ENS - Carta Mensal 1967-4 - Abril

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EQUIPES

NOVAS

N.o 16


carta mensal Equipes de Nossa s enhora equipes novas

n.o 16 • " • • • • •

Para viver melhor os E statutos ;{ Viveiro de militantes 5 Uma reur.ião de participação 7 Testimunhos fo 1.2 Leitura . 13 Correio 16 Oração .


DESCONFIAI DE AFONSO Saibam vocês que uma grande ameaça pesa sôbre todos a;quêles que pertencem às Equipes de No>sa Senhora. Pesa sõbre todos os que se agrupam para viver uma vida melhor. .ll'l ofarisai!lmo. Não oquele farisaísmo que conhecemos como sinônimo de "consciência tranquila", mais oumenos hipócrita. Mas aquele que levou Cristo a maldições tão impiedosas que não se pode lê-Ias sem se impressionar. Quem são êstes fariseus que Cristo considerou mais pecadores que as prostitutas? São homens agrupados para salvaguardar sua vida religiosa de tôda contaminação pagã, imunizados pela meditação e pela prática da Lei. Muitos são exatíssimos no cumprimento de seu dever religioso e nos exercícios tminuciosos que sua própria regra lhes impõe. Então, você.~ dirão, em que mereceram os ataques de Cristo? ll: que êles esperam sua salvação na Lei, na prática da Lei ou, então, apenas nêles próprios. Segundo os fariseus, é santo aquêle que pratica perfeitamente a Lei. Assim, quando um salvador se apresenta, êles não sentem desejo de lhe estender a mão. Eis o seu pecado imperdoável; julgarem-se justos porque praticam, a lei, não tendo necessida de de serem salvos; o que nos leva a pensar que a vinda e a morte de Cristo foram inúteis. A prostituta, pelo menos, não pretende ser justa; ela tem uma terrível necessidade de ser salva. Vejam o perigo: julgarem-se jusoos só porque práticam a Lei, cheganJo mesmo a ampliá-la. Não, mil vêzes não! Mesmo aquêle que dá todos os seus bens aos pobres, pode ser nada mais que um tambor, vazio e barulhento, como nos diz São Paulo. Para ser justo aos olhos de Deus, não basta seguir ·)S mandamentos, é preciso ter dentro de si o Espírito Santo e a caridade que ~le irradia em nosSús corações. Infeliz do homem virtuoso, ~~;eloso, austero, heróico, se êle está satisfeito consigo mesmo, se êle não se reconhece pecador, se êle não espera e não chama o Salvador. O demônio é muito astuto: aquêles que não consegue perder, fazendo-os cair, fàcilmente os encoraja, se não estiverem atentos, a se salvarem por suas próprias fôrças: o importante aqui, é que êles não sentem necessidade de serem salvos por outrem, por Deus, e não recorrem a :e:le. "Senhor, eu Vos dou graças porque não sou como os outros


hC!mens, ladrões, adúlteros ... " Assim reza'V a o fariseu da pa~ rábola. Cristo não nos diz que êle mentia, como não mentia o publicano ao acusar~se de pecador. No entanto, apesar disso, o virtuoso é condenado e o pecador salvo, precisamente porque o publicano confessava sua necessidade do Salvador. É um convite ao pecado, isto que digo a vocês? certamente não! Mas é um convite para que reconheçam, por mais virtuo~ sos que sejam, que sua virtude é irrisória, se não é a irradia~ ção do Cristo que habita em vocês, que sua segurança é ilusória se não tem Deus por fundamento. Convite a deixar as Equipes"? Não! Mas um convite a recorrerem ao único meio que pode salvá-los do farisaísmo: a oraçã-o autêntica. Não escondo que muitas vêzes me sinto preocupado vendo-os tão ignorantes da verdadeira oração, rtão lhe dando ver ~ dadeiro lugar nas suas vldas, sob mil pretextos, uns mais válidos, outros menos. JÉ por isso que tantos casais são medíocres, anêmicos, e que Equipes inteiras são medíocres e anêmicas. A obrigação de rezar é como a de comer, respirar ou dormir. Realmente, se depois de doi;; ou três anos de vida de Equipe, não aprenG.eram a rezar e não conseguiram dar a oração o lugar principal de suas '\lidas, vocês não escaparã'O ao farisaísmo. Irão aparecendo pouco a pouco os sintomas do mal e pouco a pouco se instalando: o contentamento de si próprio, favorecido pela comparação com aquêles que o rodeiam e que sem dúvida são menos virtuosos que vocês; a consciência tranquila que é uma esclerose espiritual; a convicção de ser justo, quando não se -';)assa de bem pensante, têrmo moderno para desig~ nar o fariseu; a satisfação dissimulada de verificar e estigmatizar os pecados alheios. Quando lerem o que escrevo e verificarem que vocês não têm êstes sintomas, não fiquem completamente sossegadas. A oração, e refiro-me à verdadeira oração, prolongada, tem uma virtude maravilhosa . de nos levar à descoberta de Deus e de nós próprios, da santidade de Deus e da nossa quotidiana necessidade de sermos salvos. Se chegarem a rezar como Santo Afonso de Ligori, então, fiquem descansados porque não estão em perigo imediato de farisaísmo: "Senhor, cuidado com Afonso", dizia êle, "porque é muito capaz de vos trair ainda hoje". Henri Catfarel


"Querem ser competentes na sua profissão". Em certo retiro, à noite, confidenciava-me um médico meu amigo: "- Resolvi consagrar maL'! duas horas por semana à leitura de revistas médicas". Se até então êle não rezasse todos os dias, certamente que eu prefereria saber se já decidira marcar o lugar da oração .lll'· sua vida. Mas meu amigo a~siste à missa todo.s os dias e arranja, apesar da sua vida sõbrecarregada de médico em Paris, fazer todos os dias dez minutos de meditação. Fiquei portant.o muito satisfeito com essa decll:ão, muito mais do que se êle tivesse adotado qualquer devoção suplememar, e felicitei-o calúrosamente. Quero crer que muitos médicos lêem revistas médicas. São levados a isso por variados motivos como a ambição, o amor à ciência, a dedicação aos doente3. Mas o que merece reflexão é o fato da decisão do meu amigo ter sido inspirada pela fé e pela oração.

