CARTA MENSAl no41 5
•
Fevereiro - Março 2007
Equi pes de Nossa Senho ra
EDITORIAL Da Carta Mensal ...... .... .... ... ........... 01
Peregrinos na mesma fé .. .... ... ....... 31 Uma experiência de fé ...... ..... .. ..... 32
SUPER-REGIÃO Coragem! Levanta! A vida é bela! .. ... ... ...... ...... .......... .. 02 Um convite à generosidade .... .. .. .. 03 O chamado para viver a espiritualidade conjugal .. .... .... .. .... 04
PARTILHA E PONTOS CONCRETOS DE ESFORÇO O dever de amar-se .... ..... .............. 33 Um Dever de Sentar-se diferente .. 34
CORREIO DA ERI Para nos orientar após o encontro 06 Sessão de Formação Internacional 07 Caleidoscópio .... ... ... ....... ... ... ..... .. .. 09 VIDA NO MOVIMENTO Encontros provinciais 2006 ..... ...... 12 Mutirão .... ...... ... .... ............ .... .. ... ... . 17 TEMPO DA IGREJA Espiritualidade Quaresmal ............ 18 Vida e missão neste chão .... ...... .. .. 20 NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES .. ..... 22 MARIA Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes ..,.... .. .. . 28 ,ENCONTRO DE LOURDES O toque das mãos na "Gruta de Lou rdes .. ... ..... ........ ........ . 29
.
TESTEMUNHOS Chamados à missão .... ...... ...... ....... 3 5 As equipes em nossa vida ........ .... . 35 Um ano sem cigarro .. ... ..... .... .. .... .. 36 Motivos para louvar ..... ............. ... . 37 Vencendo pela oração ..... ...... ..... ... 38 A marca da humildade .... ..... ... ...... 39 ATUALIDADE Rumo à conferência de Aparecida ............ ..... ........ ... ... .. 40 O significado da beatificação de pe. Caffarel ...... .... 41 Dona Nancy .. ..... ... ...... ... .... ...... ...... 43 REFLEXÃO Descobrindo o Crist o .. .... ..... .. .... ... . 44 Liberdade do verdadei ro discípulo ....... ..... .. ... ..... 45 Etapas de preparação ao casamento .... ..... .. ...... .... ...... .... . 46 Ficha de inscrição ... ... .... .. .......... .... 47 Oração pela beatificação de Henri Caffarel ... ........ .... .... .. ...... 48
' ' I
Carta Mensal 1 ) é""':'~menGaldas , fi'Juif1es de Nossa Senlwra
Registro "Lei de Imprd.sa•· n• 219,336 livro B de
'
Avani e Carlos Clé~ia e Domingo• Luciane e Marcelb
09.10.2002
Sola e Sergio • Pe. Geraldo Luiz B. Hack111ann ' t i
&{ição: Equipf do. Carts Mensal
Jornalista Responsável: Catherine E. Nadas (mrb 19835)
Gmqiete e Gambim (responsáveis)
Projeto Gráfico: Alessandra Carignani
~floração
Eletrônica e l'rddução Gráfica: Nova Bbndeira Prod. Ed. R. Turiassu, 390 ' IJ• andar, cj. 1/5 - Perdizes - $iia Paulo Fone: (Oxxll) 367'?.33~8
Foto·do. ct1p(J: 1 velino Ga.:.Wim Impressão: Cly Tiragem desta edição: 19.000 exemplares
Cartas, colaborações, notí-J
cias, testemunhos e imagens devem ser enviadas para:
Carta Me nsal R. Luis Coelho, 308 5° andar. conj. 53 01309-902 • Stw Paulo- SP Fone: (Oxx /1 ) 3256.1 2 12 Fqx: (Oxx 11 ). 3267.3599
cartamensal@ens.otg. br NC Graciete e Gambi)n
Queridos Innãos e Innãs:
Após duas edições especiais, apresentamo-lhes o número 415 da Carta Mensal. Tendo lido os relatos e as ricas e substanciosas conferências do X Encontro Internacional, nossa inteligência pode estar um pouco perplexa, mas o coração certamente muito aberto a trilhar o caminho da santidade, um convite de Deus e um desejo e esforço nosso. Muitos de nós recebemos o sacramento do Batismo ainda crianças e, talvez, só quando nos tornamos equipistas e aceitamos viver a espiritualidade conjugal como meio para chegar à santidade é que nos tenhamos dado conta de que Deus nos chama a sermos santos. É esta a proposta do Movimento para os próximos anos: reavivar em nós a espiritualidade conjugal, para nos ajudar no caminho da santificação, pois a busca da santidade é compromisso assumido no batismo, para a santificação pessoal, e no casamento, para a santificação do casal. O tempo litúrgico da Quaresma é propício para que renovemos em nós o empenho de buscar a santidade. Como nos alerta Frei Avelino, comentando os ensinamentos do Evangelho, caminhar para a santidade exige esforço, renúncia ao que nos afasta do caminho, importa em carregar a nossa cruz ... É ajudar o cônjuge na mesma caminhada, insistem Ângela e Luiz, em Palavra do Provincial. A verdadeira penitência, a verdadeira conversão é a do coraCM 415
ção, é a que se fundamenta no amor concretizado em gestos, ensina o Papa. E o nosso propósito não é sermos reflexos do amor de Cristo? Se a santidade é a nossa meta, também nos alegramos com a Igreja, que proclama santos alguns de seus membros. Por isso, Graça e Roberto propõem que nos solidarizemos, com orações e também fmanceiramente, com a causa da beatificação do Pe. Caffarel. O Correio da ERI recorda o Encontro Internacional e nos incentiva a tê-lo presente em nossa vida, relendo suas conferências e homilias, enquanto Sílvia e Chico, também da ERI, nos falam principalmente da importância de uma Sessão de Formação Internacional. A V Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe, que acontecerá em Aparecida/SP ( 13 a 31-05-2007), e a Campanha da Fraternidade deste ano interessam a todos nós. Além de belos testemunhos, leremos artigos sobre o Dever de Sentar-se. Nada mais normal do que marido e mulher dialogarem sobre a caminhada de santidade que juntos percorrem. Parabéns aos SCE recém ordenados, aos Conselheiros e às Equipes jubilares e aos casais que celebraram Bodas! Boa leitura!
Graciete e Avelino Gambim CR Equipe Carta Mensal
CORAGEM! LEVANTA! A VIDA É BElA! Caríssimos casais e conselheiros! Iniciando mais uma Quaresma, saúdo-vos com a exortação: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz cada dia e siga-me" (Lc 9,23). Neste ano, em que a "Espiritualidade Conjugal, Compromisso e Caminho de Santidade", nos envolverá mais tempo, parecem-me apropriadas estas palavras. Não há grandes caminhadas sem grandes decisões! Não há grandes decisões sem coragem de abraçar a cruz. Somos chamados cristãos. Recebemos do Cristianismo a mais bela mensagem feita aos homens e o mais sublime convite: seguir os passos de Jesus Cristo e assemelhar-nos a ele. O Cristianismo não prega um paraíso na terra, mas chama à luta para conquistá-lo. O Evangelho não educa para a facilidade, mas convida a entrar pela porta estreita. O Evangelho ignora a lei do menor esforço, mostra a verdade, sem se importar se doce ou não ao paladar. "Quem quiser seguir-me tome a sua cruz". Não será esta a razão pela qual diminuem, numericamente, os seguidores de Cristo? A lista de matriculados (batizados) na escola de Jesus é longa, mas é mínimo o número dos que se colocam aos seus pés para escutá-lo e que se dispõem a seguilo. O medo do compromisso, nascido de uma séria escuta do Mestre, deixa a muitos com sinais de cansa2
ço, perdidos ao longo do caminho. Seguir Jesus e ignorar a cruz é simulação de vida cristã, e a vocação à santidade ficaria sem o atrativo mais apaixonante. Existe, porventura, algo belo, grande e duradouro sem sacrifícios e sem pesadas renúncias? Os atletas e os artistas são testemunhas do preço pago para adquirir e conservar a forma e a fama! Exercitar-se para assemelhar-se a Jesus Cristo exige um treinamento em que as renúncias são obrigatórias. "Importa que Ele cresça e eu diminua!" O compromisso fundamental do cristão é seguir Jesus, carregando as cruzes da fidelidade, do não ao pecado, da seriedade e coerência, da convivência fraterna, da aceitação da dor, do fracasso ... "A vida é uma opção e por isso é bela!" Inércia e passividade tiram o prazer de viver. Só quem escolhe a santidade como meta verá na cruz um meio de santificação e uma fonte de graça. Tenhamos coragem de confessar diante de todos, em qualquer lugar e circunstância, que nossa meta não é outra senão a santidade. A Quaresma desperta este ideal das ENS. Não posso querer e amar o Movimento sem querer e amar o seu ideal. Não sejamos surdos ao ardoroso chamado de quem não tem outro ofício senão amar!
Pe. Frei Avelino Pertile SCE da Super-Região CM 415
UM CONVITE À GENEROSlDADE À vida dos santos não pertence somente a sua biografia terrena, mas também o seu agir e viver em Deus depois de morto. (Bento XVI) Amados irmãos das ENS: A Carta Mensal de dezembro publicou algumas informações sobre o processo de beatificação do Padre Caffarel, anunciada no Encontro Internacional de Lourdes. Mons. André Vingt-Trois, Arcebispo de Paris, em 25 de abril de 2006, acolheu o desejo das ENS de promover a causa de canonização do Pe. Henri Caffarel. Em decorrência, a fim de instruir a citada causa, uma série de procedimentos investigativos estão sendo realizados sob a responsabilidade da autoridade eclesiástica. O autor da causa é um grupo de equipistas, organizados comunitariamente na Associação dos Amigos do Padre Caffarel, que dará sustentação e apoio ao processo que, certamente, estender-se-á por alguns anos. A vida terrena do Padre Caffarel expressa o seu compromisso de amor com Cristo. Todo o seu dinarnismo nasce dessa relação amorosa. A solicitude com as pessoas que o buscavam, também. O desejo de ajudá-las a descobrir sua vocação à santidade nos traz à lembrança a misericórdia que Cristo manifesta diante da multidão que o seguia (segunda multiplicação dos pães): "Não quero despedi-la em jejum, pois receio que possa desfalecer pelo caminho" (Mt 15, 32). Conhecemos bem a expressão "procuremos juntos", dirigida pelo CM 415
Pe. Caffarel a Gérard e Madeleine d'Heilly, quando este casal lhe sugeriu convidar outros casais amigos para o seu aconselhamento sacerdotal. Dessa abertura à necessidade dos casais nasceu a primeira Equipe de Nossa Senhora. (ENS no Brasil, p.l7) Atitude semelhante repete-se com as viúvas, com os jovens, com os casais que deixaram as ENS em 1947, com a renovação carismática e com tantas pessoas que a ele recorreram na busca do encontro com Deus. Quanto a nós casais das ENS, através da espiritualidade conjugal, o Pe. Caffarel ensinou-nos a sorver a fragrância que emana do amor: "Todo o meu pensamento, todo o esforço que fiz foi para ensinar, foi para levar os casais a descobrir que o amor humano é um caminho para Deus". (DVD do Pe. Caffarel) A essa oferta que ele faz de si próprio, que suscitou a primavera da espiritualidade conjugal mundo afora, desejamos agregar a adesão generosa dos equipistas brasileiros, convidando-os a se tomarem membros (ver pág. 47) da Associação dos Amigos do Padre Caffarel, que necessita do nosso apoio na sustentação da causa recentemente iniciada. "De graça recebeste, de graça dai" (Mt 10, 6).
Graça e Roberto - CRSR 3
Palavra do Provincial
O CHAMADO PARA VlVER A ESPlRlTUAllDADE CONJUGAl Objetivo das Equipes de Nossa Senhora Olá, irmãos queridos! A paz de Cristo esteja sempre com vocês! Ano novo, novos planos, novos desafios, o mesmo amor, mas renovado, revitalizado, pois o sacramento que nos une é portador de graças poderosas e é o caminho pelo qual o Senhor nos chama atestemunhar o seu amor. A partir deste ano, o Movimento das Equipes de Nossa Senhora nos oferece uma oportunidade muito especial: refletirmos e avaliarmos, com atenção e zelo, a caminhada que aceitamos fazer depois do convite que o Senhor nos fez para participar de seu projeto de amor, descobrindo e vivendo as maravilhas que o sacramento do Matrimônio concede a todos os casais cristãos. Como batizados, todos somos vocacionados à santidade. Primeiramente, desenvolvendo a própria espiritualidade para que, então, possamos partilhá-la com nosso cônjuge. Isso nos levará, como pessoas casadas que somos, a aprofundar o projeto de vivermos plenamente uma espiritualidade como casal. Somos chamados a ser santos em nosso estado matrimonial. E isto é 4
uma possibilidade real, cotidianamente possível. Mudanças de atitudes, gestos, olhares, palavras e silêncios podem colaborar para a santificação do outro e nossa, pois
"não se trata de fugir do mundo, mas de aprender, seguindo o exemplo de Cristo, a servir a Deus na totalidade da vida e em todas as dimensões do mundo". O objetivo de estarmos nas Equipes de Nossa Senhora é dedicar nossa vida ao desenvolvimento de uma espiritualidade conjugal, cientes, é claro, de que somente a graça de Deus nos permitirá um dia chegarmos juntos à santidade prometida. Por livre e espontânea vontade, no dia de nosso casamento, decidimos e prometemos fazer nosso cônjuge feliz, permanecendo fiéis, na CM 415
doença, na saúde, na alegria e na tristeza, amando-nos e respeitandonos todos os dias de nossa vida. Após tomarmos conhecimento dos objetivos, dos métodos e da pedagogia do Movimento, comprometemo-nos, também livremente, a fazer esforços para sermos fiéis à sua proposta, e temos aprendido que nos santificaremos, ajudando o nosso cônjuge a ser santo. Será que acreditamos verdadeiramente que isso é possível? Ser santo ainda não é um conceito muito distante e inatingível para a maioria de nós? Viver uma espiritualidade conjugal não é rezar 24 horas por dia juntos, mas é deixar que o Espírito do Senhor direcione e guie nossa vida nas 24 horas do dia. É estarmos abertos à ação do Espírito Santo em nós. É deixarmo-nos impregnar pelo amor de Deus. É esforçarmo-nos para fazer o que Jesus faria em todas as situações, a qualquer momento, em qualquer lugar. É assumirmos os pontos de vista, os sentimentos, os pensamentos de Cristo. "Já não sou eu quem vive, mas é o Cristo que vive em mim" (Gl 2,20). Estas palavras devem ser nossa meta, nosso norte. Nosso amor conjugal só será transformado pela íntima união com Cristo, então a humanidade poderá vislumbrar o amor de Deus e ser, também, transformada. Não é nada fácil. É preciso reconhecermo-nos fracos , pecadores, necessitados da misericórdia divina para podermos recomeçar sempre. Há dias em que tudo parece simples, os acontecimentos fluem, nossas alCM 415
mas se encontram e se reconhecem como uma só. Há outros, porém, em que o amor doação, o amor perdão, o amor paciente, compassivo e bondoso nos parece impossível. O importante é entender que o amor entre o homem e a mulher é o fundamento da espiritualidade conjugal. Na busca incessante de fazer o outro feliz, como Deus quer que sejamos, está a base da vivência da espiritualidade conjugal. Para que nosso amor conjugal seja, pouco a pouco, transformado pelo amor divino, é vital que busquemos insistentemente na oração e na Eucaristia as graças oferecidas por Deus. Se dependesse somente de nossa vontade, jamais o conseguiríamos. Mas, com certeza, Cristo deseja estar presente em nossa vida matrimonial, santificando-a dia após dia, enriquecendo-a e transformando-a segundo a vontade de Deus. O primeiro capítulo do livro de tema deste ano nos convida a pensar sobre o significado de nós pertencermos às ENS. É preciso que tenhamos clareza do objetivo do Movimento ao qual pertencemos. Viver uma espiritualidade conjugal é responder a um chamado do Senhor, que nos convida a sermos santos como casados. Que nossa Mãe Santíssima nos conduza e nos ajude a dar mais alguns passos em direção a seu amado Filho, ensinando-nos a cultivar nosso amor, nossa alegria e nossa esperança!
