Eq u ip es d e Nossa Se nhor a
EDITORIAL Da Carta Mensal .... ...... .. .... .. .. .. .. ... . O1 SUPER-REGIÃO Fala, Senhor! ... .. .. .. .. ...... .. .. .. .. .... ..... 02 Florianópolis 2009 .... ...... .. .. .. .. .. .... . 03 Casais equipistas missionários do sacramento do matrimônio ..... 04 VI DA NO MOVIMENTO A responsabilidade e a co legialidade nas ENS .... .... .. .. ....... A reunião de balanço ........ ...... .... .. Encontro de comunicação .. .... ....... Comemorações e reflexões .... .. .. ...
06 07 08 1O
Os nossos jovens ..... .. .. ... ..... .. ..... .... 22 Um casal nos altares .. .... ............ .. .. 24 Chegou o grande dia! .... .... .. .. .. .. ... 25 NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES .... . 26 MARIA Padroeira do Brasil .. .... .. .. .. ... ... .. .. .. 30 O segredo de Maria .. ... .. .... ...... .. .... 32 PARTI LHA E PONTOS CONCRETOS DE ESFORÇO Regra de Vida .. .. .. .... .......... ...... .. .. .. 33 A ascese .... .. .... .. .. ...... ...... ... .. .. .. .. .... 33
FORMAÇÃO O dia do Senhor .... ...... ... .. .. .. .. .. .... . 1 2
TESTEMUNHOS Família semente do amor de Deus .. .. ......... .. .... .. .. .. .. .. ... 35 Seremos sempre peregrinos .... ..... 3 7 Uma equipe chamada Amigos do pe. Caffarel ...... .. .. .... .. . 38
TEMA DE ESTUDO Testemunhas a serviço dos casais .. .. 14 Fraqueza da preparação dos casais para o casamento .... .... .. .. ... 1 5
ATUALIDADE Encontro Nacional das Equipes de Jovens de Nossa Senhora .. ...... . 40 As EJNS .. .. .. .......... ...... .. .. .... .. .......... 41
VIVÊNCIAS DE OUTUBRO A missão continental ...... ...... .. .. ... .. 16 Missão: amar e servir ........ ............ 18
REFLEXÃO Felizes os que sabem perder .. .. .. .. . 42 Ressentimento .. .... .. .. .. ... .. .. .. .... .. .. .. 43
FLORIANÓPOLIS 2009 Encontro Nacional 2009 .. ...... .. .. .. .. 11
Carta Mensal é uma publicação mensal das Equipes de Nossa Senhora Registro "Lei de Imprensa" n• 219.336 livro B de 09.10.2002 Ed ição: Equipe da Carta Mensal Graciete e Gam bi m (responsáve is)
Avani e Ca rl os Clélia e Domingos Sola e Sergio Pe. Geraldo Luiz B. Hackmann
Editoração El etrônKa e
Cartas, col aborações, notí-
Produção Gráfica: Nova Bandeira Prod . Ed .
cias, testemunhos e imagens devem ser enviadas para :
R. Turiassu, 390- 11° anda r,
cj. 115 - Perdizes - São Paulo Fone: (Oxx1 1) 3473 .1282
Jornalista Responsável : Catherine E. Nadas (mtb 19835)
Foto montagem da capa: Roberta S. Gam bi m
ProJeto Gráfico: Alessandra Carignani
Tiragem desta edição: 21.300 exemplares
Impressão: Prol
Carta Mensal R. Luis Coelho, 30 8
5° andar • conj . 53 01309-902 • São Paulo - SP Fone: (Oxx11) 3256.12 12 Fax: (Oxx 11) 3257.3599 ca rtame nsal@ en s. org .b r
A/C Graciete e Ga mbim
Queridos Irmãos e Irmãs: Ao apresentar a edição da Carta Mensal do mês de outubro, vêm à nossa mente a Padroeira do Brasil, o Rosário, o Dia da Criança ... e o mês das missões, ou melhor, mês da conscientização de que todos somos missionários, pois todo dia é tempo de missão. Nos primeiros séculos da Igreja, todo cristão era um anunciador do Evangelho de Jesus Cristo. Conjunturas culturais no decorrer da história, porém, levaram a evangelização, na prática, a ser uma atribuição da hierarquia eclesiástica, enquanto aos fiéis bastava que cuidassem da própria salvação. Mas o Espírito insufla em cada tempo o seu sopro necessário. E lá já se vão 40 anos do último Concílio, cujas rajadas do Espírito estão agora chegando com mais força às nossas comunidades, em especial para a América Latina e Caribe desde a realização da Conferência de Aparecida. A afirmativa "todo batizado é missionário" se tornará uma realidade quando todo batizado for evangelizado, ou seja, quando todo batizado se tornar discípulo de Jesus Cristo. E esta parece ser na América Latina e no Caribe a grande missão da Igreja hoje, ser instrumento do Espírito para que os batizados se tornem discípulos. O discípulo, porque escuta o Mestre e com Ele procura se identificar, transborda missionariedade, CM 430
porque o Mestre é o Missionário. O discípulo missionário é aquele que freqüenta a escola da humildade e do serviço, como Moisés. É aquele que escuta a voz de Deus para ser fiel à missão que lhe é confiada, como Cristo, que "se humilhou até a morte e morte de Cruz" e que somente ensinou o que ouviu do Pai e fez o que viu o Pai fazer. Como discípulos que buscam a santidade no sacramento do Matrimónio, seremos apóstolos do matrimónio para jovens e casais. Sem renunciar ao anúncio do Evangelho a todos, de modo particular nos cabe testemunhar a salvação do casamento, com a vida e com a palavra, cientes de que a missão é serviço de amor, pois a nossa missão não é nossa, mas do Senhor que nos envia. O discípulo missionário reconhece suas fraquezas, por isso na celebração comunitária do Dia do Senhor se abastece do Pão que une no amor os peregrinos do Pai. Que Maria, a primeira discípula , sob o título de Conceição Aparecida, nos ajude a sermos discípulos e interceda pelos seus filhos, em especial por aqueles que a rejeitam, pelos quais seu coração amoroso de mãe sofre. No encarte, novamente a ficha de inscrição ao 2° Encontro Nacional. Abraços e o carinho de Graciete e Avelino Gambim CR Equipe da Carta Mensal
FALA, SENHOR! Caríssimos casais e conselheiros: Mais uma vez bato à vossa porta. Sou eu, não se assustem! Não é assalto, trago um recado, recordo um compromisso. Somos missionários, não por opção, mas porque somos Igreja. A Igreja é missionária por natureza. Jesus Cristo veio ao mundo para salvar. Esta missão não foi concluída com a morte e ressurreição, mas continua ativa em cada membro da Igreja. Acabou o tempo em que a Igreja era vista somente nos membros da hierarquia. O Vaticano II aboliu esta idéia errônea. O grande missionário, Jesus Cristo, continua sua missão, através dos membros ativos da Igreja. Jesus, Amor humano de Deus, veio revelar-nos o Pai e conduzir os homens a Deus . Missionário é aquele que torna visível o DeusAmor e se torna caminho de luz pelo testemunho. Duas preocupações ocupam a mente e o coração do missionário: o Cristo e o homem. O missionário leva Cristo consigo e com Ele caminha em direção aos homens. "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida". A única riqueza do missionário é Jesus Cristo. O missionário que tem Jesus Cristo vivo na mente e no coração não necessita de malas e bibliotecas. Estas, com Jesus Cristo vivo no coração, podem ser úteis, mas sem Ele são completamente inúteis. Os Apóstolos partiram sem nada. "Não tenho nem ouro e nem pra2
ta", disse Pedro ao paralítico. A bagagem do missionário cabe no coração. Só é útil ao missionário o que permite o crescimento de Jesus no coração e o que pode levar os homens a Deus. Tudo o mais é estorvo e peso morto. O missionário é portador da Luz : "Eu sou a Luz do mundo". Cristo e a pessoa humana, preocupações únicas do missionário. O médico esforça-se na sua formação porque a pessoa é o chão de seu trabalho. A negligência na formação compromete sua missão. A Igreja é Jesus Cristo em ação. Não podemos comprometer a ação de Jesus Cristo. "Quem me vê, vê o Pai". "Eu e o Pai somos Um". Formar-se missionário é permitir que Deus seja visto e conhecido em mim. O documento de Aparecida veio despertar para a missão. O Batismo é um belo diploma que nos declara filhos de Deus e da Igreja. O diploma, porém, não habilita ninguém. A vivência e a experiência capacitam para a ação. O interesse pelos outros nasce do amor. Só o amor apaixonado por Jesus Cristo abre para a missão. A fuga do compromisso é sintoma de um amor a Jesus Cristo enfraquecido. Deus faz, se eu faço. Deixemos Deus agir! Não acorrentemos suas mãos e seus pés com a corrente da surdez e descompromisso! Saudações.• Pe. Frei Avelino - SCE I SR . • CM 430
Amados irmãos: Florianópolis é para muitas pessoas a ilha dos sonhos. Tal sentimento decorre da generosidade com que Deus ornou este "pedacinho de terra bem junto ao mar" através da beleza das suas praias, das suas reservas hídricas, da imponência das suas montanhas e matas, da riqueza da sua flora e fauna ... Para nós, o que torna "Fioripa" um sonho é a harmonia criada pelo amor de Deus no coração da sua gente simples e alegre, disponível, hospitaleira, aberta ao acolhimento dos viandantes. Por isso, Florianópolis será em 2009 a ilha do grande sonho equipista. Daremos lá o segundo passo rumo ao desejo de promover a cada seis anos uma grande "assembléia" que reúna equipistas de todo o Brasil. Quem foi ao 1° Encontro Nacional em Brasília ouviu a voz profética da Da Nancy Moncau proclamar o seu desejo de participar do Encontro de 2009: "Se eu estiver viva até lá, eu quero ser a primeira equipista inscrita para o 2° Encontro Nacional ... " A força deste testemunho e a profunda comunhão de vida de Nancy e Pedro Moncau com o Movimento exortam-nos a querer, a buscar, a desejar um lugar entre os 5000 equipistas que desfrutarão a graça de participar do Encontro de Florianópolis. Não nos desencorajemos com CM 430
as dificuldades! Ao contrário, preparemo-nos para superar os desafios que dificultem a nossa participação (distâncias, custos, viagem etc.). O essencial mesmo é a preparação espiritual para renovar o nosso encontro com Jesus, indo ao encontro dos irmãos, "pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou no meio deles. " (Mt 18, 20) Por isso, abramos os corações e deixemos que o sopro do Espírito renove o nosso sentimento de pertença ao Movimento. Deixemos que Ele revigore a nossa alegria e esperança na vida fraterna, na comunhão entre irmãos que "matam a sede" na fonte da espiritualidade conjugal. O Encontro de Florianópolis nos dará também a oportunidade de mostrarmos a "cara" da SuperRegião Brasil aos irmãos italianos Carla e Cario Volpini (Casal Responsável pelo Movimento no mundo) e Padre Angelo Epis (SCE da ERI) , que virão experimentar o calor da nossa acolhida e a vitalidade da nossa caminhada. Para tanto, temos hoje 3.800 rostos sorridentes dispostos a testemunhar "in loco" a vitalidade das suas vidas em decorrência da presença santificadora de Cristo no Matrimônio. Que Maria nos ensine a cantar as maravilhas que Deus tem feito em nós, através das ENS. • r 1 r.. r<ob ·rto, CRSR 3
CASAlS EQUIPISTAS MISSIONÁRIOS DO SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO ':4 missão apostólica da comunidade conjugal e familiar transborda dos limites do lar" (Pe. Caffarel).
