MANIFESTOU-SE A GRAÇA DE DHL'S, FONTJ~ DE SALVAÇÃO PARA TODOS OS 1-JOi\ll:iNS. ( Ti.2,11 )
UM MOMENTO COM A EQUIPE DA CARTA MENSAL Eis novamente o mês de dezembro. Fim de ano, fim de aulas, provas, correria, confraternizações, comemorações. Um mês carregado para todos. E para nós, cristãos, um mês cheio de esperança. Naquele que deve vir. Mais do que em qualquer outra época, é no Advento, é no Natal que somos chamados a dar testemunho da ·razão de nossa esperança". Transcendendo as confraternizações humanas, as festividades limitadas aos contentamentos materiais, o olhar do cristão, guiado pela ternura maternal da Virgem Maria, Estrela Matutina, descortina a "obra da misericórdia de nosso Deus, que nos trará do alto a visita do Sol nascente", o Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador. Este número da Carta Mensal traz a vocês a Palavra do Papa (pág. 4), da ECIR (pág. 7), de um sacerdote (pág. 11) e de um casal equipista (pág. 9), que dizem muito a este respeito. -oOo-Breve estaremos em 1988, e só faltarão doze anos para o fim do século XX, para o fim do segundo milênio do nascimento de Jesus Cristo. Mas tudo indica que serão doze anos carregados, doze anos que irão exigir muito de nós, cristãos, e talvez ainda mais de nós, cristãos casados, equipistas. Sentimo-nos tão pequenos, tão impotentes quando olhamos em volta e vemos este mundo que nos cerca, quando começamos a imaginar a tarefa que nos espera! Precisaremos, mais do que nunca, do dom de Deus que é para nós a nossa equipe, o nosso Movimento. O Pe. Olivier, em seu Editorial, e o casal Bitterli, da Equipe Responsável Internacional, em .sua carta, nos &judam com suas reflexões, nesta Carta. E, de forma concreta, a presença do Casal Responsável da ERI, Jeannine e Jean-Ciaude Malroux, entre os 60 leigos que participaram ativamente do Sínodo, em outubro, foi o penhor de nosso compromisso de casais cristãos na transformação deste mundo. -oCoEste é o' último número da Carta Mensal, para este ano de 1987. Vocês não podem imaginar como foi gratificante trabalhar com, muito mais do que para vocês. Como foi gostoso sentir o olhar caloroso e amigo daqueles que nos identificavam como membros da equipe da Carta Mensal. Como foi compensador ouvir as sugestões e as críticas de vocês. Como foi reconfortante receber o fluxo permanente das colaborações de vocês. Queremos dizer de nossa gratidão ao Senhor, por nos ter proporcionado este melo privilegiado ·de estarmos sempre com vocês. Esperamos, com a ajuda de todos, sanar as multas falhas que ainda restam, e para isto contamos muito com as· orações de vocês .. Que o Conselheiro Admirável, o Deus forte, o Pai para sempre, o Príncipe da Paz, de quem nos fala lsaias em nossa oração litúrgica deste mês, possa ser para todos nós ·a grande luz que nos vem neste Natal, iluminando nossa caminhada em 1988. ~ o que deseja a todos A Equipe da Carta ·Mensal
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EDITORIAL
HOTENTOTES? E uma estória como cem outras. Mulher de quarenta anos, que nupca casou (sentia-se feita para o casamento, mas as circunstâncias da viaa haviam decidido por ela), sendo inquirida por suas sobrinhas, mocinhas muito atualizadas: "- Como? Você não vai para a cama com os homens que te agradam? Nunca?! E inacreditável! Mas o que é que há com você? Como você pode ser tão boba!" As jovens sobrinhas, que não deixavam de ser moças bem educadas e que sabiam ser generosas, estavam abismadas. Tinham a impressão de terem topado com uma peça de museu ou com alguém de outro planeta. Reina em nosso mundo at4al, .na maioria dos países, um clima, uma espécie de moda, que faz de nós. . . estranhos! Como se fossemos gente de outro lugar, gente que vive fora da realidade. Ser fiel à mulher, ao marido, está completamente fora de moda! Não manter relações aqui, alí, acolá, ao sabor dos desejos, está fora de moda! Casar-se está fora de moda! Querer que o casamento seja abençoado e consagrado por meio de um sacramento está mais do que fora de moda! Seríamos então nós, das E.N.S. que temos princípios e procuramos vivê-los, espécies de 'hotentotes'? Nada tenho contra os hotentotes, cito-os simplesmente como um símbolo: uma tribo remota, desconhecida, que nos é totalmente estranha. Não seríamos nós hotentotes para as· novas gerações? Quem. sabe até para nossos próprios filhos? O testemunho dos hotentotes não tem sobre eles nenhuma influência, nenhum. poder. E o nosso? Será que lhes fala mais de perto, que é mais convincente? Nós não estamos na linha do vento, nós não somos "in"! O .vento sopra numa outra direção. O que está na moda é o sexo, é a maior permissividade, é a droga, é a violência, é o "jogging". Não as idéias e os princípios das Equipes de Nossa Senhora! E evidente que os meios de comunicação desempenham um importante papel ná difusão desta moda e desta mentalidade. Vejam como são apresentados os pares nos filmes de cinema ou de televisão. Praticamente não se fala mais de marido, esposa, casamento. Só vemos 'companheiros'
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de momento. As pessoas casadas se tornaram indesejáveis! O que se nos apresenta como modelgs normais e habituais são pares provisórios, no mais das vezes instávets e, como se diz, totalmente "livres"! Quase que fatalmente os jovens, que absorvem diariamente suas volumosas rações de televisão, passam a achar tudo isto muito natural. Mas a 'mídia' não explica tudo. Aliás, felizmente, nem todos os jovens são drogados ou libertinos. Sem sair da grande família das E.N.S., basta lembrar as Equipes Jovens; basta ver os filhos de equipistas que participam, com seus pais, das Sessões de Férias.(*) Há muitas esperanças deste lado. Mas os jovens estão mais particularmente desprotegidos contra a ação dos meios de comunicação e são particularmente vulneráveis ao ambiente que predomina. Se quisermos permanecer fiéis à nossa vocação e nossa missão no mundo, devetnos nos interrogar sobre o impacto que poderá ter, sobre nossa sociedade, o comportamento dos casais das Equipes. Porque vivemos ao arrepio da correnteza e, segundo alguns, ao arrepio do sentido da História. Tornamo-nos suspeitos e desqualificados, no momento em que começamos a falar de princípios, moral, censura, .deveres, obrigações ... Penso que estamos numa encruzilhada, diante de uma escolha radical. Por um lado, podemos aceitar "caminhar a favor do vento", seguir a moda sem fazer muitas perguntas, fechar prudentemente os olhos para tudo. Passaremos então por gente aberta, compreensiva, moderna . .. Ou, por outro lado, escolhemos de viver segundo nossos princípios, clara e corajosamente, e corremos o risco de passar por hotentotes. Não há como hesitar. :E. preciso escolher de "fazer a verdade", como diz a bela expressão bíblica. A verdade em que cremos não deve ser somente dita, lembrada, proclamada; ela deve ser feita. Mesmo que vá contra a correnteza. E se, como dizem alguns, a corrente da História caminha no sentido da decadência, então temos a missão de endireitar a corrente da História, de mudar a História. Não se trata de cair no orgulho, na auto-suficiência ou na pretensão ... Trata-se tão somente de tentar viver, da melhor forma possível, a verdade que recebemos. Em nosso mundo, porém, esta atitude, que a nós parece tão natural, se tornou revolucionária. No fundo, em nosso mundo, os verdadeiros revolucionários talvez não sejam os que se pensa! Bernard Olivier, o.p.
(*) Atualmente, na Europa, são comuns as Sessões de Formação de uma semana no período de férias, em 'hotéis-fazenda' ou similares, onde os casais levam os filhos. Os trabalhos da Sessão são realizados na parte da manhã, e as famílias podem desfrutar juntas o período da tarde. (N.T.)
