ENS - Carta Mensal 1979-6 - Setembro

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1979

NC? 6 Setembro

Puebla e a Família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Maria e a Bíblia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Tanto, em tão pouco tempo

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A ECIR conversa com vocês

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Os EACREs 79

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Parabéns

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Prece ao Criador

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Ecos das "Equipes de Jovens" ............. .

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Roteiro para um exame de consciência sobre o desapego ...... ............... . . ...... .

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A "Nova Pedagogia" ........... .

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Vinte anos das Equipes no Rio

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Retiro e dever de sentar-se ... ......... . .. . .

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Notícias dos Setores .....

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Não terás outros deuses

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EDITORIAL

·.

PUEBLA E A FAMíLIA

Em todos os EACREs de junho/julho últimos, os equipistas ouviram, de bispos e sacerdotes, as grandes linhas do que foi a IIII!> Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Puebla . Esperamos publicar algo do que foi então transmitido. Chega-nos, porém, através da Carta Mensal das Equipes da Colômbia, o depoimento do Pe. Primeau, encarregado das questões da Famfl1a no CELAM e também conselheiro Espiritual de uma das equipes de Bogotá. ~ uma condensação desse artigo que oferecemos à sua reflexão.

A Conferência de Puebla pode ser analisada a partir de vários pontos de vista. Mas o que interessa aqui, neste Boletim das E.N.S., é o que foi dito a respeito da família. Merecem destaque as próprias palavras de João Paulo II na abertura dos trabalhos: "Fazei todos os esforços para que haja uma pastoral da família". A presença do Santo Padre contribuiu, sem dúvida nenhuma, para o bom resultado de Puebla. Na realidade, a viagem do Papa foi, antes de tudo, um grande gesto evangelizador. Em sua pessoa, tudo contribuiu para uma proclamação moderna, profunda, humana, do Evangelho: seu comportamento cordial para com as multidões; sua maneira ao mesmo tempo tão delicada e tão amável de exprimir a sua ternura paternal aos filhos e filhas que, aos milhões, o saudavam, e isto com uma sinceridade que não deixava nenhuma dúvida sobre a intensidade de sua afeição; seus discursos tão bem feitos , tão adaptados às circunstâncias em que se achavam, as pessoas a quem se dirigia, sólidos e ricos em seu conteúdo, pronunciados num espanhol perfeitamente compreensível, com uma segurança, uma convicção, uma força arreba-1-


tadora, inspirados por uma compreensão realista da humanidade e refletindo a pureza dos sentimentos de um Pastor universal que tem um verdadeiro empenho, uma solicitude autêntica por todo o seu rebanho. Ao considerar o conjunto das homilias e discursos de João Paulo II, o que se destaca é a importância que ele quis dar à família. É sobre ela que centralizou toda a homilia no decorrer da missa celebrada no Seminário de Puebla, ·sede da Conferência. É para a família que recomenda todo o esforço dos bispos latino-americanos: "Atendei a um campo tão prioritário, com a certeza de que a evangelização no futuro depende em grande parte da Igreja doméstica. É a escola do amor, do conhecimento de Deus, do respeito à vida, do respeito à dignidade do homem. Esta pastoral é tanto mais importante quanto a família é objeto de tantas ameaças. Pensai nas campanhas favoráveis ao divórcio, ao uso de práticas anticoncepcionais, ao aborto, que destroem a sociedade".

Não se trata, neste curto artigo, de fazer uma análise exaustiva do Documento de Puebla. Contentemo-nos em dizer que referências são feitas à família ao longo de todo o documento consagrado à Evangelização, o que não surpreende, já que ela é a base da sociedade, a célula fundamental que é preciso evangelizar para que, com toda a Igreja, as famílias sejam evangelizadoras. Puebla é, sem dúvida nenhuma, no que se refere à família, um convite para intensificar a vida de fé, de amor, de esperança e de justiça. É um apelo premente a todas as famílias para que progridam no seu próprio processo de evangelização, a fim de se engajarem, como família, como membros de uma família, numa sociedade que precisa ao mesmo tempo de seres humanos solidamente formados e pessoas que saibam educar para a fé e promover o desenvolvimento. De que maneira as Equipes de Nossa Senhora irão responder a este apelo? Tudo irá depender da abertura que se der ao Documento de Puebla, do esforço perseverante para conhecê-lo, vivê-lo, "rezá-lo". Na realidade, há um trabalho imenso a realizar. Que Nossa Senhora de Guadalupe nos ajude.

Pe. Pierre Primeau

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COM A PALAVRA OS CONSELHEffiOS ESPffiiTUAIS

MARIA E A BíBLIA

Nossa Senhora tinha um profundo conhecimento da Bíblia, Isto Ela demonstrou quando recitou o "Magnificat", cântico re~ · pleto de frases tiradas do Antigo Testamento. Maria devia meditar a Palavra de Deus com muita assiduidade. Ela devia falar de Abrão, Moisés, Davi, os Profetas, com muita familiaridade. Devia também conhecer claramente o Plano· de Deus e, conseqüentemente, rezar muito pela vinda do Messias. Ela não só ouvia ou meditava a Palavra de Deus, mas, sobretudo, procurava vivê-la com a maior autenticidade possível. · Ouvir, meditar e viver a Palavra de Deus - eis a vida de Maria. Tudo isso ressalta aos olhos de quem faz uma análise mais acurada do "Magnificat". Cada frase desse lindo cântico é um compêndio de reminiscências bíblicas. "Rezando o Magnificat, estamos meditando quase toda a Sagrada Escritura". (Pe: Martins Terra, s.j.) · · É nesta atenção constante à Palavra de Deus na Bíblia e na vida que está a causa da .· grandeza de Maria, diz o Pe. Carlos · Mesters.

Certa vez, quando Jesus estava fazendo um sermão ao povo, uma senhora não se conteve e elogiou sua mãe: "Feliz aquela que te carregou no seio e te alimentou no seu peito". (Lc. 11, 27). Mas Jesus não estava muito de acordo e fez um outro elogio à sua mãe: "Felizes, sim, os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática" (Lc. 11, 28). A causa da grandeza de Maria não estava no fato de ela ser a Mãe de Jesus e de tê-lo carregado nove meses no seio e alimentado no peito. Isso era conseqüência. A causa estava no fato de ela ter ouvido a Palavra de Deus e tê-la colocado em prática. Por causa dessa obediência à Palavra de Deus, ela disse

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ao Anjo: - "Faça-se em mim segundo a Tua Palavra". que se tornou Mãe de Deus. E convém lembrar ainda que Jesus não disse:

E foi aí

"Felizes os

que lêem a Bíblia e a põem em prática", mas: "Felizes os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática". Eu lhes digo que escutar a Palavra de Deus é algo importantíssimo. Mas, em verdade, saber ouvir ou escutar não e co1sa tão fácil. Na maiovia das vezes, ouvimos para aumentar nossos conhecimentos; outras, por curiosidade ou com espírito de crítica ou de comparação; ou para aprendermos algo de novo e transmiti-lo aos outros. É difícil saber escutar. Para escutar é preciso sermos pobres, humildes, para aceitar o que a Palavra de Deus quer nos dizer de importante para a vida. Compete-nos aceitá-la com simplicidade e sem rodeios.

