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Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora
OUTUBRO 1963 Editorial Quem é meu próximo? Para a sua biblioteca Mater et Magistra - Pacis in terris Aniversário de Casamento Equipes de Nossa Senhora e apostolado A serviço da Igreja Campanha de recristianização do Natal Oração para a reun1ao de novembro O que vai pelas equipes - Através do Mundo (Suíça) Admissão de novas equipes Instalação de Setores: São Paulo A e Florianópolis 1.0 Encontro dos R. Setor Compromisso de Santos 1 Jubileu Sacerdotal Calendário. Publicação mensal das Equipes de Nossa Senhora Casa I Responsóvel: Gracinha e Antonio D'Eiboux Redação e expedição: Rua Paraguaçú, 258 - 52-1338 São Paulo 1 O - SP Com aprovação eclésióstica
EDITORIAL
QUEM É MEU PRÓXIMO?
Estou apavorado com as falhas de educação em tantos lares cristãos, com os dramas, os naufrágios de que sou testemunha ou confidente. Longe de mim, pretender que êsses fracassos são todos imputáveis aos pais! Sinto. uma compaixão profunda por aquêles que, sem ter falhado na sua tarefa educativa, são cruelmente provados através de seus filhos. Mas, em muitos casos, acho que é muito fácil e, injusto, culpar somente a "nouvelle vague". E o tom de amargura agressiva. com que muitos pais acusam os filhos, parece-me revelar essa necessidade de fazer calar neles uma voz interior que lhes ameaça a segurança. Peço-lhes, jovens casais que me lêem, não concluam apressadamente: Não há perigo que nosso filhinho nos anuncie um dia seu ncivado com uma moça que não conhecemos, por um telegrama enviado de um local de veraneio, como o filho de X ... ; educado na retidão e na honestidade, êle não corre o riscu de entrar num grupo de "play boys". nem de ser o responsável p<3la gravidez de uma jovem de 15 anos, que êle acompanha a um outro país para eliminar as consequências ... ; não há perigo que, sem o sabermos, nossa filha se deixe arrastar por um bando e escape por pouco à prostituição . que nosso filho seja desviao
o ;
do por um indivíduo introduzido em nossa casa sem discernimento ~uficiente; que nossa filha estudante se inscreva no P.C., levada bem mais pela revolta contra a família do que por convicsões ..• Todos êsses casos que fiquei conhecendo nestes últimos meses referem-se a lares como os seus, isto é, crentes, praticantes, preocupados com o progresso espiritual e o apostolado. Entretanto, não posso deixar de perguntar a. mim mesmo se êsses pais compreenderam que êles se casaram em primeiro lugar para ter filhos e fazer dliles filhos de Deus, que seus filhos era:n seu primeiro próximo, que assegurar sua educação era sua primei ra responsabilidade, que a educação é antes de tudo uma obra de amor . E se compreenderam que era preciso amar seus filhos , não falharam êles diante das exigências do amor? Procuraram descobrir e compreender a personalidade única de cada um de seus filhos - e não uma vez por tôdas, mas todos os dias, pois todo ser vivo é um novo ser cada dia que passa? E para ajudar a desenvolvimento dessa personalidade, souberam unir a coragem de ordenar, proibir e punir, a essa arte difícil de fa.v orecer a manifestação e o desenvolvimento de uma liberdade? Foram eles uma "presença" para seus filhos refiro-me a esta presença espiritual que, preservando da solidão angustiante, oferece segurança? Preocuparam-se em alimentar o diálogo, não só o diálogo das vozes, mas tan1bém o das inteligências e dos corações? Estiveram disponíveis na hora em que um jovem náufrago procurava um ramo ao qual agarrar-se? Tudo isso exige tempo, imaginação. inteligência, caráter, coração, espírito de humildade, abnegação. E' preciso amor, um amor autentico; ora, o amor dos pais pelos filhos é muitas vezes, sem que êles mesmos saibam, um afeto visceral, sentimental, eivado de amor próprio. Para que esse afeto, na abertura mútua e confiança recíp·roca, se transforme nessa intimidade de pessoa a pessoa em que consiste o verdadeiro amor, não é suficiente que êle se desdobre em devotamento, consinta em sacrifícios, recorra à oração. 2
Jovens casais, dam à tentação de seus abandonos em fissionais e sociais, do apostolado, não uma mãe.
sejam vigilantes, despistem os alibis, não ceatribuir a sentimentos nobres suas negligências, matéria de educação; as responsabmdades propor mais importante que sejam, as exigências justificam nunca a demissão de um pai ou de
Que é difícil amar verdadeiramente, que a missão de educadores é difícil , estou de pleno acôrdo; que o mal ronda em volta de seus filhos, " procurando a quem devorar", eu bem sei. Mas, então, por que não empenha r-se junto de DEUS, e perseverar? Há graças q ue só se obtêm, há demonios que sá se expulsam, di%-nos Cristo,, com> oração e penitência. "Não há redenção sem efusão de sangue", escrevia São Paulo. Ora , a educação cristã é uma redenção. Que o auxílio mútuo, essa lei fundamental de sua equipe, aja plenamente nesse domínio da educação. Se é verdade que não se deve expor sem d iscernimento os problemas dos filhos já crestidos, resta ainda assim uma larga margem para o auxílio mútuo nes ~e sentido. Henri Caffarel.
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PARA A SUA BIBLIOTECA MATER ET MAGISTRA PAGEM IN TERRIS Editora José Olympio
Não se trata aqui de uma apresentação das magistrais encíclicas de João XXIII que hão de marcar no futuro, como o estão fazendo no presente, a pontificado inolvidável do Papa que precedeu Paulo VI. Ao lado da "Rerum Novarum" e de "Quadragesimo Anno ". as duas encíclicas de João XXIII constituirão sempre documentos de base para todos os católicos - e não católicos - preocupados com a solução dos problemas sociais. Dai o interesse de todos nós em possuir um texto que mereça confiança e seja de fácil consulta. A estas finalidades responde certamente o volume editado pela Livraria José Olympio Editora, ao apresentar-nos as duas encíclicas num único volume, de fácil manuseio, que contem, além do texto integral desses documentos, uma substanciosa "introdução" de Alceu Amoroso Lima, em que êste mestre em questões sociais situa admiravelmente as cartas pontifícias, em seu contexto atual e histórico. A fidelidade do texto nos é garantida por Sua Eminência o Cardeal Motta que, prefaciando o livro, nos diz: "Trata-se de uma obra séria f.' autorizada. Somos testemunha pessoal do ingente esfôrço do Autor ao escrever êste livro . .. fruto de um trabalho que muito louvamos, não apenas pela traduçjio e comentários, como pE:la excelente introdução do autorizado Prof. Dr. Alceu Amoroso Lima - pelo que está juridicamente credenciada com o nosso IMPRIMATUR".
CONSIDERAÇõES SôBRE UM INQU~RITC
1\NIVERSÁRIO DE CASAMENTO
No mês de maio, fest eja-se o dia das mães .. . um pouco mais tarde, o dos pais. Curiosas novidades, pois que cada mãe, cada pai tem "seu" dia, seja o do seu aniversário d e nascim€nto, seja o do seu onomástico. Mas o dia das mães é a oportunidade, e o-s educadores a aproveitam bem, de levar às crianças a descobrir o sentido da maternidade, de insuflar-lhes no coração o ;:econhecimento. Isso poderia acontecer também no dia dos pais, mas êst e ainda não entrou bem nos nossos hábitos . .. Mas há uma festa que seria natural celebrar em família, e cuja celebração poderia ser muito educativa: o aniversário do nascimento da família, ou seja, do casamento dos pais. li: natural que os esposos festejem o dia em que prometeram um aa outro, diante de Deus, fidelidade e amor. E seria muito natural que os filhos festejasszm tambem seus pais nessa ocas "ão.
