ENS - Carta Mensal 1964-11 - Novembro

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EQUIPES

NOVAS N. 6 0

Editorial

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Espiritualidade interesseira O "Pôr em Comum" Uma obrigação dos Estatutos O Retiro O Dever de Sentar-se O Relatório Mensal da Reunião Oração para a próxima reunião

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Publicação mensal dos Equipes de Nosso Senhora Casal Responsóvel : Suzana e Alvaro Molheiras Redação e expedição: Ruo Poroguoçú, 258 São Paulo 1O SP

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Com aprovação eclési6st1co

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EDITORIAL

ESPIRITUALIDADE INTERESSEIRA

Alguns meses de vida em comum . . . decepção, Ninguém se õtdmira , a não ser os próprios interessados: casaram-se para RECEBER e não para DAR. Após alguns anos de entusiasmo, êste militante abandona o seu grupo de AÇão Católica: "Já não encontro mais nada nele". Ainda um p.Teocupado em receber, mais do que em dar. Um jovem casal parte para os Estados Unidos. Eis as suas palavras ao despedir-se: "Não é mais possível levar uma vida mais folgada em nossa terra". Aquele govêrno decide lançar um novo impôsto, tomar medidas de austeridade para o reerguimento do país. Surgem de todos os lados reivindicações. Não se indaga se os interesses da nação o exige. "Isto me prejudica; eu reclamo". A lista seria interminável. Até mesmo com Deus: vamos procurá-lo para receber e não para dar: "Que me adianta continuar a comungar e a me confessar? Não me traz benefício algum ... " E a mulher se desinteressa

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de seu lar, o militante de seu

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Movimento, o paroquiano de sua paróquia, o cidadão de seu pais . o homem de seu Criador. Rac;a de aproveitadores. A sua dedicação tem por medida o seu interesse. Nem sequer têm a franqueza de o reconhecer; criticam e acusam os outros. Não é m.inha intenção aqui , propor-lhes um minucioso exame de consciência: no meu lar, na minha paróquia, na minha profissão, no meu país, na Igreja, sou o parasita ou o bom operário? Nem seria sensato tratar, neste curto bilhete, problema de tão grande relevância. Mais modestamente, quero convidar cada qual a indagar de sí: Por que entrei nas E~uipes? Para receber ou para dar? Em seguida, dirigindo-mo a cada equipe: por que aderiram ao Movimento? Foi ún:camente para nele encontrar temas de estudo já feitos, receber um boletim, valer-se das experiências dos outros? Neste caso vocês não estão no seu lugar. Meditem nesta página de Saint-Exupery, em "Piloto de guerra": "N'ão era mais como arquiteto que eu habitava nesta comunidad'e dos homens. Eu me beneficiava de sua pa.: , de sua tolerância, de seu bem-estar. Nada sabia dela, a não ser que nela morava como sacristão, ou com objetivo interesseiro. Portanto, como um parasita , como um vencido. Assim acontece com os passageiros de um navio; utilisam o navio sem nada lhe dar. Ao abrigo dos salões. que consideram como ambiente normal , passam o tempo em divertimentos. Ignoram o trabalho dos homens da t ripulaç.ão, sob o pêso eterno do mar. Com que direito se irão queixar, se a tempestade vier a desmantelar o navio " Mas se me responderem•: "Queremos participar da grande tarefa empreendida pelas Equipes de 'Nossa Senhora, instaurar o reino de Cristo nos lares, fa.:er com que a santidade não seja privilégio de monges, mas se enraíze profundamente em pleno mundo mo-

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derno; queremos formar bons operários da Cidade e robustos apóstolos de Cristo", então sim; vocês estão no caminho certo. A sua equipe será útil a tôdas as demais. Receberá também de tôdas. Pois é preciso relembrar sempTe esta verdade: quem vem para receber volta de mãos vazias; quem vem para dar, encontra. Tendo compreendido o espírito das Equipes, não lhes será d ifícil aceitar a sua disciplina . A reação que irão ter, não será: ''tal obrigação é incômoda, opomo- nos a ela"; mas: esta obriga ção é útil à boa marcha do Movimento, portanto aceitamô- la". E agora , caros amigos, compreendem por que não podemos admitir que as equipes escolham o que quiserem· nos Estatutos? Não é porque, em sí mesma, esta ou aquela infração (não responder por escrito ao tema de estudos, descuidar-se em adotar uma regra de vida, deixar de se inscrever num retiro, esquecer-se de dar a contribuição .. . ) seja uma catástrofe. Mas porque é um sintoma: a equipe entrou no jôgo, não para• d'a r, mas para receber. E isto é grave. E é por causa disto que pensamos que a• equipe não está no seu lugar.

HENRI CAFFAREL

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o "·pôr em comum" 'Nas reuniões mensais, um m omento deve ser reservado (pode ser o própria refeiçã o) para que sejam post os em comum as preocupações

familiares, profissi onais, cívicos, os sucessos ou frocossos, os descobertas tristezas e olegrios" (Nos Es totutos) .

E' a isto que chamamos a "co-parti~ipação" ou "o pôr em comum". Não se aplica, como acontece com a "partilha", 2 . alguns pontos determinados, mas a tôda a nossa vida e, porisso, ultrapassa fatalmente o tempo que lhe reservamos. E', antes de tudo, um estado de espírito, uma vontade de se abrir aos outro.s nos dois sentidos: dar e receber, falar e escutar, oferecer e pedir. O "momento" que lhe atribuímos em cada reunião, nos exercitará à sua prática em tôdas as ocasiões. Nós o praticaremos na "partilha", na participação de cada um à troc·a de idéias, como também irá inspirar as intenções pessoais formuladas no decorrer da mação. O "POR EM COMUM" NUMA EQUIPE NOVA

A tendência expontânea da amizade, leva a procurar conhecer e a dar-se a conhecer. Por outro lado, o conhecimento mútuo aprofunda e fortifica a amizade. Se isto.> é verdade no plano simplesmente humano, deve sê-lo muito mais nas equipes, onde a amiza de não é simples afinidade natural, mas quer ser amor fraterno , enr aizado no amor de Deus, e onde a descoberta das deficiências, longe de arrefecer a amizade, como acontece no plano simplesmente humano, a torna mais quente e mais viva, pois irá despertar em nós a necessidade de ajudar. -4-


Assim penetrados dêsse desejo de umao, dêsse desejo de dar e receber, não nos deixaremos mais embE.raçar pelos sentimentos de timidez. de respeito humano, de orgulho, ou pelos nossos hábitos de excessiva reserva . . . Na prática, será indispensável, desde o início, que nos uns aos outros, indicando as grandes linhas de nossa vida pessoal, da vida no lar, da profissão do marido, dos atrativos particulares que delineiam a vocação de cada um. Esta primeira apresentação será o ponto de partida para novos "pôr em comum" sõbre :.s atividades externas de cada um, suas diferentes responsabilidades, suas oportunidades diárias de contatos humanos, etc . . . ~presentemos

COM QUE ESP!RITO DEVE SER FEITO? E' normal que os amigos confiem mutuamente as suas alegrias, seus desgostos, por vêzes mesmo seus problemas ; êles se felicitam, procuram confortar-se, aconselham por vêzes soluções. Na zquipe deve ser bem diferente. O interêsse que temos pelos outros, a disposição de "carregar os fardos um; dos outros" situa-se num plano todo diverso. Trata-se de encarar as alegrias, as dificuldades, antes de tudo, do ponto de vista cristão. Ajudar o encontrar a ressonância cristã de tal acontecimento familiar, adivinhar a fonte de graças que pode brotar de uma provação aceita, desccbrir o ação divina por trás de um acontecimento alegre, para nos unirmos numo ação de graças .