Angela e Luiz CR Província Sul III 5
PARA NOS ORIENTAR APOS O ENCONTRO Muitas recordações se atropelam na memória e no coração dos participantes do Encontro Internacional. Encontros, trocas, entusiasmo nas celebrações vividas em comum. Há, certamente, muitas outras. Eu quereria convidálos, simplesmente, a retornar aos ensinamentos ouvidos em Lourdes, cujo conteúdo vocês podem acessar no site das ENS. Vale a pena reler as conferências. Elas nos trazem esclarecimentos úteis para vivermos, de maneira consciente, as o.rientações dadas ao Movimento. Recordo, muito resumidamente, alguns aspectos, justamente para convidá-los a reler os textos. O Bispo de Lourdes, D. Jacques Perrier, mostrou-nos, inicialmente, o centro de nossa vida cristã, que não é outro senão a pessoa de Jesus Cristo. Unidos pelo sacramento do Matrimônio, os esposos estão reunidos em nome de Cristo. Próximo de nós por sua humanidade, Ele nos aproxima de Deus. Ele nos permite permanecer na Igreja em comunhão com Deus e com os outros. Esposos cristãos, vocês podem apoiar-se em Cristo, que está no centro, ou melhor, no coração de suas vidas. O teólogo belga, Alain Mattheeuws, com a contribuição da experiência concreta de Jean-Louis e Priscilla Simonis (membros da ERI), convi6
da-os a penetrar sempre mais no sentido de seu amor mútuo, este sair de si para ir ao encontro do outro. Pois "Cristo nos concede o dom de nos darmos um ao outro em verdade". Ele coloca os esposos no centro de sua própria relação nupcial com sua Igreja. Esta forte convicção é o fundamento da missão do casal, que é a de "mostrar como Cristo ama a Igreja e toda a humanidade com um amor de Esposo". Que os esposos, que não vivem senão um para o outro, testemunhem à sua volta a vida e o amor que vem de Deus. A conferência de Françoise Sand nos apresentou um quadro das condições da vida de farru1ia, freqüentemente tão desestabilizada e, mesmo, desvirtuada na sociedade atual. É neste mundo real que temos que dar testemunho da beleza e da santidade do casamento, na convicção de que a fallli1ia continua viva e atraente. Vocês conhecem Alberto e Constanza Alvarado, membros da ERI até o ano passado. A partir de um testemunho pessoal, enriquecido pelareflexão sociológica, eles nos levam a refletir sobre o sentido da comunidade que vivemos: nos níveis de casal, de equipe, de Movimento e de toda a Igreja. Eles também nos convidam a "dar testemunho de nossa fé, de nosso amor e de nossa espeCM 415
rança a um mundo que navega sem rumo nas águas do individualismo". A farm1ia, este "nós" mais próximo de Deus, é fonte e modelo. Juntos, os equipistas constituem "uma comunidade de comunidades na fé", "construtores da história, com base no amor, segundo o plano de Deus". Celebramos com emoção a memória de Pe. Caffarel, cuja beati-
ficação esperamos. Possa sua intercessão ajudar-nos a nos manter fiéis a seu impulso fundador, a fim de que as Equipes de Nossa Senhora sejam, cada vez mais, em todas as partes do mundo, comunidades vivas de casais, reflexos do amor de Cristo! François Fleischmann
................................................. .. SESSÃO DE FORMAÇÃO
1NTERNAC10NAL lourdes
2006
Olá, gente amiga! Terminado o 9° Encontro Internacional, um pequeno grupo de casais (em torno de 70) e cerca de vinte Sacerdotes Conselheiros Espirituais permaneceram em Lourdes para uma Sessão Internacional de Formação, particularmente direcionada ao serviço de Casal Responsável Regional, ministrada por membros da ERI e alguns casais convidados. Nosso querido Pe. Caffarel, numa de suas visitas ao Brasil, em época que esse país experimentava um grande crescimento no número de equipes, com sua peculiar sabedoria, pronunciou uma frase célebre: "Mais valem 500 equipes fortes do que 5000 equipes medíocres". Na esteira de tão incisiva admoesCM 415
tação, sempre fez parte da longa tradição das ENS dar especial atenção à formação das equipes, desde o seu nascimento até a formação de seus quadros. Seguramente, esta constante preocupação com a formação tem sido uma garantia para o bom desenvolvimento do nosso Movimento, den7
tro de um espírito de unidade e de fidelidade ao carisma, à intuição original, que permanece como fundamento essencial da sua vida. Assim, nada melhor do que aproveitar a oportunidade de um grande encontro internacional, com a presença de representantes da quase totalidade de países onde o Movimento está instalado, para propor que vários desses casais permaneçam mais quatro dias na cidade-sede para participarem de uma Sessão de Formação Internacional. Foi com este objetivo que a ERI convidou o referido grupo para refletir, estudar, trocar experiências e rezar juntos, das 18 horas de 21 às 13 horas de 24 de setembro de 2006. O grande tema desta Sessão Internacional foi o Sentido do Serviço e a proposta de sua vivência concreta, exposto através de palestras, testemunhos e animadas reuniões mistas por grupos lingüísticos. Visando fornecer o suporte espiritual para estas reflexões, as diárias orações da manhã e celebrações eucarísticas, assim como as demais preces animadas e vigília de adoração ao Santíssimo Sacramento estiveram ligadas por um fio condutor, baseado na palavra de Jesus: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida". Em cada dia, toda a reflexão dos momentos litúrgicos aprofundava para nós exatamente uma dessas características pelas quais Jesus se identificava, e através de cuja reflexão, conduzidas a partir das homilias assim direcionadas pelo Pe. Vinaty, podia-se apreender melhor o sentido do serviço prestado ao Movimento. 8
A diversidade das línguas, superada em grande parte pela tradução simultânea das palestras e testemunhos, não foi empecilho para se respirar um clima aconchegante e alegre, onde todos puderam se sentir irmãos entre irmãos, buscando as respostas para seus anseios e dificuldades na arte cristã de servir a Deus e ao Movimento. Importante destacar que, entre os assuntos abordados, tivemos nesta Sessão a oportunidade de fazer a apresentação oficial do Manual do Casal Responsável Regional, fruto de uma laboriosa pesquisa e reflexão da Equipe Satélite da Formação, aprovada pelo Colégio Internacional e pela ERI, e no qual se deposita fundada esperança de ser um valioso instrumento para que os Casais Regionais compreendam o sentido de sua missão e vivam concretamente o seu papel diante do Movimento. Coroando a formação pretendida, Mons. Fleischmann apresentou uma visão do pensamento do Pe. Caffarel sobre o Carisma Fundador, cabendo ao casal Marie Christine/ Gérard de Roberty acentuar o caráter da internacionalidade e da direção colegiada dentro do nosso Movimento. Fundamentados nas avaliações deixadas pelos participantes, podemos render graças ao Senhor, pois seu Espírito Santo se fez presente na Cité Saint Pierre, casa que nos acolheu em Lourdes, no silêncio e na altura da colina em que está construída, para nos permitir experimentar mais uma vez o encontro e o aconchego do amor de Deus. CM 415
Aos casais responsáveis pela organização do local (Christiane e Peter Annegarn - CR da SR Bélgica, e Colette e Marin Voisin- CR da Super Região França) e aos "benévoles" da Cité Saint Pierre, ficam as preces para que o Senhor recompense sua dedicação e acolhida. Aos membros da ERI, conduzidos pela coordenação de Maria Carla e Carlo Volpini, somou-se ainda a bênção de uma convivência alegre, descontraída e fraterna com casais e sacerdotes de várias partes do
mundo, para quem, a partir da cerimônia de envio, coube a tarefa de acender uma luz renovada de entusiasmo em suas respectivas Regiões e Super-Regiões. Que, desde sua gruta em Lourdes, a Virgem Imaculada continue a proteger o nosso Movimento. Aceitem o nosso carinhoso abraço.
Silvia e Chico Membros da ERI Casal Ligação para a Zona América
................................................... CALE1DOSCÓP10 Caleidoscópio: é a imagem que se forma em nosso espírito ao lermos as impressões que numerosos equipistas, após regressarem a suas casas, enviaram ao Secretariado Internacional, alguns dias após o encerramento do Encontro. Gostaríamos de ser este tubo opaco, no interior do qual se encontram numerosos pequenos espelhos e pequenos objetos, coloridos e móveis, que se refletem e fazem ver, com uma pequena rotação, desenhos geométricos variados, que encantam e surpreendem. Esperamos que estas palavras possam trazer uma imagem variada do que os equipistas viveram durante o X Encontro de nosso Movimento: CM 415
• "Pela segunda vez pudemos participar do Encontro Internacional das ENS, e uma vez mais nos sentimos acariciados por Deus, que nos permitiu viver um acontecimento de tal envergadura em Lourdes. Já em Santiago de 9
Compostela, tínhamos ficado impressionados com a dimensão universal do Movimento, sobretudo na celebração eucarística e na oração com irmãos de línguas e etnias diversas. Todos nós cantamos juntos, na linguagem do amor, os louvores do Senhor". (Um casal argentino) • "Retomamos de Lourdes verdadeiramente felizes. Este Encontro foi, ao mesmo tempo, caloroso, de muita oração, rico de ensinamentos, repleto de fraternidade ... Poderíamos continuar esta lista, mas o que queremos é dizer-lhes da nossa profunda alegria por termos participado deste grande momento do Movimento". (Um casal francês) • "Este foi um Encontro rico de fé vivida, de conhecimento, de descoberta de nós mesmos, individualmente, e como casal, de alegria por reencontrarmos casais que já conhecíamos e outros que viemos a conhecer aqui, de partilha de experiências que são aspectos práticos da vida e momentos de enriquecimento para nós todos que nos colocamos sob o olhar protetor de Maria". (Um casal português) • "Gostaríamos de dizer que a universalidade da Igreja e as manifestações do Espírito Santo são difíceis de serem expressas em palavras. Elas, porém, tomaram lugar em nosso coração e fazem parte de uma grande e contínua oração, que alimenta, nutre e provoca uma necessidade sempre maior de Deus. Gostaríamos de 10
•
•
•
•
lhes dizer que, após Lourdes, houve uma mudança em nós, que nos fez sentir a necessidade da oração, que nos fez descobrir um sentimento diferente na recitação do rosário, e que fez acontecer o milagre da paz em nossos corações". (Um casal mexicano) "O que mais nos marcou foi o ambiente. Doçura, alegria, serenidade, atenção com os outros. 4000 casais reunidos que se amam e fundamentam seu amor em Deus: isto transforma! Nossas reuniões de equipe, nutridas desta mesma qualidade de escuta e amizade, contribuíram muito. Devemos ter chegado perto do que chamamos comunidades vivas de casais". (Um casa/francês) "Nosso Senhor apresentou-se fisicamente diante de nós na procissão eucarística dos peregrinos, que tinha ao fundo, como cenário, a gruta da Virgem. Indo ao encontro de nossa Mãe, percebemos que ela tinha escolhido um lugar bem simples para nos indicar o caminho que deveríamos seguir para conseguir nossa espiritualidade conjugal". (Um casal da Guatemala) "Regressamos com a agenda cheia de endereços de novos verdadeiros amigos de todo o mundo, entusiasmados com este fabuloso encontro". (Um casal francês) "Foi para mim uma honra participar deste encontro. Houve momentos de festa, de oração e de formação. Desde a cerimônia de abertura na Basílica S. Pio X, CM 415
completamente lotada, houve oportunidade de conhecer a força evangelizadora deste Movimento de casais, sua influência benéfica e moralizadora em nossa sociedade. Ficou claro para mim, mais uma vez, que a família é uma célula da sociedade e deve ser também uma igreja doméstica. Desejo que este Movimento de espiritualidade conjugal e familiar cresça e se fortaleça sempre mais. As Equipes de Nossa Senhora são uma riqueza para nossa Igreja e para nosso país". (Um bispo português) • "Esta tarde estivemos contemplando um milagre que nos fez virem lágrimas aos olhos: espalhados pelo gramado, centenas de casais de todas as idades e de todos os países faziam o Dever de Sentar-se, ou a "sentada" como costumamos dizer. Foi comovente ver tantos casais dialogando, "peleandola", buscando viver a três este sacramento, experimentando viver a verdadeira felicidade, esta felicidade que não se vê mas que se sente no mais profundo do coração". (Um casal argentino) • "Queremos partilhar com todos vocês a felicidade e o presente que Deus nos deu, de poder viver este maravilhoso Encontro". (Um casal espanhol) • "Qual é o segredo das Equipes de Nossa Senhora? Pessoas de todos os países do mundo, dos quatro cantos da terra: nós nos encontramos com nossas cores, nossas línguas, nossas preocupaCM 415
ções, nossas tradições e nossas expectativas. Nós nos encontramos como se nos conhecêssemos há muito tempo, como se fôssemos uma só família, uma grande família, que ama, que tem os mesmos sentimentos como se deve fazer quando se conhece Jesus Cristo (cf. Fil2,5). Encontramos afabilidade em cada rosto e bom acolhimento em cada lugar onde nos sentamos. A estes milhares de novos irmãos, com quem vivemos momentos inesquecíveis, apresentamos nossa saudação cordial e nosso reconhecimento. Nossas manhãs se tomaram alegres e agradáveis porque muitos sóis se levantaram. Não é de se admirar, porque onde há amor uma nova aurora se levanta em cada novo rosto que sorri". (Um casal sírio) • ''Tive a graça, a alegria e a felicidade de participar, pela terceira vez de um Encontro Internacional das Equipes. Fiquei muito feliz. Além dos testemunhos, das conferências, das emoções, das palavras ditas abertamente e fraternalmente, as equipes parecem-me ser comunidades não só de pessoas adultas, mas também adultas na fé, na vida, no serviço, na missão eclesial, na pastoral conjugal. Verdadeiramente, como dizia o tema do Encontro: comunidade viva de casais, reflexo do amor de Cristo". (Um conselheiro espiritual italiano)
Carla e Roberto Vio Secretários da ERI 11
ENCONTROS PROVlNClAlS 2006
Provinda Nordeste "Todos vós, conforme o dom que cada um recebeu, consagrai-vos ao serviço uns dos outros, como bons dispenseiros da multiforme graça de Deus" (lPd 4, 10).