Caros Equipistas: Qual é a realidade do mundo hoje com relação ao matrimônio e à família? Diríamos que, para um sem número de casais, viver o ideal cristão do matrimônio e da famllia é extremamente difícil, senão impossível, em conseqüência de vários fatores como: você vale pelo que você tem e não pelo que você é; a liberalidade do sexo com suas inclinações (hétero, homo e bissexual) ; a desigualdade social; a injusta distribuição de renda; desemprego; falta de moradia ou habitações subumanas; a descrença nos representantes públicos etc. etc ... Acrescentamos, ainda, a total desvalorização da instituição "família" pela mídia, que banaliza o casamento e suas sublimes promessas: até que a morte nos separe e juntos sempre estaremos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença . A falsa proposta do mundo hoje é que todos têm o direito de ser felizes , mesmo que se casem (e isto não é casar) por duas, três ou mais vezes, cujas conseqüências, já se sabe, são consultórios de psicanálise lotados dessas pessoas, com sérios problemas depressivos e com filhos espalhados pelo mundo, sem rumo, decep4
cionados, pela experiência de uma visão totalmente fragilizada da convivência do amor familiar. Como casal cristão, perguntamonos: de que maneira mudar isto tudo? É fácil? Sabemos que não. Pelo sacramento do Batismo, recebemos a graça de nos tornar sacerdotes, profetas e reis, e pelo sacramento do Matrimônio nos tornamos imagem do amor trinitário, fonte de santidade e de fecundidade que nos leva a assumir a responsabilidade de fazer desabrochar o reino do amor de Cristo aos casais do mundo hoje. As Equipes de Nossa Senhora, pelo seu carisma e sua mística, credenciá mais ainda seus membros à CM 430
missão de irradiar e proclamar da forma mais convincente as riquezas do sacramento do Matrimônio. Somos equipistas, fazemos parte de uma comunidade de casais cristãos, missionários e pedras vivas a serviço do amor e, portanto, temos a nobre missão de sermos reflexos do amor de Cristo, com a responsabilidade de fazermos alargar nossa espiritualidade conjugal, especialmente na especificidade da vida conjugal. A missão é grande, grande demais, nos assusta e achamos que não temos competência. Padre Caffarel, com sábias palavras, respondia a estas nossas inquietações: "Estais aptos para o cumprimento desta missão, precisamente porque sois casal. Tendes carisma próprio. Aliás, para serdes as testemunhas que o mundo espera, não se faz necessário afastarvos de vossas tarefas familiares e profissionais, não se trata de partir para uma longínqua cruzada. Explico-me: é do vosso amor conjugal, é do vosso lar que o mundo ateu, sem suspeitar, espera um testemunho essencial. Vosso lar dará testemunho de Deus de modo ainda mais explicito, se for a união de dois seres sequiosos de Deus ." (Chercheurs de Dieu). Alertava-nos, ainda, para que não entrássemos numa equipe a fim de nos isolar, mas para aprender e para nos doar a todos. Durante este ano, refletimos a desafiadora proposta para que sejamos "testemunhas a serviço dos casais". Então é hora de nos desins-
talarmos, de sermos fermento na massa, de nos engajarmos na Pastoral Familiar a nível paroquial, ir ao encontro dos jovens casais, promovendo encontros de namorados, preparação dos noivos para o casamento, criar grupos de recém-casados. A missão junto aos jovens é de suma importância, afirmava Paulo VI, em d'iscurso aos Equipistas. Dizia: "Inquieto e febricitante, o nosso mundo oscila entre o medo e a esperança e numerosos jovens aproximam-se, titubeando, do caminho que se rasga. Seja isto para vós um estímulo e um apelo". Outro campo onde devemos exercer nosso apostolado é junto aos divorciados recasados. Assunto delicado, mas não podemos nos furtar à caridade para esta situação, como nos pede o Papa João Paulo II , na exortação apostólica Familiaris Consortio. Para quando nos sentirmos impotentes, desanimados diante das difíceis realidades do dia a dia neste apostolado, a oração é uma rica fonte à qual devemos recorrer, para que o Espírito Santo reacenda em nós suas luzes para o nosso caminho. Que sejamos sal e luz no mundo, como missionários do sacramento do Matrimônio, testemunhando com toda nossa disponibilidade de serviço que Cristo salvou o amor! "Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros" (Jo 13,34).• Glacy e Silvino Sul II
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A RESPONSABILIDADE E A COLEGIAL! DADE NAS ENS Cheios da graça de Deus, nos reunimos e passamos uma tarde refletindo sobre a responsabilidade e a colegialidade nas ENS. Tanto os mais novos quanto os casais que estão há màis tempo no Movimento puderam aprender ou recordar que a responsabilidade nas Equipes é, antes de tudo, um chamado do Senhor. Ele nos dá a oportunidade de nos renovarmos no espírito. As ENS vêm nos ajudar, propondo para nós uma espiritualidade conjugal que fortalece e ampara. Mas , para que esse movimento aconteça, precisamos ser responsáveis por ele. Por isso, a nossa resposta deve ser de gratidão, de doação e de partilha sem reservas. Antes de tudo é preciso buscar, na oração, a vontade de Deus, para estimular os dons e talentos de cada um e favorecer a partilha entre todos. Devemos ter uma responsabilidade madura e consciente de que foi Deus quem nos chamou, olhou com amor para nós, como casal, como família . Não precisamos ter medo, não estamos sozinhos. A graça de Deus nos capacita. Seja qual for o serviço ao qual formos chamados, devemos ter em mente que precisamos animar nossos irmãos, fazendo desabrochar os dons de cada um, tendo em mente a fidelidade aos estatutos e ao carisma do nosso Movimento. A melhor maneira de exercer a responsabilidade é a colegialidade, 6
cujo objetivo é discernir e realizar, em conjunto, a vontade de Deus para o Movimento. Isso implica a reflexão, a discussão, o discernimento e a busca de um consenso, em um clima de confiança, lealdade e cc-responsabilidade entre todos os membros da comunidade. É preciso que estejamos convictos de que cada um tem um dom e de que cada membro da equipe tem uma missão e um não vai poder anular o outro, pois a vida da equipe se manifesta na sua unidade como pequena Igreja na vivência do amor, da caridade e ajuda mútua em busca da espiritualidade conjugal. Nossas atitudes devem ser de desapego, humildade, doação, sempre em casal, em comunhão com o Movimento, dentro das orientações da Igreja, enraizados na palavra de Deus e na Eucaristia. É necessário praticar o perdão como forma de renovação do amor entre as pessoas. Só assim iremos colher os frutos da responsabilidade com colegialidade: o amor, a comunhão, o espírito missionário, e contribuiremos para a construção do reino de Deus. Poderemos, então, ouvir: Vede como eles se amam. Temos confiança em que é preciso agir como se tudo dependesse de nós, sabendo que tudo depende de Deus. • Marilu e Eugênio Eq. N. S. de Fátima Setor N. S das Vitórias - Minas I Extraído do Boletim "Reencontros", informativo da Região Minas I CM 430
A REUNIÃO DE BALANÇO O assunto sobre o qual queremos falar é a tradicional Reunião de Balanço, que todas as equipes de base realizam no mês de novembro. Em nossa Equipe 33 de BarraRecreio, Região Rio V, como em muitas outras, esta reunião é sempre um momento de muita expectativa e, através dos anos, tem gerado excelentes oportunidades de reflexão, de ação de graças, de correção de rumos e de estabelecimento de objetivos de melhoria para o próximo período. A Reunião de Balanço é muito importante para todas as equipes, e precisa ser muito bem preparada e executada, seguindo a exortação de Paulo aos Efésios: "Vede prudentemente como andais, não como insensatos, mas como sábios" (Ef 5,15). O objetivo da Reunião de Balanço é uma avaliação sincera, à luz da vontade de Deus, do ano que se encerra, da nossa atuação de equipistas, nos diversos ambientes e situações. a) como cristãos católicos, membros das Equipes de Nossa Senhora, comprometidos com a santidade de seu cônjuge e com a santidade pessoal; b) como casal unido pelo sacramento do Matrimónio, comprometido com a espiritualidade conjugal , com o crescimento da equipe, e com a colaboração nas funções de serviço do Movimento; CM 430
c) como equipe de casais que querem dar testemunho de vida em comunidade a outras equipes e ao mundo. Tudo conforme o carisma e a pedagogia do Movimento: vivendo a mística de auxi1io fraterno, a disciplina dos Pontos Concretos de Esforço e a vida de equipe no dia a dia. O balanço na realidade precisa começar a ser exercitado antes da reunião. A análise da qualidade de nossa atuação propicia valiosas meditações e orações pessoais durante o mês antes da reunião. Como decorrência, teremos temas ótimos para um ou mais Dever de Sentar-se. Não podem faltar momentos fortes de Oração Conjugal para pedirmos perdão pelas faltas ou omissões cometidas e louvarmos a Deus por tantas graças recebidas no período que está se completando e também durante todo o tempo de vida de equipe. Na reunião propriamente dita, haverá um partilhar de depoimentos sobre os progressos e retrocessos, uma colocação amorosa de incentivos e de correções fraternas e a sugestão de determinações firmes para o próximo ano. Nas orações em equipe, pediremos a Deus que abra nossos corações e lhe ofereceremos nosso trabalho e nossos compromissos. Quantas Regras de Vida oportunas podem ser definidas como resultado desta reunião! E quantos 7
subsídios vão ficar para o novo casal responsável de equipe, eleito na reunião anterior! Algumas perguntas devem ser formuladas para resposta prévia por escrito e para servirem como trilhas de apoio para as reflexões e para o diálogo antes e durante a reunião. Os casais responsáveis de setor formulam duas ou três indagações, e a própria equipe de base pode adicionar outras perguntas. Todas estas perguntas devem propiciar uma avaliação meditada e uma discussão objetiva, mas misericordiosa, sobre como está indo a equipe, e como está indo cada um de seus membros. Podem ser incluídas perguntas adicionais, sugeridas pela região ou pela Super-Região, sobre diversos assuntos. Porém, é preciso que a Reunião de Balanço se concentre no seu objetivo principal: uma avaliação profunda da equipe pela própria equipe, e que seja reservado para isso o maior tempo possível. O livro do Gênesis nos conta que Deus criou todas as coisas, o
universo, as pedras, as águas, as plantas, os animais, o homem e a mulher, tudo em seis dias. E que no sétimo dia ele descansou, olhou para sua obra e viu que tudo o que tinha feito era muito bom. Nós equipistas procuramos fazer muitas coisas durante os últimos doze meses. No tempo de balanço queremos saber se nossa obra foi boa. Não somos Deus, mas somos seus filhos , feitos à sua imagem e semelhança, capazes de boas obras sim, embora sujeitos a falhas e fracassos. Encontraremos coisas boas, mas também erros e omissões que poderiam ter sido evitados, como também definiremos ações que devem ser objeto de nosso esforço de melhoria para o futuro. . Vamos, pois, para a Reunião de Balanço de 2008 com alegria, coragem, humildade, caridade e responsabilidade, inspirados pelo Espírito Santo e com a proteção de Nossa Senhora, Padroeira de todas as Equipes.• Joesefina e Roque Eq. 33 - Barra-Recreio, Região Rio V
.... ..... . ... ....... . .. . . . .. . ... ENCONTRO DE COMUNICAÇÃO REGIÃO SP SUL I Uma ferramenta valiosa para o fortalecimento de qualquer grupo organizado é, sem dúvida, a comunicação. Para existir comunicação bastam duas pessoas. Através da comunicação bem elaborada, 8
em suas diversas formas , expandem-se pensamentos, idéias, experiências e testemunhos e, de forma positiva, é atingido todo aquele que estiver disposto a acolherestas mensagens. CM 430
Em relação à comunicação, o movimento das Equipes de Nossa Senhora é abençoado. Além do processo de comunicação indispensável, que acontece naturalmente através de sua inspirada estrutura de organização, especialmente nas equipes de base, o Movimento conta com a maravilhosa Carta Mensal, editada nas línguas originais dos países onde as ENS estão presentes. Adaptando-se aos tempos atuais e acompanhando as passadas rápidas da tecnologia, o Movimento das ENS também difunde seu carisma a partir de seu site Internacional, chegando, num piscar de olhos, aos casais equipistas do mundo inteiro. No Brasil também, além da Carta Mensal, agora com visual em cores, está no ar o site das Equipes (www.ens.org.br) , atingindo um número cada vez maior de casais, na medida .em que se propaga rapidamente o uso da internet. Atenta a esse crescimento, a Região São Paulo Sul I promoveu um concorrido encontro de comunicação, no início do mês de agosto, em Mogi das Cruzes, reunindo os casais comunicação dos seus setores. No encontro, foram trocadas experiências e idéias sobre os boletins informativos, específicos de cada setor e a forma de agilizar e dinamizar, ainda mais, a permuta de informações a partir da base do Movimento, pois são as equipes de base que , na realidade , lhe dão vida. CM 430
O objetivo principal desse encontro, entretanto, foi promover o fortalecimento do site da Região São Paulo Sul I, em seu conteúdo, a partir da fonte de informações que já existe e é tão bem difundida nesses inúmeros boletins informativos locais. Todos os pontos importantes, objetivos e metas sobre o site da Região São Paulo Sul I - www. ensregiaospsu/1. com. br - foram apresentados pelo CR do Setor ABC III.
