ENS - Carta Mensal 1960-7 - Novembro e Dezembro

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Ano VIII

o

...

Na 7 -

t:lov/Dez 60

SU ffiiO

I~ C/)

EDITORIAL Precisam-se Voluntários ARTIGO O Advento Não t Uma Ilusão OS MOMENTOS DA R~uNilO A Reunião De Equipe DÚ.LOGO Comemoração Do Natn1 m Equipe Testemunho Respo.sta Ao Tema Pai sso ~o Lar OS SA~ffiNTOS NA VID! CRISTÃ !Eucaristia E A Missa A SERVIÇO D/1. IGREJA Oração Pelo Conc{lio Ecumênico I .. , 'Misso.o 11 Em Guaxupe Semeando . · Pi~ SUA BIBLIOTECA A Noite Será Como O Dia Salmos E CUnticos O Junor E A Graça O QUE VAI PELJ$ EQUIPES Encontro Interria.cional Contatos Com A Hierarquia FiliaÇão E·cómpromisso E.N.S. E M.F.c. e rêrno-nos Com t1 Ordeno.çã.o Sacerd~ Deus Chamou A s{ Relação~

AVISOS • Dias de Estu~ Do C.R. "Renovação De lls~turas Curso de Cinema. Retiros de 1961 OR.L ' ES PJúfi, OS 'MESES DE Dezembro Mo.r

CARTA

MENSAL

C/)

das

EQUIPES

DE

NOSSA

SENHORA


.A.TmÇÃOJ

Casais Responsáveis para 1961 - março 10, 11 e 12 - Dias de Estudo Eguipistas - lQ Retiro do ano - março 24, 25 e 26

• f

pa.ra ser meditado nas férias ••• .Q...ual

§:.

razão de

~

das equipes de Nossa Senhora

vivemos uma época de contrastes. por um lado, o div6rcio, o adultério,a união livre, o neo -maltusi~nismo triunfam . por outro, multiplicam-se os casais que,rejei tando qualquer formalismo, aspiram tun vida integralmente cirstã. alguns d~stes casais fundaram as equipes de Nossa Senhora. albicionam levar até o fim os compromissos de seu batismo. querem viver para Cri s to, com Cristo, por Cristo. entregam-se a Ele sem condições. resolvem serví-lo sem discutir. reconhecem n 1 Ele o chefe e o Senhor de s eu lar. fazerm de seu Evangelho o estatuto da pr6pria família. querem que o maor que se didicam, santificado pelo sacramento do matrimônio, seja um constante louvor a Deus; um testemunho aos homens - demonstrando-lhes com tôda a evidência, que Cristo salvou o amor; uma reparação pelos pecados contra o matrimônio. querem ser por tOda a parte os missionários de Cristo. devotados à Igreja, querem estar sempre ·prontos a responder aos apêlos de seu 'bispo e dos sacerdotes. querem ser competentes na pr6pria profissão. querem fazer de tOdas as suas atividades, uma colaboração à obra de Deus e um serviço prestado aos homens. como, entretanto, conhecem-a pr6pria fraqueza e a limit~ção das próprias fôrças, como também da boa vontade que ee anima, e porque a experi~ncia de todos os dias lhes prova o quanto é difícil viver como cristãos num mundo pagão, . . e ~orque depositam uma fé indefectível no poder do auxílio mútuo fr~ teinal decidiram unir-se ~ equipe tais equipes não sao abrigos para adultos bem intencionados, mas sim corpo s~ guerrilheiros, compostos de voluntários. ninguem é obrigado a ingressar nas equipes ou nelas permanecer. mas quem delas faz parte, deve com lealdade fazer o jogo franco, /dos estatutos das e. n. s./

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EDITORIAL ---------

Pe. Ca.ffarel I

PRECISoUi·Si VOLUNT1RIOS

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Verifica-se nos movimentos o mesmo que nos

indivíduos:

alguns

t&l uma forte vi talida.da ao passo que outros são raquíticos; tms progridem, outros retrocedem. ~tos já tffiiho visto, ricos de promessas ao ~r

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tir, periclitando no entanto ràpidamente, ao passo que outros, de modesta aparência no início da jornada, adquirem em poucos anos uma expansão ine.§_ perada. 1l quastão de dinamismo interno. Ficareis :por acaso surpreendidos se eu vos disser '}118 estou à espreita de tudo aquilo que possa me esclarecer s8bre a vitalidade de nos sas Equipes: receioso de tudo que as po~,sa comprometer? Adte o surto de seu crescimento, tenho atualme~te as mesmas re~ ções que um pai ou uma mãe em presença do filho adolescente cujo crescimento ~ demasiado ràpido. Para que o crescimento não se faça em detrimento da robustez é preciso cuidar muito de perto da alimentação. Assim também, estou preocupado com o alimento espiritual deNno~ sasEquipes. Penso que, na hora atual, exige ~le um suplemento de oraçao • Com efeito, firmeza, vitalidade, ferça de expansão t~m o seu alimento na oração, tanto para os movimentos como para. os indivíduos. Lanço por isso um caloroso apêlo, pedindo voluntários:anseio a~ dentemente que t8das as noites, sem discontinuidade, entre meia-noite e seis horas, haja uma sucessão contínua de casais em oração._Proponho a é~ tes voluntários que se comprometam a fazer uma hora de oraçao noturna,uma vez por m&s, marido e espôsa juntos, na medidaddo possivel. Tenho a convicção que é uma· necessidadepara o Movimento e que será um imenso proveito para êle. QQe durante esta hora, tais volüntários rezem pelo Movimento, ~ fim de que seja êle oada vez mais uma "escola de perfeição cristã" onde se aprende a conhecer, amar e servir a Deus ••• afim de que êle irradie~ da vez mais, dando acolhida, atravez do mundo, a todos aqu~les casais que aspiram encontrar um apôio espiritual ••• aftm de que possa com generosidade e prontidão, desincumbir-se da missão que lhe está afeta dentro da Igreja de Cristo. Orem êl~ não sõmente pelo Movimento, mas tamb6m por todos os casais e especialmente por aqu!es que depositam nêles a sua confiança tô- · da particular. Então,todo casal que tiver necessidade do eooorro de Deus, todo casal ameaçado por um perigo, por uma ten~ação, poderá ~~rigir-se ao Senhor n~stes têrmos:"eu me abandono ao cuidadn dêstes irmãos que durante esta noite, vão oferecer a Deus uma ora~ão ininterrupta". E a certeza de que as suas necessidades serão apresentadas a Deus, lhes fará reencan • ·trar :re:rça., confiança e paz. Será preciso acrescentar que a prece d~sses vol~tprios nno se limitará às Equipes? Se for feita em união com a gnmde prece que se ela• va dos claustros: Ca1~elitas, Tr~pistas, Beneditinos ••• e, com êles, em união ainda com Aquêlc que à direita do Pai "intercedo sem cessn.r :por todos nósn, conforme nos diz são Paulo, na E_t:l.!stola aos hebreus, então ce1ta. prece levare até Deus. ..as ~ :i.ntQnÇÕ<3s; da .l~5a e in,:t~ed.ora' p0la hunan.ida.dc tôd.a. -- -l


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Ao rezar pelos outros, serão porén os uri~eiros beneficiados. "Procul--a.i primdro o Reino do Deus o ·rudo o mais .;os será dado por acréscimo". Sem dúvida, dentre tôdas as bl'aÇa!3 dadas por acréscimo, receberão êles a gra.ga da o~ção: encontrei tantas vezes homens e senhorn.s que mo confessn.ra.I!l terem feito precisamente na oração noturna, a desoobarta da verdadeira meditação.

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·.;odeis velar uma hora comigo?" A intcrroga.çã~ -lc Cristo aos seus apóstolos rmo se dirigiria talvez a nócs ? • • • So assim o pensaid, ... nao O dccJpcioneàs na sua cxpoo~~tiva l "N:Ío

n. o.

,!scla.recim~

_9&. ordem prát~.Çl!...: ll:stc apêlo lançado pela. Car·ta •.'.cnsal frr.cosa, teve imedia.rainente a. main franca ac,2_ lhida e, rà.pida.!-- ente, foi po '-.sivcl co·:; rir t6das as horas da noite, com os "voluntários" d.aG oqui es curop6ia.s.