Realmente ser competente é amar a seus irmãos. Aquêle que aplica a inteligência e a força a descobrir os segredos da natureza ou a elaborar melhores leis para a sociedade, o que se torna capaz de socorrer os corpos doentes ou diminUir o sofrimento dos homens, não põem totalmente em prática o amor fraterno? Ser competente é também amar a Deus. Quem mais ama 11..áo é quem grita: "Senhor, Senhor ... ", mas o que faz a vontade e colabora na sua obra, porque Deus deu prova de confiança aos homens ao procurar a sua colaboração: a terra não dará fruto sem o trabalho do agricultor, a criança não se tornará 3


homem sem a educação. Mas os camponeses ou os pais se não forem competentes são lamentáveis cQlaboradores. Amar o Senhor, é ·também dar testemunho dêle. Ora, em certos meios, o cristão competente é a única testemunha de Deus que marca. Onde a pregação não é ouvida e a virtude não é compreendida, a competência, muitas vêzes, se impõe. Quando uma assistente social, um agricultor, ou um professor forem competentes, os que os rodeiam, conquistados pelo prestígio dessa competência, são atraídos pelo homem e, por vêzes, para Deus, presente no coração dêsse homem. Podem realmente admirar-se e perguntar: O cristão não procura apenas o céu? também se apaixona por problemas sociais, pela arte e pela ciência?' Será possível que o Deus dos cristãos se interesse verdadeiramente por nosso planeta, por nossos pequenos problemas humanos? A apologética da competência pode ter sucesso onde outras falham, sobretudo quando se desdobra na apologética da dedicação. Meus amigos, no momento de examinar sua "Regra de Vida" ou quando praticarem o "Dever de Sentar-se", interroguem-se pelo dever da competência. H. CAFFAREL.

Obrigações dos Estatutos Algumas da.s obrigaç es dos Estatutos são pessoais: a. regm de vida, a pq-eparação individual do tema; algumas são conjugais: o dever àe sentar-se a oração familiar, a troca. de impressões em casal ac.erca do tema; outras dizem respeito à vida em equipe: assistir às reuniões; finalmente outras são relativas ao Movimento: a recitação da oração das Equipes, a leitura do Editorial da Carta Mensal. acolher os casais das outras equipes e a coti~ação.

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"VIVElROS DE MIL\TANTES'' Há tempos foram interrogados os Assistentes de equipes, por causa de um relatório sôbre o nosso MOvimento, que seria enviado à. hierarquia. A pergunta em resúmo era a seguinte: "Não ,haverá o risco dos grupos de casais prejudicarem o recrutamento da Ação Católica e do apostolado ou de desviarem alguns dos seus membros à responsabilidade que poderiam assumir no plano social, sindical etc ... " Pensamos ser útil fazendo vocês terem uma idéia das respostas, pois ajudaram a responder quando indagados, bem como para ajudar a estimular as suas equipes se lhes parecem longe do testemunho dado pelos citados Assistentes. 1!1 preciso que a sua equípe se tôrne uma verdadeira comunidade missionária, um "viveiro de militantes", a expresssão empregada por S. E. o Cardeal Feltln e repetida por João XXIII em seu discurso para as E. N. s. Eis algumas respostas: UMA ESPIRITUALIDADE ..VERDADEIRA LEVA AO

COMPR9.MISSô'e......~~

~quípe

" . . . Quando trabalha seriamente como é êste caso, há uma exigência interna do cristianismo que faz debruçar-se para o exterior . . . " "Finalmente eis um Movimento cem por cento espintual que irradia a profundidade da sua vida interior. Isto atualmente é muito difícil. Realmente, muitas obras vêm em primeiro lugar a ação e esquecem ou discuidam o fermento da ação, que é a espiritualidade profunda. Nas Equipes, pelo contrário, consideramos primeiro a vida interior profunda, pensando que ela terá por consequência necessária e natural a ação no meio de trabalho, familiar e paroquial. .. "

'


"Por outro lado, certo número de casais entraram para as Equipes com bôa vontade e foi em sua "vida de equipe" levada a sério, que êles descobriram que "tinham de se engajar "no plano paroquial". NA PARóQUIA " ... Se a minha paróquia começa atualmente a tornar-se cristandade viva (digo começa) é em grande parte devido a ajuda que me deu o meu grupo de jovens casais. Tenho que proclamar isto bem alto!" " . .. Também no que se refere à minha paróquia foi evidente que os membros das Equipes estavam à disposição do Pároco para lançar as Equipes de bairros. ~ segundo me parece, um exemplo de caridade, de irradiação e ao mesmo tempo de espírito paroquial, que destrói os preconceitos que ainda possam existir .. " DENTRO DA VIDA PROFISSIONAL E NA SOCIEDADE " ... A vida de equipe dá incoteste sentido de responsabil!dade. Pude verificar até agora no duplo aspecto da caridade e da vida paroquial. Mas penso que os maridos recebem na vida de equipe nôvo sentido das suas responsabilidades profissionais e sociais .. . " " . . . No plano social parece-me que os casais da minha equipe não assumiram nenhum compromisso específico. Mas de um ano .para cá, verifiquei nêles uma abertura cada vez maior aos problemas siciais e a descoberta da verdadeira justiça social. Isto graças ao auxilio mútuo que realizaram entre si. Receava a princípio uma espécie de egoísmo coletivo, mas longe disto a vida de equipe iniciou-se na caridade mais conciente ... "


Como um átomo que se desentrega, a equipe deve enviar cada um para sua missão, mais forte pela oração dos outros, mais forte pelo apôio dos outros, mais forte pela fôrça da comunidade onde encontrou o Cristo. Coparticipação elas responsabilidades apostólicas

Para que esta coparticipação não seja apenas teórica, para que possamos amparar e apoiar a vida e a ação apostólica dos outros, em primeiro lugar é mister «conhec~-los". Imaginem a surpresa de um nôvo casal de ligação, per~ntando para uns do casais, qual a profissão de um certo membro de sua equipe, esta com mais de dois anos, e ouvir do casal informante esta vaga resposta: - Penso que é guardo. livros em uma grande emprêsa ... Pode ser raro mas é verdadeiro. Mas sem querer ir mais longe, pergunto: - Conheceremos profundamente a vtda profissional dos outros probl<emas que enfrentam, as dif~culda.des, etc... ? A equipe, "assembléia cristã", logo "assembléia missionaria" deve velar pelo dinamismo de seus membros. E para que as equipes possam ser cada vez mais fontes de dinamismo missionário, é bom que se dedique tôda uma .reuntão para a co-participação das responsabilidades apostólicas de cada um. Muitas equipes já fizeram êste tipo de reunião e tiraram grandes proveitos da idéia. Jl: necessário que se repita pelo menos de dois em dois anos esta reunião. CO'YYW se deve fazer.

Marcar assim que possivel, além da reunião mensal para não prejudicar o estudo do tema, um encontro dedicado exclusivamente a esta co-participação, e também nesta parte para a oracão.