Devemos, por isso, fazer de Maria o nosso modelo de vida cristã. Assim, à semelhança de Maria, vamos procurar conhecer, meditar e viver a Palavra de Deus na Bíblia, nos acontecimentos da vida. Para tanto, façamos como Ela, lendo diariamente a Bíblia em nossa casa, juntamente com nossos familiares; lendo e meditando a Palavra de Deus nas reuniões de equipe e com nossos vizinhos; participando mais ativamente das celebrações eucarísticas; aproveitando todos os momentos capazes de nos tornarem mais ricos da presença de Deus. E assim, de uma maneira muito simples e prática, a Palavra de Deus irá penetrando suavemente em nossos corações, transformando-os inteiramente, fazendo de nós criaturas novas, dispostas a fazer em tudo a vontade de Deus.

Mons. Virgilio de Pauli Conselheiro Espiritual das Equipes 1 e 2 de São Carlos

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TANTO, EM TÃO POUCO TEMPO . ..

Há um ano, a notícia da morte do Papa João Paulo I, após apenas 33 dias de pontificado, deixava o mundo atônito . . . Os Boletins de Setores publicados então refletiam os sentimentos de todos: um doloroso espanto, misto de consternação e de fé nos desígnios insondáveis de Deus!

Mal a cidade despertava, 29 de setembro último, corria a notícia, para estupefação geral, do falecimento de Sua Santidade João Paulo I, o "Papa Sorriso", como carinhosamente ficou sendo cognominado. E as primeiras pessoas a andar pelas ruas, ao alvorecer daquela sexta-feira, transmitiam umas às outras a mensagem difundida pelo rádio - morreu o Papa! Inacreditável! Apenas pouco mais de um mês transcorrera de sua posse no trono de S. Pedro. . . Ele que, pelo seu sorriso constante, pela maneira humilde e aberta com que se dirigia a todos, granjeara a simpatia geral, de cristãos e não cristãos, de crentes e não crentes, já não mais vivia, deixando um vazio na Igreja que, novamente, e em tão curto espaço de tempo, se encontrava em face do problema de eleger um novo Papa. Não adianta especular porque haveria de ter ocorrido, tão brusca e inopinadamente, o infausto evento. É impossível penetrar nos desígnios de Deus. A Ele aprouve dar à Sua Igreja João Paulo I , no exato momento da História em que todos os povos deveriam se encontrar no centro da Cristandade em torno de um homem simples, humilde e alegre, como demonstrara ter sido. O seu pontificado perdurou exatamente trinta e três dias, no decurso do qual proferiu 19 discursos em audiências diversas. Quem acompanha a edição portuguesa do "Osservatore Romano"

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leu certamente as palavras do Papa ora pranteado, particularmente sua alocução sobre a Fé, proferida em uma das audiências gerais, seguida, em outra oportunidade, por um discurso sobre "A virtude da Esperança" (1 ), dois magníficos trabalhos apresentados em estilo peculiar, marchetados aqui e ali por comparações e figuras de linguagem próprias da personalidade e da maneira d~;: ser do seu autor. Esse modo de falar e de escrever, nada protocolar, por infringir o tradicionalismo, deu lugar a comentários de imprensa não muito favoráveis. Todavia, contribuiu, e muito, para irradiar a imensa simpatia conquistada pelo Pontífice em tão breve período. Deus, entretanto, resolveu chamá-lo à rnorada da eterna feliCidade. Aos nossos olhos humanos, isso foi muito prematuro. Deixou-nos, a todos, que já o amávamos, imensamente chocados e. saudosos. Como cristãos, porém, pessoas que crêem que "a vida não é tirada, mas apenas transformada", aceitamos a vontade de Deus; e rezamos para que João Paulo I, na Casa do Pai, glorifique sempre ao Senhor e interceda também por todos nós, que somos o Seu Povo em caminhada para o encontro com Ele. (Helyeth e Machado, no Boletim de Petrópolis)

• Citando o Pe. Paulo Bratti, nosso João Paulo I representava jovialidade (isto é, "participava da alegria de Deus), senso de humor (isto é, "olhava os acontecimentos partindo de uma perspectiva mais alta, ancorado firmemente no Senhor"), espírito de infância (em vez de auto-suficiência, tinha confiança em Deus). E o seu lema, "humilitas" (humildade), era um recado extraordinário a todos nós, que vivemos num mundo onde predo:tr\inam o orgulho, a ganância, a ambição, a competição. Deixou-nos o alegre, humilde e bom Papa João Paulo I uma doce imagem de Deus, que a todos enlevou e que de repente conseguiu colocar nos noticiários do mundo inteiro palavras de amor e alegria, de união, de esperança . . . (Dilma e Miguel, no Boletim de Florianópolis)

• (1)

Publicado na C .M . de Novembro 78 .

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A Igreja, nesse esforço comum de responsabilidade e de resposta aos problemas estimulantes do mundo, foi chamada a dar ao mundo aquele "suplemento de alma" que de tantas partes se invoca e que só pode assegurar a salvação. Isso espera hoje o mundo: ele sabe bem que a perfeição sublime a que chegou com suas pesquisas e sua técnica - nas quais é justo reconhecer o cumprimento da ordem primeira de Deus "Povoai a Terra e submetei-a" (Gen. 1, 27) - alcançou o auge, mas além dele está a vertigem do abismo: a tentação de substituir Deus pela decisão autônoma que prescinde das leis morais leva o homem moderno ao risco de reduzir a terra a um deserto, a pessoa a um autômato, a convivência fraterna a uma coletividade planificada, introduzindo não raramente a morte onde Deus quer a vida.

* Todos nós estamos comprometidos na tarefa de elevar o mundo a uma justiça cada vez maior, a uma paz mais estável, a uma cooperação mais sincera. Por isso, convidamos e rogamos a todos que - desde as classes mais humildes, que formam o tecido conjuntivo das nações, até os chefes responsáveis de cada um dos povos - de modo eficaz e "responsável" se empenhem na introdução de uma ordem nova, mais justa e mais sincera. João Paulo I (Primeira Mensagem, 27 /8/78)

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A ECIR CONVERSA COM VOCSS

"Um EACRE é, sem sombra de dúvidas, um momento emocionante na vida de um equipista. Poucos são os acontecimentos com tanta carga de espiritualidade, amor fraterno e animação. No convívio das dezenas de casais, sente-se nitidamente a força do Espírito Santo, fazendo com que todos se entendam, tal qual num novo Pentecostes". O relatório do EACRE do Rio de Janeiro abre-se com estas palavras, que sintetizam, com rara felicidade, o sentimento de todos aqueles que tomam parte, todos os anos, no Encontro dos Responsáveis de Equipes. Os EACREs continuam, assim, a ser um dos eventos mais marcantes na vida do Movimento. Tanto a sua programação como o seu significado revestem-se de denso conteúdo. É a ocasião da grande confraternização inter-equipes. Para as equipes recentemente formadas, é, com freqüência, o momento da descoberta do Movimento como uma "equipe de equipes". Até ali, a nova equipe leva uma vida mais ou menos isolada. Sabe, sim, que existem ao redor dela algumas centenas de outras equipes, mas é no EACRE que esta noção se concretiza, quando do contato com inúmeros outros Responsáveis, todos falando a mesma língua da fraternidade. Para as equipes mais antigas, é o periódico renovar dos mesmos sentimentos, é a alegria dos reencontros e, quantas vezes, é a satisfação do serviço. Mais do que reuniões de trabalho - como são, em geral, os demais grandes Encontros do Movimento - os EACREs são grandes reuniões de confraternização, de união de orações, de reabastecimento espiritual e têm por finalidade, em particular, ajudar os seus participantes a melhor compreenderem e viverem as suas responsabilidades, comunicar-lhes uma vida, um sopro espiritual, uma alma comum. Este ano, além dos três Encontros realizados em São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro, houve mais dois, com menos par-

