ENS - Carta Mensal 1979-3 - Maio

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NC? 3

1979 Maio

Evangelizar

~ . instituição

familiar ....... . .. . .

A "Virgem Fiel" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Maria, Mãe e Modelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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A ECIR conversa com vocês . . . . . . . . . . . . . . . . .

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U_ma

: P'i'

3

con_qui~ta _.diária

• .J .............. . .. . ....

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A vida interior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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O Magnilicar irocado em miúdos . . . . . . . . . . . . . Para alcançar a paz, educar para a paz (III) . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Ação de Graças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Deu a vida filo ,dir: q.idi:Ô~ .. m~)...... .. .

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Terminar a Criação .. . . .. .. . .. .. . .. .. .. .. . .. .

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A virtude de gostar de si mesmo . . . . . . . . . . .

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"Reservar" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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P1 ece de mãe .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. .. . . . .. .. .. .

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A criança e os meios de comunicação . . . . . . .

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Água mole em pedra dura .. .. .. .. .. .. .. .. .. .

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Notícias dos Setores ...... . _.. ... .. .. .. ......

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Ressuscitados com Cristo ....... - .. .. .. . .. .. ..

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ATENÇ)W N OVOS CASAIS i?.ESPONSÃVEiS

para a data dos EACREs:

Os três serão na mesma data, ou seja: 30 de junho a 1 de julho

(em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Florianópolis).


EDITORIAL

EVANGELIZAR A INSTITUIÇAO FAMILIAR

Gostaria de sublinhar o que o Papa Paulo VI chamou, em sua exortação apostólica "Evangelii Nuntiandi", de "dever de evangelização". Vocês sabem que nela dedicou um trecho à ação evangelizadora da família, à qual é dada, pela Tradição, o bonito nome de "Igreja doméstica". Desejaria explicitar essa tarefa de evangelização que cabe precipuamente a vocês, dentro da linha de sua vocação original. É claro que, como para todo casal cristão, ela visa seu meio social, seu bairro, sua profissão; mas penso que casais das Equipes de Nossa Senhora têm a incumbência específica de evangelizar a própria instituição familiar. O que os coloca no coração mesmo da evangelização, com esta certeza de que o futuro da fé depende em grande parte das famílias. A família, como instituição social, evoluiu consideravelmente no decorrer dos séculos. Evolui mais rapidamente do que nunca diante de nossos olhos. Precisamos primeiro lançar um olhar positivo sobre esta evolução, através de muitos riscos e mesmo insucessos. Tem-se muitas vezes a tendência de idealizar a família do passado, mesmo a de nossa infância. Pensa-se que era espontaneamente cristã, principalmente por causa de sua estabilidade; mas esta estabilidade não repousava necessariamente em valores religiosos ou na qualidade das relações entre o casal. A cada geração, a obra da evangelização da família deve ser recomeçada a partir das situações humanas do momento. Devemos acreditar que esta evangelização é possível, malgrado a imagem negativa da vida familiar que nossa época parece refletir. Devemos acreditar que esta evangelização é necessária, pois o papel da família, em meio a modelos decerto variáveis, permanece sempre fundamental para a sociedade humana. Nesta questão da evangelização da família, o que se lhes pede é exatamente que vocês testemunhem em torno de si tudo o que diz respeito à originalidade do casamento cristão, que tão poucas pessoas e mesmo tão poucos cristãos compreendem, ou aceitam, hoje. Vocês estão encarregados de revelar a sacra-1-


mentalidade, o significado do matrimônio cristão em toda a riqueza do seu mistério. Já no Antigo Testamento, o casamento, na sua dinâmica de fidelidade e de fracasso, foi escolhido como símbolo da história da Aliança entre Deus e seu povo. A realização dessa história na Nova Aliança revela um significado novo da realidade conjugal, à luz da morte e da ressurreição de Cristo. O casamento tornou-se o símbolo do dom que Cristo faz de sua vida pela sua Igreja. O amor conjugal torna presentes o amor de Cristo pela Igreja e a resposta amorosa desta Igreja. Este tema místico, estas perspectivas que a alguns podem parecer irreais, longínquas, inacessíveis, são, no entanto, o próprio fundamento do matrimônio cristão. A tarefa do casal que acredita é anunciar profeticamente, nele e na sua vida familiar, a criação nova, onde estarão perfeitamente conjugadas a intimidade e a universalidade do amor, sem que a primeira perca sua profundidade, nem a segunda sua extensão. Infelizmente, muito poucos casais cristãos têm hoje acesso a essas perspectivas. Pertence a vocês, Equipes de Nossa Senhora, serem humildes e tenazes testemunhas daquilo que são chamadas a viver intensamente. "Este sacramento é grande". Sim, este sacramento é grande. Com a graça de Deus, é preciso ter a coragem de se erguer até este alto nível de realidades espirituais; sem o que não se entende nada do matrimônio cristão, como tampouco se pode compreender o celibato cristão do sacerdote ou do religioso. O que conta não é o número dos que têm acesso a essas realidades, mas a qualidade de sua verdade. É certo que o cristianismo não é uma religião de puros ou de elites; entretanto, é uma religião de santos, uma religião de sal e de fermento na massa. Estejam certos disso: em meio a todos os desvios atuais relativos ao casal e à família, é exatamente para a imagem do matrimônio cristão que as pessoas se voltam, mais ou menos conscientemente, como em direção à luz no meio das trevas. Esperam que casais cristãos, intérpretes da experiência evangélica que lhes é dada viver, testemunhem com nitidez essa experiência. Quando se está convencido de que a única linguagem empregada por Deus para explicar o seu amor como aliança com os homens foi a linguagem do amor conjugal, como não se sentiria um casal cristão estimulado em sua missão evangelizadora dos outros casais? D. Roger Etchegaray Arcebispo de Marselha, França (Trecho da mensagem dirigida aos Casais Responsáveis, sob o titulo "Recebestes multo")

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A PALAVRA DO PAPA

A "VIRGEM FIEL"

Entre tantos títulos atribuídos à Virgem, ao longo dos séculos, pelo amor flial dos cristãos, há um de profundíssimo significado: "Virgo Fidelis", Virgem Fiel. Que significa esta fidelidade de Maria? Quais as dimensões dessa fidelidade? A primeira dimensão se chama busca. Maria foi fiel, antes de tudo, quando, com amor, se pôs a buscar o sentido profundo dos desígnios de Deus nela e para o mundo. De que maneira sucederá isto?" perguntou ela ao anjo da Anunciação. Já no Antigo Testamento, o sentido desta busca se traduz numa expressão de rara beleza e extraordinário conteúdo espiritual: "Buscar o rosto do Senhor". Não haverá fidelidade se, na raiz, não houver esta ardente, paciente procura, se no coração do homem não se encontrar uma pergunta para a qual somente Deus tem a resposta ou, melhor, para a qual só Deus é a resposta. A segunda d;mensão da fidelidade se chama acolhida, aceitação. O "quomodo fiat" se transforma nos lábios de Maria, em um "fiat": assim se faça, estou pronta, aceito. Este é o momento crucial da fidelidade, momento no qual o homem percebe que jamais compreenderá totalmente o "como", que nos desígnios de Deus há mais zonas de mistério do que de evidência, que, por mais que faça, jamais conseguirá aceitá-lo todo. É então que o homem aceita o mistério e lhe dá um lugar em seu coração, assim como "Maria conservava todas estas coisas, meditando-as em seu coração". É o momento em que o homem se abandona ao mistério, não com a resignação de quem capitula diante de um enigma ou de um absurdo, mas sim com a disponibilidade de quem se abre para ser habitado por algo, por Alguém maior que o próprio coração.