No entanto, a pesquisa que fizemos vai contra essa proposição. Certas pessoas não gostam de aniversários, não vendo nêles sinão sentimentalismo e saudO'Sismo. Se se tratass.se de um
simples olhar para o passado que não mudasse em nada nossas atitudes presentes, estaríamos de acôrdo com êles. Se quisermos valorizar tais festas, é preciso descobrir-lhes o verdadeiro sentido : festejando o aniversário de um nascimento, é preciso 1·edescobrir o sentido de uma vida para vivê-la melhor. - - Aniversári:J de nascimento : nascimento, p ara o mundo, de uma criatura de Deus, sõbre a qual 1l:le tem seus planos e à qual :tl:le quer dar-se inteiro. No aniversário, retoma-se consciência de sua existência coma criatura, do sent:do da vida humana que Deus quis dar -nos. - - Aniversário do batismo : entrada na vida cristã, na vida de filho de Deus, de irmão d e Jesus Cristo, de membro dn I greja. No an·versário retoma-se con sciência de sua existencia. como filhc de Deus, do sentido da vida cristã. - - Aniversário de casamento•: nascimento de uma familia nova, compromisw dos esp osos um para com o outro diante de Deus, compromisso do casal diante de Cristo presente e santificante. No aniversário, retoma-se con sciência de~s a vida do casal, não dois individues, mas "uma só carne", de suas responsabilidades de pais, das guaçõ es sucessivas que lhes deverão a vida ... As grandezas do casamento, a vocação de santidade dos esposos cristãos, que descobrimos p ouca a pouco nos temas de estudo, em várias leituras, não podemos fazê-las entrever a nossos filhos por ocasião de nosso aniversário?
Para alguns dentre vocês, essas perspectivas. apressadamente evocadas, não são n o·v a3. Para outros, elas o são : prova-o uma p esquisa, reaEzada com uma centena de equipistas. Pareceu-nos útil resumir as respostas sôbre as 2 perguntas formuladas, sôbre o aniversário de casamento: 1) O que caracterizou o último aniversário de seu casamento? Como foi festejado? Como o festejaram as seus filhos? 1l: sempre assim, ou cada ano traz uma invenção?
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2) Há, na sua opimao, elementos que deveriam existir em todo aniversário de casamento num lar cristão? Quais? ALGUNS DADOS.
As respostas à l.a pergunta mostram que:
14 CASAIS passam êsse dia como qualquer outro, sem mesmo, parece, evocar o acontecimento que se passou nesse dia há anos. Um dêles chega a engir sua atitude em principio: "Por nosso amor mútuo, é cada dia que recebemos o sacramento do matrimônio e parece-me que seria diminuir êsse sacramento dar aten'ção especial ao que não passou, afinal, de uma reunião mundana" (sic) Um outro casal está assustado com o número de festas que seria preciso celebrar: "O aniversário de casamento não é o único importante ... " 12 CASAIS fazem nessa ocasião uma pequena festa conjugal, sem a participação dos filhos, sem ao menos falar-lhes dela, e sem nada de religioso: saída a dois, presentes, jantar fora como namorados, teatro, passeio. Um dêles fala de uma pequena solenidada puramente humana.
17 CASAIS fazem uma verdadeira festa de família: presentes da.s crianças, boa refeição para todos, oração familiar especial, saída ... Digamos que para a metade dêles, mais ou menos, a festa é puramente humana, sem referência religiosa. 18 CASAIS vão à missa, separadamente se lhes é impossível ir juntos: 3 fazem celebrar uma missa em sua intenção, à qual assistem ou não, segundo suas possibilidades. Vários dêstes fazEm também uma pequena festa conjugal ou familiar, saída, teatro ... 5 CASAIS vão à missa com os filhos (ao menos com os que estão disponíveis). 7
12 fazem habitualmente num dever de sentar-se particular, um "balanço'' do ano ~u dos anos passados; 6 fazem uma oração conjugal de caráter especial; 5 uma leitura em comum dos textos da missa de casamento ... ; 2 casais rezam nesse dia particularmente dela intenção de todos as casais do mundo.
];; interessante dar agora um resumo das respostas à 2.a pergunta: a retlexão trouxe seus trutas, e o modo como a'> respostas encaram como um lar cnstao devc:ria restejar seu amversàno de ca:>am. nto e bem dHerente da realidade que se n os apresentou na p_,r.,unta precedente. ~. além aisso, bastante encorajaaor pensar que quase todas os casais mterrogados terão felto um progresso graças à sua reflexão sôbre o que.st10nário, salvo os que - se ex1stirem - nao tinham mai~ pr..:gressos a fazer! E:s cs elementos que deveriam formar, de acôrdo com as l'espostas, o aniver~;ário de casamento de esposos cristãos : Missa - dever de sentar-se - oração conjugal - pequena festa familiar. Outros sugerem, além disto : - - Um dever de sentar-se farniliar; - Convidar os avó.s para part:cipar da alegria da família ; - Meditar sôbre a missa de casamento; - Uma oração particular ou uma consagração do· lar à Virgem; - Renovação dos compromissos do casamento ... Esta última sugestão parece-no3 part:cularmente interessante. Aliás, já falamos sôbre este tema na última Cart9. Mensal. Vocês vão ler agora um "florilégio" de respostas às duas p::rguntas. Em itálico as sugestões que nos pareceram originais em relação ao conjunto das respostas. NOSSO "ú lTIMO " AN IVERSAR 10.
- - "Lembrando-nos que nos unimos diante de Deus, vamos à missa no tlia de nosso aniversário de casamento, juntos se j:li;)Ssivel, para agradecer-Lhe tôdas as graças recebidas. 8
As crianças esperam geralmente, para exprimir os seus votos, que estejamos todos reunidos, na hc>ra do almoço. Fazem uma ovação quando entramos na sala de jantar. Em no&sos lugares, escond;dos sob os guardanapos, cartas afetuooas, alguns presentes. Sente-se que nesse dia, cada criança, por um pouco mais de afeto, por uma palavra gentil por pequenas atenções, procura testemunhar sua alegria, seu reconhecimento." "De manhã, assistimos juntos à missa; à tardinha., demos um passeio de automóvel. Cheganda a um lugar p :toresco, fizemos uma pequena caminhada, durante a qual fizemos um dever de sentar-se focalizando principalmente nosso amor recíproco, em seguida uma oração. A participação das crianças foi permitir-nos êsse passeio. " "l!:sse aniversário é para a família a grande acontecimento do ano, que se prepara longamente em segredo, com pequfnas economias ... Sempre solen'zamos essa festa pela assistência à Missa_ com nossos filhos, assim que estejam em idade de compreender. Fazemos uma festinha no jantar, e passamos o serãa com os mais velhos". - - "Estamo-s casados há muito pouco tempo para já termQs um rito, mas gootaríamos de dar a êsse aniversário ao mesmo tempo um3. nota de alegria e uma nota de recolhimento. Achamos que o aniversário de nosso casamento é o aniversário do nascimento de nossa família, e é nesse espírito que formaremos no~sos filhos" - - "Em geral , não podemos assistir juntos à missa. No nosso aniversário de casamento, deixamos nosso filho sozinho, confiando-o a Deus, para, na missa, podermos oferecer juntos êsse dia ao Senhor. O dia, embora não feriado foi marcado par alguns elementos de festa: flôres, refeições mais cuidadas, serão passado juntos, durante o qual relemos os textos da missa de casamento".
