecer. Assim, em grande número de equipes,a oração tem o seu desenrolar de aoôrdo com o esquema seguinte: Exposição do desenrolar ~ oração: Não é sem utilidade: A oração da Equipe é certamente seguida com mais facilidade e cada membro dela participa com mais plenitude quando o seu planejamento é anunciado logo de início. ~ particularmente importante, que sejam anunciados os tempos de silêncio, sem o que SQ cria na equipe um certo mal-estarl oa casais não sabem o que está acontecendo, se o silêncio •ainda vai durex muito tempo ••• , o que paralisa completamente o andamento da reunião. Leitura do texto proposto pela Carta Mensal para a meditação ou de um texto escolhido previamente na reunião preparatória, e relacionaro com o tema do mês. Oração pessoal (que alguns chamam tambóm "oração espontânea"). Cada um dos membros se dirige llvremnnte a Deus, com t$da a simplicidade; poderá ser umq prece do adoração, de súplica ••• pode ser breve ou 3


longa, mas será a expressão prolunda da alma de cada um. Aqui, muitos escolhos e vár~os insucessos.

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tempo de sil~ncio. Muitas equipes lhe res ervam um lugar de destamuitas vezes une as almas tanto quanto as palavra~

que.~ste sil~ncio

Oração ~túrgica, proposta pela Carta Mensal, geralmente extraída do próprio da Missa, dos Salmos, etc ••• Um dia , lêm-se as orações da ~ sa de casamento; outro, canta-se ou recíta-se um hino. Por vezes os casais rezam juntos as Completas, mas a maioria das equipes enann trám sérias dificuldades na prática dêste gê!mro de oração e se con·tentam em rezar Qn Padre Nosso e uma Ave Maria . Condusão d~ oza.çã-2-• Geralmen to, é f oi ta pelo Assistente que reúne e resume a oraçao de todos, dando-lhe ainda maior elevação e a aprese~ ta a Deus em nomo dos casais: "Nosso assistente cOL1pleta a oração com algumas palavras acen tuando um ol.J. outro ponto qlle lhe parece mais importante para nõs .Apresenta ainda suas próprias intenções~ •• 1' No fim da reunião, depois da treca de idéias sôbre o tema, reza-se em comum a A..?J.tí'fona da Virgem correspondente ao tempo litúrgico, isto é, a oração das Equipes e, o mais das vezes- prática muito apreciada polbs casais - o assistente termina dando a súa benção. Not~r que, na medida do possível, o assistente toma contato antes da reunião com o casal encarregado da oração, afim de prepará-la com ê~ le. t preciso que na equipe, exerça realmente o seu papel de "mestre da oração" . Difi.Q_uldades Quantas equipes passam ainda ao lado dns ri que~~s .espirituais da oração em coComo foi assinalado acima, são principalma~ te,dois os obstáculos que as ~ quipes geralmente encontram: oração pessoal e oração litúrgica.

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Oração pessoa:l:_ desagradn : "não sabemos rezar" - alegam muitos casais. E um d~­ les reconhece que, do início, na sua equipe, cada qual em lugar de aplicar-se em elevar a sua alma a Deus, estava muito -mais curioso em sabor como daria co~ ta do recado, aqu~le que estava rezando . Demasiada preocupação da forma. Reemo de não saber se exprimir ••• de ser ridículo. Como so o valor da oração não es~ tivesse Unicamente na sua veracidade, na sua sinceridade. "Reparamos que as orações mais simples, assim comib aquelas que na aparfulcia eram mais desaj~itadas -mas por vezes mais sinceras - eram justamente as que mais nos uniam e maior caridade incutiam entre nós" Na realidade, temos muita dificuldade em sermos cinceros, verdadeiros, em abrii a nossa alma diante dos outros. As próprias equipes revelam: "quiséramos tornar esta fusão mais sensível e abrir mais amplamente as nossas al~~s a Deus na presença de todos, mas é preciso para isso, vencer um certo pudor". Outros são ainda mais claros e denunciam nêste pudor o mêdo do "que vão dizer de mim", o respeito humano, o individualismo ••• " Denunciar o mal não ó suficiente. 'E preciso quebrar ~ste falso pudor que nos aos detém e compreender que a verdadeira caridade nos pede a abertura a alma outros. Cabe ao casal responsável, dar o exemplo e a tonalidade a "Fi z parte o ano passado de uma equipe da cidade X e considerávamos esta oração pessoal como uma verdadeira montanha, simplesmente por-~ que nunca a tínhamos praticado. Devo dizer que os pilotos nos deram o exemplo. Decidimos fazer como êles, "atirâmo-nos na ágtla." e... a cousa caminhou bem". As equipes onde cada qual abriu simplesmente a sUD. alma , sem falso pudor como também sem literatura, nos disseram todo o enriquecimento que obtiveram da o~ ção e da amizade.