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ticipantes, é certo, mas não menos importantes, em Belém e Manaus, os dois promissores centros de irradiação do Movimento no extremo norte de nosso país. Em todos, constou da programação, em primeiro lugar, uma exposição, feita por sacerdotes ou bispos, sobre a Conferência do Episcopado Latino-Americano em Puebla. Além do interesse despertado, deve-se salientar que todos os oradores fizeram referências ao fato de ter sido a Família um dos pontos mais focalizados como primeiro centro marcante de evangelização. Uma palestra levou ao conhecimento das equipes o lançamento dos novos "cadernos" destinados a orientar, daqui por diante, as equipes novas, nos seus dois primeiros anos de atividades. A missão do Casal Responsável foi o objeto da outra palestra. Ambas foram os temas dos grupos de co-participação. Além da presença de vários bispos - em São Paulo, quatro deles participaram principalmente dos atos litúrgicos - o número de Conselheiros Espirituais foi este ano bem maior, permitindo a realização de reuniões especiais com eles, com troca de idéias, observações, sugestões. Pela primeira vez, os Responsáveis e Conselheiros das Equipes em Anos de Aprofundamento tiveram uma reunião especial, dentro da programação geral. Uma liturgia cuidadosamente preparada contribuiu para dar aos EACREs o seu clima de espiritualidade. Deve-se mais uma vez às "equipes de serviço" o desenrolar impecável de todo o exaustivo trabalho de organização e desempenho, o esmerado e carinhoso atendimento prodigalizado a todos os participantes. Assim, pelos relatôrios recebidos, pode-se concluir que, como vem acontecendo todos os anos, os EACREs, também agora, alcançaram inteiramente os seus objetivos. Fraternalmente, A ECIR

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OS EACR.Es 79

Florianópolis

Reuniram-se, em Florianópolis, 172 equipes, dos 3 Estados do Sul. Lá estavam os Responsáveis de 4 cidades do Paraná, 11 de Santa Catarina, 7 do Rio Grande do Sul e mais 1 casal de Lins (SP). Dezenove equipes não compareceram, mesmo assim fica uma porcentagem de quase 90 % de presenças.

A cerimônia de abertura e a missa concelebrada, da qual participaram 25 Conselheiros Espirituais, foram presididas por D. Afonso Niehues, Arcebispo Metropolitano. Pelo breve relatório recebido, depreende-se que "o céu azul e o clima excelente" se verificaram não somente no ambiente -10-


externo, mas também no já habitual espírito de união entre todos os Casais Responsáveis de Equipe que, na capela do Colégio Catarinense, ouviram as palestras e homilias e, nos grupos de co-participação, puderam pôr em comum as reflexões que mais os tinham tocado. Rio de Janeiro

"Um EACRE é, sem sombra de dúvidas, um momento emocionante na vida de um equipista. Poucos são os acontecimentos com tanta carga de espiritualidade, amor fraterno e animação. No convívio das dezenas de casais, sente-se nitidamente a força do Espírito Santo, fazendo com que todos se entendam, tal qual num novo Pentecostes.

Estiveram presentes 170 Casais Responsáveis, vindos de Manaus, Brasília, Juiz de Fora, Pirapora, Belo Horizonte, Nova Friburgo, Petrópolis, Valença, Niterói, Taubaté e São José dos Campos, além, é claro, da "turma da casa". Somando-se todos eles aos da Equipe de Serviço e aos 24 Conselheiros Espirituais que fizeram presença constante, chegou-se a 482 pessoas fixas dentro do EACRE. Acrescentando-se os visitantes que não ficaram o tempo todo (casais hospedeiros, Conselheiros Espirituais) o número de pessoas durante o EACRE, ficou em torno de 510 pessoas. -11-


As palestras atingiram integralmente seus objetivos e as liturgias e Celebrações Eucarísticas causaram momentos de funda emoção a quantos as assistiram. Houve ainda a coincidência da comemoração dos 20 anos das Equipes de Nossa Senhora no Rio, evento saudado condignamente, entre outras coisas com uma encenação no sábado à tarde, apreciadíssima por todos. Para alegria geral, esteve presente o Arcebispo de Niterói, Dom José Gonçalves da Costa que, em breves palavras, manifestou a sua simpatia pelas Equipes e realçou a importância do apostolado para os cristãos. Missa concelebrada por 21 sacerdotes, numa atmosfera de alta emoção e beleza, encerrou esses dois dias vividos num espírito de intenso amor cristão." Belém e Manaus

Reunimos numa só notícia o relato dos EACREs "acontecidos" nestes dois promissores núcleos das Equipes de Nossa Senhora. Assim que terminou o Encontro do Rio de Janeiro, os casais Cidinha e Igar e Mary Nize e Sérgio de lá se transportaram sucessivamente para Belém e Manaus. Acolhida calorosa em ambas as capitais. Era a primeira vez que lá se realizava um Encontro desta natureza, o que sensibilizou os equipistas locais, impossibilitados, devido à distância, de comparecerem aos EACREs do Centro-Sul. O mesmo programa foi desenvolvido, destacando-se o interesse despertado e, particularmente, o quanto foram apreciadas as reuniões gerais, onde foi possível atender aos esclarecimentos solicitados, demonstrando o empenho das equipes locais em viver com fidelidade o espírito e as normas das Equipes de Nossa Senhora. Ao bom desempenho deste primeiro EACRE deve-se acrescentar o carinho, calor e fraternidade com que foram atendidos os dois casais de São Paulo e Rio. Carinho, calor e fraternidade realmente equipistas. São Paulo

No Colégio Coração de Jesus, realizou-se o Encontro com os Responsáveis das Equipes de todo o Estado de São Paulo, com exceção das do Vale do Paraíba, que foram para o Rio. -12-


O amplo auditório do Colégio ficou inteiramente lotado com os 264 casais participantes. Presentes, em vários momentos do encontro, Dom Cândido Padim que, no sábado, pronunciou uma palestra sobre Puebla, Dom David Picão, que presidiu a missa concelebrada do sábado e Dom Paulo Evaristo Arns, que presidiu a concelebração de domingo. 22 Conselheiros Espirituais participaram dos trabalhos, dando a sua colaboração nos Grupos de Co-participação e tomando parte na reunião programada para uma troca de idéias com membros da ECIR. Das palestras, merecem destaque especial as palavras de Dom Padim, que deu aos presentes uma imagem viva do que foi a Conferência de Puebla e a importância que revestem as suas conclusões para a Igreja, não somente na América Latina, mas em toda a cristandade. Dom Paulo referiu-se ao Sínodo de Roma, a realizar-se no próximo ano, e que tem por tema central "O papel da família cristã no mundo de hoje". Para a preparação dos subsídios para este sínodo, disse o Cardeal Arns que conta com a colaboração das E.N.S. Como nos demais EACREs, a apresentação da assim "Nova Pedagogia" despertou grande interesse. Embora ne precipuamente às Equipes Novas, numerosas equipes rios anos de vivência vão adotar esses "cadernos" para reflexão.

chamada se desticom váestudo e

Com base no levantamento minucioso feito a partir das "avaliações" dos presentes, pode-se afirmar que o resultado do EACRE foi muito bom, para a grande maioria .

