NC? 6
1984
Setembro
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"Escutai-O" ......................•........ . ... A família cristã consolida a sua unidade na oração . . . . . . . . . . . . . . . . "Eis minha Mãe e meus irmãos ... " . . . . . . . . . . A ECIR conversa com vocês:
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Setembro, mês da Bíblia .. .. .. .. .. .. .. . • ..
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E.N.S. -
Sementeira de apóstolos . . . . . . . . . . . . .
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"A Igreja doméstica" .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 11 Encontrar-se na verdade . . . . . . . • . . • . • . . . . . . . . . 13 Os EACREs 1984 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .. .. • ..
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Equipinhas paroquiais em Aparecida . . . . . . . . . • 21 Como vencemos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Curso Bíblico por correspondência . . . . . . . . . . . . . 23 Notícias dos Selares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
RETIROS
CURITIBA/A
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07-09/09 -
Mossunguê -
RIO DE JANEffiO
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14-16/09 -
Agua Santa -
TAUBATÉ
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21-23/09 -
Cenáculo João XXIII- Pe. Adilson Colombi
BRASíLIA
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28-30/09
MOGI DAS CRUZES SAO PAULO
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BRASíLIA
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" "
Frei Constantino 1\lamo
., -
Sítio T a bor -
·· -
Cenáculo -
Pe. Alvaro Barreiro
Pe. José Vieira
Pe. Florêncio Forani
26-28/10
LONDRINA SAO PAULO
·· -
Barueri -
Pe. Paulo Machado xa.vier
EDITORIAL
"ESCUTAI-O"
Os Evangelhos, que nos oferecem inúmeras palavras de Cristo, só nos relatam três palavras do Pai. Como deveriam ser elas preciosas para nós! Uma delas é um conselho: o único conselho do Pai aos seus filhos. Com que infinita, filial reverência devemos recebê-lo, com que solicitude atendê-lo! Tal conselho, que contém o segredo dE' toda santidade, é simples e pode ser expres&o numa só palavra: "Escutai-o" (Mat. 17, 5), diz o Pai, ao mesmo tempo que nos aponta o seu Filho Bem-amado. Meditar, é, assim, o grande ato de obediência ao Pai. É, como Madalena, sentarmo-nos aos pés de Cristo para escutar a sua palavra. É com efeito a Ele, mais ainda que às suas palavras, que devemos estar atentos. Entregar-se à meditação a partir de uma página do Evangelho é muito recomendável; com a condição de lermos; não como professores de literatura, mas como a noiva que, nas cartas que recebe, para além das palavras escuta o pulsar do coração de seu amado. Saber escutar é sem dúvida uma grande arte. O próprio Cristo nos adverte: "Cuidai, pois, na maneira de escutar" (Lc. 8, 18). Se formos beira do cnminho, rochedo, ou terreno espinhoso, a Sua Palavra não poderá crescer em nós. Precisamos ser a terra boa cnde as sementes encontram o que lhes é necessário para brotar, desenvolver-se, amadurecer. Escutar, aliás, não é somente atribuição da inteligência. É nosso ser por inteiro, alma e corpo, inteligência e coração, imaginação, memória e vontade que devem estar atentos à Palavra de Cristo, abrir-se a ela, ceder-lhe o lugar, deixar-se por ela penetrar, invadir, apossar, dar-lhe adesão sem reserva. Compreendeis agora porque emprego a palavra escutar de preferência a medit~r. Tem uma ressonância mais evangélica e designa um encontro, um diálogo, um contato de coração a coração: e nisto consiste essencialmente a meditação. -1- ·
Na verdade, sem a graça, ninguém poderia escutar o Cristo, pois somos todos surdos de nascença, filhos de uma raça de surdos. Mas, ao sermos batizados, Cristo pronunciou a palavra que, àepois da cura do surdo-mudo da Decápole, abriu os ouvidos de milhões de discípulos: "Ephetha!, isto é, abre-te!" (Me. 7, 34). Quando, atravé~ da meditação, abrimos o nosso íntimo para que nele tenha acesso a Palavra de Cristo, ela nos converte, nos "faz passar da mortf' para a vida" (Jo. 5, 24), nos ressuscita; torna--se em nós, para nós, fonte impetuosa, vida eterna. Contudo, escutar a Palavra não é suficiente: "Feliz, diz o Cristo, aquele que ouve a palavra de Deus e a guarda" (Lc. 11, 28), com ela se rejubila, dela se alimenta, leva-a consigo como Maria a crian-ça quP. havia concebido e que era a Palavra substancial. Através de Maria, Jesus santificava aqueles com quem sua Mãe se encontrava, fazia estremecer de alegria o Batista no seio de Isabel. As.; im quer ele fazer por nosso intermédio. Não é ainda o suficiente. Esta Palavra ouvida, guardada, importa que "seja posta ativamente em prática" (Tiago 1, 25). Quer isto dizer que é preciso, ao longo do dia, estar atento à sua presença atuante em nós, aberto às suas sugestões, aos seus impulsos. É o seu dinamismo que nos levará a multiplicar as obras boas, trabalhar, afadigar-nos, viver, morrer pelo advento do Reino do Pai. E se formos fiéis, grande será a nossa alegria, pois Jesus disse: "Aquebs que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática é que são minha mãe e meus irmãos" (Lc. 8, 31). Henri Caffarel
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Arrisca-se a ser "vão pregador da. Palavra de Deus exteriormente aquele que não escuta. interiormente" SANTO AGOSTINHO
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A. PALAVRA DO PAPA
A FAMíLIA CRISTÃ CONSOLIDA A SUA UNIDADE NA ORAÇÃO
(Aos casais convocados pelo Pontifício Conselho para. a. Famüia. no Jubileu das Familia.s)
Deseja ria que retornásseis para as vossas casas com esta profunda convicção: devemos orar em família todos os dias; temos a responsabilidade primeira de ensinar aos nossos filhos a orar, convictos de que "um elemento fundamental e insubstituível da educa~ão à oração é o exemplo concreto, o testemunho vivo dos pais" (Familiaris Consortio, n. 0 60, 2). De fato, a família cristã encontra e consolida a sua identidade na oração. Esforçai-vos por encontrar cada dia um tempo para, juntos, dedicarvos a falar com o Senhor e a escutar a sua voz. Como é belo que numa família se recite à noite o Rosário, mesmo que seja uma só parte! Uma família que ora unida, mantém se unida; uma família que reza é uma família que salva! Fazei que os vossos lares sejam lugares de fé cristã e de virtude mediante a oração recitada em comum! Caros cônjuges, queridas famílias, prometeste-vos o amor de Cristo, pertencei-vos neste amor de Cristo. Este amor não é só uma obrigação nem é apenas um ideal distante, ele está presente. Quando vos unü~tes no Senhor, quando juntos orais, quando vos abandonais sempre de novo às suas mãos, quando sempre de novo ides um ao encontro do outro, perdoando-vos mutuamente como Ele vos quer perdoar, quando no momento presente dizeis sim à sua vontade, quando no presente O invocais e lhe pedis: Sede em nós e no meio de nós mais forte do que nós; então Ele cumprirá a sua promessa e vos dirá: "Não temais, sou Eu" (cf. Me. 6, 50) ; então Ele se tornará presente no meio de vós (cf. Mt. 18, 20j: então podereis experimentar na vossa situação particular aquilo que Ele prometeu à Igreja e aos seus discípulos em geral: "Eu estarei sempre convosco até o fim do
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mundo" (Mt. 28, 20). O Deus do amor está convosco. Ele está no meio de vós mediante o seu Filho. Jesus Cristo sopra sobre vós e vos comunica o seu Espírito (cf. Jo. 20, 22) a fim de que sejais, no Espírito, testemunhas da Redenção. Caminhai, portanto, no amor, sustentados pela esperança. Vós sois chamados a ser de igual modo igrejas domésticas para levardes por toda a parte a luz da única Igreja universal: nas situações mais diversificadas, nas dúvidas e nos tormentos deste mundo. Mediante vós quer tornar-se presente a luz de uma nova esperança, a forma de um novo início, o poder do amor divino. (25/ 03/84)
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Rezar juntos na intimidade da família. Eis a palavra de ordem que o Papa vos entrega neste encontro do Jubileu. E graças à oração assídua e fervorosa, vós jamais esquecereis a verdade sobre o vosso amor. (Homilia da Missa do Jubileu das Familias, 25/ 03 / 84)
"EIS MINHA MÃE E MEUS IRMÃOS ... "
Eram muitos os milagres. Aqueles que O seguiam para beber de sua Agua misteriosa recordavam como acalmava as ondas e multiplicava os pães. Muitos eram os que se acotovelavam à sua volta, como aquela mulher que sofria de hemorragias, ou aquele centurião que nem se atrevia a recebê-lo em sua casa. Muitos eram os que tinham fome de sua palavra, e se punham a ouví-lo falar de pássaros e tesauTos, de fermento e pérolas escondidas. E, pelo seu sotaque, percebiam que vinha de além das dunas do arraial n10ntanhoso de Nazaré, onde, um dia, João começara a falar de conversão e penitência. Sabiam que ele se chamava Jesus, que seu pai trabalhava a madeira e que sua origem, remontando e remontando, chegava a David. Pobre de bens, rko em palavras e milagres, prometendo reinos que não eram esperados, entusiasmado com um Pai que vivia lá em cima, além das estrelas, do horizonte azul do céu sem nuvens que os envolvia com calor e silêncio. E sabiam que era nazareno como seu pai, como aquela mulher ainda jovem que o acompanhava silenciosamente. Uma mulher que falava pouco e de repente lhe dizia algo: cuida de teus pés cansados, dá-me a tua túnica que está descosturada, come do que te oferecem nos banquetes. . . era sua mãe, afinal, Maria .. . Quantas vezes pensamos em Maria como mãe do menino e quão poucas como mãe de Jesus, homem! Temo-la seguido grávida em pousadas e presépios; temo-la visto angustiada buscando-o entre os amigos, numa ida a Jerusalém (tem apenas doze anos, dizia) , no entanto não a vemos mais do que esporadicamente, em Caná, presenteando aquele casal que acabava de se casar, ou na Cruz, angustiada, diante da agonia.. . Contudo ela estava sempre lá. Não esperava notícias para saber dele, queria vê-lo, saber que estava vivo, que continuava sendo seu filho, aquele que seria chamado o Santo, Filho de Deus.