- - "Balanço espiritual do ano que passou, ação de graças por todos os benefícios recebidos, oferecimentO' do ano que começa, renovação dos compromissos do casamento... tais são os elementos de nosso "aniversário". Ademais, soubem:>s que o Santo Padre tinha concedido uma indulgência a todos os esposos que renovass em sua fé, beijando a aliança, no seu c.niversário de casamento. Lembrar-nos-emos disso, no ano
que vem.'' - - "TodoS os anos, nosso aniversário de casamento é uma festa. Ela tende a mostrar aos nossos filhos que nosso amor mútua é sempre o mesmo e não se altera com o.s anos. Esta festa é a ocasião para nós dJe acentuar quanto somos sensíveis às graças e aos benefícios do sacramento do matrimonio."
"Este ano, quando completamos 20 anos de casados, tôàa a equipe se reuniu em nossa casa com os fihos de 16 anos".
à~
mais
- - "Nosso último aniversário de casamento caiu num dia de semana. Vivemo-lo separadamente, como todos os di:1s, das 8 às 19 h oras. Mas na véspera à noite, havíamos lido os textos da missa de casamento, com três de nossos filhos (13, 11, 8 anos). Pela manhã assist:mos à missa, separadamente; para o jantar, cadD, criança fez questão de preparar sôzinha alguma coisa. Em seguida fizemos a oração familiar, girando especialmente em tôrno dêsse aniversário. Outras VEZes nós tínhamos principalmente evocado o passado, olhando fotografias e filmes tirados no dia de n osso casamento. Mas essas voltas ao passado parecem-nos insuficientes, é preciso também olhar o presente e a futuro." - - "Para nós, é a oportunidade de fazermos um dever de sentar-se sôbre o ano que se passou, revermos e retificarmos o comportamento de um para com o outro." - - "Meu marido, que não almoça em casa, telefonou-me lO
nesse dia ao meio dia, agradecendo-me a felicidade que dou. Entre nós, à noite, combinamos que essa data devia o prelúdio de um novo esfôrço para que o entendimento no seja m elhor. A noite, as crianças trouxeram-se, em nome pai, um presentinho."
lhe ser lar da
- - "Geralmente ass:nalamos no&o aniversário de casamento participando da Missa, e jazendo uma visita a um santuário d e Nossa Senhora" .
- - "Pela manhã, fomos à M issa com nossos 6 filhos. Confesw que fugi da liturgia, e, em vez de unir-me às orações da missa do dia, reli o próprio da missa de casamento ... o dia passou-se numa atmosfera a mais calma possível, com cardápio melhorado e, na oração da no·te, r ezamos juntos para que a vontade de Deus se realize pôr e em nosso lar". - - "Nos~o aniversário de casamento se caracteriza pela ,-enovação d.e nossas prcrrnessa J d!l casamento, e pela resolução de aplicá-las s :mpre melhor" . O QUE SERIA
PRECISO FAZER.
- - "Se1·ia n ecesrário lembrar nesse dia, ma·s particularm ente, cs fins do casamento. e à significação da união dos esposos. O aniversário de casamznto deve ser o obj ;cto de uma pequena festa, passada diante de Deus, para nos lembrarmos das graça'3 recebidas, e d&ccbr·r o caminho a percorrer ". "Seria preciso fazer todo o esfôrço possível a fim de nes.se dia assistir à Missa com as cr;anças, para, juntos, agradecer a Deus o caminho percorrido; a presença das crianças não seria por si mesma uma oferta a Deus daquilo que, com :a:le, os esposos têm realizado de melhor? Durante as poucas horas em que a família está reunida, é preciso crear uma atmosfera d.e alegria e de amor; que as crianças sintam que essa alegria e êsse amor dos pais seúJ sustentados por sua fé e por st u au.or d.e Deus."
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- - ·~ bom t a mbém convidar a família. É uma grande alegria para os velhos pais, serem recebidos nessa ocasião pelos filhos e netos". - - "A ação de graças comum deveria ser precedida por um dever de sentar-se, em que se passariam em revista todos os acontecimento3 e fat os importantes do ano. Tal revisão deveria permitir o exame das def"ciências de cada um e a tomada de boas resoluções, lembrando-nos da dispos!ção de alma que trazíamos no dia de nosso casamento. Eis como veríamos a oração ccnjugal em um aniven:ário de casamento: leit ura d e um t exto da Missa de casamento, m ed ·tação, perdão r ecíproco das faltas com etidas de um para cpm o outra, ação de graças pelo an o decorrido. oferenda ao Senhor do novo ano que começa, pelas m ãos de Nossa Senhora" . - - "D everia ser a oportuni dade de mostrar às crianças a Para isso, vEríamos, na o·r açãa familiar, a leitura de uma p~rte dos t extos da missa de casamento . e uma oração particular pela i nten ção dos lares desunidas ou
beleza do lar crist ão
sem fé ."
- - "Na nossa op1mao, o aniversário d ~ casamento deveria ser m arcado pela assistência à misEa e comunhão. Além disso, parece-me que o dia deve ser todo impregnado de alegria e contentamento; flôres, ar festivo, r efeição melhorada e tomada por exemplo na sala de jantar ao invés de na copa. como todos os dias , e por que não se "end{)mingar"? Penso t ambém qu e se poder ' a centralizar o serão e a oração familiar sõbre o casamento. Enfim na intimidade da oração conjugáí, ren ovar um ao outro ;, prom essa de fidelidade ". - - "É antes de tudo um dia cimento a D eus pelos dons de que nossos filhos, por nos sas alegrias, bem, que são meios de santificação
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de ação de graças. Agrade:tl:le cumulou nosso lar: por por n ossas provações ta.me de dom mais completo do
o
que vai p e 1as equipes OUTUBRO 1963
ATRAVÉS DO MUNDO SUIÇA ~
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SITUAÇÃO DO PAIS
A população da Suíça er.1 estimada, em 1957 , em ..... . 5. 11 7.000 habitantes, ou seja, 124 por Km2. O território cobre 41.288 Km2. A Suíça é uma "confederação" de 22 cantões com um Govêrno Central, possuindo cada cantão sua constituição e seus órgãos políticos. As cidades principais são: Berna, capital federal, com 158.000 habitantes; Zurich, com 422.000; Basiléia, com 197.000, Genebra com 164.000, Lausanne, com 116.000. Percentagem linguística: alemão, 74%; francês, 21 %; italiano, 4%, rético, 1 %. Percentagem Religiosa: Protestantes, 56%; católicos 41%. Dos cinco cantões em que predomina o francês, só hó dois com m;~ioria católica: Valais com 96%, e Friburgo com 86%. A Suí~a conta com 8 dioceses.