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PARABÉNS ...

Dr. Moncau completou, no dia 1. 0 de julho, 80 anos, dos quais quase 30 dedicados por assim dizer inteiramente às Equipes de Nossa Senhora. Eis a carta enviada por Louis e Marie e o Pe. Tandonnet, que foi lida no EACRE de São Paulo. Pa'l'abéns, Dr. Moncau, e toda nossa gratidão. Que Deus lhe dê muita saúde para continuar por muitos anos ainda dedicando-se ao Movimento!

ÉQUIPES NOTRE-DAME PARIS, 15 de junho de 1979

A TODOS OS RESPONSAVEIS DAS EQUIPES DE NOSSA SENHORA DO BRASIL REUNIDOS NOS DIAS 30 DE JUNHO E 1.0 DE JULHO DE 1979 Caros amigos do Brasil, Queremos dizer-lhes que estaremos vivendo com vocês seu Encontro de Casais Responsáveis dos dias 30 de junho e 1. 0 de julho: em união de pensamento com todos vocês, que partilham conosco a responsabilidade de nossa grande família das Equipes de Nossa Senhora; em união de orações por intenção dos casais de suas equipes, de suas famílias e de todos aqueles que lhes são confiados.

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Entre esses casais, há um no qual estaremos pensando muito particularmente: Pedro e Nancy Moncau, já que Pedro estará comemorando, no dia 1.0 de julho, um importante aniversário. Desejamos aproveitar esta ocasião para dizer a Pedro e Nancy nossa imensa gratidão pelo enorme trabalho que têm realizado durante esses 27 anos e continuam realizando a serviço das Equipes de Nossa Senhora. Quando da nossa viagem ao Brasil em 1977, ficamos maravilhados com a vitalidade espiritual e apostólica das equipes de seu país, e, em particular, com a maneira extraordinária com a qual entenderam e assimilaram tanto o espírito quanto a letra do Movimento. Isto só pode ser atribuído a um trabalho incessante de reflexão e de animação, apoiado numa vida de oração intensa, dos quais Pedro e N ancy têm sido os animadores, discretos mas eficazes, nesses 27 anos. Com vocês, damos graças ao Senhor e pedimos que Ele mesmo testemunhe a esses servos fiéis a gratidão de todos nós. Permanecemos muito unidos a vocês, na oração e na amizade.

R . TANDONNET

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PRECE AO CRIADOR

ó Senhor! nós vos agradecemos pela luz do sol - força e vigor da terra e do homem. Agradecemos a luz de vossa sabedoria, que esclarece freqüentemente nossa inteligência. Nós vos agradecemos pela pureza e córregos, rios e fontes. Nelas podemos pureza, a limpidez da alma humana e Nós vos agradecemos na imensidão reflexos de vosso poder infinito.

limpidez das águas dos admirar a santidade, a fortalecer a nossa fé. e na beleza dos mares,

Nós vos agradecemos nos campos, nas florestas , nas plantas e nas flores - cujas encantadoras formas e matizes refletem a diversidade da personalidade humana e, contudo, conduzem à diretriz única da homogeneidade da perfeição do vosso ser. Nós vos agradecemos, Senhor, pelos montes, serras, vales e planícies - pelos altos e baixos de nossas lides diárias, a nos lembrarem as quedas, fraquezas e ingratidões para convosco, mas que sugerem, ao mesmo tempo, nossa elevação, nosso encontro, nossa reconciliação - suporte de nossa esperança. Nós vos agradecemos pelos animais, peixes, aves e pelo canto dos pássaros, pela variedade de seu porte, o colorido de suas plumagens, a nos recordarem sua desigualdade física - entretanto, como filhos vossos, somos todos iguais. Nós vos pedimos: estendei a vossa bênção a todos aqueles que protegem, defendem e preservam o que é de todos. Nós agradecemos o vosso amor por nós e, principalmente, vos pedimos por todos quantos empobrecem, vítimas da destruição do meio ambiente. Nós agradecemos o vosso perdão por nossas faltas e omissões em relação ao nosso próximo e à natureza, agora e na hora de nossa morte. Amém. (Colaboração da Equipe 11, Setor A de Curitiba)

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ECOS DAS "EQUIPES DE JOVENS"

Na peregrinação das Equipes de Nossa Senhora a Roma, em s'!tembro de 76, 120 jovens, filhos ou não de equipistas, dela participaram e tiveram sua programação paralela à das Equipes. O ponto novo - clisseram eles então - é que puderam comprovar que a distância entre as gerações de pais e filhos não é assim tão grande: "Verificamos que, embora sendo diferentes, podíamos dialogar em profundidade sobre tudo o que sentimos, nossas incertezas, nossas dificuldades, nossas alegrias". Este encontro de jovens de várias nacionalidades calou fundo no íntimo de muitos deles e frutificou em diversas equipes mais ou menos isoladas umas das outras. Em meados de 1977, 17 desses jovens, de 18 a 25 anos, reuniram-se em Gand, na Bélgica, ficando marcado um encontro internacional em Gap, no sul da França, com o objetivo de procurar um denominador comum que permitisse a união de esforços e o pôr-em-comum das experiências e descobertas de uns e de outros. Em setembro daquele ano, 100 jovens, vindos de vários países, se encontraram em Gap durante uma semana, com dois casais e um sacerdote. Deste encontro nasceu o "Movimento das Equipes de Jovens", que eles mesmos procuraram estruturar, baseados na experiência das Equipes de Nossa Senhora. Um novo grande encontro realizou-se em Lourdes e é dele que nos falam os jovens portugueses que lá estiveram, nos testemunhos que abaixo transcrevemos.

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Durante uma semana, vinte jovens portugueses, acompanhados de um sacerdote, tiveram a oportunidade não só de aprofundar a sua fé, mas também de, através da convivência com gente como eles (e de tão diferentes nacionalidades), adquirirem uma nova dimensão do Movimento das Equipes de Jovens e da Igreja. "Estivemos em Lourdes, onde vivemos uma experiência nova para muitos de nós. Longe dos nossos pais, das nossas famílias, dos nossos amigos, encontramos uma nova 'família'. Éramos em volta de 170 jovens, das mais diversas nacionalidades, o que apesar de tudo não impediu que houvesse uma profunda partilha de vida. O que mais nos impressionou foi sem dúvida nenhuma a alegria e a facilidade com que púnhamos em comum alguns dos

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nossos problemas. Mas aquela alegria que sentimos em Lourdes foi um tanto diferente da que por vezes nos envolve. Éramos um grupo de jovens que experimentavam a alegria de viver como cristãos verdadeiros: uma ale-gria bem mais profunda e que ainda hoje permanece nos nossos corações". Ana, Margarida, Nini e Pedro -

