N9 4
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Junho
Editorial . ........ . ... . ... . ............•.... . Sob a inspiração do Espírito Santo . . . . . . . . . .
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A ECIR conversa com vocês .. .. .. .. .. .. .. .. Não muda a posição da Igreja sobre o divórcio
S 8
A oração na vida do cristão .. .. .. .. .. .. .. .. Ascese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . .
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Um casal cristão no Líbano .. .. .. .. .. • .. . .. Meditação sobre a Ceia . .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..
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Um casal responsável escreve à sua equipe . . Férias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Livros para nossas férias . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Notícias dos Setores .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .. .. .
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Oração para a próxima reunião . . . . . . . . . . . .
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Atenção, Casais Responsáveis:
ENCONTRO ANUAL DE CASAIS RESPONSAVEIS DE EQUIPE E CONSELHEIROS ESPIRITUAIS
Equipes de São Paulo-Capital , São Paulo-Interior Vale do Paraíba e de Londrina:
2 e 3 de julho -
menos o
em SÃO PAULO
~quipes do Vale do Paraíba, da Guanabara, do Estado do Rio, J! J
de · Minas Gerais, Brasília, Belém e Manaus : oio1 à ~}' te
10 de julho -
em SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
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ii:iquip.es .0.0. Rio. Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná, iS 111€§~~-l% tl;~ 6d~ Londrina:
.. ........ l6 'e" 17 de julho -
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em CAXIAS DO SUL
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EDITORIAL
CARTA DA EQUIPE RESPONSAVEL INTERNACIONAL
Caros amigos, Gostaríamos de falar-lhes hoje de uma de nossas grandes preocupações, nossa responsabilidade em relação a todos os casais cristãos. Permitam-nos, para maior clareza, contar-lhes uma experiência pessoal. Nove anos atrás, Louis e eu decidíamos, atendendo a um apelo do Senhor, deixar a vida profissional para nos dedicarmos, inteiramente e juntos, a um serviço de Igreja. Aqueles que nos conhecem sabem como o Senhor, por seus caminhos próprios, nos conduziu a Troussures, onde encontramos o Pe. Caffarel e como, depois de alguns meses de observação, encontramo-nos na Equipe Responsável. Essa proposta das Equipes foi para nós uma grande alegria, porque não são muitos os serviços de Igreja que permitem a um casal trabalhar, juntos, carregar, juntos, uma responsabilidade, precisamente como casal, e por ser casal. Devo, entretanto, confessar-lhes que, na época, hesitei muito; não estava totalmente satisfeita com nossa decisão. Acabávamos, com efeito, de chegar de uma longa estadia na Africa, onde, como por ocasião de duas estadias anteriores em outros territórios, trabalhara em diversos dispensários na selva; e lá encontrara diariamente a mais extrema miséria. Para citar apenas um caso entre os que gravei na memória, ainda vejo uma mulher de Djibouti a quem perguntara o endereço e que me respondera: "lote n. 0 426". Ela morava lá com sua família e muitos outros, sem que houvesse a mínima "habitação"... São coisas de que não se esquece. E é por isso que a idéia de dedicar vários anos de nossa vida a casais cristãos na sua maioria bem de vida parecia-me uma -1-
fuga, quando tantas misérias, mesmo em nossa própria terra, precisavam de socorro. Não obstante esta reserva, engajamo-nos no serviço das Equipes de Nossa Senhora; e desde então caminhamos com elas. Hoje, não tenho mais a impressão de, através desse engajamento, dedicar,- me a privilegiados, porque percebi que, insidiosamente, a miséria invadia os casais cristãos, não a miséria material - pelo menos habitualmente - mas a miséria moral, este cupim que não faz barulho mas roe progressivamente o amor e a família. O que vemos, com efeito, em torno de nós? Esposos, cada vez mais numerosos, que haviam começado sua vida de casados alegres, confiantes, que "tinham tudo para acertar", · e que, depois de dois, dez ou vinte anos, encontram-se terrivelmen,te infelizes, vivendo apenas debaixo do mesmo teto - quando não encarando a separação. Se é doloroso ver-se gente morrendo por falta de cuidados e de alimento, não é porventura também doloroso ver-se morrer o amor num lar, muitas vezes por falta de cuidados, por falta de alimento? Conversava recentemente com um Responsável de Setor sobre a responsabilidade que temos em relação a esses casais que sofrem, e ele me dizia: "Concordo. Mas nossas equipes estão compostas de casais que parecem estar relativamente ao abrigo dessas dificuldades. É com os outros casais, aqueles que não fazem parte das Equipes, que devemos nos preocupar; e será que muitas das nossas equipes não tendem a viver fechadas sobre si mesmas?" Ele tinha razão, e suas reflexões levaram-me a fazer-me duas perguntas. Por um lado, se é verdade que os casais das Equipes estão relativamente protegidos da epidemia que atualmente destrói tantos lares, não será em grande parte graças à ajuda que encontram no seio de sua equipe? Podemos àizer como estaríamos, em que pé estaria hoje cada um dos nossos lares sem as Equipes? É preciso então que nos interroguemos: este sustento que encontramos nas Equipes, essas riquezas que nelas descobrimos, temos nós o direito de guardá-las para nós? Se são de fato as Equipes que nos ajudaram a permanecer firmes apesar das dificuldades, a progredir no amor, temos nós o direito de deixar de proclamá-lo em torno de nós, de deixar de propor a outros casais que nelas se engagem, principalmente os mais novos? Por outro lado, que fazemos nós pelos outros casais, por todos aqueles que, pelos mais diversos motivos, não entrariam nas Equipes de Nossa Senhora? Não poderíamos, não deveríamos partilhar
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com eles algumas das riquezas que aprofundamos. em equipe? Paulo VI, aliás, ao dirigir-se em setembro último aos nossos Conselheiros Espirituais, orientou-os decididamente neste campo ao dizer-lhes: "Não cedais à tenta-ção de crer que vosso trabalho pastoral se limita a um pequeno grupo de cristãos; a vossa ação multiplicar-se-á mediante a irradiação de tantos casais." Nossos casais irradiam efetiv~mente? Talvez tenhamos entrado nas Equipes "para nós mesmos". Porque sentíamos a necessidade de construir nosso lar no amor. Mas, se, depois de alguns meses, de alguns anos, nelas permanecemos apenas "para nós mesmos", é porque não entendemos nada. É certo que temos de começar pela humilde e indispensável construção da pequena "igreja doméstica"; é um trabalho de fôlego, que precisa ser sempre recomeçado. É preciso, entretanto, simultaneamente, abrir-nos para o mundo; "o casamento é um testemunho que se dá, uma missão que se cumpre", "A instituição familiar volta-se para o exterior, para os outros; é feita para o bem alheio", diz-nos ainda Paulo VI. Teremos nós esta preocupação constante pelos outros? Em particular, por todos os casais que nos cercam? Teremos a consciência de nossa responsabilidade especial para com aqueles cujo amor adoeceu? Como assumimos concretamente esta responsabilidade? Todas perguntas a examinarmos como casal e em equipe. Não seriam esses excelentes assuntos para a coparticipação? disso que queríamos hoje falar-lhes, dos outros ... , dos outros casais ... Abramos nossos olhos, nossos corações, as nossas portas. Saibamos olhar, escutar, compreender e não ter medo de falar em volta de nós do amor, do nosso amor, daquilo que nos ajudou a fazê-lo crescer. Diz-nos o Papa: "Inúmeros casais vos ficarão gratos pela ajuda que assim lhes haveis de dar." É
Não deixemos o amor morrer por falta de cuidados ... Com toda a nossa amizade,
fl u t.l.-
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Marie e Louis d'Amonville
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' \ :.:---k-o ~ .-.-:::d'Amonville, Casal Responsável
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Nota da Redação: Marie e Louis pela Equipe Responsável Internacional, estariío entre nós em julho, junto com o Pe. Tandonnet, seu Conselheiro Espiritual.