NASCIMENrTO E DESENVOLVIMENTO DAS EQUIPES
Na primavera de 194 7, dois casais amigos, de Genebra, sem nada ter falado a ésse respeito antes, sentiram ao mesmo tempo a necessidade de abandonar a rotina quotidiana, para tantar viver mais profundamente seu cristianismo no casamento. Em abril do mesmo ano, êles conversaram a êsse resj:eito, decidindo formar um grupo de casais segundo a · fórmula que um dêles tinha conhecido através de parentes de Annecy. Foram necessárias várias tomadas de contacto para começar o recrutamento e a constituição dessa primeira equipe. Um dc.s maiores problemas foi encontrar um Assistente. A fase preparatória durou vários meses. Em outubro de 1947, decidiu-se que a melhor maneira de atingir os casais era organizar um l"ecolhimento. O Padre Buffet, depois Assistente do Setor, aceitou a pregação: o .assunto era "O lar apóstolo do Cristo". Enviaram-se umas 60 circulares a casais que pareciam interessados. A despeito de contactos e visitas, foi um fracasso quase completo: conseguiu-se uma única inscrição, e o recolhimento teve de ~er suspenso. Para superar essa situação, um dos dois casais teve a boa idéia de convidar o casal inscrito para uma reunião amigável, com a presença do pregador do retiro. Foi dêsse encontro providencial, realizado em 16 de novembro de 1947, que nas::eu a primeira pequena equipe : ela se reunirá durante um ano com três casais, estudando os Estatutos e os temas do primeiro ano. Em Novembro de 1948, sem deixar-se desencorajar pelo insucesso da primeira tentativa, os 3 casais, encorajados por todo o enriquecimento que lhes trouxera a vida de equipe, organizaram um novo recolh imento, sôbre o tema: "A graça do casamento e suas exigências". Fêz-se mais propaganda, enviaram-se mais de 100 circulares a enderêços cuidadosamente escolhidos. Fizeramse visitas pessoais a alguns casais. Todo êsse esfôrço alcançou um resultado bem modesto. Inscreveram-se quatro casais além dos três casais iniciadorc;, que, desta vez, tiveram a audácia de assinar a circular. 11
~oi assim posslvel realizar-se o recolhimento; j6 estava /elta a experiência de um recolhimento de casais. Tinha-se descoberto algo de novo e atraente: espiritualidade conjugal e contacto com outros casais. Esses casais foram convidados para a ·próxim·a reunião da equipe: foram pela 1.0 vez 7 casais que se reuniram com a presença do Assistente.
Dois dos casais, sentindo a necessidade de fazer um retiro iechado. partiram, na primavera de 49, para a casa de retiro dos Padres Jesuítas, em Saint-Egreve, perto de Grenoble; tratava-se de um retiro de dois dias. O assunto era o dos temas do 1 .0 ano, "Amor e casamento" . Foi para êles uma verdadeira descoberta. Pouco a pc-uco, fazia-se a aprendizagem da vida de equipe; descobriram ··se suas alegrias, sua riqueza, mas também suas exigências. A oração e a ajuda mútua adquiriram ràpidamente um lugar importante éiO ladc- do estudo dos temas. O ano de 49 foi, para as equipes de Genebra, um grande ano, pois êle viu nascer duas manifestações que marcaram o futuro do Movimento da Suíça. Foram: a primeira peregrinação, em 9 de agôsto, a Nossa Senhora de Ria~on, perto de Gex, e o retiro fechado de 2 dias, pregado pelo fundador das Equipes de Nossa Senhora, Padre Caffarel. A idéia da peregrinação foi imediatamente aceita com simpatia, e quase todos os casais participaram dela. Caminhada de 12 Km acompanhada de orações, meditações e tempos de silêncio; Missa com comunhão na capela, e "grupo de trabalho" após o almôço, tipo pique-nique. O retiro realizou-se em setembro. No princípio, a idéia encontrara vórias objeções, pois alguns pensavam que era impossível exigir de pessoas casadas um tal esfôrço. No começo, pens6ramos em um dia de recolhimento; o Padre Caffarel, avisado, respondeu que viria, mas para um retiro fechado de dois dias. Ante um tal espírito de decisão, só era possível criar coragem O Senhor recompensou visivelmente tais esforços; graças à Iista de assinantes do "Anneau d'Or" e a uma ativa propaganda, entrou-se em contato com numerosos casais: 18 responderam ao chamado. Todos os que participaram desse retiro nunca mais o esquecerão: 111
todos ficaram profundamente tocados pela riqueza das palestras, pelo calor e dom de simpatia do pregador, até por suas exigências. Com o correr dos anos, criaram-se novas equipes ,lentamente, uma a uma, graças aos esforços perseverantes de certos casais particularmente generosos, que não economisavam nem tempo nem esfôrço. 1953-1954 será para o setor de Genebra um ano excep · cionalmente fecundo, pois verá o início de 4 equipes, algumas, em seguida a retiros.
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Entra as tarefas que se apresentam, então, de maneira im· periosa, é preciso distinguir três : a direção das equipes existentes, a criação de novas equipes em Genebra e outros pontos, a difusão da espiritualidade conjugal . Para a vida das Equipes, o trabalho essencial, indepedentemente da ligação nos dois sentidos entre o movimento e as equipes, é a formação dos Responsáveis. Eis porque a equipe de Setor insi5te na participação dos Responsáveis nos dias dE: Estudo anuais de Paris. Por outro lado, organizaram-se, no p(;mo local, reuniões de Responsáveis. Os mais antigos dentre nós lembram-se ainda com emoção dessas primeiras reuniões realizadas em uma casa de cada vez, desde 1951, na razão de duas, depois de três por ano: Oração, uma palavra do Assistente, partilha, comunicações da Equipe do Setor, expo!.ição s6bre uma ou vórias obrigações dos Estatutos e uma vista geral sôbre a .vida de cada equipe. Pouco a pouco, aparece o novo órgão criado pelo movimente : o CilSal de Ligação, órgão capital do Movimento. ~les assistem reuniões eweciais com a equipe de Setor e devem uma ou duas vezes por ~no reunir os Casais Responsáveis das equipes de que são ligação, e para as quais são animadores e amigos.
a
Um dia em que perguntamos ao P. Caffarel quando voltaria a Genebra para um novo retiro, êle respondeu-nos que voltaria qua'1do houvesse equipes em outras cidades da Suíça. · A Providência que, desde o início das Equipes, sempre lhe tem conduzido os passo;, encarregou-se de solucionar o caso. Um casal de· uma equipe de Genebra mu'âou -se para Lausanne: ·em IV
setembro de 1953, dó início a uma primeira equipe, com uma coragem e uma perseverança admiráveiS, lutando contra a barreira bem grande de não ser do cantão. Essa primeira equipe será o ponto de partida de várias outras. Começam depois as viagens de um ou vários membros da equipe de Setor, a Morat, Berna, Friburgo. Friburgo tinha um grupo de casais independente: um casal de Genebra aí passa algum tempo, entra em contacto com êle, e consegue sua adesão às equipes. Alguns meses ma is tarde, o grupo se divide em duas equipes. Quando poderemos anunciar a todos que conseguimos ultrapassar a barreira das línguas e que já se criaram equipes na Suíça alemã? Não o sabemos, mas desejamos de todo o coração que seja breve ... (Essa pergunta de Eduardo Berthier já recebeu uma resposta um casal de uma equipe de Genebra, mudando-se para Basiléia ,; pilotou a primeira equipe suíça de língua alemã , a qual recentemente pediu a sua admissão). SITUAÇÃO ATUAL
Contam-se atualmente na Suíça, 35 equipes, agrupadas em dois setores e uma equipe de coordenação. Novas equipes se vêm formando, os retiros são bem frequentados, os casais das equipes se engajam largamente em atividades externas e formam os pilares de vários movimentos e, particularmente, são muito atuantes em suas próprias paróquias. Sàbiamente, os primeiros casais evitaram o lançamento rápido de novas equipes, por um lado para não se contrapor a um ambiente pouco preparado para a idéia de grupos de casais, por outro lado para dar tempo à preparação do! quadros. Por outro lado, a colaboração com outros Movimentos, permitirá, dentro em pouco, a formação de uma comissão cantonal do casamento, agrupando todos os movimentos tendo a preocup.Jção dos problemas atuais da família, inclusive a preparação ao casamento. O Centro de Preparação ao Casamento, saído das Equipes de Nossa Senhora, está se expandindo.