Esta aceitação se realiza de maneira definitiva pela fé, que é a adesão de todo o ser ao mistério que se revela.

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A terceira dimensão da fidelidade é a coerência. Viver de acordo com o que se crê. Ajustar a própria vida ao objeto da própria adesão. Aceitar incompreensões, perseguições, antes que permitir rupturas entre o que se vive e o que se crê. É isto a coerência. Aqui se encontra talvez o núcleo mais íntimo da fidelidade. Mas toda fidelidade deve passar pela prova mais exigente: a prova da duração. Por isso a quarta dimensão da fidelidade é a constância. É fácil ser coerente por um dia ou alguns dias. Difícil é sê-lo na hora da atribulação. E somente pode chamar-se fidelidade uma coerência que dura ao longo de toda a vida. O "fiat" de Maria, na Anunciação, encontra sua plenitude no "fiat" silencioso que Ela repete ao pé da Cruz. Ser fiel é não negar nas trevas o que se aceitou em público. . De todos os ensinamentos que a Virgem dá a seus filhos, talvez o mais belo e o mais importante seja esta lição de fidelidade. (Homilia na Catedral da Cidade do México, 26-1-79)

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PUEBLA

MARIA, MA.E E MODELO

Enquanto peregrinamos, Maria será a Mãe educadora da fé. Ela cuida que o Evangelho penetre em nosso íntimo, plasme a nossa vida de cada dia e produza frutos de santidade. Ela precisa ser cada vez m.ais a pedagogia do Evangelho na América Latina.

* A virgindade materna de Maria reune, no mistério da Igreja, estas duas realidades: Maria é toda de Cristo e, com ele, é toda servidora dos homens. Silêncio, contemplação e adoração produzem o mais generoso envio, a mais fecunda evangelização dos povos. Maria, Mãe, desperta o coração filial adormecido em cada pessoa. Deste modo, ela nos leva a desenvolver a vida batismal com que nos tornamos filhos. E, ao mesmo tempo, este carisma materno faz crescer em nós a fraternidade. E assim Maria, com sua presença, faz com que a Igreja se sinta como uma família.

* Essa Igreja, que com nova lucidez e decisão quer evangelizar em profundidade, na raiz, na cultura do povo, dirige-se a Maria para que o Evangelho seja mais carne, mais coração da América Latina. Esta é a hora de Maria, tempo de um novo Pentecostes que ela preside com sua oração, quando, sob o influxo do Espírito Santo, a Igreja inicia um novo caminho em seu peregrinar. Que Maria seja neste caminho "a estrela da evangelização semp1·e renovada". -5-


A ECIR CONVERSA COM VOC~S

Caros amigos Vamos entrar, sem rodeios, no assunto que nos propusemos abordar hoje com vocês: a "Nova Pedagogia" das Equipes de Nossa Senhora, iniciativa esta que vem ocupando, já há algum tempo, a direção do Movimento entre nós. Dela se ouve falar com insistência crescente. E ainda em abril último, foi um dos pontos apresentados com destaque por ocasião do primeiro Encontro dos Casais de Ligação e Casais Pilotos. De que se trata? Um pequeno retrospecto permitirá dar resposta a esta pergunta.

• A Carta Mensal de agosto de 1977 publicou o texto de um importante documento, "O que são as Equipes de Nossa Senhora", que é como que um prolongamento de nossos Estatutos. Na sua apresentação, há um trecho que sintetiza bem tudo o que lhes poderíamos dizer: "A Carta das Equipes de Nossa Senhora. (Estatutos) tem 30 anos de existência.; foi escrita. em outro contexto . De então para. cá, o Movimento viveu, cresceu, amadureceu e, embora permanecendo fundamentalmente o mesmo, sofreu alterações, como o adulto sofre mudanças em relação à criança que era e isto num mundo que, também ele, mudou . };: o que o presente documento quer levar em conta, realizando simultaneamente uma atualização e uma simplificação".

Esse documento não esgotou as perspectivas de atualização que a Equipe Responsável Internacional tinha em vista, alertada pelas palavras do Pe. Caffarel na peregrinação de 1970, quando abordou o tema "As E.N.S. em face do ateísmo". O trabalho de atualização foi ganhando intensidade com o passar do tempo. Os Manuais vêm sendo reeditados (Manual do Casal Responsável, do Casal Piloto, do Casal de Ligação, do Responsável de Setor, do Responsável Regional). Outra atualização que exigiu um trabalho pertinaz da Equipe Responsável Internacional é a metodologia a ser empregada na formação das equipes novas.

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Chegamos assim ao objetivo destas linhas: a "Nova Pedagogia", que é constituída por uma série de "fascículos" e vem substituir as antigas "Cartas Mensais das Equipes Novas", ao mesmo tempo que atualiza os antigos temas "Amor e Casamento" e "Fecundidade". Visando uma formação progressiva dos casais, cada fascículo consta de três partes: A primeira parte oferece aos equipistas temas de estudo e respectivos questionários, acompanhados de vários textos, como subsídio para a reflexão do casal. Desses temas, quatro se referem à pequena comunidade cristã que é a equipe, nove oferecem elementos para a reflexão sobre a pequena comunidade que é a família e os três últimos abordam a grande comunidade que é a Igreja. A segunda parte quer ser uma iniciação ao que são hoje as Equipes de Nossa Senhora, sua origem, sua evolução, seu espírito, suas grandes linhas, sua estrutura. Quanto à terceira pane, propõe uma reflexão atualizada sobre alguns elementos essenciais à fé e à vida cristã. Esta "Nova Pedagogia", já testada em algumas equipes novas de uns anos para cá, é o resultado de um longo trabalho de pesquisa realizado em âmbito internacional, do qual participaram também as equipes do Brasil. Não podemos deixar de mencionar o esforço realizado aqui para "abrasileirar" os textos originais. A "Nova Pedagogia" deverá ser adotado nas equipes novas a partir de agosto próximo, começo de nosso ano equipista. Tratando-se de um novo e promissor caminho, a ECIR conta com as orações de todos vocês. ~ Um

*

lembrete final: ~ é o mês em que as equipes devem proceder à eleiçãQ._...-do novo Casal Responsáv~ Lembremo-nos que o Casal Responsável é aquele que est ará durante o próximo ano "a serviço da equipe", não como o chefe que comanda, mas como aquele que é responsável pelo crescimento da caridade no interior da equipe. Cabe portanto a cada equipe, com fé e em clima de oração, invocar o Espírito Santo para que Ele mesmo indique o casal mais apto para ajudar a equipe a caminhar para o Senhor durante o próximo ano.