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A PALAVRA DO PAPA
MANIFESTOU-sE A GRAÇA A mensagem Natalina do Santo Padre João .Paulo li, abaixo transcrita foi pronunciada em dezembro de 85. Pela beleza da mesma e por ser a oportunidade adequada fazemos a sua apresentação:
1. "Apparuit graJia Dei: "Manifestou-se a graça de Deus" .. "Apparuit benignitas ét humanitas". . . "Apareceu, a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens" (Tit 2, 11; 3, 4). Com estas palavras o Apóstolo anuncia o mistério do Natal. Com estas :Palavras exprime aquilo que aconteceu na noite de Belém. 2. E o que aconteceu na noite de Bel~m? O que é que se tornou ·presente uma vez mais, esta noite? Foi isto: um decreto de Cesar Augusto ordenou que se fizesse um recenseamento. E então José, acompanhado de Maria, subiu da Galiléia e foi a uma cidade chamada Belém, uma vez que era da descendência de David. Quando se encontravam ali, completaram-se os dias de Maria dar à luz e teve o seu Filho primogênito, que envolveu em faixas e deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria (cf. Lc 2, 1-7). 3. O Filho primogênito da Virgem de Nazaré "gerado antes de todas as criaturas" (Col. l, 15); ou seja, o Filho consubstanciai ao Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, gerado e não criado, o qual por nós e para nossa salvação se fez Homem. Manifestaram-se a Bondade e o Amor; "Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho unigêrtito" (Jo. 3, 16). E manifestou-se a Graça. 4. O que é a Graça? A Graça é, precisamente, o manifestar-se de Deus; é o abrir-se de Deus ao homem. Deus, de fato, permanecendo na plenitude imperscrutável do seu Ser divino, do ser Uno e Trino, abre-se para o homem, torna-se Dom para o homem, do. qual é Criador e Senhor. A Graça é Deus enquanto é "Pai nosso". ~ o filho de Deus, qual Filho da Virgem. E é o Espírito Santo, operante no coração do homem com a riqueza infinita dos seus dons. A Graça é o Emanuel: Deus conosco; Deus no meio de nós. A Graça é Deus para nós: mediante a noite de Belém; mediante a Cruz no
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Calvário; mediante a Ressurreição; mediante a Eucaristia; mediante o Pentecostes; mediante, enfim, a Igreja - Corpo de Cristo. S. A Graça é, simultaneamente, o homem, o homem novo, criado novamente. ! o homem visitado por Deus nas profundezas da sua essência humana . ~ o homen1 nascido de novo: nascido para a Verdade e para o Amor. ~ o homem-chamado, no mistério da imagem e semelhança, à participação da Natureza divina e por ela compenetrado. Chamado na noite de Belém com o poder misterioso da filiação divina, para se tomar filho de Deus. A Graça, afinal, ·Deus em nÓs: em ti, em mim, nêle, nela, em cada um e em todos. A Graça, então, é o estarmos nós em Deus: nós - comunidade; nós família; nós- Povo de Deus; nós - lgr~ja; nós -humanidade. A graça: dom de unidade no Espírito Santo. E a noite de Belém é o novo inicio deste dom aqui na Terra. ~ o tempo novo da humanidade em Deus: "manifestou-se . . . a graça de Deus, portadora de Salvação para todos os homens" (Tit. 2, 11). Apparuit gratia. 6. A graça, sim! Ela é, ao mesmo tempo, uma exortação: a que vivamos, "neste mundo, com toda sobriedade~ justiça e piedade" (Tit. 2, 12); a que renunciemos "à impiedade e aos ·desejos mundanos" (Ibid.); a que, como o povo que pertence a Deus, como resgatados de toda a iniquidade, puros, sejamos zelosos. de boas obras (cf. Tit. 8, 14); a que, como justificados pela sua graça nos tomemos, segundo a esperança, . herdeiros da vida eterna (cf. Tit. 3, 7) ; a que aguardemos a feliz esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo, que se entregou a si mesmo por nós (cf. Tit. 2, 13-14). 7. ~ isto o que diz o Apóstolo. ~ isto o que diz a liturgia do Natal. O Bispo de Roma; sucessor de Pedro e um dos homens a caminho em direção ao final do segundo Milênio, deseja colocar as expressões do Apóstolo no contexto dos sinais ~ das necessidades do nosso tempo. 8. Ele repete com a Igreja inteira, o anúncio do acontecimento · maravilhoso que se verificou na noite sagrada. Repete-o com a certeza inabalável da fé, que sobrevive aos séculos. Repete este anúncio inerme no meio de um mundo armado e· muitas vezes vencido pela tentação da prepotência e -da opressão. . · Repete-o com vigor num ·mundo onde há ainda quem morra de fome e onde os direitos humanos são violados clamorosamente e um montão de sofrimentos pesa sobre a humanidade . . Ele repete que neste Natal uma vez mais "se manifestou a Graça" e se revelou o amor de Deus para com a humanidade. À humanidade em expectativa, a Igreja diz neste 'dia: Cristo nasceu para que nós renascêssemos, homens novos no Homem novo.
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9. Homens e mulheres que me ouvis: O mundo mais humano de que Cristo Senhor, nascido em Belém, é a primícia, é um mundo habitado por um povo novo, que caminha "com sobriedade, justiça e piedade" em direção à perfeita glória do Céu. I! um povo que procura ser sóbrio, ein relação aos recursos do cosmos, e sapiente no uso das energias do próprio engenho, porque sabe resistir às miragens enganadoras de um progresso que é indiferente aos valores morais e parece ter em vista somente vantagens imediatats e materiais. I! um povo, ainda, que procura inspirar na justiça pensamentos, propósitos e ações, sempre em tensão para o fim por que anela, de uma comunidade de pessoas mais autêntica, onde cada um individualmente se sinta aceito, respeitado e valorizado. I! um povo, enfim, que pela piedade se supera a si próprio, abrindo-se a Deus, do qual espera o apoio constante de que tem necessidade, para prosseguir a caminhada pelas vias do verdadeiro progresso em direção à meta do encontro com Cristo, Redentor do homem e Senhor da história. 10. A Igreja procura, com toda a aplicação, tornar-se ministra da . mensagem que promana do Natal, para que não falte ao mundo dos nossos dias a perspectiva segundo a qual começam a ter sentido a alegria e a dor, a morte e a vida. Cristo nasceu! Renasçam todos os homens e comecem a fazer parte da "família de Deus" para a qual há a promessa, feita pelos anjos em Belém, da glória no Céu e da paz na terra. Manifestou-se a graça de Deus!
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A ECIR CONVERSA COM VOCES
ADVENTO ... NATAL ... A Igreja vive agora o ADVENTO DO SENHOR e se prepara para o NATAL. Essa Igreja que é cada um de nós, e que é o povo ' de Deus. Assim sendo, cabe a esta Igreja refletir seriamente sobre este tempo litúrgico. E para tal, cabe citarmos a passagem das dez virgens, aguardando pela chegada do noivo, com suas lamparinas acesas. Umas previdentes, vigilantes, mantendo acesas suas lamparinas, e outras, menos precavidas sem uma reserva do óleo que permitisse sua vigília (Mt. 25, 1-13). O mesmo deve ser transportado a nós cristãos, que precisamos estar sempre prontos, vigilantes, desejando e preparando-nos para a vinda do Senhor, para que possamos participar com o Pai, da glória eterna. Vigilantes, não deixando que nossas lamparinas se apaguem, para que não fiquemos imersos na escuridão, nas trevas. Vigilantes significa também, não perder de vista o rumo, o objetivo. ~ assim que a ' Igreja deve celebrar o Advento, sempre com vistas à sua missão, ao seu ideal de seguir a Cristo, de anunciar o Cristo. Esta Igreja é atingida em sua trajetó~ia por muitos problemas, que concorrem muitas vezes, para que ela sofra desânimos! Por ísso, torna-se muito importante, que a Igreja queira renovar-se e aperfeiçoar-se sempre em sua missão, para que ela possa celebrar o Advento. E assim, a cada um de nós, torna-se imperioso uma atitude interior que revele tempos novos na vida pessoal e social. Esta Igreja, fiel ao Evangelho, vive em estado permanente de busca, e ao viver o Advento, coloca-se em estado de êxodo. Portanto, assim deverão ser nossas atitudes, principalmente, como Equipes de Nossa Senhora, que temos em Maria, nosso grande exemplo; atitudes de nômades, ou seja., atitudes de quem
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não se acomoda, não se instala, ao contrário, vive andando, procurando, buscando, preparando, enfim, atitudes de quem vive a esperança. Essas atitudes, nos levarão a buscar e a dispor os meios para alcançar o que se busca. Pelo testemunho de vida, cada um de nós, cristãos, deverá manifestar o Deus escondido. E ir pela fé, através da Escuta da Palavra, gerando este Deus, e realizando a vivência do Natal, que é o nascimento de Cristo. Desta feita; cada um de nós possa empenhar-se na oração, na libertação das pessoas e na construção de uma sociedade com características de Reino: paz, justiça, liberdade, partilha, amor .. . , fazendo acontecer posturas comprometidas, frente aos problemas humanos e sociais, que bradam aos céus. Permanecer vigilantes, na certeza de que Ele vai chegar, vai chegar a salvação. Só ass im, estaremos encarando o ADVENTO, uma espera, uma trajetória de conversão, e o NATAL, o compromisso de um novo modo de viver. Um modo de viver que deva expressar o acolhimento a Deus, no ser humano; expressar o amor, dispondo-nos a dar nossa vida, porque Deus, por primeiro, amou a cada um de nós e deu a vida .pof cada um de nós. UM SANTO NATAL A TODOS! Olguinha e Toninho
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40 ANOS DOS ESTATUTOS DAS E. N. S. Na semana de 8 de dezembro, as .Equipes de Nossa .Senhora do Br~t sll se -unirão a todas as Equipes do .mundo, na celebração do quadragésimo aniversário de nosso documento fundador, os Estatutos. Haverá, em um dia daquela semana, em todos os .Setores e Coordenações, um dia .de re.flexão dedicado ao tema. Vamos comparecer todos para, através de nossas meditações e orações, agradecermos ao Senhor por este preéioso dom que recebemos de Sua Bondade e pedirmos à Virgem Maria, nossa Protetora .e Padroeira, que reze conosco e por nós e pelas Equipes do mundo inteiro.
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CARTA DA EQUIPE RESPONSAVEL INTERNACIONAL
EQUIPE DE NOSSA SENHORA: UM DOM, UMA DÁDIVA: Caros Amigos do mundo inteiro, Equipe do domingo - equipe de todos os dias. Os de vocês que tiveram a sorte de participar de uma Sessão das ENS entenderão a alegria e o entusiasmo que ainda sentimos. Com outros vinte casais, acabamos de viver, nas montanhas, uma semana que foi magnífica de todos os pontos de vista. Impressionou-nos sobremaneira a forma como se constituiu e se aprofundou a comunidade de nossa equipe formada para a Sessão. Esses cinco casais, que não se conheciam, tornaram-se amigos, pessoas que aprendemos a amar, em quem podíamos confiar, por quem nos sentíamos acolhidos e aceitos, com quem podíamos partilhar nossa fé e nossas experiências de vida. Nos diálogos, na partilha, em nossa oração comum, fizemos a experiência, real e muito próxima, da ação do Espírito. Uma experiência de vida em equipe que foi, para nós como para nossos amigos, extraordinária e preciosa: um marco em nossa caminhada. Vocês dirão, com razão, que aquela era uma uequipe do domingo", um cenário ideal criado artificialmente. A equipe ((padrão", aquela de todos os dias, vive um ambiente bem diferente e nunca pode· funcionar de uma forma tão ideal. Será que este ideal de equipe é apenas uma utopia, um belo sonho? A realidade da equipe do quotidiano. Pessoalmente e em casal, vivemos todos a realidade de nossa equipe de base. Talvez há pouco tempo, talvez vários anos, até mesmo decênios. E possível que este dom da equipe que ,nos foi"feito nos encha de alegria e de entusiasmo; é possível também que a vivência quotidiana da equipe tenha apenas uma semelhança remota com aquele ideal. Ao longo de trinta anos de vida de equipe, conhecemos algumas situações, nem sempre positivas, da vivência em equipe; quiçás vocês reconheçam nelas algumas de suas próprias experiências: - A equipe na qual há um comprometimento mútuo mínimo. E verdade que há intensas discussões e partilha da vivência pessoal de cada um, mas tudo isso fica como que suspenso no vácuo, não se concretiza em auxílio mútuo eficaz e, quando surge uma dificuldade para valer, a equipe não tem forças para enfrentá-la;
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A equipe qÚe durante um longo período,· reunião após reup.ião, permanece bloqueada pelo problema de um dos casais. Não há mais espaço para a cop.articpação e a partilha, não se consegue mais estudar o tema; até a oração se ressente; A equipe na quAl um ou mais casais não podem ou não querem entender a caminhada proposta pelas ENS, não querem "jogar o jogo"; s·ão discussões intermináveis e perenes a respeito dos pontos fundamentais, a equipe patina e não sai do lugar.