Se fosse possível captar a essência do evento e transportá-la para uma manchete de primeira página, . ,,"',,,,,_d eis aí, em São Pedro, o foco principal do Encontro: receber e dar, abastecer-se para distribuir. Cento e setenta e três pessoas, das quais trinta Conselheiros, representando cinqüenta e cinco setores de oito regiões, todos envoltos pelo manto do Espírito Santo, que desperta tanto a "pertença" quanto o "serviço", foram buscar, em São José do Mipibú - RN, a substância necessária para nutrir as inúmeras equipes de base do Nordeste. Num clima de fraternidade, de coincidência de objetivos, de acolhimento sem igual, transcorreu, nos dias 3, 4 e 5 de novembro, o Encontro da Província Nordeste. Como se não bastassem os múltiplos e fartos "mimos" despejados nas palestras, painéis, reuniõesde grupo, no momento de confraternização, nas tocantes liturgias... , ainda recebemos Graça e 12
Roberto, CRSR Brasil, que transmitiram animadoras e consistentes orientações para os anos vindouros, como o tema de estudo para 2007, demonstrando, por seu despojamento, o espírito que permeia as ENS, o serviço. O Pe. Carlos, conselheiro da Província, com simplicidade, discorreu sobre o caminho da Espiritualidade Conjugal. Cida e Raimundo, CRP Nordeste, por sua vez, demonstraram o entusiasmo, o desprendimento, a abnegação, o zelo com que cuidam da missão por Deus a eles confiada. Os casais apoio e animação não deixaram arrefecer o entusiasmo de ninguém. Não querendo entrar na essência do conteúdo do Encontro, apenas queremos dizer das "marcas" que ficaram gravadas no coração de todos, dentre elas os depoimentos sobre o Encontro Internacional de Lourdes, as memórias feitas ao casal Nancy e
CM 415
Pedro Moncau e ao Padre Caffarel e uma certa maneira mais comprometedora de inserir as ENS na Campanha da Fraternidade, esta última palestra proferida pelo Pe. Tadeu, da Região Pernambuco ll. Com o Envio, partimos todos, equipistas e conselheiros, missionários que somos, com o intuito de cumprir a tarefa para a qual o Senhor nos destina, determinados, cada um, a concretizar o "Ide e Evangelizai", certos de que "Ele está no meio de nós". Elen e Colares Eq. N. S. Estrela do Mar- 15 CRS-E- Fortaleza/CE
Província Sull "O amar-se um ao outro é o caminho mais curto para chegar a Deus". (Pe. Flávio Cavalca)
Aconteceu nos dias 3, 4 e 5 de novembro de 2006, sob as bênçãos do Espírito Santo, nosso Encontro Provincial, no Centro Pastoral Santa Fé, em Perus/SP. Como sempre, o clima de alegria e acolhimento CM 415
foi contagiante dentro da grande família da Província Sul L Além daqueles que continuavam no exercício da responsabilidade, estiveram presentes 18 novos Casais Responsáveis de Setor, que assumiam naquela oportunidade. A importância do Encontro esteve no conteúdo, com as orientações para os próximos 6 anos do Movimento, advindas do Encontro Internacional de Lourdes. Sobre este, aliás, foi dedicado um momento chamado "Luzes de Lourdes", muito bem apresentado pelo casal Virgínia e Marcos. O tema para 2007, "Espiritualidade conjugal, compromisso nas equipes", foi apresentado pelo Padre Flávio Cavalca. A novidade ficou por conta do testemunho dado por três casais: Monique e Gerard, Hélene e Peter, Esther e Marcello, que tiveram alguma convivência com Padre Caffarel no início do Movimento no Brasil. Eles nos transportaram àqueles momentos como se os estivéssemos vivendo. Aprofundamos com eles nosso conhecimento sobre a vida do Padre Caffarel, sua personalidade, seu espírito incansável de seryiço a favor dos casais e das famnias. 13
Testemunhos importantes também nos deram Dirce e Rubens, responsáveis pelo trabalho dos intercessores no Brasil, e Cleide e Valentin, querespondem pelas Comunidades Nossa Senhora da Esperança, movimento fundado por Dona Nancy e que congrega pessoas sós. A liturgia coroou cada parte do Encontro com um clima de oração e valorização da Eucaristia. Foram tratados ainda outros assuntos necessários à caminhada do Movimento no ano de 2007, sempre em consonância com as orientações da Igreja. Vários Sacerdotes Conselheiros Espirituais participaram do Encontro, orientando-nos e apoiando. Sheila e Francisco, Casal Responsável Provincial, conduziram o Encontro num clima de tranqüilidade e oração. O seu objetivo foi alcançado: que os nossos CRS voltassem aos seus setores e às suas equipes com ânimo novo. Carmem Silvia e João F. Baciotti CR Região São Paulo Centro II
••• Província Centro-Oeste Aconteceu nos dias 10, 11 e 12 14
de novembro, em Brasília/DF, o Encontro da Província Centro-Oeste, sob a responsabilidade de Nilza e Nivaldo e Padre Geraldo Grendene, respectivamente CRP e SCEP. Tudo transcorreu num clima de simplicidade e muita alegria, na comunhão de irmãos das Regiões Centro-Oeste I, Goiás Sul, Centro-Oeste II e Mato Grosso do Sul. O Encontro atingiu o seu objetivo, passando com fidelidade e profundidade as orientações recebidas da Super Região. Também as liturgias foram marcantes, todas preparadas com muito zelo. Aconteceram algumas dinâmicas que levaram todos os participantes a um bom entrosamento, aproximação e conhecimento mútuo. Tomaram posse neste Encontro alguns casais, aos quais damos as boas vindas. Pela CO I: Elza e Edílson (CRS B); pela Goiás Sul: Vera e Athaide (CRS A-Itumbiara), Padre Carlos (SCES A-Itumbiara) e Ana Maria e Reginaldo (CRPré-Setor Triângulo Mineiro); pela CO II: Valéria e Ronaldo (CRS Anápolis) e Débora e Marquinho (CRS Goiânia). Tivemos também um momento especial para aqueles que estavam participando pela última vez do EnCM 415
19 de novembro último, quando receberam as orientações do Movimento para o ano de 2007. Fomos acolhidos pelos equipistas da Região Minas II, sob a coordenação de seu Casal Responsável, Beth e Carlos Alberto. A organização geral deste evento ficou a cargo de nosso Casal Provincial, Josefina e Roque, coadjuvados pelos Casais Regionais. Neste ano, o Casal Responsável da SuperRegião Brasil, Graça e Roberto, fez parte de nossa equipe de trabalho e nos apresentou dois flashes de for••• mação: um sobre o novo logotipo internacional das ENS e um outro soProvíncia leste bre as prioridades do Movimento a Nosso Movimento deve muito de serem trabalhadas nos 6 anos que se sua unidade e dinamismo à preocu- seguirão ao Encontro de Lourdes. As pação que os casais responsáveis têm orientações específicas para o ano de em nos manter informados sobre a 2007 foram dadas pelo casal Provindireção que devemos seguir para me- cial Josefina e Roque. Mais do que um encontro de tralhor vivermos nosso carisma e nossa mística. Com este objetivo, os Casais balho intenso, com fixação de metas, Responsáveis pelos Setores de nossa objetivos e métodos de ação dentro Província Leste estiveram reunidos das ENS, o Encontro Provincial semem Belo Horizonte, nos dias 17, 18 e pre é uma oportunidade maravilhosa que Deus oferece a todos aqueles que dele participam, de conhecer novos casais equipistas de outros Setores e Regiões, que por viverem realidades diferentes proporcionam aos participantes uma interessante troca de experiências, principalmente sobre o serviço que prestam ao Movimento. Este intercâmbio é muito enriqueProvíncia Leste J' ·~ cedor, tanto em relação
contro Provincial. Que o Senhor retribua a eles pelo serviço realizado com tanto carinho. No encerramento, tivemos uma linda e expressiva Celebração de Envio, todos conscientes da sua missão no Movimento e na Igreja, agora diante do forte apelo do tema para 2007: "Espiritualidade Conjugal: compromisso nas equipes". Creusa e Caroba CR da RegiãoCO II geraldocaroba@hotmail.com
CM 415
15
às atividades práticas do Casal Responsável e suas atribuições quanto à vivência de profundos momentos de oração, meditação e reflexão partilhados com SCE de outras Regiões e Setores, sempre nos trazendo muita paz e confiança para bem desempenharmos a função de casal responsável nas ENS, em qualquer nível. O Encontro da nossa Província foi bem peculiar neste ano, tendo em vista que dos nove casais responsáveis regionais que compõem o colegiado provincial, quatro são estreantes. No entanto, a falta de experiência não foi empecilho para que, unidos, todos realizassem o trabalho de forma colegiada e harmoniosa. A presença do CRSR-Brasil, Graça e Roberto, que permaneceu conosco durante todo o Encontro, ajudou-nos a melhor compreender o verdadeiro sentido do serviço nos diferentes níveis de responsabilidade de nosso Movimento. Gostaríamos de destacar o que consideramos o ponto alto do Encontro: a grande integração de todos em tomo do único objetivo que nos movia, ou seja, assimilar, compreender e trocar idéias sobre as Orientações para o ano de 2007. A responsabilidade pelo Movimento, nos diversos níveis da sua estrutura, é exercida
16
em verdadeiro espírito de serviço pelos casais que temporariamente a ela são chamados. Em nossa Província, há verdadeira ajuda mútua entre eles, todos buscando unicamente o objetivo final, que é bem animar os equipistas a caminhar na direção da santidade conjugal. Ester e Renato CR da Região Rio IV esterenato@ globo.com
••• Província Norte A alegria, o entusiasmo, a dedicação ao serviço somaram-se à acolhida feita ao Casal Provincial, aos Casais Regionais, Sacerdotes Conselheiros Espirituais e demais casais, para o Encontro da Província Norte, em Manaus/AM, nos dias 17, 18 e 19 de novembro de 2006. O Centro de Treinamento Laura Vicuõa, das Irmãs Salesianas, cedeu seu palco ao Espírito Santo, para a alegre responsabilidade dos que acreditam nas palavras do Cristo: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu Nome, Eu estarei no meio deles" (Mt 18,20). Tendo como pano de fundo o
CM 415
tema "Espiritualidade Conjugal: Compromisso nas Equipes", os casais responsáveis de setor das cidades de Parintins, Maués, Belém, Castanhal, Santarém, Juruti e casais e sacerdotes locais se encontraram para formação específica, troca de experiências, orientações e novas amizades que o Encontro proporciona. Desde a abertura oficial feita pelo Casal Provincial, Nazira e João Paulo, tendo o apoio do SCE Regional Norte I, Pe. José Albuquerque, até o encerramento, o Encontro manteve um ritmo de crescimento constante, numa atmosfera de alegria e intensa participação de todos. Tivemos o privilégio de contar com a presença de Pe. Fr. Avelino Pertile, SCE da Super-Região. Ele proferiu a palestra sobre a Espiritualidade Conjugal. Conhecimento profundo, vivência evangélica, foram os fundamentos para atrair a atenção de todos. Quanto à liturgia, os textos escolhidos para as Celebrações Eucarísticas e demais orações criaram um ambiente propício ao recolhimento e intimidade com o Senhor.
Motivo de grande alegria foram as presenças dos Bispos auxiliares de Manaus, Dom Sebastião, na Celebração de Posse dos novos Casais Setor, e de Dom Mário, que proferiu a palestra "Desafios e oportunidades de Evangelização", enfocando a CF 2007, cujo tema é: "Fraternidade e a Amazônia", e lema: "Vida e Missão nesse chão". Isso demonstra o interesse dos nossos pastores para com o Movimento e ao mesmo tempo a grande responsabilidade que temos na Igreja. Amigos, muito ouvimos e aprendemos. A impressão era de que ninguém queria que o Encontro findasse ... Mas, como os Apóstolos ao descer com Jesus do Monte Tabor, fomos enviados a voltar aos nossos lares, às nossas cidades, aos nossos ambientes de vida e de trabalho, para aí, humildemente, começar a caminhada de portadores das Orientações para o ano de 2007, tão bem esclarecidas pelo nosso Casal Provincial, Nazira e João Paulo Martha e Simão Pedro CR da Região Norte I martha@eln.gov.br
MUTIRÃO Nos dias 11 e 12 de novembro, realizou-se um Mutirão, em ltabuna/ BA. Sendo este evento do Movimento destinado a relembrar a pilotagem, foram desenvolvidos, através de palestras e grupos de reflexão e apresentação em plenário, alguns temas específicos da pilotagem como Partilha, Co-participação, Vida de Equipe, Missão e Engajamento. Houve a participação de 33 casais, do Casal Responsável Regional e de quatro SCE.