Um casal responsável anotava o seguinte no seu relatório: Na último aborrecer

a

reunião,

equipe

com

um membro da equipe disse: os

nossas

preocupações".

'Não queremos

Todos

prote5.torom

vigorosamente; Poro reagir, decidimos abandonar tudo naquela noite e dedicar 1ôda a reunião o uma 'partilho" profunda sôbre as obrigações dos Estatutos e, em seguido a um "pÔr em comum" sôbre aquilo aue marcou o nossa vida e sôbre nossas re·sponsabilidodes . I

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BREVES TESTEMUNHOS Imaginem a nossa emoção, quando um casal de nossa equipe, que sofre a cruz de um filho doente , escolheu o momento da oração para anunciar a vinda próxima de outro filho, e pedir a todos que rezassemos com êle o Deus, pela saúde da criança esperada. Du rante o "pôr em comum ", X interroga o si próprio se teria o direito de consagrar a uma despesa semi-necessá ria, o que não teria tido c coragem de tirar de seu patrimônio em favor de pessoas desprovidas do necessário. Um dos membros de nossa equipe, alertado pela reflexão de uma jovem empregada , compreende que o seu comportamento profiuional e stá em contradição com o seu estado cristão . ~le nos expÕe com muito simplicidade êste caso de consciência no começo da. reunião. Convidado a apresentar-me como candidato nas eleições municipais de uma comuna ameaçada, 00 aceite i êste encargo com pleno consciência das aificuldades que me esperavam, depois de ter falado o respe ito na equipe, sabendo que podi a contar com todos poro me apoiarem nas dificuldades.

SE HA FALTA DE TEMPO

E' b;;m difícil fazer tudo numa reunião! Porisso é conveniente realizar, de tempos a tempos, uma reunião suplementar, ou reunião de amizade. E' muito importante para as equipes novas. pois permite aos casais um progresso rápido no conhecimento mútuo. Será por vêzes indispensável uma noite destinada a um "pôr em comum" mais profun..;o das atividades de cada um, ou a um problema que interessa todos os casais. Num ambiente mais à vontade, depois da oração, abordar-se-ão os assuntos propostos por um ou outro casal, trocar-se-ão impressões sôbre as leituras recentes, ou procurar-se-á o ponto de vista cristão sôbre determinado acontecimento . .. Não hesitem em ter reuniões suplementares, pelo menos uma por trimestre, ou melhor ainda, uma por mês. Não será perda de tempo, mas tempo ganho para o conhecimento mútuo e a caridade.

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COMO SE DEVE FAZER? Um pouco de organização não prejudica em nada. Escute. mos, pois, os conselhos de casais que têm mais experiência: - Os que têm um assunto para o "pôr em comum", proponham-no com antecedência ao casal responsável. - Os que têm um problema urgente a expor, ou uma comunicação urgente a fazer à equipe, aproveitem a "partilha". - Pode-se aproveitar a refeição para um certo "pôr em comum", sob a condição de que o número de pessoas não seja muito grande e que sejam disciplinados. Entretanto, o ambiente da refeição não se presta ao debate de assuntos pessoais e importantes. E' preferível que sejam tratados depois da refeição, quando estão todos ainda sentados à mesa - se as instalações são suficientes - , ou então em seguida à "partilha". - O casal responsável tem um papel importante durante o "pôr em comum". Deve ter cuidado em que se observe o espírito de auxílio mútuo e de caridade que as equipes ctuerem suscitar em nós, em que não se perca tempo em coisas sem importância, em ajudar os casais que têm dificuldade em expor as suas preocupações. O QUE NÃO SE DEVE POR EM COMUM E' evidente que não devemos pôr em comum as preocupações de caráter mais íntimo, os fatos que poderiam constituir uma acusação ao cônjuge, as. confidências de um filho que seriam de certo modo uma traição à sua confiança, ou as que comprometeriam a reputação de outra pessoa, etc. Não se põem em comum os "micróbios"; é bem melhor comunicar os bons remédios! -7-


GUARDAR SEGR:Jl::DO

Recordemos também a indispensável discreção: o que confiamos uns aos outros, sob o olhar de Deus, não temos o direito de divulgar fora da equipe, nem mesmo de lhe fazer a menor alusão. Se procedêssemos de outra forma, ninguém mais ousaria dizer coisa alguma na equipe. O "POR EM COMUM" NA BIBLIA Vinde, escutai, vós aue temeis a Deus, e eu vos contarei quão grandes coisas fêz à minha alma! ( Sl. 66 ) Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram. (Rom. 12, 15).

UMA OBRIGAÇÃO DOS ESTATUTOS

o retiro "Cada casal deve fazer todos os anos um retiro fechado de 48 horas, no mínimo, marido e mulher juntos, no medida. do possível. ~ obrigatório pelo menos um retiro, antes do compromisso da equipe." (Nos Eslotutos) .

Há tanto para dizer, em relação aos retiros, que já foi feito um número especial da Carta Mensal tratando mais a fundo dêste tema. Vamos nos limitar a dar hoje um primeiro apanhado sôbre o assunto. -8-

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Os Estatutos nos convidam - nos obrigam - a fazer um retiro todos os anos. Mas como só é obrigatório um retiro antes do compromisso, algumas equipes novas concluem que têm ainda muito tempo pela frente. Queremos entretanto alertá-los desde já: trata-se de uma obrigação fundamental. Se alguém a não aceitasse, não poderia permanecer nas Equipes. O Movimento mostra-se grandemente maleável, ao pedir apenas um retiro antes do compromisso, porque pensa nas dificuldades, por vêzes grandes, que algumas equipes novas e isoladas encontram neste ponto. E' muito fácil incluir-se no número dos "casais para os quais o retiro levanta problemas insolúveis". As equipes de Nazaré, do Movimento Familiar Cristão, muito mais maleáveis que as Equipes de Nossa Senhora, não admitem nenhum casal que não tenha feito um retiro. Na realidade, as dificuldades são mais ou menos as mesmas para os casais de Montevidéo ou Bruxelas, Buenos Aires ou Paris, Barcelona ou São Paulo ... E' possível que a palavra "retiro" provoque em alguns certo receio. Talvez guardem uma recordação desagradável de seus retiros do tempo de criança ou de adolescentes. Lembrança vaga de aborrecimento, de uma ociosidade interminável, atravessada pela obcessão do pecado e do temor do inferno. Outros, pelo contrário, apreciaram outrora os benefícios da solidão, da Palavra de Deus ouvida no silêncio. l\fas não ousaram ainda fazer um retiro a dois, como casal. Interroguem então aquêles que já fizeram a experiência: nem um só voltou decepcionado. Ora, para se convencerem dos benefícios e da necessidade de um retiro, só há um meio: fazer um. Este ano marca a sua entrada nas Equipes, o tempo em que o Senhor lhes pede um esforço de aprofundamento e de irradiação: Um "banho de graças e de amor" - na expressão de um casal - é realmente indispensável. Que irão encontrar no retiro? Em primeiro lugar, uma -9-