A diferença de quatro horasentJ:""o os i'usoo horários da &lr.Q.

pa ocidantos o do B~~il, poderá pernitir que,as Equipés teP~am aos pés do ~1or e~ oro.cão permanente, caseis se revezando ininterrupta :e te 10 -~oras sc~~ida.s em vez de 6.

o dia

c a hora em que oscasc.is imo fazer a oração notur~r êles próprios . ~ antão poderão deixar a cargo dp encarrcc~~o, na sede da Região, a esoo l ha dn. hora, afim de avi ta.r excesso em alfSUlllaS horas e a aus~ncia em outras. Ao enviarer1 a cu.a adeso, no oo.so de ~ colherem uma hora dotei minads. , fiY..a.r o dia do m@s (por e xei'1plo, dia 14 de oado. mês) e não um d:\.o. determine.do (por o exemplo, a prineiru terça feira. do mês.)

na poderá ser proposto.

Aqu6les quo já fazem uma hora de adoração noturna não são obrigados a fazerem l'!Wis uma: assinalem-nos p0·,·5m o dia. e o. hor.J. e.1 que a fa zem. O compror:ioao é assUJ:'lido por um ano. ~ jvidente que a falt~ de c~pri ~ ento deste cornprlmisso, não é pecado.

"Em maio da noite levantar-vos-eis e celebrareis os louvores do Senhor vonso Do1,;~s. Com efci tOi- é nesóa hor;'l. quo Ncs so Se.lhor re.ssusci tou dos mortos e canltou os louvores do I'ai, e é j;)or isso que nos inci tu. a louvar a Deus nessa ho-

ra."

Sa.n to

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Atanásio.

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O ADVENTO NÃO UMA .• ................................................. . ~

ILU~O

Paul IDgàne Charbonnea.u, esc

O .Advento que vol ta.l Tempo de Advento: tempo de espoo tativa, tempo de esperança, tempo de alegria. Reconheceis talvez 11esses temas os lugares comuna rle tOda pregação. Ao mesmo tempo já tereis feito, quem sabe, um gesto de enfado, pensando que, de y_us.lquer fonna, "isto cheira a bolor" 1 Entretanto, ~tenção. Se estes grandes temas p~recem nos "teclas batidas", não significa que tenham sido superadas, pois sa.o eternos. ~to A. m:i..m não crGio em lugares comunst creio s6 em "espíritos coqruns" que investem contra as verdades mais dinâmic~s com apática senilidade. Por isso peço-vos 4.ue dura.nte o Adven-l;o, vol tais ao problema encarando-o em profundi dada, criando "alma. nova 11 para que assim. possais viver o "vosso" Advento. En vossa vida de oa.sal, o Advento não deve ser Uill3. abstração. ~ liturgia do tempo que precede o Natal fnz apêlo à vida. Daí, importa menos gargarejar os esplendores que ~la nos oferece do que deixá-la atir gir o fundo da alma. ·· Sois dois, sois ttumtt. E, diante de vós dois que fazeis "um", estl Deus, Depois de tantos Adventos, dois, cinco, talvez dez, que vive~ tas juntos, onde estais? Cada ano vos preparastes para receber Deus; como o r~ cebestes? ~e fizestes do dom de Deus? Aceitastes tomar posse. de SenhoK, .m!!. y_e~ dade? ~ facil, por uma série de malabarismos sentimentais sàbiamente dispostos chegar-se a uma certa motividade, a ponto que o Natal se torne urr. ) equeno êxta SeJ espiritualmente, tal estado de alma lembra lantejoulas •••

Viver um Advento, quer dizer preparar-se mais uma vez para reapossa.r-se do Senhor. Isto feito, cria.-se a ocasião de um retorno sObre sí mesmo para saber o que foi feito do dom anterior que Deus nos concedera. · ~ curioso, talVez, mas é verdade, se vos perguntássem: O que fizestes de Deus ? "Serei acaso o gwrd.a de meu Deus?", sereis tentados a dizer. Sim, fó:ra de dú vida, sois o Seu guarda. Em cada Natal passado, Deus se deu ao casal que sois. Deu-se como uma criancinha. Foi uma criança a mais em vossa família. E d'nle como das outras, fostes pai e mãe. Vossa pate1~i dade estendeu-se ao Menino Deus; j~ pensastes nisso? O casal que sois recebeu a paternidade espiritual da Menino Jesus. Ora, não sois os guardas dos vossos filhos? Não sois ambos obrigados a educá-los, não vos esforçais para conduzi-los ao "estado de homem perfeito"? Consequentemente, com relação ao Menino Deus que vos foi confiado, não tomos a missão de levá-lo ao seu desenvol~ento pleno? . Esta é a questão proposta: em resumo, haveis apenas ~ brigado a Deus, ou tornastes a sério o mendato de fazer o Senhor crescer em vós e ao vosso redor? Vosso lar foi espiritualmente fecundo? E9ta é a pergunta que vos faz o~vento. Pois o Advento leva ao Natal, e o Natal é o momento por excelência de tomar posse do Senhor, logo, momento de fecundidade espirituel. Será que o vosso lar engendrou o Cristo? Deu êle nascimento à graça e permitiu o seu crescimento em vós como nos que vos fo~~m oi~ retamenta confiados r Pn_ncipalmente haveis ajudado o Cristo a atingir sua esta tura de "homem perfeito"?. O Advento deve ser para um lar cristão UI:[• ~c:tt~jg_ • E deveis vos conf'ortar para com o :Einanuel a chegar, como o f:i.z·-8tt-s dur l.r;nte os nove meses que precederam a vinda de Tiago, Pedro ou C:!_.áui:.:i~. •• Tempo de expectativa, tempo de esperança, tempo de...alegri..a- .... -e- J;.a.tn_bJm ter;:pl) 3 espi._q~]--


de dor. Uma gestação não se faz sem dor. Eoi o que compreenderam os antigos ~r ra quem o Advento era uma quaresma pequena. Gestação dolorosa ao Mrmo da qu.aJ. tudo não estará t~r minado mas que marcará, ao contrário, que tudo começará. Tereis recebido do Pai, o Filho; estareis na posse do vosso Salvador ••• O que o Advento uos deve levar a <;ompreender é que, Deus não guer .ê..Q!. possuiclo .22!!2. ~ coisa. Ele ape~ se da ~ v6s para convidar-vos ~ dá-Lo .9:.9Ji. outrQQ_. Casais, meus amigos, seja o vosso Advento de 1960 ver dadeiramente um ponto de partida para u.rn crescimento novo do Senhor a travez do mundo.,. por v6s, Se não atingir esto objetivo, vosso Advento será apenas uma ilusãol Mesmo que àeja comovente. Filhos de Deus ••• sereis pai e mãe do Salvador dos homansl Aasumí vossa responsabilidadeJ

Menino

Jesus,

"Meus irmãos, é chegado o tempo de erguer vos e sair de vos s o sono ••• " (Epístola do 12 Dom. do Advento)

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MOMENT..Q...ê.

REUNILQ.,

- por um l~pso de revisão, em noss ~ última ~. ta Mensal, não publicamos um dos parágrafos do trabalho:

A or&ção na reunião de Equipe

EOCposição do desenrolar da oração: • • • • •• Leitura do texto proposto pela Carta Mensal: ••• ••• Oração pessoal: ••••••

Um tempo de silêncio: ••• • •• Por .§!!!.comum .ê!ê_ intenções: (é a nmise en commun das intenções" que ..ê:. parece em vários documentos) - os casais põem em comum as intenções de cada um e apresentam uma intenção geral. Oração litúrgica: ••• ••• Conc~usão

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da oração: ••• •••


Q_..§_

A Reunião

MOMENTOS, .

JLA.