A equipe: uma comunidade válida e comprovada para a caminhada. A equipe como o Jogar onde encontramos o Cristo, onde vivemos a amizade em profundidade, onde nos aj4damos p.1utuamente ria caminhada do matrimônio cristão: será uma utopia-, um sonho? Sem cfúvida. Mas é também um modelo, um ponto de referência, um fio condutor, um meio bem concreto _que nos é dado, uma estrada que numerosos casais já seguiram, um caminho válido. Vale a pena .- e é até necessário - reorientarmo-nos de vez em quando, situarmo-nos em relação a este modelo, fazer-nos, em casal e na equipe, algumas perguntas:
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Os relacionamentos, no seio de nossa equipe, estão bem vivos e profundos? Estamos verdadeiramente comprometidos com esta comunidade? Estamos utilizando plenamente os recursos deste meio privilegiado que as Equipes de Nossa Senhora nos pro. põem? Qual é o ponto de referência que orienta nossa vida de equipe? Queremos nós, verdadeira e honestamente, partilhar nossa experiência de vida e de fé, ajudar-nos mutuamente enquanto caminhamos juntos? Estamos conscientes de que é o Cristo que nos chama e de que é,. em Seu nome que nos reunimos? Em que podemos contribuir para fazer de nossa equipe o lugar onde se viva a confiança, o acolhimento, a fraternidade? O lugar onde um encontro em profundidade de Deus e dos homens se torne possível? Um lugar onde, em toda lucidez, queiramos caminhar juntos, nós doi~ com outros casais?
Nossa equipe: um dom de Deus. Ao criar equipes de. tamanho restrito, na escala humana, os fundadores de nosso Movimento tiveram uma intuição genial. Quando, nas próximas semanas, estivem'los relendo os textos fundadores, poderemos redescobrir a riqueza e a profundidade deste modelo. Saibamos agarrar: esta oportunidade!
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Nossa equipe: um dom de Deus. Ao dar-nos Seu Espírito, Ele sustentará nossos esforços para construirmos uma equipe sólida, engajada, caminhando para seu objetivo, se isto Lhe pedirmos por uma oração assídua. E não esqueçamos que nossa equipe - esta Igreja em miniatura deve também dar fruto, irradiar, dar testemunho, difundir a boa nova do matrimônio cristão. Ao longo destas semanas em que voltaremos às fontes, em que refletiremos sobre os objetivos e a missão de nosso Movimento, desejamos às sua sequipes: -
a profunda alegria da amizade. o magnífico dom que vocês se dão mutuamente, ao viverem uns pelos outros, a graça do encontro com o Cristo.
Com toda a nossa amizade, Dorotéa e Peter Bitterli
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:i UM CORAÇÃO DESARMADO?
A cada ano, em dezembro, a mesma ternura, a mesma simplicidade, a mesma alegria, o mesmo sentimento de fraternidade, envolvendo os corações, renovando a face do globo. E a esperança renasce: - Teremos um Natal mais feliz, este ano? Sentir-nos-emos mais irmãos do que ontem? Está nosso coração devidamente preparado para mais um aniversário natalício de Cristo? Natal é a festa do coração aberto, do coração desarmado. E vem-me à memória aquela visita de Paulo VI à ONU, em 1965. Diante de representantes credenciados do mundo inteiro, quase em lágrimas, o papa falou: - Nunca mais guerra.' Nunca mais guerra! Não é possível amar, com armas destruidoras na mão. Deixai cair as armas das mãos. Nunca mais guerra. Nunca mais guerra! O mundo só conhecerá a paz verdadeira, quando todos os homens, e cada um de nós tiver um coração desarmado. E penso não apenas nas guerras fratricidas, que ensanguentam o palco das nações. Penso não apenas nas lutas sanguinárias que acontecem nos campos de batalha. Penso também nestas guerras e guerrinhas, diárias, a domicílio, que se travam nas famílias, nas comunidades, entre cristãos, cujo mandamento supremo é o Amor. Coração desarmado é o coração de uma criança. -11-
Faz pouco tempo, milhares dé crianças russas, abaixo de 13 anos, foram submetidas a uma pesquisa nacional, nas escolas da União Soviética. Tiveram que responder a està pergunta: - O que faria você, se fosse onipotente? Entre as respostas, encontrou-se a seguinte: - Gostaria de crescer depressa para poder escrever um livro. Um livro dedicado a todos os homens, bons e maus, ricos e pobres, brutos e delicados, ensinandO-lhes que todos os povos deveriam viver em paz e serem amigos de verdade. Coração desarmado foi o coração de um João XXIII. Sua bondade, seu sorriso,.seu otimismo tonificaram o Vaticano, Roma, a Igreja católica, o mundo inteiro. Se tivessem dado uma bomba atômica a João XXIII, por certo, ele nem teria sabido o que fazer com ela. Definitivamente, não a teria utilizado para destruir, para matar. Coração desarmado foi um São Francisco de Assis, rezando diariamente a or&.Ção que os séculos repetem: " Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz". Coração desarmado somos todos nós., quando buscamos o diálogo, o ·encontro, a fraternidade. Só corações desarmados, vazios de ódio, vazios de vingança, vazios de orgulho, conhecem a verdadeira álegria e ~quela paz interna, que vale muito mais do que o maior prêmio da Loteria Esportiva. · Só corações desarmados, vazios de egoísmo, caminham ao Encontro dos outros. Só corações desarmados são obreiros bons na construção de uma sociedade mais fraterna, de um Mundo Melhor. _ Amigo. Se você captar a lição profunda do presépio de Belém, você será necessariamente um coração desarmado. Você compreenderá a beleza indescritível da vida. Você sofrerá. Mas você conhecerá a simplicidade, o essencial. Você caminhará na fé e na esperança, a caminho da libertação. E você sentirá, sofrendo e sorrindo, o gosto bom da alegria de viver! · Pe. Roque Schneider (em "Natal, Alegria, Esperança Libertação, Ed. Paulinas)
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RESPOSTA As conquistas tecnológicas tornam tão acessível ao ser humano a garantia do bem estar! Entretanto, o número dos infelizes aumenta. Apesar do alarde com que o Homem divulga os seus avanços tecnológicos, a verdade é que a maior parte da humanidade não conhece ou não tem acesso a estas benfeitorias. 2/3 da humanidade vive numa pobreza miserável. Qualquer pessoa de bom senso pára e analisa este contraste. Respostas das mais variadas já foram apresentadas, na sua grande maioria partindo de exames periféricos . Jesus também considerou a situação e apresentou a solução divina. A Sagrada Escritura transmite várias declarações do amor de Deus. Uma das mais tenras e apaixonantes Deus a fez por meio do profeta Isaías. t uma preciosidade que merece ser transcrita. uSião reclamou: abandonou-me o Senhor. Meu Deus, esqueceu-se de mim. Poderá uma mãe esquecer-se de seu filhinho e não amar o fruto do seu ventre? Mesmo que houvesse alguma mulher capaz de e~quecê-lo, eu não te esquecerei jamais! (ls. 49, 14-15). t fácil perceber que este é o grito dos 2/3 da humanidade que vivem na miséria. São pessoas que vivem no mundo mas não partilham de suas riquezas. O progresso para eles nada significa. Talvez sirva apenas para excitar ainda mais o sentimento de revolta e de inconformidade arraigado em suas vidas. Deus ouve estes gritos silenciosos. Compreende a justa . revolta. E solenemente -declara que partilha a dor dos esquecidos. E reprova o vil sistema gerador de misérias. Por intermédio de Jesus, Deus aponta o caminho para sair desta situação infame. Primeiro, não se pode servir a Deus e ao dinheiro. Muitos já tentaram. Continuam tentando. E continuam fracassando. E continuam escravizando . t que existe uma sutileza que o Homem nem sempre avalia suficientemente. O problema não está no dinheiro em si. O mal está em querer acumular o dinheiro PARA SI! Todos amamos o dinheiro, mas devemos estar vigilantes para que esta predileção não nos leve à perdição. Mormente quando fechamos o nosso coração. Ou quando trocamos a partilha pela esmola. Segundo, convida Jesus a seus seguidores que busquem a justiça de Deus primeiro. Esta justiça que é tão diferente da justiça dos homens. O certo e correto não é aquilo que todo mundo faz mas o que Deus aprova. Neste aspecto muito cristão comete equívocos. Crê em Deus mas conforma-se ao modelo de um mundo materialista. Crê em Deus mas prefere imitar e fazer o que todo mundo faz. . • Eu vos asseguro, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos Céus" (Mt. 5, 20). Pe. Charles
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DEPOIMENTO/ RELEMBRANDO . ..