Lisboa

* "Chegamos a Lourdes ao fim da tarde de 2.a.-feira e, logo depois do jantar, o reitor do santuário esteve conosco e falou-nos de Lourdes 'vista por dentro'. Se não fosse ele a alertar-nos para essa dimensão, talvez ela nos escapasse, pois Lourdes 'vista de fora' é pouco mais do que comércio, gente e confusão. O 2. 0 dia foi preparado por um grupo de Paris e teve como tema 'Moi, je .. .'. Neste dia, pretendia-se meditar, individualmente, sobre a vida de cada um: o problema central era o de ver como conciliar a 'vida de cristãos' com a 'vida de todos os dias'. O dia de 4.a.-feira foi dedicado a Maria e ao seu lugar em nossa vida e em nossa oração. Foi um dia que ajudou muitos de nós a abrir novas perspectivas, pois Maria era para alguns uma 'personagem mistério', pouco conhecida. O dia seguinte esteve a cargo do grupo belga. Foi, a meu ver, um dos dias mais ricos. Falamos dos sacramentos, dando mais relevo ao sacramento da reconciliação. Fizemos, à tarde, uma celebração penitenciai e eucarística (numa gruta perto do local onde estávamos) que foi verdadeiramente vivida e participada. Seguiu-se uma vigília, numa pequena capela em que grupos, por turnos, foram rezar durante toda a noite. Essa noite de vigília terminou com uma oração conjunta, ao raiar da manhã de 6.a.-feira. Descemos então à cidade, onde o padre Caffarel nos falou da oração. A tarde desse dia foi dedicada ao Movimento das Equipes de Jovens. Ouvimos diversos testemunhos de equipes e falamos um pouco do rumo que irá levar o Movimento. O sábado foi o dia que nós, portugueses, tínhamos a nosso cargo. O tema foi a Fé. A partir de pistas que foram apontadas, dividimo-nos em grupos onde discutimos o problema da Fé e muitos outros que com ele se relacionavam. Já todos nos conhecíamos bem. Nada falhava. O dia acabou com uma festa que nos encheu de alegria". Joana. -

*

Porto

" Não é num mundo de guerras e discórdias que os homens precisam se unir? Em Lourdes tive a certeza de que há milhares -18-


de jovens que acreditam em Cristo e o querem seguir; isso deu-me coragem para caminhar". "Este Encontro foi para mim uma luz e um despertador! Uma luz tão forte que me fez ver o percurso da estrada que seguia. E foi um despertador que me acordou para a realidade. O encontro, o convívio, o sorriso, o aperto de mão, o beijo, a lágrima e o adeus fizeram com que voltasse com bastante coragem. Coragem para me afirmar como pessoa humana, adolescente, cristã e sobretudo coragem de sorrir e amar". "O ir a Lourdes seria para mim ou a ruptura completa ou o reencontro. A partida, sabia que tinha de ter cuidado, pois num encontro daquele gênero é inevitável vivermos todos nas nuvens, num êxtase difícil de explicar, que me parece dever-se ao convívio excepcional que é possível ter com os outros. Já em Lourdes comecei a compreender que havia Alguém que unia aqueles 180 jovens e que esse Alguém talvez não fosse assim tão desconhecido para mim. Só sei dizer que no fim da semana tinha feito a minha escolha e tinha compreendido que Deus é uma Verdade. Eu consegui sentir Deus em todas as pequeninas coisas e pessoas que me rodeavam. Não me é fácil explicar o que senti, mas já não tenho a menor dúvida e tenho a coragem suficiente, agora que encontrei o meu caminho e a minha Verdade, para poder revelá-Lo aos outros". Madalena, Genlnha e Isabel -

Coimbra

* ** Comentário do Pe. Thomazeau, s.j.:

"Retenho como primeiro traço saliente desta semana o lugar dado à oração e a sua intensidade. Este desejo de oração tenho-o observado em diversas ocasiões nestes últimos anos. De dia para dia, o clima das celebrações evoluía; os tempos de silêncio cresciam e a oração espontânea em diversas línguas era cada vez mais expressiva. Uma manhã, o padre espanhol fez-me notar que, para os jovens do seu país, a oração em silêncio era uma descoberta. E eu transmiti-lhe o eco admirativo dos belgas e franceses perante os portugueses, que cantam a sua oração como cantam toda a sua vida, e perante a participação dos espanhóis, que davam a todas as celebrações um caráter de festa e de simplicidade. Num encontro como este, a Igreja não se explica; vive-se!" (Da Carta Mensal Portuguesa)

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ROTEIRO PARA UM EXAME DE CONSCI~NCIA SOBRE O DESAPEGO

A reflexão sobre a maneira usual de distribuir meu tempo muito me revelará sobre meus apegos. 1.

De que forma estou empregando as 24 horas do dia? Quais, na ordem, as atividades que em geral tomam a maior parte de meu tempo?

2.

Qual é o grau de liberdade que o emprego de meu tempo me dá para ser disponível a Deus e a meus irmãos que necessitam de mim?

3.

Através de meu trabalho estou visando obter o essencial pará minha família ou procuro aumentar meu "poder de consumo"?

4.

Quanto preciso para manter-me, para manter minha família? Quanto é o meu "supérfluo"?

5.

Qual é a atitude de meus filhos diante das pressões do consumismo, diante do desapego?

6.

Minha casa é o "santuário de minha família, minha fortaleza", ou o lugar de acolhimento de que sou administrador? Para qual das duas finalidades ela está mais equipada?

7.

Qual é minha disposição para aceitar que os outros - inclusive meus filhos - possam ter opiniões diferentes das minhas? Qual é meu apego às minhas idéias? Até onde, para mim, é importante ter razão?

8.

Que uso tenho feito, até hoje, da oração, como meio de buscar energia em Deus para ousar enfrentar os riscos do desapego?

9.

Quais os meus planos para me desapegar do que me impede de seguir realmente a Cristo? Guardem estas perguntas: poderão ajudá-los a fazerem balanços periódicos de seu desapego.

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A uNOVA PEDAGOGIA"

Transcrevemos do Boletim de Bauru essa apresentação da série ''Reunidos em Nome de Cristo", que substitui as Cartas Mensais para Equipes Novas, constituindo o que se convencionou chamar de "nova pedagogia" para as equipes em formação.

A nova pedagogia repousa sobre uma série de 16 livretos, intitulados "Reunidos em nome de Cristo". Cada livreto é dividido em três partes: "Tema de Reflexão", "Crer e Viver" e "A Descoberta das ENS". Os "Temas de Reflexão" são alicerçados em algumas colocações, seguidas por um questionário para orientar as meditações e de textos ilustrativos que levam a um maior questionamento pessoal. "Crer e Viver" propõe aos casais elementos de catequese, procurando, desde o início, dar fundamentos para seu crescimento na fé (tais como formação para oração e para a escuta da Palavra de Deus), o que antes ficava na dependência do Casal Piloto e, de forma especial, do Conselheiro Espiritual. "A Descoberta das ENS" se propõe a iniciar os casais, progressivamente, na vida, no espírito, no método e na estrutura do Movimento (formação que muitas vezes os casais levavam anos para adquirir e só o faziam, em geral, após uma Sessão de Formação) . O conteúdo de cada um dos livretos gira especialmente em torno de uma realidade, a comunidade cristã, que é a espinha dorsal da nova pedagogia, e um grande passo que o Movimento dá no sentido de continuar em uníssono com a linha da grande Igreja, nos tempos atuais. Desses 16 livretos, portanto, os 4 primeiros cuidam da pequena comunidade cristã: a equipe. Os 9 seguintes cuidam de outra pequena comunidade cristã: o casal. E os 3 últimos cuidam da grande comunidade cristã: a Igreja. É indispensável que os casais estudem e reflitam detidamente nos três blocos, pois os temas que terão de elaborar deverão abrangê-los nos seus diversos aspectos, tendo em vista que cada uma das partes contém elementos significativos para a formação equipista. Essa "nova pedagogia" está sendo adotada em muitos Setores como tema de estudos também para as equipes já formadas, as que se encontram em "Anos de aprofundamento".