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E um dia, Mariu, empurrada pelos seus, vendo dia a dia com mais assombro que as promessas não eram vãs, que os cegos viam e os surdos ouviam, que os mortos ressuscitavam, e mais ainda. que se lembrava dos pobres e lhes pregava a boa nova, quis estar ainda me.is próxima. Não se contente.va em ser do grupo à parte ou anônimo da família do Mestre. Desejava ficar mais perto, secar-lhe o suor como quando regressava dos jogos ou dos trabalhos nas grutas vizinhc1s. E adiantou--se. Quis que .E le soubesse que Ela estava ali. . . "Olha, estão aqui tua mãe e teus irmãos." Era Ela, Maria. E Cristo levantou os olhos, esses olhos que haviam aprendido com ela o nome das coisas e recordavam tantas noites de insônia e de infância, no esplendor de tantos sóis vividos nos caminhos da geografia palestina. Ela. . . Ela? Sim, Maria. Ele a via ali, tão próxima, tão sua, tão sua mãe. Como nos entardeceres nazarenos, como nas cenas pobres e alegres dos noites calorentas. Ela, Maria. . . E de repente se deu conta de que Ela não era somente Ela. Via que todos éramos um pouco Ela, e Ela, um pouco nós, os que O ouviam atônitos dizer palavras de vida eterna e os que gritavam que tivesse piedade de sua lepra . .. E a viu, a Ela, com esse invisível olhar cósmico da Palavra que foi dita e fez surgir tudo do nada... E a sentiu total, absoluta, única, definitiva, Maria. Com nome de mar e de oceano, de homens e de almas. E estendendo o braço, disse, incompreensivelmente, maravilhosamente, consoladoramente: "Todos estes - com Ela, precisamente por Ela - são minha Mãe> e meus irmãos."
Cristobal Sarrias, S. J. (Traduzido da Carta espanhola)
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A ECIR CONVERSA COM VOC~S
SETEMBRO -
M:ES DA BtBLIA
A Bíblia é um dos livros mais lidos de toda a história da humanidade. Deve, pois, possuir um segredo muito importante para a vida. Qual seria este segredo? - A fé nos diz que a Bíblia é a Palavra de Deus para nós. A Palavra de Deus não é uma comunicação neutra de verdades. É uma palavra pessoal a nós dirigida. A palavra tem a for~a e o valor daquele que a pronuncia. Ela pode nos elevar ou nos abater, dependendo da pessoa que a diz, de sua intenção, de seu amor e de seu compromisso com a verdade. Assim, a Palavra de Deus para nós só pode ser fonte de vida, porque é uma palavra de amor e de verdade. A palavra opera uma transformação na pessoa que a acolhe. Acolhendo a Palavra de Deus, há uma comunicação entre Deus e nós, mais do que isto, uma comunhão se opera e a força de Deus passa para nós. - A Bíblia surgiu de um chamado de Deus, dirigido a todos os homens, e tamb~m a nós hoje, chamado que foi respondido primeiro por Abraão e depois por Moisés e pelo povo oprimido t:lo Egito. Surgiu da vontade desse povo de ser fiel a Deus e a si mesmo e da preocupação em transmitir às gerações a sua história e a sua fé, de transmitir a mensagem: "Nós éramos escravos no Egito e o Senhor nos libertou com mão poderosa. Deus fez uma aliança conosco. :tle quer ser o nosso Deus e nós temos que ser o seu povo, observando a sua Lei e vivendo como irmãos" ( cf. Dt. 6) . - Como pode urr. livro, que surge da vida de um povo, ser, ao mesmo tempo, a Palavra de Deus? A ação do :Espírito de Deus pode ser comparada aqui com a chuva que cai do alto, penetra no chão e faz germinar a semente para produzir a planta (cf. Is. 55). O Espírito é que moveu os homens a agir, a falar e a escrever. Assim também é :tle que nos faz encontrar na Bíblia a Palavra de Deus para nós. É preciso que estejamos abertos a :tle.
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- Na Bíblia, Deus nos fala através da história do povo hebreu, com o qual fez uma aliança. Deus que vai em busca de seu povo e o povo que vai em busca do seu Deus e que procura organizar-se de acordo com Sua vontade. Nos fala através das virtudes desse povo, de seus pecados, de suas fidelidades e de suas infidelidades - povo pecador que procura ser santo, como nós. - Na Bíblia, Deus nos fala principalmente por seu Filho Jesus Cristo, pela sua vida, sua mensagem, sua morte e ressurreição. Fiel à sua c.liança, apesar das infidelidades de seu povo, "o Verbo se fez carne e armou tenda entre nós" (Jo. 1, 14). Jesus Cristo é a Palavra, o Verbo de Deus. Nele Deus realizou o seu gesto supremo de comunicação conosco. Doravante todo homem pode ter acesso a ~le, pode comungar com ~le. - A história do povo de Deus é a nossa história pessoal. Sua caminhada é a nossa caminhada, com pecados, heresias, infidelidades, mas também com acertos, com virtudes, caindo e levantando com esperanças renovadas de que aos poucos nos vamos libertando, cada vez mais, do homem velho e permitindo que Cristo nasça verdadeiramente em nós, que assuma nossa vida, fazendo-nos encontrar a pérola preciosa que, uma vez achada, faz com que vendamos tudo o que temos para adquirí-la (cf. Mt. 13) . ouvir a fim nosco
Neste mês da Bíblia, redobramos nossos esforços para a Deus que ~os fala por ela, para meditar a sua Palavra, de que a nossa caminhada - e a dos que caminham co- seja por ela iluminada.
Cidinha e Igar
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Saiu a "Liturgia. d;.~.s Horas", numa cc-edição da Editora vozes, Edições Paulinas e Editora Sal&iana. Embora definitiva e completa, essa edição não contém as leituras bíblicas e patrísticas, que continuam sendo feitas no "Oficio de Leituras", editado provisoriamente pelas Paulinas.