Oração litúrgica, igualmente, nem sempre é aceita sem reticências. Aparece como uma peça um tanto estranha, superposta, ~ue embaraça o impulso da alma em vez de sustent~-lo. "A recitação dialogada das preces ou dos salmos, não constituiu um sucesso ••• Esta oração tornava-se uma recitação de f6rmulas não viví das".· ''N6s rec:ttávamos o salmo aconselhado pela Carta Mensal, mas cqn fesso ~ue o fazemos·um pouco· como rotina sem ver nisso um interêsse verdadeiro." E no entanto, as e~uipes an1bicionam vivamente associar-se à ' grande oração li·túrgica da Igreja. Qual a razão, então, dêsse mal-estar? e o ~ue fazer? Alguns pensam ~ue os textos litúrgicos sugeridos pela Carta Mensal perdem o seu valor como oração, pelo fato de saírem de seu contexto litúrgico. Preferem muito mais a recitação de Completas, à leitura de um salmo isolado. Gostaríamos de receber sugestões s6bre êste ponto e as reações oQservadas. Não permitamos ~ue as dificuldades nos desonimaw~ ~normal ~uo as encontremos. E normal também ~ue consintamos em fazer sacrifícios para venc~-las. Benefícios da oração de

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Os testemunhos não faltam. a oração cria o clima espiritual da reunião: "Ela nos leva para 1i1m ambiente de recolhimento,pÕe têrmo às conversa ções ~ue a precediam e nos faz refletir em face de Deus, nos problemas ~ue vamos apresentar em seguida". Jaí a necessidade de colocar a oração no início 'da-reunião ••• - ela nos ensina a rezar: "··· no plano conjugal, verificamos ~ue a oração familiar tornava-se mais rica pelo fato de já a termos praticado em equipe". Mas principalmente ela nos ensina~~ conhecermos em profundidade. Nas e~ui­ pes em ~ue a oração é realizada com inteira simplicidade, através das intençÕ• es propostas, através da meditação feita no lar, através principalmente da o~ ção pessoal de cada um, descobrindo a alma profunda daquêles ~ue nos cercam e ~ue mesmo anos inteiros de relações sociais não . nos permitiriam m:trever. ".Em nossa Última reunião, verificamos o valor espiritual de um casal ~ue nos causava certa inquietude ••• A meditação que fizeram, criou ~ profundo ambiente de oroção". A oração é assim a fonte de uma vord~deira e profunda amizade entre nós: "Foi uma verdadeira revelação ••• a oração se tornava mais pessoal a mais humana. Refletia tão clar~mente a alma o o caráter daquôles que a faziam, ~ue se tornou um grande motivo de aproxioação entre nós". Tanto assi~ ~ue as barreiras humanas, de classe ou de cultura, não mais se interpÕe entre homens reunidos no mesmo Cristo para dizer "Pai Nosso". D:í: testemunho dêste fato, a experiência de uma e~uipe onde se encontravam reunidos patrão, comerciante, empregado, professor e estudante, a princípio bastante co~ tra.ngidos uns diante dos outros: "O responsável lhes disse: Já ~ue não sabemos vonversar entre nós, já que não sabemos nos dizer tudo, vamos tomar a decisão de nos abrimos a no Nosso Senhor e, em vez de termos uma troca do idéias entre homens, plano simplesmonto humano, cada casal vai dirigir a sua oração profunda e pessoal a Cristo. A Ele pode-se dizer tudo ••• c os outros aí estarão como testemunhas ••• " Q}.lando as e~uipes "realizam" os benefícios da oração, _tendem a lhe dar um lu gar cada vez mais importante nas suas reuniÕes: "A oração assumiu assim na nossa Equipe a maior importância e ultrapassou mesmo, no momento, ~ual~uor outra preocupação. ~ verdadeiramente o centro da reunião. Uma vez feita a oração, têm-se a impressão que poderíamos nos retirar, ~ue o essencial já foi feito, ~ue a reunião toe-fui nau ••• "

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Porque? ~orque a oração, nas equipes que "fazem o jogo" a fundo é, como já o vimos, "o grande meio de nos encontrarmos em profundidade, de adquirir uma alma comum", mas principalmente porque o movimento das equipes sendo um movimento que nos orienta. na procura e no 'encontro de Deus, o se~ esforço encontra o seu -v~rtice na orqção. ~ a:t' que a nossa procura deve che@3,r. Para concluir, duas observações: . .~ lg - Por que razão colocar a oração no início e não no fim da reun1ao 1 Não somente para que não seja "despachada", e para que as mentes estejam lÚci-· das a dispostas, mas principalmente para que estabeleça desde·O in!cio e du~ ta t~da a reunião, a uomunh~o das alma.s numa altitude realmente espiritual. 2Q - i tonalidade - poderíamos di zer o "tcnus" da oração, assim como a de um serão ou de um jru1tar, depende de um ou dois casais que criem o ambiente. Dat o papel im~ortante do casal animador e do casal responsável ou pilôto. Se ~las ficarem a:fdados, solenes"'. todo o mundo ficará gelado, em atitude de P~ venção. Se porém fÕrem simples, sorridentes, sem nenhuma tensão, todo o mundo sentir-se-~ à vontade. ~ uu~ arte, de ser dono ou dona de casa, que é válida tanto no plano espiritual, qu3nto no plano humano.