Clara e Tavares, ltabuna/BA CM 415
17
ESP1R1TUAl1DADE QUARESMAl (Saudação ... ) A procissão penitencial, com a qual iniciamos a celebração de hoje, ajudou-nos a entrar no clima típico da Quaresma, que é uma peregrinação pessoal e comunitária de conversão e de renovação espiritual. (... ) Como é importante acolher as palavras de Jesus: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, cada dia, e sigame" (Lc 9, 23). Outro rito simbólico, gesto próprio e exclusivo do primeiro dia da Quaresma, é a imposição das Cinzas. Qual é o seu significado mais profundo? Certamente não se trata de mero ritualismo, mas de algo bastante profundo, que toca o nosso coração. Ele nos faz compreender a atualidade da admoestação do profeta Joel, que ressoou na primeira Leitura, advertência que conserva também para nós a sua validez saudável: aos gestos exteriores deve corresponder sempre a sinceridade da alma e a coerência das obras. De fato, para que serve, pergunta o autor inspirado, rasgar as vestes, se o coração permanece distante do Senhor, isto é, do bem e da justiça? Eis aquilo que verdadeiramente conta: voltar para Deus, com o coração sinceramente arrependido, para obter a sua misericórdia (cf. 112,12-18). Um coração renovado e um espírito novo: é isto que pedimos com o Salmo penitencial por excelência, o Miserere, que hoje cantamos com o
refrão "Perdoai-nos, Senhor, porque pecamos". O verdadeiro crente, consciente de ser pecador, aspira inteiramente - espírito, alma e corpo- pelo perdão divino, como por uma nova criação, capaz de lhe restituir a alegria e a esperança (cf. Sl 50, 3.5.12.14). Outro aspecto da espiritualidade quaresmal é aquilo que poderíamos definir "agonística" (relativo a luta) e que sobressai na atual oração da "coleta", quando se fala de "armas" da penitência e do "combate" contra o espírito do mal. Todos os dias, mas sobretudo na Quaresma, o cristão deve enfrentar uma luta, como a que Cristo empreendeu no deserto da Judéia, onde durante quarenta dias foi tentado pelo Diabo, e depois, no Getsemani, quando rejeitou a extreCM 415
ma tentação, aceitando totalmente a vontade do Pai. Trata-se de uma batalha espiritual contra o pecado e, por fim, contra satanás. É uma luta que envolve totalmente a pessoa e exige uma vigilância atenta e constante. Santo Agostinho observa que quem deseja caminhar no amor de Deus e na sua misericórdia não pode contentar-se com a libertação dos pecados graves e mortais, mas "pratica a verdade, reconhecendo também os pecados que se consideram menos graves ... e vem à luz cumprindo obras dignas. Também os pecados menos graves, se forem descuidados, proliferam e causam a morte" (ln lo. evang. 12, 13, 35). Por conseguinte, a Quaresma recorda-nos que a existência cristã é um combate incessante, no qual devem ser utilizadas as "armas" da oração, do jejum e da penitência. Lutar contra o mal, contra qualquer forma de egoísmo e de ódio e morrer para si mesmos para viver em Deus é o itinerário ascético que cada discípulo de Jesus está chamado a percorrer com humildade e paciência, com generosidade e perseverança. O dócil seguimento do Mestre divino toma os cristãos testemunhas e apóstolos de paz. Poderíamos dizer que esta atitude interior nos ajuda a ressaltar melhor também qual deva ser a resposta cristã à violência que ameaça a paz no mundo. Certamente não é a vingança, nem o ódio, nem sequer a fuga num espiritualismo falso. A resposta de quem segue Cristo é, ao contrário, a de percorrer o caminho escolhido por Aquele que, face aos males do seu tempo e de todos os CM 415
tempos, abraçou decididamente a Cruz, seguindo o caminho mais longo, mas mais eficaz do amor. Nas suas pegadas e unidos a Ele, todos nós devemos empenhar-nos na oposição ao mal com o bem, à mentira com a verdade, ao ódio com o amor. Na Encíclica Deus caritas est quis apresentar este amor como o segredo da nossa conversão pessoal e eclesial. Re-evocando as palavras de Paulo aos Coríntios: "O amor de Cristo nos compele" (2Cor 5,14), realcei como "a consciência de que, n'Ele, o próprio Deus se entregou por nós até à morte, deve induzir-nos a viver, não mais para nós mesmos, mas para Ele, para os outros" (n. 33). O amor, como recorda Jesus hoje no Evangelho, deve transformar-se em gestos concretos para o próximo, especialmente para os pobres e os necessitados, subordinando sempre o valor das "boas obras" à sinceridade da relação com o "Pai que está nos céus", que "vê o oculto" e que "recompensará" todos os que fazem o bem de maneira humilde e abnegada (cf. Mt 6, 1.4.6.18). A concretização do amor constitui um dos elementos fundamentais da vida dos cristãos, que são encorajados por Jesus a serem luz do mundo, para que os homens, vendo as suas "boas obras", glorifiquem a Deus (cf. Mt 5,16). Esta recomendação chega até nós oportuna como nunca no início da Quaresma, porque compreendemos cada vez mais que "para a Igreja, a caridade não é uma espécie de atividade de assistência social... mas pertence à sua natureza, é expressão irrenunciável da sua própria es19
sência" (Deus caritas est, 25, a). O amor verdadeiro manifesta-se em gestos que não excluem ninguém, a exemplo do bom Samaritano que, com grande abertura de alma, ajudou um desconhecido em dificuldade, encontrado "por acaso" na beira da estrada (cf. Lc 10, 31). ( ... ) Entremos no clima típico deste período litúrgico com estes sentimentos, deixando que a palavra de Deus nos ilumine e nos guie. Na Quaresma, sentiremos ressoar com freqüência o convite a converter-nos e a crer no Evangelho e seremos constantemente estimulados a abrir o espírito ao poder da graça divina. Dos
ensinamentos que a Igreja nos oferecerá abundantemente nestas semanas, façamos um tesouro. Animados por um forte compromisso de oração, decididos a um esforço maior de penitência, de jejum e de atenção carinhosa para com os irmãos, caminhemos rumo à Páscoa, acompanhados pela Virgem Maria, Mãe da Igreja e modelo de cada autêntico discípulo de Cristo.
Papa Bento XVI Homilia na Missa de quarta-feira de Cinzas Basaica de Santa Sabina/Roma, 1-03-2006
VlDA E MlSSÃO NESTE CHÃO A Amazônia também faz pensar em situações humanas e questões preocupantes: indígenas perturbados em seu espaço e agredidos em suas culturas; crescimento caótico dos grandes centros urbanos; conflitos sociais por causa da disputa pela posse das terras; iniciativas econômicas inadequadas ao ambiente. O impacto da globalização econômica e cultural sobre populações originárias e tradicionais gera migrações e desenraizamento social, cultural e religioso. No coração da Amazônia constatam-se problemas sociais típicos de áreas metropolitanas e industriais do Centro-Sul do País: falta de estrutura e de serviços públicos nas extensas áreas sub-urbanas, de20
semprego, degradação dos costumes, desagregação familiar e muita violência. Na Amazônia está acontecendo um grave transtorno de fundo antropológico, com a perda irreparável de inestimáveis riquezas humanas e culturais das populações locais. A Igreja Católica marcou a Amazônia com sua presença desde achegada dos europeus naquela região, no século XVI. Por muito tempo, os missionários estiveram praticamente sozinhos ao lado dos povos indígenas, defendendo-os e levando-lhes os benefícios da saúde e da educação, junto com a mensagem religiosa. Hoje, novos e grandes desafios são postos à ação evangelizadora da Igreja: milhares de migrantes de toCM 415
das as partes do Brasil entraram nas novas áreas de povoamento e necessitam de assistência religiosa e pastoral, além de estruturas para a assistência social e a vida eclesial. Os recursos humanos e materiais são escassos para a imensidade da missão. Muitas vezes a Igreja precisa mediar conflitos ou defender as populações expostas à ganância do poder econômico. Com freqüência, é no abrigo de suas capelas e centros comunitários que o povo amazônico pobre encontra espaço para o reconhecimento e a afirmação de suas dignidade. Até agora, as dioceses e prelazias daquela região foram assistidas, sobretudo, por generosos missionários estrangeiros; mas chegou a hora de uma grande ação solidária de toda a Igreja no Brasil para a evangelização da Amazônia. O apoio e o revigoramento daquela Igreja local tornouCM 415
se urgente e requer a ajuda de voluntários e missionários de outras regiões do País, além de recursos econômicos e logísticos. Vida e missão neste chão, este é o desafio! A proposta da Campanha da Fraternidade de 2007 é promover a fraternidade efetiva com as populações amazônicas; é defender e promover a vida que se manifesta com tanta exuberância na Amazônia. A mesma preocupação com a fraternidade e a solidariedade também está por trás da defesa do ambiente, casa comum e patrimônio do qual todos têm o direito de usufruir e viver. A Amazônia, berço generoso de tanta vida, precisa também ser chão fraterno entre povos e culturas.
Dom Odilo Pedro Scherer Secretário-Geral da CNBB Extrato da Apresentação doTexto-Base da CF 2007 21
JUBllEUS SACERDOTAlS Frei José Bertoldi, O.F.M. Sacerdote Conselheiro Espiritual da Equipe Nossa Senhora do Imaculado Coração de Maria, do Setor B de Curitiba/PR, celebrou o Jubileu de Ouro de vida religiosa Franciscana, no dia 22 de dezembro de 2006. Entrou para o seminário em Rodeio/SC, onde completou seus estudos de preparação ao sacerdócio. Hoje eleva louvores a Deus pelas graças recebidas, a quem também agradece humildemente pela sua perseverança na fé, sendo agradecido ainda às pessoas que rezaram pela sua vida consagrada. Sente-se realizado em servir a Deus e aos irmãos na vivência desta maravilhosa escolha. A Equipe 25-B sente-se honrada por tê-lo como SCE, sempre muito prestativo, dedicado e amigo. Que Deus lhe dê muita saúde e disposição para servir de exemplo e motivação aos que lhe são próximos. Rose e Afonso Canal! Equipe 25 B - Curitiba-PR
Padre Humberto Geller, S.A.CA, celebrou 50 anos de vida sacerdotal, no dia 2 de dezembro de 2006. Pertence à Congregação de São Vicente Palotti. Trabalha no Seminário Maior Palatino e na Paróquia São José. É SCE da Equipe 8-C de Curitiba há 16 anos, para cujos membros é companheiro e orientador firme, do que é exemplo a pergunta feita ao final de uma reunião: "Alguém teve oportunidade de enxergar Deus em você hoje? Seu lema: "Por mim mesmo nada posso. Com Deus posso tudo. Por amor a Deus quero fazer. A Deus toda honra". Inês e Regina/do CRE Equipe 8-C- Curitiba-PR
22
CM 415
ORDENAÇÃO PRESBlTERAL Pe. Antônio Cláudio Pereira de Oliveira foi ordenado presbítero no dia 18 de agosto de 2006, na Catedral Metropolitana de Fortaleza, pela imposição das mãos de Dom José Antônio Tosi, Arcebispo de Fortaleza. Seu lema: "Eu sou o bom pastor". A equipe SB, N. S. Aparecida, louva e agradece a Deus pela sua ordenação. Que as bênçãos do Senhor o acompanhem sempre em seu ministério e que Nossa Senhora seja-lhe apoio em sua caminhada. Ao querido Pe. Cláudio, SCE da Equipe 5B, os votos de gratidão e carinho da equipe, pela sabedoria e paciência com que a vem aconselhando. Vera e Souza, Eq. 5b- N. S. Aparecida- Fortaleza/CE
••• Pe. Marcos Eduardo Coró, foi ordenado presbítero no dia 23 de julho de 2006, na sua cidade natal, Brotas/SP, pela imposição das mãos de Dom Joviano de Lima Junior, Arcebispo de Ribeirão Preto/SP. Atualmente é SCE das Equipes 3-A, 10-A e 16-B, de Jaú/SP. Com sua sabedoria e espiritualidade, muito nos auxilia em nossa caminhada. Louvamos a Deus pela graça de tê-lo como amigo. Com a intercessão de Maria, ele possa trilhar com alegria o caminho do Reino. Suas Equipes - Jaú/SP
••• Pe. Frei Charles da Santíssima Trindade, ocd. Tivemos a graça, no início de 2006, de têlo, ainda seminarista, como Conselheiro Espiritual de nossa Equipe, e agora, a alegria de vê-lo ordenado. Ele recebeu o sacramento da Ordem no grau de presbítero, no dia 1Ode dezembro de 2006, na Igreja Nossa Senhora do Carmo, em Rio Grande/RS. Os casais da Equipe agradecem a Deus pelos ensinamentos que já lhes foram transmitidos pelo jovem sacerdote. Eq. N. S. Medianeira de Todas as Graças, Setor E - Porto Alegre/RS CM 415
23
Ordenação Diaconal
SCE nomeado bispo A Equipe Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ( 14), a Equipe Nossa Senhora Aparecida, ambas do Setor B de Juiz de Fora/MG, e também a Equipe Imaculada Conceição de Moji das Cruzes/SP estão alegres e orgulhosas com a nomeação do Padre Armando Martim Gutierrez, da Congregação dos Filhos do Amor Misericordioso, para Bispo da diocese de Bacaball MA. Pe. Armando, atualmente na Itália, nasceu na Espanha e será ordenado bispo em Collevalenza, Peruggia!Itália. Padre Armando foi SCE das equipes referidas, quatorze anos em Mogi e três anos em Juiz de Fora. Era muito dedicado ao Movimento e às suas equipes e nunca faltava às reuniões mensais. Seus aconselhados pedem-lhe a bênção e desejam que o Espírito Santo continue a inspirá-lo. Como lembrou o Padre Lucas, ex-Superior Geral da Congregação: a Congregação perde um excelente padre, mas a Igreja ganha um ótimo Bispo. Deus seja louvado! Suas ex-equipes
24
Paulo Roberto de Oliveira, no dia 5 de janeiro de 2007, na Igreja São José de Campo Grande/MS. É Conselheiro Espiritual das Equipes Nossa Senhora de Guadalupe e Nossa Senhora dos Navegantes de Campo Grande/MS.