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COM A PALAVRA OS CONSELHEIROS ESPIRITUAIS
ENS -
SEMENTEIRA DE APóSTOLOS
Reflitamos um pouco sobre as linhas básicas apresentadas para o Movimento nos próximos anos: cateqwese e inserção na Igreja. que marcam um passo importante na caminhada das Equipes de N assa Senhora. A primeira vista, pode parecer que estamos diante de duas linhas diferentes. No entanto, catequese e inserção na Igreja caminham juntas numa inevitável interdependência. Como catequizar (entenda-se evangelizar) sem estar inserido na Igreja? Como estar inserido na Igreja sem catequizar? Pensemos numa equipe qualquer, dentre as muitas Equipes de Nossa Senhora no Brasil e no mundo. Ali está um pequeno grupo de casais. Querem crescer na espiritualidade conjugal e familiar. Querem abrir-~Se para Deus. "Mas como poderiam invocar aquele em que> não creram? E como poderiam crer naquele que não ouviram? E como poderiam ouvir sem pregador? E como podem pregar se não forem enviados?" (Rom. 10, 14-15) . Aquela equipe, portanto, se quiser concretizar o objetivo a que se propôs, deverá seguir o caminho sugerido por São Paulo nas perguntas acima. E ela o fará através da catequese e da inserção na Igreja. A catequese será feita em dois momentos simultâneos. Para dentro e para fora . Para dentro, no sentido de levar cada casal a abrir-se para o conhecimento de Jesus Cristo e de sua mensagem. Sem isso, esvazia-se o Movimento naquilo que constitui o seu objetivo fundamental: a espiritualidade conjugal e familiar. A catequese, ao mesmo tempo, haverá de ser um movimento para fora. A "boa notícia" de Jesus Cristo será anunciada por cada casal equipista, fora do exíguo espaço de sua equipe e família. Ele tomará consciência de que a sua equipe faz parte de um Corpo maior, chamado Igreja, e como tal tem a mesma missão da Igreja, missão a ela confiada pelo próprio Cristo: "Ide e
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anunciai o Evangelho a todas as nações". As preocupações da Igreja haverão de ser as preocupações da equipe, como um todo, e de cada casal equipista, que haverá de engajar-se na pastoral da Igreja, servindo os homens por causa de Cristo, servindo o Cristo presente em cada homem. Neste engajamento consiste a inserção na Igreja, como fruto bom, amadurecido ao longo das reuniões mensais. Em resumo, a catequese, se bem entendida, inserirá necessariamente os equipistas na Igreja, e esta inserção na Igreja fará das Equipes de Nossa Senhora verdadeira sementeira de apóstolos, catequistas, evangelizadores.
Pe. Antonio Aparecido Pereira Conselheiro Espiritual do Setor E - São Paulo
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A catequese deve ser açáo prioritária. na Igreja do Brasil, em todos os níveis . ..
("Orientações Pastorais sobre a Catequese")
A catequese é uma. urgPncia. Só posso admirar .os pastores ze:WSos que em suas Igrejas proclll'lLlD responder concretamente a. essa. urgêw:ia, fazendo da catequese uma prioridade.
João Paulo II
(Aos nossos Bispos, em Fortaleza)
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"A IGREJA DOMÉSTICA"
Define-se freqüentemente a família como a "Igreja doméstica". O que significa esta expressão na experiência concreta de uma família cristã? Tal como a família, a Igreja doméstica encontra seu fundamento no amor que une marido e mulher para, depois, se alargar na comunidade mais ampla que se forma com o advento dos filhos. Portanto, a Igreja doméstica, por assim dizer, encontra sua fonte na espiritualidade conjugal. Tanto isto é verdade que não existe uma Igreja familiar quando os pais não se amam ou não procuram viver a espiritualidade que lhes advém do sacramento gue os une. Nem ela deixa de existir quando, apesar de os pais se esforçarem por viver sua espiritualidade, os filhos encontram-se afastados ou envolvidos pelo materialismo que lhes apaga a fé recebida no lar e ali cultivada durante a infância. A raiz, pois, da lgrej a doméstica, há de ser procurada na espiritualidade conjugal, que transforma as ''realidades próprias da existência conjugal e familiar" em "um contínuo sacrifício espiritual" (L. G. 41 e 34 - citada na F. C., 56). É importante insistir neste aspecto fundamental da "ecclesia doméstica". Atente-se que as "realidades próprias da existência conjugal e familiar" são comuns a todas as famílias, tanto pagãs como cristãs. O que, então, confere a estas mesmas realidades uma dimensão nova e eclesial? É vivê-las em espírito de fé, esperança e caridade. É a espiritualidade conjugal que faz com que "marido e mulher avancem sempre mais na própria perfeição e mútua santificação e cooperem, assim, juntos, para a glória de Deus". (G. S. 49, na F. C., 56).
Não se pense, portanto, como é bastante difundido, que a espiritualidade conjug::;] restringe-se em reproduzir, dentro de casa, os atos cultuais da grande Igreja. Nesta visão incompleta, a espiritualidade conjugal só se manifestaria, por exemplo, quando os cônjuges se ajoelhas~em para rezar. Não é assim. A vida quotidiana, na multiplicidade de suas coisas tão singelas e rotineiras, deve transformar-se para o casal cristão em "sementes de contemplação".
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Os exemplos explicam e concretizam melhor esta visão. Assim, o maridn e a mulher que se encontram na doação recíproca realizam um ato da natureza, mas, pela vivência de sua espiritualidade, o ato penetra na vida de Deus, dando aos cônjuges, em uma dimensão existencial, uma idéia bem viva da doação de Cristo à sua Igreja. O pai e a mãe que se revezam, dia e noite, ao lado do filho doente aprendem não só a doar-se e sacrificar-se como aprendem tamb€m a aceitar a vontade de Deus e a esperar no Cristo que salva. Aprende-se, ainda, nestas longas e dolorosas vigílias, a buscar a Deus para um diálogo filial. É aí que se pode ficar sa·· bendo que Ele é Pai e que, por isso mesmo, tudo o que possa acontecer será para o nosso bem. As contas que E'speram, ameaçadoras, o fim do mês sem qu ~ se saiba como pagá-las são a repetitiva oportunidade de fazer crescer a confiança na Providência. Pais e filhos que se reunem a cada mês para conversarem sobre os problemas da casa e o relacionamento entre eles estão praticando o espírito de sinceridade, perdão e ajuda mútua. As festas que se realizam no lar distinguem-se das pagãs porque, nelas, é possível ter uma imagem bem viva do que será a perene festa dos céus. E assim os exemplos podem multiplicar--se "ad infinitum". Felizes aqueles, como nós e tantos outros, que descobriram na "teologia das panelas e mamadeiras" um caminho de santificação (cf. Humanae Vitae 25; F. C. 51) .
Esther e Marcello
(De um estudo .para o Conselho Pontifício para a FanúJial.
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··ENCONTRAR-SE NA VERDADE
O Pe. Eduardo Gueydan, SJ, nos lembra por que preci· samos do retiro e como devemos fazê-lo.
O que é um retiro de casais? O retiro, não é um espaço de tempo em que, retirando-se do mundo, se venha viver uma espécie de tranqüilidade devota ... É, pelo contrário urr.. tempo forte, uma caminhada por vezes ár·· dua, onde casais, muitas vezes com problemas difíceis, vêm retirar-se para reconstruir a unidade, retomar um diálogo em profundidade. A graça de Deus é plena de delicadeza, mas é exigente também, muitas vezes, colocando-nos diante de opções difíceis ... Um retiro de casal é sempre um tempo forte!
O retiro deve ser 'l'it-ido a sós ou com o cônjuge?
Para que duas pessoas se encontrem, é preciso que sejam antes de tudo elas própri~s. Por isso, num primeiro tempo, o retiro é "individual": dirige-se a cada um em particular. Vem depois o segundo tempo, o de, encontro na verdade. As duas fases são necessárias e complementares. Se não as fizermos, haverá divisão, ou fusão. O matrimônio cristão é outra coisa: duas liberdades que se conjugam, mantendo se elas próprias. Nota-se isso bem no momento das apresentações no começo de um retiro: as motivações do marido e da mulher dificilmente são as mesmas. . . Por isso a alternância de tempos de solidão com tempos de encontro e de diálogo durantt> o retiro. Depois da reflexão pessoal, a troca de pontos-de-vista é sempre mais profunda, mais verdadeira e muitas vezes se faz em clima de oração. -13-
Deve haver silêncio durantle os retiros? Para muitas pessoas, habituadas a viver continuamente no ruído, o silêncio não agrada: ·s entem-se inseguras, perdidas, infelizes. . . Tomar as refeições em silêncio, principalmente, dá-lhes a impressão de sufocar, ou pelo menos de viver algo inteiramente artificial. A essas pessoas não se deve impôr o silêncio. O silêncio não constitui o objetivo do retiro: o essencial é que cada um nele encontre um equilíbrio, uma descontração interior que lhe dê vontade de ir mais longe na experiência de Deus. Isto posto, afigura-se-me absolutamente essencial que haja um clima de silêncio e que se não viva um retiro na tagarelice. No to, aliás, que os casais das ENS pedem geralmente que o retiro seja vivido num clima de recolhimento, favorecendo a refie· xão pessoal e a oração. Num retiro, como em qualquer lugar, toda palavra profunda se origina no silêncio. Cada um dos esposos deve, por isso, caminhar a sós diante de Deus, para se abrir à graça de uma conversão. Não se pode viver esses tempos de solidão na agitação das conversas. Deixar germinar a Palavra dentro de si, escolher os pontos sobre os qu~is se sente que seria bom ter uma conversa profunda com o cônjuge exige recolhimento e silêncio. O silêncio não se apreser,ta como um constrangimento, mas como um meio muito apreciado que abre espaços de liberdade.