• • • Resposta ao Tema:

A

Caminho

da

Unidade

No antegôzo de nossa próxima reunião em seu lar amigo, para o qual pedimos as bençãos divinas, da:nos aquí o nosso cooentário aos pontos designa dos pOr vocês no Tema "A caminho da unidade". Diremos, antes do tudo, que êste tema levou-nos ao melhor "en centro•• , desde que praticamos o dever de sonta?-se.1êmo-lo inteiro, atentamente,pa}! sando o nosso estudo com numerosos comentários. Dêle saimos ra~ovadíssimos,melhora­ d.Íssimos. Valorizou o "encontro", de início, a distinção entre 11unidade 11 e 11 pet'sollâ lidada". ~do se fala em 11 unidade 11 , sempre se há de supOr ~a pluralidade que se une, ao passo que a "personalidade" só podere! referir-se ao vG.lor humano de cada in divíduo, valor que cumpre sempre resguardar e defender. A absorção da. personalidade de um dos c8njuges, que assim se sub poria servilmente ao outro, não pode mesmo ser chamada de "unidade 11 • Aí encontrorG mos o domínio, ao invés da proteção; o temor substituindo o respeito; o isolamento, em lugar da companhia; e mais sentimentos ne~tivos eliminando a nobre presença do J.m.or. Como na grande sociedade, em que o trJbalho dos grupos diferenciados se deve organizar com vistas à unidade do bem-comum, trumbém na pequeníssima sociedade familiar, a começar dos cônjuges, deve cintilar a unidade, na variedade de personalidades. Despertos os valores individuais, que se completam, liue atenuam e ·podem até sobrepujar as imperfeiçÕes naturais de cada um,projeta-se a importância que as respectivas personalidades assumem, faee ~ unidade conjugal e seus nobil!ssi mos fins.

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PASTA

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/resposta ao tema recebido por um dos Casais de Ligação de São Paulo/

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Em todo o tema descobrimos duns presenças constantes: a da Vontade, fôrça autônoma, porquanto lívre, que donduz os nossos atos; e a da Graça Divi na, fôrça heterônoma, vinda de Deus, que nos ilumina e auxilia no reto govêrno da vontade. Imperfeitos e tolhidos por mil paixões, recolhece-se a imprescindibilidade da Graça aos homens, para que sua natural liberdade seja a causa instrumental de sua dignidade e de seus méritos eopirituais. Eis por que estranhamos o ter-se colocado a "União das almas'' em Último lugar, na exposição do tema, quando, parece-nos, dever!! estar em seu pórtico. Ainda que acreditemos profundamente na liberdade de nossa alma, entendemos que, sem a ajuda de Deus, seremO$ sempre o pÓ, o infusório da terra, sempre pronto a pecar. Com a Graça adquirimos fOrça extraordiná ria, a qual, conforme ensinam o tema estudado na última reunião, facilita o esfôrço humano, embóra não o suprima.

1! por isto feiçoado os nossos hábitos e a cremos mesmo que seja possível não seguem uma vida espiritual

que cremos na oração em famíl:la; que tanto tem apernossa unidade, mais do que qualquer outro fat~r. Não uma unidade conjugal em casais que não rezam, que lado a mado.

Uma das graças quo mais ostensivamente senti~os em nosso 1ar é a disposição const~nte, automl!tica, inconsciênte, espontânea, em viver unidos, mesmo nas coisas mais insignificantes. Antes do adotarmos o hábito da oração em comum, confessâmo-lo humildes, ora raro o dia que não nos trouxesse algum choque. Hoje , após, quatro mêses e pouco de oração diária em família, é verdadeiramente o nosso lar um lugar de repouso, de amor e de compreensão. Afirmâmo-lo sem qualquer vaidade, testemunhando calorosos que isto é um efeito diréto da nosoa Equipe e de nossa convivência com Nosso Senhor e com a Virgem. Sem dúvida quo há aquí uma união de vontades, mas que não pode ser afirmada sem o axKÍlio da graça divina, repetimos. Haverá ainda divergências , como ás há em todos os lares, mas estas são encaradas com outro espírito, discutidas com serenidade e respeito, estando nós inteiramente deslembrados de quo "Ó preciso resguardar a minha autoridade", do 11níio admito que me humilhem" e de outras preciosidades como essas. O processo de aoerfeiçoamento de um lar é coisa complexa e demorada, bem o sabemos. N.k~s o caminho da unidade foi aberto pela oração e cremos que com .o esferço de nossa vontade, assistidos pela Graça divina, irá se alargando, envolvendo os filhos e os parentes, até que as pequenas dificuldades e imperfeiçÕes sejam inteiramente removidas. Confessamos que a união das inteligências é também um grande fa tor de unidade conjugal. ~desejável por todos os títulos, deve ser cultivada com sacrif!cios, mas ainda assim pensamos que havendo unidade de almas e do vontade tôdas as demais uniÕes relacionadas no tema, serão realizadas paulatinamente, como efeito necessl!rio e irrefragável daquelas unidades essa~ciais. Haverá uma constante procura de perfeir~ quQ abxangerá, cêdo ou trade, todos aquêles set~res.