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A PALAVRA DO PAPA
SOB A INSPIRAÇÃO DO ESPíRITO SANTO
Nunca será possível haver evangelização sem a ação do Espírito Santo ... Realmente, não foi senão depois da vinda do Espírito Santo, no dia do Pentecostes, que os Apóstolos partiram para todas as partes do mundo a fim de começarem a grande obra de evangelização da Igreja; e Pedro explica o acontecimento como sendo a realização da profecia de Joel: "Eu efundirei o meu Espírito". E o mesmo Pedro é cheio do Espírito Santo para falar ao povo acerca de Jesus, Filho de Deus. Mais tarde, Paulo, também ele cheio do Espírito Santo, antes de se entregar ao seu ministério apostólico, e do mesmo modo Estevão, quando foi escolhido para a diaconia e algum tempo depois para o testemunho do martírio. O espírito que impele Pedro, Paulo ou os Doze a falarem, inspira-lhes as palavras que eles devem proferir e desce também "sobre todos os que ouviam a sua palavra". Repleta do "conforto do Espírito Santo", a Igreja "ia crescendo". Ele é a alma desta mesma Igreja. É ele que faz com que os fiéis possam entender os ensinamentos de Jesus e o seu mistério. Ele é aquele que, hoje ainda, como nos inícios da Igreja, age em cada um dos evangelizadores que se deixa possuir e conduzir por ele, e põe na sua boca as palavras que ele sozinho não poderia encontrar, ao mesmo tempo que predispõe a alma daqueles que escutam, a fim de a tornar aberta e acolhedora para a Boa Nova e para o Reino anunciado. As técnicas da evangelização são boas, obviamente; mas, ainda as mais aperfeiçoadas não poderiam substituir a ação discreta do Espírito Santo. A preparação mais apurada do evangelizador nada faz sem ele. De igual modo, a dialética mais convincente, sem ele, permanece impotente em relação ao espírito dos homens. E, ainda, os mais bem elaborados esquemas com base sociológica
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e psicológica, sem ele, em breve se demonstram desprovidos de valor. Nós vivemos na Igreja um momento privilegiado do Espírito. Procura-se por toda parte conhecê-lo melhor, tal como a Escritura o revela. De bom grado as pessoas se colocam sob a sua moção. Fazem-se assembléias em torno dele. Aspira-se, enfim, a deixar-se conduzir por ele. É um fato que o Espírito de Deus tem um lugar eminente em toda a vida da Igreja; mas é na missão evangelizadora da mesma Igreja que ele mais age. Não foi por puro acaso que a grande partida para a evangelização sucedeu na manhã do Pentecostes, sob a inspiração do Espírito. Pode se dizer que o Espírito Santo é o agente principal de evangeliza·ção; é ele, efetivamente, que impele para anunciar o Evangelho, como é ele que, no mais íntimo das consciências, leva a aceitar a Palavra da salvação. Mas pode se dizer igualmente que ele é o termo da evangelização: de fato, somente ele suscita a nova criação, a humanidade nova que a evangelização há de ter como objetivo, com a unidade na variedade que a mesma evangelização intenta promover na comunidade cristã. Através dele, do Espírito Santo, o Evangelho penetra no coração do mundo, porque é ele que faz discernir os sinais dos tempos - os sinais de Deus - que a evangelização descobre e valoriza no interior da história. O Sínodo dos Bispos de 1974, que insistiu muito no lugar do Espírito Santo na evangelização, exprimiu também o voto de que Pastores e teólogos - e Nós acrescentaremos ainda os fiéis marcados com o selo do Espírito pelo Batismo - estudem melhor a natureza e os modos da ação do Espírito Santo na evangelização, em nossos dias. Fazemos Nosso também este voto, ao mesmo tempo que exortamos os evangelizadores, sejam eles quem forem, a pedir sem cessar ao Espírito Santo fé e fervor, bem como a deixarem-se prudentemente guiar por ele, qual inspirador decisivo dos seus planos, das suas iniciativas e da sua atividade evangelizadora.
("A Evangelização no Mundo Contemporâneo", n. 0 75)
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A ECIR CONVERSA COM · VOC~S
Caros amigos, Sopra um vento novo nas Equipes de Nossa Senhora. Foi o que sentiram os casais que foram a Roma e Assis em setembro. É o que sentiram Marcello e Esther ao comparecerem, mais recentemente, ao Encontro dos Super-Regionais de todo o mundo, realizado em Paris. É o que sentiram muito de perto os casais que participaram do Encontro da nossa Equipe de Coordenação Inter-Regional com os quadros do Movimento em nosso país, no fim do mês de março. A presença unânime dos Responsáveis Regionais e quase unânime dos Responsáveis de Setor e de Coordenação comprova o interesse daqueles que têm responsabilidades maiores no Movimento. Por que tantos Encontros? dirão alguns. Aqueles que por acaso fazem esta pergunta é porque não tiveram ainda a oportunidade de participar de algum deles. Desde o Encontro Anual dos Casais Responsáveis de Equipe (EACRE), até aqueles realizados na cúpula do Movimento, em todos, o ambiente é o mesmo que nas nossas pequeninas equipes de base, onde cada um de nós pode avaliar toda a riqueza do encontro com outros casais para intercâmbio de experiências de vida, para dar graças ao Senhor, para o esforço comum de crescimento, para estreitar os laços da fraternidade cristã. Dentro em pouco, em julho próximo, os novos Responsáveis de Equipe eleitos em maio terão o grande Encontro Anual a eles especialmente dedicado. A todos o nosso instante apelo, extensivo aos respectivos Conselheiros Espirituais, para que não deixem de comparecer. Talvez alguns partam um tanto reticentes, como aconteceu com tantos outros antes deles: mas voltarão certamente renovados, animados, alegres, desta alegria profunda dos filhos de Deus.
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Além do mais, os próximos EACREs de julho revestem-se de uma importância particular. Por um lado, porque os Casais Responsáveis irão tomar conhecimento de algumas inovações introduzidas, visando uma simplificação, um aprofundamento, um "aggiornamento", fruto do esforço pedido pelo Pe. Caffarel, em 1970, em Roma e, em 1973, ao afastar-se da direção do Movimento. São dele estas palavras: "Não tenho a menor dúvida de que as Equipes de Nossa Senhora entram numa fase nova de sua história" ... "Um grande esforço de oração, de reflexão e de transformação deve ser empreendido, com vontade férrea de descobrir a vontade de Deus sobre o Movimento e a sua missão, na fidelidade à graça das origens e na compreensão das necessidades do tempo." (cf. Carta Mensal agosto 73). Por outro lado, teremos, nos próximos EACREs, a presença da Equipe Responsável Internacional, na pessoa de seu Diretor Espiritual, o Pe. Roger Tandonnet, e do Casal Responsável Louis e Marie d'Amonville. Para avaliar o seu empenho em poder "viver" conosco os dias de sua permanência entre nós, basta dizer que o casal d'Amonville vem estudando a nossa língua .. . Pe. Tandonnet já conhece o português. Caros Responsáveis de Equipe e Conselheiros Espirituais: contamos com todos. E se, por acaso, houver o impedimento de um ou de outro, não deixem de designar um casal de sua equipe, para que ela esteja presente ao lado das equipes irmãs. Um vento novo sopra nas Equipes. Depende de todos nós que este sopro não fique esterilizado por nossa inércia, mas sim que se misture com o sopro do Espírito Santo, e roguemos à Virgem Maria a sua maternal intercessão. A cordial amizade da ECIR
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NÃO MUDA A POSIÇÃO DA IGREJA SOBRE O DIVóRCIO
De entrevista de D. Afonso Niehues, Arcebispo de Florianópolis, ao jornal "0 ESTADO" daquela cidade.