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De Equipe f

Para bem compreender todó o valor de mna reunião de ]!4uipe.. torna-se necessário o conhecimento da magnífica conferência realizada entre n6s pelo Pe. Caffarel quando da sua estdia aqui entre n6s. Pela sua leitura temos bem o conhecimento de que constituimos uma pequ~na Eclesia. Tamb~ pela sua leitura nos preparamos para a prática dos vários atos oomunitáiios: A re f e:ç . ã o em comum · A oraçao em comum O controle A troca de idéias sObra o tema de estudo Essa prepara ção pode ser iniciada pelo casal que cede a sua resid~n­ cia para a reunião, 0 qual deve se preparar pela ereção, pela assistência a Mia sa e pela Comunhão, e pela inteira disponibilidade desse casal nes L~ noite, a fim de que todos os seus companheiros sejam bem atmtdidos. · A resposta ao tema deva ser estudada e preparada. pelos dois: marido e mulher. Deve ser meditada durante o mOs de intervalo entre uma reunião e outra e refletir os pontos em que êles estão de acOrdo e os pontos em que êles divergem. ~ preciso ainda que as respostas tenham base nas realidades tangíveis de nosso lar • .Depois de preparar a reunião, é preciso m1tão comparecer, mas compaDecer de corpo e alma, sabendo que se vai atendeD a uma convocação do próprio risto. Comparecer para receb er, mas também par~ dar. A refeição tem o sentido de um reabastecimento material, que precede um outro mais importante que é o reabastecimento espiritual. Lembra os primeiros tempos da cristandade, quando um dos participantes era o próprio Cristo, e junto dos seus discÍpulos os doutrinava e até mesmo instituia sacramentos~ Deve ser alegre e com um cunho religioso, sendo presidida pelo Pe. Assistente. Durante a mesma pode-se fazer a co-participação ("Mise em commun")• . Zste é o momento para a abertura. das almas, o momento de participarmos das vitórias dos nossas amigos e ajudarmos a carregar os fardos dos que n~ cessitam de auxílio.

Marcando o sentido profundamente cristão da reunião, e constituindo o seu ponto alto temos a oração. As suas trªs diferentes partes: intenÇÕes, ora~ão pessoal, e or~ção litúrgica, apresentam signific~do próprio e muito rico~ A oração traz vantagens evidentes: dá um clima espiritual a reunião, nos ensina a rezar, e faz com que nos conheçamos em profundidade atra.vez das intençÕes propostas. O controle é a parte da reunião,em que depois de nos dirigirmos a De us, nos dirigimos aos nossos companheiros, para lhes comunioar --oomo cumprimos as nossas 'obrigações livremente aceitas.~ o grande momento do auxílio mútuo. Para o ostudo do tema,e seu debate, devemos trazer o fruto de nossos estudos, de nossas descobertas e da experiência que já ganhamos na vida. Ao Padre Assistente, que é o repr~sentantedo Cristo, cabe um grande papel na reuniãb. Preside a refeição e a abepçoa, contribue para a co-partici- _ pação falando dos desejos autais da Igreja, ou dos acontecimentos de sua parô~ . quia ou do ·seu ministério. Na oração é a ponte entre os homens a Deus. No controle nos ajuda a perceber o sentido profundo das obrigaçÕes. Na discussão d:r tema intervem para ensinar as verdades cristãs em tOda a sua amplitude e para elevar o debate.

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Comemoração . ao Natal em equipe . "No dia 23 de dezembro, a data mais próxima do Natal possível de nos reunir, houve um congraçamento de onze casais, entre equipista.s e simpati zantes, aqui em nossa c~sa e com a presença de quatro sacerdotes, para uma pequena comemoração litQrgica da data máxima da 6ristandade. Fizemos um pequeno resumo das Matinas Beneditinas deante do presépio e com o simbolismo da Corôa do Adventq: acendía-se a primeira vala e um dos padres fazia a pri meira "Leitura", sendo seguido uelos casais , narecitaçüo de um Salmo, cujos vers1culos eram alternados pelos m~ridos de um lado e suas senhoras de ou tro; em seguida, um Cântico era entoado por todos, enquanto se acendia a s~ gunda vela e se recomeçava a cerimônia com outro padre à testa da segunda "Leitura", e assim por diante, até ficarem as quatro velas acessas. No final, o Pe • Lanza, recém-ord€rn.c'1do, f oi solicitado a que nos dEl§ se a todos, alí ajoelhados, aquela bênção especial, com os dois braços esten d~dos. Foi bani ta a comemoração, não se pode negar e o ambiente era bem cris taol Pln seguida, houve uma pequena ceia, dentro de muitaalegria e cordialidade" • (testemunho recebido de uma equipe de Campinas) ,

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T.e s temunho "Na oração, a sra. A. princ1p1ou dizendf) que, desta vez, sua oração sería de agradecimento por uma grande graça reoeb~~a. Acrescentou que sem pre se queixava de sua pr6pria falta de fé e que Óerteza tinha de que nunca a conseguiria, pois não tinha idéia do que era ter fé. No dia de Pentecostes, sem saber como, sentiu que Deus lhe mandara esta grande graça, pois, de repente, compreendeu e sentiu que a f~ tinha c~egado. Não é necessário dizer da satisfação de todos os casais, sendo que um deles em sua oração, agradeceu a Deus a graça que esta equipista tinha recebido". (do relatório de um Casal Responsável)

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A Cam:i..nho da Unidade I - No que o estudo do tema vai modificar o nosso modo de agir? i 11 A. nÓs abriu, perspectivas belas e relativamente novas. Esse tema a! gi ta e faz vir a tona resoluções adormecid8.s. :&ste respeito à personalidade e ao mesmo tempo o tornar a seu cargo a personalidade um do outro, é um modo I de agir que nos eleva e nos une. A união d.n.s atividades,, das distrações e 1 da criação dos filhos, nos dá fOrças para realizá-las melhor e distribuí-las · \ melhor. A aceitação dos defeitos e das preferências, já, talvez um pouco e~ ! quecidas dêsde os primeiros tempos da vida em comum e, principalmente, a c~ ! preensão daforma de demonstrar o amor, expressa por cada um de maneira dif~ rente, nos é de grande valia, e estamos certos , nos fará melhores e cada vez mais unidos. ~ o terna, para n6s um exame de consciência". · (da pasta de um Casal de Liga.çS:o~

~esposta ao Tema: Amor e Casamento

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I

Pai Nosso do Lar -

Pai Nosso, que estais no Céu - que Vosso nome seja sempre santificado nêste lare que aqu! seJaks sempre o Rei verdadeiro, em tOdas as ooasiões, tanto alegres ~amo Dristes , - d.o_mesmo. modo como aí no Céu sois o Tudo. - fazei-nos aderir à Vossa Santa Vontade, como se fOra nossa; que c~ da um de n6s cumpra o seu dever com alegria e consciente de que faz o que V6s haveis determinddol - d3i a nós todos a vida da alrna, _alirnentando-nos todos os dias com a Vossa Graça; fortificai nossos corpos com mais carinho ainda que o dispa~ $,ado aos lÍrios do campo e aos passarinhos do céu, ó Pai nosso& - de joelhos Vos pedimos perdão por nossos pecados, desejando sentir o horror que êles inspiraram a Vosso Filho bem amado no Getsâmani. E ainda Vos pedimos a graça de sabermos perdoar aos nossos inimigost - que nesta casa não se cometa nunca um pecado mortal, .l'a.LNosso, . e .-·que assim, com a Vossa graça, sejamos imunes a · todo Mal. (oração composta por mn casal e.quipista) 6


A Eucaristia

-----...-----.-.

e A. Niissa

oontinuação da sá:de de artigos ba.i3eados na. ob:ra.