Qual o tema preferido para os retiros de casais? Gosto muito de apresentar estes retiros sob o título "Amar-nos na verdade", ou "O casal: lugar de perdão e de liberdade". Amarmo-nos na verdade é aceitarmos renunciar diante do outro a qualquer máscara ou subterfúgio para entabular com ele um diálogo humilde e sincero. Quando marido e mulher conseguem estabelecer um pour:o mais de verdade entre eles, isso em geral vai muito longe: vai até pedirem perdão um ao outro e mutuamente se perdoarem. . . Então, a verdade torna-se fonte de liberdade, e também de alegria no amor! É claro que não se chega lá imediatamente. O amor precede o perdão e nasce do perdão. É preciso, portanto, dar um primeiro passo no amor, e maravilhar-se cada um com a graça que o outro é para ele. . . Porque, num casal, o outro é, antes de mais nada, o lugar da revelaç ã ~ do amor de Deus por nós. Muitas vezes os nossos olhos embotaram-se e já não vêem nada. Então é neces-
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sar10 esfregá-los um pouco, até podermos dizer ao outro porque é que o amamos. O amor é a porta de entrada do retiro. como é também o seu meio e o seu fim! Fico sempre admirado de ver a capacidade de amor que pode haver em casais que, na sexta-úeira à noite, chegam cansados ao retiro, por vezes até de cara amarrada. . . e que voltam a descibrir, com alegria e na ação de graças, o quanto são amados por Deus, que os manteve na comunhão e na fidelidade. Desta forma, o maravilhar-se com o dom que é o outro abre para o perdão pedido ao outro. Quando cada um dos cônjuges pede perdão de ver.. dade, é porque o poder do amor venceu o da divisão e da morte.
Que frutos se deve esperar de um retiro? Primeiro responderei: "sem seiva, não há frutos". A seiva é interior, os frutos, exteriores. Um verdadeiro retiro começa por vivificar a vida interior do casal, por consolidar o próprio centro da sua relação, vivendo-a juntos, em face de Cristo, no Espírito. A partir daí há toda a vida cotidiana, que deve ser encarada numa perspectivt-. cristã. Há prioridades a descobrir ou a restabelecer: que tipo de vida familiar? que gênero de vida? que opções educativas? que lugar dar à gratuidade, ao dinheiro? etc. E também: como festejar em família os grandes momentos do ano litúrgico? E ainda: o papel da oração conjugal ou familiar ... Quando um casal termina o seu retiro colocando a oração conjugal entre as suas prioridades, eu sei que ele deu uma boa largada e que o resto virá!
CDa Cartru Portuguesa)
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OS
EACRES
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CURITIBA
74 casais e uma viúva da Região Santa Catarina, 70 casais e uma viúva da Região Paraná. O esforço dos 9 responsáveis de Lages, conseguindo sobrepujar os contratempos causados por uma borrasca na tarde em que iriam viajar. Oito Conselheiros Espirituais. Mais de 90 casais hospedados pelos equipistas de Curi.., tiba. Uma equipe de serviço de 76 casais. A presença de Igar e, como Conselheiro do Encontro, Frei Estevão. Escrevem Cidaléa e Dorival, da Equipe 32, Setor C: "A missão que nos foi dada - Catequese e inserção completa no serviço do Povo de Deus. A Igreja, esse mistério que nos une e faz mergulhar err. toda a SSma. Trindade; a responsabilidade de nossa participação no Corpo de Cristo, não como convidados ou opcionalmente inseridos, mas como função orgânica, viva e exigida para que este Corpo viva. Esta Igreja, que é serviço à vida, serviço à verdade, comunidade de fé, de amor e de culto, nos foi apresentada em todas as suas dimensões e nos sentimos responsáveis frente às exigências que os irmãos da nossa comunidade nos fazem aqui e agora. O apelo direto, prático e urgente de arregaçarmos as mangas para o trabalho na família, na vizinhança, na paróquia, no trabalho, na comunidade, foi reforçado pelo nosso Arcebispo, D. Pedro Fedalto: diante das discórdias, injustiças e vida atribulada de tantos, há vidas, famílias, comunidades a salvar e fazer crescer. A liturgia, toda apoiada sobre o tema "Nós somos o Corpo Místico de Cristo", não só foi o ponto alto, mas foi dela que emanou a força para o início da nossa caminhada. Apresentou a Oração do Tempo Presente como a oração do EACRE, incentivando à utilização da oração oficial da Igreja." Completam Ernestina e Milton, de Florianópolis: "Edificante lição de desprendimento e amor ao Movimento nos deram Dalva e Walmor, que, embora completando 25 anos de vida matrimonial e com a casa repleta de parentes, trabalharam o tempo todo na equipe de liturgia, juntamente com seus 4 filhos, que tocaram e cantaram durante a EACRE." Cidaléa e DorivaJ destacam o recado de um jovem, filho de equipistas de Santa Catarina para a equipe de seus pais: "En· quanto eu estiver no seminário, vocês façam tudo para que o Senhor me conserve perseverante. Se um dia eu sair do seminário, vocês serão responsabilizados." É um apelo para que não nos esqueçamos de sustentar, pelas nossas orações, as vocações dos nossos jovens! -16-
BRASíLIA
Um casal de Belém nos relata a sua participação no EACRE de Brasília, sob o título "EACRE é fonte profunda que jorra o amor que CristJo nos dá": "Nunca tínhamM participado de um encontro de Equipes fora do nosso Estado e que por conseguinte contasse com a presença de casais de outras partes do Brasil. Participando de um EACRE "lá fora", tivemos outra concepção do Movimento, sentindo toda a sua pujança e toda a sua fraternidade. Realmente, o III. 0 EACRE de Brasília nos proporcionou várias emoções, começando com o entrelaçar de fraternidade com outros irmãos que seguiam o mesmo destino, viajando num ônibus durante mais de 32 horas e. tal qual os primeiros cristãos, dividindo fraternalmente o pão, colocando tudo em comum. Assim foi a viagem um permanente dar e receber, todos se preocupando com todos, e todos rezando juntos. Depois, a alegre e festiva recepção em Brasília, a gentileza dos nossos hospedeiros, e o Encontro em si! A primeira grata surpresa nos reservou o Pe. Boim, um padre tão simpático, que nos falava com o coração. Destacou nossas responsabilidades neste Corpo de Cristo do qual somos membros - membros atuantes desde que estejamos no Movimento com a disposição de nos doarmos. As duas palestras do Pe. Boim, nos prenderam tanto, que nós, que costumamos, "chumbados" pelos longos anos de trabalho noturno, cochilar em tais momentos, não sentimos qualquer cansaço, absorvidos que estávamos pelas suas palavras ... " RIBEIRAO PRETO
Agora é um casal de Catanduva que nos envia notícia sobre o EACRE da Região São Paulo/Norte, que teve lugar em Brodosqui: "Padre Nelson, que desenvolveu o tema "Igreja e Catequese", foi sumamente feliz, nos dando uma noção atual de catequese e concitando-nos ao estudo dos documentos da Igreja, salientando a importância da fidelidade às fontes. Padre Cícero, com os arroubos de sua mocidade, a par de invejável cultura, com o palpitante tema "E.N.S. no mundo, inseridas na Igreja", sacudiu o plenário, levando os participantes a analisarem suas viJas de equipistas, ao afirmar que não basta a santidade pessoal, mas que devemos viver uma santidade estrutural. Cada um, n.J seu ambiente, usando de sua criatividade, pode e deve transformá-lo para que, no final, se renove a face d11 terra.