Capelão de Sua Santidade Monsenhor Marcelino Ferreira, SCE do Setor A e das Equipes 04, 11 e 15, Região Norte II, foi agraciado com o título de Monsenhor Capelão de Sua Santidade o Papa Bento XVI, na Arquidiocese de Belém. Sua nomeação ocorreu em 1o de setembro de 2006. Foi apresentado ao povo de Deus em 19 de outubro de 2006, durante Celebração Eucarística na Praça Santuário Nossa Senhora de Nazaré, em Belém. As Equipes da Região Norte II estão em festa, louvando e agradecendo a Deus pelo dom da vida do Mons. Marcelino e por ele ter repartido o título com todos aqueles que o ajudaram a ser Padre, inclusive as Equipes de Nossa Senhora. Fátima e Canêjo CR Região Norte II CM 415
Bodas de Ouro
Jubileu de Prata de vida religiosa No dia 10 de julho de 2006, celebrou Jubileu de Prata de vida religiosa a Irmã Conceição Samperi, Conselheira Espiritual da Equipe 5, Nossa Senhora das Graças, de Aracaju/SE. A missa em ação de graças foi celebrada por Dom José Palmeira Lessa, na Paróquia Nossa Senhora Rosa Mística, em Nossa Senhora do Socorro/SE. Ela faz parte da Congregação das Irmãs Ursulinas da Sagrada Farru1ia. Obrigada, Irmã, por sua dedicação, seriedade, carinho e amor para com todos os equipistas. Continue seu trabalho consagrado a Deus e ao serviço do seu povo, sempre conduzida pelas mãos de Maria. Vandeir e Sergio Eq. 8 - N. S. do Perpétuo Socorro Aracaju/SE CM 415
No dia 29 de setembro de 2006, na Igreja Nossa Senhora das Graças, em solene Eucaristia presidida pelo Pe. Jaime Kaspary- SCE do Setor- e concelebrada pelos Padres Antônio Lorenzatto- SCE da Equipe - Tarcísio Scherer e Marcus Vinícius Kalil (sobrinho do casal) e coadjuvada pelo Diácono Nei, Sara e Aloysio Kalil celebraram bodas de ouro. Participaram da ação de graças os filhos e familiares, os casais da sua equipe e de todo o Setor. Eles integram a Equipe Nossa Senhora Aparecida do Setor B de Porto Alegre, herdeira da primeira equipe formada no RS.
Equipes novas Em Itabuna/BA: Eq. N. Sra. do~ Socorro Eq. N. Sra. Mãe Rainha Em Rio Negro/PR: Eq. N. Sra. de Guadalupe Eq. N. Sra. das Graças
25
PARTIRAM PARA A CASA DO PAJ Luiz Carlos Delponte, da Eliana, no dia 17 de maio de 2006. Peitencia à Equipe 12 de Araraquara/SP. Arma Martha P. Zacarias, do Mário Prado Zacarias, no dia 22 de julho de 2006. Integrava a Equipe 3 -Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Brasil - Setor B - São Paulo Capital I. Victório Martinelli, da Encarnação, no dia 3 de outubro de 2006. Era integrante da Equipe 5 de Americana/SP. Fernando Pinto, da Fátima, no dia 28 de setembro de 2006. Integrava a Equipe Nossa Senhora do Amor, do Setor F, Região Rio V. Celsina Espínola dos Santos, do Valdir, no dia 26 de outubro de 2006. Integrava a Equipe Nossa Senhora Aparecida, do Setor de Valparaíso/SP. João Francisco Arruda Soares, no dia 20 de setembro de 2006. Fazia parte da Equipe Nossa Senhora da Alegria- Setor de Araçatuba/SP. José Francisco dos Santos (Japão), da Otacília, no dia 31 de outubro de 2006. Integrava a Equipe Nossa Senhora Milagrosa, do Setor A da Região Centro-Oeste II, Brasília/DF. Pe. José Carlos Lisboa, no dia 23 de novembro de 2006. Era Sacerdote Conselheiro Espiritual das Equipes 15C-I e 20C-I, de Brasília/DF. Padre João Peters, na data de 15 setembro de 2006. Ele era SCE da Equipe Nossa Senhora de Nazaré, do Setor C de Porto Alegre/RS, a qual confortava e orientava com sua palavra encorajadora. Era padre Sacramentino. Foi por muito tempo capelão da Brigada Militar em Porto Alegre e há muitos anos animava na cidade a procissão dos motoqueiros em honra a Nossa Senhora Aparecida. Padre Francisco Saez Sândi, no dia 27 de novembro de 2006. Nascido na Espanha aos 10 de março de 1930, foi ordenado presbítero na data de 17 de julho de 1955, na ordem dos Agostinianos. Veio para o Brasil no mesmo ano. Trabalhou em várias cidades e estabelecimentos de ensino na Capital e no interior de São Paulo. Desejando trabalhar em paróquia, tornou-se padre diocesano em 1993, na Diocese de Santos/SP, onde veio a falecer, como pároco da Paróquia N. Senhora do Rosário. Quando comemorou 50 anos de sacerdócio afirmou no jornal da Diocese: "Uma coisa não posso deixar de destacar, a influência que teve na minha vida, como religioso e como sacerdote, o movimento das Equipes de Nossa Senhora, de quem muitos anos tenho sido Conselheiro Espiritual, tanto nas cidades de São Paulo e São José do Rio Preto, como em Santos. Posso afirmar que eu recebi mais do Movimento do que eu lhe possa ter dado". 26
CM 415
JUBllEU DE PRATA DE EQUlPE A Equipe 09 -Nossa Senhora da Imaculada Conceição, do Setor C de Belém/PA, celebrou em 05 de setembro de 2006, o 2SO aniversário da sua fundação. A Equipe compõe-se atualmente de 06 casais e do Sacerdote Conselheiro Espiritual, Pe. George, da ordem Barnabita. Dois dos casais estão na equipe desde a sua fundação, os outros quatro provém de recompletamentos. Agradecendo a Deus pela caminhada no Movimento, partilham: Ao celebrarmos o jubileu de prata da nossa equipe, sabemos que tudo tem seu tempo e sua hora e compreendemos que devemos continuar caminhando, pois Deus, que é amor, confia plenamente na farru1ia. Foi esse amor que nos chamou a pertencer ao Movimento, que tem Nossa Senhora como guia e modelo a nos conduzir ao seu Filho. Amados irmãs e irmãos, sob o olhar amoroso de Maria, devemos continuar nossa caminhada de casais cristãos, pedindo a Ela que nos mostre sempre o que Deus quer de nós para perseverarmos na fé e construirmos o caminho que nos faça chegar à santidade. Equipe 9 - Setor C- Belém/PA
••• Celebramos com fé e amor no dia 13112/2006, os 25 anos de caminhada da Equipe 14- Nossa Senhora Mãe dos Homens, Setor B de Criciúma/SC, iniciada por 5 casais, dos quais, uma viúva e um casal ainda permanecem. Damos glória a Deus pelos casais e sacerdotes que fizeram parte de nossa equipe, hoje composta por 4 casais, uma viúva, e o sacerdote conselheiro espiritual. No dia 15/12/2006, reunidos no Santuário Nossa Senhora do Caravagio, celebramos a passagem deste Jubileu de Prata. Agradecemos aos equipistas que rezam por nós. Nestes 25 anos, procuramos ser uma pequena Igreja, tendo Jesus Cristo como o centro de tudo e abençoados sempre por sua mãe, Nossa Senhora. Eq. 14 - N. S. Mãe dos Homens, Setor B, Criciúma/SC
Quarenta anos de Equipe A Equipe Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças completou 40 anos de existência, no dia 15 de novembro de 2006. Está constituída, atualmente, por 6 (seis) casais e o Sacerdote Conselheiro Espiritual, os quais comemoraram o aniversário de fundação da Equipe, agradecendo a Deus as graças recebidas, com uma Celebração Eucarística, realizada na Paróquia Bom Jesus da Lapa, às 19h30min do mesmo dia, em Araçatuba/SP. Equipe N. Sra. Medianeira, Araçatuba/SP CM 415
27
DERRUBOU OS PODEROSOS DE SEUS TRONOS E EXALTOU OS HUMILDES A Novena de N. S. Aparecida levou-nos a refletir, intensamente, nas palavras e nos gestos, nos símbolos e nas encenações, o Magnificat, que Nossa Senhora cantou na casa de Isabel. Essa boa notícia correu séculos, atravessou culturas e sobreviveu a tantas vicissitudes de nossa história humana. A verdade perdura, não morre! Vivemos circunstâncias tão diversificadas em nosso mundo( ... ). Estamos sob constante ameaça de destruição, tanto pelas decisões políticas em favor da guerra e de armas nucleares, quanto pela conseqüente ameaça da natureza que, uma vez ferida, não perdoa jamais. O cântico do Magnificat é a boa notícia que Maria cantou, lembrandonos que o projeto humano, desvinculado do projeto divino, está fadado ao fracasso. Maria é o modelo expressivo no qual podemos espelharnos e assumir nossas realizações. Seu Magnificat nos faz ser a boa notícia ao mundo! Se não prestarmos atenção sobre o mais profundo de nossa existência, corremos o grande risco de não sermos, como cristãos, nem "notícia" nem "boa". Maria cantou o cântico dos pobres de Javé, que lutavam para sobreviver e fmnar sua liberdade: "Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes". Cantou o cântico do Deus dos pobres. Olhando para o Magnificat e para 28
a história, o cristão há de ser uma resposta para o mundo, mesmo que seja contracorrente, pois o Evangelho não é idéia nem teoria, é vida divina presente no humano. Isabel entendeu isso. O projeto de Deus para a humanidade tem um só nome: Jesus Cristo! Há, sim, um futuro para a humanidade. Há um jeito novo possível para nossa existência, porém depende de nossa coragem em assumir nossa própria história. Maria é a beleza de Deus presente no meio de nós. Humana como nós. E se grandes coisas foram possíveis para ela, são também para nós. Só depende de nossa abertura sincera para que Deus aja por meio de nós. O cântico de Maria, o Magnificat, não é somente poesia, mas vida que brota da vida, sonho divino presente na humanidade. E Deus continua a sonhar e todos nós, homens e mulheres, somos objetos desse sonho divino, do Deus que é louco por nossa humanidade. Chega de escravos e de senhores; que os escravos de hoje não sejam senhores amanhã, mas que sejam um mundo de irmãos, ensinou-nos D. Hélder Câmara. Somos capazes de corresponder ao amor divino cantado no Magnificat? Pe. Ferdinando Mancflio, C.Ss.R. Encaminhado por Rosangela e Marcelo Schwam Eq. N. S. das Graças - Valparaíso!SP CM 415
O TOQUE DAS MÃOS NA GRUTA DE LOURDES Alguns meses de antecedência, como preparação do espírito para o grande Encontro de Lourdes. Reuniões com o pequeno grupo de quatro irmãos equipistas, documentos sendo providenciados, economia financeira para as despesas, planejamento para a ausência ao trabalho, bagagem com as camisetas amarelas ... , enfim, partes de um sonho a ser realizado de 16 a 21 de setembro de 2006. Um período marcado por ansiedade humana e que certamente abençoado, estava nos planos de Deus para a minha ida ao X Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora. CM 415
Na perua que saia de Paris para Lourdes, começamos o caminho com orações. O Edoardo e a Mara, a Maria José, a Ivone, todos unidos como os primeiros discípulos para ir beber da água viva na fonte, na gruta de Lourdes. Depois de mil quilômetros rodados, entre estradas certas e outras em que nos perdemos no trajeto, lá estávamos às 17 horas do dia 16, vendo a placa indicativa do perímetro urbano de Lourdes. Sinceramente meu coração acelerou muito, os olhos ficaram brilhantes com as lágrimas e meus lábios diziam, obrigado, Senhor, pela vida e por permitir que seu ser29
Valeu a pena estar há 2 7 anos nas Equipes e ter caminhado na estrada que nos levará ao Reino de Deus, como casal que busca o caminho seguro de santidade. vo aqui esteja para contemplar este lugar com a sua, a nossa Mãe Maria. Obrigado, Senhor, por estar neste Encontro das ENS com irmãos de todo o mundo. E lá fomos, depois de alojados, para a abertura, na Basílica São Pio X, deste evento, que certamente mudou algo dentro de mim, principalmente no amor ao Movimento e na visão da grandeza do que representam as ENS na santificação dos casais deste planeta Terra. Se meus dedos que escrevem estas linhas pudessem transmitir o que o meu coração sente, estas palavras iriam sair do papel e se misturariam com o ar que você, equipista, está respirando agora, entrando no fundo da sua alma como o mais puro oxigênio, pois ele seria o amor de Deus por você, que tem a graça de ser católico, de pertencer ao Movimento das Equipes de Nossa Senhora por um chamado especial do Espírito Santo. Valorize esse chamado, essa benção no seu casamento. Estar na Gruta de N. S. de Lourdes, de tocar as pedras úmidas da água fina que escorria sobre elas, de 30
sentir no silêncio de Maria que lá estava, de viver esse milagre de Bernadete no mesmo lugar que ela conversou com Nossa Senhora, de se sentir amado e carregado no colo pela Mãe de Jesus, de fechar os olhos por uns instantes em frente à gruta e se deixar levar pelo tempo, é realmente algo que é difícil descrever. Quando me pus a escrever sobre Lourdes, tinha muitos assuntos na memória, a viagem, as reportagens da Rede Vida, as 700 fotos que tirei, as oito horas de filmagem, as conferências, o estandarte do Brasil, a posse da Silvia e do Chico como Casal Ligação das Américas, enfim, dezenas de temas vivos na lembrança, que dariam muitas e muitas páginas. Mas, quis o Espírito Santo que este artigo fosse um testemunho. Não sei se consegui passar o que senti. Posso, porém, garantir, queridos irmãos, que estar junto de mais de 8 mil equipistas do mundo, de culturas e idiomas diversos, mas marcados com um único sentimento de colegialidade, de amor ao Movimento, que valeu a pena estar há 27 anos nas Equipes e ter, nesse longo tempo, caminhado passo a passo na estrada que nos levará ao Reino de Deus, como casal que busca o caminho seguro de santidade. Agradeço a Claudete e a nossa filha Carnila, pelas orações e entusiasmo para a minha viagem e aos meus companheiros de peregrinação, irmãos e irmãs que aprendi a amar mais.
Vanderlei, da Claudete Equipe Nossa Senhora de Fátima - Sorocaba/SP CM 41 5
PEREGRlNOS NA MESMA FÉ Como é difícil expressar, através de palavras, as emoções vividas durante o X Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora. Como é difícil transmitir os momentos de intensa espiritualidade vividos durante as diversas celebrações, quando, com outros casais equipistas de várias nacionalidades e línguas tão diferentes, testemunhamos a unidade de nossa Igreja através das orações, via sacra, procissão mariana e momentos de estudo e convivência em equipe, vividos com outros casais de língua portuguesa, do Brasil e da África. Impossível descrever o que sentimos ao entrar na gruta de Massabielle e molhar nossas mãos na água que brota da fonte e escorre pelas pedras; rezar o Pai-Nosso de mãos dadas com quase nove mil equipistas que participavam do Encontro, entre eles 1700 brasilleiros; participar da missa de encerramento presidida pelo Cardeal brasileiro D. Geraldo
CM 415
Majella, saudado por várias bandeiras do Brasil... Desde o primeiro momento, quando saímos de nossa residência em Cabo Frio, em direção ao Rio de janeiro, para nos encontrar com outros casais e com um sacerdote, o Pe. Douglas Baroni da Paróquia de São Lourenço/MG, sabíamos que faríamos uma experiência viva de fé. A cada escala, a cada aeroporto, outros casais equipistas peregrinos de todas as partes do Brasil se juntavam ao grupo, aumentando a nossa alegria por esses novos amigos, unidos pelo mesmo objetivo e pela mesma fé. Hoje, quando relatamos, emocionados, aos nossos irmãos equipistas os momentos passados em Lo urdes, renovamos o sentimento de pertença e de compromisso com o nosso Movimento e com nossa Igreja.