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Toda a fraternal amizade da ECIR

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COM A PALAVRA OS CONSELHEIROS ESPIRITUAIS

UMA CONQUISTA DIÁRIA

Nosso movimento é um movimento cristão. De casais cristãos. De pessoas para as quais ser cristão é fundamental. Poderíamos pensar que isto é óbvio. Que é coisa evidente. Até poderíamos nos considerar secretamente mais do que simples cristãos. Ser cristão é muito sério. Ser cristão não é óbvio. Não é evidente, nem para nós nem para os religiosos e nem para os bispos. Não é um fato. É algo para ser alcançado. É algo que nos devemos tornar cada dia. A fé é um processo contínuo. Não basta o fato material de termos sido batizados. Não basta a confissão oral da fé. Trata-se de conquistar a identidade cristã dia a dia, na vida concreta, nas atitudes fundamentais, nas decisões importantes, na família, no trabalho, na difícil realidade deste mundo. O importante é sermos de verdade o que professamos. Isso conquista-se. De maneira difícil. Com tenacidade. Ao longo de nossa história pessoal. Ser cristão é aceitar os desafios que isso supõe hoje. É deixar-se questionar e interpelar pelo Evangelho de Cristo. É submeter-se aos critérios evangélicos em tudo: estruturas, realidade, vida pessoal, vida familiar, vida de equipe, organização, vida apostólica ... Na vida cristã tudo é relativo. Relativo ao essencial: sermos cristãos verdadeiros. Devemos dar importância ao que nos faça mais cristãos e deixar cair o que atrapalha esse objetivo. Nosso movimento nasce na Igreja e é para construir a Igreja. Só pode ser compreendido como fato cristão, como realidade cristã. Por isso deve nos levar à comunhão com todos os cristãos, com as comunidades eclesiais, com os outros movimentos. E com todos eles temos de nos engajar na tarefa evangelizadora comum. Não nos esqueçamos. A nossa proposta é esta: a vida cristã. Coisa séria. Que o Espírito de Deus nos transforme a todos em verdadeiros cristãos. Pe. Carlos Martinez Galinzoga Conselheiro Espiritual do Setor de S ão Carlos

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A VIDA INTERIOR

O QUE NÃO É VIDA INTERIOR: 1.

Ela não é o pensamento constante e explícito de Deus.

2.

Ela não é o gosto sensível de consolos divinos.

3.

Ela não é uma evasão do dever de estado ou do dever da caridade fraterna.

1. Precisamos assumir nossa posição: sempre pensar em Deus de uma maneira explícita está acima das forças humanas normais. É preciso ter a humildade de reconhecer nossos limites. Não se trata de servir a Deus como imaginamos ou sonhamos servi-lo, mas como Ele próprio quer que O sirvamos. Realmente pode acontecer, num determinado período, que, por uma graça especial do Senhor, a alma se beneficie de um recolhimento intenso e se sinta então como que penetrada por Deus e pense nele sem esforço. Mas, normalmente, o pensamento constante de Deus está acima de nossas possibilidades. Aquilo que conta aos olhos de Deus não é o dom do nosso cérebro, mas aquele de nosso coração. O que conta não é tanto a ação cerebral de um pensamento consciente mas a submissão de nossa vontade à Sua vontade. Realmente, há trabalhos materiais que deixam o espírito livre para pensar em Deus. O trabalho manual realizado calmamente não só não impede, como facilita a atividade cerebral e, para uma alma fervorosa, a orientação de seu pensamento em direção ao Senhor. Mas há um certo número de ocupações que exigem uma atenção constante e até mesmo uma verdadeira concentração do espírito. A graça ultrapassa a natureza mas não a dispensa. Que-

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rEc-r forçar a qualquer preço a natureza seria correr o risco de se chegar a uma verdadeira estafa cerebral. Enquanto estivermos na terra, nosso espírito será condicionado pelo nosso corpo: Deus não nos pede uma vida de puro espírito.

A vida interior não pode, portanto, ser definida como pensamento constante e explícito de Deus. Isso não quer dizer que não devamos tentar, de vez em quando, pensar somente nEle, mas temos tantas obrigações que nos impedem de fazê-lo de uma maneira contínua, assim como o sono, nosso trabalho, principalmente se ele for de ordem intelectual, e nosso relacionamento com os outros, que muitas vezes exigem toda nossa atenção para com o próximo. Portanto, é preciso, com confiança e simplicidade, aceitar a condição humana em que nos encontramos, isto é, o fato de não poder pensar sempre e constantemente no Senhor. 2. É verdade que o Senhor, sempre mestre de seus dons, atrai de vez em quando uma ou outra alma mais intimamente para Ele. Então se produzem estes fenômenos, independentes, aliás, da vontade do fiel, e que consistem, seja num enlevo de Deus que absorve mais ou menos a atenção, seja num sentimento muito doce e muito suave de sua presença. Há, por outro lado, momentos em que a alma é um pouco menos generosa, quando Deus se torna como que estranho e longínquo. É preciso um verdadeiro esforço para pensar em Deus. E, contudo, se ela se interrogar lealmente, ela poderá dizer com toda a sinceridade que é para Ele que ela trabalha.

A vida interior não é somente o tempo em que nos sentimos penetrados por Deus. 3. Ela não é uma evasão do dever de estado. A vida interior tornou-se, para algumas almas mal informadas daquilo que Deus espera delas, uma espécie de álibi. Com muita boa vontade, elas se dispensariam do seu dever de estado, familiar ou profissional, e até mesmo do grande dever da caridade fraterna, para não faltar ao recolhimento. Naturalmente, não se trata, a pretexto de se dedicar ao dever de estado ou ao próximo, de renunciar a pensar no Senhor ou mesmo de renunciar a dedicar alguns tempos fortes a uma oração intensa. -10-


É necessário, para estarmos bem certos de trabalhar verdadeiramente para Deus e segundo seu Espírito, retomar explicitamente contato com Ele e guiar em sua direção nossas preocupações e nossos esforços.

O trabalho realizado para Deus é oração, mas com a condição de fazer passar a oração através do trabalho, pelo menos de uma maneira implícita. Ora, ao fim de um certo tempo, se não se consagra jamais um momento para retificar nossas intenções profundas, para se refazer uma mentalidade de membro do corpo de Cristo, o trabalho torna-se pura rotina ou agitação estéril. Mas a vida interior não consiste em pensar tanto em Deus que se esqueça do mundo; muito pelo contrário, ela faz jorrar do Amor de Deus a força de se dedicar e de se sacrificar, se preciso for, pelo bem dos outros. São Vicente de Paulo dizia às Irmãs da Caridade: "Até mesmo no meio da oração, se vierem interrompê-las para cuidar de um doente, vocês apenas deixam Deus para reencontrar Deus".