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Frei Toninha, abl'indo ainda mais o leque, nas suas homilias durante a liturgia, completou, com inusitado senso de oportuni~ dade, as falas dos outros dois sacerdotes, mostrando~nos quando e como devemos atuar para transformar as estruturas. Moema falou-nos de Nossa Senhora, Mãe da Igreja, e seu testemunho, refletindo sua vivência cristã, contribuiu muito para o crescimento de todos. Com a palestra "A missão apostólica do casal responsável", Norma e Geraldo, veteranos do Movimento em Ribeirão, testemunhando a sua vida matrimonial, lembraram-nos que devemos viver o amor fraterno aqui e agora. Um dos pontos altos do EACRE foi a dinâmica de grupo, que serviu para melhorar a partilha, com destaque para a oração conjugal e o dever de sentar.se." PORTO ALEGRE
"Dos 67 casais inscritos, apenas dois não puderam comparecer. Um casal de Mafra, que não pôde participar do EACRE de Curitiba, juntou~se ~os casais dos Setores A, B, C e D (mais Alvorada e Canoas) de Porto Alegre, Caxias do Sul e Carlos Barbosa, Setor Leste du RGS (Terra de Areia, Maquiné, Osório TTamandaí e Santo Antonio), Coordenação do Interior do RGS (Gravataí e Glorinha). Para alegria de todos, foi possível reunir no sábado de manhã 17 sacerdotes, algung dos quais haviam viajado mais de 100 km, e ainda o Bispo Auxiliar de Porto Alegre, D. José Mario Stroeher, que dirigiu algumas palavras aos equipistas, expressando a esperança que a Igreja tem no Movimento. Celebrou a missa de encerramento o Car deal Scherer." TAUBAT~
"O prédio da escola onde se realizou o EACRID transformou-se na casa de Maria, onde se percebeu a promessa de Cristo: 'Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles'. Ali, 62 casais (Vale do Paraíba, mais Pouso Alegre. MG) e 19 Conselheiros Espirituais se encontraram para formação e informaçãü, trocar experiências e abrir os corações à ação do Espírito Santo. O tema central do Encontro foi abordado em duas palestras pelo Pe. Armindo Kunz. D. Antonio Afonso de Miranda, Bispo de Taubaté, falou sobre "Maria, Mãe da Igreja". "Missão do casal responsável" e "Missão do Casal de Ligação" estiveram a cargo de Iraci e Alceu." -18- .
RIO DE JANEIRO
"Veteranos de vanos EACREs, ficamos sempre entusismados ao participar. Percebemos em todos a vontade de aprender a melhor servir e trabalhar pelo Movimento. Ali estavam os Conselheiros espirituais, os casais responsáveis, os pilotos e ligações, vindo de todos os pontos do Rio, das cidades próximas e das mais distantes. Cada vez mais se elimina o acessono, burilando e purificando a essência das Equipes. A liturgia e os cantos foram algo de especial e emocionante. As meditações e as homilias, peças de espiritualidade e catequese. Palestras excelentes, transmitindo uma mensagem importante, fazendo-nos redescobrir caminhos esquecidos. O Senhor fez n~ ilha maravilhas! No palco, a Bíblia, a Virgem e a bandeira azul das Equipes - recém-inaugurada - nos lembravam que o Senhor é bom, o Espírito ilumina aqueles que se abrem ao seu Amor. Que este clima persista através dos dias, meses, e no próximo ano outros casais aqui estejam, na ânsia de trabalharem pelo Reino de Deus."
MANAUS
Chamou-se de "mini-EACRE", pois realizou-se num só dia. Foi a fórmula encontrada para contornar o problema colocado pela distância: o EACRE de Brasília, que seria o mais próximo de Manaus, ficava a duas horas e meia de avião ... Participaram 28 casais, entre responsáveis, pilotos e ligações. Mesmo com o tempo reduzido, os equipistas tiveram as mesmas três palestras dadól.s nos outros EACREs: Vós sois o Corpo de Cristo, a cargo do Pe. Mássimo, Nossa Senhora, Mãe da Igreja, pelo Pe. Carlos, e A missão do Casal responsável, por Elsa e Renato. Houve ainda uma reunião de grupos e um grupão para perguntas e respostas. O mais isolado dos nossos Setores foi brindado com a presença, na missa de encerramento, de Mercedes e Alvaro, membros da Equipe Responsável Internacional, em visita às Equipes do Brasil.
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CAMPINAS
"30 de junho. Manhã muito fria! Mas grande foi o calor humano, fazendo-nos sentir em nossa própria casa", escrevem Arani e Mira, de São Carlos. Era o início do EACRE da Região São Paulo Centro. Presença marcante de D. Gilberto Pereira Lopes, Arcebispo de Campinas, que afirmou acompanhar a caminhada das E.N.S. com a mente e o coração. Reforçou a responsabilidade que a Igreja confia a nós, casais, na Pastoral Familiar. Devemos ser "famílias que ajudem outras famílias a crescer - e que este empenho seja dirigido às mais necessitadas".
A cargo do Pe. Chiquinho a palestra "Vós sois o Corpo de Cristo - Vivei com0 membros deste corpo". Na reunião de grupo, os casais responderam às perguntas: 1Como sinto a Igreja? Qual a minha responsabilidade dentro dessa Igreja? Falando sobre "Maria, Mãe da Igreja", Pe. Mário Zuchetto lembrou que "gerando Jesus, Maria gerou embrionariamente todo o Povo de Deus" e assim tornou-se, de fato, nossa Mãe. Cidinha e Igar deram "A missão do casal responsável", salientando que deve "ser criativo, respeitando a linha geral do movimento, valorizar a reunião mensal e encontrar formas para que ela tenha continuidade durante o mês" e também deve "fazer com que os casais conheçam melhor e amem mais a Igreja e nela assumam as suas responsabilidades". "Percebia-se o carinho com que foi organizada a liturgia", a cargo do Setor Valü:hos-Vinhedo, sob a batuta de D. Mauro, Conselheiro Espiritual das equipes de Vinhedo.
SOROCABA
Reunindo os casais responsáveis da Região São Paulo Sul II, o EACRE de Soroc3ba, neste segundo ano de sua realização, com a nota diferente dada pela participação dos casais de ligação, destacou-se pela "amorização e fraternidade entre os casais, testemunhando a alegria de serem cristãos e de acreditaram que estavam reunidos em nome de Cristo, como membros de seu Corpo. Frei Gabriel, Conselheiro Espiritual do Setor, desdobrou-se, tanto nas palestras, magníficas, quanto no atendimento a todos."
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OPÇAO PELOS JOVENS
EQUIPINHAS PAROQUIAIS EM APARECIDA
Há um ano, em agosto, formaram-se em Aparecida as "Equipes-Mirins", divididas em 4 grupos, de acordo com a faixa etária: iovens maior es de 14 anos, adolescentes, com idades entre 11 e 13 anos; crianças de 8 a 10 anos e crianças menores de 7 anos. Os dois casais que começaram o trabalho fizeram um curso de catequese renovada ministrada pela coordenadora geral da catequese da Arquidiocese de Aparecida, integrando as equipinhas nos trabalhos da paróquia. Assim as equipinhas recebem também crianças e jovens cujos pais não são equipistas. Para a catequese, é usado o material da paróquia. As atividades são diversificadas, visando ativar a vivência do Evangelho e o espírito de serviço. Em 1983, os jovens recolheram alimentos para os flagelados das enchentes; fizeram uma homenagem aos pais, em agosto; jovens, crianças e pais, unidos, participaram de um teatro de Natal. Este ano, em março, houve, na Basílica de Na. Sra. Aparecida, um encontro aberto a outros jovens; em abril, os jovens trabalharam na cozinha do retiro das Equipes. A aceitação é bastante grande, principalmente por parte das crianças até 13 anos. Levam a sério suas reuniões, que são realizadas de 15 em 15 dias, conforme estatuto próprio, baseado no estatuto das E.N.S. O trabalho não é fácil para os agora quatro casais que a ele se dedicam, mas vale a pena, devido à alegria, ao interesse e .ao grande proveito tirado pelas crianças - tanto que o número de participantes cresceu bastante de 83 para cá.