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Haverá como que una nova apresentação de cada um da sua vida atual, com seu dia a dia, suas responsabilidades, seus comprorr.issos, e aliás talvez pos&amos tomar mais consciência ao nos prepararmos para esta reunião. Sugerimos que esta reunião seja preparada pelo casal, como acontece com o tema. Todos ganhariam em reflexão e profundidade. Cada um falaria por sua vez, expondo com simplicidade a situação de sua vida, o que faz e por que faz. Tanto a espôsa como o espôso devem falar, pois cada um tem além das responsabilidades e preocupações do casal, a sua vida própria, os seus contactos, os seus encargos, etc. 1!: evidente que um só não poderá tomar tôda a reunião só para si, o Responsável deve pois ter o cuidado para que todos <!alem e digam o mais importante limltando o tempo de cada um. Tornando-se necessário, serão fieitas outras reuniões. Depois desta reunião

Tudo quanto se disse terá nos meses seguintes novas ressonancias na "partilha", na discussão do tema, na co-particit.;ação. Seremos melhor compreendidos e ajudados, e também mais "puxados" porque aos falarmos das nossas responsabilidades, estamos a "dar o flanco ", e entregarmo-nos à experiência dos outros, que sem dúvida irão incitar a descobrir melhor a nossa mi'5são e a cumpri-la melhor. O auxílio mútuo pode-se aplicar em cheio. "Para aprofundar a co-participação. nós aconselhamos ler o número especial que a Carta Mensal dedicou a esta parte da reunião. Entre outras causas encontrarão desenvolvidos os seis aspectos que farão a co-participação completa e eficaz. Apresentamos ràpidamente : Conhecer-se. Reparti!· suas riquezas. Expor suas necessidades. Examinar o problema que um casal da equipe propõe. Descobrir em conjunto as exigências do Evangelho. Re-encontrar Juntos, as verdadeiras responponsabilidades de cada um.

FAÇA O S E U RETIRO a


SUPLEMENTO à Carta Mensal

das Equipes Nos!>a ABf~IL

de

Senhora

1967 O que vai pelas Equípes

Encontro dos C. R. de equípes, coordenações e assistentes Encontro Setor.

dos

R. Reg . e de

Notícias -

Curitiba

Retiros -

São Paulo

Documentos Secretariado

e

temas

Para sua Brblioteca Livros sôbre coniugal. Estrutura do Movimento

(Cap.)

existentes

no

espiritual:dade


o que

va1 pelas Equipes

ENCONTRO DOS CASAIS RESPONSAVEIS DE EQUIPES, COORDENAÇõES E ASSISTENTES em 22 e 23 de Abril, no Colégio Assunção, à Alameda Lorena, 665 - SP Realizar-se-á nos dias 22 e 23 de Abril próximo, com início às 8,30 da manhã, o Encontro dos Responsáveis de Equipes e Responsáveis de Coordenação e Assistentes, esperando-se a maior participação possível em vista da grande importância de que se reveste êsse encontro nacional. Sendo feriado o dia 21 de Abril, sexta-feira, haverá mais facilidade para os equipistas comparecerem e participarem dêsses dias de estudo. As circulares relativas a êsse encontro foram expedidas com a devida antecedência, para que os Responsáveis sejam atingidos, esperando-se a pronta correspondência aos apêlos feitos. Dentre a programação organizada destacam-se duas conferências. O Matrimônio na Igreja post CQnciliar pelo Padre Martinho Segu e O Apostolado dos Leigos segundo o Decreto Conciliar por Sa. Excia. Dom David Picão. ENCONTRO DOS REGIONAIS E RESPONSAVEIS DE SETOR As grandes reuniões dêste ano tiveram a .sua abertura com o Encontro dos Regionais e Responsáveis de Setor, nos dias 11 e 12 de margo últimos. Pouco antes da hora marc.;.da para o inicio dos trabalhos, o amplo hall da A. D. C. E. foi pOuco a pouco se movimentando com a chegada dos casais. É já um lugar comum, falar-se do ambiente de bom humor que caracteriza êstes primeiros momentos de nossos Encontros. Como porém não se alegrar à chegada de um casal que vem de Florianópolis, de Curitiba ou do Rio de Janeiro, para só mencionar os mais distantes~ Como não se alegrar ao rever velhas amizades formadas den2


tro do Movimento e que se foram estreitando através dos anos... Como não se sentir confortado ao ver a dedicação de tantos casais que aqui vieram exclusivamente para dar de sí, a fim de que o Movimento possa melhor cumprir o que dêle espera o Senhor ... Todos os Regionais presentes, com uma única exceção perfeitamente justificada; tooos os 14 Setores a postos. Era todo o Estado Maior do Movimento que se reunia neste princi~ pio de ano, para, unindo esforças, procurar as linhas de ação que deveriam nortear as equipes nos próximos meses. Ponto alto dêstes dias, a santa missa celebrada nas duas manhãs e a conferência pronunciada no domingo pelo Rvmo. Cônego Angélico Bernardino, conselheiro espiritual do Setor de Ribeirão Prêto, sôbre o tema: "Da espiritualidade conjugal, ao diálogo religioso", Com suas palav•ras, Cônego Constantino abriu perspectivas vigorosas para a orientação proposta às equipes no decorrer dêste ano. Por três vêzes os casais se reuniram em Grupos de Trabalho, precedidos de uma exposição do assunto a ser estudado e da apresentação da súmula das respostas ao questionário prêviamente enviado a todos. Foram objeto de estudo os temas: O compromisso - O tema de estudos - A difusão da espiritualidade conjugal. As reuniões plenárias realizadas depois de cada um dos Grupos de Trabalho, se caracterizaram pela ampla discussão dos problemas suscitados, num diálogo franco e aberto, à. procura das soluções. As diversidades de pontos de vista ou de sugestões, tornaram êstes Plenários muito animados. Um dêles durou mais de duas horas... Em todos, pouco a pouco, os pontos em divergência se foram aclarando permitindo uma perfeita unidade final. A noite do domingo chegou por demais rápida, sem que se pudessem tratar vários assuntos em pauta. Cansaço evidentP., após os dois dias de atividade intensa. Mas em todos, a satisfação de ter contribuído para o passo à frente dado. Reflexo dêste estado de ânimo, o vigor com que foi cantada a Salve Regina, marcando o término do Encontro. 3


NOTíCIAS -

SETOR CURITIBA

o casal responsável pelos retiros do Setor Curitiba, comunica que os retiros para o ano de 1967 estão marcados nas seguintes datas: 15 e 16 de abril, pregador Pe. Affonso Pastori Local - Casa de retiros da Imaculada na Rondinha. 5 e 6 de agôsto, pregador Pe. Ignácio Agero Local - Casa de retiros da Imaculada na Rondinha. 10. 0 aniversário da Equipe n. 0 1 de Curitiba será comemorado dia 4 de Abril. A Equipe n. 0 1 sob a evocação de Nossa Senhora da Luz iniciou-se com 5 casais e com a ajuda de Nossa Senhora, todos continuam no movimento. É um exemplo vivo de fidelidade ao movimento e de amor à Nossa S enhora. RETIROS - SAO PAULO (Cap.) O · casal responsável pelos Retiros da Região, São Paulo (Cap.), comunica que a lista dos retiros para êste mês é a mesma que já foi publicada na C.M. n. 0 15.