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A Suíça apresenta particularidades características que é prelevar em conta, para a difusão das equipes. A divisão do país em três regiões linguísticas cria dificuldades. Numa mesma re• gião linguística, as condições de vida política, econômica, religiosa, são muito diferentes de um cantão para outro. CISO
Começamos agora a sentir os efeitos dos cursos para noivos. São muitos os jovens casais que procuram as Equ ipes de Nossa Senhora, para prolongar no lar, o que faziam quando solteiros, seja na A .C., seja no escotismo. Outra dificuldade, que não decorre .da situação nacional , mas paralisa um tanto a expansão do Movimento, é a falta de casais que possam se dar a fundo para atuar nas várias responsabilidades, porquanto já se acham êles fortemente engajados em atividades paroquiais e obras diversas, principalmente nas regiões com forte proporção de protestantes.
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Vida do Movimento ADMISSõES equipes :
Foi aprovado o pedido de admissão das seguintes
Marília 5 - Eq. N. S. da Glória Assistente : Mons. João Gomes Bueno C. Respons. : Maria Rosa e José Maria Machado Marília 6 - Eq. N. S. da Pa:a: Assistente : Pe . Nivaldo Resstel C. Respons. : Enedina e lzauro da Cunha Padilha Araçatuba 2 Eq. N. S. Auxiliadora Assistente : Pe . Pedro Zonta C. Respons.: Maria Neide e Franco Baruselli (esta última acha-se filiada hó meses, deixando de ser publicada no devido tempo) VI
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J.o ENCONTRO DOS RESPONSAVEIS DE SETOR E COORDENAÇõES
Qualquer Movimento em expansão, corre o perigo de perder 3
unidade nas suas diretrizes e métodos.
E' porisso que as Equi-
pes de Nossa Senhora proporcionam a seus quadros dirigentes, reuniões pariódicas que visam não só aquela unidade, mas, particularmente, estabelecer contatos pessoais, tão necessários para a troca de experiências e iniciativas, para incrementar o sentimento de fraternidade cristã, para que o Movimento seja realmente uma Equipe de Equipes. Mais do que isto, num Movimento de espiritualidade como o nosso, é preciso que os dirigentes confrontem periodicamente as suas atividades e procurem juntos colocá-las em consonância com a vontade do Senhor, melhor avaliadas quando colocados na presença de Cristo, presente onde dois ou mais estiverem reunidos em seu nome. E' com estas várias finalidades que os Responsáveis de Setor e os Responsáveis de Coordenação mais antigos, tiveram o seu primeiro Encontro, nos dias 7 e 8 de setembro último, no Colégio Santa Cruz. Dezoito casais convocados. R. Regionais e vários Assistentes. dessem ter sido tiradas cadas -
Dezessete presentes, além dos Se outras concluSJÕes não pu-
e outras mais foram certamente desta-
esta única seria motivo de confiança e alegria:
Um núVIl
mero cada vez maior de casais dedica-se às Equipes de Nossa Senhora com ardor e abnegação.
Em todos os núcleos do Movi-
mento, encontra-se o mesmo élan e a mesma disposição de trabalho.
E todo êste trabalho é feito em perfeita união de vistas;
e todo êste esforço concentra-se na mesma direção: levar as Equipes a serem verdadeiras escolas de vida cristã. No início de cada um dos dois dias, uma conferJência de espiritualidade colocou os presentes no clima em que deveriam decorrer todos os trabalhos.
A primeira foi magnificamente desen-
volvida por Mons. Roberto Roxo, que falou sôbre "O Espírito Santo na vida do cristão".
Na segunda, Pe. Líonel Corbeil desenvolveu
o tema "Missão dos leigos na Igreja".
Esperamos poder publicá-
las nos próximos números da Carta Mensal. Gérard Duchêne, encarregou-se de expôr a posição das
Equi~
pes de N. Senhora dentro da Igreja e o papel do Setor na hierarquia do Movimento.
Três "grupos de trabalho", cada um prece-
dido de uma breve exposição sôbre o assunto a ser objeto da troca de idéias, reuniram os casais para o estudo das grandes funções do Setor: animação, difusão, controle e formação de quadros. Reuniões de equipe, no sábado à noite, permitiram aos casais uma troca de experiências e testemunhos sôbre cada um dos VIII
r
~etores ou Coordenaçties de que eram os respons6veis.
Os Assl:r··
tentes, por sua vez, reuniram-se por duas vezes, sob a direção do Rvmo. Pe. Corbeil, para estudar os meios a empregar para a animação espiritual dos respectivos Setores e Coordenações. Todos estes esforços, toda esta disponibilidade foram oferecidos aos pés do altar, nas missas que encerraram os trabalhos do primeiro e do segundo dia.