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O Sentido da Vida Frei Valfredo Tepe, OFM (Mensageiro da Fé) edições Em pouco tempo esgotaram-se as duas primeiras encontrou desta obra, o que bem demonstra a acolhida que a mesma entre o p'lfi>lico. !ndice dessa boa aceitação principalmente nos meios cultos, foi a crítica unânime que se pronunciou sôbre o seu alto valor. Soares d 1.ll.zeved:) afinna que com o Sentido da Vida, os J'ranciscanos da -FdiiOra Mensageiro da Fé "atingiram o ponto alto de sua exist5~cià de dezenas de anos e oferecem ao nosso país um trabalho magn!fico ••• Com êste livro os Franciscanos da Baía assu·miram uma responsabilidade pera..-r1 te o país inteiro: a do prosseguirem no mesmo elevado padrão". Eis, mais algumas notas recolhidas nas inúmeras críticas que êste livro recebeu: "O Sentido da Vida projeta a literatura. r~ ligiosa a planmsõr~amente científicos ••• Sua obra transcende à mediania atingindo regiÕes até agora inacessíaveis a tantos emperrados ••• " . -~'Nós precisamos de obras d~ste quilate, pois nossa vida tão raq_ui tica e depauperada s6bre mui tí'ê'simos aspectos requer, reclama e exige tais obras". "O autor se apresenta com surpreendentes conhecimentos da antiga cura de almas ~ da. nova psicoterapia. Nêle encontram-se o teólo·go e o psic<Slogo, o conhecedor de Santo Tomás e o desembar.ê:_ çado manipulador dos mais renomados autôres da psicologia dinâmica~ ·L ivro extremamente útil e indispensável a todos aquêles que aspiram a um catolicismo mais autêntico e rnr~is profundo.

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BÍblia Sagrada (Editôra Ave Maria) Acaba de ser publicada pela Editôra Ave Maria a 2a. edição da BÍblia Sagrada, trad.u ção dos originá.is hebraico, aramaico e grego, mediante a versão francesa dos lvlonges Beneditinos de Maredsous (B~gica) pelo Centro Bfhlico Cat6lico de são,Paulo. Não seríamos n6s que, aquí nªste pequeno espaço dc ,icado aos bons livros, iríamos comentar ou recomendar a B!blia Sagrada ; certamente ela já está presente em todos os lares equipistas . O nosso intuito com estas notas é apenas chamar a aten ção de todos para esta edição da "Ave Maria", que além de oferecer um ·trabalho gráfico elogiável, com o concurso do Centro Bíblico Ca t6lico de São Paulo pôde apresentar uma das melhores traduçÕes das SagradasEscrituras de que temos conhecimento.

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GRJOO)E NOT!CIA J O magistral livro do Po. Cafarrol - "propos sur 1 'amour u i et la grâce" - foi tiraduzido para o português e já. encontra-se no l prélo. Tão logo tenhamos os primeiro exemplares co~unicaromos aos A ! caros- equipistas. Usando o "slogan" do cortas publicaçÕes - n6s também afinnâmos: "RESERVE DESDE J.lt SEU ElC.EMP!J..R ••• 11 ; ······-·············-..··-·............................................-......................... .......................................................................................... .

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Convocada por S. Excia. Dom Antônio Maria Alves de Siqueira, reali zou-se em fins de agosto, em são Paulo, una reunião dos vários movimen:tos de Apostolado Leigo, na qual as F4uipes de Nossa Senhora estiveram presentes. Finalidade: coordenar e orientar as atividades apos+)licas para a realização de campanhas organizadas, em preparação às grandes da tas cristãs: Natal, Biscoa, Finados e outras que com o tempo se façam~ , . cessar~as.

Ao lado de outros movimentos, as Equipes de Nossa Senhora participarão destas campanhas, dando-lhes tôda a sua colaboração. Contam com o ap8io e as orações dos equipistaspara a realização do ideal visado, t~ duzido nas palavras com que S.Em. o Cardeal Mota, finaliza a carta na qual apresenta a Comissão do Apostolado Leigo: "Esperamos seja o trabalho de Nossos caríssimos apósto los leigos Q.e são Paulo, um testemunho que afervore as al mas e uma vitoriosa conquista para o reino de Deus". Chamamos a atençÕ.o também,dos equipistas de outras cidades para a "Campanha de Natal" de que muito breve daremos notícias pormenorizadas. Não se cingirá somente a são Paulo, mas deve-se estender por tOda a par te onde católicos de boa vontade estiverem dispostoG a se unirem pa~ ra juntos prepararem o Advento a Cristo. Nós devemos estar prontos ••• Outros devem estar prontos ••• O MUNDO deve estar prontoJ