DOCUMENTOS E TEMAS EXISTENTES. NO SECRETARIADO TEMA "LUMEN GENTIUM"

Para o ano de 1967 o movimento recomenda o tema "Lumen Gentium" documento conciliar de excepcional importância par:t todos os equipistas. o secretariado poderá fornecer êsse tema que se acha à disposição dos equipistas.

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DOCUMENTOS EM ESTOQUE NA SECRETARIA A DISPOSIÇAO DOS "EQUIPISTAS" Ecclésia .. .. ... . . ..... . .. . ... ..... . ...... . .. . . .. ..... .. ..... . . . Admissão de Uma Aquípe ... . .......... .. ...... .. . . . .. .. . .. . . Bom Início de uma Equi pe . . . . . . . . . . . . . ...... . . .. .. .. .. . O Cardeal Feltin nos escreve ~ . ...... . . ... . ..... . ........ . .. . R egra de Vida . ... ... . . .......... . ... . . . .... . .. ... ........ ... . Como Conduzir a Medi tação ... . ................. .. ... . . Anexo ao Relatório . .. ............ . ... . ........ .. .. . .. . ..... . F i cha de Equipe ........... . ... . .. . ..... . . . .. ... ..... .. ... . . . Equipe de Coordenação . ·... . ......... ... ..... .. ............ . Notas sôbre Compromisso ..... . ... . ... . ...... .. . . ....... .. . . . O Compromisso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quadro Anual . . ............. . ......... .. .. . .... . . .. ....... . . . F :cha de Caixa . ... .... .. . .... . . . ... ... ... .. ..... . . . ... .. . . . . . M odêlo de Relatór i o Mensal . .. ..... . ..... . ... . ............. . Estatutos .. . ....... . ....... . .. .. .. .. . ........ . ....... . .... .. . . Estudo dos Estatutos . . . . . ......... . . . .. . ... . ........ . .... ... . Dever de Sentar-se . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Manual do Casal R e~ ponsável de Setor ............. . .. . .... . Manual do Casal Res'!lonsá v el ........ . ... . .. .. ........ ... ... . Papel do Casal Pilôto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Manual do Casal de Ligação ... . ..... . ........ . ... . . .. .. . .. . Papel do A ssistente ... . ..... . .. . ... . .... .. . . ... . ... . ... .. . . . . Plano de Leitura dos Evangelhos .... . ....... . ....... . ....... . Retiro de Casais .. .. ..... . . ... ... . .......... . . .. .. . .. . ..... . . . O Mandamento N ôvo . ... . . . . . . . ................ . . . . . ... ... .. . O Santo Padre e as Equi pes . .. . ..... . ........ . .. . .. .. ... .. . . As Equipes de Nossa Senhora e o Apostolado do Cristão Casado F ichas Individuais . .......... .. .. .. ... .. ..... .. .... . .. .... . . . . Capa para partilha

Carta Mensa l n. 0 Carta Men.sal n. 0 Carta Mensal n. 0 Carta Mensal n. 0 Carta Men.sal n. 0 - Carta Mensal Carta Mensal n. 0

O - Carta 1 - Carta 2 - Carta 3 - Carta 4 - Carta n. 0 15 17 - Carta

Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal

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Carta Carta Carta Carta Carta Carta

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10 11 12 13 H 16

Mensal n.0 18

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TEMAS DAS ENS EXISTENTES NO SECRETARIADO 1)

Amor e Casamento

2)

Fecundidade

3) Os caminho da união com Deus 4) 5) 6)

o o o

mistério de Maria Evangelho de São Marcos mistério da Igreja

7) As idéias básicas de São Paulo 8) Cristo e o lar 9) "Lumen Gentium" 10) Meditações sôbre o Evangelho

TEMAS AINDA NAO DISPONlVEIS EM PORTUGU:I!lS 1) La priêre au foyer 2) Les sacrements 3) Spiritualité de Saint-Paul 4) Thêmes bibliques 5) Introduction aux psaumes 6) L 'enfant et son éducation 7) Education religieuse des enfants 8) Le sacerdoce des laics 9) Notes sur "Au coeur des masses ", du Pêre Voillaume 10) L'Evangile selon Saint-Jean

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Para sua Biblioteca FAMíLIA Maza Luis H. Amadeo e Alvarez Pe. Fernando MORAL" - Edições Paulinas- São Paulo

r-::::::::f:;-;:;;:;J_ DEUS E " ua~~~oa. (D'Heilly A. \. Lisboa.

"PROLE E

OS FILHOS"- Coleção J!lfeso, n.o

'"AMOR E SACRAMENTO" -

Livr. Morais Edit.

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(

Gilby Thomas ..) "MORAL E CASAMENTO" - Agir - Rio. Dr. E. Mourg.ttes - "A REGULAÇAO DA NATALIDADE" -FlamtJoyant - São Paulo. Tesson R. P. "L'ltGLISE ET LA RUPTURE DU CONJUGAL" - P. Lethie!leux, Editeur -Paris.

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na~ão

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"HARMONIA CONJUGAL" Paulo.

tiEN ry

Edições Pauli-

lly G. "MANUAL DO MATRIMONIO CATóLICO" Dominus editõra - São Paulo.

Gaetan"i>F. - "A FAMíLIA" - Sampedro Editõra - Lisboa - (Distr. Herder). Monjardel Carré e outros - "ESPIRITUALIDADE DO LAR" - Flamboyant - São Paulo. 'I'empler - "0 AMOR MULTIPLICADO" São Paulo.

Edit. Paulinas

7


Beeti R. B. "REALMENTE UNIDOS" Edições Paulinas São Paulo. Biot R.- "A FELICIDADE ESTA AQUI " - São Paulo.

Edições Paulinas

Charmot F. - "O AMOR HUMANO " São Paulo.

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Chauchard - "APRENDER A AMAR " - Lisboa.

Livraria Morais Edit.

Charbonnea u - H erder -

" O SENTIDO CRISTAO DO CASAMENTo ·• São Paulo.

Haering B. - " MATRIMONIO EM NOSSO TEMPO " der - S ã o Paulo.

Her-

Viollet J. - "CONSCI:ll:NCIA DE LA FEMIN ILIDAD " (textos reunidos de vários autores) Ed. Paulinas - Buenos Aires. Viollet Jean - " SINTOMAS DE LA NUEVA FEMINILIDAD" (textos reunidos d e vários autores) - Adiciones P a ulina s - Buenos Aires. Cal rel Henri - " MATRIMONIO - NUEVAS PERSPECTI r VAS" - Editoria l Litúrgica Espafiola - Barcelona . N egromonte A. -Rio.