Com uma explicação básica e disponibilizando uma linguagem técnica simplificada, foi aberto o canal de divulgação da Região São Paulo Sul I aos setores e aos casais comunicação que estarão, de imediato, alimentando o site com informações atualizadas e quentes, sobre fatos importantes que marcam o dia-a-dia dos seus setores e equipes. O resultado , segundo Luiz Walter, da Ruth , Responsável pela Região, não poderá ser outro, senão o do enriquecimento da comunicação no Movimento e do próprio site. Todos os participantes, casais responsáveis de setor e casais de comunicação da Região São Paulo Sul I saíram enriquecidos , considerando o Encontro como mais um significativo passo em favor da plena comunicação no Movimento.• Ana Marem e Jose Rubens Casal Comunicação Setor Mogi A Mogi das Cruzes!SP 9
COMEMORAÇÕES E REFLEXÕES Estamos ainda vivendo o clima das comemorações e celebrações alusivas ao aniversário da publicação do Estatuto das Equipes de Nossa Senhora. Sessenta anos se passaram. O Movimento cresceu e se espalhou pelo mundo. Está presente em mais de 70 países dos cinco continentes. A semente plantada pelo Pe. Caffarel, juntamente com os casais que assinaram a Carta, em 08 de dezembro de 1947, germinou, cresceu e se tornou uma grande árvore. Esta data não é apenas motivo de comemoração e celebração. Faz-se necessária, também, uma profunda reflexão. Num primeiro momento, cada equipista, cada casal, deveria questionar sua presença e permanência no Movimento. Depois, estendêla à equipe de base e ao setor. Os questionamentos formulados pelo Padre Sérgio Rodrigues, na Carta Mensal de maio do ano passado, no artigo Ser Equipista, permanecem atuais. Pertencer ao movimento das ENS é uma responsabilidade e um compromisso do casal: "Renovo o compromisso de esforçar-me para progredir no amor de Deus e no amor ao próximo pessoalmente e como componente do casal, através de uma regra de vida pessoal, de um momento de verdadeiro diálogo conjugal a cada mês, da escuta assídua da Palavra de Deus, da meditação diária, da oração conjugal e familiar e de um retiro anual" (renovação do compromisso dos ecjuipistas) . A nossa adesão ao Movimento 10
está condicionada à adesão à Carta fundacional. Não faz sentido pertencer às ENS e fechar os olhos para ela. "Ninguém é obrigado a ingressar nas Equipes e nelas permanecer. Quem delas fizer parte, porém, deve com lealdade fazê-lo francamente", reza a Carta, logo no seu início. Como podemos dizer que pertencemos ao movimento das Equipes de Nossa Senhora, se vivenciamos somente o que nos agrada e quando convém? Esta reflexão deve ser sincera, responsável e comprometedora. E ninguém deveria se furtar em fazê-la. Ela é importante tanto para o equipista. de base, que somos todos, como para aqueles que exercem responsabilidade no Movimento. Estes últimos poderiam ainda se perguntar por que aceitaram o serviço ou a responsabilidade: pelo poder ou pelo serviço? Pela obrigação ou para amar mais? Questionamentos poderiam ser acréscidos, como, por exemplo: Aceitei o serviço ou a responsabilidade para cumprir uma obrigação, pelo poder, pelo serviço, por amar mais? Vale para todos, ainda, fazerem-se a pergunta: Minhas atitudes estão condizentes com meu discurso? Festejar e comemorar é muito bom. A melhor maneira, porém, de comemorar os 60 anos de nossos estatutos fundacionais é parar e refletir sobre o seu conteúdo e agir coerentemente.• Glória e Bartolomeu Eq. N. S de Guadalupe Jaboatão dos Guararapes!PE CM 430
ENCONTRO NACIONAL 2009 A participação no 2° encontro Nacional das Equipes de Nossa Senhora em Florianópolis, para a maioria dos equipistas, demanda empreender uma viagem . Porém, o verdadeiro sentido de nossa participação é mais abrangente e bem mais profundo. Na busca desse sentido, algumas perguntas podem orientar-nos: Qual o objetivo do 2° Encontro Nacional? O que pretendemos encontrar lá? Como casais pertencentes ao Movimento das Equipes de Nossa Senhora, o que poderemos levar para lá? Como o 1° Encontro Nacional de Brasília, este evento será uma referência para a vida do Movimento, e virá reafirmar o sentido de unidade e pertença às ENS. Quem pode ter esquecido as ricas trocas de experiência no encontro fraterno das nossas equipes em Brasília? E as riquezas dos conteúdos impregnados de fiéis testemunhos de vida cristã apresentados pelos palestrantes? Dos momentos de celebração e oração em que brotou o nosso louvor e agradecimento ao Senhor pelas incontáveis graças derramadas sobre a Igreja, as Equipes e os lares do Brasil? Também em Florianópolis teremos a oportunidade de testemunhar publicamente a importância da vivência do amor e da espiritualidade conjugal. Portanto, nossa participação no 2° Encontro Nacional exige prepa1 .) l ()
ração pela oração e disposição interior de partilha. Cada equipista levará a sua experiência de vida em equipe para oferecer e trará, em sua bagagem, um espírito renovado na fecundidade evangélica. Assim, aqueles que não puderem estar lá, também poderão se beneficiar com a riqueza do Encontro, pois também os que não poderão estar fisicamente presentes em Florianópolis estão convidados a participar dele, colocando-se em espírito de peregrinação, de estudo e de oração. Estaremos, então, contribuindo para que nossas equipes sejam comunidades vivas de casais, reflexos do amor de Cristo. Essa é a nossa responsabilidade de participantes deste grande evento. Algumas informações: a) Quem já providenciou a sua inscrição deve aguardar o recebimento do carnê que o Banco remeterá pelo correio. Deverá efetuar os pagamentos das parcelas somente através do carnê. b) Quem ainda não se inscreveu utilize a "Ficha de Inscrição" encartada neste número da Carta Mensal de outubro/2008 e remeta ao casal responsável pelas inscrições de sua Província. Lembre-se que há um limite no número de participantes determinado pela capacidade do Centro de Convenções Centro Sul. Um fraterno abraço,
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Ao longo da história da Igreja, o domingo recebeu muitos nomes, que já traduzem algo do seu significado: O primeiro dia da semana; dia do Senhor; dia do Sol; dia da Ressurreição; dia da Luz; dia da Trindade ; dia da Redenção; Páscoa Semanal. Um bom número de passagens do Novo Testamento nos asseguram que não foi a Igreja quem criou o domingo. De alguma forma podemos dizer que ele foi instaurado pelo próprio Cristo, através da Sua Ressurreição "no primeiro dia da semana" {após o sábado judaico) e na medida em que todas as aparições do Ressuscitado se dão aos domingos (Cf. Jo 20,1; 20,19; 20,26; Mt 28,1; Me 16,2; Lc 24,1) . Finda a fase das aparições visíveis do Ressuscitado, as primeiras comunidades continuaram se reunindo no primeiro dia da semana, quem sabe na esperança de um retorno .. . seguramente, celebrando Sua presença na fé . Como se pode conferir em Atos 20,7, a celebração da ceia aos domingos foi integrada à vida da comunidade já antes de os Evangelhos serem escritos.
QUANDO UM PRIVI LtGIO PASSA AS R OBRIGAÇÀO ~ A obrigação da missa dominical não foi jamais posta em dúvida pela tradição eclesial: essa obrigação não existia. Só apare12
ce como formulada em termos de lei universal, para toda a Igreja, em 1517. Antes disso não foi julgado nem necessário, nem oportuno, um preceito destes. Entretanto, hoje não são poucos os cristãos que não só deixam de participar da missa dominical, como põem em dúvida a sua necessidade. Por que sempre aos domingos? Em parte já vimos o porquê. Mas convém explicitá-lo melhor. Desde o início os cristãos eram aqueles que "tinham o costume de se reunir em dia pré-fixado, antes da aurora, para cantar louvores a Cristo, que adoram como Deus". (Plínio, 1° século) Plínio, por ser pagão, é testemunho insuspeito. A Didaqué , escrito cris- · tão do ano 100, diz textualmente: "Reuni-vos no dia do Senhor para a fração do pão e agradecei (celebrai a eucaristia) , depois de haverdes confessado os vossos pecados (rito penitencial) , para que o vosso sacrifício seja puro". São Justino, no século II, observa que "no dia que se chama dia do Sol, todos se reúnem nas cidades e nos campos". E, como é sabido, nas épocas de perseguições , freqüentar a eucaristia significava correr risco de vida . Quem fosse surpreendido numa celebração dessas ia diretamente para os locais de martírio. Em outras palavras, os primeiros cristãos, mesmo desconhecendo qualquer preceito, não julgavam a possibilidaCM 430
de de prisão e morte como motivos suficientemente graves para deixarem de freqüentar as celebrações dominicais! Entretanto, o fervor primitivo não tardou a ceder seu lugar a um cristianismo mais acomodado. Há muitos textos que testemunham isto. Sobretudo após o Concílio de Trento (século 16), a tônica passará a ser as escusas possíveis para não ir à missa aos domingos. Aos preceitos se juntava logo "salvo em casos de necessidade ou por motivo justo". (... ) Eram tantas as escusas que dispensavam o cristão do preceito dominical que desaparece o domingo e surge o fim de semana!
O domingo, no seu núcleo central, não é criação da Igreja: ela sentiu-se convocada a privilegiálo como o dia do Senhor, porque Ele ressurgiu num domingo e aparecia aos discípulos sempre aos domingos . Como memorial da Ressurreição, sacramento da presença de Cristo pela Eucaristia, figura do retorno glorioso e do dia da Nova Aliança, o domingo recorda e atualiza a ação salvífica de Deus em Jesus Cristo. Disto decorrem duas "obrigações": a da missa dominical e a do repouso dominical. (.. . ) A história nos garante que, havendo fervor, nem a perspectiva de perseguição demove os cristãos da missa dominical. Quando o fervor CM 430
está ausente, porém, nem todas as legislações, penas e ameaças, temporais ou eternas, conseguem trazê-los para a igreja. É inútil querer levar alguém a celebrar aquilo que não constitui convicção profunda para ele. O repouso dominical visto numa perspectiva verdadeiramente cristã se transforma naquele extasiamento do homem que contempla as maravilhas que o Senhor operou e opera no seu povo. É o grito de alegria do homem que se sente no movimento de libertação do pecado, libertação do trabalho que escraviza, libertação social no mais pleno sentido da palavra. É o povo de Deus que celebra antecipadamente o triunfo da salvação. Isto através da proclamação semanal de que tudo provém de Deus, de que os homens são irmãos, de que todos estão destinados a uma vida em comunhão com o Pai. (... ) A dificuldade experimentada pela Igreja em relação à celebração do dia do Senhor é a dificuldade de levar os fiéis a serem cristãos de fato. Se conseguirmos isto, caem as obrigações. Os primeiros cristãos não conhecem "obrigações", mas apenas o privilégio de poder viver antecipadamente a liturgia eterna: viver já no velho mundo o mundo novo proclamado e instaurado por Cristo. Isto é celebrar o domingo, o dia do Senhor. 1
nio Moser, O.F.M Extraído de
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TESTEMUNHAS A SERVIÇO DOS CASAIS Em nossa quinta reunião mensal verificamos a fraqueza da preparação dos casais para o casamento e, em nossa sexta reunião, a preparação dos casais ao casamento cristão. E no texto de apoio a esta sexta reunião, lemos: "Por ocasião do Sínodo dos bispos em 1980 foi dito que a causa mais freqüente dos problemas familiares e até dos fracassos matrimoniais era a falta de preparação dos esposos". Em 1971 , fomos convidados a proferir uma palestra sobre sexualidade e puericultura para 30 casais de noivos em preparação para o matrimônio. Eram dois dias de encontro, com diversas palestras e reuniões em grupo para fixação do seu conteúdo. Durante vários anos a preparação para o matrimônio era feita dessa forma em nossa cidade. Entretanto, notávamos que a preparação para a vida conjugal não podia e nem devia se limitar a um "cursd' ou "encontro" já às vésperas da cerimônia. A preparação deveria se prolongar por um ternpo maior, para que os princípios básicos do relacionamento conjugal, à luz do Evangelho, fossem melhor assimilados. Verificando os textos bíblicos, dois casais amigos nossos, residentes em Ouro Preto/MG , observaram que a acolhida era a atitude habitual de Jesus junto a todas as pessoas e que esta atitude era uma abertura à sua conversão. Chegaram, então à conclusão de que o 14
cristão deve ser acolhedor por excelência. Notaram que a preparaÇão por acolhimento em nossas residências, além de evangelizar os noivos, preparava-os para a vida a dois. Criaram, então, um livro, Acolhendo os Noivos , que logo foi aprovado por Dom Luciano Mendes de Almeida, então arcebispo da Arquidiocese de Mariana, aconselhando a todos os padres para que o adotassem em suas paróquias. Formaram-se casais acolhedores nas cidades que integram a Arquidiocese. Esses casais deveriam conhecer e viver a mensagem de amor de Jesus Cristo, ter a Bíblia como base de sua fé , ter a oração como alimento da fé, conhecer os documentos da Arquidiocese, da CNBB e de Roma, dar bons exemplos na famllia e na comunidade, acreditar naquilo que faziam , ter esperança, investir na sua formação contínua e estar sempre a serviço da Igreja. Passamos a acolher três casais de noivos por vez em nossas residências, durante 3 a 4 meses (14 reuniões, uma por semana) com 2 horas de reunião, sempre sob a luz de uma passagem evangélica. As trocas de idéias e de vivência faziam crescer o conhecimento entre os noivos e alguns deles chegaram a adiar o casamento e mesmo a desistir do compromisso, por verificarem que o matrimônio não era o que eles pensavam. Não admitiam o sacrifício, a renúncia e a abnegação. CM 430
Os assuntos das reuniões proporcionam ao casal um conhecimento mútuo e um conhecimento das diferenças entre o homem e a mulher. Versam também sobre o amor, a fidelidade, a felicidade e a santidade; Ainda sobre a sexualidade humana, a harmonia sexual, o planejamento familiar, a comunicação, o diálogo, a adaptação conjugal, economia do lar e divisão de tarefas; os Sete Sacramentos, o rito do Matrimónio, paternidade responsável e educação dos filhos; famuia, dom e compromisso, esperança da humanidade; espiritua-
!idade conjugal e dimensões da pessoa humana e sua relação com o sacramento do Matrimónio. Era o que nós equipistas estávamos querendo, porque era a forma de atuarmos dentro do pensamento do Pe. Caffarel, preparar de fato os jovens noivos para assumirem conscientemente o sacramento do Matrimónio e viver na dualidade a unidade de uma só carne em busca da felicidade e da santidade conjugal.• Maria Gilda e "bulo Eq 07 - Setor Barbacena Regiao Minas I
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FRAQUEZA DA PREPARAÇÃO DOS CASAl S PARA O CASAMENTO Em nosso Dever de Sentar-se, trocamos idéias sobre alguns itens deste tema, já que temos um filho às vésperas do casamento. Achamo-nos na obrigação de passar a ele e à noiva coisas importantes que aprendemos em nossa vivência equipista, fazendo-os compreender a importância do casamento como sacramento do Matrimónio. Em nossa casa, durante as refeições, procuramos levar a conversa para o tema da preparação ao casamento, falando-lhes claramente da necessidade de serem vigilantes sobre as próprias atitudes e comportamentos, para evitar um relacionamento competitivo e individualista e quanto é importante demonstrar contentamento com o sucesso do companheiro, quer seja um êxito profissional ou de outra ordem. Também CM 430
abordamos o tema da mulher que precisa ausentar-se de casa por motivo de trabalho. Citamos o nosso exemplo, mostrando que não é fácil , mas com a compreensão e colaboração entre marido e mulher é possível conciliar a vida profissional da mulher com o ser esposa e mãe. No mundo atual, muitos casais optam somente pela união livre, sem compromissos mútuos permanentes, o que entristece a todos nós, mas nos alegramos porque o filho e a nora partem para um matrimónio que, com as bênçãos de Deus e de seus pais, esperamos seja uma união feliz e duradoura e que nos momentos difíceis tenham fé e a certeza de que Deus estará com eles. I! unir e Amaro Eq. N. S. da Paz - SantOS/SP 15
A MISSÃO CONTINENTAL Neste ano de 2008, é muito conveniente celebrar o mês de outubro, que é dedicado às Missões, porque, desde o término da Conferência de Aparecida, no dia 31 de maio de 2007, se tem cit~do repetidamente uma de suas conclusões, que é a Missão Continental: "Assumimos o compromisso de uma grande missão em todo o Continente, que de nós exigirá aprofundar e enriquecer todas as motivações que permitam converter cada cristão em discípulo missionário" (Documento de Aparecida 362). O ponto de partida para se poder falar da Missão Continental é o discipulado. Sem dúvida, Aparecida assumiu uma centralidade cristológica, o que leva a despertar em cada fiel da Igreja Católica o desejo e a necessidade de um encontro pessoal com Jesus Cristo, que se tornará o fundamento para a missionariedade. Por essa razão é que Aparecida usa a expressão "discípulo missionário", mostrando a integração das duas realidades: o seguimento de Jesus Cristo e a missão. Em outras palavras, todo o discípulo será missionário; se não for assim, não será discípulo. No dia 17 de agosto último, Dom Raymundo Damasceno Assis, atual Presidente do CELAM , ao concluir o III Congresso Americano Missionário, em Quito, disse que a Missão Continental "quer promover a consciência e a ação missionária permanente para que o 16
espírito missionário penetre toda nossa vida e as estruturas da Igreja". E ele afirmou que o CELAM está preparando uma série de subsídios para. auxiliar as Conferências Episcopais e as Dioceses de cada país da América Latina e do Caribe a fim de tornar realidade essa iniciativa pastoral. A partir de agora, o Continente está em "estado de missão". O Papa Bento XVI, em sua Mensagem aos participantes deste Congresso no Equador, anima a Igreja da América Latina e do Caribe a se unir cada vez mais a Jesus Cristo, a fim de poder anunciá-lo com coragem e ânimo, sem desanimar diante das dificuldades e da aparente falta de resultados, convocando cada um a "compartilhar com os outros o tesouro da amizade com Cristo". Para sinalizar este momento, Dom Damasceno, em nome do Papa, presenteou cada Presidente das Conferências Episcopais do Continente com uma Bíblia e um tríptico do Cristo da Missão, reprodução da obra do artista peruano Eduardo Velásquez, que havia sido ofertada por Bento XVI à Presidência do CELAM, por ocasião da inauguração da Conferência de Aparecida, no dia 13 de maio de 2007. Agora é o tempo de o Continente dar novo alento ao mandato do qual vive a Igreja desde o tempo apostólico: "Ide , portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do CM 430
Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28, 19) . Cabe, pois, a cada cristão, em geral, e a cada casal membro das Equipes de Nossa Senhora, em particular, a se unir a essa iniciativa pastoral da Igreja da AméCM 430
rica Latina e do Caribe e, assim, tornar-se, também, um discípulo missionário, engajado e comprometido com a Missão Continental. • Pe. Geraldo Luiz Borges Hackmann SCE Equipe Carta Mensal 17
MISSÃO: AMAR E SERVIR AVIDA É DOM DE DEUS Com o passar dos anos, percebemos cada dia mais que o maravilhoso da vida consiste em dar-se, entregar-se e viver para fazer com que outros vivam e sejam felizes. A felicidade maior brota da vida transformada em dom para os outros, serviço. O conceito bíblico de servo lembra a atitude do homem diante de Deus. Com Moisés se foi esclarecendo o sentido bíblico da palavra "servo". É uma palavra só entendida por quem vive uma profunda vida espiritual, uma profunçia vida de fé . Moisés, chamado por Deus de "meu servo", recebe deste a ordem de partir, com a missão de tirar o povo de Israel do Egito, libertá-lo para que possa servir o Deus verdadeiro: "Quando tiveres tirado o povo do Egito, adorareis a Deus neste monte" (Ex 3, 12). Servir o Deus verdadeiro significa crer no verdadeiro Deus e deixar as falsas divindades. A idéia de serviço supõe uma fé profunda. Colocar-se a serviço requer acreditar. A grandeza da missão não anula a pequenez e a fragilidade do homem e da mulher, nem elimina os limites. Pequenez, fragilidade e limitações tornam o homem e a mulher mais conscientes e mais sensíveis a todos os limites humanos daqueles a quem são chamados a servir! 18
Moisés experimentou e mediu seu peso e sua estatura no exercício da missão: Libertar o povo da escravidão dos Faraós e conduzi-lo à Terra Prometida, onde corre o leite e o mel da liberdade para servir ao Único Deus.