E a "Salve Regina" que ecoou na
capela do Çolégio, pondo termo ao Encontro, bem dizia o quanto os casais depositavam na padroeira das Equipes, as suas esperanças. INSTALAÇÃO DO SETOR A DE SÃO PAULO
Em cerimônia singela, logo após a santa Missa, celebrada pelo Conselheiro Espiritual do Setor, foram empossados os casais que compõem a respectiva equipe, que ficou assim constituída: Conselheiro Espiritual: Pe. José de Almeida Prado c.s.c. Casal Responsável: Gilda e Walter Conrado Hormann Membros do Setor: Suzana e Alvaro Malheiros Sônia e Francisco A. Miragaia Filho. Grande número dos casais que compõem as equipes agrupadas por êste Setor, esteve presente à cerimônia, realizada no dia 15 de agôsto no Colégio Santa Cruz, achando-se presentes também o Rvmo. Pe. Lionel Corbeil c.s.c., e o casal Nancy· e Pedro Moncau Júnior, respectivamente Conselheiro Espiritual e ResponIX
sôvel da ECIR. Na qualidade de Responsável Regional, o casal Ester e Marcelo Azevedo, em nome do Centro Diretor, declarou empossada a Equipe de Setor acima . INSTALAÇÃO DO SETOR DE FLORIANóPOLIS
Tratando-se de um novo Setor, a cenmon1a do dia 25 de agôsto revestiu-se de maior solenidade. Quase todos os casais das 6 equipes locais reuniram-se numa tarde de estudos, à qual compareceu também o Arcebispo Coadjutor da Diocése de Florianópolis, Dom Frei Felício da Cunha Vasconcelos. A "tarde" foi encerrada com Missa solene, oficiada por Dom Felício, e logo após o Evangelho e homilia, foi dada posse à Equipe de Setor, tendo o casal Moncau representado o Centro Diretor. A Equipe de Setor de Florianópolis acha-se assim constituída: Conselheiro Espiritual: Pe. Francisco de Sales Bianchini Casal Responsável: Dilma e Miguel Orofino Membros do Setor: Maria Leonor e Luiz Carlos Gayotto Mafalda e Albio Boeing Graziela e Agostinho Sielski Além dessa sessão solene, houve reuniões do casal visitante com os Responsáveis de Equipe, com a Equipe de Setor e com os Assistentes. Esta última apresentou características interessantes. Duas perguntas foram propostas aos Rvmos. Assistentes e aos casais cic Setor, tamb .m presentes: O que os Assistentes esperam dos 11quipistas? O que os equipistas esperam dos Assistentes? O clima de respeitosa cordialidade entre sacerdotes e equipistas, permitiu abordar aspetos de grande utilidade prática para ambas as partes. Tudo indica que a maioridade das Equipes de Florianópolis, selada pela constituição do respetivo Setor, determinará novo surto de trabalhos, dentro da circunscrição geográfica abrangida por êle . X
COMPROMISSO DA EQUIPE 1 DE SANTOS
No dia 15 de agôsto último, . realizou-se o compromisso dà Equipe I de Santos. Preparados com um dia de recolhimento, pregado pelo Pe. Eugênio Charboneau, os . 8 casais da equipe fizeram o seu compromisso numa cerimônia significativa que teve lugar durante a Missa de encerramento, oficiada por Dom David Picão, bispo de Santos. Após o Evangelho, os 8 casais, tendo uma vela acesa na mão, dirigiram-se em proci~são pará ·a mes~ <la· Comunhão e aí recitaram a fórmula do compromisso, na presença do casal Monique e Gérard DL!chêne aue representavam o Centro Diretor. Em seguida, um a um, aproximaram-se do oficiante, a quem iam entregando a vela acesa, que era então passada _para as mãos do casal Duchêne. Às preces dos novos casais compromissa·dos, todo o Movimento une as suas, para pedir a D'e us que abençoe os propósitcs de fidelidzde ao Movimento, para melhor servir a Deus e à lgrej~ . . JUBILEU SACERDOTAL DO RVMO. CONEGO PEDRO R. BRANCO
Desde o início das equipes em Jahu, Cônego Pedro tem sido incansável em dar o seu apoio e animação ao Movimento, comparecendo pontualmente a todos os grandes Encontros e comunican · do aos equipistas a riqueza de sua espiritualidade. No dia 31 de julho transcorreu o seu jubileu s'a cerdotal. Para comemorar tão grata efeméride, as Equipes de Jahu organizaram um programa festivo que constou de Missa Solene, no Colégio São Norberto e, à noite, reunião no Salão do Grêmio Paulista. Nessa ocasião foi apagada a tradicional velinha, ao som da canção "Parabens a Você", com letra apropriada ao acontecimento. O Orozimbo teve belas palavras para exaltar o homenageado, ao falar em nome dos equipistas. Daltira Pirógine, filha do casal Decio e Heleninha, foi muito feliz na sua oração. A lgnez, em nome dos equipistas, entregou uma lembrança ao Cônego Pedro. Emocionado e satisfeito, ·o homenageado falou externando a sua gratidão. Compartilhando da festividade, estiveram presentes familiares do Cônego, antigos mestres e colegas, inúmeros casais de Jahu, Pederneiras e Baurú, além da Banda Marcial do Colégio. XI
CALENDÁRIO
Em São Paulo - Retiro em Valinhos Pregador : Pe . Eugênio Charbonneau esc.
4-6
Outubro
Peregrinação das equipes 13- Em Jahu do Setor 18-20 -
Retiro na Chácar-a Em Campinas São Joaquim Pregador : Pe . Paulo Grenier c .s.c.
25-27 .;..._ Em São Paul·o Retiro em Valinhos. Pregador : Frei Luiz Maria Sartori Novembro
;
1- 3
Encontro de Dirigentes -
1 -3
Em Florianópolis - Retiro na Vila Fátima (Morro das Pedras) .
8-1 Q -
Em Campinas Retiro na Chácara São Joaquim . Pregador : Pe. Benedito Pessoto.
14-17 -
Em São Paulo - Retiro de 3 dias, em Valinhos, pela equipe de sacerdotes do Mundo Melhor.
15 22-24
De:;r;embro
XII
15
Em Valinhos
Em Campinas Peregrinação equipes do Setor. Em São Paulo -
das
Retiro em Barueri.
Em Jahu Dia de Recolhimento, no Colégio São Norberto.
lar a Deus. Agradecimento também nosso amor."
a
Deus que perm:tiu
- - "Parece-nos que é preciSCI fazer as crianças participarem ao máximo dessa festa do lar. No dia do casamento nasceu uma família, a vida progride, as graças do sacramento realizaram a sua cbra. 10: normal que as crianças tomem consciência da grandeza do sacramento do matrimônio e sintam todos <JS seus benefícios. Organizar-se-á portanto o dia de modo que a alegria e a fraternidade irradiem." - "Fora a missa e a comunhão, veríamos como elemento essencial do aniversário de casamento uma consagração do tatr, à Virgem."
São Gregório Naziazeno testemunha que, no seu tempo, os casais faziam festa no seu aniversário de casamento. Certamente, eu aprovaria que se introduzisse êsse costume, contanto que não fôsse com instrumentos de recreação mundana e sensual, mas que os maridos e as mulheres, tendo nesse dia confessado e comungado, recomendassem a Deus com mais fervor do que de ordinário, o p·ogresso de seu casamento, renovando os bons propósitos de untíficá-lo cada vez mais por uma amizade e fidelidade rec'proca, e retomando fôlego em Nosso Senhor, para suportar os encargos de sua vocação. SÓo Francisco de Sales, na "Introdução à Vida Devota".
)3
E' IMPOSSIVEL QUE NÃO ACONTEÇA NADA
Nada é mais vão do que um católico que não se aplica a salvar os outros. Não culpes tua probreza : aquela que pôs dua s moedinhas no tesouro se levantaria contra ti , e Pedro també m, que dizia : "N'ão tenho nem ouro nem d inheiro"; e Paulo. tã o pobre, que muitas vezes passava fome . Não culpes tua fraqu eza , pois êles e ram humildes e de baixa condição. Não culpes t ua ignorância , pois ê les não tinham instru ção. ~s por acaso escravo e fugitivo? Onesimo o era . . . ~s por acaso um doente? Timóteo o era também . . . Qualquer pessoa poderá ser útil a seu pró ximo , se realmente quiser fa:r:er aquilo de que é capaz. Vê de as árvo res não frutíferas , como são vigorosas, belas, grandes, d e casca lisa, altaneiras! Mas, se tivessemos um jardim , gostaría mos mais de plantar romãzeiras ou oliveiras, do que só árvores ornamentais, muito menos úteis. Assim são os que só se preocupam com seus negócios pessoais. Assim eram aquelas virgens castas , enfeitadas, temperantes, mas sem utilidade pa ra n ingué m. Tais são aquêles que não aliment am o Cristo. Presta bastante atenção : ê les não são acusados de nenhum pecado com relac;ão a s i próprios, nem de impureza , nem de perjúrio, nem de outra coisa , mas unicamente de não ser úteis ao próximo. Como aqu ê le que , levando uma vida impecável, enterro u o talento rece bido, permanecendo e stéril para o próximo. Eu te pergunto, como pode tal homem ser cristão? se o fermento não faz cre ~c "r .:1 massa , pode realonente ser chamado fermento? Nã o di gas : "E'- me impossível mover os outros; pois, se é s cristão, é impossível q_ue não acontec;a nada , isso faz parte da própria essê ncia do cristão, e seria tão contraditório dizer que um cristão não pode ser útil ao próximo, quanto negar ao sol a possibilidade d e clare a r. N'ão posso cre r na salvação de quem não trabalha para a salvação de seu próximo. Vós todos, pois, simples fiéis , tornai cuidado! Não esqueçais que formamos um só corpo e que não diferimos uns dos outros sinão como os memb ros diferem dos membros. Não deixeis , pois, ~ó aos Padres tôda a solicitude da Igreja. (São João Crisóstomo Homílias ) 14
i
A SERVIÇO DA IGREJA Sob éste novo título, a Carta Mensal publicará o testemunho de atividades apostólicas dos equipistas, nos vários campos que se lhes abrem, "a serviço da Igreja." São muitas as iniciativas de que temos conhecimento e que já se fil·maram em realizações concretas e eficazes, ultrapassando decisivamente a fase do entusiasmo inicial. Pedimos aos casais que já tenham experiência de atividades coletivas desta ordem, que nos enviem o seu testemunho.