Com grande sucesso e uma expressiva frequência está encerrando o primeiro semestre, do primeiro ano, o Curso de Cultura Religiosa roali zado pelas Equipes de Nossa Senhora com o patrocínio da Facul d~de de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, "A Revelação de Deus" e l30 Mistérios do Corpo Místico de Cristo"f.Q. ram os dois temas centrais apresentados em doze palestras e discutidas em dois seminários. As palavras elogiosas, os incentivos e ' os aplausos, pela realização dêste curso, que nos têm chegado de inúmeras pessOas, bem atestam o acêrto na sua programação e a oportunidade do mesmo. Com início em março próximo, teremos o segundo semestre, do primei ro ano, no qual serão tratados: "A Atuação rlo Corpo Místico de Cristo" e "Deus na Unidade e na Trindade". Continue reservando tôdas ' as noites de terça-feira (de março a junho e de agosto a novembro) para estudar Religião J

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........ . ..... ...... o

q u e

v a i

.p .e .1.a .s . E. Q. U. I. P. E. S.

Transcrevemos na íntegra, da "Lettre Mensuelle" de outubro, o seguinte comunicado: A Equipe Dirigente sente-se feliz em comunicar a todos os membros das Equipes que o Santo Padre nomeou o Revmo Pe Caffarel consultor da Comissão Pontifícia do Apostolado QOS Leigos para a preparação do II Concílio do Vaticano.Estamos certos de interpretar os vossos sentimentos, ao afirmar ao Pe Caffarel' que pode contar ·com as orações de todos. A Equipe Dirigente ENCONTRO INTE;RNACIONAL A mesma "Lettre Mensuelle" publica um longo relat6rio do que foi o lihcontro" das dias 18 e 19 de julho, em Blois (França), no qual estiveram~ sentes delegados de quase todos OS paÍses onde as Equipe se acham funciOna!!, do, · inclusive o Brasil . Um encontro do mesmo gênero teve lugar há pouco mais de dois ano~ e~ Caluire. Naquela ocasião o Revmo Pe Corbeil estêve presente, tendo parte ~tiva nos trabalhos, ao lado do casal Pérola e Cícero w. Magalhães, de Campi nas. O ano passado, por ocasião da Peregrinação a Roma, tinha àido possível um encontro muito amistoso em Assis, mas a limitação do tempo, não permitiu nenhum trabalho especial. Nêle se achavam Pe. Rolando Jalbert,csc, e o casal _Nancy e Pedro Moncau. Este ano, uma providência! coincidência de data , permitiu a presença de Alice e Luciano de Souza Marques, de São Paulo, ao e!!. contra de Blois. Esperamos d~les, preciosas informações. Finalidade dêste encontro, dà um lado, tornar o Movimento mais conhecido dos participantes e, por outro, fazer conhecer melhor ao Centro os problemas dos vários meios cristãos onde as Equipes se acham implantadas ••• Estudo dos problemas que se apresentam às Equipes nos diferentes países, pa~ ticula~ente os problemas comuns ••• Procurar juntos as regras a adotar para que o espírito dos Estatutos e do Movimento seja realmente vivido por todas as Equipes, formadas de casais com línguas, culturas, raças diversas ••. Finalmente, levar os participantes a viverem juntos a mesma vida que pulsa no interior de cada Equipe: oração em comum, partilha de experiências, "mise en comrnun" dos problemas. Na primeira reunião, o trabalho foi concentrado no relat6rio da vi da do Movimento, apresentado pelo casal . Sipson seguido da apresentação de cinco paises: Alemanha, Inglaterra, Austria, Brasil e Espanha. Numa segunda reunião, coube a vez à Belgica, Estados Unidos, França. Finalmente ouviram os presentes a apresentação feita pelo Luxemburgo,- Ilha Maurício, Suissa, Tu nísia. Não puderam enviar delegados: Cana.dâ, Costa do 1\fJ arfim, Holanda, JapãÕ, Marrocos, Portugal e Senegal. Houve além disso, reuniÕes dedicadas ao estud0 de problemas comuns ou peculiares a certos paises. Assim, estudou-se o 11 estilo 11 a ser dado às grandes reuniÕes, particularmente aos .Encontros dos Responsáveis, F-~':'8. o apro vei tamento máximo dos participantes. ·P e. Gaffarel comenta com os presentes a natureza exata do nosso Movimento e, mais tarde, ref 0re-se à apresentação dos Estatutos para aprovação da Santa Sé. Fez ainda comentários à carta de

1

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~ Eninência o· Cardeal Fel tin:, ref·erindo-se ao vigor e à precisão' com que o Cardeal Arcebispo de Pari8 c:..c•'e:n+u:a as t::-ês características do Movimento; e~ piri tualidade, supran.acio:rlé:.liJé:.d\3 ~ enqua.él..romento .leigo. Ambiente caloroso, fra."'Gerno. - "constatamos, diz o relnt1ri ,J , ~ que ponto éramos todos i~ãos na prática da mesma vida de fé e na prc3secuçao do mesmo ideal cristão.H Em pr6ximo número da Carta MensD.l publicaremos o essencial dos relat6rios dos vários países. Será uma oportunidade de estarmos ao par das pecularidades das equipes de regiões .as mais diversas e dos esforços empregados para levar Cristo aos lares.