O LONGO CAMINHO DO SERVO Quando Deus convida Moisés para a grande missão, Moisés tenta se esquivar: "Quem sou eu para ir ao Faraó?" Mas Deus lhe respondeu: "Não te preocupes, eu estarei contigo! " Começa então o longo diálogo entre Moisés e Iahweh , no qual Moisés refletiu sobre o seu passado, colocou diante dos olhos de Deus, passo a passo, toda a sua vida, sem esquecer nenhum detalhe quanto às suas limitações, como que para convencer Deus a que deveria pensar em outra pessoa. Mas, para Deus, o reconhecimento dos limites tornase a primeira qualidade que habilita para a missão. Moisés não estava pronto para a missão. Precisava tornar-se discípulo. MISSÃO DE DISCIPULADO DE MOISÉS Tornar-se discípulo é o primeiro passo para tornar-se mestre e guia . Moisés precisou tornar-se discípulo, descer todos os degraus da escada e começar do zero, da pobreza e do esvaziamento de CM 430
toda grandeza humana. Para ser bom mestre é necessário ser étimo discípulo.
OS TRÊS GRAUS DE FORMAÇÃO Moisés, o servo do Senhor, passou por três graus de formação, como discípulo. Em primeiro lugar, ele está consciente e reconhece que está vivo, graças aos planos providenciais e misericordiosos de Deus. O nascimento é uma prova e um sinal do amor de Deus. O estar vivo e salvo da morte é outra prova e outro sinal secreto do amor de Deus. Foi salvo milagrosamente pela providencial astúcia de sua irmã. Não há, por acaso, algo semelhante também em nossa vida? Não há também um milagre? Por que nós estamos aqui? Por que somos nós, homens e mulheres de fé? Por que estamos na Igreja de Jesus Cristo? Por que estamos nas ENS? É uma pergunta que nos torna transparentes e nos faz ver toda verdade de quem somos de fato. Que mãos , que astúcia terá Deus usado para que não fôssemos um e uma de tantos que vagam neste mundo, sem norte, sem direção? Donde procedem estes méritos para sermos quem somos e estarmos onde estamos? Primeiro grau de formação da vida de Moisés. O primeiro grau de formação que Moisés teve como escola foi a corte do Faraó. Moisés, como simples israelita, estava condenado à CM 430
morte pelos poderosos que temiam perder o poder. Em primeiro lugar, foi salvo da morte , e, como se isto fosse pouco, ainda passou a ser membro da alta nobreza, a família do Faraó. Escapou da morte e tornou-se um "filhinho de papai", cheio de mordomias em todo o sentido mundano da palavra. Escapou da morte e encontrou a vida, tornouse rico num abrir e fechar de olhos. Nesta mordomia passou os belos anos da juventude e os anos da primeira idade adulta. Saiu do 19
meio da massa do povo sofrido e condenado ao duro trabalho da escravidão e passou à elite, o grupo da minoria. Essa foi sua primeira escola e a primeira formação. (Que poderíamos refletir sobre esta primeira fase em nossa vida matrimonial, familiar e nas ENS?) Segundo grau de formação da vida de Moisés. A vida abastada e cheia de regalias gerou uma crise existencial. Os conhecimentos adquiridos como membro da nobreza não lhe fecharam os olhos; pelo contrário, abriram-se ainda mais os horizontes do mundo real; ele pôde ver as condições de vida daquele povo do qual descendia. Começou por fazer um sincero exame de consciência e chegou à conclusão: Algo me toca fazer. A segunda escola foi a sua consciência. Moisés foi bom discípulo nesta escola, soube ouvir o mestre que fala no fundo da consciência e resolveu tomar uma decisão. Terceiro grau de formação da vida de Moisés. Moisés abandona a corte e vai ao encontro daquele povo, o seu povo. Os primeiros passos não foram acertados, mas serviram de lição. Moisés aprendeu esta lição, não sem muito sofrimento e muita renúncia. Aprendeu que a vida tem um capítulo nunca pensado por ele. Não se parte para nenhuma missão sem uma longa preparação, sem passar pela escola, sem 20
se tornar discípulo, sem ter um grande mestre. Nesta escola, Moisés permane- . ceu 40 anos como "servo" do seu sogro, como discípulo do único Mestre. Desceu ao último degrau da escada da vida. Tornou-se servo humilde, guardião do rebanho do seu sogro. Foram estes anos que fizeram de Moisés um discípulo. Nessa escola, Moisés começou a tornar-se discípulo, alguém que sabe escutar o Mestre e Senhor. Foram anos de encontro pessoal com Deus. Foram anos em que Deus pôde ocupar seu lugar em sua vida. Moisés descobriu, nesses anos, que a missão que Deus estava preparando para ele era missão acima de tudo de Deus; missão em que Deus era ó grande responsável pelo êxito ou pelo fracasso. Moises aprendeu que Deus estava pedindo apenas a sua colaboração. Moisés deveria deixar Deus agir, e ele, Moisés, seria apenas o seu instrumento. Foi nesta quarentena de anos de aprendizagem , de discipulado, que Moisés escutou o chamado para ser o protagonista humano deste grande capítulo da história da salvação. Com esta missão trabalhará por mais 40 anos, até chegar à terra prometida à frente do povo de Deus; terra onde corre o leite e o mel da plena felicidade, onde Deus será tudo, onde este povo será a herança do mesmo Deus. Na vida das ENS , precisamos passar por estes três estágios, por estas três escolas de formação . Existimos porque estivemos desCM 430
de a eternidade nos planos do amor eterno de Deus que nos chamou à vida . Fomos salvos, milagrosamente, pelas mãos generosas de Deus, de tantos perigos na vida, de tantos perigos em que muitos foram vítimas. Fomos privilegiados pela sorte de sermos cristãos e, mais ainda, privilegiados pela sorte de sermos escolhidos e chamados para a família e escola das ENS, a privilegiada corte da nobreza eclesial. Não duvidamos que fosse um privilégio estar neste Movimento! Ser gratos por tantos privilégios, mais que simples gesto de gratidão, é um dever de justiça! Como Moisés, nós também precisamos provar a crise que ele experimentou, a crise de não nos sentirmos felizes, vendo tantos casais tão longe dos privilégios que gratuitamente recebemos. Precisamos olhar para fora do palácio das ENS e voltar os olhos para este mundo que nos cerca , especialmente o mundo do Matrimónio. Um olhar de compaixão que nos inquiete e nos permita, a exemplo de Moisés, tomar uma decisão. Precisamos descobrir que alguma coisa pode e deve ser feita. Porém, não poderemos ser salvadores nem mestres sem nos tornarmos discípulos e sem passarmos pela escola que nos educa a ser servos. O movimento das Equipes de Nossa Senhora é uma escola onde encontramos tudo o que é necessário para nos tornarmos discípulos do Único Mestre, Jesus Cristo. O discípulo torna-se servo natuCM 430
ralmente. Nesta escola também Deus faz os seus apelos e suas chamadas. Nesta escola Deus convida para servir, para estar à frente do seu povo, especialmente diante do rebanho de homens e mulheres legados pelo sacramento do Matrimónio. A uns confiará um grupo de dez, a outros, de cinqüenta, a outros, de 500 .. . Nestas pequenas e grandes missões é onde respondemos ao chamado para servir. O chamado ao serviço é um chamado ao discipulado. A consciência de ser instrumento nas mãos de Deus é condição essencial para colocar-se à escuta do Senhor como discípulo. Coragem, (foi a palavra que Josué escutou de Iahweh) , não tenhas medo, sê firme e corajoso; eu estarei contigo , continuou Iahweh . Não te desvies nem para a direita e nem para a esquerda. São palavras sempre válidas e preciosas nos momentos dos apelos do Senhor a que assumamos uma missão. Como aconteceu com Moisés, Deus nos chama a sermos protagonistas neste momento da história da vida da Igreja e das ENS . Homens e mulheres chamados ao Matrimónio e que querem chegar à terra prometida da felicidade na vida matrimonial, à terra prometida onde corre o leite e o mel da graça do sacramento do Matrimónio. • Texto extraído de palestra proferida por Pe. Frei Avelino Reunião Equipe SR 14 de junho de 2008 21
OS NOSSOS JOVENS Queridos equipistas. Todos nós que estudamos o tema de estudo do ano somos alertados a nos dedicar à preparação de jovens ao casamento. Existe uma preparação próxima e uma remota. Talvez seja muito fácil esta preparação remota se nos dedicarmos com carinho aos nossos filhos pequenos e a seus amiguinhos, fundando em toda parte o que já existiu e deu muitos frutos, as equipinhas. Estas devem ser totalmente dependentes dos setores e deverão ter um casal equipista como responsável no setor. Além das equipinhas, seria muito frutuoso que existissem equipes de adolescentes, animadas por casais equipistas, que tenham carisma e muito amor, para des poluir com os jovens o ambiente nefasto e inóspito em que eles convivem neste mundo perverso e pagão. Em geral, pela sua idade , os adolescentes contestam os pais , achando-os retrógrados e os pais sofrem, punindo-os ou capitulando, para evitar um mal maior. As equipes de adolescentes ajudariam os 22
pais a conseguirem realizar sua tarefa de prepará-los melhor para a vida, na vida e pela vida. Quando os jovenzinhos se apaixonam por Jesus, eles se doam melhor do que nós adultos. Como seria valioso, e até urgente , para a preparação remota ao casamento, se em todos os setores das ENS houvesse casais que se dedicassem a trabalhar com equipes de adolescentes!
1. Quem pode se inscrever? Todo equipista, em casal ou individual, Conselheiros Espirituais, viúvos, desde que integrando uma equipe do Movimento das Equipes de Nossa Senhora. 2 Período das inscrições De 5 de outubro de 2007 até 15 de abril de 2009. 3. Valor da Inscrição 3.1. O valor da inscrição com hospedagem, por pessoa, é de R$590,00. Neste valor estão incluídos Hospedagem em hotel - 3 diárias (tarde do dia 16, dias 17 e 18 e manhã do dia 19). • Alimentação - 3 jantares e 3 almoços. • Translado (aeroporto/rodoviária aos hotéis, hotéis ao local do evento). Material do evento. • Participação no evento. 3.2 . O valor da inscrição sem hospedagem, por pessoa, é de R$250,00. Neste valor estão incluídos: • Alimentação - três almoços. • Material do evento. Participação no evento. 4 Taxa de Inscrição No ato da inscrição será cobrada uma Taxa de Inscrição no valor de R$50,00 por pessoa . A Taxa de Inscrição já está incluída no valor total da inscrição, tanto na Inscrição com Hospedagem (R$590,00), quanto na Inscrição sem Hospedagem (R$250,00). 5 Parcelamento 5.1. Os inscritos poderão optar por parcelar o Valor da Inscrição menos a Taxa de Inscrição, em até 15 parcelas mensais. Neste caso, com a primeira parcela a ser paga em fevereiro-2008 e a última em abril de 2009. 5.2. O número de parcelas está limitado pelo mês em que se realiza a inscrição, de modo que a última parcela não ultrapasse o mês de abril de 2009. 5.3. Valor da Inscrição com Hospedagem, por pessoa (item 3.1) R$590,00 - Menos, Taxa de Inscrição por pessoa (item 4) R$ 50 00 - Valor que poderá ser parcelado em até 15 meses $ 540,00 2QEncontro Nacional das ENS
5.4. Valor da Inscrição sem Hospedagem, por pessoa (item 3.2) R$250,00 - Menos, Taxa de Inscrição por pessoa (item 4) R$ 50 00 - Valor que poderá ser parcelado em até 15 meses R$ 200,00
6. Rotina das inscrições a) b)
c)
d)
Preencher a "Ficha de Inscrição" e optar por um dos Planos de Pagamento (ver Anexo 1); efetuar pagamento da "Taxa de Inscrição" no valor de R$50,00, por pessoa, no Banco do Brasil S/A, Agência 2375-2, Conta Corrente n°97071, (depósito ou transferência bancária); remeter a "Ficha de Inscrição" e comprovante de pagamento original da "Taxa de Inscrição", via Correios, ao Coordenador das Inscrições de sua Província; aguardar recebimento do carnê de pagamento, onde consta o número da Inscrição e o Plano de Pagamento, o que dará a condição de "Inscrito".