Tereza e Reizinho CR do Setor Lagos, Reg. Rio IV
31
UMA EXPERIÊNCIA DE FÉ No mês de setembro estivemos em Lo urdes, França, participando do X Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora. Em Lourdes respira-se a presença da Mãe. Foi uma grande emoção estar diante da gruta, onde em 1858 a Imaculada Conceição apareceu à menina Bernadete, um verdadeiro santuário. Estávamos os dois diante da gruta para dar testemunho de nossa fé no filho de Maria, parecíamos sonhar e, por um momento, ficamos mudos ... Que dizer? ... Que pedir? Na oração do terço que fizemos, colocamos toda a nossa farru1ia, os nossos amigos e os casais equipistas de nossa cidade e pedimos para que Nossa Senhora nos desse a graça de nos reabastecer da fé em Cristo e poder transmiti-la ao irmãos. Neste encontro, estavam reunidos equipistas de todo o planeta com um único objetivo: enriquecer-se mutuamente, através da experiência da busca da mesma perfeição em Cristo, sob o olhar cheio de ternura de Maria, a primeira entre todos os santos. Todos à busca do mesmo Pai. Éramos quase 2000 brasileiros no meio de tantas pessoas diferentes, falando cada um na sua língua, e quando nos encontrávamos, parecíamos amigos de longa data, trocando endereços, idéias, cartões, presentes, um ajudando o outro. O tema do encontro "Equipes de Nossa Senhora: Comunidades vivas de Casais, Reflexos do Amor de Cristo", levou-nos a uma grande re32
Ndo há que procurar a santidade fora do matrimônio. Ndo há santidade apesar do matrimônio. A santidade obtêm-se no matrimônio e, sobretudo, pelo matrimônio. flexão sobre o sacramento do Matrimônio e o papel das ENS no mundo de hoje. A primeira comunidade de fé é o casal cristão que vive a fé do sacramento do Matrimônio: Cristo se compromete com os esposos desde o instante em que estes se dão o consentimento mútuo. É, pois, uma comunidade a três: os dois esposos e Cristo. A Igreja, desde o Concílio Vaticano II até a mais recente Encíclica do Papa Bento XVI, evoca o matrimônio como caminho de perfeição para o casal: "Não há que procurar a santidade fora do matrimônio. Não há santidade apesar do matrimônio. A santidade obtémse no matrimônio e, sobretudo, pelo matrimônio".
Sonia e Marco Antonio de Oliveira Eq. Imaculada Conceição - 1 Morungaba/SP CM 415
O DEVER DE AMAR-SE Há alguns anos, nossa Equipe ficou responsável por apresentar o Dever de Sentar-se em um painel, num mutirão. Foi um desafio aceito com alegria. Aprofundamo-nos sobre o tema e crescemos em unidade. Diz o Guia das ENS que "o silêncio aprofunda o olhar de um sobre o outro, aproxima de Deus e cria uma atmosfera favorável". Nada melhor que romper o silêncio, colocando os sentimentos com sinceridade. Para sentar-se é preciso amar! O Papa Bento XVI afirma que "o amor ao cônjuge é um caminho para encontrar Deus". O casal que busca Deus tem mais facilidade para fazer seu DS, já que ele deve ser feito a três. Na apresentação do mutirão, coube-nos criar um roteiro sugestivo para o Dever de Sentar-se. Mas como fazer isso, se andávamos meio relapsos com o nosso próprio? Decidimos pesquisar e formular algo que levasse os casais a um verdadeiro diálogo conjugal sob o olhar de Deus. Num artigo na Carta Mensal, Pe. Flávio Cavalca dizia não compreender porque os casais tinham tanta dificuldade em fazer o Dever de Sentar-se: Não se amam? Não gostam de estar juntos?, indagava ele. Aquilo nos tocou fundo. Se nos amamos e gostamos de estar juntos, por que não fazemos o nosso DS mensalmente? CM 415
Roteiro pronto, resolvemos ver se o que havíamos criado era de fato útil. Dia e hora marcados, na presença de Cristo, espíritos desarmados, penetramos um pouco mais no jardim secreto do cônjuge, respeitando os silêncios e a intimidade ainda não prontos para serem revelados. E fomos nos abrindo à vontade de Deus, escutando o outro com o coração, não apenas com o ouvido. O Senhor novamente nos chamou para falar sobre o Dever de Sentarse no Encontro Provincial, em Curitiba. Puxa, que bom! Além de termos um roteiro pronto, havíamos feito o nosso Dever de Se11tar-se em Lourdes e estávamos chegando do X Encontro Internacional, transbordando as graças e ensinamentos recebidos. Analisamos o material antigo, fizemos cortes e acréscimos, e tínhamos um novo roteiro. Mas precisávamos preparar a apresentação. 33
Com tantas atividades, somente na semana do encontro finalizamos o material. Missão cumprida, pensávamos! Somente no momento da apresentação caiu-nos a ficha: íamos falar sobre Dever de Sentar-se, passamos um mês preparando nossa comunicação, mas nós mesmos não o havíamos feito. Que contradição! Mas, vamos em frente! O Espírito Santo vai nos guiar, vai falar por nós (Cf Mt 10,20). E falou mesmo! Ele foi colocando outras palavras em nossas bocas e acabamos entregando o jogo. Mostramos o quanto tínhamos nos preocupado em preparar tudo bonitinho para a apresentação, que não havia sobrado tempo para o nosso Dever de Sentar-se. E aí, na presença de todo colegiado, nos encontramos ain-
da mais, como casal e com Cristo. Mais uma vez o Senhor com sua bondade de Pai nos alertou para a necessidade de sermos assíduos em nosso DS, abertos à sua vontade e dispostos a crescer na experiência do encontro e da comunhão, "pois é em Cristo Jesus que a comunhão com o outro se realiza plenamente" (Vem e Segue-me, VIII, p 7). iluminados pelo Espírito, sigamos o conselho do Padre Caffarel: "O Dever de Sentar-se é um excelente meio de conservar jovem e vi vo o seu amor e o seu casamento. Existem muitos outros. Este, adotado por muitos casais que conheço, já provou ser eficiente". Sarita e Mário CR Região Santa Catarina I
UM DEVER DE SENTAR-SE DlFERENTE Diante das dificuldades partilhadas em nossa equipe com relação ao Dever de Sentar-se, sentimo-nos chamados pelo Espírito Santo a fazer algo por todos nós, uma vez que éramos casal animador do mês. Naquele mês faríamos um Dever de Sentar-se diferente. Fomos para uma chácara às margens do rio Corda. Preparamos o ambiente com muito amor. Éramos seis casais e cada um recebeu velas, um roteiro com perguntas e reflexões e escolheu seu cantinho. Um fundo musical suave complementava o ambiente. Depois, colocando-nos em círculo, fizemos uma breve partilha. Como casal animador, quisemos estar atentos às necessidades da equipe, pois ser criativo faz parte da missão do Casal Animador. Um momento bem planejado, feito com amor, pode fazer uma grande diferença, pois muitos casais ainda sentem dificuldades para fazer o Dever de Sentar-se, precisam de um estímulo. Ana Marta e Josean, Eq. 10- N. S. do Rosário, Barra do Corda/MA 34
CM 415
CHAMADOS À MlSSÃO Acolher um chamado do Movimento é acolher convite do Espírito Santo. Cristo, que um dia nos chamou a sermos equipistas, deu-nos também a missão de casal piloto de novas equipes. E nós aceitamos, num ato de fé na sua palavra: "Vai, eu estou contigo". Conduzir casais que buscam viver com intensidade o sacramento do Matrimônio, que buscam ser verdadeiramente Igreja a serviço da construção do Reino de Deus, para juntos buscarem soluções para suas inquietações, vivenciando o auXIlio mútuo, animados pela mesma fé. Ter feito esta dupla experiência, quando nos confiam uma responsabilidade, muda a qualidade de nossa aceitação. Temos a certeza e a consciência de que a nossa missão foi além da formação de uma nova equipe na vivência da espiritualidade conjugal, do auxílio mútuo e da correção fraterna: Este serviço deve levar mais casais e farm1ias cristãs a serem o sal da terra e luz do mundo. Não estaremos jamais preparados
para uma responsabilidade, nem para o serviço que dela decorre, mas precisamos crer que, com esse olhar de amor que é o chamado e com nossa cooperação perseverante, o Senhor manifesta e faz crescer em nós os dons que nos confiou para que os partilhássemos: precisamos crer que esses dons (cada casal tem os seus) serão aqueles que nos serão necessários no momento certo, para o nível de responsabilidade que nos for confiada. A pilotagem é um serviço temporário, não somos insubstituíveis e nem os únicos guardiões da ortodoxia, os únicos intérpretes do carisma. Outros casais partilharão outros talentos, vão continuar o trabalho e contribuir para o enriquecimento da equipe. Uma vez terminado nosso tempo de serviço, colocamos a equipe nas mãos do Senhor e dos novos servidores ...
Maria Zelda e José Mariano Eq. 34-D, N. S. Rainha da Paz Casal Piloto da Eq. 60-D Brasz1ia/DF
AS EQUlPES EM NOSSA VlDA Eu e Mário estamos nas Equipes de Nossa Senhora desde 1977. Não conhecíamos o Movimento e participamos da primeira reunião convidados pelo casal Iraídes e João. Eu não era alfabetizada e fiquei muito assustada e envergonhada, pois os CM 415
participantes falavam bem, eram bem instruídos e eu tinha medo de falar errado. Com o tempo, o casal responsável queria que eu comentasse a Carta Mensal e este foi meu primeiro desafio. Meu marido me ajudava, lendo os textos para mim e 35
eu prestava muita atenção. Com isso, aprendi também o Magnificat. Fui tentando ler duas linhas por dia e com o auxílio dele e o apoio da Equipe, eu fui me integrando e aprendendo a ler e orar, coisa que não deixo de fazer por todos os equipistas. Meu segundo desafio ocorreu em 1986, quando fomos convidados a coordenar o ECC de Araçatuba. Aí eu fiquei muito triste, entrei em meu quarto e falei com o Senhor: "Por que eu, com tanta gente instruída?" Depois de muito orar, eu entendi que, se o Senhor me chamou, eu deveria aceitar, pois Ele nunca me deixaria caminhar sozinha. Outro desafio foi ser convidada para fazer parte da coordenação do Setor B de Araçatuba, o que me levou a uma nova conversa com Deus: "Outra vez, Senhor? Será que sou capaz?" Mas, com a graça Dele e
ajuda dos conselheiros espirituais, dos casais equipistas, coordenamos juntos o Setor por quatro anos. Chegamos até a formar duas equipes na cidade de Valparaíso. Tivemos momentos marcantes, como conhecer Itaicí e também tantos amigos do Movimento. Hoje, olho para trás e vejo como tudo valeu a pena. Tivemos sempre muitas dificuldades fmanceiras, mas sempre contamos com a ajuda de Deus e dos equipistas. Fiz o curso supletivo, trabalho e, aos 60 anos, acabei de fazer o curso de computação ... Conseguimos formar nossos três filhos com curso superior e me sinto feliz por ter um filho e nora participando do Movimento.
Maria do Mário De Nadai Eq. N. S. da Esperança Araçatuba!SP
................................................... UM ANO SEM ClGARRO Fui 30 anos viciada no cigarro. Só parei 9 meses, a cada gravidez dos quatro filhos. Depois, tentava deixar o vício e não conseguia. Há três anos, fazemos parte das Equipes de Nossa Senhora. Regra de Vida: Deixar o cigarro. Sem perceber, fiz outras regras de vida: Nós brigávamos muito por qualquer bobagem. Fizemos Dever de Sentar-se, com o único objetivo de parar de brigar e sermos felizes. Por mais de uma vez, José Rivaldo pediu que eu deixasse o cigarro. Paramos 36
de brigar, mas o cigarro eu não conseguia deixar. Até que um dia, tapando o nariz, ele disse-me: "Ivone, você está fedendo a cigarro"! Muito machucada, saí calada. Pela primeira vez eu gravava o que ele dizia. Na mesma hora, minha filha ligava e dizia: Mamãe, o Ronaldo está fumando! Como eu poderia dizer-lhe: Meu filho, não fume? Comecei a chorar. Baixei a cabeça, meditei e pedi a Nossa Senhora que intercedesse por mim, mostrando-me como parar de CM 415
fumar. Abri a Bíblia e lá estava o salmo 109 (108),21-22.26: Deus advogado dos pobres. Diante da Palavra de Deus decidi que, com a ajuda Dele, a partir daquela hora, eu não fumaria mais. A cada tentação, voltava a ler aquele salmo. Três dias depois, disse a meu filho que havia parado de fumar e pude pedir-lhe que não fumasse. Um mês depois, num Dever de Sen-
tar-se, meu esposo disse-me: "Ivone, você está tão cheirosa". Aquilo me encheu de alegria, pois era o agradecimento dele por eu ter deixado o cigarro. Hoje a Regra de Vida faz parte da minha vida, para o bem de meu marido, dos nossos filhos e de mim mesma.