" NOIVOS E ESPOSOS " -

Edições Rumo

Moreira Neves Fr. Lucas - "SACERDOTES A SERVIÇO DA FAMíLIA" - Agir - IÚo. M. F. C. "RESTAURAR A FAMíLIA EM CRISTO " (sôbre o MoV'imento Familiar Cristão) Agir Rio.

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J. J

-~


Estrutura do Movimento CENTRO DIRETOR INTERNACIONAL: Conego Henry Caffare! Pierre e Marie Françoisc Garang Constantin e Geneviêve Sipsom G<?rroaine Veyron

SUPER REGIONAL P~I]t O BRASIL: Ivette e Mareei ~ont

E. C. I. R (Equipe de Coordenação Inter-Regional): Casal Responsável -

Glória e João Payão Luz

Responsáveis pelos Documentos Mancau J.o

Nancy e Pedro

Responsáveis pelos encontros chene

Monique c Gerard Du-

Responsáveis pelos Regionais Costa

Ignez e Orozimbo

Responsáveis pela Secretaria -· Isa e Newton Cavalieri

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REGIÃO SÃO PAVLO (CAPITAL)

C . Reg .. Ester e Luiz Marc'e lo Moreira Azevedo End. p/ corresp.: Rua 24 de Maio, 104 - 12.o and. São Paulo

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SETOR "A" . .. .. .1• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ·12 Equipes C .R. Maria Isabel e Rubens de A.sswnpção End. p j corresp.: Rua Senador João Lira, 91 Caixa Postal 962 - Tel.: 52-4109 (São Paulo)

SETOR "B" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Equipes C. R.: S elma e Alberto Sugai End. p/ corresp. : Av. Liber dade, 65 1 6.o and. T el· : 35-5569 ('São Paulo)

SETOR " C" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . f1 Equipes C.R.: Célia e Carlos A.F. Gagliardi End. p / oorresp.: Av. Liberdade, 65 - · 6.o and. Tel : 35-5569 (São Paulo)

13 Equipes SETOR "D" C.R. Maria Helena e Nicolau Zar if End. p/ corresp.: Rua Maria Figueiredo, 484 Tel.: 70-7925 (São Paulo)

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R11GIÃ0 SÃO PAULO - INTERIOR "A" C. Reg. : Glória e Emílio Arradi End. p / corresp.: Rua Riachuelo, 593 Tel.: 725 (JAU - SP.)

ex. P. 71

SETOR JAU C. R. : Maria Aparecida e Ricardo Auler Netto End. p/ corresp.: Rua Edgard Ferraz, 219 - JAU (SP.) JAU . . . . . . . . . . . .. . . . . 7 Equipes .. ARARAQUARA 2 Equipes e 2 em formação DOIS CORREGOS . . . . 1 Equipe BOCAINA . . . . . . . . . . 1 Equipe e 1 em formação

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SETOR MARíLIA A-t C. R.: Marilene e Silvio Pereira Guimarães F.nd. p/ carresp.: Rua 21 de Abril, 123 Te:.: 6276 (MARíLIA • SP.) MARtLIA ......... 9 Equipes DRACENA . . . . . . . . . . 1 Equipe em pilotagem POMPI1:IA . . . . . . . . . . 1 Equipe em pilotagem

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COORD. ARAÇATUBA C. R. : Maria do Carmo e Duilio D' Ângelo End. p 1 corresp.: A v. Cus si de Almeida, 1696 Cx. P. 22R Tel.: 2099- ARAÇATUBA- (SP.) ARAÇATUBA . . ,. . . . . 4 Equipes e 1 em formação GUARARAPES 2 Equipes LINS ...... .... 1 Equipe PROMISSAO ........ 1 Equipe

~ COORD. BAURU c. R.: Carla e Antâlcidas Pereira Leite End. p / corresp.: Rua Otávio Mangabeira, 438 Tel.: 1103 - BAURU (SP.) BAURU . . . . . . . . . . . . 5 Equipes PEDERNEIRAS 1 Equipa CAFELÂNDIA .... 1• • 1 Equipe

1

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REGIÃO

S-~0

PAULO - INTERIOR "B"

C. Reg.: Norma e Geraldo Garcia Duarte End. p/ corresp.: Faculdade de Medicina Te!.: 5360 - Ramal 81 - RIBEIRÃO PR1l:TO (SP.) SETOR RIBEIRãO PR:Jl:TO C. R.: Mafalda e Hemil Riscalla End. p / corresp.: Rua Floriano Peixoto, 1570 Tel.: 4163- RIBEIRÃO PR:Jl:TO (SP.) RIBEIRÃO PR:Jl:TO ITUVERAV A

7 Equipes 2 Equipes

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SETOR LIMEIRA C. R.: Yolanda e José Joaquim Ayres End. p/ corresp.: Rua Tiradentes, 708 Te!.: 1136 - LIMEIRA (SP.) LIMEIRA RIO CLARO

6 Equipes

2 Equipes

9

CCORD. SAO CARLOS C.R. : Aparecida e Mário Sousa Duarte End. p / corresp.: Rua Gen. Osório, 840 (Livraria Paulista) Te!. : 2790 SAO CARLOS ( SP.) SAO CARLOS

5 Equipes

s-

COORD. SAO JOS1!l DO RIO PARDO C. R.: Odette e Hersílio Angelo End . p/ corresp.: Rua Francisco Glicério, 234 Te!.: 231 - SAO JOS11: DO RIO PARDO (SP.) S.JOSl:: do RIO PARDO CASA BRANCA CACONDE ......... . 12

4 Equipes 3 Equipes 2 Equipes

.


REGH.O S:ÃO PAULO - INTERIOR "C" C. Reg.: Ana Luiza e Christiano Ribeiro da Luz Neto End. pl corresp.: Rua Salvador Cardoso, 30 TeL: 80-4272 - SÃO PAULO COORD. JUNDIAí C . R.: Dirce e Rubens de Mares End. p/ oorresp.: Banco do Brasil S / A . JUNDIAÍ ( SP.) JUNDIA! VINHEDO

7 Equipes 1 Equipe e 1 em pilotagem

~

-1

COORD. AMERICANA C. R.: Maria Auxiliadora e João Rosa da Silva Jr. End. p/ corresp.: Rua Prino Picoli, 631 AMERroANA ..... NOVA O DESSA

·I

7 Equipes e 2 em pilotagem

2 Equipes

4

COORD. ITU C. R. Ivone e Ahtnylo Teixeira Guimarães End. p/ corresp.: Pça. da Independência, 46 - ITU (SP) ' ITU

. .. .. .. .. ... . .. .