7. Desistências 7.1. As desistências deverão ser formalizadas por escrito (carta ou e-mail) ao Coordenador das Inscrições em sua Província . 7.2. Aos desistentes, que comunicarem sua desistência até 31 de março de 2009, será devolvido integralmente o valor das parcelas pagas, no mês subseqüente ao da comun icação . 7 .3. A partir de 01 de abril de 2009, as devoluções por desistência ficarão na dependência dos contratos assumidos para a realização do evento. 7 .4. O valor da Taxa de Inscrição não será devolvida.
8. Outras Instruções 8.1. As Inscrições são intransferíveis. 8.2. Será mantida a inscrição e garantida a participação no Encontro aos inscritos que mantiverem seus pagamentos em dia . 8.3. As eventuais sobras serão devolvidas após o fechamento final da parte financeira do Encontro. 8.4. Se o valor da inscrição for insuficiente para cobrir os custos enumerados no item 3, será emitido um bloqueto bancário complementar (em um único pagamento) com vencimento em junho de 2009 . Observação : Sugere-se aos inscritos guardar cópia xerográfica da Ficha de Inscrição, do comprovante da Taxa de Inscrição e das Instruções para Inscrições.
9. Coordenador Nacional das Inscrições Vera Lúcia e José Renato Luciani Rua Belém, 401 • 13301-453 - ITÚ -SP (11) 4022-2212 • renato luciani@uol.com.br
1 O. Coordenadores das Inscrições nas Províncias: Prov. Norte .Maria das Graças e Raimundo Encarnação Rua Mém de Sá, 90 - Conj .D.Pedro 11 69040-700 - MANAUS-AM (92) 3238-2360 - graenc@hotmail.com (Continua na pág. IV) li
2° Encontro Nacional das ENS
.
Província: .... ....... ........ ........... ..... Região: .. .. .............................. Setor: ...................... .
2.1nscrição:
11 . 5 ~EBI~4/ SER310 ~~C~.T ~" ~ oCGNCE~GS . BE~:D:TC SI VA RAMOS,626 JB.ESPLANAD~-s~c .~SE L.S w ~~os-sF 1:..:~~
-65C
2.1. Identificação do interessado: Casal (
Viúvo ( )
Ela ( )
Viúva ( )
Ele ( )
Conselheiro Espiritual (
RG-ela (*): .. ........................... CPF-ela (*) : ....... .............. ... ...... ..... Tel: ..... .... ...... .. .... ... . RG-ele (* ): .... ..................... .... CPF-ele (* ): .. ...... .... ....... ............. .. Cel : .... ... ...... ....... .... . End. eletrônico: .... ...... ... .... ...... ................... .......... ..... ... ...... ... ....... ...... ..... ... ... ....... .. .... .
2.2. Opção da Hospedagem e do Plano de Pagamento: Com Hospedagem (
Plano de Pagamento: .... .. .... ...... .. .
Sem Hospedagem (
2.3. Outras Informações: Atualmente o casal exerce responsabilidade no Movimento? .... ... .... .. .. .. ... ... .... ...... .. . Qual? : ... ..... ...... ... ... ... ......................... ..... .................. .. .... ....... ..... ... ... ............ ...... ... ... ... Outras informações que julgarem necessárias: ...... ... ..... ... .... .. ..... ... ..... ..... ..... .. .. ... ..... .
Obs.: Os itens assinalados com (*) são de preenchimento obrigatório. Declaro estar ciente das condições descritas em Instruções para Inscrições, anexas a esta ficha
Local e data: .... ... ....... ...... .. .................. Assin .: ... ... ... ..... .. ......................... ............ .... .. Número da Inscrição: Plano de Pagamento:
2 Encontro Nacional das ENS
(número seqüencial fornecido pelo Coordenador Nacional das lnscnçôes) (fornecido pelo Coordenador Nacional das Inscrições)
III
Prov. Nordeste
Maria Conceição e Sebastião Macedo R. Aurino Vila, s/n° - Condomínio Padre Monte - casa 72 59148-590 EMAÚS- PARNAMIRIM-RN (84)3643-5836 - sebastiaomacedo5@hotmail.com
Prov. C-Oeste
Mércia e Aguimar de Freitas Nunes HIGS, 713 - Bloco D- casa 35 70380-704 - BRASÍLIA-DF (61) 3245-4364 - mercia .aguimar@gmail.com
Província Leste
Maria de Fátima e Jerson Quintella Rua dos Mestres, 7 25953-340 - TERESÓPOLIS-RJ (21) 2643 -2232 - jquintella@altarede.com.br
Prov. Sul I
Lígia e Carlos Alberto Bestetti Av. 9 de Julho, 1450- apto 81 13209-01 1 - JUNDIAÍ-SP (11) 4523-1213- calitita@terra .com .br
Prov.Sul 11
Estela e Paulo César Turetta Rua Dr. João Maria Carneiro Lyra, 60 - Jd.ltamarati 17209-430 - JAÚ-SP (14) 3622 -8189- pcturetta@gmail.com
Prov. Sul III
Dirlene e Henrique Musiat Av.Água Verde, 1919 - apto 54 - Bloco B 80240-070 - CURITIBA-PR (41) 3243-3102 - musiat@terra.com.br
• • • COM HOSPEDAGEM: R$ 540,00 • • • • • • SEM HOSPEDAGEM: R$ 200,00 • • • (Número máximo de parcelas conforme a época da inscrição)
Plano
Máximo de Parcelas
Inscrições feitas até
Vencimento Valor da parcela por pessoa da 1a parcela Com Hosp. Sem Hosp.
P6
6
30/09/08
28/11/08
90,00
33,33
PS
5
31/10/08
28/12/08
108,00
40,00
P4
4
30/11/08
28/01/09
135,00
50,00
P3
3
31/12/08
28/02/08
180,00
66,67
P2
2
31/01/09
28/03/09
270,00
100,00
28/02/09
28/04/09
540,00
200,00
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22 Encontro Nacional das ENS
Há casais que entraram nas equipes de Nossa Senhora motivados pelo ardor de seus filhos que faziam parte de equipinhas e de equipes de adolescentes e, hoje, depois que os filhos cresceram e saíram das equipinhas, os pais continuam no Movimento. Por último, como não dar todo apoio, embora indireto, às Equipes de Jovens de Nossa Senhora, que são um movimento autónomo em relação às ENS, mas que receberam do nosso Movimento a pedagogia? Nós precisamos nos esquecer de mandar neles, e nos dedicarmos a apoiá-los e ajudá-los a descobrir com os próprios pés o
valor do amor que se manifesta ou deve manifestar-se no matrimonio e na vida consagrada. Acreditamos que o Pe. Caffarel, nosso grande fundador, que teve experiência missionária com os jovens da ação católica e com os escoteiros, que evoluíram e se casaram e se transformaram , na França, em equipes de N. Senhora, estará apoiando desde lá do céu tudo o que fizermos para a solidez do Movimento, dedicandonos com carinho e amor às futuras gerações que envolvem nossos filhos e seus amigos. • Brandão da lvanilde Equipe 4 - Setor A - Fortaleza/CE
Como a Sagrada Escritura nos ensina, o casamento, antes de ser um sacramento, é uma realidade terrestre: " Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, homem e mulher os cri ou " (Gn 1,27). ( ... ) A dualidade dos sexos foi querida por Deus, para que o homem e a mulher fossem, simultaneamente, a imagem de Deus e, como Ele, f onte de vida. (. .. ) Este ensinamento conserva hoje todo o seu valor e acautela-nos contra as tentações de um erotismo devastador. (. .. ) Saibamos pelo menos, perante uma invasão cin icamente fomentada por indústrias cúpidas, jugular os seus efeitos junto aos jovens. Sem repressão nem recal camento, trata-se de favorecer uma educação que ajude a criança e o adolescente a tomar progressivamente consciência da força dos impu lsos que neles acordam, a integrá-los na construção da sua personalidade, a dominar as forças crescentes para realizar uma plena maturidade, tanto afetiva como sexual, a preparar-se com isso para o dom de si, num amor que lhe dará a sua verdadeira dimensão, de maneira exclusiva e definitiva. Paulo VI, Discurso às Equipes de Nossa Senhora Roma, 4 de maio de 1970
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UM CASAL NOS ALTARES No dia 21 de outubro de 2001 , João Paulo II beatificou o casal italiano Luigi Beltrame Quattrocchi e Maria Corsini. Ele havia falecido em 1951. Ela, em 1965. São pais de quatro filhos , dos quais dois são sacerdotes e uma é religiosa. É o reconhecimento da Igreja de que o matrimônio é um caminho para a santidade. O Decreto, promulgado em 07 de julho de 2001 , destaca que o casal fez de sua família "uma igreja doméstica, aberta à vida, à oração, ao apostolado, à solidariedade com os pobres e à amizade". Maria nasceu em Florença, em 24.06.1884. A família de Luigi é de Friuli, mas ele nasceu em Catânia , em 12 .01.1880. Maria e Luigi encontraram-se em Roma, apaixonaram-se, ·namoraram . Casaram em 25 .11.1905, na Basílica de Santa Maria Maior. Ambos foram muito atuantes no laicato católico de seu tempo. · Sua vida foi igual à de tantos casais de sua época. Tiveram que enfrentar as dificuldades e privações impostas por duas guerras mundiais que castigaram muito a Itália. Nada fizeram de extraordinário, mas viveram extraordinariamente bem sua vocação conjugal e sua missão de pais de família. "As cartas, os gestos, a atenção mútua desses enamorados, que se mantiveram assim no transcorrer do tempo e na fadiga dos dias, são um hino à beleza e à dignidade de 24
tudo o que é verdadeiramente humano, um testemunho do valor altíssimo de uma vida vivida com sabedoria e responsabilidade pelos dois, que souberam em tudo ser um". (Bruno Forte). Luigi e Maria nos testemunham como a graça pode passar através dos afetos e valores humanos, por caminhos humildes do quotidiano. É a santidade vivida nos deveres de cada dia, na intensidade dos afetos, na atitude serena perante as vicissitudes da vida , na conjugalidade plenamente vivida como dom recíproco e aliança fecunda , na responsabilidade da educação dos filhos .. . É o amor ao outro, que não afasta do amor a Cristo, mas o torna vivo e concreto. É o doar-se mutuamente e o doarem-se juntos por causa de Cristo. É o "amar a Deus sobre todas as coisas", não apesar do amor conjugal, mas justamente através dele. Apaixonados um pelo outro e apaixonados juntos por Deus, são testemunhas vivas de fé , de esperança, de amor, de vida evangélica CM 430
em meio às realidades do mundo, em meio às tarefas e preocupações familiares e profissionais, descobrindo assim , passo a passo, seu caminho de santificação a dois. Este casal não conheceu as Equipes de Nossa Senhora, mas viveu a espiritualidade conjugal como a que nós buscamos viver. Serve de modelo a todos os casais cristãos, em especial para nós, equipistas, que
queremos fazer do matrimônio "um lugar de amor, um projeto de felicidade e um caminho de santidade". Que a intercessão deles nos ajude a "tender para a santidade" em casal, eles que conhecem tão bem as alegrias e dificuldades, as graças e os riscos da vida conjugal! • Sola e Sérgio Croccoli Eq. N. S. Medianeira - Setor C Porto Alegre!RS
CHEGOU O GRANDE DIA! Hoje, estou realizando um grande sonho, sonho que começou aos meus três anos de idade. Quando a minha mãe ia receber a Comunhão e eu ia junto e, de volta ao banco, eu ficava ali, bem pertinho, e implorava para que ela me desse um "pedacinho" , e ela dizia : "Não Augusto, tenha calma, um dia você vai poder comungar". Só que esse dia não chegava nunca e eu ficava imaginando como seria esse dia. Então comecei a me preparar, entrei na catequese aos 5 anos, atuei na liturgia algumas vezes e o tempo foi passando e eu fiz o primeiro retiro, foi ótimo. Fiz o segundo também, muito bom , (.. . ) Os dias se passaram, aproximava-se o grande dia e a ansiedade aumentava mais e mais. Chegou o dia da minha Primeira Comunhão, finalmente, e eu estou aqui muito feliz, certo de
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que agora realizo o meu maior sonho e certo também de que agora em todas as missas eu posso alimentar-me do Corpo de Jesus e com isso crescer no meu propósito de ser sempre fiel a Deus e ser um bom filho para os meus pais. Quero agradecer a todos os catequistas , principalmente a Ana Angélica que me suportou nessa jornada, e dizer a todos que se preparem para me suportar mais ainda, porque logo eu também farei parte dessa caminhada, que tem o objetivo de preparar crianças para receber o Corpo de Jesus. (... ) , to 10 an Filho d Maria J se e Jose FranCI o Eq N. S. do Rrpetuo Sowr Setor C Nata 1 RN 11, stemur>ho profendo no dw d
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EQUIPE . FAZ 40 ANOS A Equipe Nossa Senhora de Fátima, do Setor Mogi das Cruzes B, no dia 22 · de maio de 2008, comemorou seus quarenta anos de caminhada. Oito foram os casais convidados. Sete participaram da primeira reunião e seis casais confirmaram com uma certa ousadia iniciar-se no movimento, após um período curto de 30 dias, para que decidíssemos se queríamos ou não dele participar e nos tornamos os fundadores das ENS em Mogi, sob a coordenação do Setor de São José dos Campos, cujo casal responsável era Hélene e Peter Nadas. Começamos então a nos conhecer. Fomos pilotados pelo casal Sourdes e Jamil Hallage , que nos passou , de forma bastante simples e real , o que faríamos dentro desse movimento nascido na França, criado pelo Pe . Henri Caffarel, e que nós conhecemos, então, com o nome de : Equipes de Casais de Nossa Senhora- MovimentQ de Espiritualidade Conjugal e Familiar. Que maravilha! A graça de Deus nos fez o primeiro Casal Responsável da Equipe. Pe. Vicente Morlini foi nosso 26
SCE desde o início até 1978, voltando a sê-lo de 1984 até hoje . Também foram SCE da equipe Frei Crisóstomo Ubbinch (1978 - 1981) e Dom Emílio Pignoli (1981 1984) . O nosso agradecimento a Deus por estes sacerdotes que contribuíram para o crescimento espiritual da equipe e também por todos os responsáveis de setor e casais ligação desde quando integrávamos o Setor São José dos Campos até o presente. Da nossa equipe inicial alguns casais precisaram deixar o Movimento, outros chegaram e ficaram . Três amigos partiram ... para junto de Deus: Roberto, Sulica e Rolta. Saudades! Hoje, estamos comemorando os 40 anos da Equipe, os casais Elzira e Ary, Maria Edna e Antônio, ambos fundadores da equipe, e os que ingressaram após: Maria Elisabeth e Newton , Cleri e Miguel, Márcia e Carlos, Tânia e Francisco, Tânia e José Carlos, e o nosso SCE, Pe. Vicente Morlini. ..... CM 430