Ivone do José Rivaldo Eq. 3- N. S. de Fátima N. S. Aparecida/SE
............................................. .. .... MOTIVOS PARA lOUVAR Amados irmãos e irmãs, partilhamos com vocês as alegrias do serviço. Em novembro de 2005, o nosso Casal Setor nos convidou para pilotar uma equipe. Na época, Juvanildo estava em Propriá/SE. Sabíamos que seria impossível sua presença em algumas reuniões e ficamos temerosos em aceitar a missão e não dar um testemunho de casal. Caímos na tentação de questionar: por que não outro casal? Não seria o momento de dar vez a outros? De repente o Senhor nos alertou: Por que vocês não me escutam mais? Recorremos à sua Palavra e refletimos sobre a pergunta que Jesus fez, três vezes, a Pedro (cf Jo 21,15-17): "Pedro, tu me amas? Tu me amas mais que os outros"? Após meditarmos nesta Palavra, demos o sim com muito CM 415
amor e doação. Informamos à Equipe que Juvanildo poderia estar ausente em algumas reuniões e pedimo s a cooperação dos casais. A Equipe caminhou animada, comprometida em conhecer e vi ver o Carisma e a Mística do Movimento. Como outros serviços, este foi muito especial. Pudemos partilhar com os casais o pouco do nosso conhecimento e da nossa vida espiritual e cada vez mais tomamos consciência de que a nossa conversão se dá nas relações interpessoais. 37
Foram inúmeras as graças e alegrias que compartilhamos com esses casais, entre elas o sim dado pelo primeiro Casal Responsável da Equipe, quando o Conselheiro Espiritual, seminarista Germano, conclamava o casal para que seu sim à Equipe tivesse a mesma convicção de Maria, que disse sim ao anúncio do anjo Gabriel. Refletindo nestas palavras do Germano, eu e Juvanildo cada vez mais temos convicção da nossa mis-
são de "Casal Cristão Chamado a Contemplar a Face de Cristo". Não é possível dizer não ao serviço nas Equipes de Nossa Senhora, nem na Paróquia. "Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas as coisas vos serão dadas em acréscimo" (Mt 6,33).
Elizabete do ]uvanildo Eq. 02 A - N. S. do Rosário João Pessoa!PB ej_2nsr@hotmail.com
.. .................................................
-
VENCENDO PElA ORAÇAO Em Junho do ano de 2002, eu atravessei um período de grande aflição familiar. A convite de um casal equipista, meu marido e eu, juntamente com outros casais, fizemos a Experiência Comunitária. Depois de certo tempo, engravidei do meu terceiro filho. Felicidades mil. Mas aconteceu um acidente comigo, que atingiu duas vértebras. Em meio a isso, meu marido, precisando trabalhar no Ceará, viajou. A saudade e a falta dele deixavam-me ainda mais fragilizada. Adquiri uma infecção que atingiu meu bebê. Meu bebê precisava de ajuda. Viajei para a capital, onde fui operada às pressas. Ao sair da sala de cirurgia, tomei conhecimento de que meu filho tivera que ir para a UTI. Diagnósticos nada animadores: uma pneumonia associada a parada cardíaca e respiratória. Clinicamen38
te já não havia tanta esperança. Pedi, então, sem cessar, a Nossa Senhora: Mãe, dai-me a oportunidade de criar meu filho. Olho para ele e, parafraseando Cristo na cruz, digo: "Mãe, eis ai o teu filho ... filho, eis ai a tua mãe ... " Suplico-te, Mãe, com ocoração confiante, pois com certeza ajudarás a mim, tua ftlha aflita. Os dias passam e eu peço às enfermeiras para amamentar meu ftlho, mas de logo recebo um não. Continuei pedindo e suplicando. Chegou, porém, a hora em que pude amamentar meu filho e ele saiu da obscuridade e entrou no brilho da vida. O médico, então incrédulo, hoje é um convertido, pois João de Deus (nome do meu filho) é caso raro da medicina.
Maria Soraya do Valteídes Eq. N. S. do Perpétuo Socorro 6 - Setor B - Santa Luzia/PB CM 415
A MARCA DA HUMILDADE Quando chegou até nós a Carta Mensal no 413, de novembro de 2006, logo fomos devorando tudo o que ela continha, principalmente o encarte sobre D. Nancy. Quanto mais líamos mais queríamos conhecer dessa mulher que, por não contentar-se com pouco, quis com seu marido mais e mais de Deus para enriquecer sua união. Encantou-nos cada história. Encantaram-nos principalmente os depoimentos de Maria Regina e Carlos Eduardo Heise, onde nos passam uma mulher que, mesmo sendo a história do Movimento no Brasil, não se esquecia que, em certos momentos da mesma história, outros estavam a serviço da responsabilidade, os quais ela devia acatar e respeitar. Também nos emocionou o artigo "Lembranças de nossos Pais", que nos fez retomar ao nosso próprio passado e também sentir saudade dos nossos. Não tivemos pais equipistas, porém tivemos pais que nos ensinaram a amar a Deus, pais que nos encantavam com as histórias sobre a Virgem Maria, e talvez seja por isso que estivemos a vida toda perseguindo essa Mãe tão especial, que nos encanta e nos impulsiona cada vez mais para Jesus. Mas nada disso estaria aqui se alguém não tivesse querido ser mais casal, mais perfeito perante Deus, mais santo. Em dez anos de participação no Movimento, quantas graças para nossas vidas. Com CM 415
quanta gente boa já convivemos, quanta experiência boa já vivemos. Hoje só temos a agradecer a Deus, nosso Pai, pela oportunidade que nos deu de viver num movimento tão especial. Agradecer a Deus pelo casal Pedro e Nancy Moncau, que com arrojo iniciou aqui no Brasil algo tão grandioso, em momento tão difícil, e aos nossos amigos casais da Equipe 1 N. S. Mãe do Belo Amor- Setor Pederneiras- por acreditarem, há quarenta e seis anos, que aqui, nesta pequenina cidade, também era possível viver tudo isso.
Joana e Venâncio Equipe 10. N.S. da Esperança Pederneiras! SP 39
RUMO À CONFERÊNClA DE APAREClDA Dos dias 13 a 31 de maio de 2007, em Aparecida/SP, acontecerá a Quinta Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe, a Conferência Episcopal Latino-Americana (CELAM). Em continuidade com as anteriores, Rio de Janeiro (1955), Medellín (1968), Puebla (1979) e Santo Domingo (1992), a Igreja da América Latina tem, neste momento, uma grande expectativa em relação à próxima Conferência. O tema geral é Discípulos e mis-
sionários de Jesus Cristo para que nossos povos tenham vida. A frase bíblica inspiradora é "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida",deJoão 14,6. Desde que a V Conferência foi anunciada, já foram tomadas várias iniciativas no sentido de preparar a Igreja da América Latina e do Caribe para esse grande momento eclesial. Também a Direção Geral do CELAM vem tomando todas as providências necessárias para a realização da Conferência, na cidade escolhida para sediar tão significativo acontecimento. Entre essas, está a publicação do Documento de Participação, além de encontros com diversos grupos representativos da Igreja da América Latina e do Caribe. A V Conferência não diz só respeito aos Bispos ou às pessoas diretamente envolvidas, mas a toda a Igreja congregada no CELAM. Por essa razão, todas as Dioceses - e mesmo cada católico individualmente - foram convidadas a participar, 40
respondendo as questões propostas no final de cada capítulo do Documento de Participação, enviando-as de forma eletrônica, acessando o link correspondente, que se encontra no site do CELAM. O Documento de Participação, além da Introdução e de três anexos, é composto de cinco capítulos. O primeiro intitula-se "O anseio pela felicidade, verdade, fraternidade e paz"; o segundo, "Desde a chegada do Evangelho à América Latina e ao Caribe vivemos nossa fé com gratidão"; o terceiro, "Discípulos e missionários de Jesus Cristo"; o quarto, "No início do terceiro milênio"; e o quinto, "Para que nele nossos povos tenham vida". No decorrer do texto, o documento apresenta a proposta de uma "Grande Missão Continental", a fim de dar continuidade às Conferências anteriores e qualificar o processo de evangelização no Continente. O mundo vive uma realidade nova, como conseqüência, a Igreja. A situação cultural da sociedade hodiema, assim como o início de um novo milênio, aliados às transformações rápidas, características de uma nova cultura em formação, marcada pelo subjetivismo e individualismo, põem problemas novos para a Igreja, exigindo uma resposta pastoral por parte da mesma Igreja, a fim de que ela possa desempenhar melhor a sua missão evangelizadora. A Igreja da América Latina e do Caribe se depara com esta CM 415
situação nova e não pode ficar alheia, enquanto deve responder aos desafios que lhe são postos. O tema da próxima Conferência evidencia a identidade da Igreja e da sua missão. Destaca a fé que iluminou o trabalho missionário e a vida cristã dos cinco séculos de história do cristianismo do continente. Ao mesmo tempo, mostra a missão que se descortina para o futuro: para que todos os povos do Continente tenham vida em Jesus Cristo. Ele, como "caminho, verdade e
vida" (cf. Jo 14,6), orienta os passos da Igreja em direção ao futuro e aponta o termo da caminhada. A próxima Conferência terá um papel preponderante a exercer em relação ao futuro da Igreja no Continente. Por essa razão, é preciso incentivar as pessoas e as comunidades a acompanharem os trabalhos que nela se realizarão e a conhecer e aplicar o Documento que deles emanará.
Pe. Geraldo B. Hackamnn SCE Eq. Carta Mensal
................................................... O S1GN1ACADO DA BEATIACAÇAO DE PE. CAFFAREL
-
No dia 25 de abril de 2006, na arquidiocese de Paris, foi oficialmente aberto o processo de beatificação de Pe. Henry Caffarel que, a partir disso, recebeu o título de "Servo de Deus". A primeira etapa do rigoroso itinerário prevê o reconhecimento da exemplaridade das virtudes cristãs de Pe. Caffarel e da ortodoxia dos seus ensinamentos. Após este reconhecimento, o Servo de Deus receberá o título de "Venerável" e poderá ser, então, objeto de veneração por parte dos fiéis. As etapas sucessivas da Beatificação e da Canonização dependerão do reconhecimento de pelo menos um milagre em cada etapa. A leitura, no dia 17/09/2006, do Decreto de abertura do processo foi acolhida com grande entusiasmo e CM 415
comoção por parte dos milhares de equipistas reunidos no Encontro Internacional de Lourdes, mas suscitou também algumas indagações sobre a oportunidade e o sentido da beatificação. A glória da beatificação acrescentaria algo mais à real santidade do Pe. Caffarel? Estaria o Pe. Caffarel de acordo com ela? Estaria em sintonia com a grande simplicidade e profunda modéstia com que o Servo de Deus sempre evitou todo tipo de honra e de projeção pessoal? O processo de beatificação do próprio fundador não poderia esconder uma forma de vaidade por parte do Movimento das ENS, em querer se promover diante de outros movimentos? Como enfrentar o custo elevado que um processo necessariamente comporta? 41
A estas indagações pode-se, antes de tudo, responder que toda beatificação é, ao mesmo tempo, um dom e o reconhecimento de um dom de Deus à Sua Igreja. Esta, com efeito, tem como missão essencial a de ser Mestra de santidade para todos os cristãos. O convite de Jesus: "Sejais perfeitos, pois o vosso Pai do Céu é perfeito" é dirigido a todos os batizados. A proclamação de que um filho da Igreja alcançou esta meta é a demonstração de que a santidade é possível ainda hoje e que a Igreja continua sendo a Igreja de Cristo, Caminho, Verdade e Vida; é mo ti vo de glória e de esperança para todo cristão que, mais uma vez, pode perguntar-se: "Se este e aquele conseguiram, por que eu também não posso?". A beatificação do Pe. Caffarel é, ainda mais, um dom especial de Deus para todos os casais cristãos e em particular para o Movimento das ENS, que o tem como fundador. De fato, o Pe. Caffarel se prodigou para resgatar e repropôs aos olhos da Igreja a sublimidade da vida matrimonial, como sacramento do amor de Cristo; e isso numa época em que a vida conjugal era considerada um caminho de santidade de segunda categoria, em relação à vida de perfeição representada pela vida religiosa ou "vida consagrada". A sua beatificação vai confirmar e premiar esta posição teológica. A análise rigorosa a que a Igreja vai submeter a vida e o pensamento do servo de Deus irá dar total segurança a quantos se inspiram na sua obra. A aprovação da Igreja tornar-se-á um 42
selo de qualidade sobre as orientações propostas para a santidade conjugal, particularmente para o Movimento das ENS. A beatificação de Pe. Caffarel, ainda, é o reconhecimento dos dons que Deus lhe concedeu. Todo bemaventurado é um testemunho da grandeza e da santidade divina. Por isso, a gloria dos altares, mais do que destoar com a simplicidade e a profunda modéstia de Pe. Caffarel, deverá representar a exaltação do poder de Deus que, apesar e graças à humildade e "inutilidade evangélica" do servo de Deus, soube fazer dele um colaborador eficaz da sua obra salvadora. Assim, a beatificação poderá ser para Pe. Caffarel um hino de gratidão a Deus: como Maria, a escrava do Senhor, poderá repetir: "O Poderoso fez em mim maravilhas e o Seu nome é Santo". E é por isso que de geração em geração toda a Igreja chama-lo-á de bem-aventurado. É quanto todos nós esperamos: que a bem-aventurança do Pe. Caffarel possa representar para os cristãos um motivo de orgulho e de confiança na Igreja Mestra de santidade, incentivo para todos os casais cristãos a acreditar e perseguir a santidade conjugal, um sinal de coerência do Pe. Caffarel com aquela santidade que sempre incentivou aos casais e um testemunho da bondade e da grandeza de Deus que de servos humildes e modestos sabe fazer "grandes coisas".
Pe. Geraldo Grendene, sdb SCE Província Centro-Oeste CM 415
DONA NANCY A Carta Mensal de novembro de 2006 nos proporcionou momentos riquíssimos, ao lermos os testemunhos sobre Nancy e Pedro Moncau. Como é bom recordar e despertar para o verdadeiro sentido das Equipes de Nossa Senhora, com a emoção de ler relatos de fé e total doação que esses dois servidores de Deus tiveram até os últimos dias de suas vidas. Viveram intensamente o sim que Deus espera de todos nós. Eles foram capazes de renovar sempre a gratidão a Deus, estando hoje com certeza na glória do Senhor. Nos relatos escritos, os nossos irmãos lembram da nossa irmã de maneira graciosa, exaltando sua simplicidade, chamando-a "mãe brasileira" do nosso movimento. Tanto carisma não é dado em vão, afinal, quando falamos da Mãe Maria, exaltamos sua piedade, docilidade, solidariedade e entrega plena para viver em adoração a Deus. E Dona Nancy foi capaz de manter viva a sua fé, de forma a cativar todos aqueles que conviveram próximo a ela. Eu e Antônio também tivemos a graça de conhecê-la, em uma missa de aniversário do Movimento em 2003. Vê-la prostrar-se diante do Senhor, com a dificuldade própria à sua idade foi, para nós, prova de verdadeira fidelidade ao Senhor. E ali estava, com certeza, um verdadeiro testemunho de vida e de gratidão pelo amor que Deus tem por nós criaturas humanas. A santidade do casal Moncau, com certeza, foi visCM 415
ta e sentida por Deus, pois eles foram capazes de propagar o nome do Senhor, que toca e purifica as nossas vidas de casais equipistas. Hoje usufruímos dessa missão de propagar o Deus vivo em nossos lares e nos lares dos nossos irmãos, por isso é importante que façamos uma reflexão. Será que nós, filhos desta história, estamos realmente vivenciando e nos doando totalmente a este chamado a ser casal cristão vivo no amor de Deus, ou estamos fazendo desta dádiva um "passatempo conjugal"? Nós equipistas necessitamos de estar sempre revendo os motivos pelos quais estamos no Movimento. Ler a Carta Mensal do mês de novembro de 2006 não foi em vão, mas providência divina, pois no encerramento de mais um ano e, ao fazermos o balanço da nossa vida conjugal e individual, foi importante para buscarmos colocar em prática os ensinamentos evangélicos que Nancy e Pedro Moncau se esforçaram por viver. Tenhamos os dois como testemunho de vida e possamos seguir com plenitude nossa caminhada na espera de um dia estarmos ao lado do Senhor e gozar da glória da ressurreição juntamente com eles, se também tivermos sido capazes de cuidar dos talentos dados a nós por Deus. Ser um casal equipista! Viver em santidade e na adoração ao Senhor.