Afonsina e Hélio Equipe 5 de Aparecida
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COMO VENCEMOS
(Do
Boletim de Bauru)
Convidados pelo Setor a dar o nosso parecer como equipe vencedora do Concurso Bíblico/83, com satisfação informamos aos irmãos que essa vitória da Equipe 4 foi o resultado de um verdadeiro "trabalho de equipe" e deveu-se ao empenho de todos. Exigiu trabalho, estudo, sacrifício. Nosso primeiro passo foi estabelecer uma linha de ação. O que fazer inicialmente? Decidiu-se que todos os membros da equipe deveriam ler integralmente o Evangelho de São Mateus, elaborando perguntas e respostas sobre passagens por eles escolhidas. Em seguida, faltando uns dois meses para o concurso, iniciamos as reuniões para o estudo propriamente dito e cada um teve a oportunidade de formular suas perguntas ao grupo. Este foi o segundo passo. O casal responsável, então, dividiu os 28 capítulos entre os casais da equipe, para que cada um penetrasse mais a fundo no trecho que lhe fora determinado e ficasse assim em condições de responder a qualquer pergunta que lhe fosse feita sobre os "seus" capítulos. Já estávamos no mês de setembro, as reumoes sucediam-se e a cada uma que passava sentíamos que estávamos bem preparados. Estas reuniões - foram cerca de dez - eram feitas em rodízio. cada uma na casa de um casal, e todos compareciam, mesmo que precisassem chegar um pouco atrasados. A Equipe sentiu-se muito mais unida, mais coesa, mais fortalecida. Foi ao concurso e venceu. Com humildade, esta vitória a equipe oferece à sua padroeira, Nossa Senhora de Fátima- que foi a grande vitoriosa. E não estamos dormindo nos louros da vitória: fizemos o propósito de continuar com o estudo bíblico, pelo grande proveito que dele tiramos. W eide e Francisco Equipe 4 de Bauru
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ATENÇAO:
CURSO BIBLICO POR CORRESPOND~NCIA
A Escola Arquidiocesana de Fé e Catequese está lançando um Curso Bíblico por Correspondência, que procederá por etapas sucessivas: 1) Introdução Geral à Bíblia; 2) Introdução Especial ao Novo Testamento; 3) Introdução Especial ao Antigo Testamento; 4) Exegese de Passagens Bíblicas Seletas. Como muitos podem mostrar-se interessados em seguir o curso, transcrevemos trecho da circular do Pe. Estêvão Bittencourt OSB, Diretor da Escola de Fé e Catequese Mater Ecclesiae: "A finalidade do Curso é ministrar ao povo de Deus, inclusive aos catequistas e pregadores, o material necessário para a sua formação bíblica pessoal e para a transmissão da Palavra de Deus. A linguagem das lições será simples e clara. O preço da primeira etapa (12 lições) será de Cr$ 1. 000,00. O cursista que se inscrever receberá sem demora um módulo de três lições com um questionário atinente à matéria. Preencherá o questionário e no-lo devolverá. Receberá de volta o questionário corrigido, com novo módulo de lições, e assim por diante. O candidato poderá inscrever-se em qualquer época do ano. A duração do curso dependerá do ritmo (lento ou não) que o cursista quiser imprimir aos seus estudos. Ao fim das três primeiras etapas do curso, o estudante que tiver 75% de acertos em suas respostas receberá um Certificado da Escola Arquidiocesana "Mater Ecclesiae ". É um curso que merece ampla divulgação, pois dirige-se a pessoas de qualquer nível cultural e de qualquer crença religiosa. As inscrições são feitas enviando-se o nome e endereço completo do cursista e o pagamento da taxa, em cheque bancário nominal a: Escola "Mater Ecclesiae" Rua Benjamin Constant, 23 -
31' andar
20.2U -Rio de Janeiro- RJ.
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NOTíCIAS DOS SETORES
RIO GRANDE DO SUL, LESTE -
Mutirão concorrido
Dos 68 casais que compõem o Setor, 55 participaram do Mutirão em Maquiné, distrito de Osório. Escrevem Maria OUvia e Luiz Carlos, muito felizes com o comparecimento maciço dos equipistas: "0 tempo estava horrível, com muita chuva, os casais se deslocaram de longe, fazendo em média 50 km para chegar até lá, e todos estavam com uma disposição incrível." Outra constatação "muito gratüicante foi constatar que todos os casais do Setor estão engajados em trabalhos pastorais em sua comunidade". "Pela manhã, Frei Eduardo, Conse:heiro de 2 equipes de Tramandai, fez uma palestra sobre "0 Espirita Santo, Dom de Amor do Pai ", que foi uma maravilha. A tarde, tivemos um painel sobre sexo dentro do matrimônio, em que participaram Pe . .Paulo, Conselheiro Espiritual do Setor e Nerl e João Carlos". A equipe de serviço era composta apenas de cinco casais da equipe local, que se desdobraram, proporcionando a todos calorosa acolhida.
GRAVATAí -
Outro mutlrão
Com a técnica de trabalho em grupo, plenário e palestra, a Coordenação alcançou seu objetivo: esclarecer os equipistas a respeito do papel do casal de ligação. "Apesar da intensa chuva que caiu durante todo o dia, a maioria dos equipistas se fizeram presentes e, na avaliação, todos se disseram recompensados pelo crescimento alcançado durante os trabalhos", escrevem Judith e Hélio.
BRASíLIA -
Homenagem aos Pastores
Após prestarem homenagem a D . José Newton de Almeida Batista, que em maio deixou a Arquidiocese de Brasília, à qual se dedicou durante quase 25 anos, as E.N.S., representadas pelo Casal Regional do Centro-Norte, EISa Maria e Renato, e os Responsáveis pelos Setores A, B, C e D - Neusa e Alves, Suely e Israel, Leila e Achlles e Marly e Francisco, foram apresentar as boas vindas ao novo Arcebispo, D. José Freire Falcão. Na oportunidade, D. José afirmou que dará continuidade ao trabalho desenvolvido por D. José Newton junto aos movimentos leigos, esperando a mesma colaboração das E.N.S. prestada à gestão de seu antecessor.
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Um retiro que dE'Spertou
Com o tema "A Igreja, Mãe e Mestra, Propondo a Paz para o Mundo em Desenvolvimento", o Pe. Tonico, Conselheiro Espiritual da Equipe 15, Setor D, levando a um conhecimento melhor das Encíclicas Papais que tratam do papel do homem no mundo, despertou nos equipistas maior consciência de que Deus precisa de todos nós para que o Seu Reino venha. A forte liturgia, vo:.tada. para o papel do cristão no mundo, certamente contribuiu para levar a uma transformação do modo de pensar e agir dos que ali estiveram. Ao final do retiro, os c~is encontravam-se motivados para prosseguir no aprofundamento da Doutrina Social da Igreja e foram feitas algumas propostas muito significativas, como a de que, na vida das equipes, se incluls5em momentos dedicados ao estudo dos documentos da Igreja, e de que se criasse mais um ponto concreto de esforço: a escuta da pa:avra da Igreja. No momento em que as Equipes de Nossa Senhora, pela sua direção no Brasil, conclamam os seus membros para a missão de evangelização e engajamento concreto na ação pastoral, o retiro serviu para iniciar esse tipo de atitude em Brasília. Quanto à equipe de serviço, (formada pelas equipes 27 e 36), realizou uma promoção com a qual conseguiu reduzir em 50% o preço a ser cobrado dos casai3 participantes.
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Momentos com Maria
A noticia já é um tanto velha, mas como vem ai o mês do Rosário, pode servir de sugestão para alguma programação! O mês de Maria foi aberto com a tradicional peregrinação das E.N.S., que contou com a presença de D. José Newton e a participação de sacerdotes, seminaristas e Nligiosas, além de numerosos devotos de Maria, a maior parte dos quais equipistas. Com uma liturgia própria e muito rica, a procissão luminosa partiu, às 23 horas do dia 30 de abril, da Capela do Bom Jesus, dirigindo-se à Catedral de Brasilia. Entre um mistério do terço e outro, entoavam-se cânticos de louvor a Nossa Senhora. Quando os ponteiros do relógio já anunciavam o novo dia, teve inicio na Catedral a missa de São José Operário, concelebrada por D. José Newton e vários sacerdotes.
Em orações tação e selheiro cese de
uma das noites do mês de maio, o Setor D denominada "Momento com Maria". Houve uma palestra sobre Maria proferida pelo Pe. Espiritual da Equipe 22 e Diretor do Centro Brasilia.
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promoveu uma noite de orações, cânticos, mediJoaquim Benedito, ConVocacional da Arquidio-
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Retiro em tempo de Pentecostes
Quarenta casais dos diversos setores de Brasília participaram do retiro pregado pelo Frei Wilmar, Conselheiro Espiritual da Equipe 35 sobre o Espírito Santo: a experiência de Deus e do Espírito Santo nos jov•ens, no bomem, na Igreja, na comunidade, na familia e no casal. Irmã Diva e o semina1i sta Tute formaram a dupla que garantiu o louvor a Deus atravêS dos cânticos. Um dos pontos altos do retiro foi o terço ao vivo, quando, nos jardins, os casais formaram as contas dos mistérios de um terço: à m edida que cada equipista recitava sua oração, acendia sua vela e o terço ia se formando. A Nicolau e Ruth Helena, nossos agradecimentos pelo envio destas noticias.