O trabalho pastoral faz parte das atividades da nossa equipe , assim como o nosso desenvolvimento espiritual. E reunidos no amor de Deus, que nos chamou para a luz da verdade , celebramos, dentro de uma Santa Missa, os nossos 40 anos com a esperança num futuro feliz e num mundo melhor, fundado na justiça, no amor e na paz . e A1ttônio Eq. N. S. de Fátima - Setor B Mogi das Cruzes!SP
Foram ordenados presbíteros, pela oração da Igreja e imposição das mãos de Dom Jacyr Francisco Braido, Bispo da Diosece de Santos/SP, os então diáconos Isac Carneiro da Silva e Cláudio da Conceição (foto acima) , no dia 2 de agosto de 2008, em Santos. Toda Diocese se uniu num sentimento de alegria e ação de graças pela resposta vocacional dos neo-sacerdotes. Pe . Isac é SCE da Equipe Nossa Senhora de Guadalupe e Pe . Cláudio é SCE da Equipe Nossa Senhora dos Prazeres, ambas do Setor Santos A. Com carinho, desejamos aos novos sacerdotes força na caminhada e bênçãos na missão. Ncl; e Johr. ·r~
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••• Nossa equipe, depois de 9 anos de formação, vive momentos de grande alegria e graça com a ordenação do Pe. Almir Borges da Silva, o primeiro dos cinco filhos de Alcides 27
Borges da Silva e Estela Pimenta Borges da Silva. Em 1998, ingressou no Seminário Claretiano de Ribeirão Preto/SP. Cursou Filosofia em Batatais/SP e Teologia em Curitiba/ PR. P~ofessou os votos religiosos no dia 27 de janeiro 2002 . Desde março de 2007, atua em diversas pastorais em Rio Claro/SP, onde permanece até hoje. Foi ordenado diácono aos 26 de janeiro de 2008 e no dia 2 de agosto do mesmo ano recebeu o sacramento da Ordem no grau de Presbítero·, pela imposição das mãos e oração consecratória de Dom Francisco Xavier Hernandez Arnedo (Dom Xavier) , bispo de Tianguá/CE. Padre Almir é SCE da Equipe Nossa Senhora Aparecida, a qual acompanha desde quando veio para Rio Claro. No início, só observava os casais, com muita humildade, mas aos poucos se revelou cheio de sabedoria, modificando nossa maneira de agir. com seus ensinamentos. A alegria que sentimos com sua ordenação foi a de uma família, (a sua família!) que vê surgir de dentro de seu seio um sacerdote. Que possamos saber corresponder a todo seu esforço e ajudá-lo nesta sua vocação, para que cresça cada vez mais em sabedoria e santidade e cumpra sua missão 28
sem desanimar na caminhada. Equipe Nossa Senhora Aparecida Setor B, Rio Claro/SP
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••• A Igreja, a Região Rio III, em especial o Setor A, estão em festa, pois foram ordenados presbíteros os Freis Agostinianos Descalços, Cézar de Souza Gonçalves, Osmar Antônio Ferreira, Valdecir Soares e Arnaldo José Schott (foto abaixo). A Ordem dos Agostinianos Descalços é grande incentivadora das Equipes de Nossa Senhora e a maioria dos freis Agostinianos que trabalharam nesta cidade já passou pelo Movimento como Conselheiro Espiritual. Pedimos , em nossas orações, que Nossa Senhora seja uma presença constante na missão a que estes neo-sacerdotes foram chamados. Janete e Jorge Eq. N. S . da Consolação e Correia Setor A - Região Rio III
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Mudou o telefone e endereço eletrônico dos Coordenadores para a Província Nordeste das inscrições ao 2° Encontro Nacional, em 2009, Conceição e Macedo. Fones: (84) 3643-5836 I 91243260 • sebastiaomacedo5@hotmail.com (Veja encarte)
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• José França de Paiva, da Terezinha, no dia 22 de julho de 2008. Era membro da Equipe Nossa Senhora do Carmo, de Barbacena/MG. • Wilkins Capellini, da Leonice, no dia 10 de maio de 2008. Integrava a Equipe Nossa Senhora Auxiliadora de Marília/SP. • Hygino Pampolha, da Enair, no dia 26 de julho de 2008. Era membro da Equipe Nossa Senhora da Providência - Setor B de Belém/PA. • Jamésio Elias, da Francisca, no dia 2 de agosto de 2008. Fazia parte da Equipe Nossa Senhora da Candelária - Setor A de Natal/RN. • Ivanice, do Viana, no dia 10 de agosto de 2008. Integrava a Equipe Nossa Senhora da Esperança, do Setor A de Olinda - Região PE I. • Celeste Andrucioli Pereira, no dia 26 de agosto de 2008. Participava da Equipe Nossa Senhora Rainha da Paz, do Setor B de Marília/SP. • Pe. Antônio Lemos Gonçalves, no dia 24 de agosto de 2008. Membro da Congregação Orionita, foi ordenado presbítero no dia 9 de julho de 1961, exerceu seu ministério em paróquias das cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Niterói. Foi Sacerdote Conselheiro Espiritual das Equipes 2 do Setor B e 13 do Setor A da Região Rio I. Homem simples, dotado de grande cultura e sabedoria teológica, nunca se julgava dono da verdade, sabendo dialogar com todos, sempre solidário, compreensivo e alegre em todas as celebrações que presidia. Na missa de corpo pre-sente, concelebrada por 15 presbíteros, a igreja estava lotada de paroquianos e amigos que assim demonstravam gratidão ao seu pastor e amigo. Padre Lemos soube combater o bom combate e testemunhou o amor de Deus em nossas vidas. e
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PADROEIRA DO BRASIL Em 1929, celebraram-se os vinte e cinco anos da solene coroação da imagem encontrada no rio Paraíba. Os bispos presentes pediram que o papa declarasse N. Sra. da Conceição Aparecida padroeira do Brasil . Em maio de 1931 , Pio XI atendeu o pedido. Por isso, em maio de 1931, o cardeal Dom Sebastião Leme , arcebispo do Rio de Janeiro, ali promoveu um congresso mariano. Sua finalidade principal era que, com toda a pompa, o Brasil se consagrasse a sua padroeira. No dia 30 de maio, um sábado, às 22 horas, saiu de Aparecida um trem especial, levando a imagem de N. Senhora para a então capital da república. Textos da época des-
crevem o que foi essa viagem triunfal. Apesar do inconveniente do horário, as cidades ao longo da ferrovia rivalizaram festivas e piedosas manifestações. Às 7h15min, o comboio chegou ao Rio de Janeiro. A Estação O. Pedro II e a praça a sua frente estavam tomadas pela multidão. Um cortejo de carros , com o povo que seguia a pé, levou a imagem para o Largo de S. Francisco de Paula, aonde chegou às 9 horas. Durante a missa, os fiéis, como era costume então, cantaram e rezaram o terço. Depois, prosseguiu o cortejo até a catedral provisória. Às 14 horas a imagem foi levada para a Esplanada do Castelo. Foi outra procissão imponente. Seis aviões da marinha, como registram
Um milhão de pessoas na Esplanada do Castelo, Rio de Janeiro, 31/5/1931. Almanaque de N. S. Aparecida, 1932
publicações da época, sobrevoavam a multidão. Na Esplanada, estava reunida uma multidão de mais de um milhão de pessoas . Estavam presentes o presidente da república, ministros, corpo diplomático e inúmeras autoridades civis e religiosas. A solene proclamação de N. Sra. Aparecida como padroeira foi feita por Dom Leme, e toda a multidão repetiu entusiasmada as palavras de consagração da pátria à Mãe de Jesus. Esse momento solene na antiga capital, amplamente documentado pela imprensa da época, era o resultado de uma longa história. Desde 1717, quando foi encontrada no rio Paraíba, aos poucos a pequena imagem foi conquistando o Brasil. Foi de boca em boca, levada pelos romeiros que retornavam "da Capela", que se espalhou a invocação de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Em 1894 , os Missionários Redentoristas assumiram a pastoral do santuário. Em 1900 começaram a publicação de um jornal semanal, o "Santuário de Aparecida", que até hoje continua ativo. Espalhando-se cada vez mais a devoção, em 1904 a imagem foi solenemente coroada. É verdade que há muito tempo a piedade popular colocara uma coroa na cabeça daquela imagem simples e pobrezinha. Mas agora a coroação era feita solenemente, em nome do papa. Se em 1930 havia motivos para se pedir ao papa que declarasse N. Sra. Aparecida padroeira do Brasil, de lá para cá esses motivos CM 430
cresceram ainda mais. Atualmente oito milhões de peregrinos acorrem a seu santuário a cada ano. Imprensa, rádio e televisão transformaram o santuário de Aparecida em fator marcante da pastoral da Igreja no Brasil. O que aconteceu no dia 31 de maio de 1931 é um fato histórico: ali um milhão de católicos escolheu a mãe de Jesus como padroeira de nossa pátria. Não é com um decreto que o fato deixará de existir. E, ao relembrar o acontecimento histórico de 1931 , é bom salientar que Nossa Senhora Aparecida não é padroeira do Brasil por uma decisão do governo brasileiro, do executivo ou do legislativo. A decisão foi em primeiro lugar do povo católico do Brasil, depois de bispos e finalmente do papa . Sendo assim, está muito mal informado o obscuro suplente de deputado federal que quer abolir com uma lei um título que não foi concedido por lei. Quer abolir o feriado nacional do dia 12 de outubro? Pois que apresente o projeto. Não será nenhuma catástrofe, pois com feriado ou sem feriado o povo católico continuará venerando a mãe de Jesus com o título de Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil. Mas não queira que o poder da república retire um título que não foi por ele concedido. Muita gente mostrou-se preocupada com a proposta do deputado. Não vejo porquê. Seria dar-lhe importância maior do que merece.• Pe Flavio CaFJolco de Castro, C.Ss.R. 31
O SEGREDO DE MARIA Qual é o segredo de Maria? O que uma mulher simples de Nazaré pode guardar de tão precioso e misterioso? A resposta é simples e está na Palavra que diz: "Maria guardava tudo no coração" (Lc 2,52). O segredo de Maria é saber escutar. Esse foi o seu segredo e mérito. O mérito de Maria não se consti tui em fazer algo para Deus , mas sim em permitir que Deus o fizesse nela. Tal segredo inclusive é digno dos mais sábios, pois o Rei Salomão, que foi considerado o mais sábio de todos os reis de Israel, pediu esse
dom a Deus de ter um coração que escuta (cf. lRs 3,9). Assim, em primeiro lugar temos que saber escutar o que Deus quer para nós e para a nossa equipe e deixar que Ele faça o que é preciso fazer em nós. Não estamos falando em passividade ou utopia, pois a ação de Deus, assim como foi na vida de Maria, sempre nos impulsiona para uma ação responsável na construção da civilização do amor. Pode até parecer simples, mas não é, principalmente hoje, quando somos obrigados sempre a falar, falar... Num mundo que vive da informação, onde a "minha" opinião é que importa, se não ficarmos atentos, seremos levados a agir como se não precisássemos escutar os outros, muito menos a Deus. Vivemos num mundo hedonista e individualista. No "império das vontades", fazer o que os outros querem é totalmente inaceitável. Para nós, então, assimilar o segredo de Maria, aprender a escutar com Maria, torna-se um verdadeiro desafio. Somos todos convidados a experimentar a escuta da palavra de Deus e a deixar que Deus aja em nós, para que, a exemplo de Maria, possamos levar Cristo aos nossos irmãos de equipe e aos mais necessitados do seu amor.• Sílvia e Bira Equipe 40 - Setor B - Brasília/DF CM 430
Nossa vida é comparada a um eliminando nossos defeitos, obstáramo de roseira, com muitos espi- culos à plena convivência conjugal nhos em toda sua extensão, com uma e também familiar. Quando alguns bela rosa, tendo ao seu lado um cra- • espinhos começarem a ser eliminavo perfumado. Os espinhos represen- dos ou controlados, já sentimos a tam a defesa da rosa, mas ao mes- felicidade acontecer em nós e em mo tempo a atrapalham, porque fe- nossas relações interpessoais. rem o cravo, interferem negativamenAssim, a rosa, a cada dia, mais se aconchega ao cravo, e sua belete na relação das duas flores. Podemos, em nossa vida matri- za se torna mais agradável aos monial, comparar cada cônjuge a olhos de Deus. A vida conjugal será esse ramo, cheio de grandes e pe- como pétalas aveludadas e orvaquenos "espinhos", que machu- lhadas perfumando todo o ambiencam, ferem o outro, impedindo o te , testemunhando amor. Assim casal de realizar um pleno encon- será o equipista que consegue mutro, impedindo marido e mulher de dar e viver em plenitude sua espiritualidade conjugal, seu testemuserem realmente felizes . Como equip istas , buscamos nho ajudará sua equipe a crescer, progredir na espiritualidade conju- fortificará o Movimento e santificagal, e a Regra de Vida é um ponto rá a Igreja. O projeto de Deus acontece muito importante para progredirmos em nosso intento. Usando a através dos que o buscam com fé, imagem do galho espinhoso da ro- dos que dão passos firmes em sua seira, podemos aos poucos, um direção, desfazendo-se da seguranapós outro, retirar de nós os espi- ça temporal para estarem seguros nhos que nos impedem de viver nas mãos do Senhor. essa espiritualidade. Com a Regra de Vida, uma após outra, iremos
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'À "' Os recentes jogos internacionais de Pequim nos permitem entender melhor o que é ascese e também as palavras de São Paulo dirigidas aos gregos de Corinto, cidade que não fica longe de Olímpia, lugar onde nasceram as Olimpíadas~ há CM 430