renovação de sua intimidade com Cristo. Não somente com o Cristo que lhes é apresentado pelo pregador, não somente com o Cristo eucarístico, diante de Quem vocês irão rezar durante o dia e talvez durante a noite, m as principalmente com o Cristo de seu próprio íntimo, aquele qu e quet falar-lhes a sós, no si lêncio do recolhimento e da prece, para dizer-lhes o que espera de vocês. Além disto, uma renovação de intimidade entre vocês, marido e mulher. Muitas vezes, certamente, vocês sonharam com algumas horas de repouso e tranquilidade a dois. Estes momentos serão desfrut ados no retiro, mas de maneira toda diferente. No clima especial de silêncio e reconhimento, será possível verem-se um ao outro, com uma profundidade insuspeitada. Estabelecer-se-á uma verdadeira comunhão de almas. J;; a alegria daí decorrente, será um "renovar" de seu amor. Finalmente, o retiro será para vocês e para o seu lar, ocasião de um olhar sôbre o passado e de um olhar para o futuro . Sôbre o passado, para um balanço do tempo de.:orrido depois de um ano, cinco anos, dez anos de casamento. Para a frente, a fim de encetar uma nova jornada, agora possuídos de uma nova força, nova alegria, novo entusiasmo. Mas evidentemente, para que um retiro os toque e os renove assim profundamente, deve durar mais do que umas poucas ho ras ... Um retiro deve durar dois dias inteiros (por exemplo, da sexta-feira à noite, ao domingo à noite) e, se possível, três dias. Ouvimos a objeção, e é natural : "Mas ... e os filhos?" E' de fato uma dificuldade, mas não intransponível. Conhecemos amigÓs que, para poderem ir ao retiro, confiaram os filhos, durante três dias, a casais amigos, retribuindo êste serviço quando foi a vez destes de irem ao retiro E' muitas vezes o que acontece na equipe, quando todos· os casais não tomam par.te no mesmo retiro. A guarda das crianças · pode, aliás, ser organizada no próprio local do retiro.

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SUPLEMENTO à Carta Mensal das Equipes . de Nossa Sen.hora NOVEMBRO DE 1964

Caros amigos Casais há que podem ser levados a deixar as Equipes, por não encontrarem nelas o apôio espiritual que esperavam ou um estilo de vida adaptado ao seu temperamento. ~ normal. l:les se .-etiram sem remorsos e continuam bons amigos. Estes afastamentos, pouco numerosos, aliás, verificam-se o mais de vezes nos primeiros meses da vida de equipe, ou no momento de ser tomada a decisão do compromisso. Por vezes mai~ tarde. Mas o que deve nos preocupar, o qlJe não é normal, é que haja casais que deixam a equipe e até mesmo o Movimento, porque -néo encontraram na sua equipe o auxílio mútuo e a amizade que tinham o direito· de esperar. Isto nos leva a alertá-los sôbre um ponto importante: o risco que um "espiritualismo" mal compreendido pode esconder. Não há dúvida que certos casais são mais exigentes que outros, em relação à amizade fraterna e ao espírito de auxilio mútuo. Aspiram a uma amizade muito viva, aberta, comunitária,


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•o passo que outros não sentem tal necessidade . normal que Sejamos diferentes uns dos outros : porisso mesmo cabe à equipe !Procurar os meios de que deverá lançar mão, para que, apesar da!l :diversidades, seja ela uma "vitória da caridade". Não se terá tanto em vista as "concessões mútuas" a fazer, mas sim a procura de um·· progresso constante. O que · nos preocupa é ver casais menos abertos à amizade, ou então, mais ricos de am izades forá da equipe, protegendo-se por detrás do .anteparo "espiritual" ou dos Estatutos. "Para Que reuniões de amizade dizem êles-- ~ para Deus que nós éstamos nas Equipes ... " "Nada de abertura sôbre a intimidade de nossas vidas; na "partilha", na "co-participação" o que interessa, são os Estaltutos ... " ' -:-·· ,. , "Amizades humanas? Para que, se temos algo melhor, ao nos apoiamos mútuamente na oração .. . " Convidamos êstes casais a lerem as cartas escritas pelo Pe. Voillaume aos seus "I rmãoz inhos" e se compenetrarem de que não poderão jama is empreender em comum um trabalho espiritual, sem aceitarem primeiramente o penoso labor de fazer brotar entre si uma verdadeira amizade humana e cristã, uma verdadeira fraternidade . Citaremos apenas algumas frases : · " Se houve r em nós o recusa de partilhar, t ornor-nos-emos, no medido deste reservo, Ineptos poro recllzcr c nosso missão de amizade . .. Se não conseguimos pcrtllhcr entre nós os coisas mcls s i mples ,mch exteriores, ma is ncturcis, como pretenderemos ser capazes de partilhar as causas do olmo " '

"Pretender chegar o uma intimidade espirit ual entre Irmãos, no que se refere à vida com Deus, quando nenhum esfôrço é feito poro perfilhar aquilo que foz c tremo do vide quotid iano , é u ma Ilusão .• A amizade que un i a Mario e Jos6 entre s i e os un ia Jesus, -era.. feito , por ocaso, apenes de lntercdmbl os espi rituais? Não consigo lmcglná-lo ... • " Não tenhais receio de dor uma expressão ncturcl e uma fis ionomia humano à vosso oml~cde . .. " "Mos o amizade não consiste sômente no hábito. de manter-se abe rtos com os irmãos; é uma pcrticipcçõo mútuo e supõe necessario-

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mente uma resposta do outro. A omi:zode exige o reciprocidade do confiança e do abertura. O dom que fazemos de n6s mesmos, deve &er recebido com o coraç6o atento e respeitoso e requer o reclprocldode. A oml:zode é o encontro de dois Irmãos que acolhem um ao outro. Basto por vezes que um deste Irmãos, por um ou outro motivo, se esquive o esta partilho, poro afastar tôdo o possibilidade de ambiente numa fraternidade" . "Abordar êste assunto do Intercâmbio do oml:zode, levo-nos multo cedo o ver! ficar que tudo entro em j6go, neste esfôrqo de port1clpoç6o: exige despreendlmento de si mesmo, atenção aos outros, esfôr'o poro nos lembrar-mos o tempo daquilo que devemos partilhar, dlsponslbllidode Interior, humildade . . . que· mais ainda? E isto não nos deve admirar: o amizade é o formo que o caridade deve assumir entre n6s, quando se torno moh perfeito, porquanto n6s somos lrmõos consagrados o vlvet Juntos em nome do S<enhor. A caridade entre n6s n6o pode ser autêntico, se não tender poro o omi:tode: é preciso pois começar um dlo o empenhar-nos neste cominho" . ·