"OS SA.CRA.MENTOS NA. VIDA. CRISTI"

Philipon, op

o~ ·~~oramentos dão uma graça. especial bem detenn:ina.das o batismo, . a. regeneração em Cristo; a confirmação; o crescimento espiritual que faz do batisado um perfeito cristãoJa penit@n . cia Jmti tue a vida da graça; a extrema-unção prepara o moribtmdo à visão de Deus; o matrimdnio traz ao homem e à mulher as graças necessárias à fundação do lar sob o olhar de CristoJ a ordem constitua a hierarquia da Igreja; a eucaristia é a fonte univerdal de tOdas as gra.çqs da redençio até a consumação dos séculos. Q.lem quizest nela encontra, superabundantemente, as graças necessárias sej~ quàis forem as circunstâncias da pró pria axist~ncia. A Igreja tem certeza de nela haurir uma :f6rça vitoriosa para tOdas as situações de sua vida militante, mesmo nos dias do Anti-cristo. O melhor método para penetrar no estudo profundo dos benefícios da Eucaristia é encará-la sob as mesmas perspectivas da Encarnação: Deus fuz .. se homem para divinizar-no, o Verbo encarnou-se para tornar-nos semelhantes a S!. Tudo se liga a êste princípio fundamental: sob a influ~ncia do amor, a com~o re.ê:_ liza a união transformante no Cristo. "Cristo tro.nsmi te a cada homem em particular a mesw vida da graça que c,oi(lUilicou ac;>. mundo em Sua vinda vi sivel", ons_i na Santo Tomás. Se 'tivéssemos"fé, os milag"Ees do Evangelho seri am para n6s fatos cotidianos. Passando ainda no meio de n6s, e~ bora de modo invisivel, porém M:o menos eficaz, Jesus "curaria os enfermos, ressuscit~a os mortos, operaria o bem para todos'. A mesma causa produziria os mesmos efeitos. Ao contato de Cristo, na h6stia, como autrora., quando as multidões da Palestina procuravam ao menos tocar-lhe a franja dos vestidos, a mesma v.il tude poderosa e redentora escapél,ria d 1Ele e vi:Dia "curar-nos de nossos males e en:fermidades". Só uma coisa basta: querer vir a Ele e deixar-se salvar. Cristo, fonte de vida, lança a tadas as gerações o mesmo apêlo: 11 Qp.em tem sêde venha a mim e beba". A. ~ nica condição é ten sêde. A unidade do plano da redenção não nos permite dissociarmos a eucaristia como sacrifício da eucaristia como sacramento. A Igreja, por sua lit~gia, impele-nos a considerá-los sempre como dois aspectos complementares do mesmo mistério: o sacramento e o sacrifício do altar. A doutrina sacramental é a chave do mistério eucarístico, a única exp~icação da exist~oia na Igreja de um sacrifício permanente,que se identifica em sub.§_ tância com o da crmz e permite ao Verbo Encarnado, acima de t5das as condições hist6ricas, acima de tOdas as leis limitadoras do espaçÕ e do tempo, manter-se perpetuamente crucificado no me io de sua Igreja militante para salvá-la. Se não recorrermos ao plano sacramental, torna-se impossível conceber como nos achamos em presença da mesma hóstia, dos mesmos sentimentos da alma de Cristo. SÕ· a ordem sacramental, pela referência imediata de seu simbolismo eficaz, pÕe-nos em presença da morte de Cristo e descobre todo o mistério do Crucificado. O cristão que assiste à missa sabe que está em união viva co~0 i Igreja inteira da terra e do céu, em comunhão . ínti ma com/o 'C8rpo Místico de Cristo. Nada limita a a.mplituda universal de seu olhar, que qizera igualar ao do própr:i o Crio to. Visa a dar a Deus glória infinita e fazer descer sôbre t0~os os homens as graças de salvação de que a Igreja inteira necessita. Pede a Deus por "todo.s os fieis da cristandade". Nessa visão gigantesca que se estende a todos os lu gares e a todos os tempos, o cristão intercede "por SUc'l. prépria salvação e pela saJ.va.ção do ~do intei.ro'l.O cri..qtã.o mmoa .adA.

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só em sua oraçao. Traz consigo senpro todos os seus Cristo. Na missa, sua súplica torna-se universal. Pede a Deus "a paz e a unidade" para a IgrejA.. ~e êle a preserve de todo mal, que a conduza em sua missão no mundo. Após a consagração, quando Cristo est~ no altar, o fiel pede ainda pela paz e unidade da Igreja. Pede a libertação de "todos os males passados, presentes e futuros". Nem esquece essa outra fração import8l1te da Igreja: a dos fieis que sofrem no purgatório. }(Senhor, concedei-lhes e a todos os que descansam em Cristo o lugar de alívio, de luz e de paz". Enfim, seu .Q. lhar eleva-se para a Igreja triunfante, j~ nos esplendores da glória e que canta face a ffl.ce a grandeza infinita de Deus. Eis o maravilhoso q,uadro em que se desenrola o mi~ t~rio da missa: nêle acha-se envolvido o mundo inteiro, perpetu ando verdadeiramente no meio de nós "t6da a obra de redenção e t$da a história de nossa aalvação. Na missa, é preciso ter visão larga e aproximar-se do altar com alma verdadeiramente católica, tão vasta quanto o mundo. Antes de o sacerdote c8l ebr~r ~sse mistério que vai identificá-lo com todos os sentimentos da alma de Crsito, a Igreja convida-o a recolher-se para pedir a Deus que o torne digno de oferecer com suas frágeis mãos êsse sacrifício "para louvor e glória dJi' Trindade e da Igreja inteira, P.ê:. ra o seu bem pessoal e também para a honra de tQda a Igreja triunfante, para utilidade da Igreja mili tant8 e o eterno repo_!! so do Igreja padecente" • •

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1- Dias de Estudoa Caríssimos Responsáveis de Equipe, para 1961 - seus Dias de Es-· .•••••••••••••••••• 1111u o Ja ., es ao marcados: 10, 11 e 12 de rn,.~rço. Reserve dede já estas datas, e não deixe de participar dêste encontro do equipistas de t odo o Brasil. ~d

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2- Renova~ão de Assinaturas: "Mundo Melhor" c ".Anneau d 'Or" têm suas assinaturas ê terminando ste mes: que · tal renová-las, ja ? Tanto urrk~ como outra são cr$500. P~ sse ou escreva para o Secretariado, que teremos a máxima alegria em poder auxilia-los na renovação das mesmas.

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3• Curso de Cinema& As Equipesde Nossa Senhora estão realizando um Curso de Cinema, •••••••••••••••••••• com aulas tôdas as 5as.feiras, às 20,3ohs. no Colégio Sta.Cruz. ~um curso teórico e prático, com projeção de filmes, aulas sdbre filmogênese, história do cinema, crítica e co~f orências dos principais ~reteres e críticos do país. A orientação do curso é de Alvaro Malheiros e Hélio Furtado do Amaial. Estão convidados todos os interessados. Mais detalhes: SOnia e José Meirelles - 80.8697

4- Retiros de 196La março

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24, }.9, agosto 18, outubro 20, novembro 17,

maio

25 e 26

20 e 21

19 e 20 21 e 22 18 e 19

Local: Barue:r:! Pregadores: publicaremos logo mais Inscrições para março: já abertasJ

Inscrições e mais detalhas: Suzana e João Batista Villac Rua Monta. .Alegre, 759- -{.l2. . W92 8


/lll/1//lltl~t~1tt~l~~lt~~~~í _____________

ym~~Pelo3oMÍl~~~êm~

" Divino Espírito Santo que, enviado Delo Pai no nome de Jesus, a!!_ sistes e guias a Igreja infalivelmente, infunde sôbre o Concílio Ecum~­ nioo a plenitude dos teus dons. " suave Mestre e Consolador, ilumina a mente dos nossos Bispos qu~ solícitos ao convi te do Sumo Pontífice Romano, reunir-se-ão em solene ·assembléia. Faze que d~ste Concilio floreçam frutos abundantesa cada vez mais se difunde a luz e a fôrça do Evru.1gelho na sociedade humana; novo vigor adquira a religião aatÓlica e seu empenho m.i.ss.i.onÁ.rio; chegue-se a um mais profundo conhecimento da doutrina da Igreja e a um salutar ~ .oremanto dos costumes cristãos. 6 doce hóspede, das almas, confirma as nossas mentes na verdade; e orienta para a obediência os nossos corações, a fim de .que as deliberações do Concílio encontrem em nós generoso assentimento e pronta realização. ·· Invoc&los-Te também om favor das ovelhas que já não pertencem ao único ovil de Cristo, afim de que também elas, aliás, se gloriam do nome cristão, possam finalmente reencontar a união aob um só pastor. Renova em nossa época os prodígios como numa nova Pentecostes, e concede que a Santa Igreja reunida em unânime e mais intensa oração, em tOmo de Maria, Mãe de Jesus, e guiada por Pedro, difunda o reino do Salvador divino, reino de verdade, de justiga, de amor e de Paz. Assim Seja. 1. Indulgência de 10 anos aos fiéis que recita rem esta prece com o coração contrito. 2. Indulgência Plenária uma vez por mªs para quem recitá-la com as costumeiras condições durante o mês inteiro. Sacra Penitenciária Apostólica, 23.9.60 __________________