"A posição da Igreja não muda em nada, embora a lei civil torne mais fácil a aprovação do projeto de instituição do divórcio no País. Isto pode mexer na lei civil, mas não na religiosa, uma vez que a Igreja considera indissolúvel o matrimônio. Essa indissolubilidade é uma doutrina que se apoia na própria Bíblia." Citou D. Afonso o trecho do Evangelho de São Marcos, capítulo 10, versículos 2 a 12, destacando o versículo 9: "O que Deus uniu, o homem não separe." Embora preocupado com a possibilidade de aprovação da lei do divórcio, afirmou D. Afonso: "A meu ver, o mais importante é fazer um trabalho em favor da hatrmonia na família, porque, se esta vai bem, não pensará em divórcio." Disse o Arcebispo de Florianópolis que "está sendo feito um trabalho pastoral familiar em todo o Estado", mas que "é difícil atingir a todos." Falou a seguir do Movimento das Equipes de Nossa Senho.ra, dizendo que "são formadas equipes compostas por sete a oito casais que cultivam uma espiritualidade própria da família. Eles procuram consultar-se mutuamente, apresentar os problemas e uns ajudam os outros a resolvê-los da melhor maneira possível." Acrescentou que "existe também o Movimento Fa-miliarr Cristão, que tem os mesmos objetivos, embora com metodologia diferente" e que, "paralelamente, existem os cursos de preparação para no.ivos que, embora com poucas palestras, procuram preparar os jovens para essa nova fase da vida." Contou que "são dadas também, nas paróquias, palestras pG!ra casais sobre a vivência familiar. Nessas palestras, são tratados os mais
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diversos assuntos, como: convivência familiar, o problema do chamado choque de gerações, e também encaminhamento para que, através do diálogo, sejam solucionados os problemas no seio da família.'' l Voltando ao assunto do divórcio, disse D. Afonso que "a Igreja sempre encarou o divórcio como um instrumento nocivo, porque ele facilita a separação. Mesmo aqueles casais que resolveriam o problema familiar, embora com dificuldade, vão acabar saindo pela porta, pelo simples fato de que ela está aberta. O divórcio é o interesse individual sobrepujando o coletivo. Não é possível submeter ao egoísmo dos cônjuges os interesses da sociedade e dos filhos. Em todo o problema, a pior conseqüência é para os filhos e para a mulher." Acrescentou que o divórcio "limita a natalidade, faz desmoronar os lares por rusgas e motivos fúteis e abre as portas ao amor livre. O mais grave é que a instituição do divórcio pode criar o desejo do divórcio, criar o casamento temporário, abalando a família nos seus alicerces."
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A ORAÇÃO NA VIDA DO CRISTÃO
Uma coisa é a realidade. Outra coisa é o que entendemos. Nivelando os homens, podemos dizer que todos entendem o mesmo na .mensagem do Cristo. A diferença está na maneira como vivemos o que entendemos . . Uns vivem mais a mensagem, outros menos. A questão está em que vivamos mais profundamente nossa vida religiosa. É preciso que se tenha gosto para orar e para isso é preciso que a oração seja atitude de vida e isto depende da nossa experiência de Deus. Quando encontramos Deus sentimos que todas as coisas passam a ser secundárias perto dele. No plano humano temos um exemplo: quando escolhemos a noiva ou o noivo, todos os outros deixam de ser importantes, passam para o segundo plano. O noivo, ou a noiva, passa a ser para o outro um absoluto. Se perguntarmos o que é mais importante para nós, o que nos preocupa, então, às vezes, descobrimos que Deus não é o nosso absoluto. Todos sentem dificuldade em orar, mesmo os apóstolos sentiam. No tempo de Cristo, havia várias escolas de oração. A de João Batista, a de Gamaliel e outras. Os apóstolos estranhavam que Cristo não tivesse também a sua escola, o seu método, e por isso disseram-lhe: "Mestre, ensina-nos a orar". A resposta de Cristo foi muito simples. Ele não lhes ensinou um método, porque não existe método de oração. Ora-se como se crê, vive-se como se crê e, portanto, ora-se como se vive. Eu vou rezar para encontrar Deus e, à medida que eu encontro Deus, eu rezo. É como o atleta que faz ginástica para ficar forte e, quanto mais ginástica faz, mais forte fica. O processo é recíproco. -10-
Nossa procura de Deus é uma oração imperfeita. Como somos espertos, queremos que Deus resolva os nossos problemas. O encontro de Deus vai exigir a purificação do homem e, à medida que este avança, vai sendo purificado. É <L fermentação da oração humana, para que toda a borra se desprenda e venha à tona e seja retirada e fique apenas o vinho bom. Na procura de Deus, o homem, que é interesseiro, quer ter uma segurança como tem em face do mundo: a segurança do dinheiro, do emprego; a segurança exterior que procuramos para a insegurança interior. E o homem pergunta a Deus qual o sinal que Deus vai lhe dar, para que ele possa colocar Deus em primeiro plano e deixar tudo o mais em segundo plano. Não somos muito generosos com Deus e Ele não nos vai dar nenhum sinal. Muita coisa imprevista, sem segurança, desconcertante, vai nos acontecer na vida. E o homem, que não crê muito em Deus, diante dos acontecimentos sente-se inseguro. Por isso, a primeira grande oração do homem é a oração da angústia (no bom sentido): o homem se sente inseguro, perplexo, diante dos acontecimentos, e apela para Deus. O homem quer encontrar Deus na paz e na serenidade. E o acontecimento vem, nos tira a paz e nós começamos a rezar conforme nosso sentimento. E este sentimentv pode ser de queixa, de revolta, de angústia, de desânimo, de alegria, de gratidão. Tudo isso é oração se exprime com autenticidade o que sentimos, porque é procura de Deus. Quanto mais somos cristãos, mais dura vai ser a nossa luta, porém menos pesada. A dificuldade de rezar está nisso: temos medo de perder nossa segurança, nosso egoísmo. Não devemos desprezar nada, mas colocar Deus em primeiro ~~
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A nossa oração pode ser espontânea, expressando a atitude de vida da pessoa que quer encontrar Deus. Os meus sentimentos são oração. Há ainda as orações inspiradas, orações formais da Igreja, como a missa e os salmos. Os salmos são expresão de sentimento. Achamos, às vezes, os salmos cansativos porque eles não expressam o que estamos sentindo no momento mas o que deveríamos sentir. A oração formal é válida para nós quando expressa o _ que deveríamos sentir. -11-
. · As orações formais nem sempre expressam nossa vivência, mas são provocadoras de nossa vivência, no sentido de que nos' qespertam e nos estimulam. Nossas Qrações nem sempre são honestas, embora não o percebamos. . .. Temos muitas desculpas para não rezar. "Não tenho tempo" --,- e outras. No dia que encontrarmos Deus, acharemos tempo. Cpmo somos imperfeitos, a técnica ajuda. É necessário parar, ter um lugar calmo para a oração, um descanso físico. A hora em que você estiver disposto, esta é a melhor hora. Não há tempo certo. É o amor que vai dizer. Mas se não há esse período em que nos sentimos mais dispostos, é preciso escolher uma hora e rezar assim mesmo, como nos obrigamos a ir para o trabalho estando ou não com vontade. Oração de escuta. É a oração que fazemos em silêncio, escutando o que Deus nos diz a respeito do que sentimos e pensamos. Esta oração nos leva a uma purificação interior, porque muitas vezes a oração nossa é uma fuga. Oração de discernimento. Pela oração de escuta, chegamos a um discernimento das coisas - como fazer, o que fazer. Por esta oração, despojamo-nos de nós mesmos. Para ser sincero, basta pensar o seguinte: Ninguém ama sem parar. Nem a Deus nem ao seu cônjuge. Para viver bem no casamento, temos que parar. É uma necessidade íntima do homem estar com Deus. O profeta é um homem de Deus. Ele impressiona. Nele notamos uma serenidade, o equilíbrio, a imperturbabilidaçle. Temos a impressão de que para ele tudo dá certo. É que ele não se preocupa com o que não dá certo: aceita como um plano de Deus diferente do plano que ele havia feito. O homem de Deus vive a vida como ela é, mas numa intimidade com Deus. O pensamento liberta e fazemos isso pela oração.