As equipes querem ser "vitórias da caridade fraterna", portanto, vitórias da amizade. Quer sejamos novos ou antigos ~ Movimento, temos certamente esforços a empreender neste ponto, porquanto nunca teremos chegado à caridade perfeita entre nós. Hó uma tentação da amizade, que consiste em procurar a amizade por si mesma e procurar a equipe por causa da amizade. Mas existe também uma tentação bem mais grave e provavelmente mais difundida que é a de se fechar sôbre si mesmo, de recuwr abrir~se à amizade. As férias se aproximam. ~ uma oportunidade para se exer. citarem na amizade. Se vocês forem levados a suprimir uma ou 'duas reuniões normais da equipe, por causa das férias, não hesitem em promover reuniões de amizade entre aqueles que ficarem. Mas não sejam elas de uma amizade que se mantenha em conversas de superfície, mas, seja sim, um "encontro" sôbre cousas das mais simples e sôbre cousas da alma. Creiam, caros amigos, na nosw união de orações e na nossa · amizade muito fraterna. O CENTRO DIR.E.TOR

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ATRAVts DO MUNDO ALEMA:NHA Situada "no coração da Europa", a Alemanha se acha dividida, de,pois da 2 .• guerra mundial, em duas partes. A Cortina de Ferro estabelece a linha de demarcação entre o Oeste democrático e o Leste comunista. No domínio político, o govêrno de Bonn, capital provisória, pretende ser não somente o porta voz dos 55 milhões. de habitantes da República Federal Alemã, mas também defender os interesses de 15 milhões de alemães que vivem na zona deocupação soviética. Pertence à Igreja católica, 45% mais ou menos da população; mais de 50% são cristãos de confissão evangélica, '~ significativo que, depois do pontificado de João XXI.II e do 2 .° Concílio do Vaticano. o termo "protestantes" q~ .implica certo antagonismc - seja muito menos empregado do que "írmã-os evangélicos".

AS EQUIPES DE NOSSA SENHORA O Movimento das Equipes de Nossa Senhora, foi introduzido na ·Alemanha em 19-58. A primeira semente foi lanÇada por um casal belga, sendo que as equipes foram implantadas inicialmente em Essen, Francfort, Euskirchen, etc . A ."ligação" foi feita a prindpio por casais belgas e franceses que visitavam com regularidade !IIS equipes que lhes tinham sido confiadas. Á medida que os casais alemães iam aprofundando o espírito e os métodos do Movimento, êles mesmos passaram a assumir as responsabilidades. - Depois do nascimento bastante rápido e espontâneo das equipes, em 1958-59, o seu número - umas vinte aproximadamente - permaneceu estacionário durante cerca de dois anos. Foi preciso a consolidação das primeiras equipes para pôr em prática uma espiritualidade conjugal e familiar até então quase desconhecida. A falta de publicações que difundissem esta espiritu?.lidade, contribuiu também para a J'entidão da expansão, porquanto só podia ser difundida por meio de contatos pessoais.

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A situação atual do Movimento na Alemanha, pode caracterizar-se pela existência de vários "centros de gravidade" situados nas sédes de bispados. Há um Setor em Essen, e várias Equipes de Coordenação: Paderborn, Fri burgo, Munich, etc. Anualmente, por volta do mês de novembro, realiza-se uma reunião de todos os Casais Responsáveis e Assistentes. No meio do ano, há um encontro dos Casais de Ligação, para uma troca de idéias sôbrel a vida. das equipes tôdas. Uma reunião de balanço, no fim do ano escolar, permite uma visão geral do ano e a fixação das tarefas a serem realizadas no ano seguinte. Um Secretariado foi criado em Essen, a quem cabe a tarefa bastante árdua de traduzir Temas de Estudo, Documentos, Carta. Mensal. Uma equipe de tradutores, da qual fazem também parte ,equipistas franceses conhecendo a língua alemã, se esforça por manter com a possível regularidade, a publicação da Carta Mensal. Estes documentos são também enviados para equipes da Austria e da Sulça alemã. Se interrogar"!OS os equipistas da Alemanha sõbre os "frC: tos" das E. N . S., êles mencionarão certamente o aprofundamento ·espiritual de seus membros, mas também, a difusão dos retiros para casais. Há certamente numerosas casas de retiro na Alemanha, mas os retiros para casais eram quase completamente desconhecidos. O Setor de Essen e as várias Coordenações organizam todos os anos vários retiros, nos quais se increvem em número qda vez crescente, casais que não pertencem os nossas equipes. Organizam também Dias de Recolhimento, destinados principalmente a famílias acompanhadas de crianças. Para terminar êsta visão panorâmica, vamos dar a palavra a urr. casal alemão: "Falámos da triste divisão de nosso país e de nosso pôvo. Regozijamo-nos entretanto, em poder dizer que a "Cortina de Ferro" não é um obstáculo absoluto para o nosso Movimento. Na zona soviética, três equipes de casais existem e trabalham adaptando o espírito e os métodos das Equipes de Nos- · &a Senhora. As circunstôncias não permitem que um casal de ligação tome a seu cargo estas equipes. Fazem êles a experiên-

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cia das d ificuldades que ê pre<:iso enfrentar para viver, dia apó! dia, éomo esposos e pais cristãos, em meio à perseguição. Mas como têm uma fé Inabalável na eticócia do auxílio fraterno, nós os "assumimos" na nossa oração, na impossibilidade de os ajudar de outra forma, no caminho difícil da santificação no casamento e pelo casamento. "Numerosos casais das nossas equipes conheceram o Movimento após 1O anos de. casados ou mais, e lamentam sinceramente não tê - lo conhecido antes. Sentimento êste dissipado por uma alegria profunda : consideram geralmente a sua participação no Movimento como um grande enriquecimento, apesar da severidade das exigências. Nossos casais têm a impressão de sair de um sono profundo. E quando acabamos de despertar, temos certa dificuldade em andar : ainda um pouco sonolentos, avançamo!:> com passo incerto. Mas puzemo-nos em marcha e tudo irá cada vez melhor! "Agradecemos de todo o coração os sacerdotes e casais que, dando-nos a conhecer as Equipes, deram-nos um rico presente" .

A ~EUNIÃO DE BALANCO A última reun1ao do ano deve ser dedicada a uma reflexão :····conscienciosa e lúcida sôbre o que foi feito durante o ano. Antes

da · separação das férias, é preciso fazer uma pausa, considerar lealmente os progressos e as falhas, procurar tirar lições de uns e de outros, procurar os pontos sôbre os quais deverão particularmente incidir os esforços da equipe . A reunião de balanço é um verdadeiro "dever de sentar-se" em equipe. ~ o melhor IT)eio de evitar o envelhecimento e a rotina . ~ a ocasião de tomar as res0luções que se impõem, para que a. equipe prossiga a sua marcha para a frente . Para que esta reflexão em eomum sôbre a vida da equipe

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seja mais profunda, o Casal Responsável deve enviar com antecedência a todos os casais, um questionário que poderá ser redigido de acôrdo com o Assistente. O estudo deste auestionório substitui o tema e, na reun1ao, em lugar da troca de idéias sôbre o tema de estudos, procede-se à discurssão das respostas ao questionário. Seria grandemente aconselhável que a equipe se puzesse decididamente em face do ideal colimado e que se acha na primeira parte dos Estatutos. A leitura dessa página orientará as atenções para pontos bem determinados e será o ponto de referência sôbre o qual iremos avaliar os trabalhos todos do ano. Assim motivados, poderemos mais conscientemente responder a.:> questionário, que deverá conter perguntas como estas: a) Que pensam vocês da equipe e do que fizemos durantE'\ o ano? b) Quais os progressos feitos êste ano? Quais as falhas? c) Em que ponto ou pontos deveremos fazer incidir os nossos esforços? d) Existem modificações a fazer para o próximo ano? Quais? e) A amizade, o auxílio mútuo progrediram? f) A vontade de servir nos diferentes setores da Igreja e da Cidade progrediram? ELEIÇÃO DO CASAL RESPONSÁVEL