PffiAPORA, MG -
Notícias
Célia e Amélia, da Equipe 1, e Helena e Nelson, da Equipe 2, comunicaram-se conosco para contar algumas coisas: A transferência de Frei João Maria para Betim, depois de "uma caminhada de 7 anos - juntos, nesta caminhada, 'o povo de Deus (que) no deserto andava' cresceu na fé, na espiritualidade, no amor ao próximo ; bendito seja aquele que preparou os caminhos do Senhor e que ora parte para conduzir outro rebanho". Assumiu as duas equipes Frei Teodoro, "que já t em bastante experiên cia do movimento, pois durante as férias dte Frei João Maria era sempre seu substituto". Anunciando o retiro de setembro, a ser pregado pelo Pe. Paulo Ruffier, de Juiz de Fora, contam que fará também uma palestra para jovens e outra para casais. Perguntam &e conhecemos o l!V'ro "E por fa' ar em fel!cidade", do Pe. Ruffier (Edições Loyola) e acrescentam: "Não sabem o que estão perdendo." Agradecemos a dica!
MOGI DAS CRUZES -
"0 jovem e as drogas"
Ao realizar a 2" Co~vivência de Jovens da E.N.S., o Setor reuniu jovens filhos de equipistas e seus convidados, num total de 56 jovens. O tema foi "O jovem e as drogas", abordado com muita seriedade pelo Dr. Wllmes, médico; Dr. Carlos José, dclegaeo de pol!cia, e o casal zezé e M!led, professores. Iniciou-se o dia com a oração da manhã. Seguiu-se painel com os palestristas, que responderam às inúmeras perguntas dos jovens. Após o lanche, tempo livre. No final, celebração penitencial, onde os jovens foram convidados à confissão individual (além do Pe. José, que permaneceu o dia todo, vieram os Pes. Claudionir e Geraldo), e santa missa de encerramento.
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TAUBA'n: -
Ajudando seminariStas
Sabendo que o número de padres para atender os católicos do Brasil é reduzido, muitas vezes os casais equipistas se perguntam: O que se tem feito para incentivar as vocações sacerdotais? Em uma das últimas reuniões do Setor, surgiu uma oportunidade para se fazer alguma coisa de concreto em favor de dois seminaristas. Um ca.<:al (não equipista) que tem dois filhos no seminário e atualmente encontra-se em dificuldades financeiras compareceu à reunião, expondo a sua situação. O setor resolveu dar ajuda material enquanto for necessário. A.ssim, os casais de todas as equipes se cotizaram e já mandaram a primeira contribuição para a manutenção dos dois seminaristas.
ARAÇATUBA -
2 Setores
Por ter crescido bastante nos últimos anos, o ECffi atendeu ao pedido de Amélia e Levy para que o Setor, que contava com 25 equipes, sendo 22 em Araçatuba, 2 em Penápolis e 1 em Birigui, fosse dividido em dois. Araçatuba conta, ainda, com 26 (vinte e seis!) grupos de reflexão <pré-equipes), pilotados por equipistas e que poderão ser transformados em equipes desde que seus membros se comprometam a seguir os meios de aperfeiçoamento e a mistica do Movimento e se consiga um Conselheiro Espiritual. Em cerimônia em que estiveram presentes Cida e Mário, Casal Regional, e em que tomaram a pa:avra Mariazinha e Duilio D'Angelo, casal fundador do Movimento em Araçatuba, foram empossados Marié e Mauro, como re.sponsáveis pelo Setor A, e Maria de Lourdes e Geraldo, pelo B. Durante a missa, celebrada pelo Pe. Angelo Rubello, Conselheiro espiritual do Setor, também procedeu-se à posse dos novos casais responsáveis.
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Arregaçando as mangas
Consta do Boletim "0 Barco", o agradecimento da diretoria do Dispensário São Francisco de Assis, que atende familias carentes do Bairro Santana e imediações. Precisando realizar um almoço beneficente, a diretoria ape·ou para as Equipes - "e a resposta foi imediata. O almoço foi um suce.sso, com a boa vontade e as doações pessoais dos casais, que realmente responderam aos apelos feitos em favor das pessoas menos favorecidas. Esperamos poder caminhar sempre juntos, principalmente nas tarefas de promoção e desenvolvimento da vida de nossas comunidades e de toda familla humana."
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SANTOS -
Retiro
Participaram 40 casais do retiro pr-egado pelo Pe. D'Elboux, SJ, e que contou com a presença de D. David, Bispo diocesano, e de Mons. Ary, conselheiro espiritual do Setor. O tema escolhido, "0 caminhar do cristão no mundo de hoje", foi abordado pelo Pe. D'Elboux com muito equilibrlo, muita humildade, demonstrando ser ele não só excelente pregador, como ainda profundo conhecedor do nosso Movimento.
DRACENA -
Agora. é Coordenação
Emcrevem ClotiLde e Mário: "Bem aqui nos confins do Estado de São Paulo, nas barrancas do rio Paraná, também existem Equipes de Nossa Senhora, desde 1968, e pertencendo ao Setor de Marília. Pois bem, as quatro equipes dracenenses tiveram a alegria de receber o casal regional, Cida. e Mário, de São Carlos (quanta disposição!) para presidir à instalação da Coord-enação de 19 grau. A cerimônia deu-se após missa celebrada pelo vigãrlo de Dracena, Frei Rogério. Em seguida, Mário falou, com bastante simplicidade, sobre o papel da fami~a no mundo. Seguiu-se confraternização, em que o ânimo tomou conta dos equipistas e frades capuchinhos que dão assistência espiritual às equipes, pois a criação da Coordenação representa para todos um voto de confiança. Pedimos que rezem por este humilde segmento do Movimento em Dracena."
JOS~
BONIFACIO -
Idem
Desmembrada do Setor de Catanduva, foi instalada a Coordenação de 19 grau, "numa missa solene, celebrada pelo nosso Conselheiro Espiritual, Pe. Cezarino Pietra, e em que estavam presentes todas as equipes, Ruth e Raul, casal responsável pelo Setor de Catanduva, e Heloisa e Ary, casal regional. A alegria do nosso Conselheiro era imensa. Quanto a Esmeralda e Maucyr, ao prestarem o compromisso de servir o Movimento, a famllia e a Igreja., pareciam estar dando o "sim" do dia do casamento. Heloisa e Ary deram a cada um uma palavra de incentivo, parecendo que conviviam conosco hã anos."
PIRACICABA -
Mais uma
Olguinha e Toninho, casal regional, comunicam que, a 16 de junho, instalaram a Coordenação de 19 grau de Piracicaba, reunindo as 3 equipes de Plracicaba, que antes pertenciam ao Setor doe São Carlos, e as 2 de Santa Bárbara d'Oeste, que pertenciam ao Setor de Americana.
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UM AGRADECIMENTO E UM PEDIDO
Aos Responsáveis d~ Setor e de Coordenação que, atendendo ao apelo feito no Encontro Nacional de RR, RS e RC em abril, indicaram um casal para se comunicar com a Carta Mensal, nosso muito obrigado. Aos demais, o pedido: escolham logo o nosso "correspondente"! Quanto aos "reporteres": benvindos! E, por favor, não deixem as notícias "amanhecerem" . ..