Pe. Vital Carrijo (Trechos de palestra -
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Itaici, 1974)
ASCESE
Importa, em primeiro lugar, que o Movimento ajude os casais a darem lugar na sua vida à ascese cristã, que provisoriamente defino assim: uma imitação de Jesus Cristo na vida quotidiana. Estou convencido, na verdade, de que o desconhecimento das exigências da ascese está na origem das deficiências do Movimento. Ao dizer-vos isto, não estou tanto a censurar-vos a vós, como a mim próprio. Pensava, um pouco ingenuamente, já lá vão trinta anos, diante destes jovens casais vivendo um amor cristão alegre e fervoroso, que o seu entusiasmo bastaria para os conduzir à santidade. Depois de ter observado a sua evolução e também de ter aprofundado o pensamento de Cristo, compreendo hoje que a muitos falta conhecer as exigências evangélicas. Sem um esforço leal e corajoso de cada um para purificar o seu coração, é inútil pretender conhecer a Deus, viver de Deus e dar testemunho Dele. Não desanimeis antecipadamente: a ascese cristã não é triste nem opressiva, é uma abertura ao sopro do Espírito; prepara-nos para o Pentecostes, que cada cristão é convidado a conhecer pessoalmente. Comprometer-se num Movimento, aceitar um enquadramento, submeter-se a uma disciplina, observar uma regra é uma ascese, um meio de se precaver contra a inconstância, de contrariar o nosso gosto pela independência - que, muitas vezes, não é mais do que uma forma de orgulho e de presunção -, de reagir contra uma tendência para o individualismo espiritual, o desinteressar-se dos outros no caminho da santidade. Mas está claro que, para ter seu pleno sentido, a ascese deve ser conscientemente escolhida e lealmente levada adiante.
HENRICAFFAREL
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O MOVIMENTO NO MUNDO
UM CASAL CRISTÃO NO LíBANO
(Da Carta Mensal Internacional)
Robert e NeUy descrevem-nos com toda a simplicidade o que a prova wágica atravessada pelo Líbano modificou nas suas vidas e no seu comportamento em relação a Deus, aos filhos, aos outros, aos bens materiais. Que a nossa oração os ajude, assim como a todos aqueles que sofrem no seu país.
Caríssimos amigos, Praticamente, desde o início dos acontecimentos, nós nos refugiamos na montanha, como muitos libaneses. Mas, ao fim de alguns meses, a guerra também atingiu as montanhas. Havia sete canhões que disparavam perto de nossa casa. A cada tiro de canhão, a casa tremia, os vidros vibravam. Mas nós nos habituamos a isso, mesmo Elsa, com 4 meses nessa altura, nascida na montanha já em plena guerra. Nós n.:>s confiávamos a Jesus e a Maria, pedindo-lhes para nos dar forças e coragem se alguma coisa tivesse que nos acontecer. E continuamos a ter as nossas ocupações habituais, pensando no santo que disse que continuaria a folgar mesmo que soubesse que ia morrer, porque folgar era nesse momento a vontade de Deus para ele. Uma manhã, um obus caiu no jardim onde brincavam os nossos dois filhos mais velhos. Patrick, sete anos, foi atingido com estilhaços na cabeça e no couro cabeludo e Na tacha, de seis anos, no pescoço. As nossas reações na altura: calma e aceita~ão da provação. A nossa calma comunicou-se às crianças, que pa-
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raram de chorar. Decisão rápida: Robert levou as crianças ao hospital e eu própria fiz as malas para levar os dois mais novos (Maria, 3 anos e Elsa, seis meses) para a casa de uma amiga, numa aldeia mais segura. Graças a Deus, as feridas dos dois mais velhos eram leves e em breve puderam reunir-se a nós. Lá, onde permanecemos durante um mês, fizemos uma experiência maravilhosa de vida comunitária, reunidos em nome de Cristo. Não queríamos que as crianças guardassem rancor nos seus corações em relação àqueles que os tinham ferido, e respondemos aos seus "porquês" explicando-lhes que aqueles que os atingiram tinham eles próprios sofrido imensamente, que tinham perdido tudo, que era preciso amá-los e que, além disso, eles não tinham procurado atingi-los a eles, mas sim aos canhões vizinhos que eram quem lhes fazia mal. Durante a noite que passou às suas cabeceiras, o pai experimentou uma mudança na sua ligação com os filhos. Compreendeu perfeitamente que eles não lhe pertenciam, mas a Deus, que eram seus irmãos em Cristo e que a sua missão era simplesmente ajudá-los a realizar o desígnio de Deus para com eles. A nossa atitude, dos dois, mudou igualmente em relação às realidades materiais. Na montanha, apartamento menos confortável, menos comodidades. Pensávamos que era preciso um mínimo de bem-estar humano para uma relação válida com Deus, para fazer oração, por exemplo. Ora, constatamos que podemos rezar ou ler livros de espiritualidade num quarto onde chorava um bebê, em meio ao barulho de canhões. . . Constatamos que as coisas nos entorpecem. Quanto menos cheios de coisas materiais, maior é a subida espiritual. Para Robert, conseqüências da guerra na sua profissão: fábrica em perigo, danificada pelas granadas, ameaças de ocupação e de destruição se não pagasse a taxa para comprar armas. Mas Robert recusou com bastante calma. Disse ele: "Alimentos, ajuda, tudo o que quiserem, mas dinheiro para comprar armas, não. A violência não leva senão à destru"ção e são os inocentes que pagam". Esta linguagem evangélica não era fácil de ser entendida no meio de paixões exacerbadas ... Mas esta atitude firme impôs-se: a fábrica, até ao momento, foi poupada. E as relações de Robert com os seus trabalhadores e os seus clientes de todas as confissões melhoraram. Mesmo as ocasiões de apostolado, é Deus quem as dá. Quanto à fábrica, ela não nos pertence: nós não somos senão depositários de tudo o que temos. Na da é nosso. -15-
. . Mudança· na nossa vida de oração: hábitos de oração mudados. Não mais tivemos missa quotidiana latina em Beirute, m?s .missa .de paróquia na montanha e descoberta de duas liturgias, a maronita e a greco-católica. Fizemos amizade com os dois pqçlr;es, que nos ~alaram dos seus problemas e um deles vinha regularmente visitar-nos, porque encontrava calor e compr eensão em hossa casa. Quanto à oração propriamente dita, descoberta d,e, 1,o uJras formas de rezar do que a oração de pedido: sobretudo tp:\ir, a rióssa vontade à vontade de Deus, pedir que a sua vontade s~j~ fe~ta,. açeitar o desígnio de Deus a cada momento. ·Finalmente, experimentamos a unificação da nossa vida no ihstante presente. Antes, a nossa vida era dispersa, muitas ocasiões de amor ·eram deixadas para o futuro. Agora, dar valor ao instante ·presente: Deus está aí. Amar imediatamente.