A reunião de balanço é geralmente aproveitada para a eleição do novo Casal Re!;ponsável. Deve ser feita no início da reu .. nião, a fim de permitir ao novo Responsável, anotar as reflexões que forem surgindo na troca de idéias sôbre o questionário e as resoluções tomadas. Esta escolha é séria e deve ser preparada na oração, abstraindo o maj§ possível, preferências pessoais. ~ o bem da equipe e o seu progresso espiritual que se tem em vista. Deve-se pois escolher o casal mais apto do ponto de vista espiritual e humano. VII


Fugir~ tentação de eleger um casal "fraco", embora com o intuito louvável de procurar com isto um estímulo. O voto é secreto e, de preferência , individual. A apuração é confiada ao Assistente que anuncia como eleito, o casal que perfizer mais da metade dos votos . Se isto não fôr conseguido da primeira vez, procede-se a nova votação. O Casal Responsável pode permanecer no cargo 2 ou 3 anos no máximo. Uma direção nova ,pode trazer à equipe uma ani ~ mação nova, evitar a rotina e o envelhecimento de que falamos. O cargo de responsável é, para quem o exerce, ocasião de um considerável enriquecimento. O novo casal responsável somente assumirá o novo encargo, depois do período de férias. Terá assim tempo de se preparar, :de ter contatos com seu antecessor e com o Assistente, de se comunicar com o Casal de Ligação, tudo isto com a finalidade de um melhor desempenho.

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PERECRINAÇÃO A LOURDES

A última Carta Mensal francesa contém detalhes sôbre a peregrinação das Equipes de Nossa Senhora a Lourdes, em 5-6-7 de junho de 1965. Todos os membros das equipes de todos os países são convidados. Aperegrinação destina -se não só às equipes admitidas e compromissadas, como também às que estão ou estarão em formação. . . . . Em virtude da distância e do preço astronômico da passagem, não é possível pensar em mandar uma delegação de equi.pistas do Brasil. Entretanto, estamos fazendo empenho em que as nossas equipes tenham pelo menos um casal em Lourdes, com a viagerr custeada pelos equipistas do Brasil. Está sendo enviada a todos o~ responsáveis de equipe uma circular sôbre o assunto. Com esta finalidade, será pedida a todos os casais uma contribuição especial a ser entregue parceladamente nos primeiros meses do ano próximo. O montante desta contribuição será aproximadamente de quatro mil cruzeiros, por casal valendo aqui a praxe das equipes: quem pode mais dó mais, quem pode menos dó menos.

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Tôdas as equipes terão a "possibilidade" de estar em Lourdes. Cada equipe escolherá um de seus casais e enviará o seu nome ao setor ou Coordenação a que pertence. Estes casais escolheréo, entre sí, qual deverá representar o Setor. Teremos assim tanto~ nomes quantos forem os Setores (ou Coordenações). Pelo mesmo processo, os vários Setores e Coordenações de uma mesma Região, designarão o representante da Região dentre os contemplados. Nc fim desta sucessiva triagem teremos três nomes, um para cada Regiéo: São Paulo, Interior de São Paulo, Outros Estados. Se houver possibilidade, iréo os três casais, na dependêhc ia da soma subscrita pelos equipistas todos. Caso contrário, irão doi~ casais, ou um só. Sabemos de alguns casais que tinham a intenção de fazer uma viagem o Europa e que irão aproveitar esta oportunidade para participar da ,peregrinação. ~ evidente que custearão a sua própria viagem e. . . já que têm o privilégio - a graça de ser mais abonados, porque não dedicariam uma parcela mais generosa para possibilitar a ida de mais um casal? Preparação da peregrinação Iniciativa de profunda esp•r•tualidade, deve ela ser preparada espiritualmente. ~ com tal fina· lidade que êste ano foi pedida a leitura parcelada dos EvangeP1os. O ano próximo, haverá um tema especial para tôdas as equipes: A meditação e estudo do Evangelho de São Marcos, de acôrdo com um esquema que já está sendo traduzido. Assim, no ano próximo, será obrigatório o estudo deste tema especial. Em união de intenções com a peregrinação de Lourdes, faremos no Brasil uma primeira grande peregrinação das Equipes, ao Santuario de Aparecida, no fim de 65 ou início de 66. Todo o ano de 1965 será portanto de preparação espiritual para esta peregrinação. 1965 será um ano de vida espiritual mais intensa para as Equipes, culminando com uma grande concentração aos pés de Maria, em Aparecida do Norte.

IX


EQUIPES ADMITIDAS Foi aprovado o pedido de admissão das seguintes

equipes :

Austrália Minto 1 Bélgica ..- Auvelais 1, Braine-le- Comte 2, Bruxelas 97, 102, 103,

104, Herve 6, Malmedy 1, Tohogne 1, Verviers 7. Baurú 5, Ma ri lia 7, Ribeirão Preto 6, 7, São Paulo 54, Taubaté 3, 4 . França Aiffres 1 , Albi 2, Bourg-en-Bresse 1, Caussade 1, Coutances 2, Dijon 6, lsigny-sur-Mer 3, Joinville-le-Pont 3, 4, Lille 20, Lorient 4, Mâcon 3, Montauban 2, Mont-de-Marsan 5, Nante5 22, Nogent-sur-M<~rne 2, Paris 100, 101, 102, Rodez 1, 2, Ro~en 16, Saint- Brieuc 2 , 3 , Saint-Laurent-duJura 1, Saint-Maur 3, Saint-Nazaire 3 , Sens 1, Toulouse 12, Tourcoing 3, Versailles 1 5, Villemomble 6, Viuvas n.c8 . Ilha Mauricia - Mauricia 26 . Inglaterra Londres 5 . Suiça Monthey 1 . Tunisia - Tunis 1 7 . U. S. A. - Los Angeles 4. Brasil -

EQUIPES COMPROMISSADAS Fizeram o seu compromisso as seguintes equipes: Bruxelas 44, 63, Liàge A. I 3, Seilles I. Angers 9, Antibes 2, Cambrai 4, Chaumont 4, Epernay 2 , La Coitat 1, Marselha 17, Paris 82, Saint-Mandé 3, Sevres 5, Vernon 3 .