mais de 776 anos antes de Cristo. Fazendo um paralelo entre os jogos da Grécia e a vida cristã, o Apóstolo das Gentes escreve : "Aqueles que correm no estádio, correm todos, mas um só ganha o prêmio... Todos os atletas se abs33
têm de tudo; eles para ganhar uma coroa perecível; nós, porém, para ganhar uma coroa imperecível. Assim eu ... trato duramente o meu corpo e o reduzo à escravidão .. ," (1Cor 9,24-27) . Com certeza, todos os atletas que · competiram na China, treinaram durante quatro anos, se exercitaram, fizeram esforço, perseveraram todos os dias, repetindo os mesmos movimentos, combateram a preguiça, o comodismo e a moleza. Também se abstiveram de certos alimentos e de outras coisas boas ... Realizaram todos esses sacrifícios para conquistar uma medalha e subir ao pódio (pódion, em grego, lugar onde pôr os pés, estrado). Em linguagem cristã, todo esse empenho, treino, perseverança chama-se ascese, do termo grego áskesis ( = exercício atlético). Nas últimas olimpíadas, vimos lágrimas, gritos e gestos de alegria, mas também choro e lágrimas de dor. Os que alcançarem o céu serão eternamente felizes, mas aqueles que o perderem irão para o lu-
gar onde "haverá choro e ranger de dentes" (Mt 24,51) . Procurar todos os dias a própria santificação não é questão optativa, mas dever, pois Deus disse: "Sede santos porque eu , Iahweh vosso Deus, sou santo" (Lv 19,2) . Jesus nos ensinou: "Sede perfeitos como vosso Pai do céu é perfeito" (Mt 5,48) , e o grande São Paulo exorta: "Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação" (lTs 4,3) . A "conquista" do céu é muito difícil e Jesus nunca escondeu ou camuflou esta condição. Ele avisou que "o caminho é apertado e a porta estreita" (Mt 7,13-14). Para ganhar o prêmio eterno se faz necessário muito esforço, ou seja, é preciso ascese. Os Pontos Concretos de Esforço, que a pedagogia das Equipes de Nossa Senhora propõem aos casais, colocam-se na linha da ascese, como o esforço que marido e mulher fazem para buscar juntos a "medalha de ouro" da santificação. • A . Antônio D. Lorenzatto SCE Se or C - Regiao RS I
FAMÍLIA SEMENTE DO AMOR DE DEUS Aprendi desde bem pequeno que devemos sempre começar agradecendo. Por isso agradeço a Deus pela família com a qual Ele me presenteou. Vivemos em um mundo no qual os valores estão cobertos com uma densa névoa que não permite à humanidade perc~ber Deus. Mas somente a percepção da presença de Deus dará consciência do real valor de tudo. Esta névoa vem confundindo a mente das pessoas, que parecem não mais entender o sentido da vida. Muitos, hoje, buscam entender o mistério da morte, quando, na verdade, deveriam procurar entender o mistério da vida. E o mistério da vida está em Deus. Qual o sentido de famuia no mundo moderno? Em que a famllia se tornou? Ou, em que se transformou o mundo moderno sem a famllia? Não posso dormir tranqüilo sem agradecer a Deus pela famuia que Ele escolheu para mim, sem agradecerCM 430
Lhe pelos anjos aos quais me confiou. A cada momento, a cada gesto, a cada olhar, há sempre uma lição de amor, sempre um reflexo de Deus. Preciso agradecer porque meus pais conseguiram o que hoje parece acontecer apenas em contos de fada : casaram-se e são ·felizes há mais de quarenta anos. Onde está o segredo da felicidade, se não estiver em Deus? Não é necessário dizer que houve dificuldades, tropeços e quedas. Mas, quando se caminha com um companheiro fiel e amado, sempre há quem estenda a mão e ajude a se levantar. E eles conseguiram educar seus filhos de uma maneira primorosa: todos agradecidos a Deus por tudo o que são e têm. Apesar das controvérsias oferecidas pelo mundo, eles puderam dissipar a névoa e preservaram o valor maior: a família. Uma família construída por Cristo, com Cristo e em Cristo. Uma 35
família embalada e sempre amparada por Maria. Uma família iluminada por Deus. Fundamental foi o papel das Equipes de Nossa Senhora na história desta minha família. Com a equipe, construiu-se uma nova família, uma nova comunidade de amor. Família unida não por laços de sangue, mas por laços de amor. Uma família de amigos que se ajudam a crescer no amor. O que dizer da presença constante de todos em cada momento importante de nossas vidas ... Presentes na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza. As Equipes nos permitiram enxergar que o mistério do amor consagrado no sacramento do Matrimônio não é impossível, como hoje o mundo tenta nos mostrar. À luz de Deus, tudo é possível. Eu pude perceber que o casamento é mais que um contrato de união assinado por duas pessoas. Pude sentir que casamento é comunhão, é promessa de amor, é presença de Deus. Casamento é doação, é sorrir quando a vontade é de chorar, é servir de apoio quando o chão desaparece sob os pés, é ser luz quando chegam as trevas. Casar é recomeçar a vida com o dobro de coragem, com o dobro de força. Casar é encontrar alguém com quem se deseja construir nova vida e, a partir do amor que une o casal, construir um lar, uma família. O movimento das Equipes de Nossa Senhora permitiu que a minha família enraizasse seu amor na Igreja, no Cristo, em Deus. Permitiu 36
que minha família crescesse sob o olhar atento e carinhoso de Maria. Permitiu que a minha família fosse um reflexo da família de Nazaré. Como é bonito trazer na lembrança a imagem dos meus pais rezando juntos e de mãos dadas todas as noites. Eu creio num mundo melhor, porque existem movimentos como este que permitem que casais se orientem em meio à névoa deste mundo e trilhem os caminhos que para eles foram desenhados por Deus. Agradeço a Maria, porque tenho plena certeza de que aquela luz que dissipa as trevas do mundo veio a nós pelo seu ventre puro e santo. Eu agradeço a Jesus, porque nos deu a sua mãe, que zela por cada um de nós e abençoa todas as nossas famílias . Agradeço a Deus pelo amor dos meus pais, do qual sou fruto, e que me faz crer na Sua presença no meio de nós. Agradeço a Deus pelo casamento dos meus pais, qu~ me faz ter a certeza de que nem amorte pode separar o que Deus uniu. Agradeço pela minha família, um pedaço do céu aqui na terra, uma presença viva do amor de Deus. Que as Equipes de Nossa Senhora possam sempre, com a intercessão de nossa mãe Maria, ajudar a dissipar as trevas que confundem a humanidade, construindo famílias fundadas no sacramento do Matrimônio, onde os casais sejam sinais vivos do amor de Deus. • Marcus Vinícius, filho de lsis e Ronaldo Eq. N. S. Aparecida - Setor A Três Corações/MG CM 430
SEREMOS SEMPRE PEREGRINOS Quando eu era criança, queria conhecer o lugar onde nasceu, cresceu e viveu Jesus, como tinha sido sua infância, sua casa, seu quarto e seus brinquedos, como ele vivia. Na verdade eu queria visitar a terra de um grande amigo. Este desejo de conhecer a Terra Santa se cristalizou em mim. Hoje, o fato de ter pisado no solo que Jesus pisou, ter visto a paisagem que Jesus viu, provocou em mim uma das experiências mais bonitas, como sonhadora, como mulher, mãe, filha e como casal. Conhecer a pessoa a partir da geografia foi a grande mística. Que grande alegria conhecer a raiz de onde nasceu um grande amigo, um amigo com quem convivo e a quem agradeço, por quem choro, a quem suplico, pelo qual brigo... Eu descobri que eu queria, na verdade, era estar fisicamente perto de Jesus. Visitar os lugares santos, passar pela ponte do tempo e voltar lá na Gruta da Natividade, onde os peregrinos cantam Noite Feliz o ano todo, fazia nascer dentro de mim um amor maior pelo amigo querido, mas também pela mãe dele: Maria. Nesse lugar pude recordar os natais que passei sem dar-lhes o verdadeiro sentido, pude pedir perdão a Deus por ter sido infiel, e pedir a Maria para me ajudar a ser simples e humilde, a ser uma mãe, uma esposa e uma filha melhor, pude refletir sobre o verdadeiro sentido da vida e fiquei imaginando as atituCM 430
des de Maria, e pensei comigo: Pobrezinha de Maria, ela devia estar tão alegre, fazendo seu enxoval para casar, mas foi surpreendida pelo anjo Gabriel, que lhe anuncia que ela seria a mãe do Salvador. Certamente já teria preparado o enxoval para o nascimento de Jesus, enquanto José teria feito o berço, pois era carpinteiro (imagina a alegria de Maria ao ver o berço que embalaria o Filho de Deus!) , quando tiveram que ir a Belém para o recenseamento e Maria ficou sem o enxoval e sem o berço, e Jesus nasceu em Belém no meio dos animais, um lugar simples, mas completamente encharcado da graça de Deus. Maria nunca reclamou, nunca duvidou, sempre guardou tudo no coração. Maria foi o primeiro sacrário, uma mulher cheia de ternura e encanto, uma mulher que é puro amor, Rainha do céu. Essa terra tornou-se santa porque é cheia de significados, um lugar sagrado. Foi-nos possível passar pelos caminhos que Jesus percorreu, também os lembrados nos mistérios do Rosário. Cada lugar provocava em nós uma emoção diferente, estávamos lá como peregrinos e lá vivemos uma experiência do sagrado. Conosco estava a Santíssima Trindade. Subimos, ainda, a ladeira que Maria subiu para encontrar-se com a prima lzabel e lá rezamos o Magnificat. Voltamos da Terra Santa com o desejo de santificar o que é nosso, 37
fomos convidados a fazer do solo da nossa casa um território santo, a entender de fato que somos esta terra santa, porque Deus habita em nós . Descobrimos que Deus não pisou só lá em Israel, mas que ele pisa por ai, ele anda por todo lado, ele anda no solo do meu e do seu coração e cada dia somos um pouco desta Terra Santa, ora somos Belém, lugar da simplicidade, ora somos Jerusalém, lugar dos grandes templos, ora somos Jericó , lugar dos grandes milagres, ora somos o Mar da Galiléia, lugar dos grandes encontros e, lá no santo sepulcro, somos morte e ressurreição, a raiz da nossa fé. Cada dia somos um pouco desta terra. Jesus nos convida a todo instante
para um encontro com ele, em tantas ocasiões. Somos chamados a testemunhar o amor, e à nossa disposição temos um baú cheio de tesouros chamados Pontos Concretos de Esforço. Através deles, a cada dia nasce em nós um pouco mais de esperança, um pouco mais de força, um pouco mais de fé , um pouco mais de amor, e nos vamos tornando fortes e até podemos dizer que a vida só é dura com quem é mole . Jesus anda por aí e nós somos peregrinos em busca do Pai que está sempre vivo, esperando este encontro.• Tati do Rui Eq. Santíssima Trindade DouradosiMS
. ....... . . . . . . . . .. . ........ ..... UMA EQUIPE CHAMADA AMIGOS DO PE. CAFFAREL "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a vossa mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, agradável e perfeito." (Rm 12,2)
Há alguns anos uma inquietação vinha fazendo parte de nossa vida de casal equipista. Algo que até nos fazia sentir um desconforto quando alguém perguntava sobre ele e não sabíamos responder quase nada, ou nada mesmo. Trata-se de conhecer com mais profundida38
de a vida e a obra daquele que iniciou, há quase 70 anos, juntamente com alguns casais, o nosso movimento das Equipes de Nossa Senhora: o Padre Henri Caffarel. Como poderíamos deixar de nos aprofundar na vida daquele cuja sabedoria nos faz ver que são CM 430
de um mestre os ensinamentos que estamos deixando de sorver? De um mestre na vivência da oração? De um mestre que compreendeu que a vida conjugal, através do sacramento do Matrimônio, é também caminho de santificação? De um mestre que soube amorosamente ser exigente nos seus propósitos e propostas? Pois, com a sede de conhecê-lo mais e melhor e com a vontade de com ele aprender, decidimos que não seria necessário procurar em "outros santos" aquilo que ele poderia, com abundância de conteúdo e exemplos, nos ensinar. Foi com esse espírito que convidamos alguns casais, também sedentos de conhecimento maior e mais profundo, a iniciarmos esta jornada. Parece até que todos já estavam esperando justamente por isso. Prontamente aceitaram e juntos iniciamos um grupo de estudos autodenominado Amigos do Padre Caffarel, que tem por objetivo central conhecer melhor a sua pessoa, a sua obra e o seu espírito iluminado, a fim de amá-lo com mais fervor e, com a inspiração dele advinda e, também, com ardor no coração, crescer na espiritualidade e no serviço às ENS. Muita riqueza já brotou das duas primeiras reuniões que fizemos . Iniciamos lendo o livro "Henri Caffarel, um homem arrebatado por Deus", de Jean Allemand, de maneira aprofundada, refletida e partilhada no seu conteúdo. Temos certeza que inúmeros casais já leram este livro, assim como nós, mas é diferente quando o fazemos com o objetivo de aprofundar mais, de CM 430
saborear, de garimpar ensinamentos para a vivência no cotidiano. A proposta é continuarmos assim , lendo, comentando e partilhando em equipe toda a obra do "profeta do século XX". Um dos casais domina o idioma francês e vem fazendo a tradução de textos para meditação extraídos semanalmente do site das Equipes Notre Dame, da França. Pretendemos publicar no periódico regional "Mensageiro de Maria" das ENS, a cada edição, um pequeno artigo, relatando fatos da vida do Pe. Caffarel e trechos dos editoriais escritos por ele na revistaLAnneau d'Or (Aliança de Ouro) , a qual editava. Nossa maior vontade é contagiar nossas equipes, nossos setores, nossa Região para que todos sintam este desejo de conhecimento do Padre Caffarel e seu legado e, assim, possam ser pessoas e casais mais santos, pois "o objetivo essencial das ENS é ajudar os casais a caminhar para a santidade, nem mais nem menos", insistia o Padre Caffarel. Também, sabendo que "conhecer é condição básica para amar", esperamos que a maior divulgação do seu nome e obra venha de alguma forma fortalecer o esforço de sua beatificação. Que Deus nos ajude, o Espírito Santo nos ilumine e Nossa Senhora nos conduza, para que esta equipe de estudos exale um aroma gostoso de sentir no ar das ENS. • Elen e Cotares Eq. N S. Estrela do Mar - Setor E Fortaleza! CE 39