Gaston Courtois (Traduzido de "La vie intéreure")

(no próximo número:

ao

que é a vida interior")

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O MAGNIFICAT TROCADO EM MIODOS

Assim falou Maria depois que Deus a escolheu para ser a Mãe de Jesus: "Quero render graças ao Senhor, porque ele, apesar de minha insignificância, pôs os olhos em minha pessoa, e me escolheu para ser a Mãe do meu próprio Salvador. "Sei o que, a partir de hoje, as pessoas irão dizer de mim. Irão dizer que sou a mais ditosa entre todas as mulheres da terra. "Mas eu não tenho merecimento algum, pois foi Deus quem me escolheu e em mim realizou tão grande maravilha. "Ele é o único que merece todos os louvores. Seu nome haverá de ser engrandecido no meio de todos os povos, pois ele não deixa de espalhar sua bondade no coração daqueles que o amam. "Eu bendigo a força de seu braço que reune os homens em sua casa - e contesto o orgulho dos corações mais duros que não querem se dobrar ao amor. "Bendigo sua sede de justiça que enaltece os humildes - e contesto os prepotentes que se instalaram num trono de glória. "Bendigo sua ternura de Pai, que prepara uma mesa farta para os pobres - e contesto os ricos que não se importam com o clamor dos famintos. "Bendigo seu amor, que jamais desampara seu povo - e contesto os que não respeitam a Aliança que ele fez com nossos pais. "Porque ele é sempre fiel às promessas feitas a Abraão e, nele, a todas as gerações que hão de vir". Este foi o discurso da nossa Rainha, diante de um mundo a ser evangelizado. Ainda hoje, ela nos lembra que a misericórdia do Senhor é sempre a mesma, e nos aponta as injustiças que nós mesmos andamos praticando. (Do Boletim de São José dos Campos)

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PARA ALCANÇAR A PAZ, EDUCAR PARA A PAZ -

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Queridos irmãos e irmãs: a aspiração à paz que vós compartilhais com todos os homens corresponde a um apelo inicial de Deus para formar uma única família de irmãos, criados à imagem do mesmo Pai. A Revelação insiste na nossa liberdade e na noosa solidariedade. As dificuldades que encontramos no caminhar para a paz estão ligadas em parte à nossa fraqueza de criaturas, cujos passos são necessariamente lentos e graduais; depois, elas são agravadas pelos nossos egoísmos e pelos nossos pecados de toda espécie, após aquele pecado das origens que marcou uma ruptura com Deus, implicando também numa ruptura com os irmãos. A imagem da Torre de Babel descreve bem a situação. Nós, porém, acreditamos que Jesus Cristo, pelo dom da sua vida sobre a cruz, tornou-se a nossa Paz: Ele derrubou o muro da aversão que separava os irmãos inimigos. Tendo ressuscitado e entrado na glória do Pai, Ele associa-nos misteriosamente à sua Vida: ao reconciliar-nos com Deus, Ele repara as feridas do pecado e da divisão e torna-nos capazes de instaurar nas nossas sociedades um esboço da unidade que Ele restabeleceu em nós. Os discípulos mais fiéis de Cristo foram artífices da paz, até o ponto de perdoarem aos seus inimigos e de oferecerem por vezes a própria vida por eles. O seu exemplo traça o caminho para uma humanidade nova, que já se não contenta com compromissos provisórios mas realize a mais profunda das fraternidades. Sabemos bem que a nossa marcha para a paz na ter ra, sem deixar de ter a sua consistência natural e suas dificuldades, é englobada no interior de uma outra marcha, a marcha da Salvação, que terminará numa plenitude eterna de paz, numa comunhão total com Deus. Assim, o Reino de Deus, Reino de paz, com a sua própria fonte , os seus meios e o seu fim , penetra já toda a atividade terrestre, sem nela se dilu;r . Esta visão de fé tem um impacto profundo na ação cotidiana dos cristãos. É certo que nós avançamos pelos caminhos da paz com as fraquezas e com as titubeantes atitudes de procura de todos os

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nossos companheiros de marcha. Nós sofremos juntamente com eles trágicas carências de paz. No entanto, sentimo-nos impelidos mais decididamente ainda a remediá-las, para honra de Deus e para honra do homem. Nós não pretendemos encontrar na leitura do Evangelho as fórmulas feitas para realizar hoje tal ou t al progresso na paz. Mas encontramos quase em cada página do Evangelho e da história da Igreja, um espírito, o espírito do amor fraternal, que educa vigorosamente para a paz; encontramos, nos dons do Espírito Santo e nos Sacramentos, uma força alimentada na fonte divina; encontramos, em Cristo, uma esperança. Os fracassos não hão de tornar vã a obra da paz, mesmo se os resultados imediatos se apresentam frágeis, mesmo se somos perseguidos por causa do nosso testemunho em favor da paz. Cristo Salvador associa à sua sorte todos aqueles que trabalham com amor pela paz. A paz é obra nossa, que exige a nossa ação corajosa e solidária. Mas ela é inseparavelmente e primeiramente um dom de Deus: ela requer a nossa oração. Os cristãos devem estar no primeiro plano dos que rezam todos os dias pela paz; e devem educar também a rezar pela paz. E, por fim, hão de querer de bom grado rezar com Maria, Rainha da Paz. A todos, cristãos, crentes em Deus e homens de boa vontade, eu digo: não tenhais medo de apostar na paz, de educar para a paz. A aspiração à paz não será desiludida para sempre. O trabalho em prol da paz, inspirado pela caridade que não passa, produzirá os seus frutos. A paz será a última palavra da História.

João Paulo 11 (Da Mensagem para. o Dia. Mundial da Paz)

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AÇÃO

DE GRAÇAS

Na Semana de Orações pela Unidade dos Cristãos, rezemos pela união entre todas as confissões, união que, graças aos esforços conjugados de muitos, vem se processando de maneira cada vez mais animadora, e não só entre os cristãos. Judeus e cristãos também têm se encontrado e vêm aprendendo a conhecer-se c apreciar-se. Podemos rezar na intenção da Unidade com esta oração do Conselho de Fraternidade Cristã Judaica:

Obrigado, Senhor, muito obrigado. Por todos os presentes que continuamente nos ofereces. Obrigado, Senhor, muito obrigado. Por tudo que vimos, escutamos, recebemos. Pela água que nos lava, pela roupa que nos veste, pelo pão que nos sustenta. Pela casa, pelos pais e pelos amigos. Pelos bons-dias que nos desejam, pela luz que nos ilumina, pelos apertos de mão que repartimos. Pelo tempo que nos dás, pela vida que nos ofereces, pela bênção de todos os dias. Obrigado, Senhor, por estares conosco. Obrigado, Senhor, porque nos escutas e porque nos levas a sério. Obrigado porque nos proporcionas ver que o homem é grande, não pelo sucesso acumulado, mas pela tenacidade em vencer os obstáculos. Obrigado porque nos levas a detestar todas as formas de intransigência e fanatismo, e a amar acima de tudo o espírito de tolerância e de compreensão mútua. Obrigado porque nos fazes cultivar o amor da verdade, sem esquecer o valor do homem que procura a verdade. Obrigado, Senhor, porque encontramos em Ti, após dias de trevas, um caminho luminoso de respeito e aproximação, e porque nos possibilitas descobrir todo o alcance de um patrimônio comum, baseado nos Teus mandamentos e nas nossas tradições. Obrigado pelo reencontro fraterno de todos os homens, bênçãos e promessa de um mundo de paz. Obrigado, Senhor, porque recebes hoje o nosso muito obrigado. -15-