4 Equipes e 2 em pilotagem

COORD. ITAPETININGA C. R.: Maria Isabel e José Maria Gonçalves Bastos End. p/ corresp.: Rua Venâncio Ayres, 500 TeL: 590 - ITAPETININGA (SP.) N.B. -

EXISTE 1 EQUIPE EM MEIO TI:RMO EM GARAHUNS (PERNAMBUCO) ITAPETININGA ANGATUBA

2 Equipes 2 Equipes e 1 em pilotagem

1

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REGIKO SÃO PAULO - INTERIOR "D" C. Reg.: Terezinha e Nelson Manoel do Rego End. p/ carresp.: Praça Hipólito do Rego, 1 Tel.: 4-3347 - SANTOS (SP.) SETOR SANTOS C. R. : Idalina e Fernando Guilherme Martins End. p/ corresp.: Rua Vitor de Lamare, 25 Tel, : 4-5476 - SANTOS (SP.) SANTOS . . . . . . . . . . . 12 Equipes e 1 em for mação

----

SETOR CAMPINAS C. R. : Marília e Luiz Gastão Mangabeira Albernaz End. p / corresp.: Rua 14 de Dezembro, 506 Tel.: 9-5403 - CAMPINAS (SP.) CAMPINAS . .. ..... 1·2 E-quipes e 2 <'m formação V ALINHOS . . . . . . . . . 1 Equipe MOGI MIRIM 2 Equipes

I

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SETOR TAUBAT:m O . R . : LucUa e Geraldo Villela Severo End. p / c·orresp.: Rua Major Zanani, 116 Tel.: 2365 - TAUBAT.l!l (SP.) 'I'AUBATll . . . . . . . . . . 4. Equipes e 2 em formação GUARATINGUET.A 1 Equipe

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COORD. SÃO JOSl!: DOS CAMPOS C. R.: Maria Aparecida e Olavo Euvaldo End. p/ corresp.: Rua Raposo Tavares, 222 -Cz.P.192 Tel.: 3283 - SÂO JOS'l!l DOS CAMPOS (SP.) S. JOSl!: DOS CAMPOS 4 Equipes MOGI DAS CRUZES . . 1 Equipe JACAREt . . . . . . . . . . . 1 Equipe

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G '


REGIÃO BRASIL CENTRO C. Reg.: Elza e Ludovic C.G. Szeneszi End. p/ corresp. A\'. Graça Arvnha, 182 - ·i. and. COBRASMA - Tel.: 32-2217 - RIO DE JANIDIRO (GB.) - Cx. Postal 1801 SETOR lUO C. R.: Clarice e Sebastião Ribeiro de Oliveira End. p/ corresp.: Rua Oliveira Rocha, 11 - apt.o 101 Tcl.: 26-4731 ·- RIO DE JANEIRO (GB.) RIO DE JANEIRO

9

Equip zs

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COOF.D. PETRóPOLIS C. R.: C . R. Magdalena e José Carlos Dale Ferraz End. p / corresp.: Rua Coronel Veiga, 1157 Te!. : 6617 PETRóPOLIS (RJ.) PETRóPOLIS

4 Equipes

COORD. BELC HORIZONTE C. R.: Anna Maria e Mário Agostinho Cenni End. p/ corresp.: Rua Holanda Lima, 230 - apt.o 301 Vila Gutierrez - BELO HORIZONTE (MG.) BELO HORIZONTE.

4 Equipes

---

COORD. GUAXUPl!l C. R. : Noemia e Wilson Calicchio End p/ conesp.; a/c da Caxia F..coné\m:ca Federal Te!. :93 - GUAXUPI!l (MG.) GUAXUPI!l ........ . POÇOS DE CALDAS .. GUARANl!lSIA

5 Equipes 2 Equipes 1 Equipe

~

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REGIÃO BRASIL SUL C. Reg. · Dilrna e Miguel Orctfino End. p / couesp.: Rua Altamiro Guimarães, 38 T el .. 2862 ·- FLORIANóPOLIS (Sta. C.)

SETOR ii'LORIANóPOLIS C . R. : I r any e Nereu do Vale Pereira End. p / corresp.: Rua José Jacques, 24 FLURIANoPOLIS (Sta.C.) FLORIANóPOLW BRUSQUE ......... .

8 Equipes 5 Equipes

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.

SETOR CURITIBA C . R.: Lígia e José Maria Munhaz da Rocha End. p / corresp.: Rua Itapuva, 157 Tel.: 4-5790 - CURITIBA (PR.) CURITIBA RIO NEGRO ANTONINA

l'i Equipes e 1 em formação 1 Equipe em formação 2 Equipes

·{ CCORD. CAXlAS DO SUL C. R . : Adele e Ivo de Oliveíra Kroefif End. p/ corresp.: Rua 20 de Setembro, 2342 T e\.: 707 (anexo) - CAXIAS DO SUL (RGS.) CAXIAS DO SUL PORTO ALEGRE

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5 Equipes Equipe


DEZ MINUTOS DE ORAÇAO

, 11

Como sabem, os casais responsáveis de equipe, têm que fazer 10 minutos de oração e meditação. Talvez êles já thes tenham falado de suas dificuldades, falhas, sucessos. Na partilha da reunião mensal cabe a êles dizerem se fizeram ou não. Como em todas as obrigações, a equipe procu1·a no auxilio mú.tuo, fazer com que as dificuldades sejam vencidas, para que todos os membros cumpram tudo que lhes é pedido. Assim sendo é claro que vocês também se preocupam com esta obrigação dêles que é a, oração e meditação. Já pensaram que é a vocês que êles devem uma das maiores graças de sua vida, mas que talve:z lhes pareça todos os dias difícil e pesada? Muitas equipes possuem casais que sem serem Responsáveis, fazem .s ua meditação diária levados pelo exemplo e testemunho de seus Responsáveis. Outras equipes há em que todos os casais passados alguns anos 1 esolveram fazer a oração, meditação diária, e disto dão parte na partilha como se fOsse ·uma obrigação como as demais. Oxalá que os testemunhos que se .seguem, despertem o interesse e provoque em muitos o desejo de fazer sua oração diária. CONFIEM NOS TÉCNICOS Porque comecei a fazer oração. "O exemplo do casal Responsável que nos precedeu, as explicações. os consêlhos, as exortações de nosso assistente e de todos os membros da equipe, levaram-me a tentar fazer cinco minutos de oração por dia., mesmo sem ser Responsável. Assim cumpri durante um ano, antes de passar aos dez minutos pedidos pela regra, de;pois de nossa eleição há seis meses.