~M!_?são"_e~ G~pé

No começo foi um convite. Depois, um compromisso; Mais tarde, a r~s ponsabilidade e o planejamento. A seguir, o trabalho. Por fim, a última palavra. O convi te. Para irmos a Guaxupé, visitar os primos e a equipe que lá funciona. ~muito longe, é dificil. Os plantões não permitem. Mrtsr a vontade de ir, e a de nos acolher superou tudo. E aceitamos o convite. Com o acôrdo,~io o compromisso. Iríamos e levaríamee conosco ou tros amigos de são Paulo. Indo, valia a pena aproveitar a viagem e tentar alguma coisa. Uma experiência que há tempos rodava em nossa cabeça. Uma "missão leiga"••• Mas, que responsabilidadeJ Felizmente, não é o trabalho que desani ma um grupo de "missionários". Eles não têm medo de caretas. Fase segu:!p. te - planejamento. LigaçÕes telefOnicas tôdas as quartas~feirGs ~noite para falar com uma figura extraordinária de padre, o cônego Marcos Nor~ nha. Trabalho preliminar em Guaxup~~ por teda a cidade, em cada qunrtei rão. Reunião com famÍlias, em suas casas. Nos bairros privilegiados e nos mais pobres. Ao todo, vinte e nove encontros. Dedicação e amor à c~ sa, de um grupo de casais de Guaxupé. De um padre cuja lambreta é como sua inteligªncia: viva, não pára nunca. Tivemos então o levantamentodm problemas locais e de suas causas. 9


~demos então pro~r. Queríamos contacto com t$das as classes intelectuais e operá-:-ica ~ :1om télds.a as iêl.ades - jovens e s eus pais. Com t$da a cidade em nss •:1nr:;.ifVas e em 11 prot]J.ÇÕes 11 no f:. m d.c.s missas. O trabo.lhc" 8.rd,..Jos a.e mad1ã . 'I'r~s pe:;:uas, t::-:-és casais, dua s moças, quinze crianças. Muil:ias maJ.o.s, em'hrulho·s , tJaT'1 SS Hi r oe , cobertores. Ma madeiras e sand:r.iehes - mui ta pac i ~nci 11 o wvi t o b .... m humor. Algumas hora s de estrd.d.a e ohegá.mo::; ~ Gcn ta. t os, relações, acomodação dos filhos. E o trabalho. Ininterrupto. não cess ou mais. De manhã, à tarde, à noite. Durante o trajeto, de um ponto pa~. outro da cidade. Durante as fefoições~ S6 Ik~o falámos enquanto dormíamos. Ou pelo menos, não ouvimos a né s pró_prios. No último dia, deixámos encaminhadas algumas soluções para muitos problemas despertados. ~e Deus ajude as #amflias da Guaxup~ a desenvol ve-las1 O futuro depende de que conseguirem construir. Tínhamos que voltar. Despedidas. Promewsas de novoo encon+~os . Ami zades que se consolidam. Mas, sobretudo ~ palavra final: alegria, gr~ tidão. Gratidão a Deus por nos ter do.do a possibilidade de ir até lá. A legria. por têrmos podido servir a. Cristo, até onde ía.m nossas ~imita.çõea Gratidão pelo acolhimento mas principalmente pela oportunidade de reali zar um desejo. Alegria por atender a nossos amigos. Va.mps agora aperfeiçoar a experi~ncia. f.recisamos de mais voluntários para novas excursões.

Semeando

O bispo de São João da Boa Vista, Dom David Picão, convocou-nos pa ra um trabalho. Certamente não poderíamos negar nossa colaboração. At~ demos ao xhamado e fomos fazer uma apresentação da s Equipes de Nossa ~ nhora a cêrca de 100 casais daquela cidade. Reunimos elementos de sao Paulo (inclusive o Asoistente Geral para o Brasil), de Q~pinas, de são Carlos, d~· Guaxupa. A reunião começou às 20,3o hs. Eduardo Macedo Soares contou a hist~ria das E'}uipas. Antonio Varella "projetou" o filme de uma reunião de Equipe. Eurico Azevedo contou como o Movimento está organizado em são Carlos e visinhc'l.!lçns. Cícero Magal hães impressi onou com suas 11 impressÕesU de como tudo no Movimento inf'lu~ncia a fam{lia, sua" estrutura., sua vida. Perola Melilo de Magalhães deu a nota feminina : f alou do "dever de sentar-se" mais sitt~pático que já ouvímos. EJ.:nes to Lima Gonçalves apresentou algumas sugestÕes para se trabalhar uma c ol o tivid~de: vis tas voltadas p~ ra t8do. a comunida de, como a "missão" realizado. em Guaxup~. Desta deu suas impressões o vigário da catedral da cidade, cônego Marcos Noronha. Curso de ~ivos, para ajudar os pais de ijoje e os de amanhã, as famílias atuais e as futuras. Círculos familiares pard. a abordagem do probl~ mas da estrutura da fa.n:u.'lia. A divulgo.ção de "Mundo Melhor", como ins trumento construtivo, cuja presença renovada a cada m~s pode ajudar a. coRBtruir alguma coisa. Depois, os di ~logo s ~ Perguntas e respostas que se cruzavam ràpidamente num ambient e ~~do e de extrema fraternidade e muito bom humor. À •rcoisa 11 ainda ia animad&, quando dom Picão lembrou-nos a todos, às 23,3o hs, que em t empo de terminar, porque o dia seguinte era de plana ativida de para os casa i s clí presentes e os visitantes ainda teriam pela frente •:a lor..ga viagem de volta". A sement 9 es t ava l ançada. Daquí para a frente quem fala são os san. joanenses. Em especial a Equipe de lá. O campo está preparado. As suge~ tões foram f eitas . A es trutu_~ está pronta . O ~p$io é gar antido. s6 fal ta oomeçaro Nos sa gratidão ao bispo de Srro Joã6 da Boa Vista, que confi ou em nós~ A tOda a Equipe, que nos recebeu com muita amabilidade, em casa de Cália e Maé~io Abreu Sa.mraio~ A lucia e Raul de Ol i veira Andr~ de que no s acolheram após a reuniãoo Uma casa tão gos tosa. Uma amizade tão ex!)ontân~ .. Per..a que já era uma hera da, madrugado e -o -alf::Uto de volta estava a nossa espera. 10

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A Noi t2 Será Oomo O Dia Dom Marcos Barba s~

(Agir) :l!l a. grande Noite Sagrada - a Noite de Na tal - que Dom Marcos belo volume, atravez de n.utos, poemas, cânticos e de uma confer~ncia sObre o espírito da Festa das festas. Celebramos nessa Noite luminosa, o luminoso Dia do renascimento da huiJanidade: o nascimento de cada um de nós à vida da . Graça, pela »1carnação do Cristo. Como "o escribn. instruido nas coisas de Deus", sabe Dom Marcos tirar do tesouro das Escri tura.s "coisas novas e velhas", vibrantes de s~n tido, enraizadas nd Mistério do Amor pelo qual o Deus todo Poderoso nos faz Seus filhos de adoção. E, como Poeta dà fina sensibilidade, sabe revesti-las de expressiva beleza, na harmonia dos versos límpidos, simpl~s, espcntâneos, inspirados, que deixam vislumbrar a riqueza de uma. alma de artista, profunda mente contemplativa. Para grande parte dos católicos, a Liturgia é uma coisa mort~ um conjunto de cerimôni a s que se desenrolam no Al ta.:r:, mas que nada têm a ver com suas próprias vidas ••• quando, n..1. realidade, é enxertado no ciclo li túrgico que deve viver o cri stõ:o 1 Um dos grandes méritos do livro de Dom htl.rcos 6 justamente o de tornar objetivo e sensível, ~sse caráter dra~tioo da Litur gia, mostrando que eea tem um sentido. vi tala ,é de nós, que se tro.taJ :l!l o dra ma de nossa Redenção, que se desenvolva atrav~s do ano: temos uma participação ativa nos Mistérios que a Igreja celebra. Essa é a mensagem que nos trazem êsses lutos, alguns dos quais, singelos e graciosos, podem ser represen• ta.dos em família, habituando as criançaa ao sentido verdadeiro do Natal. O livro de Dom Marcos Barbósa coloca-se entre os de mais elevada eapiritualidade e o autor, entre nossos maioDes Poetas. (do "Mensageiro do Santo Rosário") n~ste