O PE. PAUL-EUGENE CHARBONNEAU E AS E.N.S. Desta vez, o casal entrevistado foi Theresa e José Eduardo Macedo Soares, da Equipe N. Senhora do Sim (2/A- S. Paulo, Capital), que, nos idos de 1959, assumiu a responsabilidade pelos "CURSOS DE PREPARAÇÃO AO CASAMENTO", aos quais o Pe. Paul-Eugene Charbonneau deu uma valiosa contribuição (v.C.M. n. 0 5/86). · Assim, numa manhã dessas, a CM foi à casa de Theresa e José Eduardo e tomou conhecimento de fatos que não podem nem devem passar sem registro, nesta oportunidade em que o Movimento das E.N.S. quer externar o profundo reconhecimento pelo apoio e pelas orientações recebidas do Pe. Charbonneau, recém-falecido, num apostolado específico e próprio das Equipes no mundo. "Tudo começou, - relatam Theresa e José Eduardo, - quando, no momento de partirmos para a Peregrinação de 1959, Aparecida (Tida) e Ernesto Lima Gonçalves, o jovem casal que na época respondia pelo Departamento de 'Animação Apostólica' (parte da Equipe que mais tarde viria a ser a ECIR), nos pediu que trouxessemos de Paris todo o material existente sobre o Curso de Preparação ao Casamento, das Equipes de lá." Assim que voltaram com o material, começou, inicialmente em São Paulo e logo em seguida em muitas cidades do interior do Estado, uma .grande atividade animada por Tida e Ernesto. Era necessário primeiramente traduzir os documentos originais, grupados em seis grandes temas e adaptá-los à realidade brasileira. Foi lembrado, para colaborar na tarefa, o Pe. Lionel Corbeil, Conselheiro Espiritual da primeira hora. Não podendo assumir, ele indicou, para orientar a Equipe de Animação do Curso de Noivos, o Pe. Paul-Eugene Charbonneau, que acabava de chegar do Canadá. O convite foi logo aceito pelo Pe. Charbonneau, pois, dizia ele "ainda não sabendo falar português, minhas atividades se resumem em rezar Missa de 7,0 dia ... " Ele já tinha alguma bagagem inicial, pois em Montreal, recém-ordenado, tinha trabalhado com casais de noivos. Pe. Charbonneau foi, durante aqueles primeiros anos, a alma da Equipe de Animação dos Cursos de Noivos. A atividade aumentava a cada dia que passava. No interior do Estado, a Equipe se preocupava em formar "grupos matrizes", compostos por casais equipistas, que depois passavam a ministrar, em suas respectivas cidades, o Curso de Preparação
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ao Casamento. Não demorou muito para que fosse necessário, junto ao Secretariado das E.N.S., criar o "Centro de Preparação ao Casamento", para acompanhar os inúmeros grupos em ação. São dessa fase algumas lembranças pitorescas do casal Macedo Soares. Contam o caso de uma viagem a Jaú, logo nos primórdios, em que a saudosa Cia. Paulista de Estrada de Ferro tendo falhado em sua proverbal pontualidade, os casais puderam aproveitar a presença do Pe. Charbonneau naquela cidade por mais oito horas, das oito horas da noite. . . até às quatro da madrugada! "De hora .em hora, formava-se um comboio de casais equipistas para acompanhar o Pe. até a estação. Como, em lá chegando, não havia previsão da partida do trem para São Paulo, voltavam todos para trás, e assim, de hora em hora, a reup.ião mudava de endereÇo. Foi a melhor reunião preparatória que tivemos!" Pe. Charbonneau era co.nhecido pela veemência com que se expressava às vezes. "Certa feita- contam Theresa e José Eduardo - numa das reuniões prepai'atórias, pediu que fosse trocada a mesa coin tampo de vidro em tomo da qual a equipe se sentara, pois 'poderia não resistir a seu entusiasmo em se expressar'!" Após cerca de oito anos de trabalho intenso, o Pe. Charbonneau se afastou do apostolado dos noivos, mas continuou ligado aos · casais engajados na tarefa. Lembram Theresa e José Eduardo: "Ele ressaltava a importância de se atuar riessa fase da vida do jovem casal que quer se unir pelo Sacramento do Matrimônio: dizia que é o momento psicológico em que eles estão abertos para receber .. . Acrescentava que somente casais poderiam repassar, como que por osmose, os conceitos e recomendações aos noivos, não como catedráticos em matrimônio, mas pela transmissão .de uma mensagem exemplificada pelo próprio testemunho." Não se pode deixar de relatar o que ele sempre dizia aos casais que se preparavam para ministrar as palestras: "Como casais, constituidos no Sacramento do Matrimônio, vocês são aqueles que realmente podem, com maior propriedade, transmitir a mensagem do Curso." "O casal não deve se apresentar como modelo, pois não há professor ou professora de casamento, mas simplesmente apontar a idéia e dizer do esforço que ele próprio faz no sentido de realizá-la." Vale destacar ainda que, além de jornalista, o Pe. Charbonneau teve muitos livros publicados, entre os quais "O Noivado", em que consubstanciou os temas desenvolvidos no Curso de Preparação ao Casamento. E é preciso ainda acrescentar que sua atuação junto às Equipes de Nossa Senhora não se limitou aos 'Cursos de Noivos', pois foi ele o grande impulsionador, entre nós, dos Dias de Estudos e dos .Retiros para Casais. -15-
O Amor começa em casa. Se hoje reina tanta desordem e tanto sofrimento, me parece que é devido a esta falta de amor nos lares e na vida familiar: Não temos tempo para nossos próprios filhos; Não temos tempo um para o outro; não temos tempo para deliciarmo-nos um com o outro. Madre Teresa de Calcutá
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Ave, Cheia de Graça Hoje, ó Virgem Maria, quero aproximar-me de ti" e com todo o amor da minha vida, dizer-te com o anjo Gabriel: Ave, cheia de graça, porque na tua humildade e no teu trabalho soubeste escutar a voz do Pai, e te deixaste envolver pelo Espírito Santo que te fez Mãe do Verbo eterno. A ve, cheia de graça, porque não guardaste para ti a alegria da tua intimidade, mas correste a anunciá-la à tua prima Isabel, que precisava de tua ajuda. Ave, cheia de graça, porque na tua bondade e no teu amor pelos homens, não hesitaste dar-nos o teu Cristo, com coragem~ aceitaste que ele morresse para que nós fôssemos libertados para .sempre do pecado. A ve, cheia de graça, porque permaneceste orando no Cenáculo, dando mais uma vez, vida à Igreja-Cristo vivo, presença do amor do Pai na história de ontem, de hoje e de sempre. Ave, cheia de graça, porque continuas a permanecer no nosso meio, ensinando-nos, sem forçar-nos, o caminho do bem, do amor, da fraternidade universal. Ave, cheia de graça, que sejamos dignos de saudar-te com as palavras dó anjo aqui na terra e eternamente no céu. Amém! Patrício Sciadini
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O SfNODO No momento em que estamos encerrando este último número da Carta Mensal do ano de 1987, o Sínodo dos Bispos sobre os Leigos ainda não terminou. Gostaríamos, assim mesmo, de transmitir aos casais equipistas algumas Infor· mações a respeito: - 232 padres sinodais, 60 leigos e 20 assessores concelebraram a Euca· ristia presidida pelo Santo Padre, no dia 1 de outubro, por ocasião da abertura do Sínodo. Entre os 60 leigos especialmente convidados, estava o Casal Responsável pela ERI, Jeannlne e Jean-Ciaude Malroux. Sua presença, neste número restrito, representa um marco de grande Importância na história de nosso Movimento. - Na primeira parte do Sínodo, de 1 a 14 de outubro, houve dezesseis sessões plenárias, onde cada participante pode falar durante oito minutos. Doze leigos falaram nessas sessões. Os assuntos mais tratados foram : • • • • • •
a caracterização da missão dos leigos; o papel da mulher na Igreja; o trabalho de formação dos leigos; a atuação nas comunidades/movimentos/associações; o serviço na educação e na saúde e a transformação das situações de injustiça com valores evangélicos.
-Conforme acentua o boletim "Notícias", da CNBB, os 'Trabalhos de Grupos', na segunda fase, se centram em torno de quatro grandes temas: 1 . A visão de Igreja-Comunhão, em que se acentua o Povo de Deus como sujeito da missão. Há duas conotações distintas desta visão: uma em torno do binômio 'Ciero-Laicato' e outra em que prevalece o 'binômio 'Comunidade- Carismas e Ministérios'. 2. Relação entre Igrejas Locais e Movimentos. Há uma certa ênfase sobre tensões que existem entre as Igrejas Locais, que procuram abrir espaço para a Pastoral Orgênlca e os Movimentos que sentem dificuldades em ·se 'inculturar' na realidade das Igrejas Locais. 3. As diferenças de visão entre o Prlmei(o e o Terceiro Mundos Eclesiais. As intervenções dos participantes do Primeiro Mundo na primeira fase acentuaram a questão do laicato a partir da paróquia, do clero e dos movimentos. O Terceiro Mundo ecleslal enfatizou o potencial evangelizador do pobre, numa realidade conflitiva, em que se encontra nova experiência de Igreja, comunltárla-mlsslonárla·profétlca. 4. O deslocamento das atenções do Sínod9 do 'Lalcato Ilustrado', da classe média, para o 'Laicato dos Pobres', Indicando uma ênfase sobre uma nova prática de comunhão e participação, em que o exercício do ministério ordenado deve ser revisto.