Nelly e Robert
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MEDITAÇAO SOBRE A CEIA
Durante co-participações em diferentes grupos, temos ouvido que algumas equipes fazem nítida separação entre refeição e reunião. Não são dois acontecimentos diferentes, passíveis de separação. Um é o outro. O jantar faz parte integrante da reunião. Dentro do espírito dos "outros 29 dias" de vida de equipe, poderíamos dizer que a próxima reunião começa quando termina a anterior. A marcação da próxima reunião já deve ser "um começo" da reunião seguinte. Vamos tentar conscientizar esta idéia de refeição/reunião ou reunião/refeição, fazendo uma meditação - bem mastigada, bem "ruminada", bem digerida ... sobre a mai<;>r e mais importante CEIA: que foi refeição, que foi reunião, que f o(" ecclesia ". Vejamos o que aconteceu naquela noite memorável, procurando fazer uma aproximação entre a Ceia da Quinta-Feira Santa e a nossa Refeição, que é a nossa ceia, que é a reunião da nossa pequenina e humilde "ecclesia ". Jo. 13.1:
"Ant'es da festa da Páscoa, sabendo JesuS que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou". - Então por que impomos nós limites à nossa doação? Mat. 26, 18: "É em tua casa que celebrarei a Páscoa co-m os meus discípulos".
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- Quando é marcada a reumao seguinte da equipe, devemos considerar a próxima casa como escolhida pelo próprio Cristo para a celebração da sua Páscoa.
Jo. 13, 4:
"Levantou-se da 'mesa, depôs as suas vestes, e, pegando um.a toalha, cingiu-se com. ela ... " - Estamos sempre dispostos a depôr as nossas vestes do egoísmo, do orgulho, do amor-próprio, a fim de, com o coração aberto, puro, servir aos outros irmãos sem restrições?
Jo. 13,5:
" ... e começou a lavar os pés dos discípwlos . . . também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros". - Sim, é preciso lavar os pés de todos os irmãos, sem distinção, ir ao seu encontro com um gesto de amor.
Jesus lava também os pés de Judas, o traidor. - Dando o exemplo de infinita misericórdia e de bondade, mostra-nos que também nós devemos ter a coragem e humildade de lavar os pés dos nossos inimigos.
Jo. 13 . 10:
" ... estais puros, 'mas nem todos! . . . " - Reconheçamos com humildade as nossas culpas, a nossa impureza, sabendo pedir auxílio, socorro, a Ele, que tudo conhece.
Jo. 13.14:
"Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés . . . " - Cristo nos dá o exemplo do Amor, da confiança, da doação total que deve reinar entre os membros da equipe, onde cada um deve estar sempre pronto a lavar os pés dos outros.
Jo. 13, 18: " ... conheço os que escolhi . . . " - Fomos escolhidos por Ele. · Fomos convidados para as Equipes. Rendamos graças a Deus por esta escolha. -18-
Já tomamos consc1encia da nossa responsabilidade de "escolhidos" perante Deus e perante os homens?
Jo. 13,21:
"um de vós me há de trair" - Ele sabe que, apesar dos nossos bons propósitos, ainda hoje O estaremos traindo. Não confiemos nas nossas forças. Peçamos o Seu auxílio. Pensemos: por quantos dinheiros será a nossa traição?
Porventura serei eu? - Pergunta fria, cínica! E por acaso também eu não sou um Judas? Quantas vezes O traí? Quantas vezes neguei o seu amor? Por acaso serei o único puro convivendo com traidores? Mal. 26,26:
"Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiUr-o, dizendo: Tomai e comei, isto é o meu corpo." Mal. 26,27:
"Tomou depois o cálice e, dando graças, deu-lhes, dizendo: Bebei dele tbdos vós . .. " - Foi, durante uma refeição, que Jesus instituiu a Eucaristia, não foi antes nem depois da Ceia: foi durante a Ceia. Poderia tê-lo feito durante alguma cerimônia religiosa ou pomposamente em alguma solenidade pública. Preferiu fazê-lo em volta de uma mesa. Cada mês, quando nos reunimos em casa de um dos casais da equipe, meditemos na importância da reunião. Que ela seja sempre uma "Santa Ceia", em que todos sintamos a presença do Cristo a nos convidar, a nos alimentar.
Jo. 13, 34:
"Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros". Devemos ser o fermento na massa , a luz a brilhar para os outros ... - Que nossos amigos, nossos colegas, que todos os que dependem de nós e que conosco tiverem contato digam: "Vêde como eles se amam".
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Jo. 13,38:
"Darás a vida por -mim? Em verdade te digo, não cantará -t> galo sem qu:e me negues três vezes." - Não confiemos apenas nos nossos propósitos. Nada podemos sem a Sua ajuda. Ele sabe, Ele conhece as nossas fraquezas. preciso rezar. É preciso pedir socorro. Será que os nossos companheiros, os nossos irmãos de equipe não nos podem ajudar? É
Jo. 14,3:
"Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo . .. " - O equipista, como todo cristão, deve ser um apóstolo da Esperança. Na da deve ser difícil, nada deve nos desanimar se tivermos em mente esta promessa de Cristo. Transmitamos esta atitude de esperança a todos os que nos rodeiam, especialmente àqueles que estão desesperados, desanimados. Somos "co-participantes da Paixão de Cristo e co-participantes da paixão de todos os homens" e, ao mesmo tempo, "testemunhas e mensageiros da Sua Ressurreição." Jo. 14,4:
"E para onde vou, vós conheceis o caminho." - A caminhada de Cristo não é uma caminhada singular, uma caminhada só dele. É nossa caminhada. A caminhada de cada cristão nunca é somente dele. Ele caminhará sempre com o Cristo e com os outros irmãos. Jo. 14,6:
"Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim." -
Não há deserto, nem mentira, nem trevas, nem morte: Tudo está reunido no Cordeiro, Há que segui-Lo, Há que imitá-Lo.
Nair e Amauri L. de Munhoz Rocha Equipe 2 de Curitiba
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VIDA DE EQUIPE
UM CASAL RESPONSAVEL ESCREVE A SUA EQUIPE
Caros irmãos!