focaliza

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Salmos e Cânticos traduzidos e adaptados às melodias do Padre G~ineau, sj (Agir) Sob a orientação da Comissão Arquidiocesana de M~sica Sacra do Rio de Janeiro, e apresentado pelo Pe. Amaro Cavalcanti de Albuquerque,~~ te pequeno opúsculo tem qualidades imensas. Em primeiro lugar, nos apresenta Salmos e Cânticos da Bíblia. Já é muita coisal Qpão peuco se canta a Bíblia em nossa terral Em segundo lugar, as traduções são excelentes. O prefácio diz que se trata de uma experi~cia longa de cinco anos, feita por "uma equipe de sacerdotes desejosos da renovação do eanto de nossas comunidadez . celigiosas". O trabalho de tradução e de adaptação foi realmente estudada, sob os aspectos exegéticos, poético e musical~ As melodias são já suficientemente conhecidas em quase todo o Brasil. Livros e discos dos Salmos do Pe. G&lineau já foram vendidos, lidos e escutados e até mesmo cantados por tôda parte. Com a publi cação do presente opúsculo, serão mais difundidos ainda.

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Pa~e Caffare~

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Continuação da GRANDE NOT!CIAJ do n~ero anterior ••• O magistral livro do Pe. Caffarel - "Propos sur l'amour et la grâce" - traduzido para o português, estará na "praça" em fevereiro ou março · próximos. L~lo será aumentar grandemente nosso tesouro espiritu~l e nossa formação cristã - difundí-lo será uma extensão enonne de nosso a.postoJ..Mo ......

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O .Amor e a Graça (Flamboyant)

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ENCONTRO INTERNACIONAL ~-----------------~ '

Conforme o prometido em nossa última C.M., aqtlÍ est~ o essencial dos relatórios dos vários países que enviaram delegados ao Encontro de Dirigentes das E.N.s., r~~lizado em Blois. Alemanha- MUitos homens afastnran-se da rGligião por orgulho ou como defesa contra as exigências da moral cristã; as mulheres são mais praticantes. Há pouco sentido do sacramento do matrimônio e muitos casamentos mis tos prejudicam a estabilidade da famÍlia. Os meios IDP.is vivos do catolicismÕ alemão têm em comum forte aspiraç~o à unidade cristã, preocupação do abertu ra aos refugiados, desejo de trocas com os católicos de outros países, e a convicção de que oélulas pequenas e fraternais podem contribuir pa.ra vivificar a cristandade. Há três anos que as f4uipes começaram na Alemanha; embóra só at:Lngam diretamente um pequeno número de lares sua influfulcia se estende a certos grupos que lhes emprestam os métodos. e as i déias. Austria - Dn 1960 na católica Austria há 9~: de batisados e 10% de praticantes. A dificuldade para implantar as Equipes vem do mêdo do formalismo: Não se amam nem as regrasnem as fórmulas. Seu desenvolvimento será devido ao dinamismo espiritual de seus membros com relação aos que t~m desejos de maior espiri tualidade. Espanha - Ela ~ III1,Ü tifo:rme conforme as províncias. Mui to tempo só em Ba~rcel.Q. na havia Equipes; nessa cidade lOO'fo de batisados e lO'fo de pratica:n, tesJ Graças às viagens de um equipista de Sevilha foi conquistada, e depois Madri. Há ~adidos de informações de Bilbao, Valença,.. Os meios na Espanha são muito fechados e daÍ o problema: quando as Equipes se desenvolvem em um certo meio, como atingir os outros? Se as Equipes são escolas de caridade elas ajudam seus membros a se compreenderem e amarem-se; ~ preciso vigil~­ cia para não haver desvio. Aliás, êsse problema ~ frequente em t6da a parte. Estados Unidos - O Padre Murray foi "convertido" paTa as Equipes pelos casais de sua paróquia · dos quais apreciou a evolução após um ano de equipe. Ha apenas uma. funcionando e outra em elaboração. Pensa que apesar do MFC e da Ação Católica há lugar para elas. Todos sabem a grande quan tidade de divórcios existentes e há também urna o.tmosféra "semi-pagã". As Equipes poderiam contribuir para uma maior consciência da grandeza do sacramento do matrimônio e do casamento como "vocação de santidade". França • As Equipes são mais ou menos em número de 600 • Dn 90 dioceses, 25 não têm equipes ainda; eis um problema. Cada lar regional deve torná-las conhecidás onde ainda não o foram. Há ainda o problema dos quadro§ muito agudos em Paris que deve fornecer os ·casais que se ocupam das equipes distantes, se bem que a Bélgica e a Suissa ajudem nêGse ponto, Outro problema é ci!ID.as equipes antigas para continuarem progredindo • .Ilha Maurício - Equipes em plena expansão, atingindo diferentes meios e diferentes raçaG: europeus, africanos e chinesesJ aom 600 mil ha, -._ bitantes,sendo 2/3 de indianos, levemente atingidos pelo catolicismo.O gnlllde· problema é o aumento da população que terá dobrado em 25 anos e triplicaco em 45, num território que tem uma. das maiores densidades do mundo . Há intensa propaganda anti-concepcionista e a situação dos catÓlicos é difÍcil. As ~q'ri pes obrigam os casais a saírem de si mesmo e procurar algo diferente dco ~r~ materiais e a d9scobrirem as exigências da vida cristã. Certas obrigaçcJs ·~~~ sam maiores dificuldades que em outras regiões: os retiros, por exc:rnpJ r:·. Inglaterra e Um casal que fazia parte de uma equipe por correspond-:. .••.üa foi à Peregrinação a Roma e escreveram a respeito em uma re·.ri~.to. b.2. nedi tina. Apareceram casais interessados, tendo enoontne.d.o dif'ioulà.adt-s yara 12


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encontrar um assistente, _tendo-o conseguido ap~s um j&Ltar ••• (aí vai~ ~ô~ ta). Os ingleses não têm sido refratários nem à partilha nem ao dever de seh tar-se, como poderia supor-se. Lu:zemburgo • O panorama é assaz sombrio. TentaçÕes mais frequentes: materialismo, gosto pelo conforto e o prazer, medo de exigência. e novi dades. Isso explica porque as Equipes desenvolvam-se tão lentamente e a responsabilidade dos casais equipistas: um teatemunho a dar. Suissa - O rep:resentrmte da Suissa encontrou vários pontos de contato entre o caso . de sua pátria e o L~emburgo. As 25 Equipes si tun.m-:::e na Suissa roiDtJ.na. e maioria em Genebra, a cidade calvinista. O cantão de Friburgo tem ·um setor mui to a·t1iJ.ante e Losane, mais protestante que Genebrc~., conta com 4 equipes. A fisionomia católica do paio é difícil de ser entendida pois são cantões muito diversos uns dos outroo sob êsse appeoto, e só há equipes em 4. A Suissa alemã não pru:ticipa com nenln.lJlla equipe. Um dos problP.II18s são ee temas de estudo. Seria de se ~esejar um caráter mais prético ou que de dois em dois anos fosse escolhido um tema de acôrdo com a situação concreta da vi da cotidiana. Tunísia - QJ.l.atro m:i.lhÕes de habi tc.ntes dos qua.is apenas 80 mil cristãos. Háa lO anos havia 3 vezes mais; mui tos vol tarn.m paro. a França em razão dos acontec~entos políticos. O catolicismo não penetrou na população essencialment~ muç~~, mas pode-se dizer que a~s valores cristãos a influ~ ciam. A comunidade católica é composta de italizanos, ~~lteses _ e franceses, que pouco se tinham amalgamado até agora. Um dos objetivos dos catÓlicos é estabelecer contatos. Apesar das perdas ainda existem 8 equipes e mais duas em fonna.ão. Deve-se assinalar que com raras exceções os casais que :passaram pelas Equipes contimuamam no Movimento, integrando-se em outras ou fundando novas. Isto prova que a qualidade era boa. CONTATOS COM A HIERARQUIA