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NATAL! I! o renascer! I! a esperança que brota no coração de cada um de nós. Esperança de que o amor toque o coração e a cabeça de cada homem, · tornando-o, assim, mais irmão, mais Cristo; I! a vida! Vida que brota do renascer. Vida que é amor, que é doação, vida que é misericórdia; vida que dá vida pelo sofrimento, e que salva pela morte; · I! misericórdia! Misericórdia que é o próprio Pai. Pai que nos ampara e nos conduz para a felicidade, se assim o quisermos; I! a felicidadé! Felicidade que brota do· amor. Amor que é Paz, amor que é Diálogo. Diálogo que é a própria vida do Filho que é o Verbo, e que traduz em palavras tudo o que o Pai quer que realizemos para chegarmos à sua Morada; I! o Amor! O Amor que não se conteve em si mesmo e nos criou. O Amor que foi além e veio até nós em seu Filho. Amor que nos deu libertação e que nos deu Maria. Maria que foi ~ernpre a maior prova que podemos dar ao Pai do retorno do amor que Ele nos tem. Vamos, meus irmãos, tornarmo-nos presépios vivos para que Jesus faça seu Nàtal na vida de todos aqueles que vivem e convivem conosco, e que es~e Natal traga às nossas famílias o verdadeiro sentido e valor que elas têm, ou seja, de serem o berço de onde brotará o amor, a paz e a esperança que só podem vir de Deus, em Jesus; e que Maria, nossa Mãe, nos traga sempre as suas melhores bênçãos, para que, como Ela estejamos sempre atentos à vontade do Pai e às necessidades de nossos irmãos, e · disponíveis para atendê-los. Vera e Paulo Equipe 9 -
N. S. Aparecida
Setor de Guaratinguetá
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TESTEMUNHO
UMA EXPERmNCIA DIFERENTE Há meses atrás, pensando em nosso retiro anual, achamos que os dias marcados em setembro (18, 19 e 20) seriam Ôs mais convenientes para que toda nossa equipe pudesse participar junta e nos inscrevemos. Depois de algum tempo, soubemos, através da Rosa Maria e da Darcy que esse retiro seria feito de forma diferente, com a participação de pais e seus filhos jovens (acima de 15 anos). Isso nos deu muita alegria, pois nossas três filhas mais velhas (21, 20, e 18 anos) viveriam conosco a experiência do retiro, além de mais dois jovens de nossa equipe e vários outros filhos de equipistas, entre os quais muitos que já haviam feitb parte dos encontros de jovens promovidos pelas equipes em anos anteriores. :~!ramos, ao todo, 14 casais e 13 jovens. Sob ·a batuta de frei Eduardo de Oliveira, conselheiro espiritual da equipe 88, Região S.P., os temas se desenvolveram de forma vibrante e proveitosa. Tratando de assuntos bem atuais e polêmicos, como os meios . de comunicação e o progresso em todas- -as áreas (inclusive genética), trazendo uma aceleração muita rápida da História, mostrou-nos como é importante detectar os sinais do tempo, mudando nosso modo de pensar, através de um esforço consciente no crescimento da Fé, pelo estudo e reflexão sobre os valores eternos, essenciais. Com muita competência, frei Eduardo foi nos levando a pensar no nosso lugar como leigos dentro da Igreja, sendo portadores de u.ma mensagem de esperança. No sábado à noite, apoiados em perguntas formuladas por frei Eduardo, os jovens, reunidos em grupo, debateram as idéias colocadas nos temas. Seus pais, nesse momento, encontravam-se na capela em oração de vigília. No domingo, após a l.a palestra, na qual frei Eduardo mostrou bem o que é um diálogo construtivo, os casais reuniram-se para o tradicional "dever de sentar-se", mas com um enfoque todo especial para o relacionamento com os filhos, baseados nas questões formuladas. Uma delas foi feita de forma diversa para os pais ("Que Homem espero que meu filho seja?") e filhos ("Que Homem espero ser?"). Depois de dialogarem entre si, os pais uniram-se a seus filhos e fizeram o Dever de .Sentar-se com eles.
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A tarde, após uma palestra sobre o significado da educação para a Liberdade, fizemos reuniões em grupos e, depois, o plenário para exposição dos assuntos debatidos nos dois dias. Nesse momento, ficou patente a riqueza espiritual dos jovens pela percepção que revelaram dos verdadeiros valores e pela profundidade com que trataram os temas, deixando os pais "no chinelo". A Liturgia completou, de forma extraordinária, o clima de união e reflexão. A vivência desses dias deixou, em todos os participantes, a certeza de que a aproximação de pais e filhos, através do diálogo e da oração, é uma necessidade da qual não podemos nos furtar. Se nos .habituarmos a pensar que a juventude de hoje não tem consistência, maturidade e profundidade, saímos dese retiro com uma nova visão, mais tranquilos por saber que o campo é fertil e que temos os instrumentos para cultivá-lo; é só usá-los da maneira adequada, deixando que o Pai guie nossa mão. Há esperança: o mundo será melhor. Maria Ondina/João Eugênio Equipe 14-A - S.P.
VIDA EM EQUIPE
SER EQUIPISTA: FÁCIL OU DIFlCIL? Muitos casais do Movimento das ENS acham muito fácil ser Equipista. Muitas dessas opiniões, infelizmente são formadas, diante de procedimentos que não dever~am ser de verdadeiros membros das ENS. Dentro do Movimento, esses casais se preocupam apenas com festas, com encontros gostosos, tudo de uma maneira superficial. Porém quando chamados a servir o próximo, a cumprir os Pontos Concretos de Esforço e a fazer do Movimento algo de proveitoso para uma vida conjugal e comunitária útil, a resposta é negativa. Se o Equipista não buscar Deus em sua caminhada, de nada valerá sua permanência no Movimento das ENS. Portanto, ser realmente Equipista é muito difícil, o que nos leva a meditar muito sobre o Evangelho de São Mateus, 22, 2-14: " ... muitos são convidados, mas poucos os escolhidos." Quem tem esse previlégio deve colocar.se a serviço de sua comuni'dade e retribuir a confiança de Deus, nosso Pai. Guido-Marília Equipe 13 Marília-SP
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Os três textos que apresentamos a seguir nos foram enviados por Casais de Ligação e Responsáveis de Equipes. ·Acreditamos que faz parte da missão da Carta Mensal, fazer "circular a seiva", substancial, que estes testemunhos representam. Mostram, também, a importância de se responder, por escrito, ao Tema de Estudos. O primeiro texto é a resposta de um casal à pergunta: "Em que ponto vocês se encontram, agora, em relação ao projeto inicial do dia de seu casamento?"
"O amor idealizado dos primeiros tempos perdeu-se no passado. Mas o amor não morreu. Com o passar do tempo foi sendo transformado pelos embates da vida - dificuldades, decepções, preocupações com os filhos, o futuro, tragédias vividas e até mesmo tempos · de atritos entre os dois. ( ... ) Depois de 37 anos de vida em comum, e apesar de termos conservado as nossas personalidades e a nossa independência em relação um ao outro, a integração é tão grande que não conseguimos raciocinar, quando se trata de familia- -e vida eonjugal, .em termos .pessoais. Só o fazemos em termos de casal. Nossa vida conjugal, hoje, é muitíssimo melhor do que a do inícío, porque amparada por um amor que, se foi perdendo muito dos aspectos fantasiosos, em contrapartida tem sido fortalecido, continuamente, com a experiência adquirida na vida-a-dois. ( ... ) Mesmo no caso da vida conjugal, o amor, principalmente o amor conjugal, ainda é a coisa mais gratificante que o ser humano pode conseguir". Maria e Francisco Um casal medita, no trecho seguinte, sobre o texto de São Lucas (24, 13-35) que conta a história dos discípulos de Emaús:
"E verdade Senhor que Tu és Ressuscitado e Caminh~s conosco. Quantas vezes vamos nós peht -vida, -deseJados com fatos que nós · não conseguimos entender; em que gastamos toda ,qpssa energia, todas as nossas palavras até nos restar apenas a certeza de sermos impotentes para compreender toda a dimensão de seu Infinito Poder. Na percepção da nossa limitação humana, da nossa miséria, da nossa dor, do nosso sofrimento; aí reside a nossa redenção porque no drama de nossa vida, aí estás Senhor presente. Ainda que nossos olhos não Te vejam, em Ti esperamos. Sem Ti nada podemos fazer. Então Senhor, Tu te manifestas a nós ení toda a: tua Glória de Ressuscitado e permite-nos v,islumbrar a nossa pró. pria ressurreição.
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E assim Senhor, vamos nós pela vida afora ouvindo aquilo que tens a nos dizer a respeito de nossa própria vida. - Porque Tuas Palavras são Palavras de vida - e esperando o momento da Tua Própria Revelação, Aquele momento em que Tu, Senhor, Presença entre nós Te mostras com mais clareza e nos dizes mais uma vez, que Estás Vivo e queres que caminhemos contigo um pouco mais. Esperamos Senhor ir além da superficialidade das coisas que se apresentam a nós e receber de Ti a Revelação. Tu és assim Aquele que nos guia, do Qual somos apenas servos. Tu és o eixo da nossa própria vida, Aquele que nos devolve a Verdadeira dignidade do Ser. Não permitas Senhor, que nós por qualquer espécie de orgulho de Ti nos afastemos, porque só Tu Senhor tens Palavra de Vida Eterna! Rosa e Luis O Jerceiro texto foi composto por um casal para um momento especial da reunião:
ORAÇÃO APóS A PARTILHA Senhor Jesus, eis nossa partilha. Para você não precisaríamos colocar os números nos quadrinhos, pois você viveu conosco este mês e sabe muito bem tudo de nós. Sabe do esforço que fizemos e do pouco que conseguimos. Sabe da acomodação que tivemos e do pouco que demos de nós. Sabe da intenção que tivemos e das condíções que nos foram desfavoráveis. Na verdade Senhor, foi um mês de lutas. Lutas interiores e lutas com os outros; lutamos até contra o mundo. O que é a Regra de Vida se não uma batalha interior? E a meditação? Não é lutar contra o mundo que nos arrasta a tudo que pertence a ele? Dever de Sentar-se. E. lutar contra dois inimigos: o orgulho e o mêdo, de nós mesmos ou do nosso cônjuge. Qual é o mais forte? Só yocê pode nos ajudar a vencer tudo isto com o amor tão grande que tem por nós. Aliá~, esses meios de aperfeiçoamento você os viveu primeiro. -23-
Oh! Mestre dos Mestres! Dai-nos a graça de seguir seus exemplos. Aos doze anos já fazia· a leitura das Escrituras, pois não o encontraram entre os doutores leQdo e conversando sobré as coisas do Pai? Quantas vezes se retirava para orar e medÜar? Regras de vida! Muitas você nos ensinou nas suas parábolas e ensinamentos aos apóstolos. Dever de Sentar-se, era uma coisa que sempre fazia com seus companheiros de caminhada. Ora caminhando, por vezes no barco e muitas vezes à mesa de refeições. :E a oração conjugal? Não foi você que admoestando os discípulos disse: ''Não podeís orar uma hora comigo?' ~ E foi você quem disse: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou no meio · de'Ies." Mande seu Espírito Santo para que nossas partilhas sejam vividas com .a "liberdade do cristão" . . AM:&M. Zezé e Roberto
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NOTICIAS DOS SETORES Mudança nos Quadros
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- No setor de Garça/SP, Maria Inês e Antonio Augusto foram substituídos por Maria Olinda e Milton. - Com grande satisfação, os equipistas de Plrapora/MG (onde o Movimento existe há 11 anos) assistiram em 01-08-87 a posse de Monica e Paulo como primeiro casal responsável pela Coordenação das ENS de Plrapora. O evento aconteceu na Igreja de N. S. Aparecida, durante a Santa Missa celebrada pelo C. E. Frei Teodoro e contou com a presença de Terezlnha e Tlago da 'ECIR), Margarida e Agostinho (CR Regional}, de vários casais das equipes de Belo Horizonte, de representantes de outros movimentos da paróquia além, é claro, de todos os equipistas de Pirapora. - Em cerimônia singela ocorrida a 5 de setembro último, aconteceu a transmissão do cargo de CR Regional da Reglio Rio. li. O casal Lilian e Joio (Eq. 03 de Petrópolis/RJ), despediu-se deixando atrás de si, sete anos de um trabalho dedicado e frutuoso. Assumiram Marília e Mauro (Eq. t10), certos de estarem cercados de apoio de todos e da graça do Espírito Santo que os levou a pronunciarem o seu ·sim·. - Vera Lucia e Leosmar após magnífico trabalho desenvolvido como Casal Regional de Sio Paulo Sul 11 passam a função a Silvia e Francisco. ' - Vera Lucia e José Renato recebem das mãos de Carmem e Sergio Gomes a função de responsáveis pelo · . Setor de ltú/SP. - Após quase sete anos de exercício da função - de Casal Responsável pela Coordenação das ENS de Casa
Branca/SP, quando mostraram a todos o espírito de humildade e doação para as coisas de Deus, Celi e José Norberto (Eq. 4) ·passaram a coordenação para Sandra e Paulo (Eq. 1), que desde seu Ingresso no Movimento vem demonstrando esse mesmo espírito de humildade e doação. Já em sua posse divulgaram os nomes que Irão compor a sua equipe de trabalho a saber: Casal Tesoureiro - Ermelinda e Antonio (Eq. 1); Casal da Espirltualidade Adelina e Jorge (Eq. 4); Casal Secretário - Neide e Ezldlo (Eq. 3); Casal de Divulgação - Sonia e Bld (Eq. 2).