Relatório

do_]ras~l

: Baseado nas respostas a um questio:rulrio e completado por uma carta do Revmo Pe Corbeil, o relatório do Brasil foi apresentado por Alice e Luciano de Souza Marques. Insistem s8bre os dois gra.nclesp:.coblomas da nossa cristàndaclo: o mln1ero reduzidíssimo de sace_!. dotes e a formação religiosa superficial dos católicos, ambos interligados. Daí a necessidade que tem a hierarquia da colaboração dos leigos no apostol~ do e o anseio pela fonnação de casais crist;;:os que conduza ao sur·gir a afirmação ~~ vocações nasfam{lias. D~.s tentaçÕes so apresentam às equipes do Brasil: ~iwplificação dos Estatutos para tor1~-los acessível a maior número de casais '(J, numa. outra ordem de idéias, o a-tivismo. IM: entrntanto a preocupação de mru1ter uma espiritualidade forte, baseada na oração e bem assim a de desenvolver a preocupação de um apostolado autêntico qye produzirá frutos na medida ~l que tiver por fonte uma aut6:ntica vi~a espiritual. Durante os debates em redor dos probl8mas· do Brasil, foi aprovada uma proposta ·feita pelo Pe Corbeil, no sentido de incluir também pro compro misse de apostolado, na fórmula de Compromisso das Equipes. O texto desta r~ solução, de grande importância para as Equipes do Brasil, será publicado oportunamente.

SETORES A e

B

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ID:n nosso número anterior comunicamos a constituição dos órgãos dirigentes do Movimento no Brasil; hoje publicaremos a composição dos Setores A e B,de são Paulo.

SETOR _A Equipe 2 - Na.Sa. de Nazaré Equipe 3 .. Na.Sa. Equipe 5 - Na.Sa. Equipe 7 .. Na.sa. ~

_Equipe ·9 - N.!3....sa. ..

Equipe 10- Na.Sa. Equipe 12- Na.Sa.

Pe. Roberto Roxo c.R.: Dagmar e Darcy Velutini .àss.• : Po • Rolando Jalbert, CGC Auxiliadora. C.R.: Neide e D'111ilo Marchesi .Ass., Pe. Alcuino Derks, aa do Rosário c.R.: Lourdes e Luiz G.. Naclério Homem do Sim Ass.: Frei Tomás Cardonel, op c.R.: DÓris e Nelson Gomes rreixeira de Lourdes .Ass. : Pe. Owcn John Hope, omi C.R.: Maria lmtônia e Ruy M. Gomes Pinto Sede da Sabedoria .Ass.: Mons.Bcnedito u. Vieira C.R.: Jurema e Olavo de Carvalho Filho da Assunção .Ass.: Pe. José Paschoal Cristófaro C.R.: M~ria José e Francisco Pinto Lima

Equipe 14- Na.Sa. da Vitória

ÂSS •:

.Ass.: Waldemar Conceição C.R.: Maria Ignez e Ruy Pereira Lei te 11


Equipe 19;.. Na. Sa..' Mãe de Deus

Ass.: Pe. André Roussel, esc C.R.: M.do Carmo e .t..lberto Penha C.-da Silva

Equipe 23- Na.Sa. da Alegria

Ass.: Pe. Josoph Brand C.Ra: ainda não eleito

Equipe 24- Na.Sa. Mãe dos Homens

Ass.: Pe~ Domingos Cripa C.h.: Daysi e Adolfo Bertocho

Equipe 26-: . Na.Sa.. do Apostolado

~ss.:

Equipes em Formação: M, V,

z,

Pe. Mário Prigol, ms C.R. Aparecida e José Figueiredo

A/59, I/59; C/60.

smoR _B Equipe 1 - Na. Sa.. das Graças

Ass.: Pe. Paulo Grenier, esc C.R~: !urea e Arnaldo Andreoti

Equipe 4 - Na. Sa. de Sa.n ta Cruz

Ass., Pe. Lionel Corbeil, esc C.R.: Maria do Carmo e José M. Piragine

Equipe 8 - Na. Sa. Aparecida

Ass.: Pe. EmÍlio Dion, esc C.R.: Aloinira e Wilson da

~lva

Souza

Equipe 11- Na.Sa. das Famílias

Ass.: Po. Gilles Beaulieu, esc C.R.: Yolanda e Jorge Silveira Melo Filho

Equipe 13- Na.Sa. da. Paz

Ass.: Pe. Lionel Corbeil, esc C.R.: Maria Helena e Duílio Far~ ~

Equipe 15- Na. Sa. da Esperança

Ass.: Pe. Ernnond Leising, omi C.Rt: Dora e Francisco Algodoal

Equipe 16- Na.Sa. do Brasil

Ass.: Pe. João Dias Ramalho C.R.: Hilce e Gastão Sandoval Marcondes

Equipe 17- Na.Sa. da Boa Viagem

.Ass.: Pe. Alcuino Derks, aa C.R.: Maria Heloisa e Newton Cavalieri

Equipe 18- Na. Sa. Rainha do lar

.Ass.: Pe. Andr6 Roussel, esc C.R.: Sónia e José Meireles

Equipe 2o- Na.Sa.d.a Divina Providência Equipe 21- Na.Sa. do Sagrado Coração Equipe 22- Na.Sa. do Perpétuo Socorro Equipe 25- Na. Sa.. da Consolação