"Não viver a correção fraterna é não viver o amor". Movidos que fomos pela nossa responsabilidade através da frase citada, pedimos a compreensão de vocês no sentido de que possamos estabelecer um diálogo fraterno - muito fraterno mesmo - com relação às nossas reuniões de Equipe. Uma única vez por mês nos reunimos. Marcamos um encontro com Cristo. Programamos essa reunião baseados num compromisso que livremente assumimos, devendo levar para todos uma mensagem de amor e de esperança, preparada, supõe-se, através dos meios de aperfeiçoamento que também livremente adotamos. No entanto, com o passar do tempo, temos esquecido do que quem dá oito, podendo dar dez, não está dando ainda a metade ao seu Deus, e conseqüentemente, ao seu próximo. E assim, por um comodismo que em todas as ocasiões nos anima a ficar a meio do caminho, procuramos e - o que é pior - achamos mil desculpas para não satisfazer um plano de vida livremente escolhido, numa falta de generosidade para com Cristo, para conosco e para com o nosso Assistente, que deixa outros tantos afazeres para dedicar seu tempo a nós, plêiade de "sabichões" eivados de preconceitos humanos que nos impedem a realização efetiva do que Cristo nos pede e os primeiros cristãos praticaram há vinte séculos. É forçoso reconhecer que nossas reumoes, considerando-se o aspecto sócio-afetivo, têm sido muito agradáveis, maravilhosas até.
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E quanto ao aspecto espiritual? Podemos, em sã consc1encia, afirmar o mesmo? Será lícito roubarmos o nosso próprio tempo e o tempo precioso do nosso irmão apenas com uma prestação de contas dentro de uma reunião agradável e amiga? Não estamos esquecendo uma presença importante - a mais importante - a de Cristo, dando tempo para que Ele fale a cada um e que cada um possa assim escutar a voz do amor e da paz? Caros irmãos. Como dissemos de início, é este o nosso trabalho. É a responsabilidade que assumimos e que nos foi confiada por todos que nos força, por assim dizer, a examinar mais de perto os diversos elementos que constroem a vida de Equipe. Vale a pena, pois, mais uma pergunta: somos equipistas para nos ocuparmos exclusivamente de nossa perfeição sem que nos inquietemos pela santificação do irmão? Cada um de nós, meus caros, seja o juiz de sua própria conduta dentro do Movimento. Fraternalmente, R. e S., Curi t i ba
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FÉRIAS
(Do Boletim de Mogi das Cmzes)
- Vocês têm comparecido a todas as solicitações de sua Equipe? Ou a algumas, pelo menos? - Não, estamos em férias ... - E o último encontro, como foi? - Eu estava ocupado, não participei. A oração familiar, também não temos feito, porque, sem as crianças em casa, sabe como é, a família não está completa, não adianta. Para dizer a verdade, nem fui à missa no domingo, porque, como estamos em férias, levantamos mais tarde, depois recebemos visitas, e assim passou o domingo e nem sequer nos lembramos da missa. Pois é, mas agora as férias terminaram e você voltou. E "Ele" está aqui, de braços abertos, à sua espera. "Ele" sempre espera pela nossa volta com o mesmo amor, o mesmo carinho, sempre, sempre ... Aliás, Ele não saiu de seu lado durante todo esse tempo de férias, mas você nem "O" percebeu, não é mesmo? Na praia, é possível que seus grandes óculos escuros lhe ofuscassem a visão, mas "Ele" estava lá, ao seu lado. Em sua casa, sem as crianças, naquele silêncio, você nem percebeu a sua presença, mas "Ele" lá estava, em cada canto. Naquela viagem a Brasília, você ficou tão deslumbrado com a maravilhosa arquitetura, com a capacidade humana, e nem sequer percebeu que "Ele" estava lá. "Ele" o acompanhou sempre, por todas as suas férias, e agora que elas terminaram e você volta feliz, com algum problema, talvez, "Ele" aqui está à sua espera, com seus braços sempre abertos. Você já pensou, se Ele também resolvesse tirar férias? O que seria de nós, pobres e míseros mortais! ...
Terezinha e Edmundo Equipe n9 6
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LIVROS PARA AS NOSSAS FÉRIAS
O
SIL~NCIO
QUE EU PERDI -
Roque Schneider (Edições Paulinas)
Através de meditações e orações, num estilo muito simples, em termos muito do nosso dia a dia, e ilustrado com bonitas fotografias, é um livro que traz muita paz. Mostra que só no silêncio é que se encontra Deus. Principalmente nesse contato com a natureza que, toda ela, nos fala de Deus. Podemos levar o livro conosco num passeio, sentar, ler um trecho, meditar e orar. Faremos nós mesmo a experiência: re-encontrando o silêncio, encontraremos a Deus. M.D.
REZAR PARA VIVER- René Volllaume (Editora Vozes)
Eis um livro que, numa linguagem simples, nos ensina a rezar. Aborda as dificuldades que todos nós encontramos para orar e é todo feito de conselhos destinados a ajudar a superá-las quem queira perseverar e progredir na vida de oração. Lembra-nos que o conhecimento de Jesus e a abertura ao Espírito Santo são os primeiros caminhos para a oração. Mostra-nos também como a própria ação, enquanto dom de si aos outros, pode levar-nos à oração. É um precioso livrinho, em que encontramos muita coisa que ouvimos do Pe. Caffarel em Troussures: ele certamente seria o primeiro a recomendá-lo. M .D .
f: JESUS QUE CURA -
Francis MacNutt (Edições Loyola)
É um dos livros que mais bem me fizeram, dos lidos ultimamente. Abre novas perspectivas na teologia dos sete sacramentos e nos lembra realidades esquecidas há séculos! É Jesus que cura doenças físicas. . . psicológicas. . . desajustes conjugais ... familiares... Faz-nos ver, com fatos, a ação do Espírito Santo na Igreja, no correr dos séculos. Pe. Bianchini
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NOTíCIAS DOS SETORES
CURITIBA -Vinte anos de Equipe
Comemorou, no dia 4 de abril, a Equipe 1 de Curitiba seus vinte anos de Movimento. Nessa data, em 1957, Dilma e Miguel Orofino haviam vindo de Florianópolis para fundar a primeira equipe do Paraná. Sob as bênçãos de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, a semente cresceu e frutificou ... Quando a equipe se preparava para festejar o grato aniversário, a Região resolveu assumir a festa, porque "aniversário de irmãos mais velhos é júbilo para toda a família", e antecipar a missa em ação de graças para o dia 2 de abril, a fim de coincidir com a Missa Mensal da Região. Convidados de honra, como nem poderia deixar de ser: Dilma e Miguel que, antes da missa, proferiram uma palestra. Depois da celebração eucarística, um jantar de confraternização congregou as Equipes do Paraná, dando oportunidade a Dilma e Miguel de contemplar os frutos da semente que plantaram 20 anos atrás. São hoje 40 equipes no Paraná: 28 em Curitiba, divididas em 2 Setores; 8 em Londrina, mais as equipes pertencentes à Coordenação Interior do Paraná.
RIO DE JANEIRO -
Instalação do Setor D
Aproveitou-se a ocasião da "Missa do Reencontro" dos equipistas do Rio de Janeiro para a instalação do Setor D. Fruto de desdobramento do Setor B, que já contava com vinte equipes, o Setor, que inicia com 9 equipes e duas em formação, tem à sua testa Aparecida e Silvério, da Equipe 17, e como Conselheiro Espiritual o Pe. Pelayo. A missa, bastante concorrida - cerca de cem casais (acompanhados de setenta ~ três crianças!) - foi concelebrada pelos Conselheiros Espirituais dos dois Setores, Pe. Djalma e Pe. Pelayo. -25-
BRUSQUE -
Mais vocações no Sul
Graças a Deus!