DEU A VIDA AO DAR A VIDA

O Papa Paulo VI, em 1973, proclamou Gianna Beretta Molla, uma médica milanesa, mãe de quatro filhos, "Serva de Deus", enquanto se processa a causa de sua beatificação. Por que? Porque a Dra. Gianna, sabendo perfeitamente o que fazia, escolheu sacrificar a própria vida para que vivesse o seu quarto filho. Eis a história dessa "meditada imolação", como a chamou Paulo VI: Admitida na clínica de Monza, enquanto no seu seio se desenvolviam uma nova criatura e um fibromioma, a doutora Gianna confidenciou ao sacerdote Luigi Galliazzi: "Tenho rezado muito nestes dias. Com fé e esperança abandonei-me nas mãos do Senhor, mesmo contra a terrível palavra da ciência médica, que me dizia 'ou a vida da mãe, ou a vida da sua criatura'. Confio em Deus, é verdade, mas agora compete a mim desempenhar 0 meu dever de mãe. Renovo ao Senhor a oferta da minha vida. Estou pronta para tudo, desde que a criança se salve". Por meses, a doutora Gianna rezou para que o direito e a garantia à vida da criatura que trazia no seio não exigisse o sacrifício da sua própria vida e a conservasse para os seus filhos e a sua família. Aproximando-se o tempo do parto, recorda seu marido: "Gianna disse-me explicitamente, num tom firme e ao mesmo tempo sereno, com um olhar penetrante que nunca esquecerei: Se tiverem de escolher entre mim e a criança, nenhuma hesitação: exijo que escolham a criança. Salvem-na." Mesmo receando que seu sacrifício viesse a ser um ato de injustiça para com as crianças que deixava órfãs e para com o marido que deixava só, Gianna escolheu o que, em consciência, considerava ser seu "dever de mãe". Para ela, a sua vida e a vida da criança tinham exatamente o mesmo peso. E imolou n sua, para que a nova vida viesse ao mundo. Encontrando-se na mesma situação, quantas mulheres cristãs teriam a coragem de fazer esta opção? A fé de Gianna, seu sacrifício voluntariamente consentido, lembram o heroísmo dos primeiros cristãos. Por isso o Papa Paulo VI chamou a atenção para essa mãe que viveu seu cristianismo até as últimas conseqüências, apontando-a como um exemplo para nosso mundo de hoje, egoísta e pagão.

Eis a seguir um dos escritos de Gianna Molla, sobre a dor, que revela a profunda generosidade do seu caráter: -16-

i


"Devemos ver na dor não elemento para maldizer, mas elemento benéfico que tempera a alma, preparando-a para as inevitáveis lutas da vida; recorda-nos que não nascemos apenas para o prazer; aproxima-nos do dever, do qual é muito fácil nos esquecermos quando vivemos no gozo e na alegria. Por isso, se formos atingidos por qualquer dor, levantemos o nosso pensamento para Deus e aceitemo-la serenamente porque é Sua vontade. Quando se trata de dor alheia, o dever do cristão é procurar mitigá-la e, ao mesmo tempo, servir-se dela como meio de santificação. Isto podemos fazê-lo mediante a caridade que é o que de mais belo e mais santo existe no céu e na terra. Entre as dores alheias, as mais comuns e as que mais nos ferem o coração são as daqueles que não têm os meios necessários para prover às necessidades mais urgentes da vida, isto é, as dos pobres. São pessoas, às vezes famílias inteiras, a quem escasseia ou falta alimento, que não têm roupa bastante, ou só velha e rota, e que não têm possibilidades de comprar outra; são doentes que não podem adquirir certos medicamentos indispensáveis; são crianças com os pais no hospital e, às vezes, com o pai na prisão. Há pobres que alardeiam a sua miséria para provocar a compaixão dos outros e, assim, receberem auxílio. Pedem com modos habitualmente submissos, às vezes, arrogantes. São estes os pobres que batem à porta das casas, que encontramos nas esquinas das ruas, que tocam guitarra ou cantam sob as nossas janelas. Mas há outros pobres que se não apresentam assim. Têm roupas remendadas, mas limpas procuram esconder a sua miséria e não sabem pedir. Estes não são capazes de procurar auxílio fora de casa e vivem nas maiores privações se ninguém for, espontaneamente, ao seu encontro. E há pobres que não têm tanta necessidade de dinheiro, quanto de apoio, de uma indicação, de um conselho. Para estes, não basta metermos a mão ao bolso e tirar uma moeda para dar. Quer-se muito mais, algo muito diferente. Frente a estes pobres, o cr;stão compreende que a ajuda requerida deve ser qualquer coisa de racional e estudado, qualquer coisa de espiritual e elevado. O cristão deve ver no pobre um irmão. Mais que isso, no pobre ele sabe que deve ver a imagem do próprio Jesus Cristo, e não deve esperar que o pobre se acerque dele. Ele é que deve ir ao seu encontro e, se for necessário, procurá-lo." 17-


TERMINAR A CRIAÇAO

- Deus deu aos homens toda a terra em herança, para que eles a façam frutificar, se sirvam dela e por ela lhe rendam louvor. - O lavrador semeia o grão e Deus o faz crescer. O Criador oferece as pedras e o pedreiro constrói. Em todo trabalho o homem colabora com Deus. - No centro do seu trabalho, está presente o Senhor. Trabalhar é correr ao encontro do Senhor para colaborar com Ele. É assim que o trabalho pode ser uma oração. - Porque Deus nos fez à Sua Imagem, nos fez criadores. Por seu trabalho, você colabora com Ele na harmonia e no acabamento da criação. - De tal forma o Pai confia no homem, que lhe deixa a iniciativa da transformação do mundo. Ele fornece os materiais de base, empresta-lhe seu poder, mas é o homem que constrói e retifica, quando quer e como quer. - Por seu trabalho, você termina a sua própria criação: você se desenvolve física e intelectualmente. você aumenta seu poder sobre as coisas. você se torna mais criador, e portanto mais homem. - Por seu trabalho, você se une a todos os homens, pois o homem nunca trabalha só, ele precisa de todos os outros para viver e construir. O próprio artista, para pintar seu quadro, precisa que seus irmãos fabriquem as tintas e os pincéis, e, para fabricá-los, os homens precisam que outros ... Para cozinhar um único pedaço de pão Para levantar uma única parede Para encher uma única folha de papel com seu pensamento, o homem tem necessidade do esforço de todos os outros homens da terra.

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- O fim principal do seu trabalho não é dar de comer aos seus filhos assegurar o seu futuro ganhar dinheiro você trabalha primeiro para servir a seus irmãos e, em troca, seus irmãos lhe dão com que alimentar seus filhos e assegurar seu futuro.

• - Seu trabalho, para ser grande e belo, precisa de Jesus Cristo. Cristo foi carpinteiro durante muitos anos. Ele salvou o mundo, primeiro, trabalhando. - Cabe a você introduzir Cristo Redentor no trabalho humano: sua alma de batizado, sua inteligência, seu coração, suas mãos de batizado devem assumir as coisas e resgatá-las pelo trabalho quotidiano, aqui, onde o Pai o colocou. - É preciso fazer de você um "homem novo" em Cristo para que o seu trabalho e o seu engajamento no mundo do trabalho torne a terra uma "terra nova". - A preguiça é a recusa de colaborar com Deus em seu próprio acabamento e no acabamento do mundo. Pouco importa que você seja o construtor de uma ponte maravilhosa o criador de uma obra genial ou a datilógrafa que escreve no fundo do escritório a mais insignificante carta.

O que importa é que você esteja ocupando o seu lugar, e esteja realizando o melhor possível o Plano da Redenção, neste momento, e neste canto da criação. - Não espere o paraíso sobre a terra, porque você viveria na ilusão, pois, da mesma forma que você só ficará "terminado" no céu, o universo só ficará definitivamente realizado depois da ressurreição da carne. Mas lute com todas as suas forças pelo trabalho e no mundo do trabalho, porque o paraíso do céu mergulha suas raízes em plena terra. - Você deve fazer frutificar e embelezar seu corpo, mas é a alma que ilumina sua beleza. Na ressurreição da carne, seu corpo se transfigurará na medida em que Deus tiver habitado nele. -19-


- Você deve preocupar-se com o mundo, construí-lo pelo trabalho mais perfeito e mais belo possível, mas ele é matéria, e espera de você uma "alma". Na ressurreição, a criação será bela pela perfeição técnica, pelo gênio da arte, mas antes e principalmente pelo amor nela semeado por aqueles que a tiverem terminado.