SESSÃO DE FORMAÇÃO EM FLORIANóPOLIS
Escrevem Alice e Accacio, da Equipe 40, Ilha do Governador, Rio de Janeiro: "Gostaríamos de dar uma resposta de amor aos
nossos irmãos equipistas do sul através desta matéria que preparamos para a nossa Carta Mensa.l. Sentimo-nos muito felizes de ter participado da Sessão de Formação em Florianópolis e foi esta a forma que encontramos para testemunhar." Aqui vai o testemunho: "Não poderíamos ter escolhido melhor. Deus chamou-nos a Florianópolis, onde estavam os Seus recados para nós. Sentimo-nos um casal peregrino, vindo de bem longe, e vivemos momentos de autêntica peregrinação. Experimentamos um sabor de retiro, de balanço de vida, de questionamento sério, pessoal e do casal. Revivemos a mensagem de Cristo e os nossos horizontes se abriram um pouco mais em relação à fé, ao sentido do amor de Deuc; e à oração constante, proveniente de uma adesão total a Ele, à Igreja e às Equipes de Nossa Senhora. Impressionou-nos a simplicidade e autenticidade daqueles que, chamados pelo Movimento, nos transmitiram suas experiências pessoais. Aqui damos o nosso testemunho de como é bom e válido viver esse intercâmbio que nos proporcionam as Equipes de Nossa Senhora. O local da Sessão também nos impressionou. Casa de Retiros da Vila de Fátima, no Morro das Pedras, Ilha de Santa Catarina - uma casa de Deus mergulhada na natureza. Tivemos dias lindos, de clima excelente, sem o frio que temíamos, e até calor sentimos - sem considerar o calor humano, que foi uma constante. -:- 29 - -
Vivemos um sonho real ao sermos tratados com muito carinho pelos irmãos equipistas do sul. Receberam-nos na estação rodoviária Dorinha e José Júlio, casal responsável do Setor C, que muito simpaticamente nos conduziram à residência dos nossos hospedeiros, Terezinha e Luiz (Lula), da Equipe 8 de Florianópolis, com os quais passamos momentos inesquecíveis. Vinte e nove casais equipistas, de Porto Alegre, Gravataí, Santo Antonio da Patrulha, Curitiba, Florianópolis, Brusque, Blumenau, Criciuma,Jtajaí, Lages- e Rio de Janeiro -foram alvo das atenções de uma equipe maravilhosa de serviço, coordenada por Irany e Nereu, casal regional. Frei Estevão Nunes, já bastante conhecido no Movimento. deu tudo de si para que aquele fosse um encontro marcante para todos os participantes. Já havíamos sido cogitados algumas vezes para uma Sessão de Formação, mas sempre houve algum impedimento, o que felizmente não aconteceu desta vez. Certamente porque era esta a ocasião que Deus reservava para nós."
VOLTARAM AO PAI AGOSTINHO SIELSKI - Da Equipe 5, Na. Sra. da Glória, Setor B rle Florianópolis. Viúvo de Graziela, fal·ecida, em 1975, juntamente com Rosana , sua filha, em acidente de automóvel. "Era integrante do Movimento há 22 anos. Agostinho E> Graziela participaram ativamente do primeiro Setor de Florianópolis, em campanhas d~> Natal, Escola de Pais, nos cursos de noivos, onde foram pioneiros, e em diversos encontros. Viúvo, Agostinho permaneceu na equipe, testemunhando sua fé e devoção a Nossa Senhora. Estav3. sempre disponível quando procurado para dar a palestra do médico nos cursos de preparação para o casamentJo. Grande multidão o acompanhou até a sua última morada. Cremos que um casal da Equipe de Na. Sra. da Glória está junto ao Pai." Roaldo Amundsen Koebler - Da Equipe 2, Setor C de Curitiba.. "Homem de fé, profundamente ligado às coisas do espírito, lutador, empenhado na difusão da Palavra, coerente e destemido. Filho de Maria, a Ela confiava o êxito das missões que assumia. Foi baluarte da "Voz do Paraná", desde a sua fundação. Seu apostolado na imprensa não prejudicava sua atividade como médico, profissão que exercia com grande espírito humanitário. Pela sua competência, seriedade e alto senso do bem comum, foi Secretário da Saúde do Governo do Paraná.
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NOVAS EQUIPES
CURITIBANOS - Equipe 2 - Casal Piloto: Ivanilde e José Amllton; Conselheiro Espiritual: Frei Felix Feger. LAGES -Equipe "nova" 3 ritual: Frei Nilton Becker. Equipe 9 Ar! J. Longhl.
Casal piloto: Nara e Bio; Conselheiro Espi-
Casal Piloto: Arlete e Antonio; Conselheiro Espiritual: Pe.
NITERói - Equipe 11, Nossa Senhora da Conceição Zilene e Odillo; Conselheiro Espiritual: Pe. Aldo. Equipe 13, Nossa Senhora do Bom Parto Conselheiro Espiritual: Frei Paulo Cesar. Equipe 14 - Nossa Senhora da Paz lheiro Espiritual: Frei Almir.
Casal Piloto:
Casal Piloto: Aurinha e ttalo;
Casal Piloto: Isa e Santos; Conse-
TAUBAT~ - Equipe "nova" 11 - Casal Pilo~o: Dirce e Walter; Conselheiro Espiritual: Pe. Roberto Hidalgo de Araújo.
NOVOS RESPONSAVEIS BEL~M - O Setor foi desdobrado e Maria e Miguel Coelho, no Setor A, Terezinha e Calandrini, no Setor B, dividem a tarefa legada por Terezinha e Artêmio.
FORTALEZA - Foi criada a Coordenação, ficando como responsáveis Marilia e Francisco José (Franzé) Duarte Amaro. REGIAO CENTRO-NORTE - Abrangendo os Setores A, B, C e D de Bras!lia.. os Se ~ores de Belém, o Setor de Manaus e as equipes de Santarém, foi criada e entr egue aos cuidados de Elsa Maria. e Renato, de Brasilla.. PORTO ALEGREJD - Marilia. e Jorge Gõrgen substituem Dionéla e Hermes à frente do Setor D. FLORIANóPOLIS/B - Dalva. Maria e Marco Aurélio foram substituídos por Bernadete e João A. Machado.
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BRUSQUE - No lugar de Juraci e Armando, foram nomeados Cleusa. Luci Norival Fischer.
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NOVA FRmURGO- Sairam Teima e Dario, sendo substituidos por Norma Gelson Viana. Ferreira.
ARAÇATUBA - O Setor sob a responsab111dade de Amélia e Levy !oi desdobrado e pelo Setor A respondem Mariê e Mauro Ushizima, pelo B, Maria de Lourdes e Geraldo Olivieri. .\RARAQUARA - A Coordenação passou para o 29 grau, e no lugar :le sandra e Gabriel assumiram Leonor e Danilo Eleutério. DRACENA - Foi criada a Coordenação e nomeado o casal Jacyra e Mauro Victor Coelho como seu primeiro responsável. JOS:t BONIFACIO e Maucyr Turrine.
Assumiram a recém-criada Coordenação Esmeralda
PffiACICABA - Instalada a Coordenação, cujos responsáveis são Maria Regina e Carlos Eduardo Helse. CATANDUVA- Substituindo Ruth e Raul, assumiram Adelaide e Tbeodoro CTimo) Rosa Filho. DOIS CóRREGOS e Olavo Cestari.
Sairam Jane e Pedro, sendo substituidos por Maria
ITU - No lugar de Lucila e João Valente assumiram Carmen Lucy c Sérgio Gomes. LINS - Therezinha e Octacmo sa.iram e foram substituidos por Marilena e Hermes Paulo Denls. SAO CARLOS - Deixaram o Setor Marta e José Fernando, assumindo-o Ondina e José Evaristo Filho. SAO PAULO/B - Tereza e Gaivão entregaram o Setor nas mãos de Sonia e Luiz Antonio Ramos Olivelia. SA.:O PAULO/D - Também Edith e João sa.iram, deixando o Setor aos cuidados de Elizabeth <Beth) e Antonio Savaresi Jr. TAUBATt - No lugar de Anete e Márcio assumiram o Setor Leonir e Carlos Cossermelli. ~~ 32
A PALAVRA DÁ FRUTO
TEXTO DE MEDITAÇÃO -
Is. 55, 8-11
Jvieus pensamentos não são os vossos pensamentos, e os vossos caminhos não são os meus caminhos, oráculo de Iahweh. Quanto os céus estão acima da terra, tanto os meus caminhos estão acima dos vossos caminhos, e os meus pensamentos acima dos vossos pensamentos. Como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam sem ter regado a terra, tornando-a fecunda e fazendo-a germinar, dando semente ao semeador e pão ao que come, tal ocorre com a palavra que ~-;ai da minha boca: ela não torna a mim sem fruto; antes, ela cumpre a minha vontade e assegura o êxito da missão para a qual a enviei.
ORAÇAO -
R. -
Canto (SI. 18)
A palavra de Deus é a verdade. sua lei, liberdade.
A lei do Senhor é perfeita. conforto para a alma; o testemunho do Senhor é verdadeiro. sabedoria dos humildes. Os preceitos do Senhor são justos. alegria ao coração; o mandamento do Senhor é reto. esplendor para os clhos.
EQUIPES DE NOSSA SENHORA Movimento de casais por uma espiritualidade conj-ugal e familiar
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