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VINTE ANOS DAS EQUIPES NO RIO

A Equipe 1 do Rio de Janeiro, Na. Sra. das V itórias, comemorou seus 20 anos de fundação. Um casal da Equipe lembra os primeiros tempos e o caminho percorrido.

No dia 30 de junho de 1959, realizou-se, em nossa casa, a primeira reunião oficial das Equipes de Nossa Senhora no Rio de Janeiro. Dela participaram, além dos oito casais que iriam constituir a Equipe 1, o casal piloto, Léa e Waldyr Affonseca, vindo especialmente de São Paulo, o Cônego Fernando Ribeiro, Assistente, e mais alguns casais convidados que não se sentiram motivados para integrá-la. Dos oito, seis já se conheciam há algum tempo, pois participavam como congregados (marido e mulher) da Congregação Nossa Senhora das Vitórias, então dirigida pelo Pe. Caetano de Vasconcellos. Coube a esse sacerdote o mérito de ter sabido preparar o terreno onde deveria frutificar a semente do Movimento das Equipes lançada, em meados de junho, pelo Pe. Melanson. As aulas de teologia e ascese cristã que recebíamos às quintas-feiras, sob a orientação do Pe. Vasconcellos, despertaram em t0dos nós o desejo de um maior aprofundamento e de uma vivência mais cristã em nossas famílias. Tendo participado, em São Paulo, de uma reunião de equipe em casa de Cristina e Haroldo Falcão, antigos companheiros de Congregação, Maria Theresa e Laudo Camargo se empolgaram com a dinâmica do Movimento e nos trouxeram a boa nova de que haviam encontrado o que tanto buscávamos. Formulado o convite ao Pe. Melanson, este veio ao Rio, alguns dias depois, para a Informação. -22-


Nesse dia, a mão de Deus guiou até à Congregação um casal desconhecido, que acabara de perder um filho, e que ali fora, a convite do Pe. Vasconcellos, para encontrar um pouco de consolo para a hora difícil que atravessava. Foi assim que as E.N.S. puderam contar, entre os seus fundadores, com o casal Malvina e Edgard Silva, que tanto iriam fazer mais tarde pelo Movimento. Terminada a exposição e esclarecidas as dúvidas, o Pe. Melanson teve essas palavras proféticas: "É a terceira tentativa de lançamento das Equipes no Rio. As outras duas falharam; mas, desta vez, sinto que a coisa vai". E foi! Hoje somos cerca de 400 casais, divididos em 60 equipes e 5 Setores. Como a luz do Cristo, que tanto mais cresce quanto mais se reparte, o Movimento se irradiou do Rio para Petrópolis, Niterói, Brasília, Belém, Manaus, Juiz de Fora, Valença, Friburgo, Belo Horizonte, Pirapora e brevemente será lançado em Miguel Pereira. Hoje, além das equipes de casais, contamos com as equipes de viúvas e as equipinhas, compostas por filhos de equipistas. Os cursos de noivos, começados com tanta dificuldade, são hoje uma realidade. É, pois, comovente, para nós, operários das primeiras horas, olhar para trás e sentir como, apesar das nossas limitações, inseguranças e infidelidades, o Movimento cresceu e deu frutos.

Por trás de tudo, só há uma certeza: a de que a mão carinhosa de Maria, nossa Mãe e Protetora, está nos guiando e protegendo, incessantemente, para que possamos alcançar, com Cristo, por Cristo e em Cristo, a santificação de um número cada vez maior de famílias brasileiras.

Maria Célia e Ivan Bustamante Equipe 1 do Rio de Janeiro

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RETIRO E DEVER DE SENTAR-SE

"Em maio fizemos nosso primeiro retiro, depois que ingressamos nas Equipes de Nossa Senhora. Foram maravilhosas as palestras feitas por Frei Almir, porém, a que mais nos tocou foi a que ele proferiu sobre ((Nossa Vida a Dois". Explicou que, depois de um Dever de Sentar-se bem feito, a nossa "complicada" vida a dois se transforma numa "maravilhosa" vida a dois. No final da palestra, pediu que cada um dos casais fizesse o seu Dever de Sentar-se. Estamos há dez meses nas E.N.S. e nunca havíamos feito um Dever de Sentar-se tão aberto, espontâneo, sincero, cheio de amor e, principalmente, voltado para Cristo. Depois deste retiro, jamais teremos dificuldades em realizar o nosso Dever de Sentar-se. Voltamos para casa transbordando de alegria e felicidade, com um pouco mais de espiritualidade em nossos corações. Agradecemos a Deus a oportunidade que nos deu de fazermos parte das Equipes de Nossa Senhora".

Enedina e Enôr Equipe 20 de Florianópolis

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NOTíCIAS DOS SETORES

RIO DE JANEIRO -

Vinte anos de E.N.S.

As Equipes do Rio comemoraram os 20 anos de fundacão da Equipe 1. Essa comemoração teve lugar durante o EACRE, com "uma representação cênica levada a efeito com a participação vibrante de Martha Rosman, provocando muita emoção - foi lindo!", escrevem Mary Nize e Sérgio, Casal Regional, que continuam: "O evento serviu-nos como estímulo, gratos que somos por tudo que temos alcançado e vivido através de nossa vida comunitária, lembrando com carinho e admiração de todos aqueles que, pelo seu exemplo de vida e dedicação, têm concorrido para o nosso crescimento na Fé. Durante a Santa Missa, o Pe. Edmundo, de Juiz de Fora, ressaltou o acontecimento, agradecendo ao Senhor estes 20 anos de buscas e de realizações. Acima de nossas limitações e desacertos, se encontra a Graça de Deus atuando, nos convidando e nos incentivando a perseverar na caminhada. Ninguém chega a Deus sozinho, precisamos zelar pela nossa fraternidade, mantendo-nos fiéis ao compromisso assumido, renunciando a tudo aquilo que nos impede de ser irmãos. Pertencemos a esta imensa família que é a Igreja, a qual não tem fronteiras nem limites".