Michel Quoist ("Construir o Homem e o Mundo"

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"Terminar e resgatar o universo com Deus e todos os Homens")

ORAÇAO PELAS VOCAÇõES

Senhor, Jesus Cristo, chamai para Vossa Igreja muitos e santos sacerdotes, religiosos e religiosas, missionários e missionárias. Se for do Vorso agrado, chamai também desta nossa família algum filho ou alguma filha para que se consagre inteiramente a Vós, no serviço de Vossa Igreja . Dai-nos, assim, a alegria de colaborar convosco na salvação do mundo inteiro. Amém.

("PEDI ao Senhor que envie operários", de D. Joel Ivo Catapan)

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A VIRTUDE DE GOSTAR DE SI MESMO

Este é mais um recado para quem ainda não chegou aos vinte e cinco. Evidente que não f.ica proibido, aos que Ja passaram desta idade, fazerem uso dessas observações. E vou dizer uma coisa que, ao meu ver, é mais importante do que parece à primeira vista:

-

Gostar de si mesmo é uma virtude.

Quem for inteligente já percebeu que não me refiro ao vaidoso esnobe que se julga o sujeito mais lindo do mundo, nem à vedete que imagina derrubar de emoção quando ela passa. Esses são casos que mereceriam um estudo à parte. Refiro-me ao gesto nobre de estarmos contentes com muita coisa boa que fazemos e dispostos a corrigir, sem punições excessivas, os nossos desmandos. Encontro muitos rapazes que não aprenderam a se perdoar. Mas as meninas, ao meu ver, superam de muito essa tendência dos rapazes. Creio que, de tanto se falar em pecado, culpa, castigo, muita gente se colocou numa linha de amoralidade. Assim, hoje em dia é muito raro encontrar garotas ou rapazes que se sintam culpados de algum pecado pelo fato de haverem simplesmente pecado. Eles estão um pouco alheios à teologia. Não é o fato de haverem ofendido a Deus e merecido a punição que os fere interiormente. Mas, mesmo que tenha morrido neles o conceito de pecado, do inferno, do castigo e da punição que atormentou no passado a tantos outros cristãos, não me parece menor o senso de insatisfação e de irrealização humana que existe em muitos deles. O que está havendo com certos rapazes e moças que não gostam de si mesmos? Por que tantos deles costumam dizer que não valem nada, não servem para nada, não fazem nada certo, prefiriam morrer, e que se morressem fariam um bem ao mundo? Por que insistem tanto em se desvalorizar?

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Há muitas garotas lindas que se acham horríveis. Há rapazes fabulosos que se acham sem qualidade nenhuma. Há jovens que têm mil qualidades e, contudo, fazem questão de dizer que não acertam em nada e não servem para nada. Por que? E aqui eu chamo a atenção para esta virtude: gostar de si mesmo. Quando um jovem começa a se diminuir, é porque alguma vez alguém o diminuiu, ou porque o pai ou a mãe disse o que não devia em algum estágio da adolescência, ou um tio ou uma tia fez pouco caso quando não era hora de brincar. Ou pode também ser uma consciência honesta e delicada de quem sente que errou e não queria ter errado. Há muitas garotas e rapazes de alma sadia que realmente querem ser honestos para com a vida e não se perdoam quando sentem que magoaram alguém que não merecia sofrer por sua causa. Seja como for, ninguém tem o direito de se punir ao ponto de negar que Deus colocou nele valores fundamentais. Nenhum de nós pode negar o que Deus afirmou a nosso respeito. Se temos a vida, temos qualidades físicas e morais, é porque Deus quer alguma coisa de nós. Melhor do que negar esses valores é assumi-los, perdoar-nos por alguma falha cometida e prometermos a Deus e a nós mesmos que da próxima vez será mais perfeito. Não sei se minha filosofia combina com a dos meus leitores, mas, seja como for, dou a razão pela qual acho que muitos jovens deveriam falar menos mal de si mesmos: é que todos aqueles que não sabem gostar de si mesmos, acabam não gostando como devem dos outros. Só os que amam a vida conseguem se perdoar e perdoar aos seus irmãos. Não acham que tenho alguma razão? Pe. Zezinho, scj

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"RESERVAR . .. " Num dos pontos concretos de esforço proposto pelo movimento, a meditação, destaca-se a palavra "reservar". Em qualquer diálogo entre duas ou mais pessoas, imediatamente passa-se a comentar a falta de tempo: todos correm, correm, e ninguém tem tempo. Pensávamos que, com o progresso, as coisas se tornariam mais fáceis, que o mundo seria melhor para todos e que, com a máquina, sobraria mais tempo ao homem, mas está acontecendo o contrário. Lamentavelmente, constatamos que não conseguimos equilibrar as coisas. Não conseguimos fazer com que esse progresso seja para todos os homens, poucos são os que dele desfrutam em plenitude, enquanto a cada dia que passa, são criadas mais necessidades para nós. Evidentemente, com mais necessidades a saciar, em vez de reduzir nossa jornada de trabalho para sobrar mais tempo e poder viver mais despreocupados, o que acontece? Aumenta assustadoramente o número de pessoas que têm uma jornada de trabalho fora do normal, exigindo e consumindo algumas horas da noite. Estamos caminhando para um desequilíbrio perigoso. Devemos nos perguntar: onde vamos parar? Agora, ainda, restam os fins de semana. Daqui a pouco tempo, talvez, nem os fins de semana. Se nada fizermos para mudar o rumo das coisas, será necessário trabalhar até nos fins de semana, inclusive parte do domingo, para poder-se ganhar o indispensável ... Portanto, a palavra "reservar" nos faz refletir nessa realidade de nossa vida atual. Se não aprendermos a reservar o tempo necessário, a coisa vai piorar. Se nós aumentamos a nossa jornada de trabalho, estamos reduzindo o número de vagas que seriam ocupadas por outras pessoas. Com isso desvalorizamos o nosso trabalho, aumentamos o desemprego, entramos no jogo do sistema econômico que se preocupa com o resultado financeiro e não com a pessoa humana, e estamos aderindo à tentação do ter, em prejuízo do ser. Se, com a jornada normal de trabalho, ganha-se para o indispensável, por que não se libertar da tentação, da ambição do ter para viver em função do ser? Sem dúvida, o mundo será melhor para todos e haverá tempo para se viver o que sugere o vocábulo "reservar": "reservar, todos os dias, o tempo necessário para um verdadeiro encontro com o Senhor", e para as outras atividades também, pois já não se reserva tempo nem para as reuniões mensais da equipe ...