.Ass.: Pe. JÚlio Lopes C.R.: Dora e Alfredo de Oliveira Horta Ass. : Pe. Ivan lafrance, esc C.R.: Leonor e Irineu Campos Carvalho Ass.: C.R.: Ass.: C.R.:

Pe. c. Vasconcelos . Maria Cristina e Haroldo Falcão Pe. Hayes, omi Célia e BÍcio Meireles Ferreira

Equipes em Formação: F/59, G/59, J/59, A/60, B/60.

Correção do número anterior: Dora e Alfredo de Oliveira F~ t a , são de os r esponsáveis pela Equipe 20, Na.Sa. da Divina Providência, São Paulo, e não o casal que por engano publicamos. Desculpem. Tivemos 12

~ltimamente

um total de 23 equipei,de várias

partes

do


mundo, que fizeram o seu Comp~v~isso Solene,; 43 foram as Equipes que se fili aram ao Movimento, assm. dist:ábuidas: Alemanha 1, Bélgica 2, Brasil 12, Espanha 8, França 16, Ilha Maurício 1, Itália 1, Luxemburgo 1 e ~illlrrocos 1. As equipes brasileiras que se filiaram foram as seguintes: são Paulo (CaBital): Equipes 23, 24, 25 e 26, com as Invocações, Assistentes e Responsáveis acima publicado. são Pau.l.o (Interio.!:): Ribeirão Preto 2 - Na. Sa.. do La.rm Ass.: C.R.: Ribeirão Preto 3 - Na.Sa. da Ass.: Esperança C.R.: Conchas 1 - Na.Sa. da Paz Ass.: C.R.: Botucatú 1 - Na.Sa. de Lourdes Ass.: C.R.:

Francisco Granizo Maria Aparecida e

M~rino

Del Moro

Pe. DiÓgenes da Silva MSthes Maria IVfarta e Mauro Silveira Pe. Pedro Jos~ Marisa e Ruy Pires Galvão Pe. José Gilberto Beraldo Maria José e Wlady .Antônio Da.nziato

Estados: Rio de Janeiro 1 - Na.Sa.. das Vitórias

ãss.: Con. Fernando Ribeiro C.R.: Maria e Laudo de Almeida C3lllargo

Curitiba 2 ·" Na.Sa.. do Rocio

Ass.: Pe. Orlando Allgayer, sj C.R.: Nair e Amaury Hunhoz da Rocha

Curitiba 3 - Na.Sa. das Vitórias

Ass.: Frei !lvaro Machado, ofm C.R.: Arlete e Manoel S.Vavalcanti

Curitiba

4- Na.Sa. de Guadalupe

âss.: Con Bernardo José Krasinski C.R.: Itá e José Silva

Com alegria acolhemos todos ªstes novos membros nossa grande família.

de

ALEGREMO-NOS CCM lru1S : -----------------~---

7 abr 25 mai

..

Marta .Antônio

~·ernando

~

t

9 jun - 23 jul

4 ago

Jos~

Eduardo

Cristina Maria Teresa

- 22 set

Maria Cláudia

- 26 set

Mônica

- 12 out

Luiza Salete

- 12 out

llil:arta Maria

Marisa e Marcos Raposo de Medeiros (Equipe Na.Sa. Rainha do Mundo - Campinas) Maria do Carmo e Jos~ Ismael Musitano Pirágine (Equipe Na. Sa. de Santa Cruz - são Paulo) Maude e José Samuel de Oliveira Pedroso (Equipe Na. Sa.. de Santa Cruz - sãc :?aulo) Lília e Eurico Azevedo (Equipe Na. Sa. de I.ourdes - são Carlos) Nilian e Carlos Fernando o. Caleiro (Equipe Na. Sa. de Santa Cruz - são Paulo) Wilma e Paulo Vilela Meireles (Equipe Na. Sa. da Consolação - são Paulo) Therezinha e Roberto BUffo (Equipe Na. Sa. de Lourdes - Jahú) Salete e Nelson Pires de Almeiia (Equipe em Formação - são Paulo) Mirtes e José Prado Garcia (Equipe em Formação - São Paulo) 13


9~~~~Ç!Q_~Q~EQ~~-~-~Q!!ê~2-~~~!~!Qê~ Carla CaprcJ.sse, fHho de Charles e .Tea.nne, d.D. equipe Liege 5 Marie•Thérêse Coursol, fill1a de ~aurice e hüguette, da equipe Sain t-Mand é 1. "Ide e ensinai tôdas as naçÕes ••• instruindo-as a observar tudo o que vos t-2, nho mandado. E eu estarei convosco todos os dias até o fim do mundo". T J)EUS CHAMOU A S! Andr~

Ryckmans, responsável de equipe, pai de 5 filhos, morto no Congo em 17 de julho. Fe• Thio,sj. assistente de 3 equipes de Barcelona, em 9 de agosto. Pe. de Calan, assistente de uma equipe de Paris, morto acidentalmente em agosto Último. 11

Q!lem subim ao monte do Senhor? Ou quem estare no seu lugar santo? Aquêle que tem as mãos inocentes e o coração puro".