'


O Responsável no inicio emprestou-me um livro, que me esclareceu muito. Depois fizemos um retiro, "graças às obrigações dos Estatutos". Era o primeiro de minha vida. Compreendi que devia consagrar tôda minha vida ao Senhor e a meu próximo, fazer tudo por Deus, e, para isso prever um momento todos os dias, consagrado totalménte a Deus. 1!: Claro que conto con~ tinuar com a oração mesmo quando já não formos Responsáveis, porque considero essa obrigação uma graça imensa. 1

Lugar, atitude forma. Faço a oração quando chego em casa antes do almôço. Ao voltar do escritório recito o Angelus e tento :preparar-me par-a a oração com o esfôrço de despreendimento e disponibilidade. Chegando, vou para o quarto, leio algumas passagens dos Evangelhos ajoelho-me me seguida, peço ao Cristo que me una a ll:le, na homenagem que oferece a Seu Pai durante a Missa que esteja a celebrar em qualquer parte do mundo, fazendo depois minha oração expontânea. Uno-me a todos os outros Responsáveis. Pergunto a Deus o que quer de mim, qual a Sua Vontade sõbre os acontecimentos mais importantes do momento. Penso que Deus me ama, que Jesus se interessa por mim , por mais extraordinário que isso pareça. Penso na ternura que sinto por meus filhos , e digo a mim que o Senhor para comigo é infinitamente maior. O esquema que se segue é bastante representativo da forma de minha oração. "Não sou nada. Vós sois tudo. Bom dia, aqui estou. Sou eu, ouso falar- Vos. Obrigado por me acolherdes. Ofereço-me a Vós. Amo-Vos com tôdas as minhas fôrças. o que Vos ofereço não é nada, mas é tudo o que tenho e que sou."

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1


1'

DifiouM.ades. l - A preg1tlçn: "Hoje não tenho tempo. Tenho muito trabalho, estou nervoS<>, irritado com Pedro ou Paulo Amanhã faço, hoje não. Também não se pode ser muito rigoroso". Poderá acontecer, muito excepcionalmente, que se possa me!'mo dizer com inteira verdade que não temos tempo; neste dia podemos reduzir até para 30 segundos a nossa oração, mas isto no momento escolhido. Será verdadeiro ato de humilhação e de amor. - A distração: "Muitas olhadelas no relqgio, fugas do pensamento para outros assuntos, etc." Neste caso 'devemos pedir perdão a. Deus e Sua. ajuda.. Se :a:le nos pediu. se é sua "'rontade, logo posso conseguir. Devo ter confiança n'.a:le. Deus quer, logo saei capaz, porque :tle o tornará pcMsível . .. "Sou como uma acha diante de Deus" "Até entrar para as Equipes pensava que a oração era exercíc'io espiritual destinado aos religiosos e pouco compa.tfvel com a vida dos leigos. Antes de casar tentei várias vezes fazer meditação sôbre a Evangelho, por diferentes livros de piedade, rn.as parecia-me que era mais tra.balho intelectual e não insisti muito. A partir da nossa entrada para as Equipes os do's casais responsáveis que nos precederam neste cargo fala.ra.m-nos vá.... r'ias vezt>s na oração que alias contin-qaram a fazer depois de terminado o seu cargo. Parecia-me contudo que nunca conseguiria arranjar tempo para ler e que não era sufic'entemente mística. Receava que fossemos eleitos casal Responsá:vel, $0bretudo .por causa desta obrigação. Mas assim aconteceu e desde alguns meses tento fazer a. oração. Fico-me geralmente pelas dez minutos regulamentares ultrapassando ~Igumns vzes por mais algum terr.po. . .· . As distrações me assaltam ... mas apesar disso parece-me que a oração está longe ser inútil, e mesmo que muito útil a minha vida tôda. .•• . . . Quem sabe se c<lm a ajuda de Deus não tomarei gosto Por ela". Vocés dirão que a oração não é cou.sa facU. 11


A oração com efeito é uma arte. Quem quer praticar datilografia, tem que se exercitar por muitas semanas. Você que hoje toca uma sonata de Beethoven. por certo martirizou seus vizinhos por anos. Rezar se aprende - e jamais se acaba de aprender. Cada dia mais se aprende.

LEITURA

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que deve suscitar em nós o vocação missionOrio não é primeiromente o necessidade dos olmos que queremos salvar, mos sim o amor de Deus, que nos levo o querer que ~le seja conhecido e amado. A verdadeiro vocação missionário po:te desta impaciência por ver que Cristo não é conhecido .e nem omodo. Oro, esta exigência do amor é mais urgente do que qualquer necessidade , Há em resumo, dupl.o movimento, desejamos levar Cristo às olmos e desejamos os almas a Cristo. E' frequente pensar apenas no primeiro aspecto, levor Cristo às almas. Se se fica só por ai receio que nosso opêlo missionário não seja suficientemente agudo e depore com várias objeções. Mos se também Insistirmos no outro aspecto, querer levar os olmos a Cristo é a único prova de amor eficaz que Lhe podemos dar, já que nada podemos acrescentar à Suo g!Eria Interior, mas só o Suo glóci a exterior, · então o espírito apostólico, tendo a sua fonte no amor de Cristo, tomo urgência implacável , Foi nesse amor que os grandes Apóstolos receberam o impulso para as olmos. No nosso tempo o espirituolidode, muitos vêzes demasiado antropocéntrica, demasiado orientado para o bem do human idade como tal. assim degrado·se do seu conteúdo rel igioso ma is essencial, acabando por ser como que prolongamento de humanismo. E' por ornarmos os homens que desejamos dor-lhes todo os bens, inclusives os religiosos, mos o ponto de partido continuo a sec humano , Uma espirltuolidad'e missionária autêntico de compreender êste aspecto, antes de mais, tem de ter o suo fonte no amor de Deus e de Cristo e por consequência, enraízar-se continuamente no contemplação que imprime em nós esse sentido de Deus" . JEAN DANIROU -

Le mystere do salut des nations


CORREIO

entre~oc?a~o2~J~?~~s

Muitos oonhecidos enJ. trassem para as EqUipes. Mas há casais que acham as exigências muito "duras". Será que as Equipes pedem demais? Vejam como um casal apresentou a questão ao Pe. Caifarei: "Sentimo-nos profundamente preocup~dos POr ver-' mos tantos casais sem apoio, pois, quem ajudará aquêles que não entram para as Equipes, que saem dela, ou que se julgam incapazes de pertencer!')m a ela, Sendo a nosso Movtimento já antigo e forte, porque há de deixar de lado justamente aquêles que mais precisam? Aquêles que em crise talvez recusem durante algum t empo as obrigações dos Estatutos, mas o ideal das Equipes e o amor dos outros casais poderão ajudar a superar a crise? O Estatuto não é um fim. Parece-me muito injusto deixa-los sós. Não disse o Senhor que vinha ParS: os doentes?" Eis a resposta dada: "Já estudaram alguma vez a história aa Igreja? Se isto fizeram devem ter ficado chocados por um fenômeno curioso que se reproduz de sécUlo a sécUlo desde há dois mil anos: cristãos que deixam o mundo, agrupam-c;e, aceitam um superior, adotam uma regra, tudo em vista a entrar em uma maior intimidade com Deus. Cooperar mais eficazmente na Sua obra. Pensem nesses milhões de religiosos que desde há vinte séculos rezam, fazem penitência, con·em mundo para levar a mensagem de Cristo, que se dedicam aos pequeninos. aos deserdados, aos que sofrem . .. Será de admirar que casais cada vez mais numerosos, a quem não se põe o problema de ddxar o mundo, ccusa que nem sequer desejam, pois pelo contrário, querem la ficar, para jogarem o jogo franco, e cumprir a sua tarefa, sabendo como ê dificil evitar o