Transcrevemos do Boletim:
"Já retornou ao Seminário de Corupá o João Carlos, filho de Glória e Samuel. Estava tão eufórico que nem pensou em se despedir dos pais... O pequeno Sérgio Luiz (11 anos) seguiu para o semmano. Seus pais, Celso e Nely, estão satisfeitos, pois sabem que o filho está realizando seu maior sonho: ser sacerdote ... " -
Mensagem de início de ano
"Uma nova etalpa está começando. O que acontecerá neste ano? O que vai 'mudar, para melhor ou para pior? Não podemos saber o que vai acontecer no coração e na vida das pessoas e dos povos. O ano será o que os homens quiserem que ele seja. Nós somos os consttrutores da História, o.s responsáveis por ela, aqueles que podem mudar seu rumo·. Nova etapa... Cada um deve assumir sua parte, sua parcela de responsabiliddde. Esta nova etapa é essencialmente da família, pam seu revigoramento: Comece em sua c~a, para sentir 'melhor toda a beleza da fraternidade e da vida em família. Comece em sua casa a construir a paz, qu-e é abra da justiça e fruto do amor. ' Comece em sua casa a dedicar-se à família: os pais devem tomar consciência de que são. necessários e indispensáveis aos filhos; os filhos devem dedicar-se mais ao lalr, conscien~zando-se de que também eles são responsáveis pela sua corl!Strução. Comece em casa a assumir seus compromissos de equipe, a viver a fé, a despertar o seu cristianismo, a evangelizar seus irmãos, seus filhos, seus amigos . . . Comece em ca~a a agradecer por tudo o que você é e recebeu." SAO CARLOS -
Encontro com os Assistentes
O Setor reuniu seus Conselheiros Espirituais, primeiro num almoço na casa de Aparecida e Mário, Casal Responsável pelo Setor - almoço para o qual cada uma das equipes contribuiu com um prato. Presentes os seis Conselheiros, o Pe. José Di Mambro, Conselheiro Espiritual do Setor, Olga e Toninho e um convidado especial, Nicolau Zarif. O próprio Zarif nos transmitiu a notícia, contando que encontrou os Conselheiros "encantados com o Movimento". Um dos motivos do seu entusiasmo pode ser o fato de todos os movimentos paroquiais estarem escorados nos casais equipistas. . . Depois da troca de idéias, o Encontro terminou com a Missa do Setor. -26-
RIBEIRAO PRETO -
M"-tirão
As Equipes do Setor de Ribeirão Preto propuseram-se este ano a desenvolver esforços concretos para viverem cada vez mais a mística do nosso Movimento - o Cristo comunitário - fazendo evoluir cada uma das equipes como pequenas igrejas inseridas na grande Igreja. O Mutirão foi um momento forte, em que se reuniram 43 casais do Setor de Ribeirão e da Coordenação de Casa Branca e Aguaí. Todos puderam sentir a ternura que emanava de Marisa e Fleury quando falavam do Cristo, Aquele Amigo, na palestra "Mística". Foram sacudidos pelo humor incisivo, pela vibração e pelo entusiasmo do Zarif quando, naquele seu jeito tão à vontade, mostrou qual é o servi·ço do cristão e o caminho para as equipes "pentecostais". Pe. Geraldo, Conselheiro Espiritual do Setor de Ribeirão, com muita clareza, colocou toda a amplitude da missão do cristão, demonstrando que, segundo as palavras de Paulo VI na "Evangelii Nuntiandi", não se pode conceber uma pessoa que tenha acolhido a Palavra sem se tornar alguém que testemunha e, por sua vez, anuncia a Palavra. Finalizando o Encontro, os casais, com ramos nas mãos - pois se tratava do Domingo de Ramos -, celebraram a alegria e a esperança durante a Santa Missa. Tudo isso, somado à disponibilidade e ao dinamismo da Equide 11 de Ribeirão, que tudo organizou, resultou num tempo forte na vida daqueles que participaram do Mutirão. Elisabeth e Romolo : gratos pela noticia!
LINS -
Reunião dos Conselheiros Espirituais
Embora alguns não tenham podido comparecer, contou a reunião com a presença dos Rvmos. Mons. Pasetto, Pe. Pasqual, Pe. Fábio e ainda o Con. Orides, Conselheiro Espiritual da Coordenação de Promissão e das quatro equipes daquela cidade. Além do Casal Responsável da Coordenação de Lins, estiveram presentes os casais Alice e Kachir e N ena e Francisco Escudeiro. O roteiro, em linhas gerais, foi o seguinte: -
-
O papel do Conselheiro Espiritual nas Equipes de Nossa Senhora Como valorizar a partilha a fim de que os casais sejam incentivados a utilizar os meios de aperfeiçoamento Discurso do Papa Paulo VI aos casais equipistas. -27-
Alguns Conselheiros manifestaram grande satisfação, pois só conheciam o Movimento superficialmente e sairam enriquecidos da reunião, que foi muito proveitosa, conforme rápida avaliação feita ao final. ITU -
Várias atividades
Objetivando um aumento da espiritualidade dos seus membros o Setor tem promovido várias iniciativas: a missa comunitária de fevereiro foi antecipada por uma peregrinação, cujo itinerário atravessou parte da cidade; além disso, uma vigília por ocasião da festa da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Candelária; quanto à missa de março, foi seguida de um gostoso churrasco "à gaúcha". REGIA O SAO PAULO/ A -
Agora Santos também
O Setor de Santos está agora ligado à Região São Paulo/A (Capital). Escreve o Regional, Maria Tereza e Carlos Heitor Seabra: "A Região São Paulo/A acolhe de braços abertos e extremamente feliz as Equipes de Santos. Estamos certos de que vamos nos enriquecer e nos ajudar mutuamente." -Boletim
Lançado o Boletim da Região, veiculando informações dos 4 Setores e das 2 Coordenações que compunham até agora a Região. É óbvio que futuramente há de incluir também notícias do Setor de Santos. Além de várias comunicações e convocações, o primeiro número atém-se ao relatório das atividades dos vários Setores e Coordenações no 2. 0 semestre de 1976 e contém uma exposição pelo Setor C, que congrega as equipes "em anos de aprofundamento", sobre que representa esta experiência.