ENCONTRO NACIONAL DAS EQUIPES DE JOVENS DE N. SENHORA Realizou-se de 24 a 27 de julho, em Brasília, o XI Encontro Nacional das Equipes de Jovens de Nossa Senhora (EJNS) . Este evento ocorre de dois em dois anos, na cidade sed~ do Secretariado Nacional. Durante a preparação, muita oração, empenho, dedicação e muitas dificuldades a serem vencidas, principalmente financeiras, em todos os setores. Mas não faltou vontade e motivação para realizar eventos com este fim. Neste sentido, contamos também com a solidariedade das Regiões Centro-Oeste I e II das ENS. Tudo pronto, muita expectativa. Todos os que participaram trouxeram na bagagem muito amor pelo Movimento, muita alegria e perseverança de seus setores, tão bem representados. Alguns dados quanto aos participantes: • Casais Acompanhadores: 11 (2 de outros setores) ; • Conselheiros Espirituais: 10 (6 de outros setores) ; • Jovens equipistas: 153 (78 de outros Setores). O tema do Encontro foi "E Quem é o Meu Próximo?" (Lc 10,29) , motivado em dois momentos pelo Pe. Jorge Eldo, e muito bem explorado durante todo o tempo, nas palestras, animação, gestos concretos etc. A programação contou também com reuniões de equipes mistas, momentos de oração, festa de confraternização, concur40
so do Hino do Movimento no Brasil, apresentação dos setores, celebrações eucarísticas e adoração ao Santíssimo. Foi um momento riquíssimo para o Movimento os testemunhos de caminhada de cada setor e de cada equipista ali presentes. Na partilha de vida, de caminhada de fé nas Equipes, na unidade do Movimento nacional e até internacional, pois recebemos vídeos dos equipistas jovens do Secretariado Internacional, do Canadá e da Espanha, que nos mesmos dias estavam também realizando seus encontros nacionais. Para nós , casais acompanhadores e conselheiros espirituais, foi igualmente maravilhoso e gratificante participar e testemunhar a beleza de tantos jovens, muitos deles filhos de casais equipistas, que buscam, mais que isto, lutam pela santidade através da proposta das EJNS. Estamos entre eles para ajudá-los no discernimento da vocação cristã, orientá-los e ajudálos a perseverarem no caminho de Cristo, pelas mãos de Maria. Fomos presenteados pela presença de casais equipistas das Regiões Centro-Oeste I e II, os quais CM 430
estiveram em adoração ao Santíssimo, no local do Encontro, e do nosso Arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Aviz que, carinhosamente, celebrou a missa de encerramento do Encontro. Agradecemos a Deus pela disponibilidade, envolvimento e apoio das Equipes de Nossa Senhora em todos as cidades pelo Brasil onde existem as EJNS. Nós, como Cas·al
Acompanhador há 15 anos, pudemos testemunhar isto em várias ocasiões, e mais agora, no Secretariado Nacional das EJNS, em contato com os outros setores pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Paratôa, Alagoas, Goiás e no Distrito Federal. • Cláudia e Edson Eq. 12 do Setor B - Região CO 11 Brasília!DF ._,.
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A idéia nasceu em 1975, quando filhos de equipistas em peregrinação a Roma decidiram reunir-se em paralelo às reuniões dos pais. Em 1976, nasceram as primeiras Equipes de Jovens de Nossa Senhora, na França. No Brasil, o movimento se consolidou em 1989. Porque as EJNS têm forte ligação com as ENS e porque o serviço de casal acompanhador junto às equipes de jovens desse movimento dizem muito de perto ao perfil do apostolado dos casais das ENS, a Super-Região convidou a jovem Lisian Camila, 25 anos, Responsável Nacional pelas EJNS (responsabilidade por dois anos) , para estar presente ao Encontro do Colegiada Nacional das ENS, em agosto de 2008 (sobre este se deterá a próxima edição da Carta Mensal) , onde ela teve a oportunidade de expor o seu Movimento aos participantes. Lisian , depois de fazer breve histórico das EJNS, discorreu sobre a sua estrutura e suas equipes, esCM 430
tas formadas por 6 a 12 jovens solteiros com idade entre 16 e 30 anos, de ambos os sexos, tendo cada equipe um casal acompanhador e um sacerdote conselheiro espiritual. Os jovens das EJNS têm reuniões à semelhança das ENS e, tendo Maria por modelo, querem viver uma espiritualidade própria de jovens, buscando o crescimento pessoal, como também fazer um discernimento sobre a própria vocação. A maioria casa-se, muitos entram para as ENS, outros decidem pela vocação sacerdotal ou religiosa. Lisian afirmou que a maioria dos casais acompanhadores das equipes de jovens são casais das ENS, mesmo assim fez um apelo para que mais casais auxiliem as EJNS, na sua manutenção e expansão pelo Brasil. Í:q. Carta Mensal 41
FELIZES OS QUE SABEM PERDER Há poucos dias recebi , pela Internet, uma história que muitos já devem conhecer, mas que me fez meditar um bocado: Há algum tempo, nos jogos olímpicos de Seattle, 9 atletas, todos preparados física e mentalmente, estavam a postos na linha de partida para correr os 100 metros . Foi dado o disparo e a corrida começou. Todos queriam ser o primeiro e ganhar. Um dos atletas caiu no chão, teve um machucado leve e começou a chorar, porque a corrida tinha acabado para ele. Os outros 8 ouviram-no chorar. Eles diminuíram a velocidade e olharam para trás. Eles pararam e voltaram ... Todos os 8 atletas ... Então os 9 atletas correram ombro a ombro juntos até a linha de chegada. Todo o público do estádio levantou-se e aplaudiu. E parecia que os aplausos não iam mais acabar ... As pessoas que viram ou participaram disso lembram-se até hoje . Por quê? Porque bem dentro de nós, todos sabemos que o mais importante da vida não é ganhar para si mesmo. O mais importante da vida é ajudar os outros a ganhar. Mesmo que isso signifique ir mais devagar e interromper a corrida. Sim, tudo bem, pensei comigo, sabemos, mas não fazemos. Lembrei-me de uma palestra que ouvi 42
muitos anos atrás, quando o pregador, um padre português, se deteve na primeira bem-aventurança e disse que o seu enunciado, que consta do Evangelho de Mateus "Bem-aventurados os pobres no espírito" - queria, no fundo, dizer: "Felizes os que sabem perder" . Na época falava-se muito de desapego e eu havia ligado as duas coisas: não podemos ficar amarrados nem a coisas, nem a idéias, nem a qualquer outra coisa que nos impeça de procurarmos o Reino dos Céus, só assim alcançaremos a felicidade eterna. E o contexto era exatamente este. Mas a historinha dos atletas que veio pela Internet mostra que o sentido é muito mais amplo. Nossa cultura nos ensina, desde o primeiro ano básico (no meu tempo chamava-se primário, mas os conceitos eram os mesmos), que temos de ser melhores que os outros, que o importante é ser o primeiro, chegar na frente, ter a melhor nota. Meus amados e falecidos pais faziam questão de me inculcar isso na cabeça. "Na vida, você só irá para frente se você for mais que os outros! " diziam-me. E, de fato, depois, na vida acadêmica, na vida profissional, em todas as "arenas" (vejam que nome significativo!) da vida, é exatamente o que acontece. A nossa bendita civilização, toda a nossa economia são baseadas na "competitividade". Vejam, por exemplo, o sentido CM 430
da palavra "sucesso": para a maioria significa ter muito dinheiro, muitos bens, muito poder, ser livre para viajar, para fazer .. . E eu tenho aqui, na minha frente , um cartaz que fiz com uma frase de Madre Teresa de Calcutá: "Quando as coisas te parecem difíceis, lembra-te que a nossa missão não consiste em ter sucesso, mas em ser fiel". Fiel às palavras, ao Evangelho de Jesus. E o que nos diz ele? O evangelista Lucas conta que Jesus estava vendo os fariseus brigarem pelas primeiras posições na mesa do banquete. E narra que Jesus observa: "Todo aquele que se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado" (Lc 14,11). Ainda Lucas, em seu capítulo 9,48, escreve que, perguntado sobre quem seria o maior, Jesus pega o exemplo de uma criancinha e diz: "O menor de todos vós, esse é o maior". Mas o texto em que Marcos relata o episódio dos dois filhos de
Zebedeu, João e Tiago, que queriam sentar a direita e à esquerda de Jesus no seu Reino, é talvez o mais significativo: "Sabeis que os que parecem governar as nações as oprimem e os grandes as tiranizam. Entre vós, porém, não deve ser assim. Ao contrário, quem de vós quiser ser grande, seja vosso servidor e quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos. Pois também o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate de muitos" (Me 10,42-45). É o paradoxo do Reino. Para ganhá-lo, para ser feliz no verdadeiro sentido da palavra, precisa começar sabendo perder. "Felizes os que sabem perder"! Neste ano de Jogos Olímpicos, seria bom se o exemplo dos atletas de Seattle não fosse esquecido. Seria melhor ainda se as palavras de Jesus fossem lembradas. • Peter Nadas da Hélime Eq, N. S. do Desterro - Setor D São Paulo Capital I
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RESSENTIMENTO Sim, Você recebeu um tratamento péssimo daquele cliente, daquele namorado, do professor, do seu marido, dos seus pais, dos seus filhos , dos vizinhos, do seu chefe, dos seus colegas, dos amigos, dos críticos, do cachorro ... Você tem toda razão em ter sentido mágoa, tristeza e desapontaCM 430
menta quando isso aconteceu. Mas sentir tais coisas só tem lógica se for naquele momento. Nunca mais! Se você está, ainda hoje, sentindo essa decepção, essa tristeza, essa mágoa com relação a outra pessoa, então você está ressentido com ela. Veja com atenção o significado da palavra ressentimento: 43
Re-sentimento: Sentir novamente. Sentir infinitamente, para alguns. Qual a razão de usar sua mente para sentir novamente coisas ruins, fragilidades e decepções? . Sentir coisas ruins novamente não tem absolutamente nenhuma função, exceto prender você ao passado e tornar você uma eterna vítima de alguém que nem mesmo está tentando prejudicar você mais. Ao guardar qualquer ressentimento, você está se acorrentando a alguém que lhe fez mal, mesmo que essa pessoa não queira mais isso. Você está re-sentindo (sentindo de novo) a dor que só existe em sua memória. A outra pessoa, por pior que tenha sido, não será prejudicada por seu ressentimento. Mas você será! 44
Você desperdiçará momentos únicos das suas vinte e quatro horas para pegar o punhal que alguém usou contra você há semanas, meses, anos ou décadas atrás e , acredite ou não, você mesmo estará se apunhalando dia-apósdia com seu re-sentimento. Se o caso for tão grave que tenha que ser resolvido em tribunais, deixe advogados cuidando disso e se concentre em sua vida e em sua felicidade. Não caia na armadilha do ressentimento. Viva o momento que estiver vivendo. Esqueça as coisas ruins do passado. Ele não existe mais . E, se mesmo com toda a lógica do mundo, você ainda estiver "sentindo re-sentimento" e mágoa de alguém , lembre -se do que disse William Shakespeare: "Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra". Acima de tudo, porém, convém lembrar o Novo Mandamento, o mandamento do cristão: "Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros" (Jo 13,34) .• Autor desconhecido Enviado por Donizeti da Sílvia Eq. Madre de Deus - Setor B Mogi das Cruzes/SP CM 430
MEDITANDO EM EQUI PE O mês de outubro, além de ser o mês das missões, é, também, o mês do Rosário. Com efeito, esse mês se converte em uma bela oportunidade para refletir sobre esta oração mariana, ao mesmo tempo tão simples e tão profunda. Com a recitação do Rosário, o cristão, enquanto medita os mistérios da salvação, aprende a amar a Deus e a fazer a sua vontade, juntamente com a mãe de Deus, tornando-se, progressivamente, discípulo missionário de Jesus Cristo.
LEIA O EVANGELHO DE MARCOS 3,31-35 Sugestões para a meditação: 1. Pertenço à família de Jesus? 2. Como a oração do Rosário está presente na vida do casal e da família? 3. O que Nossa Senhora inspira para a atuação do mandato missionário? Pe. Geraldo
ORAÇÃO LITÚRGICA (SI 119,97-1 OS)
Como eu amo a tua lei! Medito-a todo o dia. Teu mandamento me faz mais sábio que meus inimigos, porque ele me pertence para sempre. Percebo mais do que todos os meus mestres, porque medito teus testemunhos. Tenho mais discernimento que os idosos, porque observo os teus preceitos. Desvio meus pés de todo caminho mau, para observar a tua palavra. Jamais me desvio de tuas normas, porque és tu que me ensinas. Quão doce ao meu paladar é tua promessa, é mais doce que o mel em minha boca! Com teus preceitos sou capaz de discernir e detestar todo caminho mau. Tua palavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho.
Equipes de Nossa Senhora
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