Inês e Ricieri Matarucco Equipe 11 de Marilla

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PRECE DE MÃE

Já é tão tarde, minha Virgem santa, passou o tempo que eu nem mesma vi; pois para as mães o dia todo é um corre-corre: Mamãe vem cá, mamãe daqui, mamãe dali. O Luizinho, como sempre, fez das suas, quebrou a xícara preferida da avó; foi aquele alvoroço de repente, mas felizmente a tranquilidade voltou. O Eduardo, você sabe, que moleque; prá estudar é um sacrifício, e prá rezar, então, nem digo. Ajude-me a compreendê-lo, Mãe de Deus. A Simone é boazinha, todos dizem, mas também me dá muito o que pensar. Depois a Vera, o Ricardo, o Marcos Antônio, que estão longe de mim, era preciso, mas estou certa que você os vê. O Cláud' o veio cansado do trabalho, mas é sempre aquela paciência, aquele amor. Obrigada por ele ser assim; é um conforto, um estímulo para mim, Senhor. Abençoe, Mãe querida, minhas crianças, e o Cláudio, criança grande, mas sempre o benjamim. Que o mundo viva em paz, que os homens sejam bons e todos amem o bom Deus que nos fez feliz assim. Amém! (Do livro "Alô Maria", Edições Paulinas)

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A CRIANÇA E OS MEIOS DE COMUNICAÇAO

Entrevista com Luiz Marcelo, 8 anos

Mãe -

Luiz Marcelo, você gosta de televisão?

L.M.- Claaaroo!

Mãe -

Por que?

L.M. -

Porque eu gosto, ué! Não tenho ninguém para brincar e por isso gosto de ver desenho.

Mãe -

Qual o seu programa preferido?

L.M. -

Pica-pau; Sítio do pica-pau amarelo; Cyborg; Mulher biônica; Circo; Os caretas; Meu amigo tubarão; Brasinha do espaço; e, mais que todos: Hulk.

Mãe- Mas Hulk é horroroso, me dá medo! L.M. -

Mãe, mas aquilo tudo é só maquilagem que botam nele! Ele é muito forte e faz um monte de coisas difíceis.

Mãe -

Você também gosta dos filmes de monstros japoneses?

L.M.- Gosto.

Mãe- Não fica com medo? L.M. -

Claro que não!

Mãe -

Nem sonha com eles à noite?

L.M. -

As vezes, mas não fico com medo. Eu sei que são de mentira.

Mãe -

O que você acha da violência nos filmes que você vê?

L.M. -

Como assim? a violência dos bangue-bangue? eu não gosto de bangue-bangue.

Mãe -

Não só a violência desses filmes. Eu quero dizer, a de quase todos, por exemplo: os filmes cômicos dos Três Patetas que você gostava. . . Eles viviam se agredindo -25-


para provocar o riso, e nos desenhos sempre há um gato perseguindo o rato, etc. L.M. -

Eu dou risada!

Mãe -

Se alguém também batesse igual em você, você acharia graça?

L.M. -

Eu não! Mas na televisão eles não batem de verdade. Eu sei!

Mãe -

Quais os programas de que você não gosta?

IJ.M. -

Os programas chatos são: o Esporte Espetacular, desde que pararam os saltos de esqui; o Jornal Nacional, a Missa, a novela da Sucessora, filme de bangue-bangue, Clube 700, Chacrinha, T.V. Bolinha, Sílvio Santos, menos os desenhos que ele passa no começo do programa, e futebol (só gosto no campo).

Mãe -

Se eu deixasse, você ficaria de manhã à noite sentado em frente à televisão, assistindo aos programas?

L.M. -

Eu só não ficaria um pouco de tempo na hora dos programas chatos e na hora de ir comer.

Mãe -

Você acha que isto faria bem para você? Para sua mente e seu físico?

L.M. -

Acho que faria mal. Eu poderia ficar fraco de tanto ficar sentado e a cabeça com preguiça de pensar.

Mãe - Então, o que você acharia mais certo? L.M. - Assistir pouca televisão, só na hora dos desenhos legais e brincar bastante.

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TESTEMUNHO

AGUA MOLE EM PEDRA DURA ...

Há quase 10 anos, o Clóvis (que na época era meu vizinho), com aquele seu jeito mineiro, como quem não quer nada, me convida para entrar para as Equipes. Seguiram-se desculpas esfarrapadas, evasivas. "Não tenho tempo para reuniões. Quem sabe um dia. . . Mas agora não dá. Sou um 'bom cristão', pois não faço mal a ninguém. Vou eventualmente à missa." Mas Ele não desistiu. Novo convite, nova recusa, novas desculpas. Pois não é que Ele escolheu o homem certo para ser seu embaixador? Sem insistência, de vez em quando, entre uma piada e algum caso engraçado, com toda aquela sua simpatia, o Clóvis contava-me alguma coisa das Equipes. Um dia fizemos juntos uma viagem a São Paulo. Conversamos de tudo. Os casos pitorescos de Guaranésia, as pessoas de Guaranésia. Finalmente, falou-me sobre as Equipes. Mas desta vez eu passei a me interessar!

- "Vem e segue-me." Já estávamos na viagem de volta, chegando a Bauru, e o Clóv;s já não mais falava das Equipes. Mas eu estava curioso e tímido. - "Senhor, seguir-te-ei; mas dá-me licença para que eu vá primeiro dispor dos bens que tenho em minha casa". Naquela época, eu estava naquela de correr o dia inteiro, envolvido com Faculdade, trabalho, mil coisas. Naquela de estar disponível da meia-noite às se' s. - "Senhor, permita que eu vá primeiro enterrar meu pai". Chegamos a Marília e, no dia seguinte, falei com minha esposa, que estava disposta a entrar para as Equipes, e resumi rapidamente o que havia aprendido. "Todo aquele que mete a mão no arado e olha para trás não é apto para o Reino de Deus". E aqui estamos nós hoje, após 8 anos de Equipe. Damos de vez em quando uma olhadinha para trás, porque ninguém é de ferro, mas não temos tirado a mão do arado. Cursos de noivos, Sessões de Formação, Retiros, Cursos de Ligação, EACREs. Quantas alegrias! Quanto crescimento. Obrigado, Clóvis. Obrigado, Cristo.

João Salgado Neto Equipe 4 de Marília

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NOTíCIAS DOS SETORES

CURITIBA -

Notícias

Recebemos o primeiro Boletim do Setor B, ainda do fim do ano, mesmo assim muito benvindo, porque nos trouxe algumas notícias. Houve reunião de Conselheiros Espirituais a nível de Região, com grande comparecimento dos assistentes. A "Novenà do Natal" contou com muita participação dos casais como coor denadores de grupos. -

Nos meios de comunicação

Por ocas1ao do Advento, as Equipes de Curitiba t iver am a oportunidade de atuar nos meios de comunicação, fazendo a abertura da missa dominical, no Canal 4, nos quatro domingos que antecederam o Natal, dando seu r ecado sobre o sentido do Advento.