Bélgica França -

X

'


Ilha Mauricia - Mauricia I 6. Luxemburgo - Wiltz . Portugual - Coimbra 5, Porto 9. Senegal Dakar 3. Suiça- Sion 2 . A1 equiPft do Brasil que foram

admitidas, .•ão a1 aeguintea:

Baurú 5 - N. S. de Lourdea Assistente: Pe. Frederico Van Leewe C. Respons : Eddy e Francisco Raia da Fonseca Marilia 7 - N. S. do Sagrado Coração Assistente : Pe . Osorio Araujo Lima C. Respons.: Maria José e Aníbal Souza Lopes Ribeirão Preto 6 - N. S. da Fraternidade Assistente: Pe. Emílio Jarbinet C. Respons. : Mary e Angelo Fumagalli Ribeirão Preto 7 - N. S. da Pu Assistente: Pe. Angélico Sândalo Bernardino C. Respons.: Wilma e José M. T. Verissimo São Paulo 54 - N. S. Rainha elo Lar Assistente: Pe. Victor Gialuisi C. Respons.: Célia e Sergia Parmigiani Taubaté 3 - N. S. do Pellpétuo Socorro Assistente: Pe. Pedro Lopes C. Respons.: Maria José e Wladimiyr Janowsek Taubaté 4 Assistente : Pe. Pedro Lopes . C. Respons. : Eucóris. e Pedro Manta de Abreu Lima DEUS CHAMOU A Sf

Jacques Pannetrat, da Equipe Chantilly 3, pai de dois filhos, dia 7 de julho. Jen-Paul Gilbert, Grenoble 1, dia 6 de julho.

XI


Marylene Simonet, Arles 1, dia 12 de julho. · Michel M~rls, Cha~leroi 18, em julho. Jen Roudet, Auch 7, dia 29 de julho. Eliane Viet, Thonon 2, dia 2 de agôsto. Pe. Henri Voix, antigo assistente do Setor de Troyes, e de equipe há mais de 1 5 anos. Pe. Vessiere, assistente de Grenoble 2. Pe. Riondel, assistente de Annecy 11, em agôsto.

assistent~

Seis membros das Equipes e 3 assistentes foram chamados por Deus.. Elevemos por eles as nossas orações a Deus, e por aqueles que deixaram, mas olhemos também com os olhos da fé êstes membros de nossa pequena com.unidade que já alcançaram <I luz, e peçamo-lhes que intercedam por nós junto ao Senhor.

ORDENAÇÃO SACERDOTAL ~tany

d'Ydewalle, filho de Jacques e Elisabeth, da Equipe Bruges 2, BélgiC'il.

·. RETIROS Novembro: 6-8 Em Valinhos Pregador: Pe. Mario Zucheto. 20-22 Em Barueri- Pregador: Frei Francisco Araujo o.p. Dezembro 13 - Em Jaú - Colégio São José - Dia de Recolhimento.


DOIS TESTEMUNHOS O testemunho que apresentamos a seguir, mostrar-lhes-á como foi superada a dificuldade da guarda das crianças, graças ao auxílio mútuo inter-equipes. Somos uma equipe muito silenciosa que lê com grande interesse a Carta Mensal, mas que nunca lhe deu o sua colaboração. Como conseguimos, no último mês de outubro, os seis casais do equipe, fazer todos juntos o retiro (dois dias e três noites de ausência), apesar dos 35 "filhos", sentimo-nos satisfeitos em poder comunicar-lhes a nosso experiência.

Havia já multo tempo que o nosso assistente vinha manifestando o seu desejo de ver-nos participor de um retiro juntos. Este desejo nos parecia qua .se impossível de realizar, pois os nossos casais contam com um total de 35 filh os! Isto explica o quanto era difícil deixarmos as nossas casas por dois dias e três noites. Na primeira reunião após as férias, aceitamos em princípJ.o fazer um r&tiro, e decidi mos tomar parte naquele que estava anunciado para

o fim do mês de outubro, num local a 25 km. de nosso cidade. Os membros das outras equipes da mesma localidade ofereceram-se expontãneamente poro tomar conto das crianças . Alguns casais que têm filhos já grandes, €m condições de olhar pelos mais novos, deixam os filhos em coso e pedem apenas o outros casais que venham todos os dias ver como andam os coisas. Na véspera da partida, nosso assistente, receio~ o de desistências de última hora , envia a cada um de nós um bilhete, recomendando-nos que não de mos ouvidos ao ''capeta" que poderia nos sugerir desculpas e desviar-nos de nosso i ntento. Finalmente, fomos todos fiéis ao encontro e os seis casais da equipe, um dos qua is com um bebê muito novo, puderam goZar juntos, os benefícios de alguns dias passados no si•l êncio e no recolhimento . Antes do retiro, abandonar por alguns dias filhos e casa , parecia-nos um cavalo de batalha . Como tudo correu admiravelmente, decidimos reco11'leçar no próximo ano.

O segundo testemunho insiste sôbre o choque benéfico provocado pela descoberta da espiritulidade conjugal. Fizemos há um ano, o nosso primeiro retiro os dois juntos. Um amigo nos tinha convidado de forma multo insistente e também muito ettcúz, pois conseguiu convencer-nos. Nessa altura, não conhecíamo~ ainda os Equipes de Nossa Senhora, e não tínhamos também nenhuma atividade apostólica.

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Depois do retiro éramos membros de uma equipe. Mas, principal· mente, chegamos em casa completamente mudados, transformados, poderíamos até dizer, convertidos. As coisas o que dávamos importância JÓ não eram as mesmas. Começava uma verdadeira transformação no nossa vida. Este ret1ro fez-nos também co mpreender que havia uma vontade explícita de Deus sôbre nós e sôbre o nosso lar, que devfamos procurar conhecer e à qual devíamos atender. Foi paro nós o primeiro contato vital que tivemos com o espirituolidode conjugal. E surgiu-nos como uma revelação. Já tínhamos lido livros ou artigos sôbre o casamento,

mas é como se tivéssemos sido anteri o rmente incapazes de os compreender. Esta experiência é, antes de mais nada, a de um primeiro retiro e do impacto benéfico que pode produzir. Mas as descobertas que então fizemos, estão sempre prestes a se atenuarem. É preciso repensá-los e voltar o encontrá-las muito9 vezes. Estamos convencidos que o retiro anual cria o clima indispensável para renovar esta tomada de consciência dos valores espirituais e tirar daí conclusões. Donde vem esta influência e xercida em nossa vida? Desta ruptura que nos permite abstrair das p ~ e ocupa ções quotid ianas e encarar as coisas no seu conjunto; da reflexão em meio o um. si1lêncio atento o Deus e numa atmosfera de caridade; da atenção muito a colhedora dado à palaHa do padre; do contato prolongado com Deus na oração e no recolhimento. 1

DEUS FALA NO SIL~NCJO "E o Senhor dr!sse-lhe: Sai e conserva-te sôbre o monte diante do Senhor, porque e is que o Senhor vai passar. E diante do Senhor passou um vento impetuoso e forte, que transtornava os m.ontes e quebrava as pedras: e o Senhor não estava no vento. E depois do vento houve um· terremoto; e o Senhor não estava no terremoto. E dep'Ois do· terremoto acendeu-se um fogo: o Senhor não estava no fogo. E depois do fogo ouviu-se• o sôpro de uma bran,da viração. Quando Elias o ouviu, cobriu o rosto com o manto e, tendo saído, pôs-se à entrada da caverna. E eis que u•ma voz se fez ouvir . . . (I Livro dos Reis, cap. XIX, 11-13). NOTAS

Procurem todos os meses, no "suplemento" da Carta. Mensal, o calendário dos retiros. Para ajudar os casais das Equipes a

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fazerem as suas prev1soes, procuramos informá-los com antecedência dos retiros programados. Se quiserem organizar um retiro. escrevam ao secretariado, para que seja anunciado, o que poderá ser útil a casais isolados de sua região, ou às equipes das cidade~ visinhas. Falem sêbre êste assunto na sua equipe. Vejam se um retiro é possível ou não para o conjunto dos CéJSais nos próximos meses. Mais tarde, falaremos da organização dos retiros e da sua preparação, do espírito apostólico que é preciso ter, para levar também amigos e parentes. Uma palavra apenas, ainda, para lhes dizer que uma das missões das Equipes é promover nos lugares onde se instalam, retiros para casais, largamente abertos a todos Aqueles que desejarem organizá-los desde · já, devem escrever ac secretariado, ,para que lhes envie uma pequena nota com as instruções necessárias.