Josélia do Toninho Eq. N. S. do Bom Parto - Setor ABC III - R. São Paulo Sul I 43
DESCOBRlNDO O CRlSTO -Quem dizem que Eu sou? -Tu és o Cristo! Jesus é realmente o Cristo, o Ungido, Aquele que veio, para que nós crêssemos e confiássemos Nele. 1 ~-2·;;..:.<1 Entretanto, o Cristo, Deus feito homem e vi vendo entre nós, foi, é e continuará sendo uma pessoa que perturba e que desafia. Encarna o homem perfeito, estágio ao qual todos somos convidados a chegar. No entanto, é também Deus, elevando-se acima de tudo o que é possível para nós. Jesus, enquanto no corpo carnal, fez tudo o que somos convidados a fazer: trabalhou, se alimentou, rezou, chorou, teve o coração aberto para todos os necessitados, mas, "ninguém se lhe compara", pelo que, diante Dele, como de Deus, nos cabe o que o casal Colette e Marin escreveram: "Olha, escuta, guarda silêncio". Estamos diante do Mistério! Diante desse Mistério inesgotável, entretanto, os simples olhos humanos podem detectar a maior prova para revigorar a fé: acima de qualquer outra pessoa humana que passou por este mundo, Jesus Cristo viveu em absoluta coerência! Quem de nós não tem egoísmos, tendenciosidades, quem de nós nunca assumiu uma atitude diferente daquilo que nossa boca fala? Em Jesus nada disso encontramos. Se Ele tivesse sido puramente homem, donde lhe teria vindo tal sabedoria e tal força? Veio em nome do Pai, para tomálo conhecido e amado entre os homens. Veio como Senhor da Histó44
ria, mas para servir os homens. Tudo o que Ele pregou - em relação ao Pai e em relação aos homens - tem perfeita lógica e é claramente viável de ser vivido. E Ele foi o primeiro a vivê-lo. Nunca pregou nem viveu nada pensando em si. Não realizou um único milagre para beneficiarse. A sua pregação da fraternidade foi espelhada na sua vida: sempre os outros, sobretudo aqueles mais necessitados, porque todos têm direito à vida plena, uma vez que todos são filhos do mesmo Pai. Isso é coerência a toda prova. Literalmente, Ele viveu para os outros. Algumas reflexões para serem retomadas constantemente: -Jesus Cristo foi um homem livre. Como eu vivo a minha liberdade? -Jesus Cristo viveu totalmente para o outro. Quem são meus outros? Como vivo a vocação de cristão e de esposo(a) de "fazer o outro feliz"? - Maria, José, os apóstolos e discípulos nem sempre compreendiam a Jesus Cristo, mas O seguiam, confiantes. Por que quero eu compreender tudo? - Jesus Cristo declarou: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida". Tenho fé para assumir e entregarme, confiante, a essa verdade? -Jesus Cristo sempre evitou julgar os outros, preferindo respeitá-los. Como eu posso mais respeitar do que julgar as pessoas, no dia-a-dia? -Se Jesus Cristo consagrou a família e entregou-nos um ao outro, como marido e mulher, sinto-me resCM 415
ponsável pelo crescimento e salvação do cônjuge? Jesus Cristo, enfim, é o tesouro inesgotável da nossa vida. Mas Paulo nos adverte que "trazemos em nós um tesouro em vasos de barro" (2 Cor 4,7). É preciso olhar, todos os
dias, de frente, para o Cristo vivo e presente, a fim de que nossa fé permaneça viva e produza frutos.
Terezinha e Lauro Eq. N. S. do Amor - 6-A Florianóplis/SC
................................................... llBERDADE DO VERDADElRO DlSClPULO A verdadeira libertação não vem do homem, mas do Espírito de Deus que nos fez ressuscitar para uma vida nova. Continuamos sem liberdade, quando somos presos aos instintos egoístas da carne, aos desejos e projetas de homens voltados para si próprios e alimentados pelas promessas injustas do mundo, nas quais os mesmos homens se exploram e se oprimem. O regime do espírito é bem o contrário: A exemplo de Jesus Cristo, o homem não vive para si, mas para Deus e para o bem do outro. O projeto de Deus não oprime o ser humano; enquanto o homem valoriza o ter e q poder, para Deus o que importa é o ser. A libertação do homem foi realizada por Jesus Cristo, não como ato de fora, mas como obra que realiza a partir de dentro do próprio homem (cf. Rm 8,1- 4). O homem tem o espírito de Deus quando pensa, sente e age conforme a vontade de Deus. Em lugar da obediência à lei do homem, é obediente ao Espírito, que lhe dá uma nova vida, fazendoo passar da morte para a ressurreição. Jesus não apenas abre os olhos CM 415
do cego, mas também o coração. Curado da cegueira, Bartimeu passa a seguir Jesus pelo caminho: torna-se discípulo ( cf. Me 10,46-52). Animados pelo Espírito de Deus, podemos ver diferente, ver além da aparência, ver com os olhos da fé. Jesus é quem traz o reino da verdadeira justiça, justiça que deixa o homem livre para pensar, agir e reconhecer que a maior realização do cristão é transmitir a verdade de Deus, mesmo experimentando pressões por parte de quem ainda não é reconhecedor do Evangelho. A graça de Deus, em Jesus Cristo, é quem nos faz suas testemunhas em nossa casa, em nosso trabalho, na Igreja e no mundo. Nele está a força para superar as criticas e sermos animados pelo Espírito de Deus, que está dentro de nós e que nos ensina a amar a Deus acima de todas as coisas. O verdadeiro discípulo tem a liberdade de chamar Deus de Aba! Pai!
Vânia do Edson Eq. N. S. Auxiliadora, Ol-A Santa Luzia/PB 45
-
ETAPAS DE PREPARAÇAO AO CASAMENTO A velocidade com que alguns casais modernos realizam seus casamentos tem sido, em muitos casos, motivo de desunião. É comum o casal se conhecer e se deixar levar pelo impulso sexual, por um amor à primeira vista ou, ainda, por uma gravidez indesejada, contraindo matrirnônio sem estar preparado para uma vida conjugal. Passados os primeiros meses, começam a surgir os problemas: divergências de idéias, dificuldades financeiras, relacionamentos difíceis, agressivos ... Se há filhos, então, desesperam-se por que não estão preparados para cuidar deles, e irritamse pelas noites mal ou não dormidas. O amor ardente dos primeiros dias arrefece, o relacionamento sexual esfria, vira obrigação ... Acabaram-se os sonhos: construíram na areia. O vento levou. O casamento é sagrado. O sacramento do Matrimônio, instituído por Jesus Cristo, é união indissolúvel, para sempre. Por isso a preparação dos noivos para o casamento é uma responsabilidade muito grande. Trata-se da formação de duas pessoas que querem viver a dois, construir um lar, uma farru1ia. É importante que o casal, ao pensar em contrair matrimônio, esteja atento às modificações que esse ato trará à vida de cada um e se esforce para se adaptar a essa nova vida, para que realmente seja uma união indissolúvel, um ato abençoado por Deus. É importante que um conheça o 46
outro. Que aprendam, ambos, arespeitar as suas diferenças e estejam dispostos a viver a sua conjugalidade nos bons e nos difíceis momentos. Vemos quatro etapas na preparação de um matrimônio: O pré-namoro, flerte, ou paquera é o primeiro contato do casal. Se a afeição é recíproca pode conduzir a outros encontros. Se o relacionamento continua, tem-se uma segunda etapa, o namoro. Esta, sem maiores compromissos, como a anterior, apenas os encontros se tomam mais regulares. As farru1ias se conhecem. Com a continuação, poderá surgir ou não em ambos o desejo de se unirem pelo sacramento do Matrirnônio. Se isso acontecer, chegam à fase do noivado, de preparação para o matrirnônio. É um tempo de conhecimento maior, de maior afetividade. Os noi vos agora estão seguros do que querem, de que se amam verdadeiramente e desejam construir um lar. Se o casal se preparou bem para esse novo estado de vida, se os cônjuges forem fiéis à aliança de amor feita entre eles e Jesus Cristo, aliança alicerçada na rocha que é Deus, nenhum vento, por mais forte que seja, derrubará o seu casamento, pois o amor do casal está firmado no amor de Deus, surgindo daí um lar cristão, uma família cristã, a exemplo da família de Nazaré, no seio da grande família de Deus.
Expedito da Nice Equipe n° 12- Brasflia!DF CM 415
ACHA DE lNSCRlÇÃO Adesão à Associação Internacional de Apoio à Causa da Beatificação do Padre Henri Caffarel 49 rue de la Glaciere- 7eme étage • F-75013 - Paris Sobrenome: ----------------------------------------------------------------------------------------
Nome: ----------------------------------------------------------------------------------------------En d ereç o : -------------------------------------------------------------------------------------------
Código Postal:------------------------------- Cidade: -----------------------------------------Estado: -------------------------------------------- País: -----------------------------------------E-ma iI: ----------------------------------------------------------------------------------------------Atividade profissional/ rei ig iosa: -------------------------------------------------------------
Solicito/solicitamos inscrição na Associação Internacional de Apoio à Causa da Beatificação do Padre Henri Caffarel, na condição de:
D D D
Membro associado: R$ 33,00* Casal associado: R$ 50,00* Membro benfeitor: R$ 83,00 (mínimo)*
* a contribuição é anual Para tanto, depositar o valor acima referido no Banco do Brasil S.A. - 001 Agência: 2375-2 • Conta Corrente: 11.946-6 Equipes de Nossa Senhora Anexar o comprovante junto a esta solicitação de inscrição. Localidade: ----------------------------------------------------------------------------------------Data : ------------------------------------------------------------------------------------------------Assina tu ra: -----------------------------------------------------------------------------------------
-
-
ORAÇAO PElA BEATIACAÇAO DO SERVlDOR DE DEUS HENRl CAFFAREL (viqflia em casal com o Cristo Jesus) Deus, nosso Pai, pusestes no fundo do coração de vosso servo Henri Caffarel um impulso de amor que o ligava sem reservas a Vosso Filho e o inspirava a falar dele. Profeta para o nosso tempo, ele mostrou a dignidade e a beleza da vocação de cada um conforme a palavra de Jesus dirigida a todos: "Vem e segue-me". Ele tomou os esposos entusiastas da grandeza do sacramento do Matrirnônio, que significa o mistério de unidade e de amor fecundo entre o Cristo e a Igreja. Mostrou que sacerdotes e casais são chamados a viver a vocação para o amor. Orientou as viúvas: o amor mais forte que a morte. Levado pelo Espírito, ele conduziu muitos fiéis pelos caminhos da oração. Arrebatado por um fogo devorador, ele era habitado por vós, Senhor. Deus, nosso Pai, pela intercessão de Nossa Senhora, pedimos que apresseis o dia em que a Igreja há de proclamar a santidade de suas vida, para que todos encontrem a alegria de seguir vosso Filho, cada um segundo sua vocação no Espírito. Deus nosso Pai, nós invocamos o padre Caffarel para ... (especificar a graça a pedir)
...
Oração aprovada por Dom André Vingt-Trois, Arcebispo de Paris Nihil obstat. 4 de janeiro de 2006. lmprimatur: 5 de janeiro de 2006. Em caso de obtenção de graças por intercessão do Pe. Caffarel, entrar em contato com: Le postulateur- Association "Les Amis du Pere Caffarel", 49 rue de la Glaciêre- F- 75013 Paris I França 48
CM 415
Meditando en1 Equipe O tempo litúrgico da Quaresma compromete o casal cristão em um itinerário de conversão, no qual se faz presente um forte apelo em prol da fraternidade. É neste sentido que a Igreja no Brasil apresenta a Campanha da Fraternidade. Neste ano de 2007, o apelo é expressar a solidariedade com a Amazônia e com os povos que vivem nessa região do Brasil.
Escuta da Palavra em Gn
1,27-31
Sugestões para a meditação: 1. Qual é o sentido da criação? 2. Como homem e mulher podem ser fiéis ao projeto de Deus? 3. Que gestos concretos o casal e a família vão assumir a fim de se prepararem para a Páscoa? Pe. Geraldo
................................................... Oração Utúrqica (Salmo 104[103].1 -6;31-35)
I
t
• i
Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Senhor meu Deus, como és grande! Tu te revestes de majestade e esplendor, envolto em manto de luz; estendes o céu como um toldo e constróis tua morada acima das águas; das nuvens fazes carruagem e andas sobre as asas do vento; dos ventos fazes teus mensageiros, e do fogo flamejante teus criados. Quando assentaste a terra sobre suas bases, para que jamais vacilasse, como um manto a cobria o Oceano e as águas mantinham-se sobre as montanhas. Perdure sempre a glória do Senhor! Alegre-se o Senhor por suas obras! Ele olha a terra, e ela treme; ele toca as montanhas, e elas fumegam. Enquanto eu viver, cantarei ao Senhor; celebrarei meu Deus, enquanto eu existir. Seja-lhe agradável meu poema, e eu me alegrarei no Senhor. Desapareçam da terra os pecadores, e os ímpios não mais existam! Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Aleluia!
1ºde abril- Domingo de Ramos
Coleta Nacional da Solidariedade
Equipes de Nossa Senhora Movimento de Espiritualidade Conjugal R. Luis Coelho, 308 • 5° andar, cj 53 • 01309-902 • São Paulo - SP Fone: (Oxx11) 3256.1212 • Fax: (Oxx11) 3257.3599 secretariado@ens.org.br • cartamensal@ens.org.br • www.ens.org.br