Volta ao Pai - Após meses de enfermidade e apreensão, voltou ao Pai, nossa Irmã Estella (do lrineu) da Eq. n.0 14 - N. S'. do Rosário de Sio Carlos/SP, em 25-04-87, deixando um belo exemplo de vida plena de doação, hospitalidade, renúncia, multa fé em Deus e conflan-. ça em Nossa Senhora. Como verdadeiro apóstolo de Cristo, militou na Ação Católica antes de Ingressar nas ENS. Durante os longos anos de exercício de magistério, a professora Estella sempre soube transmitir a seus alunos, além da Instrução, a Indispensável formação integral, acompanhada de uma fé adulta e de elevado espírito de despreendimento. Na equipe, todos sentem falta de seu equilíbrio que multo contribuiu para a união de todos, e como mãe e esposa exemplar deixa grande saudade a seu marido e suas filhas. De algumas de suas palavras, quando se encontrava hospitalizada, destaca-se: • Eu vi Nossa Senhora, de braços abertos, aqui da minha janela •.
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- Foi chamado ao encontro definitivo com o Pai, o estimado Pe. Aldo Boschettl que durante vários anos assistiu como C. E. as equipes 8 e 9 de Belém/PA. Religioso barnabita, ' fazia parte da comunidade dos sacerdotes que trabalham na paróquia da Basilica de Nazaré e seu apostolado era direcionado à catequese das crianças e à Pastoral da Famflia. Tendo deixado as equipes 8 e 9 há cerca de 3 anos, por motivos de ' saúde, voltou ao convívio das ENS com o lançamento da equipe 17I A da qual foi C. E. pelo curto período de 8 dias. Deus o chamou para receber o merecido prêmio pelo fecundo apostolado que · exerceu na Igreja. As equipes de Belém têm certeza que seus ensinamentos e conselhos p·roduzirão muitos frutos entre os casais que privaram do seu convívio. - A Coordenação das ENS de Dracena/SP comunica com pesar o falecimento de Clotilde do Vai Lapenta ocorrido em 24 de setembro último num acidente automobilístico. Esposa de Mario Lapenta, eram o casal responsável pela equipe Nossa Senhora Aparecida e fundadores do Movimento na cidade. Clotilde, equlpista por mais de .20 anos deixa em seus Irmãos equlpistas um vazio e multas saudades, mas deixa também um grande testemunho de fé e dedicação por tudo o que fez e contribuiu para valorizar o nosso Movimento. -
Eventos - Com a participação de 46 casais, o Setor de São Carlos/SP realizou o seu primeiro retiro de 1987 entre os dias ~8 e 30 de agosto passados. O pregador, Cônego José Antonio Tosi Marques, transmitiu a todos os presentes muitas mensagens de grande profundidade transmitidas à equipe da Carta Mensal por Maria e Carlos MusettL algumas das quais reproduzimos aqui: "Faça tudo com amor; sem amor nada- tem sentido". "O · Amor Cristão não exige condições pois é o Amor de Cristo, que ama a todos sem reservas e sem condições •. • Não há cristão que não tenha passado pela
cruz de Cristo". "O Retiro é um tempo de retirada, de esvaziamento, de avaliação, de julgamento, de recomposi· ção , de reinício". "Sozinhos não podemos reformar o mundo, mas com a graça de Deus, podemos cristianizar o melo em que vivemos~. A dinâmica do retiro foi muito proveitosa, com cír· cuJos e plenários partlclpatlvos após cada palestra, quando foram discutidas as questões propostas e tiraram-se conclusões construtivas para a vida quotidiana. O importante Encontro Espiritual foi enterrado com a celebração da Santa Missa pelo Côn. Tosl com a participação de todos os casais e também daqueles que colaboraram para o crescimento espiritual de seus Irmãos. - Nos dias 12 e 13 de setembro de 1987 realizou-se mais um Retiro Anual das ENS de Pirapora/MG com a participação de 30 casais dos. quais 18 equlplstas e 12 convidados. O pregador foi Frei Alberto Ferreira Lima que, com muita inspiração, proporcfonou aos participantes um tempo forte de revisão de vida. O aproveitamento foi ótimo como bem demonstra a ficha de avaliação dos • casais convidados • que nos foi enviada por Helenlta e Luiz Sales, casal secretário da Coordenação. - Realizou-se entre 28 e 30 de agosto passados o V Mutirão de Petrópolls/RJ, essencialmente vlvencial, com excelentes testemunhos (um casal de Piabetá falou sobre a Importância do Movimento em sua comunidade), uma equipe de serviço atenciosa e a especial presença de Dragan, como Conselheiro. Pena, realmente, o reduzido número de participantes, pois os que lá estiveram voltaram com um fôlego novo. - No dia 4 de outubro de 1987, 44 grupos de casais equlplstas reuniramse- em toda a cidade do Rio de Janeiro e Niterói para realizarem a lnterequlpes/87. Do tema "Esplrltualidade dos Leigos • teve como sua pergunta mais perturbadora: ·Estamos renovando a face da terra?" Um dos casais, num dos grupos deu uma resposta de· esperança e fé: "Sim, estamos renovando a face da terra cada vez que combatemos à violência. Cada vez que deixa-
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mos de ser violentos em casa, no trabalho, no trânsito ". - Realizada no último sábado do mês de julho p. p. uma reunião Interequipes congregando os equiplstas dos dois setores de Araçatuba/SP. Foram formadas nove equipes de seis casais cada uma e a avaliação feita pelos responsáveis pelos setores A e B levou à conclusão que a reunião, sob o tema "Escutar a Palavra de Deus • foi por demais proveitosa A experiência será repetida em dezembro. - Nos dias 17 e 18 de outubro, aconteceu o Retiro dos Jovens das Equipinhas de Rlbelrio Preto/SP, no Seminário Coração de Maria, em Brodosqui, sob a orientação espiritual do Pe. Jacob. - Caiubi, a poucos quilômetros de Piraclcaba/SP, acolheu numa fria manhã de sábado , 51 casais daquela cidade e de Rio Claro/SP que com seu calor humano transformaram aquele Retiro das ENS num cálido verão gue continuou pelo domingo afora. O pregador, Frei Estevão Nunes, no dizer de Li na e Mario • com toda a sabedoria que Deus lhe deu e que ele nos entrega graciosamente como dádiva do Senhor, provoca tempestades espirituais que nos põe aptos a mais um ano de buscas •. - Em 30 de setembro passado os equipistas de Ribeirão Preto/SP tiveram a oportunidade de assistir, no CÇ>Iégio Pequeno .Príncipe, a uma palestra proferida por Frei Toninho sobre o tema • Lineamenta ". - Evanl Maria e Pl;lulo Antonio, da Eq. 7 de Terra de Areia/RS, nos contam de ·sua alegria, após superar as dificuldades com a ajuda de seus irmãos equipistas, de terem participado do Retiro organizado pelo Setor A de Porto Alegre em 19 e 20-09-87 tendo como pregador Mons. Antonio Lorenzatl. Fazem o seu apelo aos demals .equipistas, "para que tenham todo o empenho para o cumprimento desse ponto concreto de esforço, pois pertencermos a uma ENS e não cumprirmos os meios de aperfeiçoamento é o mesmo que termos um tesouro enter-
rado embaixo de nossa casa. Enquanto não o descobrirmos seremos pobres·. - Realizadas, em 25 de setembro passado, as reuniões lnterequipes de Varginha/MG, com o tema: Correção Fraterna. - O Setor Viva (Vinhedo-Valinhos/ SP) pede-nos para ·complementar notícia publicada em número anterior da Carta Mensal, informando sobre o Retiro-87, e que foi baseada em Informação enviada pela Eq. 8 (de Valinhos) daí o evento ter sido noticiado somente com referência a Valinhos . Cabe, portanto, retificar e complementar a notícia dizendo que, as duas cidades, Vinhedo e Valinhos compõem o Setor Viva, dar o retiro ter sido dos equipistas das duas cidades. Realizado nos dias 25, 26 e 27 de setembro, na Casa de Siloé, em Vinhedo, contou com a participação de 31 casais, num setor cujo número total é de 42 casais O pregador foi Pe. João Bosco Dubot, da Ordem Assuncionista, ordenado em 1965, com formação bíblica em Roma e Jerusalém e que "foi ungido pelo Espírito Santo, ao conseguir tocar, com suas palavras, os corações dos casais de 2 a 40 anos de casados •. A equipe 4, organizadora do Retiro-88, convidou-o · para voltar no próximo ano, o que alegrou a todos. A equipe organizadora do Retiro-87 • encontra-se em estado de graça e agradeceu a presença dos equipistas, pela ~onscientização da importãncia do retiro na vida do casal, e fortalecimento do trabalho oferecido pelas ENS •. - Sob a coordenação espiritual do Pe. Pedro, realizou-se em 18-10-87, na Base Aérea do Recife/PE, o 11 Encontrinho, destinado aos filhos de equipistas e amigos , com idades entre 9 e 13 anos. - Realizada em 27 de setembro, no Santuário N. S. do Desterro, uma tarde de estudos para que · os equipistas da Coordenação de Casa Branca/SP, pudessem tomar conhecimento, com maior profundidade, do documento Lineamenta. O encontro foi coordenado pelos casais da equipe 3 e contou com . a supervisão do Pe. Felisberto Campagner. Ao final da reunião, Heloisa