RETIROS E RECOLBIMENTOS

-----------------------

nov 18, 19 e 20 • Retiro: pregador - Pe. E.lg~io Charboneau, esc Local - Baruerí dez 4

-

Recolhim~to:

pregador - Pe. Alfonso Rey, Opus Dei local - Col~gio l~ssumption

Inscrições e mais detalhes: Suzana e João Batista Villac Rua Monte Alegre, 759 - 62.8092 MAT.FRIAL DO SECRETll.RllDO ~------------------·----

Al~ do material existente no Secretariado, comunicado na Carta sal anterior, temos:

M~

a inteira disposição dos interessados, para consulta: Mundo Melhor - coleção completa Ãrmeau d'Or-

11

Pergunte e Responderemos

11

";

idem

e todos os. livros. comentados na C.M.

Para venda: P:ropos sur 1 1amour et la grltce - Pe Caffarel Números Especiais do Ahneau d 1 0r .amor e Casamento - Pe. Narina Campos

14

Palavras de Vida - Pe. C. Vasconcelos Série Sacramentos - Mensageiro do Sc'l.!l to Ros/Írio (múneros especia.i '3)

'


para o mSs de

-- - - - - - -

NOVEMBRO 1'

Meditação

....

Irmãos: fortalecei-vos no Senhor, pelo seu soberano poder. Revestí da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do denônio. Pois não 6 contra homens de carne e sangue, que temos de lutar,mas contra os principados e potestades, contra os príncipes dêste mundo tenebroso, contra as fôrças espirituais do mal espalhadas nos ares. Tornai portanto, a armadura de :Dou.s, para quo possais.rosistir nos dias maus e perseverar, tendo cumprido todo o vosso dever. Ficai firmes, com os vo~ sos rins cingidos coro a verdade, o corpo vestido com a couraça da justi ça, e os pés calçados com o zêlo de propagar o Evangelho da paz.Muní-vos sobretudo com o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos i~ flamados do malígno. Tornai, enfim, o capacête da salvação e a espada do Espírito, que 6 a palavra de Deus.

~os

(São Paulo aos Efésios 6, 10,17; EpÍstola do 21Q Dom.dep.de Pentecostes) Oração Litúrgica

Levanta-se Deus; eis que se dispersam seus inimigos, e fogem diante d~le os que o odeiam; ~les se dissipam como a fumaça, como a cêra que se derrete ao fogo, assim perecem os maus diante de Deus. Os justos, porém, exultam e se rejubilam em sua presença, e transbordam de alegria; cantai à glória de Deus, cantai um cântico ao seu nome, abri caminho para o que avança pelo deserto; Senhor é o seu nome, exultai em sua presença. ~

o pai dos orfãos e o protetor das viúvas, êsse Deus que habita num templo santo; aos abandonados Deus preparou uma casa, conduz os cativos à liberdade; só os rebeldes ficam num deserto ardente.

6 Deus, quando saíeis à frente de vosso povo,

.

quando avançáveis pelo deserto, a terra tremia, os próprios céus rorejavam diante de vós, o Monte Sinai estremeceu na presença do Deus de Israel • Bendito seja o Senhor todos os dias, Deus, nossa salvação, leva nossos fardos; nosso Deus é um Deus que salva, da morte nos livra o Senhor Deus. Mostrai, ó Deus, o vosso poder, àQse poder com que atuaste om nosso favor; pelo vosso templo om Jerusalém, ofm::Q~\.J·to2 presentes os reis! Re~mos

agora e

glória ao Pai, ao Filho, ao Espírito Santo dos séou1os.

Ol.t:}mrn:·.e. Jlel.as à&oulo.<J

- Salmo 67 -

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A

M I

S

S

A

D O

C A S A M E N T O

Tua mulher há de ser como vide abundante no interior de tua casa. Teus filhos ao rndor do. mesa, serão como rebentos .de oli vciro..

Aibeluia Mondo-vos o Senhor ajuda de Seu sa...'1 tuário; e protej~-vos do alto de Sião, Aleluia.

Tracto Eis como será abençoado todó o que teme o Senhor. ll.bençoe-te o Senhor, do alto de · Sião; para veres Jerusalém em prosperidade, todos os dias da tua vida. E veres os filhos de teus filhos, e a paz em Israel.

I

I


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