FLORIANóPOLIS -

Retificação

Têm toda a razão nossos amigos de Florianópolis, ao pedirem a retificação da notícia, publicada na Carta Mensal de junho/julho, sobre as adesões à campanha dos Intercessores. Pedimos muitas escusas, não só pelo engano, como, principalmente, pelo infeliz comentário ... E pedimos aos leitores que anotem: na realidade, inscreveram-se para intercessores nada menos que 45 casais equipistas (e não 4, como publicamos), ou seja, 90 pessoas (e não ';apenas 8", como comentamos). Realmente, como dizíamos, Fio-25-


rianópolis não poderia deixar por menos. . . e não podemos explicar como fomos cair nesse engano! -

Equipe 1 na evangelização

A equipe continua com seu apostolado junto a casais de Vargem Grande. Duas vezes por mês, um casal se desloca até aquela localidade, próxima da praia de Canavieiras, e, das 20h às 21h30, prega àqueles irmãos menos favorecidos a Palavra de Deus. Na sexta-feira santa, a equipe realizou a celebração da Santa Cruz, tendo Ademi (diácono) e Miguel (ministro) distribuído a Sagrada Eucaristia aos presentes. -

Equipe 21 na Semana da Família

A convite de seu Conselheiro Espiritual, o saudoso Dom Floriano (vide "Deus chamou a si") , os casais membros da Equipe 21 foram os palestrantes nas missas da Semana da Família na Igreja do Senhor Jesus dos Passos. (Lembramos que, por decisão da Arquidiocese, a Semana da Família é realizada agora em maio, na semana que antecede o Dia da Mães). Comentam no Boletim: "Muita gente estreou na arte de falar em público. E do púlpito, em homilia para os fiéis de Dom Floriano, tivemos gratas revelações . . . Uma constatação: o Espírito Santo realmente ajuda!" -

Mensagem aos visitantes

Sob o título "Casais do EACRE, benvindos!", o Boletim tem palavras de encantador lirismo. Vejam o que escrevem os irmãos de Florianópolis, cônscios das belezas de sua cidade:

"A turma aqui do Bo.letim deseja que vocês venham para Florianópolis com muito entusiasmo no coração. Torcemos, também, para que sua estadia entre nós ocorra em dias luminosos de sol, como aqueles a que nós já estamos habituados. Pode ser até que a natureza, em homenagem, capriche um pouco mais: o sol então iluminará todas as nossas maravilhas, o mar espelhará um verde magnífico, as brisas balançarão as buganvilhas arroxeadas, e vocês, quando passarem sobre as nossas pontes, não o farão sem elevar o pensamento a Deus, por ser Ele o criador de tanta beleza. Também desejamos que possam sentir todo o carinho e o calor da nossa amizade. E que, quando partirem para suas cidades, nos levem com vocês no coração. Aí, então, nas suas -26-


casas, quando olharem uma flor ou admi'tarem a natureza, sempre que louvarem a Deus, lembrar-se-ão da nossa F.lorianópolis, que por sua paisagem é um convite permanente à oração de louvor . .. " LONDRINA -

Atuação na paróquia

Eis um vigário que não se pode queixar da ausência de participação dos equipistas nos trabalhos da paróquia - é o da Paróquia de Na. Sra. do Rocio. Vejam o que fazem os 6 casais da Equipe 9 na paróquia: - 3 são Coordenadores de Setor; 1 é dirigente do Grupo de Jovens; todos trabalham na catequese, seja de adultos, seja de adolescentes, seja de 1.a Eucaristia; todos têm várias atividades; é interessante ver casal por casal: - Casal 1: Coordenador de Setor. Ele, Ministro da Eucaristia. Ela, atuando na catequese de adultos. Ambos participam ativamente nas promoções da paróquia. - Casal 2: Coordenador Geral de Setor. Ele é Ministro da Eucaristia e dá catequese a adolescentes. Ela é catequista de Primeira Eucaristia e dirigente de reuniões semanais de um grupo de senhoras encontristas. - Casal 3: Atuando nas palestras de pais e padrinhos para Batismo. Ele, com seu violão, acompanha os cânticos da missa das 19h30 aos domingos. - Casal 4: Coordenador de Setor. Ela é catequista de Primeira Eucaristia e dirigente de reuniões semanais de um grupo de senhoras encontristas. Participam também de promoções da paróquia. - Casal 5: Casal dirigente do Grupo de Jovens. Ele é também responsável pela coleta da paróquia. - Casal 6: Ela dá catequese para a Primeira Eucaristia. Participam das promoções da paróquia. (É o casal responsável da equipe.) Bem, será que alguma equipe tem um melhor "score" para apresentar? SAO CARLOS -

Nosso correspondente

Regozijamo-nos cotn a iniciativa do Setor, designando um casal como responsável pelo envio de matéria para a Carta Mensal. Maria e Carlos Musetti já começaram a funcionar, enviando-nos as seguintes notícias: -27-


-

Noites de oração

Todos os meses, na terceira quarta-feira, as equipes realizam uma Noite de Oração. Cada mês, a responsabilidade por essa prática fica a cargo de uma das equipes do Setor. -

Tarde de formação

Grande número de equipistas reuniram-se no Colégio São Carlos, no dia 7 de julho, quando Maria Helena e Nicolau Zarif proferiram excelente palestra subordinada ao tema "A nova pedagogia das E.N.S.". Em seguida, foi celebrada a Santa Missa e dada posse aos novos Casais Responsáveis e Casais de Ligação, que proferiram uma oração de consagração e receberam uma bênção especial do Conselheiro Espiritual do Setor, Pe. José Carlos Di Mambro.

BRUSQUE -

"Domingo diferente" em Piçarras

Um Encontro para casais, denominado "Domingo Diferente", foi levado a efeito, no dia 22 de julho, pela Equipe Nossa Senhora da Paz, de Piçarras, auxiliada por cursilhistas, a Equipe Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Itajaí, e casais responsáveis de outras equipes, contando ainda com a colaboração especial de dois jovens encontristas. O programa teve início às 8 hs, com a apresentação dos casais. Houve palestras, recreação com cantos, ensaio para a Santa Missa. Nos intervalos, cafezinho com bolachas. Ao meio-dia, saborosa churrascada e sorteio de oito prendas. Versaram as palestras sobre os seguintes temas: Formação da Família (D. Celina, Piçarras) - Diálogo, Amor e Casamento - Vida a Dois (Cilda e Sidney) - Sentido da Vida (Diácono Wilmar) - O Sacramento do Matrimônio (Pe. Antonio, de Piçarras). Inscritos 28 casais, dos quais 25 marcaram presença e manifestaram total interesse, do início ao fim do programa. Tão entusiasmados ficaram que sugeriram que se fizesse não apenas um encontro anual, mas um encontro mensal, ou, pelo menos, dois encontros por ano. Após a Missa, muito participada, com acompanhamento de canto, violão e mesmo violino - por um jovem e dois senhores -, encerrou-se o proveitoso "Domingo Diferente" com um quentão com pipoca, às 17h30. -28-


LAGES -

~ Coordenação

As 5 equipes de Lages cortaram o cordão umbilical com o Setor de Brusque para formarem sua própria Coordenação. Além de Eda e Aldo, estiveram em Lages os outros dois Responsáveis Regionais do Sul, para terem, com Edy e Adherbal, um encontro com Dirce e Rubens. A instalação deu-se no dia 28 de julho, à noite, durante a Santa Missa, em que foi dada posse a Zilda e Leonidas como primeiro Casal Responsável pela Coordenação. MARILIA -

Anos de aprofundamento <Do Boletim)

"As equipes que iniciaram os "Anos de Aprofundamento", em número de dez, tiveram seu retiro de abertura, pregado pelo Pe. Tito Marega. Entre os participantes, contamos com a presença de D. Daniel Tomazella,0 Bispo de nossa Diocese e Conselheiro Espiritual da Equipe n. 10 de Marília. A tônica do retiro foi a necessidade de reconhecermos a importância da unificação do nosso ser, de assumirmos a nossa pobreza e de reconhecermos definitivamente que Deus é o centro de nossas vidas. Enfatizou-se a oração, principalmente a que podemos fazer através dos Salmos. Esse retiro ficou sendo chamado "Retiro da Paz". Todos conseguimos nos colocar na presença de Deus e senti-lO bem dentro de nós. Como não é possível partilharmos, através desta notícia, um pouquinho da nossa alegria por nos sentirmos os "anawins", transcrevemos o salmo 62, que foi um dos que nos acompanhou durante as reflexões". (Procurem o salmo no livro "Rezar os Salmos Hoje")