COORDENAÇAO SAO PAULO/E -
Várias atividades
Transcrevemos do Boletim:
"Confraternização de Natal "sui generis" a realizada em dezembro último pela Equipe n. 0 51, cujos membros passaram um dia inteiro no orfanato "República das Crianças", em Cotia, que não conta com qualquer ajuda oficial. A equipe juntou uma -28-
tonelada de mantimentos e grande quantidade de produtos de limpeza, roupas, revistas e brinquedos, que para lá foram levados. As "donas de casa" organizaram um belíssimo lanche e distribuir.am. brinquedos às crianças. Os "marmanjos" jogaram futebol com os garotos e levaram um "show de bola", apesar de estarem vencendo no primeiro tempo. Ao final, uma mensagem de Natal aos órfãos, baseada no Evangelho, narrando o nascimento do nosso Salvador." Coordenada e dirigida pelo Conselheiro Espiritual da Coordenação, Frei Jean J oseph Bartoli, com a presença dos casais de ligação e casais responsáveis das Equipes de Coordenação, realizou-se no Colégio Imaculada Conceição uma tarde de reflexão e oração, programada com o intuito de efetuar uma experiência de oração, para depois transmiti-la a toda a Coordenação. COORDENAÇAO DE SANTO ANDRÉ -
Missa do Reencontro
Realizou-se no fim de março a missa de "Reencontro" dos equipistas de Santo André, celebrada pelo Pe. Américo, da paróquia de Santa Cruz, na Capela da Colônia Alemã. A missa foi bastante participada, inclusive com a presença de seis casais da então "futura" equipe 5 - que seria lançada somente em abril. A organização da missa esteve a cargo da equipe 2. -
Noites de oração e outras iniciativas
Realizam-se uma noite por mês, organizadas por cada uma das equipes. A primeira, como é óbvio, esteve a cargo da equipe 1 e a de junho será promovida pela equipe 4. Em maio, realizou-se uma Missa em homenagem às mães, organizada pela equipe 3 e está marcada para o dia 26 de junho a missa de posse dos novos Casais Responsáveis, a cargo da equipe 1. -Boletim
Para alegria dos Responsáveis pela Coordenação, Edith e João, nasceu o Boletim, por iniciativa de um dos casais da equipe 2. Certos de que em breve poderão lançar equipes em São Bernardo, São Caetano, Diadema, Ribeirão Pires, etc., os equipistas resolveram intitular o Boletim: "O EQUIPISTA do Grande ABC". -
Dia de Estudos
Realizou-se, no dia 24 de abril, o primeiro Dia de Estudos da Coordenação, com a participação quase total dos equipistas de -29-
Santo André. IniCiou-se com uma: nota alegre: o ensaio de cantos dirigido por Lúcia e Nylson . . Procederam à abertura Edith . e ·João e, logo a seguir, Maria Helena e Nicolau falaram sobre os meios de aperfeiçoamento. Sua ·palestra foi seguida de grupos de coparticipação. Para encerrar a parte da manhã, a Santa M:ssa, conce~ lebrada pelos Conselheiros Espirituais da equipe mais antiga e da caçula, o Frei Luís (Equipe 1) e o Frei Pedro (Equipe 5). Na homilia, partindo do Evangelho que falava de São Pedro, Frei Luís lembrou o discurso de Paulo VI às Equipes, destacando seus pontos ,principais. Ao final da missa, tomou a palavra . o casal Moncau, falando Dr. Moncau sobre o início do Movimento no Brasil e Da. Nancy sobre a importância do mesmo para a Igreja de hoje . . As suas palavras deixaram em todos profunda impressão. Conta-se mesmo que um casal, que hesitava em aceitar a pilotagem da equipe 6, decidiu-se após ouvir Da. N ancy ... Depois do almoço, falaram Natalina e Gassen, sobre o relacionamento do casal, dando um intervalo para que os presentes fizessem um mini-dever de sentar-se. Depois da palestra, plenário de encerramento: os coordenadores apresentaram as suas conclusões, falaram Edith e João e um casal de Santo André pediu a palavra para agradecer aos dois, dizendo que só agora entendiam o porque de sua exigência: era preciso ser exigente para construir o Movimento sobre bases sólidas, a fim de que depois pudesse ser fermento a se expandir. A organização do Encontro esteve a cargo dos equipistas de Santo André, embora, no dia, a equipe de serviço fosse composta exclusivamente de casais de São Paulo, para que os equipistas da cidade pudessem todos participar dos trabalhos. Colaboraram também os casais que pilotaram as equipes 3 e 4, responsabilizando-se pela programação para as crianças, que foram divididas em grupos de 8, de acordo com as idades. Tomaram conta dos grupos os filhos mais velhos dos equipistas de Santo André. Esteve também presente o casal que levou o Movimento para Santo André, Eisa e Renato, de Brasília, que, por coincidência, estavam visitando os pais. Ajudaram muito, principalmente no transporte dos casais de São Paulo. Foi um encontro coroado de sucesso, no dizer de todos.
NOVO RESPONSAVEL- Bauru
Deixando muita saudade, despediram-se Linda e Albino, entregando o setor aos cuidados de Olanda e Nadir, que certamente saberão ser tão eficientes quanto seus predecessores.
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NOVAS EQUIPES Porto Alegre, Setor B
Equipe 13 - Pilotos: Severina e Celso. Casal Responsável: Norma e Carlos Alberto Moresco. Conselheiro Espiritual: Pe. Tarcísio Scherer. Equipe 14 - Pilotos: Eunice e João. Conselheiro Espiritual: Pe. Rodolfo.
Ribeirão Preto
Equipe 17 - Pilotos: Mariana e Javali. tual: Frei Romualdo.
Conselheiro Espiri-
Catanduva
Equipe 3 - Piloto: Eliana Castilho. Conselheiro Espiritual: Pe. José Seminatti. Equipe 4 - Pilotos: Adelaide e Teodoro. Conselheiro Espiritual, Pe. Sylvio Fernando Ferreira.
Santo André
Equipe 5 - Pilotos: Sebastiana e Oswaldo. Conselheiro Espiritual: Frei Pedro.
• NOTA DA REDAÇÃO -
O artigo publicado na Carta Mensal de maio passado sob o título "0 Ritmo da Vida", é tirado do livro "Rezar para Viver", do Pe. Voillaume.
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ORAÇÃO
PARA
TEXTO DE MEDITAÇAO -
A
PRÓXIMA
REUNIÃO
Ef. 6, 18-20; Col. 4, 2-6
Com orações e súplicas de toda sorte, orai em todo tempo, no Espírito, e para isso vigiai com toda perseverança e súplica por todos os santos. Orai também por mim, para que, quando eu abrir os meus lábios, me seja dada a palavra para anunciar com ousadia o mistério do evangelho, do qual, mesmo com algemas, sou embaixador: que eu fale ousadamente, como importa que eu fale. Perseverai na oração, vigilantes, com ação de graças, orando por nós também, ao mesmo tempo, para que Deus nos abra uma porta à Palavra, para falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou prisioneiro, a fim de que eu dele fale como devo. Sede sábios no trato com os de fora. Não deixeis escapar o momento adequado. A vossa palavra seja sempre amável, oportuna, respondendo a cada um como convém.
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ORAÇAO LITúRGICA
Deus, nosso Pai, vós quereis que estejamos sempre prontos a dar as razões da esperança que nos anima. -
Dai-nos o vosso Espírito Santo.
Nós vos suplicamos: Abri-nos ao vosso Espírito Santo, o Espírito de amor e de verdade. -
Dai-nos o vosso Espírito Santo .
Concedei-nos que saibamos testemunhar a vossa verdade com uma caridade transparente, a fim de que a nossa verdade seja sempre caridosa, cheia de respeito por aqueles que não crêem. -
Dai-nos o vosso Espírito Santo.
Concedei-nos que saibamos testemunhar também a vossa caridade com uma verdade luminosa, a fim de que nossa caridade seja sempre verdadeira, cheia de paciência com aqueles que não nos amam. -
Dai-nos o vosso Espírito Santo.
Então seremos testemunhas do vosso Filho Jesus, em que o amor e a verdade se reencontram. -Amém.
EQUIPES DE NOSSA SENHORA Movimento de casais por uma espiritualidade conjugal e familiar
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