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e Ary, C.R.R . São Paulo-Norte, empos· e Mareio (Eq. 3). A Sessão contou ain· saram Sandra e Paulo como novo casal da com a colaboração e participação responsável pela Coordenação, duran· de Mons. Pierre Primeau (CNBB e CE te a celebração da Santa Missa de do Setor C). Da avaliação feita pelos participantes conclui-se que essa reaencerramento da tarde de estudos. lização foi coroada de pleno êxito e - O Encontro Infantil, realizado em que multo pode ser esperado de todos 04-10-87 pela Equipe · 1O de Mogl das aqueles que, atendendo ao chamado Cruzes/SP foi um sucesso. Consistiu do Espírito Santo participaram da Ses· de palestras voltadas para a formação são de Formação. espiritual da criança, higiene e saúde, além de gincanas e práticas esporti· vas. O encontro, que contou com a Novas Equipes/Expansão presença de 40 crianças foi encerrado com a celebração da Santa Missa, pelo - Teresópolls/RJ Pe. Javler, C. E. da Equipe 10. • Equipe 01 - N. S. do Imaculado - Em 02·08-87 o Setor de Crlclúma/ Coração SC, organizou uma • Manhã de Estu· dos •, contando com a presença de C. E. Frei José Ubiratan Lopes ofm Capuchinho 90% dos equlplstas locais e a colaboração sempre generosa do Pe. Edgard C. P. Marylena e Mario Ferrare que falou aos presentes sobre "Voca· • Equipe 02 ção e Missão do leigo na Igreja". C. E. Frei Agatângelo Vicenzo La - Realizado nos dias 3 e 4 de outuPila - ofm Capuchinho bro passado, o Retiro programado pelo C. P. c ·elia e Luciano Fagundes Setor C de Curltlba/PR, com a presen· ça de 30 casais dos três Setores da cidade. Toda a preparação, divulgação, - Piabetá/RJ conscientização foram desempenhadas • Equipe 02 - N. S. da Paz com dedicação, criatividade e amor C. P. Sonla e Luiz Antorilo Reis pela Equipe 37-C com a assistência do seu C. E. Pe. Helvécio Baruffi, salesla· - Rio Claro/SP no, que foi também o pregador do Re· tiro. Desenvolveu-se tudo satlsfatorla· • lançada a Equipe n.0 1, vinculada mente em clima de grande paz, fra· ao setor de Piracicaba ternldade e contagiante alegria. Os Formadas em Varglnha/MG equi· equlplstas de Curitiba desejam que pes de expansão e pilotagem, as quais • Nossa Senhora ·abençoe Pe . Helvécio têm se reunido para estudos, aprofun· e os membros da Equipe 37 pelo bem damento e reflexão dos temas do Mo· que proporcionaram aos participantes e pelo serviço prestado ao Movi· vlmento. Os casais que irão participar da Experiência Comunitária nas ENS mento". tiveram sua primeira reunião de apre- Como parte das comemorações sentação e informação em 24-10-87 sob dos 15 anos das ENS em Brasilla/DF a coordenação dos casais: Suely e (ver noticia sob o título Efemérides Adalberto (Eq. 4), Rose e Mauricio (Eq. nesta mesma seção), foi realizada de 4). Os sacerdotes Pe. Miguel e Pe. 9 a 11·10-87 uma Sessão de Formação Carlos já se dispuseram a assistir es· para as equipes locais. O evento contou com a participação de 22 casais e . plrltualmente os novos grupos. uma· equipe de serviços composta de - O casal Ana Maria e Oscar, da · 12 casais. A coordenação esteve a Eq. 4 de Reclfe/PE, responsável pela cargo de Helenle e Sergio (Eq. 2) e as expansão das ENS no Nordeste esteve . palestras foram proferidas por Pe. em Acari/RN, onde em 26-09 esteve José Carlos di Mambro (ECIR), Olgui· coordenando a Iniciação de mais um nha e Tonlnho (ECIR), Eisa Maria e Regrupo disposto a realizar a CAMINHA· nato (CR Rllglão Centro-Norte), Sonla DA. O Conselheiro ·Espiritual será Pe.
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Deo, ficando o desenvolvimento do trabalho com o Casal Cavalcanti. - Lançada a Equ!pe n.0 17-A em Belém/PA sob a Invocação de N. S. da Confiança. O fato ocorreu a 12 de agosto de 1987. O Conselheiro Espiritual 'é Pe. Mario Navarro e o Casal Piloto Cely e Elmlr Saad.
Intercâmbio - Brigitte e Wagner Gonçalves, Casal Secretário do Setor B de Petrópolls/RJ pedem-nos para divulgar o seu desejo, de manter intercâmbio do seu boletim EQUIPETRCPOUS com boletins de outros setores das ENS no Brasil. Aqui vai seu endereço: Rua Mosela, 508 CEP 25675 - Petrópolis/RJ Tel. : (0242) 42-2390
Inserção - Rose e Maurício Barcher, casal • correspondente • das equipes de Varglnha/MG Informam que as ENS da cidade, assumiram a coordenação do Curso de Noivos Inserindo assim, ainda mais, o movimento na comunidade.
Efemérides - Em 5 de agosto último, às 20 horas, D. Cândido Padim, Revmo. Bispo Diocesano de Bauru/SP e grande amigo das ENS presidiu a Concelebração Eucarística Solene comemorativa dos 25 anos de seu episcopado. Concelebraram mais 17 bispos e 60 sacerdotes, no que foi o ponto alto das várias comemorações alusivas à data. Após a cerimônia, aconteceu um jantar em homenagem a D. Cândido no Bauru Tênis Clube, para 400 talheres , tudo multo simples e acolhedor. - Ocorreu no último dia 11 de julho o Jubileu de Prata de Profissão Monástica e, em 15 de agosto, 19 anos de Ordenação Sacerdotal de Dom Mario Fulgénsl, Conselheiro Espiritual do Setor VIva (Vinhedo-Vallnhos/SP) . Todos os casais das equipes 8 de Vallnhos ,
3 e 4 de Vinhedo e 1 de Louveira, das quais Dom Mario é Conselheiro, fizeram questão de comparecer a tão querido momento de seu amigo e Irmão. - Marilla e Marcelo (Eq. 14-D Rio I) foram recentemente designados pelo Setor D, do Rio de Janeiro como responsáveis pela Divulgação e pelo envio de noticias para a Carta Mensal. Além de muitos artigos que eles vem coletando há multo tempo, e que pretendemos aproveitar para futura publicação, enviam-nos, também, uma notícia preparada por Maria Helena e VIctor (Eq. 17-D) sobre a festa de comemoração do aniversário de ordenação do Pe. Raimundo Assls Ouelroga e que se inicia com a frase: "Estar a serviço é o seu maior prazer•. Para confrontar -essa afirmativa basta lembrar que além de C. E. do Setor D, ele também o é de seis equipes. Por tudo Isto, todas as equipes do Setor estiveram representadas, em sua maioria completas , na missa rezada no domingo, 28-QG-87, na Capela do Divino Espírlto Santo, em comemoração aos seus 28 anos de ordenação sacerdotal. Homem dotado de uma simplicidade Incomum Pe. Raimundo emocionou-se até às lágrimas ao agradecer, flo final da missa a homenagem que lhe foi prestada. Seus equlplstas desejam "que Deus o abençoe e nos permita contar sempre com sua presença. Oue seu exemplo sirva de estímulo para os que tem o privilégio de conviver com ele". - Dom Emílio Plgnoll, Bispo Diocesano de Mogl das Cruzes/SP, completou em 24 de junho último seus 30 anos de sacerdócio. A D. Emillo, que é Conselheiro Espiritual da Eq. 9 - N. S. do Perpétuo Socorro, desde a sua fundaçllo e que com multa dedicação, tem sido com seus ensinamentos um fator Importante na caminhada da eqÜIpe para Cristo, um abraço fraterno de seus equlplstas. - A 15 de outubro de 1987 as ENS de Brasflla/DF completaram 15 anos de existência. Naquela data do ano de 1972 foram lanças as Equipes 1 e 2 graças ao entusiasmo do saudoso Frei Jamarla e à dedicação de casais como Malvlna e Edgar (Eq. 1/Rio) que de-
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ram a informação e Maria Alice e Adelson (Eq. 14/Rio) que foram o casal piloto das duas primeiras equipes. Passados quinze ahos a realidade demonstra que os semeadores souberam preparar a terra com multas orações, pois hoje Brasrlla conta com 49 equipes e com a expectativa do lançamento próximo de mais 3 equipes. As equipes de Brasilia estão hoje distribuidas em quatro Setores e encontram-se presentes em todo o Plano Piloto e em três cidades Satélites. A data foi dignamente comemorada com uma Missa festiva celebrada no Semi· nário Maior de Brasilia e com uma Sessão de Formação (ver notícia sob o tftulo Eventos nesta mesma seção).