CAXIAS E PORTO ALEGRE -

Transmissões de cargo

Em Caxias, no dia 29 de julho, D. Paulo Moretto, Pe. Lucio, Conselheiro Espiritual do Setor, e diversos outros Conselheiros Espirituais oficiaram a Missa durante a qual Cleide e José receberam o Setor das mãos de Solange e Hélio. No mesmo dia 29, à noite, em Porto Alegre, D. Urbano, Bispo de Porto Alegr~, Pe. Tarcísio, Conselheiro Espiritual do Setor, -29-


e outros Conselheiros concelebraram a Missa durante a qual Circe e Carlos Oswaldo assumiram a responsabilidade pelo Setor B de Porto Alegre.

DEUS CHAMOU A SI Dom Floriano Loewenau

Conselheiro Espiritual das Equipes 9 e 21 de Florianópolis Um bispo missionário que, por motivos de saúde, renunciara e dedicava-se aos doentes, como capelão do Hospital da Caridade. Escreve Vitorino, da Equipe 9: "Dom Floriano foi o jardineiro mais querido que se poderia encontrar: cultivava esses dois jardins que eram suas equipes, ora regando com orientação segura, ora adubando pelos conselhos sábios, ora podando pela sabedoria do Divino Mestre. Nunca conseguiu dizer nada que pudesse gerar nos casais uma atitude que não fosse de aceitação, de afeto ou de agradecimento. O pastor viveu pouco. Apenas 67 anos. Mas foram milhares, milhões de rosas, de flores que cultivou e colheu para levar consigo para junto do Juiz Supremo, como apanágio do seu bom combate, como demonstração de que viveu realmente para os outros e não para si. E tendo vivido para os outros, viveu na Caridade, no Amor. Por isso, agora, ele viverá eternamente perd ldo no seio de seu Deus, de nosso Deus, na mais doce e pura perdição, porque foi diminuindo-se que se tornou eterno junto ao Eterno". Laura Batistotti

Da Equipe 4 de Brusque - Eis que "Tia Laura" foi encontrar-se com o "Tio Alvim" (cf. C.M. Março 1977). O Boletim de Brusque está cheio de referências à grande perda sofrida na pessoa da amiga e recebemos do Setor a comunicação feita pela sua equipe, da qual extraímos os seguintes trechos: "Laura, a boa Laura, escolheu seu caminho e o trilhou segundo a vontade de Deus. Como esposa e mãe, deixou sua marca indelével; como testemunha do Pai, praticou ações maravilhosas e, ao enumerá-las, tiraríamos a graça concedida ao Anjo do Senhor que, ao recebê-la no Céu, anunciou-as ao Pai. Laura viajava por este mundo a caminho do Senhor. E Este, quando lhe aprouve, chamou-a para Si. Quem sabe se o bom Alvim, não mais suportando a separação, não rogou ao Pai que os unisse novamente? Quão grande deve ter sido a felicidade de ambos pelo reencontro!" -30-


NOVOS RESPONSAVEIS Brusque

Maria da Glória e Samuel Sidnei Almeida substituíram Marlene e Egon na responsabilidade pelo Setor. Caxias do Sul

Saíram Solange e Hélio, sendo substituídos por Cleide e José Cadore.

Florianópolis

Setor A - Os novos responsáveis pelo Setor são Maria Aparecida e Carlos Martendal, substituindo Neida e Alvaro. Setor B - Almira e Sebastião Calixto substituem Lygia e Harry na responsabilidade pelo Setor. Jundiaí

Wilma e Orlando saíram, sendo substituídos por Nilza e José Antonio.

Lages

'~

Os responsáveis pela recém-formada Coordenação são Zilda e Leonidas Rogério Ramos. Porto Alegre

Setor B - Nery e João Carlos Pezzi foram substituídos por Circe e Carlos Oswaldo Degrazia.

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NÃO TERÁS OUTROS DEUSES

TEXTO DE MEDITAÇÃO -

Ex. 32, 1, 7-14

Vendo que Moisés tardava a descer da montanha, o povo agrupou-se em volta de Aarão e disse-lhe: Vamos, faze-nos um deus que marche à nossa frente, porque este Moisés que nos tirou do Egito não sabemos o que é feito dele ... O Senhor disse a Moisés: Vai, desce; porque corrompeu-se o teu povo, que tiraste do Egito. Desviaram-se depressa do caminho que lhes prescrevi. Fizeram para si um bezerro de metal fundido, prostraram-se diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo: Eis, ó Israel, o teu Deus que te tirou do Egito. Vejo, continuou o Senhor, que este povo tem a cabeça dura. Deixa, pois, que se acenda minha cólera contra eles e eu os reduzirei a nada; mas, de ti, farei uma grande nação. Moisés tentou aplacar o Senhor seu Deus, dizendo-lhe: Por que, Senhor, se inflama a vossa ira contra o vosso povo, que tirastes do Egito, com o vosso poder e à força de vossa mão? Não é bom que digam os egípcios: com um mau desígnio os levou, para os matar nas montanhas e os suprimir da face da terra! Aplaque-se vosso furor e abandonai vossa decisão de fazer mal ao vosso povo. Lembrai-vos de Abraão, de Isaac e de Israel, vossos servos, aos quais jurastes, por vós mesmo, de tornar sua posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e de dar aos seus descendentes esta terra de que falastes, como uma herança eterna. E o Senhor arrependeu-se das ameaças que tinha proferido contra o seu povo. -32-


SALMO 43

Se tivéssemos esquec:do o Nome do Senhor, ou estendido a mão a um deus estranho, por acaso Ele não o saberia, Ele que conhece até os segredos do coração?

Senhor, nosso Deus! Ouvimos com nossos próprios ouvidos o que nossos pais nos contaram sobre as maravilhas que Tu realizaste com eles nos tempos de outrora! Tu mesmo, Senhor, com a tua mão! Povos expulsaste, para ter uma terra onde estabelecer o teu povo.. Nações inteiras exterminaste, pc..ra dar um lugar amplo aos nossos antepassados. Mas não foi com a força de suas próprias armas que eles ocuparam a terra e conquistaram a sua lib~rdade! Pelo contrário, foi o poder do teu braço e a luz da tua presença, porque Tu os amavas. E dizer que Tu ainda és nosso Deus! Comanda também agora a libertação do teu povo. Em teu nome arrasaremos de novo nossos inimigos, liquidaremos os nossos agressores. E também desta vez não será nas nossas armas que vamos confiar, não serão elas que nos darão a liberdade. Pois, no passado, foste Tu que nos salvaste dos nossos adversários e cobriste de vergonha os que nos odiavam. Em ti, Senhor, nos temos alegrado todos os dias, teu nome louvaremos para sempre.


EQUIPES DE

OSSA SENHORA

Movimento de casa is por uma esp iritual idade conju gal e familiar

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