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Foi organizada, dia 27 de agosto, uma visita geral das Equipes de Campinas a Dom Paulo de Tarso Campos, com a _presença de 4 Assistentes e da quase totalidade dos casais, tendo muitos dêles levado seus filhos, com o que "auperlotou" a sala de audi(fficia <lo Palá:cio. Cícero Wey de Magalhães foi encarregado de fazer a saudação ao Sr. Arcebispo, pelos dois motivos que se suprepunh~a seus recente Jubileu EPi~ copal e o transcurso de sua data natalícia, dia 24. · Disse, entre outras coisas, que alí estavam como filhos que visitam seu Pai e portanto vinham lhe pedir benção e contar o que já tinham realiz~ do dentro das Equipes de Nossa Senhora. Em linhas gerais relembrou a mística de nosso Movimento, como sendo a viv~cia do dogma da Comunhão dos Santos, e foi particularmente feliz ao imitar osgesto dos 1000 casais junto ao Papa N, entre~do, simbólicamente, também as crianças dos equipistas ao seu coraçao, dizendo da boa vontade e da alegria que todos aqu~nes pais teriaih se Deus se dignasse chamar alguns dêles para o Seu Wdnistério. Dom Paulo ficou muito sensibiliãado e agradeceu sinceramente os VQ tos que lhe foram feitos. Incentivou os equipistas em seu trabalho, enconrajou-os a prosseguir com ·â nimo e demonstrou grande alegria pelo gesto da entrega dos filhos dos equipistas . Dis~Se-lhes da grande responsabilidade que P-2. sa sôbre os ombros dospais e educadores, na direção vocaciona.l das crianças e que às vezes uma palavra ou um gesto podem matar na alma tão malelvel do nossos filhos uma tendência que quiçá desabrochava para o SacerdÓcio. ''Vigi ai os filhos, orientá-los em suas dúvidas a mostrar-lhes a Grandeza do f\::.: o~"'.!. dócio -não impondo-o mas demonstrando respeito e consideração pelos M;Dis tros de Deus - são funções precí~s e inalienáveis dos pais cri s ~ ~ 02.'' ~ Conversando depois ligeiramente com cada casal e distribu.~ndo 1'3lllbranças de seu Jubileu, demorou-se ainda Dom Paulo com os equipi.:.t'1s~n~ w .biente de corüa.lidade. Ao despedirem-se, rGcomendou....lhe.s qpe. ..:ropeti.ss-:m: :,.r_g_ ve a visita e abençoou a todos. l3

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··1~ S@f&s \, seu Também nossos irmãos de Santos foram, com os filhos, visitar bispo, Dom Idilio José Soares, no dia 7 de setembro último. Num ambiente de· grande cordialidade, Sua Ex:celência abençouu e a provou a difusão do Movimento om sua diocese. Entre os vários objetivos do encontro, um era o de colocar Dom Idi lio a parado rápido crescimento das Equipes no Bra.sil e em especial em San tos, onde novo s grupos em formação estão se agJutinando, mercê do dinaMismo e do profundo esp{rito apostólico vivido pelos equipi stas santistas. Ao térm.ino da visita, gramde foi a alegria de todos quando Dom Idi lio mostrou-se inclinado a realiznr, para hrcrre, a crisma dos filhos dps e quipistas. Mais um cont ato dos filhos com aeu Pai espiritual - mais um cxem• plo a ser imitado •••

Ribeirão Preto --~nique-e Gerard Duchêne, responsáveis por t6das as equipes do interior de São Paulo, qu:::m.do de sua Últw. visita à s equipes de Ribeirão Preto, foram recebidos em audiência por Dom Luiz do Amar al Mousinho. Comoveu-os a atenção e a solicitude paternal com quo foram distinguidos por Sua Excelência, que apesar de enfermo não se furtou a conceder quase duas horas de acradavel e~e conví"rio. ~ Cada vez mais aumenta a admiração do nossos eg_uipists.s por essa fi gura admirável de prelado,que tão bem sabe conduzir, apoiar e orientar sou rebanho. Dn união de intenções com nossos irmãos riberopretanos, solicita mos a oração de todos, pela saúde de D.Mousinho, para que logo se restabeleça do mal que atualmente o aflige, e volte com t<:rdu-o a dirigir sua Arquidiocese. / ~

~!~~~!Q_~_gQ~~!~§2 Inicialmente, uma comunicação j á foi eleito o Casal Responsável pela Equipe 23, Na.Sa. da Alegria, de &~o Paulo - Alice e Baul Grafé. Tivemos 8 equipes, de várias partes do mQ~do, que fizeram seu Compromisso Solene. Filiaram-se ao Movimento: 2 na .llenanha, 2 na Espanha, 22 na França, 3 na Ilha :Maurício, 1 no Luxemburgo, 3 na Suissa e 6 no Brasil dando um total de 39 equipes filiadas. As Equipes brasileiras que se filiaram foram as seguintes: Campinas 2- Na.Sa. Mãe do Salvador Ass.:Pe.Estanislau de Oliveira Lima C.Rc: Zuza e Cristino C.r.f artins Ass~~Pe.Estanislau de Oliveira Lima Campinas 3 - Na. Sa, Rainha do Mundo C.R. ainda não eleito As s .:Con. Valdemiro Caram Campinas 4 - Na.Sa. das Graças C.R. ainda não eleito n. ·ss.: Pe. Paulo Koop, msc c Baurú 1 - Na.Sa. do Perpétuo Socorro C.R.: Marina e 1\fu.rilo V. Maringont Ass.: Pe. José Carlos Silveira Lisboa São João do Bóa Vista 1 - Na.Sa, do Perpétuo Socorro C.R.: I~rl~ e Gastão Michelazzo Florianópolis 4 - Na.Sa. do Rosário Ass.: Pe. ~ntonio Loebman, sj C.R.: Ma:Cia Leonor eLuiz Carlos Gaioto Com alegria acolhemos todos êstes novos bros de nossa grande família • • E.N.S.

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M.F.C.

~ o seguinte o texto do telegrama r ecebido por Nancy e Pedro Moncau, Casal Responsável Regional, pelas Equipes de Nossa Sehhora do Brasil dia 19 de novembro enviado de Porto ~legre: 11 Dirigentes nacionais r eunidos saúdam f'ra t ornalmente pi·o neiros esforços santific.ê:,


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---·1 ·.. , :· ção vida familiar. Mo'rimcnto Familiar Cristão" Áto contínuo, res,onder~m: "Sensflliilizados agradecemos delicada aten ção dirigentes nacionais lvlFC. J..uguramos pl~o êxito sdmirável esfôrço apost6lico. Nancy e Pedro Moncau" ALEGREMO-NOS COM ELES J

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Cl.wv1 ~ Maria Marta e ~ FeíTé1ra (Equipe Na. Sa. da Esperança - Ribeirão Peeto) Maria do Rosário - 26 set Teresinha e 1m tQnt:f'" Zar.lbfom (Equipe em formação - são Carlos) set Luiz Guilherme e Idalina e Fernando Martins - 30 Flbio Guilherme (Equipe Na.Su. de Monte Serrat - Santos) 6 out Roberto J(af~ e Hélio Decaro ~ I (Equipe em formação-Ja1!) 7' ~ Cl~Íudio Antonio Helena e Rodolfo Partel ~ 9 out (Equipe em formação - São Carlos) - 14 out- Henrique Cesar Yvone e Edgar Lopes (Equipe Na.Sa. do Patrocínio - Araras) l nov Maria Tereza Lucila e Jos8 Luiz França Pinto (Equipe Na.Sa. do Patrocínio ~ Jaú ) - 11 nov Nathalie Michclle e Jean-Claude Christophe (Equipa Na.Sa, da Alegria • são Paulo) - 12 nov Rodolfo Moema EJ Nelson Augusto _ ~Enuipe Na,Sa. -Ribeirão P.eeto) ~ ,,._ " da ,... Esnerança r, Isabel e Sebastiao Pereira ..- I ::r~~-rem:o LU: (Equipe Na.Sa. das Graças -Ribeirão Preto) José - 20 nov Maria Helena c José Braga (Equipe Na.Sa. do Patrocínio - Jaú )

- 22 set

Eduardo

-+ , . -

-13nov~~

Georges Blanc, filho de Louise-Marie e Edouard Blanc, da Equipe Lion l. "Ide e ensinai t8das as nãoes ••• instruindo-as a observar tudo o que vos tenho mandado. E eu estarei convosco todos os dias até o fim do nnmdo 11 • DEUS CHAMOU A S!