"Dever de sentar-se" Chegam-nos certos ecos da dificuldade que o "dever de sentar-se" representa para alguns de vocês . . . o que não nos admira nada! Com efeito é, em geral, a obrigação mais difícil das Equipes de Nossa Senhora, e muitos dos que reconhecem a sua importância, esbarram com obstáculos que não sabem ultrapassar. Exige simplicidade, transparência, humildade. Tal como se diz também, muitas vêzes, da "partilha", faz cair a máscara, mas desta vez entre os esposos. Mas, se exige essas virtudes, também se pode afirmar que nos exercita nelas, e se nos primeiros meses e nos primeiros anos isso parece artificial, podem ver-se pouco a pouco com a ajuda da graça, os corações abrirem-se, tornarem-se mais simples, tornarem-se mais vezdadeiros. -

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Voltem a ler, freqüentemente, o texto sôbre o dever de sentar-se que est á n a Ca rta Mensal n .• 3. E leiam as "Orienta ções e dir et r izes" que se seguem e os testemunhos que as complet a m .

ORIENTAÇõES E DIRETRIZES

O "Dever de sentar-se" é um longo momento p. assa~do calmamente em conjunto todos os meses, para eliminar as causas da desunião e construir o lar sob o olhar e com a ajuda de Deus. E' a visita do Senhor ao casaP, uma maneira de se fa.:z;er convidado, ele bater à porta do casal , entrar em casa, jantar com êle, ou seja, unir-se a êle. (Apoc. 3 ,20) . É um momento marcante do sacramento do matrimônio, un1 momento em que se volta àquilo que é a essência da sua voca~ão , um tem·po em que, por consequência , a graça do sacramento é mais viva e mais ativa do que nunca.

O essencial é não ter pressa . Que haja tem~Jto para dizer itudo, para escutar, para não deixar em suspenso os assuntos abo rdados. E' preciso fazer revisão completa do mês passado, exam•inando um ou outro dos pontos que se seguem , de forma a que nenhum deles fique sem exame durante vários meses. Aspectos materia is da vida do lar; seu estilo, quadro sociat, ambiente. Tu e eu. Não só no aspeto crítico, mas também d'o ponto de vista positivo: Qual a diretriz a tomar? Que esforços devemos fazer (cada um por seu lado, em casal)?

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Nós e os filhos. Como estão eles? Existem problemas novos? Tal método de educação deu resultados? Existem sintomas de crise? Este exame deve ser feito do ponto de vista dos filhos, mas também do ponto de vista dum exame de consciência dos educadores. Agimos de maneira conveniente? Não haverá preconceitos no nosso modo de julga.r êste ou aquele filho? Não queremos nós que triunfe, a qualquer p·reço, a nossa maneira de ver? Nos e os outros. O próximo, a família, os amigos, os colegas ... Certas atividades não prejudicarão outras? (profissão·). Não se terão aban1donado atgu.mas atividades úteis (cultura pessoal, determinado amigo, uma velha tia solitária ... )?

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Nós e Deus.

Tempo ded·icado à oração pessoal, à oração familiar (não será preciso remodelá-la?) às atividades apostólicas, à paróquia ... Incluir, sendo necessário, um assunto especial: Na ordem humana: pensar nas próximas férias, no ano escolar. Na ordem religiosa: atitude perante certa obrigação dos Estatutos, determinada virtude (espírito de pobrexa, justiça, humildaide), certo poeríodo litúrgico (Advento, Quaresma), a meditação, etc ... -

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Rever a organixação do tempo: O marido e a mulher: o tempo de cada um, o tempo comum, descansos.

Falar da regra de vida: Em função das conclusões a que se acaba de chegar, dos anteriores "dever de sentar-se", dos apontamentos de retiros.

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O "Dever de sentar-se" é uma visita do Senhor. Não estão ai apenas dois mas três: Deus e os. esposos. E' sem dúvida melhor não fazer o "dever de sentar-se", do que fazê-lo sem Deus. Por conseqüência o "Dever de sentar-se" deverá incluir algum tempo consagrado à oração, e ao recolhimento. Ao começar pedir-se-á o auxilio do Espírito Santo e guardar-se-á curto tempo de silêncio, quanto mais não seja, para marcar a ruptura com as. ocupações anteriores. Cabe a cada casal adotar a forma de oração que mais. lhe convém; talvez uma leitura (Antigo ou Novo Testamento, missa do dia, editorial da Carta Mensal) favoreça o "dever de sentar-se". Procurar-se-á humildemente descobrir a vontade de Deus sôbre o casal. Aceitar-se-á ficar "perturbado" porque é a melhor prova que se querem submeter e renunciar à própria vontade. TESTEMUNHOS 11

Temos um caderno intitulado: "Para se sentar". Está colocado numa gaveta muito acessível no nossa quarto. Quando temos algumo idéia, durante o mês fazemos nele br·eve anotação. 1

Isto pecmite que a idéia não fique esquecida e que a incluamos nc habitual revisão dos problemas familiares. Depois de uma oração comum e da renovação de nossa consagração a Nossa Senhora, perguntamos um ao outro quais os aspectos que devem me•ecer os nossos esforços. Não se trato de formo alguma de um exame de consciência, mas sim, que cada um aponte ao outro

aquilo que, a seu ver, rnerece censuro. ~ o momento mais difíci l do encontro, mas termina muitos vezes por uma troca recíp:-oca de elogios. . . E~ ta conversa, feita num ambiente de afeto, também nos

ajuda nos nossos exames de consciência pessoais. É aí que aparece também o utilidade do caderno. Quando um de nós tem qualquer obse•vação a fazer ao outro é, por vezes, mais fácil começá-lo por: "Tinha anotado há dias . .. " (Não se deve considerar êste começo de "dever de sentar-se" como um modêlo, pois certos temperamentos não se dão bem com êle. Quonoo sentimos que o atmosfera não é propício, devemos evitar a todo custo os assuntos que levam a uma oposição e procurar aqueles que unem). Quanto o mim, faço pequenos anotações dos coisas que me parecem interessantes (leituras, pequenos acontecimentos, assuntos fu-

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turos).