Conselheiros Espirituais - Em brilhante solenidade presidida por O. Walfrido Vieira Teixeira, Revmo. Bispo de Sobrai/CE e com a presença de cerca de 40 sacerdotes das dioceses de Sobral, ltapipoca, Crato e Fortaleza, ordenou-se presbitero, no últi· mo dia 1O de outubro, o Diácono Emídio Moura Gomes, C. E. das equipes 3 e 8 de Fortaleza. A solenidade foi realizada em Taperuaba, distrito de Sobral, terra natal do neo-sacerdote, a 240 km de Fortaleza. As ENS estive.· ram presentes às solenidades de ordenação e de celebração da primeira missa com uma delegação de 42 equiplstas tendo à frente o Casal Regional Regina e Joaquim. Pe. Emidio que passa a residir na Diocese de Sobral continuará assistindo as equipes 3 e 8 de Fortaleza, conforme seu desejo expresso na solenidade de ordenação. - Há meio século, em 18-09-37, na Catedral da Boa Viagem em Belo Horizonte, O. Cristiano de Araujo Pena, C. E. da Equipe 7 daquela cidade era ordenado sacerdote por O. Antonio dos Santos Cabral, então Arcebispo Metropolitano. Em sua vida sacerdotal O. Cristiano foi Dlsciplinárlo no Seminário Arquidiocesano durante 14 anos e a seguir seu Diretor Espiritual. Foi também pároco em Santa Luzia, tendo se transferido depois para Divinópolis onde preparou a criação da Diocese,
construindo a grande Igreja Matriz, que se transformou em Catedral. Em 1958 foi criada a Diocese e para sua surpresa Sua Santidade Papa João XXIII nomeou-o seu primeiro Bispo tendo sido ele sagrado em 17-05-59. Partici· pou do Concilio Vaticano 11 em todas as Sessões. Foi Administrador Apostólico da Diocese de Oliveira. Atualmente zela pela Pastoral ·da Saúde, publicando boletins espirituais para os doentes e é Capelão do Hospital Madre Teresa. ·Em seu n.0 4 (setembro/ 87) o boletim informativo das equipes de Belo Horizoznte/MG • A Mensagem· publica um tocante depoimento de O. Cristiano sobre sua vocação, onde reflete sobre o papel que os pais representam na vida dos sacerdotes e pede as orações dos pais e mães pie· dosos para que o Senhor chame seus filhos à vida consagrada.
Jovens - Com grande satisfação, Cylésia e Hélcio, C. R. do Setor de Crlclúma/SC comunicam a realização em 20-09-87 de um Retiro para Jovens, filhos de equiplstas, mais uma vez com a colaboração do querido Pe. Edgard, sempre tão disponivel para Deus, para o próximo e para a Igreja. Com idades variando de 13 a 23 anos reuniram-se 54 jovens que pararam durante um domingo inteiro para escutar e meditar sobre a Plil· lavra de Deus. O Setor agradece, além do .Pe. Edgard, a Maria Aparecida e Manoel Carlos que ofereceram sua residência onde foi realizado o retiro, a Lurdes e Larcldes pela disponibilidade e a todos os equiplstas que de uma ou outra forma contribuíram para que o retiro fosse realizado.
Expansão - Recebemos de Dorinha e Vital Santiago, C. R. do Setor Belo Horlzonte/MG noticias e um exemplar da edição número 04 do • A M~sagem •, seu boletim Informativo. Relatam eles que o Setor (antes Coordenação) foi instalado em 8 de agosto de 1987 e que
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procuraram estruturá-lo • democraticamente". Tiveram a felicidade de enviar 8 casais p11ra a Sessão de Formação em Juiz de fora o que, acreditam eles, representará uma boa base para seus quadros. Informam também que realizaram seu retiro anual entre 16 e 18 de oútubro com a assistência espiritual do Pe, Dé. Estão muito satisfeitos com o esforço que vem sendo desenvolvido pela sua "equipe de expansão" e esperam brevemente aumentar de 1O para 15 o número 'de equipes do seu setor. O boletim • A Mensagem" contém UQ1a -belfssima mensagem de despedida de Zely e Rezende, até então responsáveis pela Coordenação, além de uma mensagem de Dorinha e
Vital aos casais responsáveis de ·hoje e amanhã". Além de várias outras ma• térias de grande interesse, esse número do boletim é quase que um "manual de informação e orientação" aos equipistas, com vários di-agramas explicativos, a ~elaçãa dos atuais componentes da ERI e da ECIR, a relação dos casais que exercem . missões de serviços nas ENS de Belo Horizonte bem como uma lista das principais atribui·ções de cada uma dessas missões de serviço. O boletim encerra-se com um tocante depoimento de D. Cristiano de Araujo Pena, C. E. da Equipe 7 a respeito do seu Jubileu de Ouro Sacerdotal (ver notrcia sob o título Conselheiros Espirituais nesta mesma seção).
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NOTICIAS BREVES • • A Campanha da Fraternidade, em 1988, celebra seus 25 anos. Todos estamos conscientes de seu valor, mas todos sentimos que ela precisa crescer em participação, em suas definições fundamentais e na elaboração de seu material. A partir deste ano, visando a Campanha de 1989 sobre 'Fraternidade e Comunlcaçio', todos os Bispos terão a oportunidade de colaborar, de algum modo, na elaboração do Texto Base. Estamos buscando, também , uma participação mais ampla na elaboração dos outros
subsídios" - escreveu Dom Antonio Celso Queiroz, Secretário Geral da CNBB a todas as Dioceses do pafs. Por que não procurarmos, desde já, nossos Bispos, para levarmos a eles nossa colaboração? • A revista "Diaconia Christi •, editada pelo Centro Internacional do Diaconato, de Frlburgo, na Alemanha, Informa que há 12.747 Diáconos Permanentes em todo o mundo. Dos 1.342 que estão na América Central e América do Sul, 508 estão no Brasil.
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PUBLICAÇOES
A Carta Mensal recebeu, da Editora Salesiana Dom Bosco, alguns volumes da coleção "Comentários ao Novo Testamento", que vêm sendo publicada por aquela editora. Por recebermos, freqüentemente, solicitações de nosso leitores a respeito de livros que permitam aprofundar nossa formação cristã- e a dos nossos filhos, damos abaixo a relação de títulos já disponíveis naquela coleção: Para além de todas as fronteiras (Evang. segundo Mateus - vol. I) - Um povo que se diz Igreja (Evangelho segundo Mateus - vol. 11) - A coragem de olhar para frente (Evang. segundo Mateus - vol. 111) - Um homem que sabe escolher (Ev:angelho segundo Marcos - vol. I) · - Vocês o mataram! (Evangelho segundo · Marcos - vol. 11) - A op9ão pelos pobres (Evangelho segun, do Lucas - vol. I) - A longa marcha de Jesus (Evangelho segundo Lucas - vol. 11) - Jesus, vítima do poder (Evang. segundo · Lucas - vol. III) - Uma comunidade em comunhão (Atos dos Apóstolos) - Um grito de liberdade (Carta de Paulo aos Romanos - vol. I) - A História tem um sentido (Carta de Paulo aos Romanos - vol. li) - Identidade cristã (Primeira carta de Paulo aos Coríntios) - A serviço da comunidade (Segunda carta de Paulo aos Coríntios) - A liberdade do Evangelho (Carta de Paulo aos Gálatas) - EY\contro com Cristo na Igreja (Carta de Paulo aos Efésios) - Alegria e liberdade em Cristo (Carta de Paulo aos FiHpenses) - Com Ele toda plenitude (Carta . de Paulo aos Colossenses) · --;-Uma Igreja jovem (As duas cartas de Paulo aos Tessalonicenses) - Em confronto com a Palavra (Carta de Tiago) - Úma comunidade que ama (As três cartas 'He João às Igrejas da Asia) -
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MEDITANDO EM EQUIPE TEXTO DE MEDITAÇÃO (Ti 3,3-7) Outrora, também éramos insensatos, rebeldes, transviados, escravos de prazeres de toda a espécie, vivendo na maldade e na inveja, dignos de ódio e odiando-nos mutuamente. Quando porém se manifestaram a bondade de Deus, nosso salvador, e seu amor para com os homens, fomos salvos, não pela obras de justiça que tivéssemos praticado, mas em virtude de sua exclusiva misericórdia. Salvou-nos pelo banho da regeneração e da renovação no Espírito Santo. E este Espírito, ele o derramou em abundância sobre nós por intermédio de Jesus Cristo, nosso salvador, a fim de que, justificados pela sua graça, nos tornemos, em esperança, herdeiros da vida eterna.
ORAÇÃO LITúRGICA (Is 9,1-6) O povo que caminhava nas trevas viu uma grande luz. Sobre os que habitavam a terra da sombra, brilhou uma luz. Multiplicaste seu júbilo, fizeste crescer a alegria. Eles se alegram diante de ti, como quem se alegra na colheita , como os que se regozijam na divisão da presa. Porque o jugo que pesava sobre eles, a carga de seus ombros , a vara do exator, tu os quebraste como no dia de Madiã. Porque todo sapato que pisa ruidosamente, e toda túnica revolvida no sangue serão queimados, servirão de alimento para o fogo. Porque nasceu para nós um menino, um filho nos foi dado. Ele tem a soberania sobre seus ombros e será chamado: " Conselheiro admirável, Deus forte, Pai para sempre, Príncipe da Paz." Ele lerá uma soberania ampla e uma paz sem limites, sobre o trono de Daví e sobre seu reino, para estabelecê-lo e firmá-lo no direito e na justiça, desde agora e para sempre .
EQUIPES DE NOSSA SENHORA 01050 Rua João Adolfo . ll8- 9' - cj. 901-Tel. 34 8833 São Paulo - SP