( i

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pecado e a mediocridade, afim de poderem tornar-se discípulos de Cristo cada vez mais perfeitos, sintam também a necessidade de regra, formação, enquadramento, entreajuda, auxilio fraterno, disciplina, compromisso ? Irão acusá-los de serem aristocratas, que ,desprezam e se isolam da "massa" dos fiéis? Responderam, são pobres pecadores que sentiram, que reconheceram sua fraqueza e a tremenda dificuldade de conseguir a perfeição da vida ~ristã. Assint sendo se agrupanl nãc porque desprezam os outros nem par1. que os adll'frP.m, mas muitc: simplismente para tentarem livrarse do pecado, e então crescer no Amor de Deus e no de seus irmãos. O que nos admira é os cal!ais não terem se agrupado dursnte tahtos séculos, como são levado3 irresistivelInente a fazer no nosso tE.'mpo O que perturba verdadeiramente a vocts é verificarem que as exigências do uosso Movimento afastam muitos casais, precisamente aquêles que em suas opiniõ.es mais precisam. Reconheço que certos casais pooem não se sentir à vontade nas Equipes, mas que se há de fazer? Diminuir as exigências? Não hesitaria m(.s em o fazer se não achasS€:mos que e:::sa exigência é J minimo vital. Reduzidas essas exi·g ências, os c:asals que elas hoj-e amparam, cairiam amanhã em uma anemia perniciosa baixando o tônus do conjunto. Então, em vez de um Movimento de casais impacientes por servir a Igreja, não passal'iamo!' em breve daquele ~·refllgia de adultQs" contentes consigo que queremos evitar a .todo custo. Na. verdade quem lucraria com esta atitude? lil evidente que nem todos casais estão bem nas Equipes de Nossa Senhora, mas creio que todos /OS vutros membros das Equipes deveriam ir em auxílio dos casais, princ;palmente daqueles de quem me falam, os casais em crise, doentes ou isolados. Creio 14


que devem espalhar abundantemente o que recebem do Movimento. Vetifico que muitos ca.sa.l.s assim fàzem de mane\ra as mais diversas, organisando círculos de estu. dc.s, retiros, difundindo temas de estudos (vendem-sa todos os anos milhares de temas que vão ajudar sacer· dotes e casais na sua ação), ou ainda ocupando-se ativamente no.)s centros de preparação para o casamento. Se bem compreendo vocês, há uma categoria de casais que são alvos de suas preocupações; são aquêles que não são suscetíveis de jogar logo o jogo fra.nro mas que, quando acolhidos com certa indulgência depre.:~sa a conseguirão. Mas nós também· :'los preocupamos com êles e cr ) nos que é o caso de quase ~od<.!l os casa>s. Foi pensando nêles çue antes de pedirmos .}Ue :;ma eqiupe faça o compromisso de observar as obrigações dos Estatutos, a convidamos a experimentarr cumpri-las -durante "8 a 24 mc~s. Foi também por is.:;o que "inventamos" o Casal de Ligação, para que entre o Movimento e as equipes não haja a dureza uc organismos administrativos, de circUlares. ou instruções Mónirnas, quisemos que tõdas as equipes estivessem ligadas ao Centro (Setor ou região conforme os caS<'S) por um casal amigo, o de lig"'.çàO, que ajuda, encoraja, faz compreender, estimula e submete o.o Centro as dificuldades próprias de cada equipe. Para tt·rminar, deixeir. que acrescente que nunca é <COm alep.-ria que o Centro vê qualquer equipe separarse ou desaparecer. Casais fic'arem de lado, ou que toma a cruel ,decisão de eliminar equipes que não se entrosam no Movimento. Mas se impõe uma necessidade: não permitir nada que comPrometa a solidez do Movimento. Ao fazê-lo, crê que está a servir bem a Igreja. Aliás estou convencido que, muito longe de constituírem um entrave ao desenvolvimento do MoVimento, as exigências das Equipe!! são o. única explicação de sua rápida expansão em numerosos paises".

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Oração para a Próxima ~euníão TEXTO PARA A MEDITAÇAO. As três pessoas divinas: "E, juntando-os, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, ']Ue (disse :tl:le) de mim ouvistes. Porque na verdade, João batizou com água, porém vós se1'ti..; batizados com o Espírito Santo, não muito depois d'estes dias. Aquêles pois que haviam ajuntado pel1guntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu n'este tempo o reino a Israel? E dis::e-lhes; Não vos pertenc·e saber os tempos ou !1.3 estações que o Pai pos em seu próprio poder. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sôbre vós; e ser-me-eis ,testemunhas, tanto em Jerusalém como em tôda a Judea e Samaria e até aos confins da erra. ( Actos 1, 4-9) ORA.Çi\.0 LIT(rRGICA Re(•ita>:t>mos em coros alü·rnados esta bela oração, o Prefácio da Santíssima Trindade . li: verdadeiramente digno e justo, razoável e salutar, dar-Vos graças em todo tempo e iugar, Sen!tor, Pai Santo, Deus eterno e todo poderoso, que com o Vosso Fiho único e o Espírito Santo, sois um só Deus, um Só Senhor, não uma única pessoa, ma'! três Pt>ssoas, em um só Deus. Por isso, tudo o que nos revelastes e nós cremos a respeito da Vossa grandeza, nós o atribuimos, igualmente, ao Vvsso Filha e ao Espírito Santo. Assim, proclamando a nossa fé numa só divindade., adoramos ao mesmo tempo as três Pessoas distintas, a Sua única natureza, a Sua igual majestade Os anjos, e os Arc·a njos, os Querubins e os Serafins, não a cessam de louvar e proclamar todos os dias, dizendo a uma só voz: (todos juntos) 'Santo. Sar.to, Santo, é o Senhor Deus do Universo!


ORAÇÃO DO CELEBRANTE: Deus Eterno e todo poderoso que na profissão da verdadeira fé nos mandais proclamar a glória da Trindade eterna e adorar a Sua triunfante e Roberana Unidooe, permlti que encontremos na firmeza dessa mesma fé, proteção constante contra tôilas as forças adversas. AMEM.


J\\o\u mef\Jo de c~~IS por? \H\\A espil?lt\4\hdMe conj\19~1 e fAmlhAR

BRASIL . Secretariado . Rua 13 de Maio, 1263 . SÃO PAULO, 3 CENTRO DIRETOR • Sec r. Geral . 20, Rue des Apennins . PARIS XVII


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