MOGI DAS CRUZES -

Visita ao Pastor

Foi escolhido o representante das Equipes no Conselho Diocesano de Pastoral Familiar e a Equipe de Setor efetuou uma visita a D. Emilio Pignoli. Apresentaram os casais a composição das Equipes em Mogi, com a relação das atividades dos equipistas e do Setor no campo do apostolado. Sua Excia., por sua vez, incentivou a reestruturação das equipes incompletas e a forma ção de equipes novas, oferecendo Conselheiros Espirituais e manifestando o desejo de ser, ele próprio, Conselheiro Espiritual de uma equipe, o que muito honrou e alegrou a todos. -28-


BLUMENAU -

Apostolado

Escrevem Anilza e Guinó, casal secretário do Setor: "Muitos dos casais das onze equipes do recém-instalado Setor de Blumenau (9 equipes em Blumenau, 2 em Gaspar) estão prestando relevantes serviços às suas paróquias. É equipista trabalhando nos cursos de noivos, é equipista dando palestras, trabalhando com catequese de Primeira Eucaristia, catecumenato crismai, auxiliando em grupos de jovens, chegando até a auxiliar na pregação de retiros espirituais para casais." RIBEIRAO PRETO -

Com as mães da periferia (Do Boletim)

Há 8 anos, a equipe 3 de Ribeirão Preto dá cursos para gestantes na Vila Carvalho. O curso compreende aulas de higiene, rudimentos de anatomia, paternidade responsável, gestação e parto, cuidados no pré-natal e com os bebês, etc. As gestantes atingidas já somam 780. Na sua maior parte, são esposas de bóias-frias (50%) ou de serventes de pedreiro (30%). Além dos cursos, que terminam sempre com uma celebração, 2.s gestantes confeccionam um enxoval, com material que lhes é fornecido pelas voluntárias. Os bebês nascem e desenvolvem-se rechonchudos e lindos, frutos da alimentação melhorada das mães - às quais é fornecido Gesta! durante o período de gestação e aleitamento - do seu esclarecimento, do ver Deus em cada nenê, e do carinho das monitoras. Mais: à medida que vão sendo instruídas, as gestantes sentem-se felizes e interessadas em ajudar outras gestantes. Aproveitando também todas as oportunidades, têm sido dadas nos cursos noções de responsabilidade, não só quanto à criação dos filhos, como também em relação aos seus direitos e deveres. CRICIOMA -

Notícias

Além da passagem da Coordenação a Setor - ocorrida na Festa da Imaculada Conceição -, no fim do ano foram iniciadas três novas equipes e estava em cogitação o lançamento do Movimento em Aracanguá e Cocal. Gostaríamos de poder confirmar esses lançamentos e continuamos aguardando notícias. -29-


BAURU -

Plano Diocesano de Pastoral

As Equipes de Bauru adotaram como tema de estudo, nos meses de fevereiro e março, o 11. 0 Plano Diocesano de Pastoral, na sua Parte I - Objetivo Geral. O tema foi elaborado pelo Conselheiro Espiritual do Setor e distribuído aos equipistas juntamente com exemplares do Plano. ITAJAí -

Encontro de domésticas

Com a participação de 53 moças, realizou-se um Encontro de Domésticas, programado pelas Equipes de Itajaí, com a colaboração material dos equipistas de Piçarras. Os temas abordados: Porque viemos aqui; Relacionamento com patrões, colegas e namorados; Simplicidade de Maria; Valor do trabalho cristão; Cristo em minha vida. Muitas patroas compareceram ao encerramento e o Encontro terminou com a Santa Missa. JACAREí -

Notícias

A Coordenação contava, no fim do ano, com 6 equipes e 1 em pilotagem, sendo que, nestes primeiros três meses, devem ter sido lançadas as equipes 8 e 9. A dificuldade para a expansão do Movimento em Jacareí é a falta de Conselheiros Espirituais, e a Coordenação, a exemplo do que vem sendo feito no Sul, está recorrendo a diáconos. Além dos três casais pilotos existentes, estavam sendo formados mais três; quanto aos casais de ligação, já são cinco. Ao que parece, a Coordenação está se preparando para passar a Setor! SAO CARLOS -

Artigo da C.M. em jornal

O Boletim do Setor reproduziu um artigo de "O Diário de São Carlos" que, por sua vez, reproduzia nosso artigo de maio do ano passado, "E assim começou a história do divórcio no Brasil", e tecia comentários a respeito da importância da influência da família e da escola na formação da juventude; em outras palavras, o jornalista estava preocupado com a preparação remota - quando nós, na verdade, pensávamos em preparação próxima. Mas o jornalista é que está certo: quando as coisas chegam a esse ponto, o mal vem de longe e a preparação próxima nada, ou muito pouco pode fazer. A educação para o amor começa mesmo é em casa! -30-


-

Uma equipe na catequese

A equipe 11 "está firme na catequese infantil", segundo escreveu no Boletim, Comanda o "clubinho", onde maJs de 120 crianças de 8 a 12 anos recebem orientação religiosa e participam com muito entusiasmo da missa das 8 hs. aos domingos. Duas equipistas prepararam mais diretamente 40 crianças para a Primeira Eucaristia.

COORDENAÇAO DO ABC -

Dia de Estudos

Realizou-se no dia 25 de março, no Colégio das Irmãs Salesianas de Santo André, o 2. 0 Dia de Estudos do Grande ABC, que contou com a participação de 31 casais e seus filhos (em número de 65, de 4 meses a 17 anos), entre eles, 4 casais de São Paulo. Como a finalidade desse Dia de Estudos era preparar os equipistas do ABC para receberem os Casais de Ligação, o tema versou sobre O Casal de Ligação. Frei Geraldo Monteiro falou sobre a missão de "visitador" do casal de ligação e apresentou a "visita" sob o enfoque bíblico e evangélico. Maria Alice e Adelson, por sua vez, deslocaram-se especialmente do Rio para transmitir aos presentes um pouco da grande vivência que possuem. Por intermédio de Edith e João, a Coordenação agradece aos casais voluntários de São Paulo, das Equipes 28/D e 50/D, e de maneira especial à Lúcia do saudoso Nylson, da Equipe 17/D.

E é só . . . Estamos em fins de março e este mês só recebemos dois boletins e duas cartas. Vocês hão de convir que não dá para fazer milagres . Novamente, fazemos um apelo aos Regionais e aos Responsáveis de Setor para que enviem notícias ou escolham um casal para fazê-lo, com regularidade, se possível . . . principalmente depois das férias!

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RESSUSCITADOS COM CRISTO TEXTO DE MEDITAÇÃO -

(Col. 2, 6-8, 12, 3, 1-4)

Portanto, assim como recebestes a Cristo como o Senhor, assim nele andai, arraigados nele, sobre ele edificados, e apoiados na fé, como aprendestes, e transbordando em ação de graças. Fostes sepultados com ele no batismo, no qual também com ele ressuscitastes, pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. Se, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à d1reita de Deus. Pensai nas coisas do alto, e não nas da terra, pois estais mortos para estas e vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados em glória. SALMO 9'7

Cantai ao Senhor um canto novo porque ele fez maravilhas; sua mão poderosa e seu santo braço a vitória lhe deram. O Senhor fez conheeer seu triunfo e revelou sua justiça aos olhos das nações. Lembrou-se de seu amor e de sua fidelidade em favor da casa de Israel; os confins da terra puderam ver a vitória de nosso Deus. Aclamai o Senhor, ó terra inteira, exultai, cantai hinos de alegria! Salmodiai ao Senhor com a cítara, ao som da tuba e da trombeta aclamai vosso Rei e Senhor! Aplauda o mar e tudo o que o povoa, o mundo inteiro e seus habitantes! Que os rios batam palmas e as montanhas gritem de alegria diante do Senhor que vem para governar a terra. Ele governará o mundo com justiça c os povos com equidade. -32-


EQUIPES DE NOSSA SENHORA Movimento de casais por uma espiritualidade conjugal e familiar

Revisão, Publicação e Distribuição pela Secretaria das EQUIPES DE NOSSA SENHORA 01050 - Rua João Adolfo, 118 - 99 - conj. 901 - Tel. : 34-8833 SAO PAULO, SP

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