CAMPANHA DE RECRISTIANIZAÇÃO DO NATAL EM FLORIANóPOLIS
Recebemos de Florianópolis um substancioso relatório do qne foram as Campanhas de Natal levadas a efeito naquela Capital nos últimos três anos, com uma repercussão e amplitude grad:ativamente crescentes. Eis como nos contam o início da Campanha:
Tudo surgiu com uma reunião realizada em fins de 1960. Vários equipistas de acôrdo com o seu Assistente, então coadjutor da catedral, p·ensaram nos meios de se tornar mais cris. tão o nosso Natal. Diversas associações relig·osas foram convocadas, traçou-se um plano conjunto de trabalhos. A um casal equipista coube a coordenação da campanha naquele ano e muitos outros ca~>ais foram chamados para prestar a sua co1aboração. Estava lançada a campanha - Celebremos um Natal oristão - que, desde então, é liderada pelos nossos equipistas. I!
A Cam]Janha twe um êxito que ultrapassou a expectativa. Um novo e fecundo campo de trabalho apostólico tinha sido descoberto, para o qual cooperaram amplamente, num sentido total de doação e bon vontade, os elementos das várias associações paroquiais. No ano seguinte nova Campanha inicia os s:;us trabalhos, em escald maior:
Do êxito de Hl60 partimos para nova Campanha na ano seguinte, com a mesma colaboração de todo-s, sob a liderança total dos equipistas. Vim05 assim ultrapassados os limites da pa,róquia da Catedral. Formaram-se comissões, cada uma encarregada de um setor: imprensa, rádio, comérc'o, estabelecimentos de ensino . . . A vivência cristã do Advento não foi descurada. Dom Frei Felício da Cunha Vasconcelos Arcebispo Coadjutor, celebrou a santa Missa no primeiro domingo da Advento, onde o pc·vo teve oportunidade d e iniciar a preparação daquele tempo litúrgico. A Igreja de Nossa Senhora do Rasár:o. todos os dias do Advento recebeu fieis que participavam da santa Mis~a ao lado das diversas comissões da Campanha. Houve um trabalho junto às famílias. Tarefa bem C'OOrdenada, com o intuito de levar os lares a compreenderem e viverem o sentido cristão do Natal. Dele se encarregaram os equipistas :
Nossos equipistas trabalharam de forma especial com a s famílias. Cada deis casais equipistas convidava outros se's ou sete vizinhos para uma reunião em casa de um deles e, a seguir, a mesma reunião era renovada para outros casais em casa do outro casal equipista. Nessas reuniões explicava-se o sentido do Natal cristão, a sentido do Advento, 03 símbolos de Natal . . . Faziam-se planos para as "Ruas de Natal", para a multiplicação do pr esépio dentro dos lares... Um "Caderno'' da Campanha foi distribuído, esclarecendo sôbre a preparação do Natal em família, com cânticos, orações, celebração do Ad16
venta. Custou-nos grande trabalho, mas foi sendo entregue e difundido em grande número de lares. Os resuliados deste trabalho bem planejado, logo s~ fitleram sentir, convindo destacar êste trecho de grande conteúdo:
As "Ruas de Natal" começaram a surgir. E com elas o entrosamento de moradores e familias que se c:mgregavam na mesmo espírito de se preparar condignamente para a vinda do Senhor. Acabam-se as animosidades entre viz:nhos e novas amizades vão surgindo. A cidade adquire um ambiente festivo. O comércio colabora com a confecção de vitrinas em que o Menino Jesus tem lugar de destaque. A Empreza de Luz e Força se encarrega àeJ ajudar nas instalações elétricas e responsabiliza-se pela ornamentação de um grande pinheiro na praça central, com a colocação de mais de trezentas lampadas coloTidas.
Aparecem p;}r toda a parte pinheiros iluminados, nos jardins das casas, ao lado de simples galhos de árvores com lâmpadas coloridas. SurgEm os presépios em vários pontos da cidade, nas casas, nos jardins, uns recortados em madeira, outros com imágens. A flâmula da Campanha começa a aparecer nas janelas das casas: "Aqui celebramos um Natal cristão". Ditl o relatório que a Campanha de 1961 tomou rumos quase incontroláveis. Nem porisso deixaram os equipistas de se lançar de novo ao trabalho em 1962, quando todas as paróquias foram atingidas. Consolidam.-se as i7liciativas dos anos anteriores e outras novas são lançadas:
Surgiram esse ano as exposições litúrgicas e para a GUa preparação uma Associação esportiva com séde no centro da 17
cidade, cedeu-nos as suas instalações. Nelas a povo viu algo de novo em matéria de se preparar um Natal mais cristão. Quase três mil pessoas visitaram esta exposição, nos três dias em que permaneceu aberta. Como nos anos anteriores, 11 Campanha penetrou nos colégios, nos hospitais, nos asilos. Os presidiários não foram esquecidos pois também para êles se preparou um Natal mais cristão que culminou com a santa Missa no dia de NDtal, oficiada pelo no·s sa Arcebispo Coadjutor.
o vértice de todas estas atividades era, evidentemente, a noite de Nata!. E, em nenhum dos três anos, decepcionou os que tanto tinham trabalhado, abnegada e entusiastiwmente. Era de se ver a alegria reinando em todos os corações c por que não? - nos de todos quantos trabalharam para a Campanha "Celebremos um Natal Cristão", no dia do Santo Natal. Florianópolis tinha uma feição nova na noite do grande dia. Almas em alegtia esperando a vinda de Jesus Menino. O exterior, as ruas, as árvores dos jardins eram um reflexo daquilo que se guardava na fundo de tantos corações: alegria total. E as santas Missas que foram oficiadas naquela noite, não só na Catedral e nas diversas igrejas, mas igualmente em determinados pontos da cidade, serviram ma:s e mais para que a nossa cidade, de forma sempre mais fervorosa, crescente de ano para ano, celebrasse o seu Natal, um Natal mais cristão.
18
EQUIPES DE NOSSA SENHORA E APOSTOLADO P:ste equipista que ingressou nas Equipes para encontrar o arlôio espiritual necessário à sua ação apostólica, não se decepcionou. Mas êle teme que muitos membros da.s Equipes não tenham os olhos suficientemente abertos para as nect ssidades de seus irmãos, cristãos e não cristãos, contentando-se com pensar em "casal" e "equipe" . Mesmo que seu temor seja excessivo, é bom fstarmos sempre alertas nesse ponto, como em todos os deveres da vida cristã. Sua carta será uma oportunidade para revermos a questão.