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Térese Vignancourt, filha de Louise-Marie e Edouzrd Blanc, da Equi pe Lion 1, falecida 10 dias depois do nascime~ to de seu primeiro filho • "~em subirá ao monte do Senhor? Ou quem estará no seu lugar santo? Aquêle que tem as mãos inocentes e o coração puro".

Por absoluta falta de espaço, deixamos de publicar nêste número, a relação completa das Equipes do Interior de São Paulo e dos Estados, corJorme era nosso desejo. Prometemos fazê-lo em nossa próxima C.M. - Março 61.

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Os ,fl times disc1u,sos de Jesus em Jerusalém, os ca:Ctulos 2J. b. 25 rio ::··,;;.;.t ~JU$ 1 se rGferem mais, à real i zaçÕ:o de:fht:i. t.~.v:1 do I! c,j_' lC de r.eus. :C prt•ciso fic~r a}e:.'Ü.L4 :ffi esta atitude oapi tal do .Evangelho) até:n 'de um:J. atenção aos sinais dos tempos (Evangelho do 1:':1 t :üno domingos depois de Penteco stes) 9 além de uma disponibilidade .ao convi te do Senhcr 1 comporta uma atitude de vigilância c de fidelidade ao serviço. Él isso tamb6'm que Sãc Paulo nos lembra na Epͧ.. tola do lQ Domingo do Advento - Rom. 13, ll-14.

para o mês de

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DEZEMBRO

Meditação

Oração Litúrgica

Innãos, bem sabeis quo já é hor:a de vos despertardes do sono. Agora pois, a salvação está mais próxima do que quando abraçc,mos a fé. A noi to vai mui-to avançada, aproxima-se o dia. Rejei tnmos pois as obras das trevas e vistamos as armas d~ luz. Comportâmo-nos com dignidade, CQ mo de dia. Nada de comezainas e bebedeiras; nem vida d'issoluta, nem libertinagem ; nem contendas nem_ingejas; ~tes revestí-vos do Senhor Je sus Cristo. ' Dos abismos eu clamo a tí, Senhor Escuta a minha voz Fique o teu ouvido bem ,atento Ao clamor de meu apêlo Se não perdoardes, 6 meu bom Senhor Ninguém subsistirá Tu és a fonte viva do perdão Sou fiel e sempre esporo

A minha

alma espera em tí, Senhor

IDn tí eu tenho fé; ,,,;

ansioso que o vigia pela aurora Senhor, por tí espero

l~is

Eu sei que em tí, Senhor, encontro a graça O perdão que a tudo excede Será êle que nos resga ta.rá Apagando as nossas faltas Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo Agora e para sempre . . Ao Deus que que era e que vem Pelos .séculos dos séculos

e,

O salmo 129 "De Prof'undis 11 não 6 antes o salmo dos mortos. Canta-se no dia de Natal; é um salmo de es-perança pela vinda do Senhor.

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Ao iniciarmos a Quaros~a, no dominffOS da Quinquagésima, a Igreja nos propõe na Epístola, a meditação do texto de São Pnulo, sôbre a Caridade como para nos lenbr~.r que tôtlc..sas prátic:1s da Quaresma, omçÕes, peni t ·S ncias,. esmolas mesmo, n3:o têm senti do cristão se n3.o forem animadas pelo amor o verdadeiro amor, a ·~._,rj c1 ado, (!Ue São PD.ulo descreve numa visí~o mui to pr!Jfu.nda da nosE:a psicologic hlli:!a.na. S. Paulo (I Cor 1~), ruru1ifesta os diversos dons do Espf rito, difun~id~s na Igreja de Cristo em benefício de sun organiz:1ção, dieü~ibu.indo a cad.:J. um a s1;n, atribuição: dons para pregar, dons para faz_.~ ;nilagres, pare. julgar e orientar os fiéis. E o apostólo te:rmi na o capfiiilo dizendo:

para o Illês de

l

Meditacão

N

Nao deixeis, todavia, do aspirar aos dons superiores; e eu vos mo~ tmrei um caminho que ultrapassa a todos. Fala-se eu a +ingua dos homens e elos anjos, oos não tivesse a c8.rida.de, seria co;no o soar do metal ou o tinir dtuna ckmpa~~a. E se tivesse o dom da profoci~, se soubesse todos os w:Lsi.~é:d.os e possuísse todos os cbnhecimcnton, se tivevso a pleni # tude do. Fe;, uma Fe capaz do transportar monta.nh.:...s, mas se nao tivesse a caridade, no.dn. serie.• Ainda que distribuísse entre os pobres todos os meus ho::eros, entregasse o mou corpo às cha;nas, se n.:;:o tivesse a carida do, de nada valeria. A Caridade é paciente, é'bondosa; a cârid~de não é ciumenta, a caridade não tom ostontn2ão, não ú vaidosa, não escandaliza, não é intcrossoi:;-a, mo se irrita, nao leva em conta o mal; não se alegn com a injustiça, mas encontra alegria ~ verdade; tudo desculpa, tudo crê, .tudo suporta. A caridade nuncf"l. acaba. #

Oração Litúrgica

N

-

Na oração litúrgica peçaoos então esta caridade, a compreensão das sur.s exiG~ncian que a nossa r.:1zão nem sempre compreende. A liturb~a dominicana reza esta Coleta todos os dias nos tempos de penitência:

6 Deus, v6s difundistes nos coraçÕes dos que tem a Fé (os fiéis), os dons da caridade pela comunicação do Santo EspÍrito. Dai aos vossos servos e serv.:J.s, pelos q~ is rogamos a vossa clemência, de serem sal vos do corpo o alma, afim de que vos amem com tedas ~3 suas f ôrças, e desempenhem com todo amor possível o que vos agrada. Por Cristo Nosso Senhor

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ORAÇltO

PARA

AS

F'l!lRIAS

·.

·c Vi~ssinla.,

Vós que espalhastes pelas estradas da Pa lastina a alegria de Vosso sorriso

fazei que minhas férias, n~~taimundo angustiado, s~ jam um testemunl1o da mais pura alegria cristã. - ~ 'V'irgem .S antíssima., Vós que não temeates Q calor do sol mais araanta,, nom a dureza das subidas fazei de minhas férias, num m1.mdo fraço e covarde, o testemunho da mais pura coragem cristã. ~ Virgem Santíssima, Vós que sois pura como o que de mais pu-

ro podemos conceber, '·fazei de minhas férias,nêste mundo tão ohhd.o do impurezas,um testemunho da mais_convicta pureza cri~.

0 Virgem Santíssima, serva .e escrava de Deus, Mãe e advogada dos homens fazei de minhas férias, num mundo egoista e dividido pelo interesse, um testemunho do mais puro e dosinteressado amor cristão.

OVirgem Santíssima, sêde meu guia, ajuntai às minhas férias uma grande bagagem de bondade, alegria e f8rça. Esperai-me e seguÍ-ms pelos caminhos que eu seguir, e fazer que "eu sempre descu~ ra o sentido das coisas e dos homens,para caminhar sempre mais longe. E que no fim de minha jornada _eu .- encon-tre o... Cristo e saiba reconhecer~ Sua voz •

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.luném

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