Sem dúvida isto corresponde à predisposição natural de meu es-

pírito ordenado, e contrasta, aliás,

com o modo de agir de Francisca,

inimigo deste formalismo e que prefere uma troco de idéias em que os assuntos vêm ao acaso. O resultado é que, com raras exceções, o tema do "dever de sentar-se" é sempre calcado no meu programa, visto que Francisca não apresenta nenhum. Devo dizer que temos muitas vezes problemas comuns qua implicitamente tínhamos concordado incluir no 11 próximo dever de sentor!se 11 • Acho contudo que seria preferível que

Francisca prepa .. osse também o nosso encontro. O "dever de sentar-se" deve ser preparado no íntimo do coração, numa disposição de alegria e de prece, paro lhe comunicar tempo espiritual e repousante .

o artificial.

desde o início um ambiente ao mesmo Todavia, também aqui, é preciso evitar

O nosso "dever de senta .. -se'' nunca demora mais de uma hora e meio, às vezes sõmente uma hora. Aconteceu, uma cu duas vezes, que o fizemos estando focigados, ''poro cumprir o obrigação": não estamos convencidos que o obediência à regra fosse útil nestas circusntlâncios, pois é fácil cair no enervomento e o objetivo não é assim atingido. Talvez seja melhor adiá-lo por um ou dois dias. Devemos ir paro o "dever de se sentar" não como poro a mesa de tabolho, mos como paro um encontro de noivos, com todo o mistério dos coi!ios a descobrir, mas também com todo o tesouro dos riquezas secretas que o ser omodo nos convidou a partilhar. é necessária certa ternura ou melhor uma ternura certo. Começcmos, tôdas as vezes, por uma revisão da nosso regra de vida; a maneira como a observámos, encorajamentos concretos para lhe sermos mais fiéis; tentamos, sobretudo, ser severos um com o outro, ou melhor, exigentes. De tempos o tempos também, fazemos incidir êsse exame de consciência sôbre o maneira como cumprimos os nossas obrigações para com a equipe e os casais que o compõem (letra e espírito): Isto tem-nos ajudado sempre muito o fazer novo esfôrço de compreensão e de seriedade. Preferimos abordar um assunto gerol em vez de vários assuntos; tôdos as vezes que abordámos demasiados assuntos, tivemos uma impressão de falto de profundidade, de dispersão; penso que é preciso tentar evitar ao máximo os coisas insignificantes.

Eis alguns exemplos de assutos debatidos nos nossos "dever de sentar-se:" férias, espírito de pobreza, educação dos filhos (várias vezes), diversos problemas de acolhimento, o nosso apostolado, vida com a família e amigos, aniversário do casamento, ação paroquial, os nossos defeitos, ação profissional, futuro das empregadas e vários problemas postos por elas; preparação especial de certos períodos litúrgicos (Quoresma, por exemplo) o nosso compromisso de equipe, preparação do batizado de uma criança ...

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O RELATÓRIO MENSAL DA REUNIÃO Os Responsáveis de equipe têm de redigir todos os meses um relato da reunião, ao qual juntam o "anexo" (um papel em que fica registado o cumprimento das obrigações dos Estatutos). Há casais a quem êste contrôle, esta intromissão do Movimento na vida da equipe, parecem chocantes. Por isso, pensamos que é melhor falarmos, com muita simplicidade e desde o principio, nêsse assunto. Se vocês se confiaram ao Movimento durante um tempo, se entraram "no jôgo" foi para verem se o.s seus métodos lhes convêm, se dão os resultados desej ados. A simplicidade entre nós, a transparência, é um dos métodos das Equipes de Nossa Senhora, destinado a despojar-nos do nosso individualismo, da nossa máscara. Ao nível da equipe, é a "partilha": assumimos juntos as obrigações, é juntos que nos controlamos, que nos ajudamos mutuamente. Ao nível do Movimento, são o relatório e o seu anexo, as visitas fraternas do casal de ligação ou as suas cartas. Tudo constitui 1Jma unidade.

O relatório permite que o casal de ligação siga o desenrol ar das reuniões, que veja o que provoca dificuldades, o que parece posto de lado, assim como conhecer os êxitos. Os relatórios quando são bem feitos, representam uma riqueza para o Movimento: através dêles podem descobrir-se testemunhos e problemas. A visita à equipe deveria ser uma alegria reciproca ! E' a equipe que se abre ao Movimento, às outras equipes, que interroga, que se interessa, que procura as lições da -

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experiência, e também que traz os seus problemas e as suas experiências. Finalmente, quanto ao "anexo", eis como um casal pilôto o apresentava a uma das suas equipes: "Deve .ser preenchido depois de cada 1·etmião; ficam c<nn tun exemplar e mandam-nos o outro (um cupão por mês). O exemplar com que ficam será muito útil porque poderão ver, de mês para mês, os progressos da equipe ou o.s pontos em que é preciso fazer um esfôrço. O exemplar que nos en1>iaráo, permitir-'l'los-á dar-lhes ou pedir-lhes expfwações sõbre qualquer aspecto em particular. Transmiti-Zo-emos depois à equipe dirigente, que terá assim u11w visão de tôdas as eqtdpes. "O anexo" é um instrumento de trabalho. Compreendem fàcilmente que não chega para, por si só, tradttzir a vida de uma eqt~ipe, mas permite que nos controle-mos a nós próprios. Ajuda cada um de nós a ser exigente (o verdadeiro amor é exigente . .. ) . E' um meio humiltie mas eficaz de contribuir para o progresso, porque o seu fim é alertar: em primeiro lugar o casal responsável, depois o casal de ligação, e assim por diante até à Equipe dirigente, que pode verificar se o~ diversos quadros segtrem as suas equipes. Acentuo que, numa eq·uipe nova em que não foram ainda assumidas tôdas as obrigações, só preencherão o anexo quanto àquelas que foram explicadas e aceitas. Todos os 'lneses verão o caminho que ainda há para percorre1·. Peçam pois ao responsável da equipe para lhes mostrar o folheto "amex o ao relatório" que recebeu do Secretariado e de que preenche um ct~pão todos os meses. . . Peçam-lhe também que lhes fale . dos seus encontros ou da sua correspondência com o casal de ligação".

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ORAÇÃO PARA A PRÓXIMA REUNIÃO Lembra-se , os vezes, de recitar o Angelus? Este mês será a oração de equipe. TEXTO DE MEDITAÇÃO Evangelho segundo S. L.ucas (I, 26- 38). Esta leitura será feita como oraçã o e com o mesmo espíritc. em que o Evangelho é lido solenemente na missa. A leitura será feita pelo seu Assistente e escutarão, como Mar ia , a palavra de Deus, para depois a guardar no coraçfo . ORAÇÃO LITURGICA V. R.

O Anjo do Senhor anunciou a Maria. E Ela concebeu do Espírito Santo. Ave-Maria, etc •••

V. R.

Eis aqui a escrava do Senhor. Faça-se em Mim segundo a Vossa palavra, Ave-Maria, etc ...

V. R.

O• Verbo Divino incarnou . E habitou entre nós. Ave-Maria, etc •..

V. R.

Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. Para que sejamos dignos das promessu de Cristo.

ORAÇÃO DO CELEBRANTE Senhor, derramai nas nossas almas a Vossa graça, a fim de que nós , que pela Anunciação do Anjo viemos a conhecer a lncarnação do Vosso Filho, pela Sua Paixão e Morte sejamos conduzidos à glória da Ressurreição. Pelo mesmo Cristo Senhor nosso. Amém.

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cor~\J9~l e f~ 1\J~R

CENTRO DIRETOR . Secr. Çeral .

BRASIL

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Secretariado

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20, Rue des Aipennins . PARIS XVII

Rua Pa raguaçú, 258

SÃO PAULO 1O


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