"Viemos para as Equipes a conselho de um casal amigo, para encontrar uma fonte espiritual que não encontráramos fora. DeVQ< dizer que nunca teria tomado tal decisão se não me tivessem movido as responsabii:dades que tenho no plano temporal, fora da minha profissão. Senti tal necessidade porque efetivamente estávamos inquietos com a falta de reflexãry espiritual a que chegáramos e, porque não dizê-lo, com certas dificuldades em casa. Por outro lado. convenci-me da impossibilidade de conduz·r uma vida de ação a serviço dos outros. realmente desinteressada e eficaz, sem um apôio espiritual importante. Estão, pois, estreitamente associadas minha entrada nas Equipes de Nossa Senho·ra e minha ação exterior: aquela traz a esta o socorro d::>. oração, do aprofundamento da m'nha religião,' aguardando, eu o espero, mais apóio e compreensão par parte de nossa equipe, na verdade muito "jovem", e cujos membros estão atualmente às voltas com tais dificuldades, que sua adesão ao Movimento já é por si só um ata muito meritório. 19
Creio poder dizer que já recebi muito da minha entrada nas Equipes, em 3 pontos; apô!o espiritual, purificação da ação temporal, vida no lar mais "fácil" e mais fecunda. Por isso, sinto-me à vontade para dizer que tenha a impressão de que certos membros do Movimento vivem muito dobrados sôbre si mesmos. Sob pretexto de fidelidad-e ao Movimento, êles não pensam em <>Utra coisa que não seja "lar" e "equipe", enquanto que a ação de cada um de nós, leigos, se exerce num âmbito profissional, social, familiar, onde estamos em missão. Não é, ao que me parece, facultativo, mas inerente a nosso estado de leigos e de cristãos, o estarmos presentes às necessidades de nossas irmãos. Pergunto-me se, na realidade, êsse serviço em favor de nossos irmãos, não é condição, salvo vocação especial. do progresso da vida espiritual: "Como podes dizer que amas teu Pai que não vês, sa nãa amas teu irmão que vês?" e êsse amor, parece-me, não pode contentar-se com ser teórico mas deve exigir atos. ' Certamente, a contemplação tem um grande valo.r em si m esma, tanto para os leigos como para os outros, mqs os leigos têm, parece-me. par seu próprio estado, outras obrigações que são também fonte de perfeição, desde que sejam cumpridas em submissão à vontade do Senhor. As E . N .S. parecem-me ser o meio mais indicado pam enriquecer a vida do lar, favorecendo sua participação nesse apostolado, vaorizando as renúncias que êle passa pedir à própria familia, renúncias que se tornam, ao mesmo tempo, ao invés de um elemento da dissoc'acão, uma razão complementar de unidade. Pode r ealmente haver muitos lares cristãos que se empobreceram dando-se aas outros. em comparação com o número daqueles cu i o cristianismo definha numa busca exclusiva de alegrias familiares? Dar o exemplo de um lar unido feliz e vivo· da amizade de Deus, parece-mf· totalmente insuficiente para satisfazer o segundo mandamellto do Evangelho. 20
Certamente o lar cristão, com sua vida cristã bem vivida, apenas, pade dar testemunho do Cristo. Certamente, o Movimento parece-me e parece-nos a ambos insubstituivel para a harmonia de nosso lar e para o aprofundamento de nossa vida espiritual, mar, não devemos também dar ao nosso amor e à nossa caridade as dimensões que reclama o mundo moderno? Nosso amigo terá certamente prazer em lêr o belo texto à e São João Crisóstomo que citamos na página 14 e que lhe dedicamos.
E se é preciso formar almas de elite, não é para salvar de um naufrágio universat alguns preciosos..destroços, mas para que sua presença em todos os meios restitua o sentido da vida suP'erior às almas que o perderam. Nossa ambição de cristãos não pode ser a de constituir uma pequena congregação fervorosa e fechada no mundo descristiani:z;ado, mas a de ser os testemunhos que revelam o que êste ignora. Assim, diante do atual estado do cristianismo, o que é preciso acusar não é o desenvolvimento das fôrças do mal, mas a insuficiência de nosso testemunho. O mal reali:z;a, se se pode falar dêste modo, sua tarefa, mas nós faltamos ao nosso dever. Somos o sal da terra: se a humanidade se decompõe é p·orque não respoondemos à nossa vocação.
Yves de Montcheuil in "Problemas de vida espiritual" 21
ORAÇÃO PARA O
M~S
DE OUTUBRO
Ver a Carta Mensal de setembro
ORAÇÃO PARA O M!S DE NOVEMBRO
O mês de novembro abre-se com a Festa de Todos os SaQtos. Na sua liturgia, a Igreja faz desfilar diante do Cordeiro, as falanges dos Apóstolos, dos Mártires, dos Confessores e das Virgens, de todos os que , na terra, andaram pelos passos de Jesus, os Bemaventurados do Sermão da Montanha. Com a Igreja, honremos a memória de todos aqueles que nos precederam e peçamos a intercessão de seus méritos e preces, para que, também vitoriosos, pela graça de Cristo, possamos um dia a êles nos unirmos. Meditação
Texto para a oração pessoal (Mat. 5, 1-12) do Evangelho da Festa de Todos os Santos Bem-aventurados os pobres em espírito, porque dêles é o reino dos céus! Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra l Bem-aventurados os que têm, fome e sêde de justiça, porque serão saciados! Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! 22
Bem-aventurados os corações puros, porque verão a Deus! Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque dêles é o reino dos céus! Bem-aventurados sois quando vos injuriarem e vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós po r causa de mim. Alegrai- vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa no céu, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós. Oração litúrgica Trechos da "Lada inha dos Sa ntos de todos os dias" do " Misse! Quotid ien " do Pe . H. God in Nossa Senhora do Trabalho, N'ossa Senhora dos Campos, Nessa Senhora da Família, Nossa Senhora da Esperança, Nossa Senhora da Paz, ROGAI POR NóS Todos os santos má rtires das catacumbas, todos os santos mártires de outróra, Todos os santos mártires de hcje, em qualquer parte do mundo, Todos os santos trabalhadores que estais no céu, por terdes feito com simplicidade, mas de todo o coração, o vosso rude trabalho, Tôdas as santas mulheres que estais no céu , por terdes feito com simplicidade, mas de ~odo o coração, o vosso trabalho caseiro,
Todos os santos que estais no céu, pela paciência com que vos conduzistes em vosso lar, Todos os santos sacerdotes que estais no céu, por vos terdes dado inteiramente a Deus e à salvação dos vossos irmãos, Todos os santos que estais no céu, por terdes dado sem contar, Todos os santos e santas desconhecidos que só no dia de Todos os Santos são festejados, Todos os santos e santas que nós conhecemos e que vivestes entre nós, Todos os santos e santas que pertenceis à nossa família Todos os santos que conheceis os esforços que é preciso fazer para levantar-se das quedas, Santa Maria, mãe de todos os homens, santos e pecadores, Santa Maria, que preferis os humildes, os pequenos, os fracos., Santa Maria, Rainha do Céu, que nada fizestes de extraordinário na vossa vida, mas que fizestes com tanto amor cada uma de vossas ações,
1'\0CAI POR NóS
24
JXHl \Jr\\~
espt~lt\J"-It&.de
CO~\J9~1
e. f~mt\J~R
CENTRO DIRETOR . Secr. Geral . 20 , Rue des Apennins . PARIS XVII BRASIL . Secretariado . Ruo Paraguaçú, 258 . SÃO PAULO 1 O